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DIREITO TRIBUTÁRIO –

OAB
PROF. GUILHERME PEDROZO
1ª FASE
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PROF. GUILHERME PEDROZO
1ª FASE

Os Entes Públicos, entes que recebem a delegação de criação e/ou


majoração de tributos através do texto constitucional, não dependerão do Poder
Judiciário para que possam constituir os seus créditos tributários. Assim
atendendo aos interesses da coletividade, os entes públicos buscaram através
do recolhimento de tributos, a manutenção do mínimo necessário para o bem da
coletividade. Entretanto se acaso estes tributos não forem satisfeitos, as
fazendas públicas deverão buscar o pagamento dos mesmos, através da
Execução Fiscal.

Assim a Execução Fiscal é o rito processual disponível para que os entes


públicos possam buscar a satisfação dos débitos tributários (e também os não
tributários) não satisfeitos administrativamente pelos contribuintes. Ademais tal
rito apresenta legislação própria (Lei 6.830/80) e se utilizará subsidiariamente,
naquilo que não contrariar a lei especial, o conteúdo normativo disposto em
nosso Código de Processo de Civil.

Cai ao lanço ainda salientar que para termos Execução Fiscal faz-se
necessário a existência de um título executivo extrajudicial. E qual seria este
título executivo extrajudicial? É o que chamamos de Certidão de Dívida Ativa.
Portanto jamais poderemos ter Execução Fiscal sem CDA.

Antes de falarmos sobre a CDA, é importante dizer que o foro competente


para ajuizamento da Execução Fiscal será o do domícilio do réu, in casu,
executado. De igual sorte também é inteligente informar que as Execuções
Fiscais movidas pela União, Autarquias Federais, serão ajuizadas na Justiça
Federal, bem como aquelas Execuções Fiscais movidas pelos Estados e
Municípios, serão ajuizadas na Justiça Estadual.

Mas afinal de contas, quais são os requisitos para termos uma CDA.
Leciona o artigo 2º, §5º e §6º da Lei 6.830/80 que:

§ 5º - O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que


conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros;

II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a


forma de calcular os juros de mora e demais encargos
previstos em lei ou contrato;
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III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da


dívida;

IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à


atualização monetária, bem como o respectivo fundamento
legal e o termo inicial para o cálculo;

V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa;


e

VI - o número do processo administrativo ou do auto de


infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.

§ 6º - A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos


do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade
competente.

Assim para que torne-se perfeita uma CDA ela deverá atentar-se aos
requisitos acima expostos. Ademais cai ao lanço ainda informar que inobstante
tais requisitos positivos, o Exame da Ordem tem cobrado os requisitos negativos,
ou seja, o que não faz-se necessário ter em uma Certidão de Dívida Ativa.
Súmula 558 STJ “ Em ações de execução fiscal, a petição
inicial não pode ser indeferida sob o argumento da falta de
indicação do CPF e/ou RG ou CNPJ da parte executada.”

Súmula 559 STJ “Em ações de execução fiscal, é


desnecessária a instrução da petição inicial com o
demonstrativo do débito, por tratar-se de requisito não previsto
no art. 6º da Lei n. 6830/80.”

Uma vez dito sobre os requisitos da CDA, uma outra pergunta pode ser
realizada: a mesma poderá ser substituída após o ajuizamento da Execução
Fiscal? A resposta é positiva, salvo se for para alteração do sujeito passivo, que
esta jamais poderá ocorrer. Vide o teor da súmula do STJ.
Súmula 392 STJ “A Fazenda Pública pode substituir a Certidão
de Dívida Ativa (CDA) até a prolação da sentença de
embargos, quando se tratar de correção de erro material ou
formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução.”

Analisada a CDA, e pronto o título executivo à fim de instruir a Execução


Fiscal, reza o artigo 6º da Lei 6.830/80 de que a petição inicial deverá conter:
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Art. 6º - A petição inicial indicará apenas:

I - o Juiz a quem é dirigida;

II - o pedido; e

III - o requerimento para a citação.

§ 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida


Ativa, que dela fará parte integrante, como se estivesse
transcrita.

§ 2º - A petição inicial e a Certidão de Dívida Ativa poderão


constituir um único documento, preparado inclusive por
processo eletrônico.

§ 3º - A produção de provas pela Fazenda Pública independe


de requerimento na petição inicial.

§ 4º - O valor da causa será o da dívida constante da certidão,


com os encargos legais.

Uma vez ajuizada a petição inicial a mesma será distribuída na justiça e


foro competente. Tombado o feito, o mesmo será concluso ao juízo à fim de que
o mesmo profira despacho inicial, mandado citar a parte para pagar ou oferecer
bens à penhora no prazo de 5 dias.

Não sendo realizado o pagamento, bem como acaso não forem oferecidos
bens à penhora, a parte exequente irá demandar à fim de conseguir bens que
garantam o pagamento da dívida, ou seja, tentará a penhora de bens do
executado. A penhora irá obedecer a seguinte ordem:
Art. 11 - A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte
ordem:

I - dinheiro;

II - título da dívida pública, bem como título de crédito, que


tenham cotação em bolsa;

III - pedras e metais preciosos;

IV - imóveis;

V - navios e aeronaves;

VI - veículos;

VII - móveis ou semoventes; e

VIII - direitos e ações.


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§ 1º - Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre


estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como
em plantações ou edifícios em construção.

§ 2º - A penhora efetuada em dinheiro será convertida no


depósito de que trata o inciso I do artigo 9º.

§ 3º - O Juiz ordenará a remoção do bem penhorado para


depósito judicial, particular ou da Fazenda Pública exeqüente,

sempre que esta o requerer, em qualquer fase do processo.

Outrossim cai ao lanço informar que uma das perguntas que inclusive já
foram objeto de cobrança por parte da OAB foi: posso substituir bens que foram
penhorados? A resposta está no artigo 15 da Lei 6.830/80.
Art. 15 - Em qualquer fase do processo, será deferida pelo Juiz:

I - ao executado, a substituição da penhora por depósito em


dinheiro, fiança bancária ou seguro garantia; e (Redação dada
pela Lei nº 13.043, de 2014)

II - à Fazenda Pública, a substituição dos bens penhorados por


outros, independentemente da ordem enumerada no artigo 11,
bem como o reforço da penhora insuficiente.

Por fim, antes de adentrarmos aos embargos à execução fiscal, faz-se


necessário abordar outra tema que igualmente já foi objeto de cobrança na OAB.
Será que todo bem poderá ser objeto de penhora para garantir a dívida
tributária? A regra, na forma do artigo 184 do Código Tributário Nacional.
Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre
determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo
pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das
rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo,
seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por
ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou
impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus
ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que
a lei declare absolutamente impenhoráveis.

Entretanto, inobstante a regra informar que a maioria dos bens dos


contribuintes poderão servir para pagamento da dívida tributária, existem alguns
bens que jamais poderão ser objeto de penhora?
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Na forma do artigo supra citado o crédito tributário poderá servir-se, via


de regra, de quaisquer bens do devedor para a satisfação do crédito, inclusive
aquelas gravados com cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade.
Entretanto os bens descritos no artigo 833 do CPC e na lei 8.009/90 (único bem
imóvel – família) serão impenhoráveis.

Mas tenha cuidado visto que na própria lei 8.009/90 (art. 3º) temos uma
exceção a impenhorabilidade por dívida fiscal, visto que quando o crédito
tributário for oriundo do bem imóvel ele poderá ser penhorado para pagamento
destes débitos (exemplo, IPTU, Taxa, Cont. de Melhoria).

Uma vez realizada à penhora ou o contribuinte vindo a oferecer


bem/dinheiro/fiança/seguro para garantir à execução fiscal, nasce o direito do
executado elaborar sua defesa, que via de regra, será através dos Embargos à
Execução Fiscal na forma do artigo 16 da Lei 6.830/80.

Tal procedimento correrá em autos apartados da Execução Fiscal, e por


isto, inclusive, alguns doutrinadores a chamem de ação autônoma. Logo sua
finalidade é de fato proteger o contribuinte e os seus direitos.

Tais Embargos à Execução Fiscal serão ajuizados nos seguintes


ocorridos e no prazo de 30 dias, contados:

• intimação da penhora.

• do depósito.

• da juntada da prova de fiança bancária ou seguro garantia.

Jamais erre no momento da prova: a garantia do juízo é requisito para


admitir os Embargos à Execução Fiscal, assim como o prazo de 30 dias.
Ademais caberá Embargos de qualquer espécie tributária.

Tenha atenção na hora de fazer a prova: não basta a garantia do juízo


para embargar, terá de contar o prazo de 30 dias. Se estiver fora do prazo, se
foi meus embargos. Tudo isso conforme o artigo 16ª da LEF. Mas se o
contribuinte desejar acelerar os embargos, nada impede que acaso tenha
penhora nos autos, mesmo sem intimação, ele ofereça os embargos à execução.
Até porque ninguém garante juízo para anulatória ou exceção.
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Mera propositura dos embargos suspenderá a execução? Não. Logo, o


bem em garantia poderá ser vendido. E o que faço para suspender? Depósito
integral em dinheiro (exceção) ou o requerimento do efeito suspensivo (regra).

E como faço requerimento do efeito suspensivo? O art. 294 do CPC sobre


tutela provisória, observando o que disposto no art. 919, §1º, do CPC

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