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O CASO DE ANNA O.

ANALISADO E TRATADO POR JOSEF BREUER;


VINCULADO A OBRA ‘ESTUDOS SOBRE A HISTERIA’.
O CASO

Bertha Pappenheim (1859) foi uma líder


de movimento feminista, assistente
social e escritora judia austro-alemã. Ficou
conhecida pelo pseudônimo Anna O., criado
pelo médico e fisiologista Josef Breuer em seu
livro ’Studies on Hysteria’, escrito em
colaboração com Sigmund Freud.
O CASO

Josef Breuer (1842) foi um médico e


fisiologista austríaco, cujas obras lançaram as
bases da psicanálise.
Breuer era especialista em temas de histeria.
Ele também era a figura mais proeminente
na hipnose clínica naquela época.
A HISTERIA

Naquela época, a histeria era vista como


uma doença de mulheres. Elas fingiam ter
problemas físicos apenas para chamar a
atenção, mas Breuer estava convencido de que
elas não estavam mentindo.
O CASO

Anna O. era uma jovem de 21 anos


(1880), uma garota particularmente inteligente
e culta. No entanto, começou a apresentar
sintomas extravagantes, diferentes. Sofria de
alucinações em que via cobras e crânios. Ficava
muda. Ficava paralisada. Não podia beber
líquidos. Às vezes, esquecia sua língua materna,
o alemão, e só podia falar em inglês ou francês.
O CASO

De Julho a Dezembro de 1880, Anna cuidou


de seu pai, que padecia de uma doença
pulmonar grave. Passava as noites em sua
cabeceira e dormia pouco durante a tarde. Ficou
tão fraca, adoecida que foi preciso mantê-la
afastada de seu pai. Nessa época apresentou
acessos de tosse e períodos de sonolência e
inquietação que duravam toda a tarde. Estes
sintomas, não chamaram a atenção da família,
nem da própria paciente.
O CASO
Em dezembro, acabou por acamar e
apresentava uma série de sintomas: estrabismo,
paralisias e contratura e zonas de anestesia
cutânea. Neste período, Breuer foi chamado
para vê-la. A paciente apresentava diversas
problemáticas.
Começou a apresentar problemas com a
linguagem e gramatica, chegando a
desorganização funcional da fala; entrava em
estados de sonolência que alcançava da tarde
até as primeiras horas da noite.
O CASO

Quando alcançou o ápice da desqualidade


linguística, Breuer conseguiu interpretar os
valores do distúrbio: “Como eu sabia, ela se
sentira extremamente ofendida com alguma
coisa e tomara a deliberação de não falar a esse
respeito. Quando adivinhei isso e a obriguei a
falar sobre o assunto, a inibição, que também
tornara impossível qualquer outra forma de
expressão, desapareceu.”.
O CASO

A solução repentina dos problemas


linguísticos de Anna O. se “coincidiram” com a
volta da capacidade de movimento das
extremidades do lado esquerdo do corpo –
março de 1881.
Mas, à partir deste ponto, Anna O. passou a
falar somente inglês, de forma “aparentemente,
sem saber o que estava fazendo”. Esse processo
não afetava sua capacidade de compreender
outras línguas a que era competente, como o
alemão, que todos a sua volta falavam.
O CASO

Pode se realçar as condições que afetavam sua


capacidade linguística:

Ansiedade – “sua capacidade de falar a


abandonava por completo”.

“Alegria” – falava também em francês e


italiano.

Há uma total amnesia de quando falava em


inglês e outras línguas – como se, para ela, a
linguagem estivesse coerente com o Alemão de
todos a sua volta.
O CASO

Do período de março de 1881 até 1º de Abril


conseguiu muitas melhoras, seu estrabismo
começou a diminuir, conseguiu sustentar sua
própria cabeça e até levantou-se nos últimos
dias desse período.
Os únicos fatores que lhe afetavam era a
ansiedade e grandes excitações (reaparição do
estrabismo).
O CASO

Dia 5 de Abril, seu adorado pai vem a falecer.


Durante a doença da paciente ela vira muito
raramente seu pai.
“Esse foi talvez o trauma psíquico
mais grave que ela poderia ter
experimentado”. (Breuer, 1895)

Com a morte, veio para Anna O. uma súbita


explosão de excitação acompanhada de um
profundo estado de estupor - passou dois dias
completamente desconectada da realidade.
O CASO

Assim que acordou se verificou que estava


mais tranquila e com sentimentos de angustia mais
leves. Seus sintomas fisiológicos persistiram
(contraturas e anestesia nos membros direitos)
além de apresentar um novo fenômeno: a restrição
do campo visual.

“num buquê de flores que lhe proporcionou muito


prazer, só pôde ver uma flor por vez”.
O CASO

Sua capacidade de reconhecer as pessoas


estava prejudicada. Necessitava realizar grandes
esforços racionais e propositais para identificar um
rosto (Recognizing work).

“o nariz dessa pessoa é assim e o cabelo é assim ou


assado, de modo que deve ser fulano”
O CASO

“Todas as pessoas que via pareciam


figuras de cera, sem qualquer ligação
com ela. Achava muito aflitiva a
presença de alguns de seus parentes
próximos, e essa atitude negativa foi-se
acentuando cada vez mais.” (Breuer,
1895)
O CASO

As pessoas com quem Anna O. possuía grande


vinculo afetivo eram vistas por um curto período como
pessoas, mas logo o efeito de ‘pessoa de cera’ se aplicava
a eles, com exceção para Breuer:

“Eu era a única pessoa que ela sempre reconhecia


quando entrava; enquanto eu conversava com ela, a
paciente permanecia animada e em contato com as
coisas exceto pelas súbitas interrupções causadas por
uma de suas “absences” alucinatórias.“
O CASO

Sua capacidade linguística fora completamente


afetada, passou a somente se comunicar em inglês e já
não compreendia mais o Alemão.
Anna ainda conseguia ler materiais em francês e
italiano, mas quando tentava ler em voz alta uma dessas,
acabava por trazer uma tradução improvisada para o
inglês.
Passou a escrever como canhota e de forma peculiar,
inspirada no seu material de Shakespeare.
O CASO

Sua alimentação, que anteriormente já era


complicada e reduzida, agora se mostrava nula.
Entretanto, Anna O. permitia que Breuer lhe
alimentasse.
Nesse quesito Anna O. era totalmente
distraída.
O CASO

Em 15 de Abril, experimentos médicos


foram realizados – um médico visitante tentou
ajudar Breuer a examinar esses fenômenos de
Anna O.
Que por consequência de uma dessas
tentativas sofreu uma queda ao chão e
desmaiou. Após ter acordado, passou por um
período de raiva e depois uma crise de angustia.
O CASO

Breuer após esse dia necessitou sair de


Viena, e ao retornar, depois de terem se
passado vários dias, a paciente se encontrava
em pior estado.
Não havia se alimentado durante todo
aquele tempo, estava extremamente angustiada
e seus absences alucinatórios se tornaram
vividos.
Anna O., o Repouso e as Histórias

‘Cloud’

Histórias

Composição poética x alucinações


medonhas
Anna O., o Repouso e as Histórias

‘Talking Cure’

Fixação a Breuer

Dr. B
O CASO

No período de 1881-1882, conseguiu se


observar os aspectos dos dois estados de
consciência Anna O.:

• 1º - Vivendo no inverno de 1881-1882


(tempo “atual”).

• 2º - Vivendo no inverno de 1880


(adoecimento-morte do pai).*
O CASO

O único fator que sempre era consciente


era de que seu pai estava morto.

Os relatos que Anna O. trazia todas as


noites para Breuer, quando em sua 2º
consciência era o mesmo relatado no ano
anterior, e no mesmo dia.
O CASO

Os fenômenos que haviam ocorrido no ano


de 1881 voltavam a ocorrer e espelhas nas
alucinações da paciente.
Ex: Seu vestido que deveria ser marrom mas
estava azul (1882);
Em 1881 Anna O. estava atarefada com a
confecção de um roupão para seu pai, que era
feito do mesmo material que seu vestido.
O CASO

O tratamento que viria a ajudar Anna O. a


se curar de seus sintomas vem da observação
de um fato ocorrido no verão, e que seria
expresso por ela, sob efeito da hipnose a Breuer:

Anna O. foi ao quarto de sua dama de


companhia e lá viu seu cãozinho bebendo num
copo. Mas que não havia dito do acontecido a
dama “pois quisera ser gentil”.
O CASO

Seus grandes sintomas também começaram


a desaparecer, inicialmente a contratura da
perna direita.

“Esses achados tornaram possível chegar-se a


uma técnica terapêutica que nada deixava a
desejar em sua coerência lógica e sua aplicação
sistemática.”
O CASO

Cada sintoma individual era isolado e se


buscava alcançar a sua origem, começando do
momento em que Anna O. ficara acamada e
alcançando a sua primeira aparição. E que
quando este era descrito, o sintoma era
eliminado por completo.
“Dessa forma, suas paralisias espásticas e
anestesias, os diferentes distúrbios da visão e
da audição, as nevralgias, tosses, tremores, etc., e
por fim seus distúrbios da fala foram “removidos
pela fala”."
O CASO

A primeira causa provocadora costumava


ser um susto de alguma espécie, experimentado
enquanto ela cuidava do pai - alguma
negligência da parte dela, por exemplo.

Pode também constatar que cada um de seus


sintomas histéricos surgiu soba a ação de um
afeto.
O CASO

Depois de todos os sintomas serem


esclarecidos, Anna O. se libertou das inúmeras
perturbações que lhe afetavam.
Bertha Pappenheim após o tratamento saiu de
Viena e viajou por algum tempo, mas passou-se
um período considerável antes que recuperasse
inteiramente seu equilíbrio mental. Desde então
tem gozado de perfeita saúde.
O CASO

Breuer comenta duas características psíquicas


que favoreceram a doença histérica:

1. Vida monótona e ausência de ocupação


intelectual;
2. O habito de devaneios (seu “teatro
particular”) – devaneios se tornaram
absences alucinatórios.
Absences alucinatórias

Condition seconde

Vexations (opressão)
OBRIGADO!!!!!

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