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Índice

Introdução ................................................................................................................................................. 1
2. Objetivos ............................................................................................................................................... 1
2.1 objetivo geral ...................................................................................................................................... 1
2.2 objetivos especificos ........................................................................................................................... 2
2.3 Metodologia ........................................................................................................................................ 2
3. Privatizações ......................................................................................................................................... 2
3.1 Conceito .............................................................................................................................................. 2
4. Estágios das privatizações em Moçambique ......................................................................................... 3
4.2.2 Estagio; fase de aceleração das privatizações .................................................................................. 4
4.3 Limites actuais as privatizações .......................................................................................................... 4
4.4 Modalidades de privatizações ............................................................................................................. 5
4.5 Objectivos das privatizações ............................................................................................................... 5
5.1 Objectivos das privatizações em Moçambique ................................................................................... 6
5.2 Características geral do processo das privatizações ............................................................................ 6
5.3 Impacto das privatizações em Moçambique ....................................................................................... 7
6. Conclusão.............................................................................................................................................. 8
7. Referências bibliográficas ..................................................................................................................... 9
Introdução
O presente trabalho enquadra-se no âmbito de Direito Económico e subordina-se ao impacto das
privatizações em Moçambique, que é um dos meios de avaliação imposto pelo ISGIGM. E visa
enquadrar, identificar o processo Moçambicano de privatizações dentro dos conceitos teóricos
internacionalmente consagrados e analisar em que medida, decorrendo-se da legislação vigente.

O processo de descolonização iniciado no período de transição (1974-1975), provoco o abandono


de um considerável numero de empresas pelos respectivos proprietários e gestores, deixando-as
para os trabalhadores que, pouco ou, quase nada entendiam em matéria de gestão empresarial.

Os princípios da propriedade estatal os recursos naturais situado no solo, nas aguas territoriais e
na plataforma continental ( art 8 da constituição), da planificação estatal da economia ( art 9) e
ainda da primazia direcção do sector económico do estado sobre o conjunto de economia nacional
( art 10) agregados a êxodo ao de alguns os proprietários e gestores logo após os acordos de Lusaka,
tiveram, o despeito da permissão constitucional da propriedade privada, como um dos corolários,
o processo de apropriação , pelas mas diversas formas, pelo estado de algumas unidades ate então
pertencente ao sector privado.

2. Objetivos

2.1 objetivo geral


 Avaliar o impacto das privatizações em Moçambique

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2.2 objetivos especificos
 Dar o conceito de privatizações;
 Conhecer os limites das privatizações;
 Modalidade das privatizações;
 Conhecer os estágios das privatizações em Moçambique;
 Ilustrar os objectivos das privatizações em Moçambique;
 Características gerais de processo de privatização

2.3 Metodologia
A escolha de um método para a construção de um trabalho cientifico constitui um dos essencias
elementos de um trabalho pois e a partir dele que teremos a realização com êxito do mesmo, se
orientar em um método para que se possa ter os dados necessários para a realização de sua
abordagem. Para a realização do nosso trabalho que consiste basicamente numa revisão
bibliográfica recorreu-se aos manuais e a algumas formas de pesquisas e de recolhas de dados por
nos estudados em métodos de investigação científica (MIC)

Recorremos a biblioteca Brazão Mazula no campus da universidade Eduardo Mondlane (UEM),


ao tribunal supremo, por ultimo fomos ate Instituto Superior de Comunicação e Imagem de
Moçambique (ISCIM) onde conseguimos as informações precisas para o nosso trabalho

3. Privatizações

3.1 Conceito
Privatizações como passagem de qualquer actividade de sector público para o sector privado. A
que ter em conta o conceito de privatizações, que vem do termo privado, que é de propriedade

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particular. Deste modo pode-se entender que as privatizações consistem numa transformação de
titularidade, isto é, mudança de proprietários, e nos casos das privatizações, as mudanças ocorrem
quando há passagem titularidade de um bem publico para o domínio do privado, ou seja a
passagem da propriedade de bem do estado, para um sujeito particular. Privatização se encontra
associado ao processo de transferência de actividades do sector público para privado, o que
promove muitas vezes uma certa versão a mudança, resultado sobretudo da falta de controlo de
existente no sector público face ao resultado das decisões dos seus administradores e restante. Staff
no que diz respeito assunção de responsabilidades das decisões no longo-prazo. As privatizações
representam assim um dos maiores desafios do sector público, pois tratam-se muitas vezes de
processos abertos e muito controlado, que vem de certa forma aclarar a gestão anterior em termos
da sua capacidade para gerir estes mesmos organismos. Para além disso, essas mesmas
privatizações aparecem ligadas algumas vezes a continuidade da gestão estatal e outras ao aumento
do desemprego, com as devidas consequenciais sociais que lhes estão associadas.

4. Estágios das privatizações em Moçambique


O estado moçambicano sentiu a necessidade de melhorar sua economia e desta feita teve que
recorrer as privatizações para a satisfação deste intento, pois era uma existência que financiadores
internacionais tinham para que fizessem empréstimos a Moçambique.

Nos princípios dos anos 80, as empresas estatais enfrentavam problemas estruturais desde a
obsolescência dos equipamentos e tecnologias instaladas, ma gestão, problemas de mercado e
baixa utilização da capacidade entalada, excesso de mão-de-obra e salários em atraso, elevado
nível de endividamento e carência de recursos financeiros.

A situação económica do pais começou a agravar-se e multiplamente começou a verificar-se a


crise da divida. Os terminantes para a deteracao da balança das transições correntes e consequente
aumento do fluxo líquido de endividamento externo em Moçambique eram a conjuntura política
regional, a politica económica interna, a crise do petróleo, as calamidades naturais e a guerra.

A incapacidade de pagar o serviço da divida levou ao governo moçambicano a negociar com seus
doadores e na esperança de solucionar a crise da divida, o pais aderiu ao FMI (fundo Monetário
Internacional) e ao Banco Mundial, em 1984, beneficiando assim de empréstimos concessionais

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(baratos) destas instituições e a mecanismos tradicionais de alivio da divida externa no âmbito do
clube de paris. As condições básicas para tal foram e são a aplicação de programas de ajustamento
estrutural conhecido no país como o PRE (programa de reabilitação económica), em 1987.

Deste modo, a partir dos anos 1986/87, o governo de Moçambique adopta um conjunto de medidas
de reajustamento estrutural tendentes a redução gradual do papel do estado no domínio
empresarial, propiciando a intervenção de outros agentes económicos, de modo a conferir Meios
dinamismo e operacionalidade a actividade económica.

4.2.2 Estagio; fase de aceleração das privatizações


O primeiro estágio de estabilização e reabilitação económica estava completo em 1990 e, entre
1990/91 novos acordos com o fundo monetário e internacional e o Banco Mundial foram
negociados onde a privatização tornou-se um dos condicionalismos chave destas instituições.

A privatização neste estágio foi um processo transparente ou inteiramente coerente. A


identificação dos activos a privatizar, assim como o próprio processo da privatização foi
frequentemente atrasado. A fim harmonizar e também acelerar, o processo de privatização, o
governo adoptou, em 1989, um pacote de legislação que mais tarde foi mudado e ajustado as novas
circunstância em 1990. Neste âmbito, foram criados, mas tarde, para coordenar o processo no seu
todo, e organizar a venda das grandes empresas sobre o conselho de ministros a CIRE (Comissão
internacional para reestruturação das empresas) e UTRE (unidade técnica para reestruturação de
empresas de propriedade de estado sobre o ministério de plano e finanças).

4.3 Limites actuais as privatizações


Só podem ser privatizadas, total ou particularmente, empresas públicas do estado que se não se
situem em sectores ou não desenvolvem actividades de carácter estratégico.

São sectores ou actividades de carácter estratégico aqueles que estejam ligados a produção,
distribuição e comercialização de bens e produtos que sejam básicos ou de primeira necessidade e
que, por serem relevantes, devem ser realizadas exclusivamente pelo sector público ou estatal ou
seja por estes em concorrência com entidades privadas. São sectores estratégicos, nomeadamente,
os seguintes

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 Produção e emissão de notas e moedas divisionárias;
 Exploração de lotarias;
 Totobola e concessões de Jogos ou de direitos para uso;
 Usufruto;
 Gestão de disposição de recursos minerais

Neste caso estamos perante a sectores cujo limite de privatizações e explicita. Há um limite as
privatizações implícito, no n. 2 art. 8 da lei da a entidades nacionais publicas e privadas afirma-se
que há empresas de cuja venda exclui-se entidades não nacionais quer sejam publicas ou privadas.
Outro limite aparece implícito art. 16 da mesma lei ao definir que sempre que for autorizado a
alienação de uma empresa e atribuída aos G.T.Ts estrangeiros, porventura existentes e, por outro,
os indivíduos que não faziam parte do G.T.T da empresa quando ainda estatal. Ainda pelo art n. 2
Do art. 5 do mesmo decreto limita-se expressamente a percentagem de acções que um único
accionista ou grupo de accionistas podem adquirir. O limite consiste em estado reservar para si o
papel regulador da economia.

4.4 Modalidades de privatizações


Conforme dispõe o n.1 do art. 8 da lei n. 15/91, de 3 Agosto, secundado pelo art.1 do decreto n.
28/91, de 21 de Novembro, são cinco as modalidades de privatizações; a saber;

 Concurso publico,
 Oferta ou de venda publica de acções,
 Negociação particular ou concurso restrito,
 Realização de investimentos de capital e alienação ou venda de participações a gestores,
 Técnicos e trabalhadores nacionais.

4.5 Objectivos das privatizações


 Promover alterações profundas de tecnologia e organização por forma aumentar a
eficiência e compectividade das empresas,
 Modernizar as técnicas de gestão, desenvolver a produtividade do trabalho e incentivar a
elevação das qualificações profissionais dos técnicos e trabalhadores nacionais,

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 Elevar a qualidade dos produtos e serviços prestados e aumentar e diversificar a sua oferta
de forma a contribuir para melhoria dos abastecimentos e do funcionamento dos mercados
e para o aumento das exportações,
 Atrair investimentos privados, nacionais e estrangeiros, que permitam recapitular as
empresas, reabilitando-as ou ampliando as suas capacidades de produção e de prestação de
serviços e implantar novas infra-estruturas produtivas e de serviço, abrindo acesso a novos
mercados,
 Criar condições para o desenvolvimento de um mercado de capitais gerar receitas para o
estado,
 Ampliar o acesso de cidadãos em geral e dos trabalhadores em particular a titularidade de
participações sócias nas impressas.

5.1 Objectivos das privatizações em Moçambique


 Os objectivos das privatizações foram implementados pelo governo em 1991 através da lei
n.15/91 art 60 de 3 de Agosto e esta visava estabelecer normas sobre reestruturação,
transformação e redimensionamento do sector empresarial do estado, incluindo a
privatização e alienação a título oneroso de empresas, estabelecimento, instalações e
participações sócias da propriedade de estado,
 Decreto n.28/91 de 21 de Novembro estabeleceu as modalidades alienação ou privatização
de empresas, estabelecimento, instalações e participações financeiras de propriedade do
estado,
 Decreto n.20/93, de 14 de Setembro estabelece um regime especial, quanto a modalidade
e aos prazos de realização de participações de capital para os trabalhadores nacionais.

5.2 Características geral do processo das privatizações


O processo de privatização de empresas abrangido em todos pais ate finais de 2000 (período em
que ocorreu, mas de 80% das privatizações), cerca de 1.044 empresas de diferentes areias de
actividade, nomeadamente;

 A grande velocidade imprimida que é testemunhada pelo elevado numero de empresas


privatizadas num período relativamente curto,
 A grande massa de desempregados gerados por estes.

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5.3 Impacto das privatizações em Moçambique
As privatizações tiveram de um modo geral impactos positivos e negativos. Se formos a olhar para
os efeitos primários das privatizações e dos objectivos traçados no âmbito das privatizações ate
pode-se afirmar que as privatizações tiveram um impacto negativo ou efeitos colaterais maus para
o estado Moçambicano. Ora observemos;

 A partir de 1992 a finais de 1997, foram privatizadas 840 empresas que colocaram no
desemprego mais de 100.000 trabalhadores,
 A falta de definição de estratégia de acompanhamento das empresas pós privatização, o
que abriu espaço para sistemática violações dos cadernos de encargo e acordos de
adjudicação,
 Algumas agro-indústrias simplesmente desapareceram ou estão em processo de extinção,
como são estágios de Ramos nas indústrias de bebidas, enlatamento de vegetais, descasque
de arroz, alguns ramos de processamento pecuário

Estes são alguns aspectos que podem levar a concluir que o processo das privatizações foi um
fracasso ou uma tentativa frustrada de salvar aquilo que era a economia nacional, todavia existiram
factores positivos dos quais podemos citar alguns;

 O reconhecimento da propriedade privada e a participação dos singulares na economia


nacional como um direito fundamental,
 Atracção de investidores estrangeiros.

Portanto vários foram os factores negativos que surgiram com as privatizações, todavia faz-se uma
avaliação acessível para a situação económica actual, independentemente das crises que se
verificam, ainda está-se em um país possível de operar

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6. Conclusão
Com a presente abordagem foi possível notar que a privatização é um processo de negociação,
pois envolve a transferência e realocação do poder entre grupos sociais. E que advém de um
processo de evolução histórica sobre a situação económica do país após a descolonização por parte
dos portugueses.

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As causas para a privatização de serviços públicos em Moçambique assumiram o pressuposto de
que as empresas privadas são mais eficientes, providenciam melhores serviços para mais pessoas
e apresentam preços mais competitivos. Outra razão que se pode associar para a promoção das
privatizações é o facto de estas melhorarem as finanças públicas. Moçambique sofreu tanto
pressões internas como externas para privatizar.

Assim, é crucial entender e conhecer a natureza social e dinâmica do processo de privatização por
forma a serem desenhados quadros estratégicos para minimizar o custo social da negociação
política e maximizar o benefício da sua realocação.

Foi ainda possível concluir que as privatizações tiveram impactos positivos e negativos que apesar
de numa primeira fase do processo ter-se verificado uma hecatombe na economia, serviu para a
melhoria actual da situação económica, dando abertura para uma participação massiva e
competitiva dos agentes económicos, e sem esquecer que criou um grande atractivo para os
investidores estrangeiros.

7. Referências bibliográficas
Castel-Branco. Industria e industrialização em Moçambique, análise da situação actual e linhas
estratégicos de Desenvolvimento, I Quaderni della cooperazione Italiana No. 3/2003

London: UNU/Wider 2001, DE renzio, P. e Hanlon, j. contrsted soverenty in Mozambique: the


Dilemmas of Aid Dependence, Oxford, 2007, Pimpao, Adelino. Perdão total da divida: Leituras
possíveis, grupo Moçambicano da Divida, 2005 Maputo.

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Legislação

Constituição da república de Moçambique de 2004 (CRM), lei 15/91 de Agosto de 1991.

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