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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS - FMU

ENGENHARIA CIVIL

INVENÇÕES QUE MUDARAM O MUNDO


GPS – Global Positioning System
Imagens de satélite na produção de cartas de geologia de Engenharia

SÃO PAULO
2015
2

INGRID CAMILO DOS SANTOS

GPS – GLOBAL POSITIONING SYSTEM


Imagens de satélite na produção de cartas de geologia de Engenharia

Projeto de pesquisa apresentado como requisito para


atendimento do projeto integrado do primeiro semestre do
curso de Engenharia Civil da Faculdades Metropolitanas
Unidas - FMU – Campus Brigadeiro prédio 40 - noturno.

Orientador: Prof. Dr. Ylara Hellmeister Pedrosa

São Paulo
2015
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Órbita dos Satélites GPS disponíveis. ................................................................................. 6
Figura 2 - Posição GPS ........................................................................................................................ 6
Figura 3 - Captação de Imagens Orbitais. Fonte: INPE, 2002. ............................................................ 8
Figura 4 - Estrutura de um Sistema Geográfico de Informação. Fonte: Gomes e Aguiar (2005). ...... 9
Figura 5 Relação Vetor x Raster (Wikipédia) ................................................................................... 10
Figura 6 Tipos de Cartas Geotécnicas. (Diniz, 1998) ....................................................................... 15
2

ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 Coleta de dados cartográficos digitais (Base Cartográfica) ............................................... 14
3

SUMÁRIO

RESUMO ......................................................................................................................... 4
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5
2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 5
3 OBJETIVOS ............................................................................................................ 5
3.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 5
4 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS) ............................................................ 6
4.1 Representação Gráfica de Dados Geológicos a partir do GPS ......................... 7
5 Sistemas de informações geográficas (SIG) .......................................................... 8
5.1 Modelos de SIG .............................................................................................. 10
5.2 Utilização de SIG ............................................................................................ 10
5.3 Banco de Dados Geográficos .......................................................................... 11
5.4 Principais programas e softwares aplicados em Geologia de Engenharia ...... 11
6 CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA NO MUNDO E NO BRASIL .................... 12
6.1 Origem e exemplos de cartografia geotécnica internacional .......................... 12
6.2 Exemplos da cartografia geotécnica nacional ................................................. 13
6.3 Mapas de Geologia de Engenharia.................................................................. 13
7 Automação da Produção de Cartas de Geologia de Engenharia ...................... 14
7.1 Tipos de cartas geotécnicas segundo a Finalidade .......................................... 14
8 Aplicações de SIG em Geologia de Engenharia ................................................. 15
8.1 Obras Civis ...................................................................................................... 16
8.2 Planejamento e Meio Ambiente ...................................................................... 16
9 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 17
10 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 18
4

RESUMO

O material apresentado atende aos requisitos do projeto integrado do primeiro semestre do curso de
Engenharia Civil afim de exemplificar e trazer especificamente para a área de Engenharia uma das
grandes “Invenções que Mudaram o Mundo”. O tema escolhido foi o GPS na produção de imagens
para a produção de cartas de Geologia de Engenharia.

Palavras-chave: GPS; Sensoramento remoto; SIG. Georeferenciamento; Geoprocessamento;


Geologia de Engenharia.
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1 INTRODUÇÃO

Este projeto integrado apresentou o Sistema de Posicionamento Global (GPS) como instrumento
para a Engenharia Civil, a utilização de imagens de satélite na produção de cartas de Geologia de
Engenharia. Para desenvolvimento do trabalho, foram realizadas pesquisas utilizando diversas
referências, como por exemplo: bibliografias, artigos, sites de empresas especializadas em
engenharia civil, sites de associações de profissionais em geologia de engenharia, bem como outros
conteúdos diversos disponíveis na rede mundial de internet.

2 JUSTIFICATIVA

Mostrar como o GPS pode auxiliar na engenharia civil em diversos setores, especialmente na
elaboração de cartas de Geologia e estudos de implantação de projetos com custo zero o custo muito
baixo.

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Utilizar imagens de satélite na produção e manutenção de mapas e cartas geológicas de engenharia.


Investigar a aplicação das imagens de satélite em documentos cartográficos dos projetos de
engenharia.
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4 GLOBAL POSITIONING SYSTEM (GPS)

De acordo com CERQUEIRA E FRANCISCO (2015), o aparelho de GPS termo inglês usado para
Global Positioning System – sistema de posicionamento global em português - é um sistema de
navegação que permite encontrar localizações geográficas. Esse sistema de navegação permite,
através de satélites artificiais, a obtenção de informações sobre a localização geográfica em
qualquer lugar da superfície terrestre. A localização geográfica ocorre em razão da emissão de rádio
dos satélites, que são captadas por receptores GPS na Terra, onde são decodificadas as informações
e fornecidos a latitude, longitude e altitude.

Figura 1 - Órbita dos Satélites GPS disponíveis.

Figura 2 - Posição GPS


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4.1 Representação Gráfica de Dados Geológicos a partir do GPS

4.1.1 Sensoriamento remoto

Para Pena (2015), o sensoriamento remoto é o conjunto de técnicas e procedimentos tecnológicos


que visa à representação e coleta de dados da superfície terrestre sem a necessidade de um contato
direto. Todas as informações são obtidas por meio de sensores e instrumentos em geral. Tal
processo vincula-se ao tratamento, armazenamento e análise de tais dados para que se conheça
melhor os fenômenos que se apresentam na superfície.
Esta técnica surgiu logo após a invenção da máquina fotográfica, quando se tornou possível o
registro de imagens a partir do céu. Inicialmente, utilizavam-se pombos ou balões a fim de captar
imagens da superfície vistas de cima, geralmente para o reconhecimento de lugares ou produção de
mapas. O conjunto de técnicas de registro da superfície por meio da fotografia foi chamado
de aerofotogrametria. Além da aerofotogrametria, outro recurso de sensoriamento remoto bastante
utilizado são os satélites. Com eles, tornou-se possível o registro de imagens em pequena escala, ou
seja, de amplas áreas; ou, até mesmo, de mapas com escalas variadas e flexíveis, possibilitando o
manejo para diferentes mapas de localização e temáticos.
Por intermédio dos satélites é possível a confecção de mapas temáticos com as mais variadas
escalas de abrangência. Também é possível obter informações e registrar cartogramas sobre formas
de relevo, topografia, ocupação humana, entre outros. Há também a funcionalidade meteorológica,
em que a movimentação das massas de ar é captada de modo a auxiliar na previsão do tempo, que
também conta com outros muitos instrumentos.
O sensoriamento remoto é um dos maiores avanços já produzidos pela ciência e tecnologia no que
se refere ao estudo da superfície terrestre e, de todos os elementos que compõem a biosfera.
8

Figura 3 - Captação de Imagens Orbitais. Fonte: INPE, 2002.

4.1.2 Geoprocessamento

Segundo Pena (2015), o geoprocessamento é a etapa onde é feito o tratamento das informações
obtidas por meio do sensoriamento remoto e do GPS para a produção de mapas, cartogramas,
gráficos e sistematizações em geral. Este procedimento consiste no uso de softwares especialmente
programados para essa função.
O sistema de geoprocessamento classifica sistemas computacionais capazes de capturar, processar e
gerenciar dados georreferenciados, isto é, objetos com atributos contendo informações sobre a
localização geográfica em relação a um sistema de coordenadas. Como exemplos de sistemas de
Geoprocessamento: Sistemas de Cartografia Automatizada (CAC), Sistemas de Processoamento de
Imagens, Sistemas de CAD e, principalmente os SIG (Sistema de Informações Geográficas).

5 Sistemas de informações geográficas (SIG)

Conforme Pena (2015), os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) são equipamentos e meios
tecnológicos para se estudar o espaço terrestre. Os SIGs resultam da combinação entre três tipos de
tecnologias distintos: O sensoriamento remoto, o GPS e o geoprocessamento.
9

Um Sistema de Informação Geográfica é formado por vários planos de informações sobrepostos,


sendo cada plano composto por entidades representadas por pontos, linhas ou polígonos às quais
são vinculados atributos.
Segundo Câmara (1993), as principais funções de um SIG são:
• Integrar informações espaciais de dados cartográficos, censitários e de cadastramento,
imagens de satélite, redes e modelos numéricos de terreno, numa única base de dados;
• Cruzar informações por meio de algoritmos de manipulação para gerar mapeamentos
derivados;
• Consultar, recuperar, visualizar e permitir saídas gráficas para o conteúdo da base de dados
geocodificados.

Muitos bancos de dados georreferenciados podem ser acessados remotamente, através da rede de
computador.
Existem uma grande variedade de aplicativos em SIG disponíveis na internet, através dos quais
qualquer usuário pode utilizar recursos como ftp e WEB para copiar e instalar aplicativos sem
nenhum custo.

Figura 4 - Estrutura de um Sistema Geográfico de Informação. Fonte: Gomes e Aguiar


(2005).
10

5.1 Modelos de SIG

Os modelos mais comuns em SIG, de acordo com PENA (2015) são o modelo raster ou matricial e
o modelo vectorial. O modelo de SIG matricial centra-se nas propriedades do espaço,
compartimentando-o em células regulares. Cada célula representa um único valor. Quanto maior for
a dimensão de cada célula (resolução) menor é a precisão ou detalhe na representação do espaço
geográfico. No caso do modelo de SIG vetorial, o foco das representações centra-se na precisão da
localização dos elementos no espaço. Para modelar digitalmente as entidades do mundo real
utilizam-se essencialmente três formas espaciais: o ponto, a linha e o polígono.

Figura 5 Relação Vetor x Raster (Wikipédia)

5.2 Utilização de SIG

Os SIG permitem compatibilizar a informação proveniente de diversas fontes, como informação de


sensores espaciais - detecção remota e/ou sensoriamento remoto -, informação recolhida
com GPS ou obtida com os métodos tradicionais da Topografia. Estas informações poderão ser
sintetizadas em mapas temáticos sobre á área de estudo. Segundo Silva (1999) os objetivos
suplementares de um SIG são:
• Produzir mapas de maneira muito mais rápida;
• Baratear o custo de produção de mapas;
• Facilitar a utilização de mapas;
11

• Produzir mapas mais elaborados;


• Possibilitar a automação da atualização e revisão;
• Possibilitar a análise quantitativa de dados espaciais.

Um SIG pode ser considerado um instrumento para mapear e indicar respostas às várias questões
sobre planejamento urbano e regional, meio rural e levantamento de recursos renováveis. Aronoff
(1991) descreve aplicações representativas para as quais um SIG pode ser utilizado com sucesso. Os
exemplos se fazem presentes em várias disciplinas, incluindo aplicações amplamente aceitas tais
como: agricultura a planejamento do uso do solo, silvicultura e gerenciamento da vida silvestre,
arqueologias, geologia e aplicações municipais.

5.3 Banco de Dados Geográficos

Segundo DINIZ (1998) as características de bancos de dados para armazenamento de informação,


consulta por parâmetros isolados ou combinados, manipulação numérica dos dados, etc, tem sido
utilizadas com frequência em geologia de engenharia. As vantagens são evidentes sobre a
alternativa tradicional de arquivamento de dados. A possibilidade de acesso remoto ao banco de
dados, através de rede, tem causado, e certamente ainda irá causar grandes transformações, até nos
hábitos de trabalho de muito profissionais.

5.4 Principais programas e softwares aplicados em Geologia de Engenharia

Os principais programas e softwares aplicados em Geologia de Engenharia, segundo (Diniz, 1998),


são:

• Logger
• GTGS
• AutoCad
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6 CARTOGRAFIA GEOTÉCNICA NO MUNDO E NO BRASIL

6.1 Origem e exemplos de cartografia geotécnica internacional

As primeiras cartas geotécnicas foram lançadas em Leipzig, em 1913, por Langen, tratando de
fundações em cidades alemãs. No início do século o assunto foi tratado também para áreas urbanas
(Nova York, São Paulo) através de uma abordagem de geologia. Após a Segunda Guerra, houve um
avanço na produção de cartas geotécnicas em diversos países do leste europeu, devido à
necessidade de se planejar a reconstrução das cidades.
Segundo Zuquette (1985), a fase criativa do mapeamento geotécnico se deu nas décadas de sessenta
e setenta; foi neste período que a técnica atingiu os demais países do ocidente.
Mathewson & Font (1974), nos EUA, destacam que a geologia de engenharia deve fornecer
subsídios para o uso do solo e transmitir para um público não especialista as informações sobre
engenharia, geologia e/ou planejamento, como recomendado por Prandini (1976).
Para ser dinâmico e efetivo, o processo requer a ativa participação do público, planejadores,
técnicos especializados, etc., principalmente na elaboração do projeto executivo.
Como objetivos, MATHEWSON & FONT (1974) destacam os seguintes:
• mapear e definir áreas onde as condições de solo, rocha e água são impróprias para uma
urbanização segura;
• localizar, avaliar e identificar áreas de recursos valiosos;
• localizar, testar e avaliar áreas de solos próprios para sítios seguros e limpos para a
disposição de resíduos.
Para estes autores a gestão do uso do solo depende inteiramente da formulação e do estabelecimento
de ações adequadas de planejamento.
Uma política baseada na geologia precisa objetivar os seguintes aspectos:
• definir o potencial dos recursos existentes;
• preservar a qualidade do meio ambiente dentro das restrições locais;
• maximizar o uso eficaz do solo;
• minimizar os riscos de vida e danos às propriedades, causados por fatores geológicos.
Dearman & Fookes (1974) desenvolveram na Inglaterra trabalhos de mapeamento geológico-
geotécnico aplicados a problemas de engenharia civil.
13

6.2 Exemplos da cartografia geotécnica nacional

O trabalho de Zuquette (1987) intitulado: “Análise Crítica da Cartografia Geotécnica e Proposta


Metodológica para as condições Brasileiras” constitui-se num marco na evolução dos trabalhos
sistemáticos já existentes em levantamentos geológico-geotécnicos e cartografia geotécnica. O
trabalho trata desde a sistemática, quanto à metodologia científica para elaboração de um mapa, até
do levantamento das metodologias e sistemas internacionais, trazendo uma revisão completa de
estado de arte até então. Além disso, propõe uma metodologia aplicada às condições brasileiras,
procurando se adequar às condições socioeconômicas do país, dentro de uma relação
custo/benefício favorável, sem detrimento do nível técnico/tecnológico a ser adotado.
Prandini, pesquisador do IPT, reconhecido como importante precursor e fomentador da cartografia
geotécnica no Brasil, coordenou e executou diversas cartas geotécnicas municipais. Em 1992, foi
executada a cartografia geotécnica do município de São Paulo.
Nakazawa et al (1994) publicou a Carta Geotécnica do Estado de São Paulo, já em formato digital.
Em 1997, a sua consolidação em Sistema de Informações Geográficas permitiu lançar a Base
Geoambiental do Estado de São Paulo.

6.3 Mapas de Geologia de Engenharia

De acordo com (Diniz, 1998), os mapas tem sido as principais fontes de dados para os SIGs.
Por definição, Fitz (2008, p.28) classifica os mapas de acordo com os objetivos ou a sua escala. Em
razão dos objetivos a classificação é: Mapas genéricos ou gerais, mapas especiais ou técnicos,
mapas temáticos, mapa ou carta imagem.
As representações cartográficas de acordo com a escala podem ser descritas como: Plantas, Carta
cadastral, Carta topográfica e Carta geográfica.
Todas essas formas físicas de se obter dados da superfície terrestre podem ser colocados em um
ambiente computacional para que se possa interagir com diferentes tipos de informações.
Alguns dados geográficos podem ser adquiridos diretamente na forma digital pelo processo de
sensoriamento remoto via satélite.
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Quadro 1 Coleta de dados cartográficos digitais (Base Cartográfica)

7 Automação da Produção de Cartas de Geologia de Engenharia

Segundo (Diniz, 1998), a automação da produção de cartas de geologia de engenharia apresenta


grande potencialidade na aplicação de sistemas georeferenciados de informação. Os principais
produtos que podem ser obtidos são:
Cartografia digital, modelagem digital de terrenos, automação de cartas de declividade, análise do
processo do meio físico, gerenciamento do banco de dados geológico-geotécnicos por unidade de
terreno, município, bacia, avaliação geotécnica para finalidades específicas, integração de temas
para zoneamento geral ou cartas de risco.

7.1 Tipos de cartas geotécnicas segundo a Finalidade

Segundo sua finalidade, as cartas geotécnicas podem ser classificadas em três tipos gerais segundo a
sua aplicação: cartas de aptidão à urbanização, cartas de suscetibilidade, perigo e riscos geológicos
(hazard) a processos do meio físico e as cartas geológico-geotécnicas para estudos de viabilidade,
projetos básicos e projetos executivos de implantação de empreendimentos de infraestrutura, que
seriam compostos por processos tecnológicos, (Diniz, 1998).
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Figura 6 Tipos de Cartas Geotécnicas. (Diniz, 1998)

8 Aplicações de SIG em Geologia de Engenharia

Segundo JUNIOR (1998) atualmente as geotecnologias são aplicadas mais intensamente em áreas
como as de meio ambiente, urbanismo, geografia e cartografia. A utilização mais intensa na área da
construção civil, pode produzir efeitos sensíveis com aumento na qualidade e produtividade, e
consequente redução nos custos. Em função de sua característica espacial as geotecnologias têm
maior impacto quando aplicadas em áreas onde o aspecto – localização dos eventos – é mais
importante, como no caso de obras de estradas, barragens etc. Como exemplo típico, podemos citar
a execução de uma estrada, em suas diversas fases, onde se podem usar nos estudos iniciais imagens
de satélite de baixa resolução para visualização das áreas (edificações, vegetação, corpos d’água
etc.) e altimetria, tiradas de curvas de níveis de mapas ou de dados SRTM, gerando Modelos
Digitais de Terreno, que, aliadas às ferramentas de softwares, dariam suporte às primeiras escolhas
de traçado.
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8.1 Obras Civis

A exigência de informações referentes à área de geologia de engenharia depende do tipo de obra


civil: uma residência, uma barragem ou um túnel, e das diferentes fases do empreendimento.
Segundo as diferentes fases do projeto e de implantação de obras civis, os documentos cartográficos
também apresentam características específicas, especialmente a escala da abordagem que cresce as
primeiras fases, de inventário e viabilidade, para as últimas.

8.2 Planejamento e Meio Ambiente

Para este grupo de objetivos as cartas e os mapas de Geologia em Engenharia podem ser
classificados quanto à diferentes aspectos, dentre os quais destacam-se dois, segundo Zuquete
(1993), quais sejam:

• Quanto ao conteúdo;
• Quanto à finalidade.

Outras propostas podem ser observadas em Maciel Filho (1994).


Deve ser ressaltado, no entanto, que estas classificações podem sofrer variações quanto às
denominações, em função da metolodogia ou do grupo envolvido, mas a grande maioria dos
documentos cartográficos, produzidos no Brasil, pode ser enquadrada nestas classes.
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9 CONCLUSÃO

O georeferenciamento consiste na captação de imagens aéreas para a criação de mapas e estudos


das superfícies terrestres. Isso teve início com a criação da máquina fotográfica, que ainda hoje é
utilizada, porém, com a criação e o avanço tecnológico dos satélites, essas imagens são muito mais
elaboradas, podendo nelas até serem incluídos dados como altitude, o que na fotografia não é
possível. Cabe lembrar também que, com os satélites, é possível verificar o deslocamento das
correntes de ar, possibilitando, assim, realizar a previsão meteorológica em determinada região com
certa precisão.
A utilização de computadores, com sistemas específicos e técnicas matemáticas, é essencial para a
manipulação dessas imagens e a consequente transformação dessas informações em dados úteis
para diversos segmentos de nosso cotidiano, como infraestrutura, gestão de recursos naturais,
mobilidade urbana, comunicações, dentre outras.
O principal sistema que manipula essas informações é o SIG.
As cartas geotécnicas começaram a ser criadas no início do século XX tendo a França como país
mais desenvolvido nessa área.
No Brasil, a cartografia geotécnica foi inicialmente voltada para o planejamento urbano como
subsídio para a criação de Planos Diretores Municipais. Em 1994 foi publicada em São Paulo a
primeira Carta Geotécnica em formato digital, em 1997, já no sistema SIG, permitiu também a
criação de uma base de dados geoambiental onde é possível, por exemplo, um melhor
gerenciamento das bacias hidrográficas no Estado de São Paulo.
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10 REFERÊNCIAS

ALVES PENA, Rodolfo. SIG. Disponível em http://www.brasilescola.com/geografia/sig.htm em 28


mar. 2015.
ALVES PENA, Rodolfo. Sensoriamento Remoto. Disponível em
http://www.brasilescola.com/geografia/sensoriamento-remoto.htm em 28 mar. 2015.
CERQUEIRA E FRANCISCO, Wagner de. GPS - Sistema de Posicionamento Global. Disponível
em http://www.brasilescola.com/geografia/gpssistema-posicionamento-global.htm em 28 mar.
2015.
MANOEL DOS SANTOS, Antônio; NERTAN ALVES DE BRITO, Sérgio. Geologia de
engenharia. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, 1998.
ZENSABURO NAKAMURA, Aristeu; GUIDARA JÚNIOR, Pedro. Geotecnologias Aplicadas à
Construção Civil. Disponível em
http://www.brasilengenharia.com.br/ed/601/art_construcao_civil_601.pdf em 28 mar. 2015.
DINIZ, T. B. (1998). Cartas de Geologia de Engenharia. In: T. B. Diniz, Geologolia de Engenharia
(p. 587). ABGE.
JÚNIOR, A. Z. . Informática. In: A. Z. Júnior, Geologia de Engenharia (p. 587). ABGE.
WIKIPÉDIA. (s.d.). Wikipédia, a encicopédia livre. Acesso em 30 de março de 2015, disponível
em http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_informa%C3%A7%C3%A3o_geogr%C3%A1fica

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