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I- DA AÇÃO PROPOSTA
Alega a Autora que sofreu danos causados por uma prancha alisadora
para cabelos adquirido da Ré e que, portanto deve ser indenizada. Todavia,
utilizou o equipamento inadequadamente, ignorando as instruções trazidas na
caixa do produto que orientavam no sentido de utilizá-lo na tomada 110 volts e
usou o mesmo na de 220 volts.
Inicialmente, cumpre salientar não estarem presentes os requisitos do
artigo 186 do Código de Processo Civil necessários para a responsabilização
da Ré, uma vez que não houve ação ou omissão por parte desta, sendo a ação
causada pela imperícia da parte autora.
Dessa maneira, fica comprovada a inexistência de conduta da Ré, uma
vez que a conduta foi causada pela própria Autora que deu causa ao dano,
tendo assim, culpa exclusiva.
Ainda nos termos do artigo 14, § 3º, inciso II do Código de Defesa do
Consumidor, o fornecedor não será responsabilizado se comprovada a culpa
de terceiro.
Sendo assim, não há que se falar em responsabilidade da ré, e, por
conseguinte, em dever de ressarcimento.
Em razão de todo o exposto, o Réu não pode ser condenado ao
pagamento pretendido pelo Autor, devendo o pedido da ação ser julgado
improcedente, com a condenação do Autor nas CUSTAS DO PROCESSO,
DESPESAS PROCESSUAIS e HONORÁRIOS ADVICATÍCIOS, nos termos do
art. 85 do Código de Processo Civil.
Requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em
direito, em especial pelo depoimento pessoal do Autor, sob pena de confissão.
Termos em que,
pede deferimento
Sorocaba, data
Advogado...
OAB...