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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL

DO FORO DA COMARCA DE SOROCABA/SP

Processo autuado sob o nº 1458/20XX

MAGAZINE LUIZO LTDA, já qualificado nos autos da AÇÃO


INDENIZATÓRIA PELO PROCEDIMENTO COMUM, que lhe move MARCELA,
vem, por seu advogado, procuração anexa, nos termos do artigo 336 do
Código de Processo Civil, apresentar CONTESTAÇÃO pelo que expõe e
requer a Vossa Excelência o seguinte:

I- DA AÇÃO PROPOSTA

A autora alega em sua petição inicial que adquiriu da Ré uma prancha


alisadora para cabelos da marca Taifo, no valor de R$ 200,00 (duzentos reais),
para utilizar em sua lua de mel.
Sustenta ainda que, ao utilizar o referido equipamento pela primeira vez,
o mesmo queimou seu cabelo e parte de sua orelha esquerda, interrompendo
sua lua de mel e levando-a ao hospital, motivo pelo qual pleiteia danos
emergentes no valor de 15.000,00 (quinze mil reais), referentes a sua lua de
mel, as despesas hospitalares, no montante de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) e
ainda danos morais correspondente a 50 vezes o valor da prancha.
Ocorre que a autora utilizou a prancha numa tomada 220 volts, quando a
informação contida na etiqueta da mesma trazia a orientação para utilizá-la na
tomada 110 volts.
Dessa forma, como será demonstrado a seguir, a ação demandada pela
autora deve considerada improcedente, visto que o evento foi por culpa
exclusiva sua.

II- DA DEFESA DE MÉRITO

Alega a Autora que sofreu danos causados por uma prancha alisadora
para cabelos adquirido da Ré e que, portanto deve ser indenizada. Todavia,
utilizou o equipamento inadequadamente, ignorando as instruções trazidas na
caixa do produto que orientavam no sentido de utilizá-lo na tomada 110 volts e
usou o mesmo na de 220 volts.
Inicialmente, cumpre salientar não estarem presentes os requisitos do
artigo 186 do Código de Processo Civil necessários para a responsabilização
da Ré, uma vez que não houve ação ou omissão por parte desta, sendo a ação
causada pela imperícia da parte autora.
Dessa maneira, fica comprovada a inexistência de conduta da Ré, uma
vez que a conduta foi causada pela própria Autora que deu causa ao dano,
tendo assim, culpa exclusiva.
Ainda nos termos do artigo 14, § 3º, inciso II do Código de Defesa do
Consumidor, o fornecedor não será responsabilizado se comprovada a culpa
de terceiro.
Sendo assim, não há que se falar em responsabilidade da ré, e, por
conseguinte, em dever de ressarcimento.
Em razão de todo o exposto, o Réu não pode ser condenado ao
pagamento pretendido pelo Autor, devendo o pedido da ação ser julgado
improcedente, com a condenação do Autor nas CUSTAS DO PROCESSO,
DESPESAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVICATÍCIOS, nos termos do
art. 85 do Código de Processo Civil.
Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em
direito, em especial pelo depoimento pessoal do Autor, sob pena de confissão.

Termos em que,
pede deferimento

Sorocaba, data

Advogado...
OAB...

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