Sunteți pe pagina 1din 4

Aula 20 03 2019

Parte I:
RÜSEN – a constituição metódica da ciência da história

Pesquisador alemão. Formação filosófica e pedagógica – pesquisa tb sobre ensino de


história

Cientificismo: ciência isolada do seu contexto existencial, tida como única esfera da
experiência humana em que é possível um conhecimento universal – independe do
contexto. Modelo referencial: ciências naturais exatas.

Possibilidade de se obter um conhecimento universalmente válido a partir de


paradigmas generalizados a todos os campos do saber a partir de um único
Proposta de Rüsen: buscar a cientificidade na história não estabelecendo seus
parâmetros de cientificidade com os únicos válidos universalmente ou a partir de
parâmetros generalizados a partir de outra ciência – buscar, portanto, sua cientificidade
a partir de seu próprio contexto existencial

Ciência: conjunto das operações intelectuais reguladas metodicamente mediante as


quais se pode construir conhecimento com pretensões seguras de validade

Pensamento histórico-científico – pretensão não de verdade, mas pelo modo que


reivindica a verdade (pela regulação metódica)

Incorporação sistemática da dúvida sobre a validade de sentenças como fator


constitutivo do pensamento – base da regulação metódica
Métodos de uma ciência não podem ser transpostos, sem mais nem menos, para outra
ciência; eventual transposição requer uma existência prévia de garantias iguais ou
semelhantes de validade

A metodização da relação com a experiência


História fala sobre o passado – credibilidade depende de convencer os destinatários de
que o que aconteceu no passado aconteceu da forma como o enunciam – necessário aos
vestígios ainda presentes do passado (base empírica)
Instância de autenticação: recurso ao que subsiste do passado na contemporaneidade
Experiência (aquilo que pode ser reconhecido por qualquer um como um dado
empírico válido) do pesquisador (documentos/ouvi dizer) – metodizada de maneira
científica: torna o conteúdo empírico controlável, ampliável e garantível pela
experiência

Relação das histórias com a experiência


1) Visível: fatos objetivos (operação intelectual própria) são distintos dos
significados atribuídos no contexto interpretativo. O historiador precisa de
fontes como elementos objetivos contemporâneos detentores de credibilidade
enquanto testemunho do passado narrado.
A tradição é o passado que vive no presente, sendo objetivado como um
conjunto de fatos do passado mediante a metodização da relação com a
experiência; a tradição é transformada em vestígios; a metodização passa do
conteúdo factual da tradição ao conjunto dos vestígios em geral independentes
da tradição dão testemunho ao caso – os vestígios permitem controlar o
conteúdo informativo da tradição sobre o passado e até mesmo superado ou
corrigido.
Progresso do conhecimento: histórias são constructos de fato que podem ser
superados por novas pesquisas
Pesquisa: garante o conteúdo empírico das histórias – não se chega jamais a uma
narrativa definitiva sobre o que foi o caso – sempre há elementos novos que
desencadeiam novas pesquisas

Passagem de uma certeza insegura para uma certa insegurança


Inseguramente certas: históricas cuja pertinência empírica pretende que não existe razão
alguma para ter dúvidas (caso das narrativas do cotidiano, uma certeza superável no
momento me que se pergunta o porque de se acreditar de algo acontecer daquele jeito).
Ao se tentar sustentar essa certeza sobre o ocorrido, a pertinência empírica é
evidenciada como insegura
Utilidade do conhecimento histórico cientificamente construído – vai para além da
finalidade historiográfica inicial em que foi obtido, podendo se transposto a outros
contextos historiográficos e utilizado para outras finalidades
Resultados da pesquisa – nunca se encerram em si mesmas, do contrário a pesquisa não
teria sentido; tudo é produzido a partir das fontes em determinados contextos
historiográficos (historicidade do próprio pesquisar historicamente)

Metodização da relação com as normas


Conteúdo significativo de uma história – é plausível quando os processos históricos do
passado, tornados presentes, possam ser entendidos como pré-história dos processos
históricos sobre os quais se pretende agir.
Normas que estabelecem o que deve suceder no futuro – transformam a
intencionalidade do agir humano em intenções determinantes da ação
Normativamente pertinentes: históricas que fundamentam o significado do passado no
presente a partir de normas que fundamentam intenções determinantes do agir de seus
destinatários
Significado de histórias posto em dúvida: tem que explicar pq o conhecimento daquilo
do passado para o presente é importante para a vida humana prática atual – superam as
dúvidas quando demonstram que compartilham das mesmas normas que se usa hoje
para suas intenções de agir futuro

Polêmica sobre a perspectiva correta a respeito dos fatos, para além das garantias
empíricas – ocorre de acordo com regras, ou seja, passos argumentativos controláveis
Reflexão sobre o referencial – regulação do processo do conhecimento histórico
Relatividade dos referenciais – o significado só pode ser fundamentado na medida em
que essa relação com o presente for explicitada e tornada plausível com base nas normas
relevantes
Referencial – modo e maneira como os homens experimentam e interpretam sua
própria situação em interação com os demais – são subjetivos
Neutralidade de valores – obtido quando não se pode deduzir do conteúdo empírico
instrução alguma aplicável ao agir atual – normatividade não decorre diretamente da
pertinência empírica das histórias – conteúdo empírico e normativo devem ser isolados
artificialmente e diferenciados um do outro
Metodizição da relação com as ideias
Historiadoor não apenas explica, descreve, mas também narra
A racionalidade narrativa aparece como sistemas de pensamento de tipo teórico,
d emodelos, de tipos ideias (constructos intelectuais não extraídos da fonte, as
que permitem interpretar os resultados das pesquisas nas fontes)
Narrativa histórica é científica – segue uma regra que impõe ao historiador
explicitar e fundamentar os critérios que determinam para ele a instituição de
sentido, as seleções de fatos e significantes e a síntese – um fio condutor –
teorias históricas
Segurança incerta – dúvida crítica tem que ser aplicada às naturalidades prévias
– consciência histórica marcada por insegurança
Sentido de uma história – êxito em estabilizar a identidade de seus destinatários
–“eu” e “nós”, pode levar a um menosprezo do outro

Partidarismo e objetividade – as potencialidades racionais da ciência da


história
Partidarismo – carências de orientação causadas por interesses práticos – relação
das histórias com posições de autores e destinatários na vida social
Objetividade – vai além dessa relação funcional sem perder a sua validade –
fundamentação do próprio conteúdo - problema: não há clareza, mas polêmica,
sobre situações mais simples – carências e interesses subjetivos são fatores!

Exclusão do partidarismo – reduz a historia a uma constelação de fatos


(cronografia) – não haveria sentido

S-ar putea să vă placă și