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Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)


Aluna: Gabryelle Mayara Monteiro de Miranda
Matemática na prática pedagógica II

A transposição didática possibilita analisar a trajetória que se cumpre desde a


produção do saber científico até o momento em que este se transforma em objeto de ensino
e, como tal, passa a integrar triângulo fundamental que constitui a relação didática -
professor- aluno-saber, transformando-se, por fim, em um saber ensinado. Transposição
didática é introduzida por Michel Verret embora se faça uma associação ao nome de Yves
Chevallard, visto esse estudioso ter se apropriado da noção e desenvolvido sua teoria
acerca desse fenômeno didático.
Chevarllad(1991) propõe uma questão: “ por que há a transposição didática? “ e
ele mesmo responde, afirmando que ela existe porque o funcionamento didático do saber é
diferente do seu funcionamento científico, pois existem dois regimes do saber, que embora
independentes, não se superpõem. O que se deseja não é que o aluno se apropriado
mesmo tal qual ele foi produzido na comunidade científica. O objetivo da escola é
sistematizar o saber científico, tornando-o ‘ensinavel’, possibilitando a sua aprendizagem
pelos alunos. Desta forma, a transposição didática pode ser entendida, segundo visão dos
estudiosos desse fenômeno como um processo, ao mesmo tempo, epistemológico,
sociológico e psicológico, eles se articulam e forma estreita e interdependente. Inicialmente,
Chevallard(1991) propõe que um saber não existe no vácuo, mas que ele é dotado, no
sentido e que aparece em um momento dado, no contexto de uma sociedade e ancorado
em uma ou mais instituições. Assim, todo saber é o saber de uma instituição.
A produção e comunicação dos saberes de referência são necessidades sociais.
A evolução de uma sociedade se dá, dentre outras formas, em função dos avanços
culturais, científicos e tecnológicos. Cada novo saber que é apresentado abre caminhos
para novas descobertas, para um questionamento acerca dos antigos saberes, para que
alguns se tornem absoletos e outros sejam refinados.
O longo processo de transformação dos saberes científicos em saberes a ensinar é
realizado numa instituição intitulado de Noosfera, que envolve a comunidade responsável
por estabelecer o que deve ser ensinado na escola. Falar sobre o fenômeno da
transposição didática, bem como à sua inter-relação com o contrato didático sugere que
direcionamos o olhar para o polo do saber.

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