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Parte I:
RÜSEN – a constituição metódica da ciência da história
Cientificismo: ciência isolada do seu contexto existencial, tida como única esfera da
experiência humana em que é possível um conhecimento universal – independe do
contexto. Modelo referencial: ciências naturais exatas.
Polêmica sobre a perspectiva correta a respeito dos fatos, para além das garantias
empíricas – ocorre de acordo com regras, ou seja, passos argumentativos controláveis
Reflexão sobre o referencial – regulação do processo do conhecimento histórico
Relatividade dos referenciais – o significado só pode ser fundamentado na medida em
que essa relação com o presente for explicitada e tornada plausível com base nas normas
relevantes
Referencial – modo e maneira como os homens experimentam e interpretam sua
própria situação em interação com os demais – são subjetivos
Neutralidade de valores – obtido quando não se pode deduzir do conteúdo empírico
instrução alguma aplicável ao agir atual – normatividade não decorre diretamente da
pertinência empírica das histórias – conteúdo empírico e normativo devem ser isolados
artificialmente e diferenciados um do outro
Metodizição da relação com as ideias
Historiadoor não apenas explica, descreve, mas também narra
A racionalidade narrativa aparece como sistemas de pensamento de tipo teórico,
d emodelos, de tipos ideias (constructos intelectuais não extraídos da fonte, as
que permitem interpretar os resultados das pesquisas nas fontes)
Narrativa histórica é científica – segue uma regra que impõe ao historiador
explicitar e fundamentar os critérios que determinam para ele a instituição de
sentido, as seleções de fatos e significantes e a síntese – um fio condutor –
teorias históricas
Segurança incerta – dúvida crítica tem que ser aplicada às naturalidades prévias
– consciência histórica marcada por insegurança
Sentido de uma história – êxito em estabilizar a identidade de seus destinatários
–“eu” e “nós”, pode levar a um menosprezo do outro