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Tabela - aço
CA 60
Dobramento em
Caracteristicas de massa e seção:
obra:
Diâmetro(ø)
Massa Seção
Tolerância dos Pinos de
Bitola (mm) Nominal Nominal Bitola (mm)
(%) Dobramento
(kg/m) (mm2)
(mm)
3,4 0,071 ±6 9,1 3,4 20
4,2 0,109 ±6 13,9 4,2 25
5 0,154 ±6 19,6 5 30
6 0,222 ±6 28,3 6 36
7 0,302 ±6 38,5 7 42
8 0,395 ±6 50,3 8 48
9,5 0,558 ±6 70,9 9,5 57
CA 50
Dobramento em
Caracteristicas de massa e seção:
obra:
Diâmetro(ø)
Massa Seção
Tolerância dos Pinos de
Bitola (mm) Nominal Nominal Bitola (mm)
(%) Dobramento
(kg/m) (mm2)
(mm)
6,3 0,245 ±10 31,2 6,3 32
8 0,395 ±10 50,3 8 40
10 0,617 ±6 78,5 10 50
12,5 0,963 ±6 122,7 12,5 63
16 1,578 ±6 201,1 16 80
20 2,466 ±6 314,2 20 160
25 3,853 ±6 490,9 25 200
1
CA 25
Dobramento em
Caracteristicas de massa e seção:
obra:
Diâmetro(ø)
Massa Seção
Tolerância dos Pinos de
Bitola (mm) Nominal Nominal Bitola (mm)
(%) Dobramento
(kg/m) (mm2)
(mm)
6,3 0,245 ±10 31,2 6,3 32
8 0,395 ±10 50,3 8 40
10 0,617 ±6 78,5 10 50
12,5 0,963 ±6 122,7 12,5 63
16 1,578 ±6 201,1 16 80
20 2,466 ±6 314,2 20 160
25 3,853 ±6 490,9 25 200
Arame recozido
Massa
Bitola Fornecimento
BWG Nominal
(mm) (rolos de 1 kg)
(kg/m)
18 1,24 0,009 1 e 40
16 1,65 0,017 70 e 180
2
Tabela - cantoneiras
3
Tabela - concreto
4
Tabela - argamassa
Reboco 1 5 1/2
P/ assentar tijolos 1 5 -
P/ alvenaria de
pedras
1 4 -
Chapisco 1 3 -
P/ cimentado 1 4 -
5
Tabela - madeira p/ construção
6
Tabela - pregos
Especificações de pregos
7
Tabela - consumo de materiais
Reaproveitamento Tábuas 60 %
Fôrmas Caibros 70 a 80 %
8
Tabela - consumo de materiais 2
cola( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex
cola (tipo para colar tacos (fixa-fix) preta) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex
cola (tipo para colar tacos (flexo-fix) preta) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex
cola (tipo para colar tacos (flexo-fix) preta) 1 balde 18 l / 150 a 160 m2 de Paviflex
cola ( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / chapa de laminado melamínico
cola tipo para colar papel de parede 200 g / 100 m2 de papel de parede (20 rolos)
cola ( tipo para colar laminado melamínico) (1/2 galão) 1,8 l / 1 m2 de chapa de cortiça
Argamassa pronta para acentar blocos celulares de e=10cm (6 kg / m2) - e=20cm (12kg / m2)
Preparo de pisos cimentados ou superfícies azulejadas para 1 balde (6Kg) de cimento cp32 juntar a 1 litro
colagem de laminado melaminico de cola branca (cascorez) e água rende 4
9
Equivalência material granel X ensacado:
• 1 m3 de areia ou saibro em geral deve ser considerado
aproximadamente de 137 sc comuns
• 1 m3 de brita a granel em geral deve ser considerado
aproximadamente de 129 sc comuns
• 1 carrinho de mão dá aproximadamente 5 ou 6 sacos de areia
• 1 carrinho de mão dá aproximadamente 3 ou 4 sacos de brita
• 1 carrinho de mão tem um volume de 40 litros (confortável) ou 45
litros cheio (vaza ao mover)
Dosagem :
10
Tabela - Volume e capacidade
Multiplicar o número
por para obter o equivalente em
de
Barris de petróleo 0.158987294928 Metros cúbicos
Centímetros cúbicos 0.000264172 Galões (americanos)
Centímetros cúbicos 0.000219969 Galões (britânicos)
Centímetros cúbicos 0.0351951 Onças fluídas
11
Tabela - Carga rodoviária
12
Tabela – Cordas
Resistência
Diâmetro (pol) Metros por quilo Peso por rolo Quant. do rolo (m)
Mínima (kgf)
1/4 301 42 4 220
5/16 570 33,8 7 220
3/8 904 21 11 220
1/2 1934 13,7 17 220
5/8 2257 8 26 220
3/4 3216 5,7 34 220
7/8 3819 4,4 46 220
1 5527 3,3 60 220
Resistência Mínima
Diâmetro (pol) Metros por quilo Peso por rolo Quant. do rolo (m)
(kgf)
1/4 145 42 4 220
5/16 252 33,7 7 220
3/8 407 21 11 220
1/2 567 15,7 15 220
5/8 982 8 26 220
3/4 1280 5,7 34 220
7/8 1715 4,4 46 220
1 1927 3,3 60 220
Resistência
Diâmetro (pol) Metros por quilo Peso por rolo Quant. do rolo (m)
Mínima (kgf)
1/4 140 33 7 220
5/16 225 20 10 220
3/8 290 15 13 220
1/2 550 9 23 220
5/8 900 5 40 220
3/4 1100 3,5 57 220
7/8 1500 3 76 220
1 1800 2,2 90 220
1.1/4 2850 1,5 140 220
1.1/2 3900 1 203 220
13
Tabela - Sondagem
SONDAGENS
N.º DE FUROS
Estudo
Acima de 2400m2
especial
14
Tabela - Telha ondulada
TELHA ONDULADA
TABELA DE ESPECIFICAÇÕES
15
Tabela - Iluminação
ILUMINAMENTOS RECOMENDADOS
Área de Iluminamento
atividade (lux)
ESCRITÓRIOS
Salas de reunião 300
Tamanho normal 500
Grande profundidade 1000
Mesas de desenhos 1000
ESCOLAS
Salas de aula, auditórios 300
Laboratórios, bibliotecas,
500
salas de leitura e de arte
CASAS
Quartos de dormir: geral 50
cabeceira da cama 200
Banheiros: geral 100
tratamento pessoal 500
Salas de estar: geral 100
leitura, costura 500
Escadas 100
Cozinhas: geral 300
áreas de trabalho 500
Quarto de trabalho 300
Quarto de crianças 150
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Tabela - Consumo de energia
** Este valor é uma estimativa para o consumo de uma família com 4 pessoas e
não foram levadas em conta as correntes de partida dos motores (geladeira,
freezer, máq. lav. roup. e máq. lav. prat.).
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Tabela - Seções dos condutores
Circuitos de
1,5
iluminação
Instalações fixas Circuitos de força
2,5
em geral (incl. de tomadas)
Circuitos de sinalização
0,5
e controle
Equipamento Indicado na
Ligações com específico norma respectiva
cordões e cabos
flexíveis Qualquer outra
0,75
aplicação
18
Tabela - Consumo diário de água
19
Tabela - Peso e massa
20
Tabela - Vazões mínimas de peças
21
Tabela - Taxa de ocupação
22
Tabela - Fossas Sépticas
As fossas sépticas, uma benfeitoria complementar às moradias . São fundamentais no combate à doenças, verminoses e endemias
(como a cólera, por exemplo), pois evitam o lançamento dos dejetos humanos diretamente em rios, lagos ou mesmo na superfície
do solo. O seu uso é essencial para a melhoria das condições de higiêne das populações rurais.
Esse tipo de fossa nada mais é do que um tanque enterrado, que recebe os esgotos (dejetos e águas servidas), retém a parte
sólida e inicia o processo biológico de purificação da parte líquida (efluente). Mas é preciso que esses efluentes sejam infiltrados no
solo para completar o processo biológico de purificação e eliminar os riscos de contaminação.
As fossa sépticas não devem ficar muito perto das moradias (par evitar mau cheiro) nem muito longe (para evitar tubulações muito
longas, que são mais caras e exigem fossa mais profundas, devido ao caimento da tubulação). A distância recomendada é 6m.
Elas devem ser construídas do lado do banheiro, para evitar curvas nas canalizações. Também devem ficar num nível mais baixo
do terreno e longe de poços ou de qualquer outra fonte de captação de água (no mínimo, a 30m de distância), para evitar
contaminações, no caso de um eventual vazamento.
O tamanho da fossa séptica depende do número de pessoas da moradia. Ela é dimensionada em função de um consumo médio de
200 litros de água por pessoa, por dia. Sua capacidade, entretanto, nunca deve ser inferior a 1.000 litros.
As fossa sépticas podem ser de dois tipos:
- Pré-moldadas;
- Feitas no local.
Dimensões internas
Número de pessoas Capacidades (litros)
ComprimentoLargura Altura
A execução desse tipo de fossa também começa pela escavação do buraco, onde a fossa vai ficar enterrada no terreno.
O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado e coberto com uma camada de de 5cm de concreto magro, é feita uma laje de
concreto armado de 7cm de espessura.
Uma maneira fácil e econômica de construir esse tipo de fossa é usar blocos de concreto e placas pré-moldadas de concreto.
As paredes feitas com blocos de concreto de 15cm ou de 20cm de largura. Durante a execução da alvenaria, já devem ser
colocados os tubos de limpeza (esgotamento), de entrada e de saída da fossa e deixadas ranhuras para encaixe das placas de
separação das câmaras.
As paredes internas da fossa devem ser revestidas com argamassas à base de cimento.
As paredes internas das câmara (chicanas) e a tampa da fossa são feitas com placas pré-moldadas de concreto. Para a separação
das câmaras são necessárias cinco placas: duas de entrada e três de saída. Essas placas têm 4cm de espessura e a armadura em
forma de tela.
A tampa é subdividida em duas ou mais placas, dependendo do tamanho da foossa para facilitar sua execução e até a sua
remoção, em caso de necesidade. Essas placas têm 5cm de espessura e a sua armadura também é feita em forma de tela.
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A concretagem das placas deve ser feita sobre uma supefície bem lisa, revestida de papel, para evitar a aderência do concreto ao
piso onde é feita a concretagem, uma vez que as fôrmas não têm fundo.
As placas prontas das chicanas são encaixadas nas ranhuras deixadas nas paredes da fossa. As da tampa são simplesmente
apoiadas sobre as paredes da fossa.
A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve para fazer a manutenção periódica da
tubulação, facilitando o desentupimento, em caso de necessidade. Essa caixa deve ter 60cm X 60cm e profundidade de 50cm.
Deve ser construída a cerca de 2m de distância da casa, num buraco de 1m X 1m, com profundidade de 0,5m a 1m.
O fundo desse buraco deve ser bem compactado e receber uma camada de
concreto magro.
As paredes da caixa podem ser feitas com blocos de concreto de 10cm de largura.
O fundo e as paredes dessa caixa devem ser revestidos com uma argamassa à base de cimento.
A caixa de inspeção é coberta com uma placa pré-moldada de concreto com 5cm de espessura.
A ligação da rede de esgoto da moradia à fossa séptica deve ser feita com tubos de 10cm de diâmetro, assentados numa valeta e
bem unidos entre si. O fundo da valeta deve ter caimento de 2%, no sentido da caixa de inspeção para a fossa séptica, ser bem
nivelado e compactado.
1) Valetas de infiltração
Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valetas, nas quais são colocados tubos que permitem, ao longo do seu
comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes das fossa séptica.
O comprimento total das linhas de tubos depende do tipo de solo e da quantidade de efluente a ser tratada. Em terrenos mais
porosos (como arenosos), 8m de tubos por pessoa são suficientes. Em terrenos menos porosos (como os argilosos), são
necessários 12 m de tubo por pessoa. Entretanto, para um bom funcionamento de sistema , cada linha de tubos não deve ter mais
que 30m de comprimento.
Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos necessàrios, pode ser feito um
número maior de ramificações, de comprimentos menores. É o caso da ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) ou da
inexistência de espaço suficiente. (limite da propriedade.
Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra britada ou cascalho, colocadas no
fundo das valetas de infiltração. Os quatro primeiros tubos que saem da fossa devem ser unidos entre si. Entre os demais tubos
deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para permitir o vazamento do efluente à medida que ele desce pelos tubos. Junto a esses
espaços, os tubos devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de lona plástica ou outro material impermeável,
para evitar a entrada de terra na tubulação.
Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante co m o próprio solo.
Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição.
2) Sumidouro
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no solo.
Os sumidouros podem ser feitos com blocos de concreto ou com anéis pré-moldados de concreto.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco no local escolhido, a cerca de 3m da fossa séptica e num nível
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um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por gravidade. A profundidade do buraco deve ser 80cm maior que
a altura final do sumidouro.
É recomendável que o diâmetro dos sumidouros com paredes de blocos de concreto não seja inferior a 1,5m para facilitar o
assentamento. Os blocos só podem se assentados com argamassa de cimento e areia nas juntas horizontais. As juntas verticais
não devem receber argamassa de assentamento, para facilitar oi escoamento dos efluentes.
Se as paredes forem feitas com anéis pré-moldados de concreto, eles devem ser apenas colocados uns sobre os outros, sem
nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes.
Esses anéis podem ser adquiridos diretamente de fabricantes locais de pré-moldados de concreto ou de artfatos de cimento.
A laje ou tampa dos sumidouros pode ser feita com uma ou mais placas de concreto. Elas podem ser executadas no próprio local
ou adquiridas diretamente dos fabricantes de pré-moldados ou artefatos de cimento da região.
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Tabela - Concreto e componentes
CONCRETO
O Concreto é uma mistura, em determinadas proporções, de quatro componentes básicos: cimento, pedra, areia e água.
Tipos de concreto: simples, armado e magro.
O concreto simples é preparado com os 4 componentes básicos e tem grande resistência aos esforços de compressão, mas
baixa resistência aos esforços de tração.
Já o concreto armado tem elevada resistência tanto aos esforços de tração como aos de compressão, mas para isso precisa de
um quinto componente: armadura ou ferro.
O concreto magro é na verdade um concreto simples com menos cimento. Ele é mais econômico mas só pode ser usado em
partes da construção que não exijam tanta resistência e impermeabilidade.
COMPONENTES DO CONCRETO
1.Cimento
As matérias primas do cimento são calcário, argila, gesso e outros materiais denominados adições. A sua
fabricação exige grandes e complexas instalações industriais, como um possante forno giratório que chega a
atingir temperaturas próximas a 1500ºC.
No mercado existem diverso tipos de cimento. A diferença entre eles está na composição, mas todos atendem às
exigências das Normas Técnicas Brasileiras. Cada tipo tem o nome e a sigla correspondente estampada na
embalagem, para facilitar a identificação. Os tipos de cimento adequados aos usos gerais no meio rural são os
seguintes:
2. Pedra
A pedra utilizada no concreto pode ser de dois tipos:
- seixo rolado de rios, cascalho ou pedregulho;
- pedra britada ou brita.
Os seixos rolados são encontrados na natureza. A pedra britada é obtida pela britagem mecânica de
deterninadas rochas duras.
Independentemente da origem, o tamanho das pedras varia muito e tem influência na qualidade do concreto.
Por isso, as pedras são classificadas por tamanhos medidos em peneiras (pela abertura da malha). As
Normas Técnicas brasileiras estabelecem 6 tamanhos:
O concreto das benfeitorias rurais pode ser feito com pedras 1 ou 2, as mais encontradas no comércio de
materiais de construção.
Se forem utilizados seixos rolados, cascalho ou pedregulho, das propriedades, convém classificar esse material
antes de seu uso. A forma mais simples, porém menos precisa, de fazer isso é apanhar um punhado de pedras
do monte a ser usado e medir a maior dimensão de cada uma com uma régua milimitrada. A maioria das pedras
medidas deverá se enquadrar da faixa de pedra 1 (9,5mm a 19mm) e pedra 2 (19mm a 25mm).
Caso o material disponível não esteja de acordo com essas medidas, consulte um proffisional especializado a
respeito.
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Tanto os seixos rolados como a pedra britada devem estar limpos antes de seu uso. O pó de britagem, o barro
da jazida, galhos, folhas, raízes, devem ser retirados à mão ou por lavagem.
3-Areia
A areia utilizada no concreto é obtida em leitos e margens de rios, ou em portos e bancos de areia.
A areia deve ter grãos duros. E, assim como a pedra, ela também precisa estar limpa e livre de torrões de barro,
galhos, folhas e raízes antes de ser usada.
As Normas Técnicas Brasileiras classificam a areia, segundo o tamanho de seus grãos, em: muito fina, fina,
média, grossa.
Mas isso só tem importância em obras de maior porte. Nesses casos, é necessário consultar um profissional
especializado, pois essa classificação só pode ser feita, com precisão, em laboratório.
4- Água
A água a ser utilizada no concreto deve ser limpa - sem barro, óleo, galhos, folhas e raízes. Em outras palavras,
água boa para o concreto é água de beber. Nunca use água servida ( de esgoto humano ou animal, de cozinha,
de fábricas, etc.) no preparo do concreto.
5- Armadura
A armadura é conposta de barras de aço, também chamadas de ferro de construção ou vergalhões. Eles têm a
propriedade de se integrar ao concreto e de apresentar elevada resistência à tração. Por isso, são colocados nas
partes da peça de concreto que vão sofrer esse esforço. Por exemplo, numa viga apoiada nas extremidades, a
parte de cima sofre compressão e a de baixo, tração. Nesse caso, os vergalhões devem ficar na parte debaixo
das vigas.
Os vergalhões que compõem a armadura são amarrados uns aos outros com arame recozido.
Existem também armaduras pré-fabricadas, que ja vêm com os vergalhões unidos entre si: são as telas
soldadas, que servem de armadura para lajes e pisos.
A maioria dos vergalhões tem saliências na superfície.
As Normas Técnicas Brasileiras classificam os vergalhões para concreto de acordo com a sua resistência e
padronizam as bitolas. Há 3 categorias no mercado: aço CA 25, aço CA 50, aço CA 60.
Os números 25, 50 e 60 referem-se á resistência do aço : quanto maior o número, mais resistente será o
vergalhão.
Os vergal`ões são vendidos em barras retas ou dobradas, com 10m a 12m de comprimento. Eles são cortados e
dobrados no formato necessário, no próprio local da obra. O uso de telas soldadas em lajes e pisos reduz a mão-
de-obra e elimina as perdas do método de montagem da armadura no local da obra ( pontas cortadas que
sobram).
Prefira marcas de vergalhões fabricados em usinas siderúrgicas que tenham um rigoroso controle de qualidade e
que respeitem as exigências das Normas Técnicas Brasileiras.
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Tabela - Dosagem do concreto
PREPARO DO CONCRETO
A qualidade das benfeitorias executadas com concreto não depende apenas das características dos seus
componentes. As sete etapas, explicadas a seguir, também contribuem muito para garantir a qualidade e a
economia desejadas.
1- Dosagem do concreto
O concreto é uma mistura dos vários componentes, em determinadas proporções, chamadas de dosagem ou
traço, na linguagem da construção civil.
O traço varia de acordo com a finalidade de uso e com as condições de aplicação. A tabela seguinte apresenta os
traços mais adequados para os principais usos no meio rural. Se nenhum deles se alicar ao seu caso específico,
consulte um profissional habilitado.
TRAÇOS DE CONCRETO
Aplicações Traço Rendimento por saco de
cimento
Para base de fundações e 1 saco de cimento 14 latas ou 0,25 metros
cúbicos
para contrapisos (concreto 8 latas e meia de areia
magro) 11 latas e meia de pedra
2 latas de água
Concreto para fundações 1 saco de cimento 9 latas ou 0,16 metros
cúbicos
5 latas de areia
6 latas e meia de pedra
1 lata e meia de água
Atenção:
2- Cálculo estrutural
O traço define a proporção dos componentes do concreto simples. Caso seja utilizado o concreto armado, é
preciso definir também a posição, o tipo, a bitola e a quantidade dos vergalhões que vão compor a armadura.
Essa determinação chama-se cálculo estrutural e deve ser feita, obrigatoriamente, por um profissiona habilitado.
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O aproveitamento médio das plastificadas é de 15 vezes, enquanto o das resinadas é de 4 a 5 vezes.
O travamento e o escoramento das fôrmas requerem muito cuidado. Dependendo do tamanho do vão ou do
peso do concreto a ser suportado, é necessário usar peás mais robustas de madeira serrada, como tábuas, vigas
ou até pranchões. As madeiras brutas podem substituir as serradas no escoramento e, eventualmente, no
travamento. Mas é desaconselhável o seu uso em outras funções, como o encaibramento das lajes, por
exemplo. O travamento, o alinhamento, o prumo e o nivelamento das
fôrmas devem ser conferidos antes da concretagem, para evitar deformações no concreto.
As ferramenta necessárias para a execução de uma fôrma são : serrote, martelo de carpinteiro, prumo, linha,
maangueira de nível e, eventualmente, uma bancada para "bater"as fôrmas.
4- Execução da armadura
A execução da armadura compreende as seguintes operações: corte, dobramento, amarração, posicionamento,
conferência.
As principais peças de concreto armado das benfeitorias de pequeno porte têm formato ou função de :
fundações, vigas, pilares, lajes.
A armadura das fundações das obras de pequeno porte consiste, em geral, de dois ou três vergalhões.
Os pilares e as vigas têm armadura composta de vergalhões longitudinais e estribos. Estes, mantém os
vergalhões longitudinais na posição correta e ajudam o conjunto a aguentar esforços de torção e flexão. As
extremidades dos vergalhões longitudinais devem ser dobradas em forma de gancho, para garantir sua
ancoragem ao concreto.
As lajes concretadas no local têm vergalhões nos sentidos de comprimento e da largura,formando uma tela.
O conjunto de pilares, vigas e lages é submetido ainda a outros esforços. Por isso, o cálculo estrutural determina
também a colocação de uma armadura complementar, chamada de ferro negativo.
Em geral, as armaduras são montadas no local da obra, sobre cavaletes onde os vergalhões são amarrados uns
aos outros com arame cozido.
Emendas de vergalhões devem ser evitadas. Caso ejam necessárias, devem ficar desencontradas (ou
desalinhadas). O transpasse (ou trespasse) da emenda deve ter um comprimento de oitenta vezes o diâmetro do
vergalhão.
Quando são usadas telas soldadas, uma tela deve cobrir 2 malhas da outra.
Tanto os vergalhões como as telas devem ser firmemente amarrados nas emendas.
O concreto resiste bem ao tempo mas a armadura pode sofrer corrosão se não ficar bem protegida por uma
camada de cobrimento de, no mínimo, 1 cm de concreto. Para garantir que a armadura fique a essa distância
mínima da superfície, são usados espaçadores (pequenas peças de argamassa de cimento e areia, fixadas na
armadura).
As ferramentas necessária para a confecção de armaduras são: tesourão, serra de arco, Torquês, alavanca para
dobrar, bancada com pinos.
5- Mistura do concreto
O concreto pode ser misturado de três modos: manualmente, em betoneiras, em usina ( central de concreto ou
concreteira).
6- Concretagem
A concretagem abrange o transporte do concreto recém misturado, o seu lançamento nas fôrmas e o seu
adensamento dentro delas. A concretagem deve ser feita no máximo uma hora após a mistura ficar pronta.
Nessa etapa é importante a presença de um profissional experiente.
O transporte pode ser feito em latas ou carrinho de mão, sem agitar muito a mistura, para evitar a separação
dos componente.
As fôrmas devem ser limpas antes da concretagem. Quaiquer buracos ou fendas que possam deixar o concreto
vazar precisam ser fechados. Em seguida as fôrmas têm de ser molhadas para que não absorvam a água do
concreto. Esse não deve ser lançado de grande altura, para evitar que os componentes se separem na queda. o
certo é despejar o concreto da altura da borda da fôrma.
A concretagem nunca deve parar pela metade, para evitar emendas, que ficarão visíveis depois da desforma.
O concreto deve ser adensado em camadas, à medida que é lançado nas fôrmas. Isso pode ser feito
manualmente, com um soquete (haste feita de madeira ou barra de aço) ou com a ajuda de vibradores elétricos.
O adensamento é necessário para que o concreto preencha toda a fôrma, sem deixar vazios ou bolhas. Quanto
mais adensado (compactado) for o concreto, maior será sua resistência e durabilidade.
As ferramentas necessárias para a concretagem são: pá, enxada, carrinho de mão, lata de 18 litros e colher de
pedreiro.
30
Tabela - Conversão do aço
Em caso de não conseguir achar o valor equivalente é aconselhável utilizar o valor mais
próximo.Exemplo:
2) Neste caso, 6 barras de aço de 1/4" ou 6,3mm de valor 1.89 equivalem a 2 barras de 5/16" ou
8.0mm de valor 2.00.Seria o valor mais próximo e seguro.
Ø
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pol mm
0.315 0.63 0.945 1.26 1.575 1.89 2.205 2.52 2.835 3.15
1/4 6.3
- 7.52 10.15 12.78 15.41 18.04 20.67 23.30 25.93 28.56
0.50 1.00 1.50 2.00 2.50 3.00 3.50 4.00 4.50 5.00
5/16 8.0
- 7.86 10.66 13.46 16.26 19.06 21.86 24.66 27.46 30.26
0.80 1.60 2.40 3.20 4.00 4.80 5.60 6.40 7.20 8.00
3/8 10.0
- 8.26 11.26 14.26 17.26 20.25 23.26 26.26 29.26 32.26
1.25 2.50 3.75 5.00 6.25 7.50 8.75 10.00 11.25 12.50
1/2 12.5
- 8.76 12.01 15.26 18.51 21.76 25.01 28.26 31.51 34.76
2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 18.00 20.00
5/8 16.0
- 9.46 13.06 16.66 20.26 23.86 27.46 31.06 34.66 38.26
3.15 6.30 9.45 12.60 15.75 18.90 22.05 25.20 28.35 31.50
3/4 20.0
- 10.26 14.26 18.26 22.26 26.26 30.26 34.26 38.26 42.26
3.88 7.76 11.64 15.52 19.40 23.23 27.16 31.04 34.92 38.80
7/8 22.0
- 10.86 15.26 19.66 24.06 28.45 32.86 37.26 41.66 46.06
5.00 10.00 15.00 20.00 25.00 30.00 35.00 40.00 45.00 50.00
1 25.0
- 11.76 16.76 21.76 26.76 31.70 36.76 41.76 46.76 51.76
8.00 16.00 24.00 32.00 40.00 48.00 56.00 64.00 72.00 80.00
11/4 32.0
13.86 20.26 26.66 33.06 39.46 45.86 52.26 58.66 65.06
31
Tabela - Área
32
Tabela - Comprimento
33
Tabela - Dimensionamento
ALVENARIA
espessura da parede un. esp. 5 cm esp. 10 cm esp. 15 cm esp. 20 cm
tijolos comuns m² 46 un 84 un - 149 un
tijolos cerâmicos m² - 25 un - 47 un
blocos de concreto m² - 13,13 un 13,13 un 13,13 un
COBERTURA
telhas cerâmicas m² 16 un 25 un 24 un
34