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A CCB ensina que o Espírito Santo dirige tudo, e não é necessário se preparar,
examinar ou meditar nas Escrituras Sagradas. Contradiz a bíblia que diz: “Antes tem o
seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”. ( Sl 1.1); Veja ainda
2 Tm 2.15; Sl 119.105; Pv 7.1-3; Dt 6.6-9; 1 Tm 4.13; 2 Tm 4.13; Pv 9.9; Sl 119.9-16;
Sl 19.7-8; Sl 1.1-2.
Se a CCB tivesse adotado a prática de suas mulheres usarem o véu, mas não
condenasse as que não usam, não teríamos nada a dizer. Convém salientar que o uso
do vestuário no culto, tal como véu, chapéu, roupas etc, depende de cada cultura ,
pois "os costumes se alteram e as exigências também": Essa questão do véu
transformou-se em polêmica por parte de alguns, mas, porém, basta estudar a
questão cultural dos orientais paras se perceber que é apenas um costume local.
(não se pode colocar uso e costumes como doutrina). Vamos entender o texto que
Paulo cita em I Cor. 11. 5-16(leia); veja a conclusão de Paulo dizendo no verso 15
e16: Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado
em lugar de véu. Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal
costume, nem as igrejas de Deus. Interpretam de forma errônea adulterando a
palavra de Deus.
Assim também a CCB insiste em adotar costumes orientais, muitos deles registrados
na Bíblia, como é o caso do ósculo santo, pensando com isto estar em posição
espiritual superior à dos outros. Esse é um costume que perdura até hoje no oriente. O
ósculo era uma maneira comum de saudar no oriente, muito antes do estabelecimento
do cristianismo. Tem servido igualmente como parte da expressão judaica em suas
saudações, tanto nas despedidas como também na forma de demonstração geral de
afeto. Ver Gn 29.11; 33.4. Também parece ter sido um sinal de homenagem entre os
israelitas conf. 1 Sm 10.1. O ósculo dado aos ungidos de Deus, por semelhante modo,
parece ter-se revestido de significação religiosa, o que também se verifica entre outras
culturas. Quando Paulo recomendou que se saudasse uns aos outros com ósculo
santo, simplesmente estava falando de um costume existente. Caso fosse no Brasil,
certamente seria mencionado o aperto de mão ou o abraço. Essa é uma questão
cultural, que também não é compreendida pela CCB.
Na verdade a CCB não suportaria um exame sério das Escrituras, fato característico
das seitas; porque sua interpretação foge às regras da hermenêutica sagradas
(ciência, técnica que tem por objeto a interpretação de textos religiosos ou filosóficos,
das Sagradas Escrituras). Tudo que acontece nessa Igreja está relacionado ao
sentimento. É sempre necessário sentir para se realizar alguma obra ou até mesmo
para orar por alguém. Essa teologia do sentimento afasta o homem de Deus e da
Bíblia, como prova sua própria história.
TEM MAIS... A CCB nos acusa de saudar com a "paz do Senhor". Citam para justificar
esse conceito a seguinte expressão: "devemos saudar com a paz de Deus, e nunca
com a Paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é só um. Essa
acusação da CCB se desfaz em pó com somente um versículo que Paulo escreveu na
primeira carta aos Coríntios 8.5,6, que diz: "Porque, ainda que haja também alguns
que se chamam deuses, quer no céu como na terra( como há muitos deuses e muitos
senhores).
“Todavia para nós há um só Deus, Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e
um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por Ele”. A CCB
não consegue entender que quando saudamos com a paz do Senhor estamos
saudando com a paz do nosso grande Senhor Jesus Cristo. Conf. Jo 14.27.
CCB da a César o que é de César, mas quando é para dar a Deus inventam muitos
argumentos e obstáculos para criticar e se diferenciar das igreja que pregam o dizimo
que na verdade é bíblico. Ensinam os Anciãos da CCB que o dízimo é da lei e que é
maldito e hipócrita aquele que dá e aquele que o recebe. A Bíblia ensina que o dízimo
é santo; a CCB ensina que é profano. A Bíblia ensina que o dizimo é do Senhor (Lv
27.30); a CCB ensina que o dízimo é para ladrões. Jesus não condenou a prática do
dízimo (Mt 23.33); condenou, sim, os hipócritas que desprezavam os principais
preceitos da Lei de Deus, mas não condenou o dízimo praticado até pelo pai dos
crentes, Abraão.( Gn 14.20). O Autor da epístola aos Hebreus falou sobre a prática do
dizimo na atual dispensação. ( Hb 7.8-9). Ma eles disfarçam o dizimo com ofertas que
não estão na bíblia. Eles dão desculpas e dizem : que não combatemos o dízimo, apenas
achamos que estamos livres do julgo da lei ou da "sombra da lei". Pela Lei, o
dízimo era destinado à tribo levítica, aos sacerdotes desta tribo.Eles recebiam e se
mantinham dos dízimos, porque não tinham herança e cuidavam do Templo de Deus,
a Casa do Senhor, para onde os dízimos eram levados (Números 18: 21-30). A obra
de Deus é espiritual, mas também, em parte, material. Vemos as sociedades de bens
entre os primeiros cristãos, onde cada um vendia sua herança e repartia com os
demais de maneira que não havia nenhum necessitado entre eles. (Atos 4: 32 - 37).
Nas cartas de Paulo vemos que eram feitas coletas aos pobres dentre os santos
(Rm 15: 26, I Co: 16 - 01), a esta coleta damos o nome de "coleta para a obra da
piedade". Ora, veja que o sentimento é o mesmo: suprir os necessitados entre o povo
e, francamente, não vejo mal nenhum em chamá-la assim.
Vale lembrar que os anciães, diáconos ou qualquer outro ministério não recebe
salário, para não ser pesado a ninguém (II Ts 3: 8-15), não sendo destinados a eles
nenhum tipo de coleta ou oferta. Isso não é função dos dízimos?
Certo é que, nem dízimo nem coleta (ou oferta) levam ao céu. Se colaborarmos
financeiramente na obra então seja de bom coração e não por obrigação, mas na
satisfação de servir a Deus.
“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não por tristeza ou por
necessidade, porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Co 9 : 7) isso é relativo as
ofertas e não há dízimos (MT.23.23)
A CCB diz que somos fariseus por oramos de pé. Se a oração fosse de fato como
dizem, como poderíamos cumprir o que Paulo diz em 1 Ts 5.17 "Orai sem cessar". É
verdade que o texto de Lc 18.11 declara que o fariseu estando em pé orava e sua
oração não foi ouvida. Mas no v. 13 declara que o publicano achava-se também em pé
e sua oração foi ouvida, V.124. Logo, não é a posição do corpo que influiu na resposta
de oração, mas a situação do coração. ( Is 1.15-16; 9.1-2). A Bíblia aponta várias
posições para oração: Oração de olhos abertos e em pé (Gn 18.22; Jo 11.41-42);
oração sentado ( At 2.1-4); oração de cócoras ( 1 Rs 18.42; Oração no ventre do peixe
( Jn 2.1-3); Oração deitado na cama ( Is 38.2-3; Sl 4).
A CCB defende que não se deve sair para evangelizar, utilizando-se novamente de
versículos bíblicos fora do contexto. Eis aqui os versículos citados pela CCB: Mt 6.5;
Mt 7.6: Mt 12.18-21. Apegados a estes versículos a CCB busca desesperadamente
justificar sua recusa ao "ide" do Senhor Jesus. Jesus não ordenou que seus discípulos
esperassem, até que alguém sentisse que deveria aceitar o evangelho. Jesus jamais
disse ao pecador: "Se sentires e fores ao templo será salvo". Ao contrário, Ele disse a
Igreja: ": Ide por todo mundo; pregai o evangelho a toda criatura".,( Mc 16.15); Veja
ainda: At 2.14-36; At 16.25-34; At 17.22-31; At 1.8; 17.17; 16.13; 21.15; Rm 1.14-15; 1
Co 9.16 etc. Esperamos que a CCB examine melhor as Escrituras e comece a viver
um Evangelho sem máscaras..