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Curso Bacharelado em Administração e Ciências Contábeis 6º e 7º períodos -

Disciplina: TCC I Segunda Etapa-2019/1 – Prof.ª Jaqueline Leite

ESTRUTURA PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA DE


PESQUISA

Estrutura proposta para elaboração da metodologia de pesquisa quanto:


 Quanto ao tipo
 Quanto à técnica
 Unidade de análise
 Instrumentos de coleta de dados
 Variáveis/dimensões da pesquisa
 Critérios a serem utilizados para análise dos dados
 Etapas que serão desenvolvidas.

Metodologia:
A Metodologia para a condução do projeto é definida através do objetivo e da
hipótese proposta. Deve oferecer instrumentos ao pesquisador para
comprovação ou rejeição da hipótese formulada.

Para a solução do problema, vários caminhos podem ser seguidos pelo


pesquisador, entre eles, a escolha da metodologia a ser utilizada e as técnicas
aplicadas para coleta de dados. Existe certa confusão do que é método, e o
que é técnica em pesquisa. Método é o caminho através do qual se busca
atingir alguma coisa: no caso da pesquisa, o método é um dos caminhos para a
solução do problema.

Cada área do conhecimento possui os seus métodos para serem utilizados na


realização da pesquisa. Exemplos: método comparativo, histórico, monográfico,
estatístico, indutivo, dedutivo, experimental. Muitas vezes em uma pesquisa
pode ser utilizado mais de um método.

As técnicas de pesquisa são prolongamentos dos métodos. São os


procedimentos utilizados para a obtenção dos dados. Em muitas pesquisas há
necessidade de usar mais de uma técnica. As técnicas mais comuns são:
entrevistas, questionários, análise de documentações, pesquisas bibliográficas,
de laboratório, experimental, técnica de pesquisa de mercado, entre outras.

Neste item devem ser mencionados os métodos de geração ou


desenvolvimento, de validação, difusão ou transferência, de marketing do
conhecimento e de capacitação da equipe.
Na metodologia deve-se mencionar a localização e o período da pesquisa, os
tratamentos, o delineamento experimental, o número de repetição, o tamanho
da parcela, como vai ser realizada a amostragem, as variáveis que serão
medidas e como serão mensuradas, as técnicas utilizadas para coleta de
dados, os tipos de análises que serão realizadas, o modelo matemático para
análise estatística, os equipamentos, as publicações, métodos para validação e
difusão dos resultados, indicando o público alvo, as atividades de marketing,
entre outros itens, casos necessários e específicos para cada tipo de pesquisa.
Neste item responde prioritariamente aos seguintes questionamentos: quando?
Onde? Como?

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Descrição detalhada da opção metodológica adotada para nortear a


investigação. (1) Classificar o tipo de pesquisa, considerando somente a
classificação das pesquisas quanto aos objetivos (exploratória, descritiva e
explicativa).
(2) Descrição detalhada dos sujeitos/indivíduos da investigação e do contexto
em que vivem (o universo da pesquisa); dos critérios para a seleção dos
sujeitos/indivíduos e/ou daquele (s) contexto (s).
(3) Descrever também todos os procedimentos de campo utilizados pelo
investigador, desde o início da pesquisa até a elaboração do relatório final
(descrever o período em que os dados foram colhidos – meses e ano pelo
menos); bem como dos recursos materiais envolvidos, instrumentos de coleta
de dados e técnicas de análise dos dados: no caso da pesquisa qualitativa, a
escrita de vinhetas resultantes da análise e triangulação de dados; no caso da
quantitativa aplicação de testes estatísticos, etc.

A metodologia é o texto em que o pesquisador responde às seguintes


perguntas em relação à pesquisa: Com quem? Onde? Como? Quando?

É também o espaço de apresentar, caso seja necessário, as limitações do


método: indicam-se as deficiências metodológicas da investigação, mas que,
por motivos que devem ser explicitados, não puderam ser impedidas.

Obs: No projeto, dentro da metodologia, existe ainda o CRONOGRAMA, que


deve conter todas as etapas da pesquisa. A diferença da metodologia escrita
para projeto é que além de ter cronograma, a linguagem verbal do projeto é
utilizada no futuro e para o relatório final (entenda-se artigo pronto) é a
linguagem do passado.

Cronograma de execução:
É a ordenação no tempo, das atividades programadas, necessário para
realização da pesquisa, inclusive a elaboração dos relatórios parciais e finais. É
muito importante para efetuar o acompanhamento técnico e financeiro do
projeto. Responde ao seguinte questionamento: quando será realizada cada
etapa da pesquisa?

MÉTODO CIENTÍFICO

Metodologia é um estudo crítico do método.

Método é uma sucessão de passos ligados entre si por um propósito.

Método Científico é uma sucessão de passos para se descobrir novos


conhecimentos ou, em outras palavras, para comprovar ou não hipóteses que
explicam ou predizem condutas de fenômenos desconhecidos até o momento.

O Método Científico é um componente característico da ciência, tanto da pura


como da aplicada. Não existindo o método científico não há ciência. Isto não
significa que o método científico seja infalível e suficiente. Enriquece-se através
da análise e da síntese em uma situação de dependência de conhecimentos

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previamente existentes, e se complementa mediante métodos especiais e


abordagens específicas adaptadas às peculiaridades de cada tema.

Os principais passos na aplicação do método científico são:


1) A situação que provoca a investigação (Observação dos fatos)
2) A formulação precisa do problema (Análise lógica dos fatos)
3) Exame dos fatos pertinentes baseados em evidências (sintomas,
indicações etc.)
4) A utilização de conhecimentos prévios e conhecimentos gerais
5) Estabelecimento de hipóteses
6) Deduções da hipótese: se esta for verdadeira, é possível predizer-se
certas conseqüências. O estudo das implicações da hipótese nos indica
quais os fatos que verificarão ou confirmarão a hipótese. (Produção de
novos fatos)
7) Verificação ou teste das hipóteses
8) Conclusão: a hipótese é ou não confirmada.

Para que haja uma pesquisa é necessário haver um problema. Para identificar
o problema de pesquisa é necessário um trabalho criterioso (O conhecimento
prévio sobre o fato que está sendo observado e outros conhecimentos
paralelos para que seja feita uma análise direta e correlacionada dos fatos,
permitem a identificação de problemas).

REQUISITOS PARA REALIZAÇÃO DE UMA PESQUISA CIENTÍFICA

a) Recurso humano qualificado com as seguintes características:


- conhecimento do assunto;
- objetividade;
- curiosidade;
- criatividade;
- integridade intelectual;
- espírito auto-corretivo;
- disciplina;
- confiança na pesquisa;
- perseverança;
- paciência.

b) Disposição de materiais para realização dos trabalhos, como:


- equipamentos;
- biblioteca;
- materiais de informática;
- veículos.

c) Estrutura disponível como:


- áreas experimentais;
- laboratórios;
- escritórios.

d) Disponibilidade de recursos financeiros, garantido no projeto, uma vez que


os mesmos têm custo elevado.

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e) Disponibilidade de tempo para dedicação à pesquisa, em função da maioria


das investigações demandarem muito tempo da execução para a obtenção dos
resultados.

f) Pessoa física e jurídica para dar suporte à condução dos trabalhos.

FINALIDADES DA PESQUISA

As pesquisas podem ser classificadas em básica e aplicada. O objetivo da


pesquisa básica é intelectual, procura alcançar o saber para satisfação do
desejo de adquirir conhecimentos e proporcionar informações possíveis de
aplicações práticas, sendo desvinculada de finalidades utilitárias imediatas, não
sofrendo limitação de tempo. É dirigida à geração do conhecimento científico
não aplicável, imediatamente à solução de demandas tecnológicas específicas.
Ela amplia generalizações, define leis, estruturas, sistemas e teorias.

A pesquisa aplicada visa as aplicações práticas, com o objetivo de solucionar


problemas que surgem no dia-a-dia, que resultam na descoberta de princípios
científicos que promovem o avanço do conhecimento nas diferentes áreas. Ela
se empenha em desenvolver, testar e avaliar produtos e processos,
encontrando fundamentos nos princípios estabelecidos pela pesquisa básica e
desenvolvendo uma tecnologia de natureza utilitária e finalidade imediata.

A pesquisa científica visa, fundamentalmente, a busca e a evolução do


conhecimento humano em todos os setores, da ciência pura ou aplicada, da
matemática ou da agricultura, da tecnologia ou da literatura. Essas pesquisas
são sistematizadas, rigorosamente conduzidas, seguindo o planejamento e as
normas metodológicas impostas pela ciência.

A principal finalidade da pesquisa é conhecer e explicar os fenômenos que


ocorrem nas suas mais diferentes manifestações e maneira como se procuram
os seus aspectos estruturais e funcionais, a partir das interrogações que
surgem e precisam de respostas. As respostas destas questões, sejam elas
resultados teóricos ou práticos, devem promover o progresso da ciência.

CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA

Quanto aos objetivos, a pesquisa divide-se em exploratória, descritiva e


explicativa.

a) exploratória: é o primeiro passo do trabalho científico. Geralmente é a


pesquisa bibliográfica, pois se avalia a possibilidade de desenvolver uma
pesquisa sobre determinado assunto. São estabelecidos critérios, métodos,
técnicas para a elaboração da pesquisa. Visa oferecer informações sobre o
assunto, definir os objetivos da pesquisa e orientar a formulação da hipótese.

b) descritiva: promove estudo, análise, registro e interpretação dos fatos do


mundo físico, sem a interferência do pesquisador. É geralmente solicitada por
empresas comerciais, institutos pedagógicos e partidos políticos. Geralmente

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os dados são coletados pela aplicação de entrevista, questionário e


observação. Exemplo: pesquisa de opiniões, mercadológicas, político-
partidárias, níveis de escolaridade, níveis sócio-econômicos, condições de
moradia...

c) explicativa: esse tipo de pesquisa é mais complexa, pois registra, analisa,


interpreta os fatos e identifica as suas causas. A maioria das pesquisas
explicativas é realizada na área da experimentação, em que se manipula e se
controla as variáveis.

Quanto ao objeto, a pesquisa pode ser de campo, de laboratório e bibliográfica.

a) pesquisa de campo: busca saber a opinião que as pessoas têm sobre um


determinado assunto, marca de produto, pessoa, partido político, empresa,
local, escola, religião.

b) pesquisa de laboratório: visa estudar produtos, processos, métodos e


técnicas, através da utilização de meios controláveis.

c) pesquisa bibliográfica: levantamento de dados em obras já publicadas ou


não, com o objetivo de se analisar fatos já estudados.

Em relação às pesquisas de campo, tem-se:

- pesquisa de motivação: visa levar as pessoas a consumirem


produtos, aderirem a uma moda, freqüentarem um estabelecimento, uma
escola, aderirem a um plano de saúde, a um seguro, de maneira inconsciente,
motivada pela propaganda e/ou marketing.
- pesquisa sobre propaganda: procura motivar as pessoas a
adquirirem um produto ou serviço, através de divulgação por propaganda.
- pesquisa de produto: análise e aceitação do novo produto em relação
à qualidade, à embalagem, ao preço.
- pesquisa sobre venda: busca a análise do mercado e a previsão de
venda.

PLANEJAMENTO E ETAPAS DA PESQUISA

Esquematicamente, a pesquisa se divide em cinco etapas:

a) preparação da pesquisa:

- tomada de decisão;
- especificação dos objetivos;
- elaboração de um esquema;
- constituição da equipe de trabalho;
- levantamento dos recursos e cronograma.

b) fases da pesquisa:

- escolha do assunto;

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- formulação do problema;
- revisão bibliográfica sobre o problema a ser resolvido;
- descrição do objeto de pesquisa;
- formulação da hipótese;
- indicação das variáveis;
- amostragem;
- seleção de métodos e técnicas;
- organização do instrumental de observação;
- teste dos instrumentos e procedimentos.

c) execução da pesquisa;

- estabelecimento de um plano de trabalho;


- coleta de dados;
- elaboração dos dados;
- análise e interpretação dos dados;
- representação dos dados.

d) redação:

- redação preliminar;
- revisão gramatical e de conteúdo;
- redação final;
- bibliografia.

e) publicação:

- relatório;
- artigo científico;
- monografia, dissertação e tese.

DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO (AMOSTRAGEM):

A finalidade da amostragem é poder fazer generalizações sobre uma


população com base em um subconjunto, cientificamente selecionado, dessa
população. A amostragem é necessária porque em geral não é prático ou
viável buscar informações de cada membro de uma população.

SELEÇÃO DE MÉTODOS E TÉCNICAS:

O método é o caminho, o roteiro mais seguro, eficiente, econômico, rápido e


adequado para efetuar um trabalho e alcançar os objetivos. Assim, existem
métodos para estudar, para ler, para resumir, para fazer uma plantação, para
fabricar um carro, para ensinar metodologia científica, etc.

O método é uma ferramenta de extrema utilidade na pesquisa, mas não


substitui a capacidade, a intelectualidade, à criatividade do pesquisador.
A técnica é a parte do material, é a parte prática de fazer, ensinar, descobrir,
inventar e produzir.

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As técnicas de pesquisa como as bibliográficas, as de campo, de laboratório,


experimental, entre outras, são as partes práticas das pesquisas, pois são os
momentos onde ocorrem as coletas dos dados.

Para ilustrar a diferença de método e técnica simula-se o seguinte exemplo:


para ensinar metodologia científica existem vários caminhos, como as aulas
expositivas, as leituras, os trabalhos de pesquisas, os trabalhos em grupos, os
exercícios, as aulas práticas – isto é método. Quando o professor utiliza o giz
para escrever no quadro, o retroprojetor, o projetor de slides, o data show, o
álbum seriado, um debate, uma encenação, ele está usando uma didática para
melhor aprendizagem do aluno – isso é técnica.

Assim, o método é formado por procedimentos mais gerais, enquanto a técnica


é constituída pelos mais específicos.

Metodologia (Como? Com Quê? Onde? Quando?)


- Método de Abordagem
- Métodos de Procedimento
-Técnicas (Descrição, como aplicada, tabulação e codificação)
- Delimitação do Universo (descrição da população)
-Tipo de Amostragem (Caracterização e seleção)
-Tratamento Estatístico (Modelo de Experimento; nível de
significância; variáveis controladas; medidas; testes de hipóteses)

a) Embasamento Teórico (Como?)


- Teoria de Base
- Revisão da Bibliografia
- Definição dos Termos
- Conceitos Operacionais e Indicadores

b) Cronograma (Quando?)

TÉCNICAS DE PESQUISA

Para realização de uma pesquisa científica há necessidade de levantamento


dos dados. Essa coleta é realizada pelas técnicas de pesquisa; é a parte
prática da pesquisa. Pode ser realizada de diferentes formas:

- documentação indireta: pesquisa documental e pesquisa bibliográfica;


- documentação direta: pesquisa de campo, experimental e de laboratório;
- observação direta intensiva: observação e entrevista;
- observação direta extensiva: aplicação de questionário.

Pesquisa Documental:
É a pesquisa que se baseia na coleta de dados, de documentos escritos ou
não, através das fontes primárias, realizadas em bibliotecas, institutos e
centros de pesquisa, museus, acervos particulares e públicos.

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Fontes de documentos: As fontes de documentos para esse tipo de pesquisa


são retiradas dos arquivos públicos, arquivos particulares e fontes estatísticas.
Muitos são os exemplos de documentos:

a) Arquivos públicos: são os documentos extraídos de órgãos oficiais,


parlamentares e de cartórios como: ofícios, leis, relatórios,
correspondências, alvarás, atlas, projetos de leis, registros de
nascimento, casamentos, divórcios, escrituras, hipotecas, testamentos,
etc.;
b) Arquivos particulares: são os documentos obtidos de instituições
particulares, públicas e privadas, como os documentos encontrados em
igrejas, escolas, sindicatos, bancos, postos de saúde, casas de
detenção, cartórios eleitorais, hospitais;
c) Fontes estatísticas: são os dados estatísticos extraídos de instituições
como: IBGE, IBOPE, GALLUP, Departamentos Municipais e Estaduais
de estatística;
d) Outros: além dos documentos escritos contidos nos arquivos público,
particulares, jurídicos, de fontes estatísticas pode-se citar outras fontes
documentais importantes para realização de uma pesquisa como:
desenhos, fotografias, pinturas, gravuras, objetos, vestuários, folclore
(canções por exemplo) etc.

Pesquisa Bibliográfica:
É baseada na consulta de toa as fontes secundárias relativas ao tema que foi
escolhido para realização do trabalho.

A pesquisa bibliográfica não deve ser apenas uma simples cópia do que já foi
escrito sobre o tema por outros autores, mas a análise, a interpretação, o
confronto de informações dos autores e a elaboração de novas conclusões.

Abrange todas as bibliografias encontradas em domínio público como: livros,


revistas, monografias, teses, materiais de jornais, artigos de Internet, rádio,
televisão, gravações, filmes, diferentes tipos de mapas.

Pesquisa De Campo:
É utilizada para gerar conhecimentos relativos a um problema, testar uma
hipótese, ou provocar novas descobertas em uma determinada área.

Ela pode ser quantitativa-descritiva, exploratória e experimental. Baseia-se em


projetos de pesquisa que determina as hipóteses, os objetivos e a metodologia
utilizada para efetuar as observações controladas, as variáveis a serem
observadas e analisadas, a amostragem, as técnicas de coleta de dados, a
preparação das informações e as análises estatísticas.

Fases da pesquisa de campo:


- pesquisa bibliográfica
- definição das técnicas para coleta de dados
- estabelecimento da amostragem
- definição das variáveis
- coleta de dados

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- preparação dos dados – tabulação, codificação, digitação e conferência


- análise estatística
- representação dos resultados em tabelas, gráficos, mapas
- interpretação e conclusões
- elaboração dos resultados e publicações.

Pesquisa De Laboratório:
É uma investigação exata, mas difícil, em que o pesquisador manipula as
variáveis e faz os seus controles. É realizada em ambientes fechados, reais ou
artificiais, geralmente controlados. Laboratório lembra um recinto fechado,
adequado, bem instalado, com aparelhos, equipamentos, peças, materiais,
reagentes, que permitem um trabalho nas condições mais rigorosas possíveis.

A maioria das pesquisas realizadas em laboratório são experimentais, mas não


exclusivamente. São feitas com pessoas, animais, vegetais e minerais.

Entrevista:
É o encontro de duas pessoas com o objetivo de obter informações a respeito
de determinado assunto, mediante uma conversa natural ou programada de
forma profissional. A conversa é efetuada frente a frente com entrevistado e
entrevistador, de forma sistemática e metódica, possibilitando assim, obter
informações necessárias do entrevistado para realização do trabalho.

Para se ter sucesso na coleta de dados é importante efetuar um bom


planejamento dos trabalhos e ter alguns cuidados, como: um roteiro de
perguntas através de formulários, um conhecimento prévio do entrevistado,
marcar dia, hora e o local da entrevista, proporcionar confiança ao entrevistado,
garantir sigilo ao informante em relação ás suas respostas.
O entrevistador deve manter as seguintes características, para ter êxito na
realização do seu trabalho: postura correta, discrição, preocupação com a
aparência e vestuário adequado para cada tipo de entrevista; ter habilidade em
fazer as perguntas, criar um ambiente inicial favorável, através de uma
conversa informal, seguida de exposição dos objetivos da pesquisa; pedir
colaboração, transmitir confiabilidade, manter ambiente descontraído e cordial;
ordenar as perguntas, uma por vez, e imediatamente registrar as respostas,
fazer perguntas usando linguagem adequada, de acordo com o nível intelectual
do informante, não forçando resposta, observar e registrar gestos e atitudes,
deixar o entrevistado bem descontraído, procurar ouvir muito e falar apenas o
necessário, buscar precisão no trabalho, espírito de observação profunda e
facilidade de comunicação.

Para um bom andamento da entrevista o entrevistador deve seguir os


seguintes critérios:

- efetuar as perguntas de forma clara, exatamente como se encontram no


questionário,
- procurar não influenciar o entrevistado,
- transcrever exatamente o foi respondido,
- não forçar respostas,
- deixar bem à vontade o informante,

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- no término dos trabalhos, agradecer a colaboração.

Se bem planejada e executada, a entrevista é uma técnica muito adequada


para coleta de dados, pelos seguintes motivos:

- pode ser aplicada a todos os segmentos da sociedade,


- permite um diálogo entre o entrevistador e o entrevistado,
- possibilita a obtenção de dados extras ao roteiro e avaliação de gestos,
reações e atitudes do entrevistado,
- tem facilidade de efetuar uma adequada amostragem,
- os dados coletados podem ser quantificados, analisados estatisticamente.

Os maiores problemas das entrevistas estão ligados às dificuldades de


expressão do entrevistador e do informante, falsas respostas, inibição imposta
pelo entrevistador, indisposição do entrevistado em dar a informação, medo do
entrevisto de responder e sua identidade ser revelada. Portanto, para realizar
uma entrevista, é preciso de prática e de tempo.

Questionário
O questionário é uma técnica de coleta de dados através de uma série
ordenada de perguntas que devem ser respondidas por escrito, sem a
presença do entrevistador.

As perguntas são encaminhadas aos informantes em formulários próprios, por


carta, portador, fax, e-mail, devendo ser devolvidos ao pesquisador da mesma
forma. Ao encaminhar o formulário, deve-se anexar uma carta explicando o
objetivo, a natureza, a importância, a necessidade de obtenção de resposta,
buscando despertar o interesse do informante, em responder o questionário,
uma vez que, em média, apenas 25% dos formulários encaminhados são
preenchidos e devolvidos dentro do prazo pré-estipulado.

Objetivando motivar o informante a responder e devolver o questionário,


sugere-se encaminhar um formulário bem elaborado, atraente, não cansativo,
fácil de ser respondido. Assim, deve-se ficar atento à formulação das
perguntas, quanto à forma, número, extensão, ordem, tipo e estética. Para isso,
o pesquisador deve conhecer bem o assunto e o perfil de quem vai responder
as perguntas. Deve-se formular de 20 a 30 perguntas, de acordo com o
objetivo da pesquisa, de forma que o tempo para respondê-las não ultrapasse
a 30 minutos, que se tenha facilidade de efetuar a codificação e tabulação das
respostas e posterior análise estatística.

O questionário é uma técnica eficiente de coleta de dados, pois economiza


tempo e viagem; através dele, obtém-se grande número de dados, abrange
extensa área geográfica, envolve poucas pessoas, possibilita respostas
precisas, com maior liberdade e sigilo de resposta, uma vez que é realizado
sem a presença do pesquisador e também tem-se mais tempo para o
entrevistado responder.

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Um dos maiores problemas desta técnica é a baixa porcentagem de devolução,


não podendo ser aplicado a analfabetos; além da devolução atrasada, podem
surgir muitas perguntas em branco, em função de dúvidas para respondê-las.

Antes de se aplicar o questionário deve-se efetuar um teste para verificar os


possíveis problemas.

Quanto à forma, as perguntas são classificadas nas seguintes categorias:


fechadas e de múltipla escolha.

ORGANIZAÇÃO E TABULAÇÃO DOS DADOS

Antes de se iniciar a tabulação dos dados obtidos com a aplicação do


questionário, deve-se verificar:

- Se todas as perguntas foram respondidas (quando uma pergunta não é


respondida, elimina-se apenas esta pergunta e não o questionário todo. Neste
caso, para se achar o percentual das alternativas de resposta, divide-se cada
total pela quantidade de questionários válidos);

- Se as alternativas de respostas foram marcadas de acordo com as perguntas,


ou seja: se não foram marcadas duas ou mais alternativas de resposta, para
perguntas onde apenas uma alternativa deveria ser marcada. Neste caso,
elimina-se a pergunta. Caso seja ou inverso, isto é, marcar apenas uma
alternativa onde se pode marcar mais de uma, deve ser mantida a questão.

- Se foram observadas as perguntas que funcionam como filtro;

Para a tabulação dos dados, deve-se criar um modelo de tabela para cada
pergunta isoladamente e, para os casos de variáveis que serão cruzadas, criar
um modelo de tabela de dupla entrada (ou de contingenciamento).

Para o caso das perguntas que serão tabuladas isoladamente, deve-se


proceder da seguinte maneira:

SEXO V. ABSOLUTO V. PERCENTUAL


Masculino 200 45,5
Feminino 240 54,5
TOTAL 440 100,0

Neste caso, separam os 440 questionários em dois blocos (um masculino e o


outro feminino), contam-se os questionários de cada bloco, para depois obter
os percentuais (divide-se 200 por 440 e multiplica-se por 100).
IDADE (anos) V. ABSOLUTO V. PERCENTUAL
Menos de 16 12 16,2
De 16 a 25 32 43,3
De 26 a 35 18 24,3
De 36 a 45 08 10,8
Mais de 45 04 5,4
TOTAL 74 100,0

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Neste caso, separam-se os 74 questionários em 5 blocos.

Quando se tem a intenção de estudar o cruzamento de variáveis (para verificar


se uma influencia a outra), cria-se uma tabela com dupla entrada, colocando-se
na horizontal a variável relacionada ao perfil dos entrevistados e na vertical a
variável relacionada à opinião dos entrevistados.

SEXO
OPINIÃO Masculino Feminino TOTAL
Ótima 60 68 128
Boa 80 96 176
Regular 20 32 52
Ruim 40 44 84
TOTAL 200 240 440

Neste caso, pega-se cada grupo (masculino e feminino) e separa-se em 4


subgrupos (Ótima, Boa, Regular, Ruim).

Quanto às perguntas com mais de uma alternativa de resposta, procede-se da


seguinte forma:

Contam-se os questionários em cada alternativa de resposta, para depois


dividir cada resultado pelo total de questionários e não pela soma dos totais
obtidos.

Exemplo:

BENS DE CONSUMO V. ABSOLUTO V. PERCENTUAL


Fogão 230 98,3
Geladeira 228 97,4
M. de Lavar 35 15,0
Microondas 48 20,5
Televisão 225 96,2
DVD 180 76,9
Som 210 89,7
TOTAL DE QUESTIONÁRIOS 234 XXXXXX

Para a obtenção dos percentuais, dividiu-se cada valor absoluto por 234 e
multiplicou-se cada resultado por 100.

Quanto À Metodologia:
A especificação da metodologia da pesquisa é a que abrange maior número de
itens, pois responde, a um só tempo, às questões como? , com quê?, onde?,
quanto?

É o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do


conhecimento.

Corresponde aos seguintes componentes:

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Método De Abordagem Caracterizado por ter uma abordagem mais


ampla, em nível de abstração mais elevado, dos fenômenos da natureza e da
sociedade, englobando:

- Método indutivo - através da observação pode-se conhecer algo


novo. Caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes,
indo das constatações mais particulares às leis e teorias (conexão
ascendente);

- Método dedutivo – esclarece as idéias através de cadeias de


raciocínio. Parte das teorias e leis, na maioria das vezes prediz a
ocorrência dos fenômenos particulares (conexão descendente);

- Método hipotético-dedutivo – Também tem fundamento na


observação. Bastante usado na experimentação (pesquisas das
ciências naturais). Inicia pela percepção de uma lacuna nos
conhecimentos acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo de
inferência dedutiva, testa a predição da ocorrência de fenômenos
abrangidos pela hipótese;

- Método dialético – Não envolve apenas questões ideológicas,


geradoras de polêmicas. É um método de investigação da realidade
pelo estudo de sua ação recíproca.

Métodos De Procedimento Constituem etapas mais concretas da


investigação, com finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos
fenômenos menos abstratos.

Nas ciências sociais, os principais métodos de procedimento são:

- Histórico – investigar os acontecimentos, processos e instituições do


passado para verificar sua influência na sociedade de hoje.

- Comparativo – realiza comparações, buscando semelhanças se,


assim, explicar divergências.

- Estatístico – utilização da teoria estatística das probabilidades. A


manipulação estatística permite comprovar as relações dos
fenômenos entre si e obter generalizações sobre sua natureza,
ocorrência ou significado.

- Monográfico ou estudo de caso – consiste no estudo de


determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos
ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações.

- Estruturalista – caminha do concreto para o abstrato e vice-versa,


dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade
concreta dos diversos fenômenos.

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Técnicas Consideradas um conjunto de preceitos ou processo de


que se serve uma ciência; são, também, as habilidades para usar esses
preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos. Correspondem,
portanto, à parte prática de coleta de dados.

Apresentam duas grandes divisões:


- Documentação indireta – abrangendo a pesquisa documental e a
bibliográfica

- Documentação direta

a) Observação direta intensiva, com as técnicas da:

Observação – utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos


da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em
examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar. Pode ser: Sistemática;
Assistemática; Participante; Não participante; Individual, em Equipe; na Vida
Real, em Laboratório.

Entrevista – é uma conversação efetuada face a face, de maneira


metódica; proporciona ao entrevistador, verbalmente, a informação
necessária. Pode ser: Padronizada ou Estruturada, Despadronizada ou
Não Estruturada, Painel.

b) Observação direta extensiva, apresentando as técnicas:

Questionário – constituído por uma série de perguntas que devem ser


respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador;
Formulário - roteiro de perguntas enunciadas pelo entrevistador
preenchidas por ele com as respostas do pesquisado;
Medidas de opinião e de atitudes – instrumento de “padronização”, por
meio do qual se pode assegurar a equivalência de diferentes opiniões e
atitudes, com a finalidade de compará-las;
Testes – instrumentos utilizados com a finalidade de obter dados que
permitam medir o rendimento, a freqüência, a capacidade ou a conduta
de indivíduos, de forma quantitativa;
Sociometria – técnica quantitativa que procura explicar as relações
pessoais entre indivíduos de um grupo;
Análise de conteúdo – permite a descrição sistemática, objetiva e quantitativa
do conteúdo da comunicação;
História de vida – tenta obter dados relativos à “experiência íntima” de alguém
que tenha significado importante para o conhecimento do objeto em estudo;
Pesquisa de mercado - é a obtenção de informações sobre o mercado,
de maneira organizada e sistemática, tendo em vista ajudar o processo
decisivo nas empresas, minimizando a margem de erros.

DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO (DESCRIÇÃO DA POPULAÇÃO)

Universo ou População é o conjunto de seres animados ou inanimados que


apresentam pelo menos uma característica comum. Sendo N o número total de

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elementos do universo ou população, o mesmo pode ser representado pela


letra latina maiúscula X, tal que XN = X1 ; X2 ; X3 ; ... XN . A delimitação do
universo consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenômenos etc. serão
pesquisadas, enumerando suas características comuns, como por exemplo,
sexo, faixa etária, organização a que pertencem a comunidade onde vivem etc.

Tipo De Amostragem Ocorre quando não se trabalha com o todo


(Universo ou População).

O problema da amostragem é, portanto, escolher uma parte (ou amostra) de tal


forma que ela seja a mais representativa possível do todo e, a partir dos
resultados obtidos, relativos a essa parte, pode-se inferir, o mais legitimamente
possível, os resultados da população, se essa fosse verificada.

Há duas grandes divisões no processo de amostragem:

- Não-probabilista – Não fazendo uso de uma forma aleatória de


seleção, não pode ser objeto de certos tipos de tratamento
estatístico, o que diminui a possibilidade de inferir para o todo os
resultados obtidos para a amostra. Por esse motivo, é pouco
utilizada. Apresenta os tipos: Intencional, por júris, por tipicidade e
por cotas.

- Probabilista – Baseia-se na escolha aleatória dos pesquisados (o que


significa que cada membro da população tinha a mesma
probabilidade de ser escolhido). Permite a utilização de tratamento
estatístico, possibilitando compensar erros amostrais e outros
aspectos relevantes para a representatividade e significância da
amostra.

Divide-se em: Aleatória simples; Sistemática; Aleatória de múltiplo estágio; Por


Área; por Conglomerados ou grupos; De vários degraus ou estágios múltiplos,
De fases Múltiplas (multifásica ou em várias etapas); Estratificada, Amostra-tipo
(amostra principal amostra a priori ou amostra-padrão)

Tratamento Estatístico Todos os dados são apresentados “em


bruto”, necessitando da utilização da estatística para seu arranjo, análise e
interpretação.

Outra parte importante é a tentativa de determinação da fidedignidade dos


dados, por intermédio do grau de certeza que se pode ter acerca dos mesmos.
A estatística não é um fim em si mesma, mas instrumento poderoso para a
análise e interpretação de um grande número de dados, cuja visão global, pela
complexidade, torna-se difícil.

Nesta etapa do projeto de pesquisa deve explicitar se:


- Pretende realizar um experimento, e de que tipo.

- Exercerá controle sobre determinadas variáveis e quais. Variável de


controle é aquele fator, fenômeno ou propriedade que o pesquisador

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neutraliza ou anula propositadamente, com a finalidade de impedir


que interfira na análise da relação entre as variáveis independente e
dependente.

- Qual o nível de significância que se exigirá. Geralmente, para


estudos exploratórios, admite-se um nível de significância de 90%,
calculando-se o erro das estimativas segundo as freqüências
amostrais.

- Que medidas estatísticas utilizará. As principais (da estatística


descritiva) são:

 medidas de posição: média, mediana, moda, quartis, percentis etc.

 medidas de dispersão: amplitude, desvio-padrão etc.

 comparação de freqüências: razão, proporção, percentagens, taxas etc.

 apresentação dos dados: série estatística, tabelas ou quadros, gráficos etc.

- Que testes de hipóteses empregará. Trata-se, aqui, de estatística


inferencial. Os mais importantes, para aplicação em pesquisas
sociais, são: t de Student (para comparação entre médias) e X²
(para discernir diferenças entre proporções observadas).

REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA

Pesquisa alguma parte hoje da estaca zero. Mesmo que exploratória, isto é, de
avaliação de uma situação concreta desconhecida, em um dado local, alguém
ou um grupo, em algum lugar, já deve ter feito pesquisas iguais ou
semelhantes, ou mesmo complementares de certos aspectos da pesquisa
pretendida.

A citação das principais conclusões a que outros autores chegaram permite


salientar a contribuição da pesquisa realizada, demonstrar contradições ou
reafirmar comportamentos e atitudes

DEFINIÇÃO DE TERMOS

A ciência lida com conceitos, isto é, termos simbólicos que sintetizam as coisas
e os fenômenos perceptíveis na natureza, no mundo psíquico do homem ou na
sociedade, de forma direta ou indireta.

Termos como temperatura, QI, classe social, precisam ser especificados para a
compreensão de todos: o que significa “temperatura elevada”? Acima de
30C ou 100C? A representação do QI compreende os conceitos de
capacidade mental, criatividade, discernimento etc. E a classe social?
Entende-se por ela a inserção do indivíduo no sistema de produção ou sua
distribuição em camadas segundo a renda? Até termos como “pessoa idosa”

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requerem definição: a partir de que idade o indivíduo é considerado “idoso”


para fins de pesquisa? 60, 70, 70 ou mais?

CONCEITOS OPERACIONAIS E INDICADORES

A definição operacional de um conceito ou de um termo consiste na indicação


das operações necessárias para produzir, medir, analisar etc. um fenômeno.

Por exemplo, falando de temperatura, especificamos que será medida pela


altura da coluna de mercúrio de um termômetro com uma escala de graus
centígrados.

A definição dos termos, assim como a especificação dos conceitos


operacionais e dos indicadores, é uma tarefa que permeia todo o
desenvolvimento do projeto de pesquisa, desde os estudos preliminares até a
construção dos instrumentos de pesquisa.

QUANTO AOS INSTRUMENTOS DE PESQUISA:

Devem ser anexados ao projeto os instrumentos referentes às técnicas


selecionadas para a coleta de dados. Desde os tópicos da entrevista,
passando pelo questionário e formulário, até os testes ou escalas de medida de
opiniões e atitudes, a apresentação dos instrumentos de pesquisa deve ser
feita, dispensando-se tal quesito apenas no caso em que a técnica escolhida
for à de observação.

BIBILIOGRAFIAS CONSULTADAS E RECOMENDADAS:

BERTUCCI, J. L de O. Metodologia básica para elaboração de trabalhos de


conclusão de cursos: ênfase na elaboração de TCC de Pós-graduação Lato
Sensu. São Paulo: Atlas, 2009.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,


1999.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. 6.


ed. São Paulo: Atlas, 2001.

RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed.


São Paulo: Atlas, 2002.

RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34. ed.


Petrópolis: VOZES, 2007.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo:


Cortez, 2002.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 6.


ed. São Paulo: Atlas, 2005.

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