Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
TRANSFORMADA DE LAPLACE:
ALGUMAS APLICAÇÕES
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................... I
LISTA DE TABELAS ................................................................................................. III
LISTA DE SÍMBOLOS...............................................................................................IV
RESUMO ...................................................................................................................VI
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 1
2. TRANSFORMADA DE LAPLACE ........................................................................ 4
2.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4
2.2. RESUMO HISTÓRICO........................................................................................ 4
2.3. DEFINIÇÃO......................................................................................................... 5
2.4. CONVERGÊNCIA E EXISTÊNCIA ..................................................................... 6
2.5. LINEARIDADE .................................................................................................... 8
2.6. UNICIDADE ........................................................................................................ 9
2.7. OPERADOR LINEAR INVERSO......................................................................... 9
2.8. PROPRIEDADES DA TRANSFORMADA DE LAPLACE.................................. 11
2.8.1. Primeira propriedade de translação ou deslocamento ................................... 11
2.8.2. Segunda propriedade de translação ou deslocamento .................................. 11
2.8.3. Propriedade da mudança de escala ............................................................... 12
2.8.4. Transformada de Laplace da derivada de primeira ordem ............................. 12
2.8.5. Transformada de Laplace da derivada de ordem n ........................................ 13
2.8.6. Derivada da Transformada de Laplace (multiplicação por tn) ......................... 14
2.8.7. Transformada de Laplace da integral ............................................................. 14
2.8.8. Integral da Transformada de Laplace (divisão por t) ...................................... 15
2.8.9. Funções periódicas ........................................................................................ 15
2.8.10. Convolução ............................................................................................. 17
2.9. ALGUMAS FUNÇÕES ESPECIAIS .................................................................. 18
2.9.1. A função degrau unitário ................................................................................ 18
2.9.2. O delta de Dirac.............................................................................................. 20
2.9.3. A função gama ............................................................................................... 21
2.9.4. A função beta ................................................................................................. 23
2.9.5. Funções de Bessel ......................................................................................... 24
2.9.6. A função erro .................................................................................................. 25
2.9.7. A função erro complementar .......................................................................... 25
2.9.8. A integral exponencial .................................................................................... 26
2.9.9. As integrais seno e cosseno........................................................................... 26
2.9.10. As integrais seno e cosseno de Fresnel.................................................. 26
2.9.11. Funções nulas ......................................................................................... 26
3. TABELAS DE TRANSFORMADAS DE LAPLACE ............................................ 28
4. APLICAÇÕES DA TRANSFORMADA DE LAPLACE........................................ 32
4.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................. 32
4.2. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS LINEARES COM
COEFICIENTES CONSTANTES.................................................................... 32
4.2.1. EDO linear homogênea de ordem 1 ............................................................... 32
4.2.2. EDO linear homogênea de ordem 2 ............................................................... 33
4.2.3. EDO linear homogênea de ordem superior .................................................... 37
4.2.4. EDO linear não homogênea de ordem 1 ........................................................ 38
4.2.5. EDO linear não homogênea de ordem 2 ........................................................ 40
4.2.6. EDO linear não homogênea de ordem superior ............................................. 45
4.3. OBTENÇÃO DE UMA FUNÇÃO TRANSFERÊNCIA ........................................ 47
4.4. APLICAÇÃO À CONVOLUÇÃO DE FUNÇÕES ............................................... 49
4.5. EDO LINEARES SIMULTÂNEAS ..................................................................... 53
4.6. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS .......................................................... 55
4.6.1. Condução de calor ......................................................................................... 56
4.6.2. Corda Vibrante ............................................................................................... 58
5. CONCLUSÃO...................................................................................................... 60
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 61
APÊNDICE................................................................................................................ 63
i
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
s Variável complexa
F(s) Função em s
^ `
L -1 L ª¬f t º¼ Transformada inversa de Laplace
g(t) Função em t
G t D Delta de Dirac
* n Função Gama
B Função Beta
Jn t Função de Bessel de ordem n em t
Ei t Integral exponencial
Si t Integral seno
Ci t Integral cosseno
v
N t Função nula
R Resistor
L Indutor
C Capacitor
d. d. p. Diferença de potencial
e(t) Tensão elétrica em t
i(t) Corrente elétrica em t
vR t Queda de tensão no resistor R em t
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
1
Pierre-Simon Laplace nasceu em 23 de março de 1749, na localidade de Beaumont-en-Auge, na
Normandia (França). Laplace publicou várias obras sobre mecânica, álgebra, análise e geometria;
entre elas: Les lois du système planetaire (1788), Exposition du système du monde (1796), Traité de
mécanique céleste (1799-1825), Théorie analytique des probabilités (1812) e Essai philosophique
des probabilités (1814). Além de ser um proeminente cientista, Laplace teve uma vida política ativa, a
ponto de ter sido Ministro do Interior de Napoleão Bonaparte e nomeado Marquês e Par da França.
Laplace faleceu em 5 de março de 1827, em Paris (GILLISPIE, 1997).
2
2
Oliver Heaviside nasceu em 18 de maio de 1850 em Londres (Inglaterra) e faleceu em 3 de
fevereiro de 1925 em Torquay. Heaviside foi um inovador engenheiro eletricista, que também fez
significativas contribuições à Teoria do Eletromagnetismo (NAHIN, 1987).
3Paul Adrien Maurice Dirac nasceu em 8 de agosto de 1902 em Bristol (Inglaterra) e faleceu em 20
de outubro de 1984 em Tallahassee. Dirac foi matemático e físico teórico, domínio este da ciência
que lhe rendeu o Nobel em 1933 (FARMELO, 2009).
3
2. TRANSFORMADA DE LAPLACE
2.1. Introdução
empregada por Euler. Nessa forma, ela é aplicada na equação diferencial onde y
passa a ser a função desconhecida na variável x.
No final do século XIX, a Transformada de Laplace foi estendida para sua
forma complexa por Poincaré e Pincherle, redescoberta por Petzval, e estendida a
duas variáveis por Picard, com outras investigações conduzidas por Abel e muitos
outros.
4Léonhard Paul Euler nasceu em 15 de abril de 1707, próximo a Basiléia (Suíça), e faleceu em 18 de
setembro de 1783, em São Petersburgo (Rússia). Euler foi matemático, astrônomo, químico,
engenheiro e físico. O próprio Laplace dizia: Leia Euler, leia Euler. Ele é o mestre de todos nós
(DUNHAM, 1999).
5
2.3. Definição
f
F s
³ 0
e st f t dt , (2.2)
desde que essa integral convirja. A variável s é complexa e é dada por s = D + iE,
onde D , E \ .
³ ³
2 2
lim e st et dt lim et st
dt f (SCHIFF, 1999).
W of 0 W of 0
O integrando em (2.2) é o produto de f(t) por uma função que declina a partir
de um s fixado, s > 0, ou seja, e-st caminha assintoticamente para zero quando t
tende ao infinito. Quando e-st é suficiente para fazer com que o integrando
7
corresponda a uma função exponencial com expoente negativo, então (2.2) deve
convergir.
lim e
J s t
0 , para todo t 0,
t of
Exemplo 2.2. A função f(t) = tn (n 1) é de ordem exponencial, pois tn < n!et, para
todo t > 0. (M = n! e a abscissa de convergência é 1).
A desigualdade tn < n!et provém da série de MacLaurin de et:
t2 tn tn
e t
1 t ... ... , logo et .
2! n! n!
Teorema 2.1. Seja uma função seccionalmente contínua sobre qualquer intervalo
finito em t 0, satisfazendo a condição (2.4), para todo t 0, para algum J e M.
Então a Transformada de Laplace existe para todo s ! J (KREYSZIG, 1986).
f
M
³ e dt , s ! J (KREYSZIG, 1986).
s J t
M
0 s J
2.5. Linearidade
com D1 e D2 constantes.
f f
D1
³ 0
e st f1 t dt D 2
³ 0
e st f2 t dt D1L ª¬f1 t º¼ D 2L ª¬f2 t º¼ .
2.6. Unicidade
1 t z k
Exemplo 2.4. Sejam f t 1 e g t ® , onde k = {1, 2, 3}.
¯0 t k
Para s > DeD > 0, obtêm-se as Transformadas de Laplace de f(t) e g(t), F(s) e G(s)
respectivamente, como:
f f W § e st W· 1
F s
³ ³ ³
st st st
e .1dt e dt lim e dt lim ¨ ¸¸ ;
W of W of ¨
0 0 0
© s 0¹
s
1 2 3 W
1
G s
³ 0
e st .1dt
³ 1
e st .1dt
³ 2
e st .1dt lim
W of ³ 3
e st .1dt
s
.
Observa-se que, apesar de f(t) e g(t) serem funções distintas, elas têm a
mesma Transformada de Laplace. No entanto, pode-se observar que os pontos que
as diferenciam são aqueles nos quais g(t) é descontínua.
Teorema 2.3. Se f(t) e g(t) têm a mesma Transformada de Laplace, então f(t) = g(t)
nos pontos em que f e g são contínuas.
L : f t 6 F s L -1 : F s 6 f t
f J i f .
1
L ª¬f t º¼
³ 0
e st f t dt F s L -1 ª¬F s º¼
2S i ³ J i f
ets F s ds f t
sendo E1 e E2 constantes.
Com o que foi visto até então, já seria possível encontrar a Transformada de
Laplace de um número considerável de funções. Entretanto, com aplicação das
propriedades que se seguem, torna-se possível estender essa ferramenta para a
obtenção de um universo muito maior de transformadas.
L ª¬eD t f t º¼ F s D . (2.7)
f t D t !D
Teorema 2.6. Se L ª¬f t º¼ F s e g t ® , então, para todo
¯ 0 t D
D ! 0 , tem-se
12
Fazendo-se W t D , obtém-se
f f
³ ³
s W D
L ª¬g t º¼ e f W dW e D s e sW f W dW e D s F s .
0 0
1 §s·
L ª¬f D t º¼ F ¨ ¸, D ! 0 (2.9)
D ©D ¹
f W ª W W º
L ª¬f ' t º¼
³ e f ' t dt
³ e f ' t dt lim «e st f t
³ e st f t dt »
st st
lim s
G o0 G o0
0
W of
G «
W of ¬
G G
¼»
W
ª º f
lim «e sW f W e sG f G s
G o0 ³ e st f t dt »
f 0 s
³ e st f t dt sF s f 0 .
W of
¬ G ¼ 0
Teorema 2.9. Sejam f t e suas derivadas f ' t , f '' t ,..., f n 1 t funções contínuas
para t 0, que satisfazem (2.4), para certos valores de J e M, e seja a derivada
f n t parcialmente contínua sobre qualquer intervalo finito da faixa t 0. Então, a
Transformada de Laplace de f n t existe quando s ! J , e é dada por
L ªf
¬
n
t º¼ ¬ ^
L ªf t º '
n 1
¼ ` s L ªf
¬
n 1
t º¼ f n 1 0 ^
sL ªf t º ' f 0
¬
n 2
¼
n 1
`
^
s s L ªf
¬
n 2
t º¼ f n 2 0 ` f n 1 0 s 2 L ªf
¬
n 2
t º¼ sf n 2 0 f n 1 0 .
Continuando o processo até que se trabalhem as derivadas de menor ordem:
L ª¬f n t º¼ ^ `
s n 2 L ª¬f ' t º¼ ' ... sf 0 f 0
n 2 n 1
^ `
s n 2 sL ª¬f ' t º¼ f ' 0 ... sf 0 f 0
n 2 n 1
14
L ª¬ t f t º¼ F ' s . (2.12)
n wn
L ¬ªt n f t ¼º 1 s 1 n L ª¬f t º¼ .
n n
F (2.14)
ws
ª t
º F s
L«
¬ ³ 0
f u du »
¼ s
(2.15)
15
t
Demonstração: De g t
³ f u du , obtém-se g ' t
0
f t e g 0 0 . Assim
F s ª t
º F s
L ª¬g t º¼
s
e L«
¬ ³ 0
f u du »
¼ s
.
ª f t º f
L«
¬ t ¼
» ³ s
F u du, s ! J (2.16)
f t
desde que lim exista.
t o0 t
³ ³ ³
s W T
e st f t dt e f W T dW e sT e sW f W dW e sT F s
T 0 0
logo,
T
1
F s
1 e Ts ³ 0
e st f t dt (SCHIFF, 1999).
1 § te st D D
e st · 1 § D e D s 1 D
·
F s
D 1 e D s
¨¨
© s 0
³ 0
s
dt ¸
¸
¹ D 1 e D s
¨
© s
s ³ 0
e st dt ¸
¹
1 ª D e D s 1 § e st D ·º 1 § D e D s 1 e D s ·
« ¨ ¸¸ » ¨ ¸,
D 1 e D s «¬ s s ©¨ s 0 ¹» ¼ D 1 e D s © s s2 ¹
logo,
1 e D s
F s .
D s 2 s 1 e D s
2.8.10. Convolução
Definição 2.5. Sejam f e g funções contínuas por partes. A convolução das funções
f e g é denotada e definida para t 0 por
t
f
g t ³ f W g t W dW (SILVA, 2005).
0
(2.18)
1. f g 1 g2 t f g1 t f g2 t (propriedade distributiva)
2. f g v t f g v t (propriedade associativa)
Equivalentemente,
18
L -1 ª¬F s G s º¼ f g t . (2.20)
0 ¬ 0 ¼ 0 0
Logo,
f t f f
L ª¬ f
g t º¼
³ ³ 0 0
e st f W g t W dW dt
³ 0
f W
³
W
e st g t W dt dW .
³ ³ ³ ³
s u W
L ª¬ f
g t º¼ f W e g u du dW e sW f W dW e su g u du
0 0 0 0
t D
u t D = ®0 , D t0 . (2.21)
¯1 t tD
0 t D
u t D f t = uD t f t ® , (2.22)
¯f t t tD
0 t D
g t u t D f t D = uD t f t D ® , (2.23)
¯f t D t tD
L ª¬ u t E f t E º¼ e E sF s . (2.24)
f
f D f
e D t
L ª¬ uD t º¼ e st uD t dt
1
³ 0 ³ 0
e st 0 dt
³ D
e st 1dt e st
s D s
(SPIEGEL,
1965).
1/ 2H D H t D H
GH t D ® (2.25)
¯ 0 t d D H ou t t D H
pode servir de modelo matemático para tais forças, ilustradas pela figura 7.
³ 0
G H t D dt 1, H ! 0 . (2.26)
Essa idéia levou alguns engenheiros e físicos a pensarem uma “função” limite
denotada por G t D , que fosse aproximada por G H t D quando H 0.
função.
Uma propriedade adicional do delta de Dirac é que para qualquer função
contínua g(t) e para qualquer D 0 vale
f
³ 0
G t D g t dt g D . (2.28)
G t D ,M t M D .
Em particular
G t 0 ,M t G t ,M t M 0 , M C f 0, f .
Dessa forma
f
L ª¬G t D º¼
³ 0
e st G t D dt e st
t D
e D s .
Particularmente
f
L ¬ªG t ¼º
³ 0
e st G t dt e st
t 0
1.
1. * n 1 n* n , n>0
Assim como *(1) = 1, tem-se *(2) = 1, *(3) = 2!, *(4) = 3! e, de um modo mais
geral, *(n+1) = n!, se n é inteiro positivo. Por essa razão a função é algumas
vezes chamada função fatorial (SPIEGEL, 1965).
§ 1·
2. *¨ ¸ S
©2¹
S
3. * p * 1 p , 0<p<1
sen pS
4. * n 1 2S nn n e n
Demonstração:
f
L tn
³ 0
e st t n dt .
§ 21 · S
Corolário: L¨t ¸ , s > 0.
© ¹ s
1
Para n vem
2
§ 1·
*¨ ¸
§
1
· ©2¹ .
L¨t 2
¸ 1
© ¹ s 2
§ 1 · S S
L¨t 2 ¸ 1
.
© ¹ 2
s
s
1
Observação: A função f t t 2
não satisfaz as condições descritas em 2.4
(Condições de Dirichlet), porém a sua transformada existe.
Demonstração: Considere-se
t
f t
³ x m 1 t x dx g
h t ,
n 1
N t m 1
t n 1
0 gx
h t x
onde g t t m 1 e h t t n 1 .
24
L ª¬f t º¼ = L t m 1 L t n 1 .
Pela propriedade 6 em 2.9.3, vem que
* m * n * m * n
L ª¬f t º¼ .
s m
s n
s mn
Assim,
ª * m * n º § 1 ·
f t L -1 « mn » * m * n L -1 ¨ m n ¸
¬ s ¼ ©s ¹
t m n 1 * m * n
* m * n t m n 1 .
* m n * m n
t 2 y '' t t y '' t t 2 n 2 y t 0. (2.32)
y t ¦c t
n 0
m
m J
, c0 z 0 ,
tn ª t2 t4 º
Jn t «1 ...» . (2.33)
2 * n 1 ¬« 2 2n 2 2.4 2n 2 2n 4
n
¼»
6
O método de Frobenius é um procedimento para resolver equações diferenciais lineares com
coeficientes variáveis (KREYSZIG, 2006).
25
Jn t 1 Jn t ,
n
1. se n é inteiro positivo
2n
2. Jn 1 t Jn t Jn 1 t
t
d n
3. ªt Jn t º¼ t n Jn 1 t ; se n = 0, tem-se J0 ' t J1 t
dt ¬
1 § 1· f
¦ J t u
t u
2 ¨© u ¸¹ n
4. e n .
n f
A função erro foi criada para poder calcular a integral da curva de distribuição
normal. Ela também é chamada de função erro de Gauss.
f
S
³
2
Sabendo-se que e u du , obtém-se
0 2
f
2
erfc t
³
2
e u du . (2.36)
S t
26
f cos u
Ci t
³ t u
du . (2.39)
t
C t
³ cos u du .
2
(2.41)
0
³ N u du 0 (2.42)
0
0, t >0, f \ `
Exemplo 2.6: N t ® .
¯ 1, t `
28
f t F s
D f1 t E f2 t D F1 s E F2 s (3.1)
§s·
D f D t F¨ ¸ (3.2)
©D ¹
eD t f t F s D (3.3)
f t D t !D
u t D ® e D s F (s ) (3.4)
¯ 0 t D
f ' t sF s f 0 (3.5)
f
n
t s n F s s n 1f 0 s n 2f ' 0 ... f
n 1
0 (3.7)
t f t F ' s (3.8)
t 2f t F '' s (3.9)
29
F
n
1 t nf t s
n
(3.10)
t
F s
³ f u du
0 s
(3.11)
t u f u du
n 1
t t t
F s
³ ³ f u du
³0 n 1!
n
... (3.12)
0 0 sn
³ f u g t u du
0
F s G s (3.13)
f t f
t ³ s
F u du (3.14)
T
1
f t f t T
1 e sT ³ 0
e su F u du (3.15)
1 f u2
F s
³
e 4t
f u du (3.16)
St 0 s
f
³ 0
J0 2 ut f u du 1 § 1·
F
s ¨© s ¸¹
(3.17)
f
§ 1·
n n
1
³
t2 u 2 J n 2 ut f u du n 1
F¨ ¸ (3.18)
0 s ©s¹
§ 1·
³
f
F ¨s ¸
J0 2 u t u f u du © s¹ (3.19)
0
s 1
2
f 3 s2
f t 2 1
³ u
2
e
4u
F u du (3.20)
2 S 0
f t nf u F ln s
³ 0 * u 1
du
s ln s
(3.21)
P s
Q s
n
P D k
¦ Q ' D e
k 1 k
Dk t
P(s) = polinômio de grau menor que n (3.22)
Q(s) = (s – D1) (s – D2) ... (s – Dn)
onde D1, D2, ..., Dn são todos distintos.
30
f t F s
1
1 (3.23)
s
1
t (3.24)
s2
t n 1 1
, 0! 1 n 1,2,3,... (3.25)
n 1! sn
t n 1 1
n!0 (3.26)
* n sn
1
eD t (3.27)
s D
t n 1eD t 1
n 1,2,3,...
, 0! 1 (3.28)
n 1! s D
n
t n 1eD t 1
n!0 (3.29)
* n s D
n
G t D e D s (3.30)
sen D t 1
(3.31)
D s D2
2
s
cos D t (3.32)
s D2
2
e E t sen D t 1
(3.33)
s E
2
D D2
sE
e E t cos D t (3.34)
s E
2
D2
senh D t 1
(3.35)
D s D2
2
31
s
cosh D t (3.36)
s D2
2
e E t senh D t 1
(3.37)
s E
2
D D2
sE
e E t cosh D t (3.38)
s E
2
D2
e E t eD t 1
DzE (3.39)
E D s D s E
E e E t D eD t s
DzE (3.40)
E D s D s E
sen D t D t cos D t 1
s (3.41)
2
2D 3
2
D2
t sen D t s
s (3.42)
2
2D
2
D2
sen D t D t cos D t s2
(3.43)
s
2
2D
2
D2
Dt s3
cos D t sen D t (3.44)
s
2
2 2
D2
4.1. Introdução
an t y
n
t an 1 t y n 1 t ... a1 t y ' t a0 t y t g t (4.1)
onde as funções g(t) e ak(t) (k = 0, 1, 2, ..., n) são funções conhecidas, sendo an(t)
não identicamente nula e todas as funções dependem unicamente da variável t. A
função incógnita desconhecida é y(t). Definir métodos para encontrar y(t) é um
problema que vem desafiando a humanidade desde muito tempo. Particularmente,
as transformações integrais vêm sendo investigadas desde o século XVIII (vide 2.2).
Nessa linha, o método da Transformada de Laplace vem se consolidando como
uma importante ferramenta para a resolução de equações diferenciais, em particular
aquelas com coeficientes constantes e os correspondentes PVI’s. Na presente
seção, serão apresentados vários resultados de aplicação da Transformada de
Laplace, com especial interesse para aqueles associados a problemas de natureza
física. Adicionalmente, serão mostrados dois exemplos de aplicação da
Transformada de Laplace na resolução de problemas de valores no contorno.
an y
n
t an 1y n 1 t ... a1y ' t a0 y t g t (4.2)
Buscar uma função y(t) que satisfaça (4.3), por meio da Transformada de
Laplace, é um procedimento bastante simples. Aplicando-se esse operador a ambos
os lados da igualdade, obtém-se
a1L ¬ª y ' t ¼º a0 L ¬ª y t ¼º 0,
a1 ¬ªsY s y 0 ¼º a0Y s 0.
° y 0 y0
® .
°̄ y ' 0 y1
a2 a2
§ a1 · § a1 · ª§ a1 · a0 º
2 2
s 2s ¨ ¸¨ ¸ «¨ ¸ »
2
«s ¨ «
¸» ¨ ¸ » .
¬« © 2a2 ¹ ¼» «¬ © 2a2 ¹ a2 »
¼
Pela diferença de dois quadrados, segue que
ª 2 ºª 2 º
a a
s 1s 0
2 «s ¨§ a1 ¸· ¨§ a1 ¸· a0 » «s ¨§ a1 ¸· ¨§ a1 ¸· a0 »
a2 a2 « © 2a2 ¹ © 2a2 ¹ a2 » « © 2a2 ¹ © 2a2 ¹ a2 »
¬ ¼¬ ¼
ª § a a12 a0 · º ª § a1 a12 a0 · º
«s ¨ 1 ¸ » « s ¨ ¸» .
«¬ ¨© 2a2 4a22 a2 ¸¹ » « ¨© 2a2
¼¬
4a22 a2 ¸¹ »
¼
Assim, após ter-se fatorado o denominador de (4.6), obtém-se
35
a1
sy 0 y1 y
a2 0
Y s .
ª § a a12 a0 · º ª § a1 a12 a0 · º
«s ¨ 1 ¸ » « s ¨ ¸»
«¬ ¨© 2a2 4a22 a2 ¸¹ » « ¨© 2a2
¼¬
4a22 a2 ¸¹ »
¼
a a12 a
Fazendo-se D 1 e E 2
0 , pode-se reescrever Y(s) como
2a2 4a2 a2
a1
sy 0 y1 y
a2 0
Y s (4.7)
ª¬s D E º¼ ª¬s D E º¼
a1 a
Caso 1. Nessa condição, a equação polinomial em s, s 2 s 0 0 , tem duas
a2 a2
raízes reais e distintas (D – E) e (D + E). Assim, reescrevendo-se (4.7)
convenientemente, vem
s ª a º 1
Y s y0 « y1 1 y 0 » .
ª¬s D E º¼ ª¬s D E º¼ ¬ a2 ¼ ª¬s D E º¼ ª¬s D E º¼
ªa º ªa º
y 1 y 0 « 1 D E » y 1 y 0 « 1 D E »
y t ¬ a2 ¼ eD E t ¬ a2 ¼ e D E t .
E
2
E
2
C1 C2
y t C1e
D E t
C2e
D E t
. (4.8)
a1 a
Caso 2. Nessa condição, s 2 s 0 0 tem duas raízes reais iguais D. Logo,
a2 a2
pode-se escrever (4.7) como
a1 a1
sy 0 y1 y sy 0 D y 0 D y 0 y1 y
a2 0 a2 0
Y s
s D s D
2 2
a1
D y 0 y1 y
sy 0 D y 0 a2 0
.
s D s D
2 2
1 ª § a ·º 1
Y s y0 « y1 y 0 ¨ D 1 ¸ » .
s D «¬ © a2 ¹ »¼ s D 2
ª § a ·º
y t y 0 eD t « y1 y 0 ¨ D 1 ¸ » t eD t .
N «¬ a2 ¹ »¼
C1 ©
C2
a1 a1
sy 0 y1 y sy 0 y1 y
a2 0 a2 0
Y s
ª¬s D E i º¼ ª¬s D E i º¼ s 2 2D s D 2 E 2
a1 a1
sy 0 y1 y sy 0 D y 0 D y 0 y1 y
a2 0 a2 0
.
s 2
D2 E2 s 2
D2 E2
37
ª § a1 · º 1 s D
Y s « y1 y 0 ¨ D ¸ » 2 y .
«¬ © a2 ¹ »¼ s D 2 E 2 0
s2 D 2 E 2
Aplicando-se a transformada inversa, (3.33) e (3.34), obtém-se
a1 · º e sen E t
Dt
ª §
y t « 1y y 0¨ D ¸» y 0eD t cos E t
«¬ © a2 ¹ »¼ E
§ a ·
y1 y 0 ¨ D 1 ¸ D t
© a2 ¹ e sen E t
y 0 eD t cos E t .
E E N
C2
C1
y 0 y0
°
° y ' 0 y1
® .
° y '' 0 y2
° y ''' 0 y3
¯
Aplicando-se a Transformada de Laplace, (3.6) e (3.7), resulta que
ª º
Y s s 8s 16
4 2
s y 0 s y1 s 8 y 0 y 2 » 8 y1 y 3
N
3
N
«
«
2
»
c1 c2 ¬ c3 ¼ c4
Por meio dos resultados (3.41), (3.42), (3.43) e (3.44), que caracterizam a
aplicação da transformação inversa, obtém-se
ª sen 2t t cos 2t º
c 4 « ».
¬ 16 8 ¼
§c c · §c c · §c ·
y t c1 cos 2t ¨ 2 4 ¸ sen 2t ¨ 2 4 ¸ t cos 2t ¨ 3 c1 ¸ t sen 2t .
N ©
4 16 ¹ ©2
¹ ©
¹
8 4
A
B C D
Pela segunda Lei de Kirchhoff (Lei das Tensões ou Lei das Malhas), a soma
algébrica da diferença de potencial elétrico (d.d.p.) em um circuito fechado é nula,
logo,
e t vR t vL t , (4.12)
Por outro lado, para qualquer instante de tempo, a queda de tensão num
indutor é proporcional à razão da variação da corrente com relação ao tempo,
di t
vL t L . (4.14)
dt
39
di t § sen D t ·
Ri t L DV ¨ ¸.
dt © D ¹
Aplicando-se a Transformada de Laplace termo a termo, (3.5) e (3.31),
obtém-se
1
RI s L ª¬sI s i 0 º¼ DV .
s D2
2
Consequentemente,
DV 1 1
I s ,
L s 2
D 2
§¨ s R ·¸
© L¹
que, decompondo-se em frações parciais, pode ser reescrita como
§ ·
DV ¨ A Bs C ¸
I s ¨ 2 2 ¸,
L ¨ s D 2
s D 2
s
R ¸
© L ¹
de onde se obtém
RL L2 L2
A ,B eC .
R D 2L2
2
R 2 D 2L2 R 2 D 2L2
Portanto,
§ ·
DV ¨ 1 s 1 ¸
I s ¨ R L 2 L ¸.
R 2 D 2L2 ¨ s 2 D 2 s D2 § R·¸
¨ s ¨ ¸ ¸
© © L ¹¹
Aplicando-se a transformada inversa e os resultados da tabela 2, (3.27),
(3.31) e (3.32), obtém-se a função i(t), que representa a corrente do circuito para um
instante de tempo qualquer,
DV ° R ª RL t º½
i (t ) 2 2 ®
sen «e cos D t » °¾ .
D t L (4.15)
R D L ¯° D
2
¬ ¼ ¿°
40
(a) (b)
Figura 9 – Formas de onda da fonte de alimentação e(t) e da corrente i(t) do circuito RL, obtidas a
partir do Derive (a) e do Orcad (b), para D = 120S, V = 10 V, R = 10 : e L = 10 mH.
Sabe-se que
q t
vC t (4.18)
C
e que
t
q t
³ 0
i W dW . (4.19)
ª di t º 1 ª t
º
E L 1 E L ª¬ u t D º¼ .
LL «
¬ dt ¼
» RL ª¬i t º¼ L «
C ¬ ³ 0
i W dW »
¼
LsI s RI s
I s
E 1 e D s .
sC s
42
s
Como L 0, pode-se multiplicar ambos os lados da igualdade por , o que
L
resulta em
s 2I s
R
L
sI s
1
LC
I s
E
L
1 e D s ,
ou ainda,
E 1 e D s
I s .
L s2 R s 1
L LC
Fatorando-se o denominador, obtém-se
E 1 e D s
I s .
L ª § R R 2
1 · º ª § R R 2
1 · º
«s ¨ ¸ » «s ¨ ¸»
¨
«¬ © 2L
2
¸
4L LC ¹ » « © 2L ¨ 4L LC ¸¹ »
2
¼¬ ¼
R R2 1
Fazendo-se J e E 2
, pode-se reescrevê-la como
2L 4L LC
E ° 1 1 ½°
I s ® e D s ¾. (4.20)
L °¯ ª¬s J E º¼ ª¬s J E º¼ ª¬s J E º¼ ª¬s J E º¼ °¿
Caso 1. Através do método das frações parciais, pode-se reescrever (4.20) como
1 1 ª 1 1 º½
° « » °°
E° 2E 2E 2E 2E
I s ® e D s « »¾
L ° s J E s J E « s J E s J E » °
°¯ «¬ »¼ °¿
E ° 1 1 ª 1 1 º ½°
® e D s « »¾ .
2E L ¯° s J E s J E ¬« s J E s J E ¼» ¿°
Aplicando-se a transformada inversa, (3.4) e (3.27), obtém-se que
i t
E
2E L
^
e e u t D ªe e º .
J E t J E t
¬
J E t D J E t D
¼ `
7
A nomenclatura (superamortecido, criticamente amortecido e sub-amortecido) está baseada em
(AKISHINO e FERNANDES, 2006).
43
Como e
J E t D
e
J E t D
e
J E t D J E
e
J E t D J E
e e , segue que
E ª J E t
e º ,
J E t
° e t D
° 2E L ¬ ¼
i t ® . (4.21)
°̄ 2E L ^
° E e J E t ª1 e D J E º eJ E t ª1 e D J E º ,
¬ ¼ ¬ ¼ ` t tD
E 1 e D s Eª 1 1 º
I s « e D s
».
L s J 2 L « s J 2 s J
2
»¼
¬
Usando-se (3.4) e (3.28), obtém-se
i t
E
L
^
t eJ t u t D ª t D e º .
¬
J t D
¼ `
J t D
Entretanto, como t D e teJ t e JD D eJ t e JD , segue-se que
E Jt
°° e t, t D
i t L
® . (4.22)
°̄ L ¬
° E eJ t ª 1 e JD t D e JD º ,
¼ t tD
E ° 1 e D s ½° E 1 e D s
I s ® ¾
L ¯° ª¬s J i E º¼ ª¬s J i E º¼ ¿° L s J 2 E 2
Eª 1 1 º
I s « e D s
».
L « s J 2 E 2 s J
2
E 2
»¼
¬
Usando a transformação inversa, (3.4) e (3.33), obtém-se
i t
EL
^
e sen E t u t D ªe sen E t D º .
E Jt
¬
J t D
¼ `
Agora, como
J t D
e sen ª¬ E t D º¼ eJ t e JD sen E t ED
segue-se que
44
E Jt
° e sen E t , t D
° EL
i t ® . (4.23)
°̄ E L ^
¬ ¼ `
° E eJ t ª1 e JD cos ED º sen E t e JD sen ED cos E t , t tD
Figura 12 – Formas de onda da corrente i(t) do circuito RLC (fig. 10), obtidas por meio de (4.21),
(4.22), (4.23) e do uso do Derive, para D = 2 s, E = 100 V, R = 10 : e L = 500 mH e C = 40 mF (Caso
1) – 20 mF (Caso 2) – 2 mF (Caso 3).
Figura 13 – Formas de onda da corrente i(t) do circuito RLC (fig. 10), obtidas do Orcad, para D = 2 s,
E = 100 V, R = 10 : e L = 500 mH e C = 40 mF (Caso 1) – 20 mF (Caso 2) – 2 mF (Caso 3).
45
y 0 0
°
° y ' 0 0
°° y '' 0 y2
® .
° y ''' 0 y3
° y D 0
°
°̄ y ' D 0
y2 2 y3 3 D
° x x , 0x
° 2 6 2
y x ® 3 (4.28)
° y2 x2 y 3 3 P0 § D· D
x ¨ x ¸ , x D
°¯ 2 6 6EI © 2¹ 2
°̄ 2 2 8 EI
47
D P0 2 1 P0 3 D
° x x , 0x
° 16 EI 12 EI 2
y x ® 3 .
° D P0 x 2 1 P0 x 3 P0 § x D · , D
x D
°¯16 EI 12 EI 6EI ¨© 2 ¸¹ 2
P0 x 2 D x0
2
° ª¬3 x0D 2 x0 D x º¼ , 0 x x0
° 6EID 3
y x ® .
° P0 x D x0 P0 x x0
2 2 3
°
¯ 6EID 3 ¬ª3 x0D 2 x0 D x ¼º 6EI
, x0 x D
vi t v L t v R t vC t . (4.29)
Vi s VC s s 2LC sRC 1 sLCvC 0 LCv 'C 0 RCvC 0 , (4.38)
dvC t 0 i 0
v 'C 0 0,
dt C
o que, associado à condição inicial v C 0 0 , faz com que (4.38) resulte em
Vi s VC s s 2LC sRC 1 .
A tensão sobre o capacitor C, v C t , é igual a vo(t), logo, VC s Vo s
Assim,
Vi s Vo s s 2LC sRC 1 .
Vo s
Seja agora H s , a função de transferência do sistema representado
Vi s
pela figura 15. Portanto,
1
1
H s LC .
s LC sRC 1
2
R
s s
2 1
L LC
Através das raízes da equação polinomial LCs2 +RCs +1 = 0, torna-se
possível a identificação dos pólos do sistema.
Vi s RC ª¬sVC s vC 0 º¼ VC s .
logo
1 1 1
H s (4.40)
1 sRC RC § 1 ·
s ¨ ¸
© RC ¹
Como são dados os valores de R e C na figura 16, então a equação (4.40)
pode ser reescrita como
2
H s . (4.41)
s2
A função pulso f t pode ser representada por meio de
f t 1 u t 1 ,
A Transformada de Laplace de f t é
1 es
F s .
s
Agora, como consequência do Teorema 2.4,
51
L -1 ª¬F s H s º¼ f h t g t .
Consequentemente,
ª§ 2 · § 1 e s ·º ª 2 2e s º ª 2 2 º
g t L -1 «¨ ¸¨ ¸» L -1 « » L -1 « e s ».
¬© s 2 ¹ © s ¹¼ «¬ s s 2 »¼ «¬ s s 2 s s 2 »¼
ª1 1 §1 1 ·º ° 1 1 ª1 1 º °½
g t L -1 « e s ¨ ¸» L -1 ® e s « »¾ .
¬s s 2 © s s 2 ¹¼ °¯ s s 2 «¬ s s 2 ¼» ¿°
g t 1 e 2t u t 1 ª1 e
2 t 1
º,
¬ ¼
que pode ser representada, para t pertencente ao intervalo [0, +), por
° 1 e 2t , 0 d t d1
g t vo t ® 2t 2 . (4.42)
°̄e
e 1 , t !1
Figura 18 – Formas de onda da tensão vo(t) do circuito RC (fig. 16), obtidas por meio do Orcad.
52
Figura 19 – Formas de onda da tensão vo(t) do circuito RC (fig. 16), obtidas por meio do Derive.
Deve-se conhecer a função resposta do sistema h(t), que nesse caso, pode
ser obtida por meio da aplicação da transformada inversa em (4.41). Procedimento
que resulta em
h t 2e 2t , (4.43)
com forma de onda ilustrada pela figura 21(a). A função h na variável O, h(O), não se
sobrepõe à função f(-O), conforme se pode observar na figura 21(b), a seguir.
53
Figura 22 – Funções h(O) e f(t - O) para 0 < t < 1 (a) e para t > 1 (b).
A segunda lei de Kirchhoff afirma que a soma das quedas de tensão ao longo
de um laço fechado é zero. Percorrendo os laços no sentido horário, serão
consideradas positivas as quedas de tensão que estiverem nesse sentido. Uma
elevação de tensão será considerada como a negativa de uma queda de tensão.
Seja i(t) a corrente elétrica em EDAB. Essa corrente se divide, no
entroncamento B, em i1(t) e i2(t). Pela primeira lei de Kirchhoff, i(t) = i1(t) + i2(t).
Aplicando-se a segunda lei aos laços BCFEB e ABEDA, considerando-se os
resultados de (4.13) e (4.14), obtém-se, respectivamente, as equações
di 2 t di1 t
4 20i 2 t 10i1 t 2 0 e (4.44)
dt dt
di1 t
2 10i1 t 30 ª¬i1 t i 2 t º¼ 110 0. (4.45)
dt
Manipulando-se (4.44) e (4.45), obtém-se o sistema de equações
di1 t di t
°5i1 t 10i 2 t 2 2 0
° dt dt
® . (4.46)
° 20i1 t 1
di t 15i 2 t 55
°̄ dt
sujeitas às condições i1(0) = i2(0) = 0.
Tomando-se a Transformada de Laplace do sistema (4.46), vem
55
20I1 s ª¬I1 s i1 0 º¼ 15I2 s .
s
Ou ainda,
s 5 I1 s 2 s 5 I2 s e (4.47)
55
s 20 I1 s 15I2 s . (4.48)
s
55
De (4.47) vem que I1(s) = 2I2(s), de modo que a segunda equação conduz a
55 55 1 2 1 1
2s 55 I2 s ou I2 s .
s s 2s 55 s 2s 55 s § 55 ·
s ¨ ¸
© 2 ¹
Invertendo-se – resultados de (3.23) e (3.27), obtém-se
55
i2 t 1 e
t
2
, (4.49)
55
i1 t 2i 2 t
t
2 2e 2
e (4.50)
55
i t i1 t i 2 t
t
3 3e 2
. (4.51)
(a) (b)
Figura 24 – Formas de onda das correntes do circuito da figura 23, obtidas a partir do Orcad (a) e da
aplicação das equações (4.49), (4.50) e (4.51) no Derive (b).
wu x, t w 2u x, t
° 0, 0 x 1, t ! 0
°° w t w x 2
®u 0, t u 1, t 0, t ! 0 .
°
°u x,0 3sen 2 x , 0 x 1
°̄
ª wu x, t º ª w 2u x, t º
L« » L« » (4.53)
¬ wt ¼ « wx
¬
2
»
¼
(a ) (b)
ª wu x, t º f wu x, t W wu x, t
L«
¬ wt ¼
» ³ 0
e st
wt
dt lim
W of ³ 0
e st
wt
dt
ª W W º
lim «e st u x, t s
W of
¬ 0 ³ 0
e st u x, t dt »
¼
f
s
³ 0
e st u x, t dt u x,0 sU x, s u x,0 .
57
L ¬ªu 0, t ¼º U 0, s 0 (4.56)
L ª¬u 1, t º¼ U 1, s 0. (4.57)
c1e sx
c 2e sx
0. (4.59)
u x, t 3e 4S t sen 2S x .
2
58
y 0, t A0 sen Zt , y x, t M , (4.63)
s2
Y '' x, s Y x, s 0. (4.65)
D2
Tomando-se a Transformada de Laplace da condição de contorno que
envolve t, (4.63), obtém-se
A0Z
Y 0, t ; (4.66)
s Z2
2
adicionalmente, Y x, s é limitado.
A0Z
Segue de (4.66), que C2 . Então,
s Z2
2
A0Z s
x
Y x, s e D
. (4.68)
s2 Z2
Por fim, tomando-se a transformada inversa em (4.68), obtém-se a solução
y x, t procurada,
x
°° A0 sen ª«Z §¨ t x ·¸ º» , t ! D
y x, t ® ¬ © D ¹¼ .
° x
0, t
°̄ D
Isso significa que um ponto x da corda permanece em repouso até o tempo
x
t . Daí por diante ele efetua um movimento idêntico ao da extremidade em
D
x
x 0 , mas retardado pela quantidade . A constante D é a velocidade com a qual
D
a onda viaja.
60
5. CONCLUSÃO
d m L ª¬ y n t º¼
t º¼ 1
m
L ª¬t m y n
.
ds m
A literatura mostra também que o operador de Laplace é útil para resolver
Equações Íntegro-diferenciais. Adicionalmente, pode ser utilizado em alguns
problemas de valores de contorno, onde sua aplicação “quebra” derivadas, ou seja,
transforma equações diferenciais parciais em equações diferenciais ordinárias, que,
via de regra, são solúveis com muito menos esforço.
Todavia, toda a investigação que corroborou com a execução deste trabalho,
permitiu confirmar que, efetivamente, a grande utilidade da Transformada de
Laplace está em resolver EDO’s lineares com coeficientes constantes, ou sistemas
dessas equações, e seus correspondentes problemas de valor inicial. Certamente, o
poder conferido a esse método está associado ao uso de algumas outras entidades,
como a função de Heaviside e a “função generalizada” delta de Dirac. Como foi
mostrado em diversos exercícios, essas ferramentas são cruciais em problemas em
que os dados iniciais têm descontinuidades, representam pequenos impulsos de
grande amplitude, ou são funções periódicas mais elaboradas.
61
REFERÊNCIAS
DUNHAM, W. Euler the master of uss all. Editora The Mathematical Association of
America. Washington. 1999.
FARMELO, G. The strangest man: the hidden live of Paul Dirac, mystic of the
atom. Editora Basic Books. New York. 2009.
NAHIN, P. J. Oliver Heaviside: the life, work, and times of as electrical genius
of the Victorian age. Editora IEEE Press. New York. 1987.
APÊNDICE
s2 D 2
t cos D t (1)
s
2
2
D2
D t cosh D t senh D t 1
s (2)
2
2D 3
2
D2
t senh D t s
s (3)
2
2D
2
D2
senh D t D t cosh D t s2
(4)
s
2
2D
2
D2
Dt s3
cosh D t senh D t (5)
s
2
2 2
D2
s2 D 2
t cosh D t (6)
s
2
2
D2
3 D t sen D t 3D t cos D t
2 2 1
s (7)
3
8D 5
2
D2
t sen D t D t 2 cos D t s
s (8)
3
8D 3
2
D2
1 D t sen D t D t cos D t
2 2 s2
(9)
s
3
8D 3
2
D2
3t sen D t D t 2 cos D t s3
(10)
s
3
8D
2
D2
3 D t sen D t 5D t cos D t
2 2 s4
(11)
s
3
8D
2
D2
64
8 D t cos D t 7D t sen D t
2 2 s5
(12)
s
3
8
2
D2
t 2 sen D t 3s 2 D 2
(13)
s
3
2D
2
D2
t2 s 3 3D 2s
cos D t (14)
s
3
2
2
D2
t3 s 4 6D 2s 2 D 4
cos D t (15)
s
4
6
2
D2
t 3 sen D t s 3 D 2s
(16)
s
4
24D
2
D2
3 D t senh D t 3D t cosh D t
2 2 1
s (17)
3
8D 5
2
D2
D t 2 cosh D t t senh D t s
s (18)
3
8D 3
2
D2
D t cosh D t D 2t 2 1 senh D t s2
(19)
s
3
8D 3
2
D2
3t senh D t D t 2 cosh D t s3
(20)
s
3
8D
2
D2
3 D t senh D t 5D t cosh D t
2 2 s4
(21)
s
3
8D
2
D2
8 D t cosh D t 7D t senh D t
2 2 s5
(22)
s
3
8
2
D2
t 2 senh D t 3s 2 D 2
(23)
s
3
2D
2
D2
65
t2 s 3 3D 2s
cosh D t (24)
s
3
2
2
D2
t3 s 4 6D 2s 2 D 4
cosh D t (25)
s
4
6
2
D2
t 3 senh D t s 3 D 2s
(26)
s
4
24D
2
D2
Dt
e2 § § 3D t · § 3D t ·
3D t · 1
¨ 3sen ¨ ¸ cos ¨ ¸ e 2
¸ (27)
3D 2 ¨© ¨ 2 ¸ ¨ 2 ¸ ¸ s D3
3
© ¹ © ¹ ¹
Dt
e2 § § 3D t · § 3D t ·
3D t · s
¨ cos ¨¨
¨ ¸¸ 3 sen ¨¨ ¸¸ e 2 ¸
¸ s D3
3 (28)
3D © © 2 ¹ © 2 ¹ ¹
1 § D t Dt
§ 3D t · · s2
¨
¨ 2 ¸¸ ¸¸
e 2e 2
cos ¨ (29)
3 ¨© © ¹¹ s3 D 3
Dt
e 2 § 3D t § 3D t · § 3D t · · 1
¨ e 2 cos ¨¨ ¸
¸
3 sen ¨
¨ 2 ¸¸ ¸¸
(30)
3D 2 ¨ 2 s D3
3
© © ¹ © ¹¹
Dt
e 2 § § 3D t · § 3D t · 3D t · s
¨ 3 sen ¨¨ ¸¸ cos ¨¨ ¸¸ e 2
¸ (31)
3D ¨ ¸ s D3
3
© © 2 ¹ © 2 ¹ ¹
1 § Dt
Dt
§ 3D t · · s2
¨ e 2e 2 cos ¨¨ ¸¸ ¸¸ (32)
3 ¨© © 2 ¹¹ s3 D 3
1 1
4D 3 sen D t cosh D t cos D t senh D t s 4D 4
4 (33)
sen D t senh D t s
(34)
2D 2
s 4D 4
4
1 s2
2D
sen D t cosh D t cos D t senh D t s 4 4D 4
(35)
cos D t cosh D t
s3
(36)
s 4 4D 4
66
1 1
2D 3 senh D t - sen D t s D44 (37)
1 s
2D 2 cosh D t - cos D t s D44 (38)
1 s2
2D
senh D t sen D t s4 D 4
(39)
1 s3
2
cosh D t cos D t s4 D 4
(40)
e E t e D t 1
(41)
2E D St3 s D s E
erf D t 1
(42)
D s s D
eD t erf D t 1
(43)
D s s D
§ 1 ·
1
eD t ¨ E e E t erfc E t ¸
2
(44)
© St ¹ s D E
1
J 0 D t (45)
s2 D 2
1
I 0 D t (46)
s D2
2
n
s2 D 2 s
D J n D t
n
n ! 1 (47)
s D
2 2
n
s s2 D 2
D I n D t
n
n ! 1 (48)
s D
2 2
E s s 2 D 2
J0 D t t 2E e (49)
s2 D 2
67
° 0
®
J D t 2 E 2
t!E e E s 2 D 2
(50)
°̄ 0 tE s2 D 2
1
tJ1 D t 3
(51)
D s2 D 2 2
s
tJ0 D t 3
(52)
s 2
D 2 2
s2
J0 D t D tJ1 D t 3 (53)
s 2
D 2 2
1
tI1 D t 3
(54)
D s 2
D2 2
s
tI0 D t 3
(55)
s2 D 2 2
s2
I0 D t D tI1 D t 3 (56)
s2 D 2 2
1 e s
f t n, n d t d n 1, n 0,1,2,...
s es 1
s 1 e s (57)
ver também (119)
>t @
f t ¦r k
1 es
k 1
s es r
s 1 re s (58)
onde [t] = maior inteiro t
es 1 1 e s
f t r n , n d t d n 1, n 0,1,2,...
s es r
s 1 re s (59)
ver também (121)
cos 2 D t e
D
s
(60)
St s
68
D
sen 2 D t e
s
(61)
3
SD s 2
n D
§ t ·2
¨ D ¸ Jn 2 D t
© ¹
e s
s n 1
n ! 1 (62)
D2
e
4t e D s
(63)
St s
D2
D
e D
4t
e s
(64)
2 St 3
§ D · 1 e D s
erf ¨ ¸ (65)
©2 t ¹ s
§ D · e D s
erfc ¨ ¸ (66)
©2 t ¹ s
E E t D § D · e D s
erfc ¨ E t
e ¸ (67)
© 2 t¹ s s E
D
f u2
1
³ 4D t e s
n 2
2 n 1
u e J 2n 2 u du n ! 1 (68)
S tD 0
s n 1
e E t e D t § s D ·
ln ¨ ¸ (69)
t ©sE ¹
§ s2 D 2
ln ¨
·¸
Ci D t ¨ D2 ¸ (70)
© ¹
2s
§ s D ·
ln ¨ ¸
Ei D t
© D ¹ (71)
s
J ln s
ln t s (72)
J = constante de Euler =
0,5772156...
69
2 cos D t cos E t § s2 D 2 ·
ln ¨ 2 2 ¸ (73)
t ©s E ¹
J ln s
2
S2
ln2 t 6 s (74)
J = constante de Euler =
0,5772156...
ln t J lns
(75)
J = constante de Euler = 0,5772156... s
S2
ln t J
2
ln2 s
6 (76)
s
J = constante de Euler = 0,5772156...
* ' n 1 * n 1 ln s
t ln t
n n ! 1
s n 1 (77)
sen D t §D ·
tg1 ¨ ¸ (78)
t ©s¹
§D ·
tg1 ¨ ¸
Si D t ©s¹ (79)
s
D
Dt
e 2 es § D·
erfc ¨ (80)
St s ¨ s ¸¸
© ¹
2D D 2 t 2
s2
§ s ·
e e 4D 2
erfc ¨ ¸ (81)
S © 2D ¹
s2
§ s ·
e 4D erfc ¨
2
erf D t ¸
© 2D ¹ (82)
s
1 eD s erfc Ds (83)
S t D s
1
eD sEi D s (84)
t D
70
1 1§ §S · ·
¨ cos D s ¨ Si D s ¸ sen D s Ci D s ¸ (85)
t D2
2
D© ©2 ¹ ¹
t §S ·
sen D s ¨ Si D s ¸ cos D s Ci D s (86)
t D2
2
©2 ¹
§S ·
§t ·
1 cos D s ¨ Si D s ¸ sen D s Ci D s
tg ¨ ¸ ©2 ¹ (87)
©D ¹
s
§S ·
1 § t2 D2 · sen D s ¨ Si D s ¸ cos D s Ci D s
ln ¨ ¸ ©2 ¹ (88)
2 © D2 ¹
s
1 § t2 D2 ·
2
§S ·
¨ 2 Si D s ¸ Ci D s
2
ln ¨ ¸ (89)
t © D2 ¹ © ¹
N(t) 0 (90)
G t 1 (91)
G t D e D s (92)
u t D e D s
(93)
s
f
1 senh sx
n
§ nS x · § nS t ·
S¦
x 2
sen ¨ ¸ cos ¨ ¸ (94)
D n 1
n © D ¹ © D ¹ s senh sD
f
1 § 2n 1 S x · § 2n 1 S t · senh sx
n
¦
4
sen ¨ ¸ sen ¨ ¸ (95)
S n 1
2n 1 © 2D ¹ © 2D ¹ s cosh sD
f
1 cosh sx
n
§ nS x · § nS t ·
¦
t 2
cos ¨ ¸ sen ¨ ¸ (96)
D S n 1
n © D ¹ © D ¹ s senh sD
f
1 § 2n 1 S x · § 2n 1 S t · cosh sx
n
S ¦ 2n 1
4
1 cos ¨ ¸ cos ¨ ¸ (97)
n 1 © 2D ¹ © 2D ¹ s cosh sD
2D
f
1
n
§ nS x · § nS t · senh sx (98)
¦
xt
sen ¨ ¸ sen ¨ ¸
D S2 n2 © D ¹ © D ¹ s 2 senh sD
n 1
71
f
1 § 2n 1 S x · § 2n 1 S t · senh sx
n
8D
x
S 2 ¦ 2n 1
n 1
2
sen ¨
© 2D
¸ cos ¨
¹ © 2D
¸
¹ s cosh sD
2 (99)
f
1 cosh sx
n
t 2 2D § nS x · § § nS t · ·
2D S 2 ¦ n 1
n2
cos ¨
© D ¹©
¸ ¨ 1 cos ¨
© D ¹¹
¸¸ s senh sD
2 (100)
f
1 § 2n 1 S x · § 2n 1 S t · cosh sx
n
8D
t
S 2 ¦ 2n 1
n 1
2
cos ¨
© 2D
¸ sen ¨
¹ © 2D
¸
¹ s cosh sD
2 (101)
t 2
x2 D 2 16D f
1
n
§ 2n 1 S x · § 2n 1 S t · cosh sx
¦ 2n 1
2
cos ¨ ¸ cos ¨ ¸ (102)
S 2D 2D s cosh sD
3
3 3
2 n 1 © ¹ © ¹
2S
f n 2S 2t
§ nS x ·
senh x s
2 ¦
1
n
D2
ne sen ¨ (103)
senh D s
D ¸
n 1 © D ¹
S
f 2 n 12 S 2t
§ 2n 1 S x ·
cosh x s
¦
1 2n 1 e
n 1
4D 2
cos ¨ ¸ (104)
D2 n 1 © 2D ¹ cosh D s
f 2 n 12 S 2t
§ 2n 1 S x ·
senh x s
¦
2
1
n 1
4D 2
e sen ¨ ¸ (105)
D n 1 © 2D ¹
s cosh D s
f n 2S 2t
§ nS x ·
cosh x s
¦
1 2
1 e
n
D2
cos ¨ (106)
D D n 1 © D ¹
¸
s senh D s
f
1
n n 2S 2t
§ nS x ·
senh x s
¦
x 2
e D2
sen ¨ ¸ (107)
D S n 1
n © D ¹ s senh D s
f
1
n 2 n 12 S 2t
§ 2n 1 S x ·
cosh x s
¦ 2n 1
4
1 e 4D 2
cos ¨ ¸ (108)
S n 1 © 2D ¹ s cosh D s
2D 2
f
1
n
§ n S t 2 2
· § nS x ·
senh x s
¦
xt 2
¨1 e D ¸ sen ¨ ¸ (109)
D S3 n 1
n3 ¨
©
¸
¹ © D ¹
s 2 senh D s
x 2
D2 t 16D f
1
n 2 n 12 S 2t
§ 2n 1 S x ·
cosh x s
¦ 2n 1
2
4D 2
e cos ¨ ¸ (110)
2 S3 n 1
3
© 2D ¹
s 2 cosh D s
72
On2
t §O ·
D2
f e J0 ¨ n x ¸ J0 ix s
©D ¹
1 2 ¦
n 1
On J1 On sJ iD s
0
(111)
On2
t §O ·
D2
f e J0 ¨ n x ¸ J0 ix s
©D ¹
¦
1 2
x D 2 t 2D 2 (112)
4 n 1
On J1 On
3
s J 0 iD s
2
onde O1, O2, ... são raízes positivas de J0(O)=0.
1 § Ds ·
tgh ¨ ¸ (113)
Ds 2
© 2 ¹
Figura 26 – Função onda triangular - adaptada de Spiegel
(1965).
1 § Ds ·
tgh ¨ ¸ (114)
s © 2 ¹
Figura 27 – Função onda quadrada - adaptada de Spiegel
(1965).
SD § Ds ·
cotgh ¨ ¸ (115)
D s S
2 2 2
© 2 ¹
Figura 28 – Função onda senoidal retificada - adaptada de
Spiegel (1965).
SD
D s S 2 1 eDs
2 2 (116)
1 e D s
D s 2 s 1 e D s (117)
e D s 1 e H s (118)
s
Figura 31 – Função pulso - adaptada de Spiegel (1965).
1
s 1 e D s (119)
ver também (57)
Figura 32 – Função escalonada - adaptada de Spiegel (1965).
e s e 2s
(120)
2
s 1 es
1 es
s 1 re s (121)
ver também (59)
Figura 34 – Função escalonada III - adaptada de Spiegel
(1965).
§S ·
°sen ¨ t ¸ 0dt dD
f t ® ©D ¹
° t !D
¯ 0
SD 1 e D s
(122)
D 2s 2 S 2