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A Filosofia Contemporânea

A Filosofia divide-se em sete grandes períodos na história, que são: Filosofia Antiga,
Filosofia Patrística, Filosofia Medieval, Filosofia da Renascença, Filosofia Moderna,
Filosofia
da Ilustração ou Iluminismo e Filosofia Contemporânea.
Desses períodos da Filosofia, especialmente, a denominada Filosofia Contemporânea
(que se estende de meados do século XIX até os nossos dias) é mais difícil de ser
analisada
como um conjunto, pelo fato de estar muito próxima de nós. Estamos imersos na
Filosofia
Contemporânea, o que dificulta nossa visão geral.
A Filosofia tem uma história que compreende 26 séculos e, nesse período, muitos
pensadores marcantes, temas e proposições, campos, ideias, questões, princípios e
ideais filosóficos surgiram e foram superados, como é bem próprio de uma ciência viva
em
constante elaboração e reformulação.
Vários aspectos marcam especificamente as questões discutidas pela Filosofia
Contemporânea desde meados do século XIX. Destacamos dentre eles: a descoberta da
cultura, a ideologia de Marx, o inconsciente de Freud e a pós-modernidade.
1. A descoberta da cultura
No século XIX, a Filosofia descobre a cultura como uma forma específica e própria
dos seres humanos – que são seres culturais – o que os diferencia dos animais , que são
seres naturais.
Segundo Chauí (2012, p. 66),
“A cultura é a criação coletiva de ideias, símbolos e valores pelos quais uma sociedade
define para si mesma o bom e o mau, o belo e o feio, o justo e o injusto, o verdadeiro e
o falso, o puro e o impuro, o possível e o impossível, o inevitável e o casual, o sagrado
e o profano, o espaço e o tempo. A cultura se realiza porque os humanos são capazes
de linguagem, trabalho e relação com o tempo. A cultura se manifesta como vida social,
como criação das obras de pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política”.
Cada cultura, a partir de suas condições históricas, políticas e geográficas, se organiza
de modo particular e produz seus valores. A Filosofia do século XX carregou consigo a
afirmação de que existe uma pluralidade cultural, negando que houvesse uma única
cultura
em processo. Para Chauí (2012), a Filosofia apresenta diferentes culturas se
relacionando
entre si, provocando assim transformações sem o conservadorismo do passado.
2. A ideologia de Marx e o inconsciente de Freud
No século XIX, frente ao grande otimismo filosófico, a Filosofia a afirmava que os
seres humanos haviam atingido a maioridade racional. Isso significava que a razão se
desenvolvia plenamente, assegurando que o conhecimento das ações humanas, assim
como o conhecimento amplo da realidade, fossem alcançados.
Porém, dois grandes pensadores – Marx, no final do século XIX, e Freud, no início
do século XX – trouxeram importantes questionamentos que abalaram esse otimismo
racionalista. Freud e Marx, em campos distintos de investigação, voltados para
diferentes
aspectos da ação humana (Marx investigava a política e a economia e Freud estava
focado
nas questões psíquicas) fizeram importantes descobertas que, até nossos dias,
estabelecem
questões filosóficas.
Segundo Chauí (2012), Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos pensando
e agindo com nossa própria cabeça e vontade, de forma livre, em consonância com
nosso
entendimento e exercendo nossa liberdade. Isso porque desconhecemos um poder
invisível
que nos força a pensar como pensamos e a agir como agimos. A tal poder, que é social,
Marx chamou de ideologia.
Já Freud, segundo Chauí (2012, p. 67),
“[...] mostrou que os seres humanos têm a ilusão de que tudo quanto pensam, fazem,
sentem e desejam, tudo quanto dizem ou calam estaria sob o controle de nossa
consciência porque desconhecemos a existência de uma força invisível, de um poder
– que é psíquico e social – que atua sobre nossa consciência sem que ela o saiba. A
esse poder que domina e controla invisível e profundamente nossa vida consciente ele
deu o nome de inconsciente”.
Nesse cenário, a Filosofia precisou retomar discussões importantes sobre a razão,
sobre as aparências e ilusões, sobre a consciência reflexiva e sobre o sujeito do
conhecimento.
A Filosofia também se viu forçada a reabrir discussões morais e éticas que colocam
questões inquietantes, como nos apresenta Chauí (2012, p. 68):
“ ‘O homem é realmente livre ou é inteiramente condicionado pela sua situação psíquica
e histórica?’; ‘Se for inteiramente condicionado, então a História e a cultura são
causalidades necessárias como a Natureza?’. Ou seria mais correto indagar: ‘Como
os seres humanos conquistam a liberdade em meio a todos os condicionamentos
psíquicos, históricos, econômicos, culturais em que vivem?’ ”.
3. A pós-modernidade
Desde os anos 1980, prevalece a ideia de que a modernidade havia chegado ao
fim e que se iniciava então a pós-modernidade. Há importantes autores representantes
do
pensamento pós-moderno, dentre eles destacam-se Jean-François Lyotard, Richard
Rorty,
Zygmunt Bauman com interessantes estudos, análises e reflexões.
A modernidade guiou a Filosofia com seus valores e ideias desde o final do século
XVIII até os anos 1980. Foi uma época da sociedade industrial, na qual o poder político
e
econômico pertencia às grandes indústrias nas quais se explorava o trabalho produtivo.
Já a pós-modernidade corresponde à sociedade pós-industrial, em que o poder
político e econômico pertence ao setor de serviços e ao capital financeiro.
A pós-modernidade recusa as ideias da modernidade, e tem como princípio a
desvalorização dos conceitos ideológicos que dominaram a era moderna, estabelecendo
uma crise das ideologias que guiaram o século XX.
A modernidade pode ser também entendida como uma condição cultural que se
caracteriza pela mudança constante e busca do progresso. A pós-modernidade, por sua
vez, representa o ápice desse processo no qual a mudança constante não permite que se
estabeleça nada seguro e a noção de progresso passa a ser superada, obsoleta.
A pós-modernidade se caracteriza por inscrever os seres humanos numa sociedade
pós-industrial, com um conjunto de valores múltiplos, fragmentados, fluidos, carrega a
aceitação de todas as estéticas, estilos e subjetividades e pretende incluir todas as
culturas
como mercados consumidores.
Nesse modelo pós-industrial de produção, que valoriza e privilegia informações e
serviços acima da produção material, a indústria cultural e a comunicação têm papéis
decisivos e fundamentais na difusão das novas ideias e dos novos valores desse sistema.
Consciência Reflexiva - Através da consciência reflexiva – que é a expressão do
aparelho psíquico do ser humano – o homem registra e acumula experiências e
conhecimentos sobre si próprio e sobre o mundo. Lançando mão da linguagem (oral
e, posteriormente, a escrita) o homem desenvolveu e aprimorou a comunicação entre
seus pares. Assim, os conhecimentos de uma pessoa são compartilhados, construídos
através da soma de conhecimentos de muitos outros, tornando-se patrimônio coletivo
da espécie e colocados à disposição da sociedade. Nesse processo intenso de
acumulação e desenvolvimento de conhecimentos, o homem começou a interferir
de modo progressivo no ambiente, construindo um mundo diferente, novo, alterado.
Graças à consciência reflexiva, o ser humano é capaz de pensar sobre a própria
existência, de elaborar questões filosóficas fundamentais, como o questionar o sentido
da vida e da morte, analisar o passado, desenhar o futuro e questionar o presente.
Através da consciência de si, o homem pergunta sobre os limites da existência e das
ações que assume.

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