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Português

LPOR1A1-1 - Classes Gramaticais

m
Questão 1

o
l. c
(Puccamp 2016) Comenta-se corretamente sobre o que se tem no trecho.

ai
gm
A questão a seguir refere-se ao trecho do capítulo 2 da obra Ginástica doce e yoga para crianças:
método La Douce.

p@
rx
CAPÍTULO 2 (O CORPO)

u e
Conhecer bem o corpo para fazê-lo trabalhar melhor

ba
Cinco extremidades: a cabeça, as mãos, os pés

to
ne
Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois pés. A
cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis. Sede do cérebro, ela fornece os
recursos necessários para bem compreender seu ambiente. É igualmente através desta parte do
corpo que penetram duas fontes de energia: o ar e o alimento. A cabeça se articula através do
pescoço. Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser flexível
para facilitar a qualidade das trocas. As mãos e os pés são verdadeiras antenas. Sua riqueza em
terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das inúmeras articulações,
fazem deles instrumentos de extraordinária precisão.

a) Na frase Para comunicar-se com tudo que a cerca, a criança usa a cabeça, as duas mãos e os dois
pés, a palavra destacada exemplifica a coesão textual por meio de pronome que antecipa a
expressão a que ele se refere.

b) Em A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as informações disponíveis, a substituição do


segmento destacado por “a totalidade das informações disponíveis” não afeta a correção original.

c) Outra formulação para o segmento destacado em A cabeça permite-lhe ter acesso a todas as
informações disponíveis estaria gramaticalmente correta se fosse “a todas as informações que se
disponha”.

d) Em Corredor estreito entre o cérebro e a parte inferior do corpo, o pescoço deve ser
flexível para facilitar a qualidade das trocas, o segmento destacado exerce a mesma função
sintática do destacado em As mãos e os pés são verdadeiras antenas.

e) Em Sua riqueza em terminações nervosas e vasos sanguíneos, assim como a possibilidade das
inúmeras articulações, fazem deles instrumentos de extraordinária precisão, o segmento
destacado pode ser substituído por “os converte em”, sem prejuízo da correção gramatical.

f) Não sei

om
.c
m
Questão 2

o
l. c
(Mackenzie 2012) Assinale a alternativa correta.

ai
gm
O leão e a raposa

11Um leão
p@
envelhecido, 1não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia

e rx
arranjar um jeito de fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa
forma, quando 8recebia a visita de outros 13animais, ele 4os pegava e 5os comia. Depois que muitas

a u
14 feras 6 já tinham morrido, uma 12raposa, ciente da armadilha, parou a 9certa distância da

b
caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele 2respondesse: “Mal!” e lhe 3perguntasse

to
10por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria 7se não visse marcas de muitos

ne
entrando, mas de ninguém saindo”.

Esopo - escritor grego do século VI a.C.

a) É indiferente o emprego das grafias se não (ref. 7) ou “senão” para a formação dos sentidos
textuais.

b) A forma verbal recebia (ref. 8) exprime um fato passado já concluído, anterior a outro fato também
passado.

c) A troca da posição da palavra certa (ref. 9) altera os sentidos: a uma certa distância / “a uma
distância certa”.

d) O uso de por que (ref. 10) está de acordo com a norma culta, como em “Ele explicou novamente
todos os exercícios por que os alunos pediram”.

e) As palavras leão (ref. 11) e raposa (ref. 12) apresentam sentido generalizado, enquanto animais
(ref. 13) e feras (ref. 14) têm sentido mais específico.

f) Não sei

m
Questão 3

o
l. c
(Fuvest 2011) No terceiro parágrafo do texto, a expressão que indica, de modo mais evidente, o
distanciamento social do segundo interlocutor em relação às pessoas a que se refere é

ai
gm
Já na segurança da calçada, e passando por um trecho em obras que atravanca nossos passos, lanço

@
à queima-roupa:

p
rx
— Você conhece alguma cidade mais feia do que São Paulo?

u e
— Agora você me pegou, retruca, rindo. Hã, deixa eu ver... Lembro-me de La Paz, a capital da
Bolívia, que me pareceu bem feia. Dizem que Bogotá é muito feiosa também, mas não a conheço.

ba
Bem, São Paulo, no geral, é feia, mas as pessoas têm uma disposição para o trabalho aqui, uma
vibração empreendedora, que dá uma feição muito particular à cidade. Acordar cedo em São Paulo e

to
ne
e r
a u
b
to
ver as pessoas saindo para trabalhar é algo que me toca. Acho emocionante ver a garra dessa gente.

ne
R. Moraes e R. Linsker. Estrangeiros em casa: uma caminhada pela selva urbana de São Paulo.
National Geographic Brasil. Adaptado.

a) “disposição para o trabalho”.

b) “vibração empreendedora”.

c) “feição muito particular”.

d) “saindo para trabalhar”.

e) “dessa gente”.

f) Não sei

m
Questão 4

o
l. c
(Uel 2010) Observe a frase: “Os deputados decidiram errar onde não poderiam” e assinale a
alternativa que corresponde ao uso correto do termo “onde”.

ai
gm
O labirinto da internet

p@
rx
Um paradoxo da cultura contemporânea é a incapacidade da maioria dos políticos de entender a

u e
comunicação política. Essa disfunção provoca, muitas vezes, resultados trágicos. É o caso da lei
votada pela Câmara dos Deputados para regular o uso da internet nas eleições. Se aprovada sem

ba
mudanças pelo Senado, vai provocar um forte retrocesso numa área em que o Brasil, quase
milagrosamente, se destaca no mundo – sua legislação de comunicação eleitoral. Sim, a despeito da

to
má vontade de alguns e, a partir daí, de certos equívocos interpretativos, o Brasil tem uma das mais

ne
modernas legislações de comunicação eleitoral do mundo. O nosso modelo de propaganda gratuita,
via renúncia fiscal, é tão conceitualmente poderoso que se sobressai a alguns anacronismos da lei,
como o excesso de propaganda partidária em anos não eleitorais ou a ridícula proibição de imagens
externas em comerciais de TV. Os deputados decidiram errar onde não poderiam. Mas era um erro
previsível. A internet é o meio mais perturbador que já surgiu na comunicação. Para nós da área, ela
abre fronteiras tão imprevisíveis e desconcertantes como foram a Teoria da Relatividade para a
física, a descoberta do código genético para a biologia, o inconsciente para a psicologia ou a
atonalidade para a música. Na comunicação política, a internet é rota ainda difícil de navegar. [...]
Desde sua origem nas cavernas, o modo de expressão política tem dado pulos evolutivos sempre que
surge um novo meio. [...] Foram enormes os pulos causados pela imprensa, pelo rádio, pelo cinema e
pela TV na forma e no modo de fazer política. Mas nada perto dos efeitos que trará a internet. Não
só por ser uma multimídia de altíssima concentração, mas também porque sua capilaridade e
interatividade planetária farão dela não apenas uma transformadora das técnicas de indução do
voto, mas o primeiro meio na história a mudar a maneira de votar. Ou seja, vai transformar o formato
e a cara da democracia. No futuro, o eleitor não vai ser apenas persuadido, por meio da internet, a
votar naquele ou naquela candidata. Ele simplesmente vai votar pela internet de forma contínua e
constante.

(Adaptado de: SANTANA, João. O labirinto da internet. Disponível em:


<http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz2007200909.htm>. Acesso em: 20 jul. 2009).
a) Aquele era um tempo onde as pessoas se compreendiam melhor.

b) Este é um povo onde a fé é inabalável e a alegria é constante.

c) Este é um homem onde fazer ciência é um dos maiores objetivos.

d) Onde quer que esteja, hão de se lembrar de você.

e) Aquele é um pensamento onde é tudo muito arriscado.

f) Não sei

m
Questão 5

o
l. c
(Uel 2010) Considerando as frases a seguir:

ai
I. “Minha nova bolsa da Luiz Vitão”.

gm
II. “Pelo tamanho, deve caber todos os seus sonhos”.

p@
e rx
a u
b
to
ne

a) Na frase II, “tamanho” é um pronome demonstrativo, pois substitui o substantivo “bolsa”.

b) Na frase II, segundo a norma padrão, é inadequada a concordância de número entre o sujeito e o
verbo.

c) Na frase I, as palavras “nova” e “minha” são, respectivamente, advérbio e pronome.

d) Na frase I, é inadequada a concordância do pronome possessivo com o substantivo “Luiz Vitão”.


e) Na frase II, o pronome “seus” faz referência a um terceiro personagem que não aparece na tira.

f) Não sei

m
Questão 6

o
l. c
(Fuvest 2004) A enumeração de substantivos expressa gradação ascendente em:

ai
gm
Uma flor, o Quincas Borba. Nunca em minha infância, nunca em toda a minha vida, achei um menino
mais gracioso, inventivo e travesso. Era a flor, e não já da escola, senão de toda a cidade. A mãe,

@
viúva, com alguma cousa de seu, adorava o filho e trazia-o amimado, asseado, enfeitado, com um

p
vistoso pajem atrás, um pajem que nos deixava gazear a escola, ir caçar ninhos de pássaros, ou

rx
perseguir lagartixas nos morros do Livramento e da Conceição, ou simplesmente arruar, à toa, como
dous peraltas sem emprego. E de imperador! Era um gosto ver o Quincas Borba fazer de imperador

u e
nas festas do Espírito Santo. De resto, nos nossos jogos pueris, ele escolhia sempre um papel de
rei, ministro, general, uma supremacia, qualquer que fosse. Tinha garbo o traquinas, e gravidade,

a
certa magnificência nas atitudes, nos meneios. Quem diria que... Suspendamos a pena; não

b
to
adiantemos os sucessos. Vamos de um salto a 1822, data da nossa independência política, e do meu
primeiro cativeiro pessoal.

ne
(Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas)

a) " menino mais gracioso, inventivo e travesso" .

b) " trazia-o amimado, asseado, enfeitado" .

c) " gazear a escola, ir caçar ninhos de pássaros, ou perseguir lagartixas" .

d) " papel de rei, ministro, general" .

e) " tinha garbo (...), e gravidade, certa magnificência" .

f) Não sei

m
Questão 7

o
l. c
(Enem 2015) Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar num sanatório suíço.
Escolhi o de Clavadel, perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falara João Luso, que ali

ai
passara um inverno com a senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um
sanatório, lá estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao cair das folhas”, um de seus mais belos

gm
sonetos, talvez o meu predileto, está datado de “Clavadel, outubro, 1895”. Fiquei na Suíça até
outubro de 1914.

p@
BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.

e rx
narrados, destaca-se a
a u
No relato de memórias do autor, entre os recursos usados para organizar a sequência dos eventos

b
to
ne
r x
u e
ba
t o
ne
a) construção de frases curtas a fim de conferir dinamicidade ao texto.

b) presença de advérbios de lugar para indicar a progressão dos fatos.

c) alternância de tempos do pretérito para ordenar os acontecimentos.

d) inclusão de enunciados com comentários e avaliações pessoais.

e) alusão a pessoas marcantes na trajetória de vida do escritor.

f) Não sei

m
Questão 8

o
l. c
(Unesp 2014) Indique o verso em que ocorre um adjetivo antes e outro depois de um substantivo:

ai
gm
A alma das cousas somos nós...

Dentro do eterno giro universal


p@
e
Das cousas, tudo vai e volta à alma da gente,
rx
a u
Mas, se nesse vaivém tudo parece igual

b
to
Nada mais, na verdade,

ne
Nunca mais se repete exatamente...

Sim, as cousas são sempre as mesmas na corrente

Que no-las leva e traz, num círculo fatal;

O que varia é o espírito que as sente

Que é imperceptivelmente desigual,

Que sempre as vive diferentemente,

E, assim, a vida é sempre inédita, afinal...

Estado de alma em fuga pelas horas,

Tons esquivos e trêmulos, nuanças

Suscetíveis, sutis, que fogem no Íris

Da sensibilidade furta-cor...

E a nossa alma é a expressão fugitiva das cousas


E a vida somos nós, que sempre somos outros!...

Homem inquieto e vão que não repousas!

Para e escuta:

Se as cousas têm espírito, nós somos

Esse espírito efêmero das cousas,

Volúvel e diverso,

Variando, instante a instante, intimamente,

E eternamente,

Dentro da indiferença do Universo!...

(Luz mediterrânea, 1965.)

a) O que varia é o espírito que as sente

b) Mas, se nesse vaivém tudo parece igual

c) Tons esquivos e trêmulos, nuanças

d) Homem inquieto e vão que não repousas!

e) Dentro do eterno giro universal

f) Não sei

m
Questão 9

o
l. c
(Unesp 2014) No último período do texto, os termos saberes e fazeres são

ai
gm
T ablets nas escolas

p@
Ou seja, não é suficiente entregar equipamentos tecnológicos cada vez mais modernos sem uma

rx
perspectiva de formação de qualidade e significativa, e sem avaliar os programas anteriores. O risco

u e
é de cometer os mesmos equívocos e não potencializar as boas práticas, pois muda a tecnologia,
mas as práticas continuam quase as mesmas.

ba
Com isso, podemos nos perguntar pelos desafios da didática diante da cultura digital: o tablet na

to
sala de aula modifica a prática dos professores e o cotidiano escolar? Em que medida ele modifica

ne
as condições de aprendizagem dos estudantes? Evidentemente isso pode se desdobrar em inúmeras
outras questões sobre a convergência de tecnologias e linguagens, sobre o acesso às redes na sala
de aula e sobre a necessidade de mediações na perspectiva dos novos letramentos e alfabetismos
nas múltiplas linguagens.

Outra questão que é preciso pensar diz respeito aos conteúdos digitais. Os conteúdos que estão
n
sendo produzidos para os tablets realmente oferecem a potencialidade do meio e sua arquitetura
multimídia ou apenas estão servindo como leitores de textos com os mesmos conteúdos dos livros
didáticos? Quem está produzindo tais conteúdos digitais? De que forma são escolhidos e
compartilhados?

Ou seja, pensar na potencialidade que o tablet oferece na escola — acessar e produzir imagens,
vídeos, textos na diversidade de formas e conteúdos digitais — implica em repensar a didática e as
possibilidades de experiências e práticas educativas, midiáticas e culturais na escola ao lado de
questões econômicas e sociais mais amplas. E isso necessariamente envolve a reflexão crítica sobre
os saberes e fazeres que estamos produzindo e compartilhando na cultura digital.

(Tablets nas escolas. www.gazetadopovo.com.br. Adaptado.)

a) adjetivos.

b) pronomes.

c) substantivos.

d) advérbios.

e) verbos.

m
Questão 10

o
l. c
(Unesp 2012) Partiste um dia / Para um brasil além, garimpeiro sem medo e sem mácula. O emprego
da palavra brasil com inicial minúscula, no poema de Vinicius, tem a seguinte justificativa:

ai
gm
Elegia na morte de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta e cidadão

p@
rx
A morte chegou pelo interurbano em longas espirais metálicas.

u e
Era de madrugada. Ouvi a voz de minha mãe, viúva.

De repente não tinha pai.


ba
to
No escuro de minha casa em Los Angeles procurei recompor tua lembrança

ne
Depois de tanta ausência. Fragmentos da infância

Boiaram do mar de minhas lágrimas. Vi-me eu menino

Correndo ao teu encontro. Na ilha noturna

Tinham-se apenas acendido os lampiões a gás, e a clarineta

De Augusto geralmente procrastinava a tarde.

Era belo esperar-te, cidadão. O bondinho

Rangia nos trilhos a muitas praias de distância...


Dizíamos: “Ê-vem meu pai!”. Quando a curva

Se acendia de luzes semoventes*, ah, corríamos

Corríamos ao teu encontro. A grande coisa era chegar antes

Mas ser marraio** em teus braços, sentir por último

Os doces espinhos da tua barba.

Trazias de então uma expressão indizível de fidelidade e paciência

Teu rosto tinha os sulcos fundamentais da doçura

De quem se deixou ser. Teus ombros possantes

Se curvavam como ao peso da enorme poesia

Que não realizaste. O barbante cortava teus dedos

Pesados de mil embrulhos: carne, pão, utensílios

Para o cotidiano (e frequentemente o binóculo

Que vivias comprando e com que te deixavas horas inteiras

Mirando o mar). Dize-me, meu pai

Que viste tantos anos através do teu óculo de alcance

Que nunca revelaste a ninguém?

Vencias o percurso entre a amendoeira e a casa como o atleta [exausto no último lance da maratona.

Te grimpávamos. Eras penca de filho. Jamais

Uma palavra dura, um rosnar paterno. Entravas a casa humilde

A um gesto do mar. A noite se fechava

Sobre o grupo familial como uma grande porta espessa.

Muitas vezes te vi desejar. Desejavas. Deixavas-te olhando o mar

Com mirada de argonauta. Teus pequenos olhos feios

Buscavam ilhas, outras ilhas... — as imaculadas, inacessíveis

Ilhas do Tesouro. Querias. Querias um dia aportar

E trazer — depositar aos pés da amada as joias fulgurantes

Do teu amor. Sim, foste descobridor, e entre eles

Dos mais provectos***. Muitas vezes te vi, comandante

Comandar, batido de ventos, perdido na fosforência

De vastos e noturnos oceanos

Sem jamais.

Deste-nos pobreza e amor.

A mim me deste
A suprema pobreza: o dom da poesia, e a capacidade de amar

Em silêncio. Foste um pobre. Mendigavas nosso amor

Em silêncio. Foste um no lado esquerdo. Mas

Teu amor inventou. Financiaste uma lancha

Movida a água: foi reta para o fundo. Partiste um dia

Para um brasil além, garimpeiro sem medo e sem mácula.

Doze luas voltaste. Tua primogênita — diz-se —

Não te reconheceu. Trazias grandes barbas e pequenas águas-marinhas.

(Vinicius de Moraes. Antologia poética. 11 ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1974, p. 180-
181.)

(*) Semovente: “Que ou o que anda ou se move por si próprio.”

(**) Marraio: “No gude e noutros jogos, palavra que dá, a quem primeiro a grita, o direito de ser o
último a jogar.

(***) Provecto: “Que conhece muito um assunto ou uma ciência, experiente, versado, mestre.”

(Dicionário Eletrônico Houaiss)

a) O eu-poemático se serve da inicial minúscula para menosprezar o país.

b) Empregar um nome próprio com inicial minúscula era comum entre os modernistas.

c) O eu-poemático emprega “brasil" como metáfora de “paraíso”, onde crê estar a alma de seu pai.

d) O emprego da inicial maiúscula em nomes de países é facultativo.

e) Na acepção em que é empregada no texto, a palavra “brasil" é um substantivo comum.

f) Não sei

m
Questão 11

o
l. c
(Unesp 2011) O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos
negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram (...)

ai
gm
O Bumba-Meu-Boi

p@
rx
Entre os autos populares conhecidos e praticados no Brasil – pastoril, fandango, chegança, reisado,
congada, etc. – aquele em que melhor o povo exprime a sua crítica, aquele que tem maior conteúdo

e
jornalístico, é, realmente, o bumba-meu-boi, ou simplesmente boi. Para Renato Almeida, é o

u
ba
to
p@
e rx
a u
“bailado mais notável do Brasil, o folguedo brasileiro de maior significação estética e social”. Luís

b
da Câmara Cascudo, por seu turno, observou a sua superioridade porque “enquanto os outros autos

to
cristalizaram, imóveis, no elenco de outrora, o bumba-meu-boi é sempre atual, incluindo soluções

ne
modernas, figuras de agora, vocabulário, sensação, percepção contemporânea. Na época da
escravidão mostrava os vaqueiros escravos vencendo pela inteligência, astúcia e cinismo.
Chibateava a cupidez, a materialidade, o sensualismo de doutores, padres, delegados, fazendo-os
cantar versinhos que eram confissões estertóricas. O capitão-do-mato, preador de escravos,
assombro dos moleques, faz sono dos negrinhos, vai ‘caçar’ os negros que fugiram, depois da morte
do Boi, e em vez de trazê-los é trazido amarrado, humilhado, tremendo de medo. O valentão mestiço,
capoeira, apanha pancada e é mais mofino que todos os mofinos. Imaginem a alegria negra, vendo e
ouvindo essa sublimação aberta, franca, na porta da casa-grande de engenho ou no terreiro da
fazenda, nos pátios das vilas, diante do adro da igreja! A figura dos padres, os padres do interior,
vinha arrastada com a violência de um ajuste de contas. O doutor, o curioso, metido a entender de
tudo, o delegado autoritário, valente com a patrulha e covarde sem ela, toda a galeria perpassa,
expondo suas mazelas, vícios, manias, cacoetes, olhada por uma assistência onde estavam muitas
vítimas dos personagens reais, ali subalternizados pela virulência do desabafo”.
Como algumas outras manifestações folclóricas, o bumba-meu- boi utiliza uma forma antiga,
tradicional; entretanto, fá-la revestir-se de novos aspectos, atualiza o entrecho, recompõe a trama.
Daí “o interesse do tipo solidário que desperta nas camadas populares”, como o assinala Édison
Carneiro. Interesse que só pode manter-se porque o que no auto se apresenta não reflete apenas
situações do passado, “mas porque têm importância para o futuro”. Com efeito, tendo por tema
central a morte e a ressurreição do boi, “cerca-se de episódios acessórios, não essenciais, muito
desligados da ação principal, que variam de região para região... em cada lugar, novos personagens
são enxertados, aparentemente sem outro
objetivo senão o de prolongar e variar a brincadeira”. Contudo, dentre esses personagens, os que
representam as classes superiores são caricaturados, cobrindo-se de ridículo, o que torna “o
folguedo, em si mesmo, uma reivindicação”. Sílvio Romero recolheu os versos de um bumba-meu-boi,
através dos quais se constata a intenção caricaturesca nos personagens do folguedo. Como o Padre,
que recita:

Não sou padre, não sou nada


“Quem me ver estar dançando
Não julgue que estou louco;
Secular sou como os outros”.
Ou como o Capitão-do-Mato que, dando com o negro Fidélis, vai prendê-lo:

“CAPITÃO – Eu te atiro, negro


Eu te amarro, ladrão,
Eu te acabo, cão.”
Mas, ao contrário, quem vai sobre o Capitão e o amarra é o Fidélis:

“CORO – Capitão de campo


Veja que o mundo virou
Foi ao mato pegar negro
Mas o negro lhe amarrou.

CAPITÃO – Sou valente afamado


Como eu não pode haver
Qualquer susto que me fazem
Logo me ponho a correr”.

(Luiz Beltrão. Comunicação e folclore. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1971.)

O capitão-do-mato, preador de escravos, assombro dos moleques, faz-sono dos negrinhos, vai ‘caçar’
os negros que fugiram (...). Nesta passagem, levando-se em conta o contexto, a função sintática e o
significado, verifica-se que faz-sono é:
a) substantivo.

b) adjetivo.

c) verbo.

d) advérbio.

e) interjeição

f) Não sei

m
Questão 12

o
l. c
(Fgv 2005) Assinale a alternativa correta a respeito da frase " Toninho não era muito caprichoso.
Vestiu a camisa de trás para a frente e saiu" .

ai
gm
a) É imprescindível o uso de ELE antes de vestiu, para que o sentido não seja prejudicado.

p@
b) Normalmente, não se utiliza artigo diante de adjetivo. Por isso, cabe artigo antes de TRÁS.

e rx
c) É comum o uso de artigo diante de substantivo e, no caso, cabe artigo antes de FRENTE.

a u
d) Se a palavra TRÁS fosse substituída por traseira, continuaria não devendo ocorrer artigo.

b
to
e) O sentido geral do parágrafo permitiria iniciar o segundo período por MAS.

ne
f) Não sei

m
Questão 13

o
l. c
(Fgv 2001) Assinale a alternativa gramaticalmente correta.

ai
gm
a) Na Aliança Lusa-brasileira, os porteiros usavam ternos azuis-marinhos e as recepcionistas, saias
azuis-pavões.

p@
b) Na Aliança Luso-brasileira, os porteiros usavam ternos cinzas-chumbos e as recepcionistas, saias

rx
verdes-olivas.

u e
c) Na Aliança Luso-brasileira, os porteiros usavam ternos cinza-chumbo e as recepcionistas, saias
verde-oliva.

ba
to
d) Na Aliança Lusa-brasileira, os porteiros usavam ternos cinzas-chumbo e as recepcionistas, saias

ne
verdes-oliva.

e) Na Aliança Luso-brasileira, os porteiros usavam ternos cinza-chumbos e as recepcionistas, saias


verde-olivas.
t o
n e
f) Não sei

m
Questão 14

o
l. c
(Enem 2001) Nas conversas diárias, utiliza-se frequentemente a palavra " próprio" e ela se ajusta a
várias situações. Leia os exemplos de diálogos:

I. - A Vera se veste diferente!


ai
gm
- É mesmo, é que ela tem um estilo PRÓPRIO.

@
II. - A Lena já viu esse filme uma dezena de vezes! Eu não consigo ver o que ele tem de tão

p
rx
maravilhoso assim.

e
- É que ele é PRÓPRIO para adolescente.

u
a
III. - Dora, o que eu faço? Ando tão preocupada com o Fabinho! Meu filho está impossível!

b
to
- Relaxa, Tânia! É PRÓPRIO da idade. Com o tempo, ele se acomoda.

ne
Nas ocorrências I, II e III, " próprio" é sinônimo de, respectivamente,

a) adequado, particular, típico.

b) peculiar, adequado, característico.

c) conveniente, adequado, particular.

d) adequado, exclusivo, conveniente.

e) peculiar, exclusivo, característico.

f) Não sei

m
Questão 15

o
l. c
(Ufscar 2000) Manuel Bandeira usa, no poema, os pronomes pessoais com muitas variações. O
pronome pessoal de primeira pessoa do singular, por exemplo, está empregado na sua forma reta e

ai
nas formas oblíquas (eu, me, mim). O mesmo acontece com o pronome pessoal de

gm
@
Tu amarás outras mulheres

p
rx
E tu me esquecerás!

e
É tão cruel, mas é a vida. E no entretanto

u
a
Alguma coisa em ti pertence-me!

b
e to
xp
e r
a u
b
Em mim alguma coisa és tu.

to
ne
O lado espiritual do nosso amor

Nos marcou para sempre.

Oh, vem em pensamento nos meus braços!

Que eu te afeiçoe e acaricie...

(Manuel Bandeira: A Vigília de Hero. In: O RITMO DISSOLUTO. POESIA COMPLETA E PROSA. 2ª ed.
Rio de Janeiro: José Aguilar, 1967, p. 224.)

a) segunda pessoa do singular.

b) terceira pessoa do singular.

c) primeira pessoa do plural.

d) segunda pessoa do plural.

e) terceira pessoa do plural.

f) Não sei.

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