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IBEC - Pratica de Ensino da Musica

Prof.: Denise Borborema/ Vanja Dee

Aluno: Saulo Pereira de Lira - Turma 15

16/04/19.

Resumo Base Nacional Comum Curricular

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que regulamenta quais são as
aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras públicas e particulares de Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento
pleno de todos os estudantes. Por isso, é um documento importante para a promoção da igualdade no
sistema educacional, colaborando para a formação integral e para a construção de uma sociedade mais
justa, democrática e inclusiva.

Tem como objetivo nortear os currículos dos estados e municípios de todo o Brasil a partir dessas
perspectivas, a BNCC coloca em curso o que está previsto no inciso IV do artigo nove da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB) sancionada em 1996.

Segundo a LDB, cabe ao Governo Federal “estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o
ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação
básica comum”.

As 10 competências gerais

A BNCC trouxe uma grande inovação ao estabelecer 10 competências gerais para nortear as
áreas de conhecimento e seus componentes curriculares. Segundo o documento, o desenvolvimento
dessas competências é essencial para assegurar os direitos de aprendizagem de todos os estudantes da
Educação Básica. Desse modo, as 10 competências gerais comunicam aos educadores uma importante
mensagem: quem é o estudante que a BNCC propõe formar.

COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁ SICA:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,


cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a


investigação, a reflexão, a analise critica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar
e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos
conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais à s mundiais, e


também participar de praticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para
se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
critica, signicativa, reflexiva e ética nas diversas praticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar,
acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e


experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica
e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiá veis, para formular, negociar e
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsá vel em â mbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, com- preendendo-se na
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para
lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diá logo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e


promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade
de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos
de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, exibilidade, resiliência e


determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democrá ticos, inclusivos, sustentá veis e
solidá rios.

A BNCC não é um currículo, mas sim um orientador curricular. Cabe aos estados e municípios
elaborarem seus currículos a partir dos princípios e aprendizagens definidos por ela e também do Regime
de Colaboração entre cidades e estados. “Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a
fragmentação das políticas educacionais, e facilite o fortalecimento do regime de colaboração entre as
três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação” (BNCC, 2017, p. 8).

Nessa configuração, para além de orientarem atribuições pedagógicas que são adaptadas para
o trabalho na realidade de cada escola, os currículos estaduais e municipais funcionam como ferramenta
de gestão para a implementação e o acompanhamento de políticas públicas de educação.

Cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como à s escolas, em suas respectivas esferas de
autonomia e competência, incorporar aos currículos e à s propostas pedagógicas a abordagem de temas
contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de
forma transversal e integradora.

Estrutura de um currículo

O documento curricular de um estado ou município, como gênero textual, segue uma estrutura
mínima que envolve as seguintes partes:

 Introdução

Consiste na apresentação do documento, seus princípios gerais, visão de educação e de sociedade


e visão do estudante que se quer formar.
 Campos de experiência (Educação Infantil)

Consiste na apresentação de recursos materiais, equipamentos e organização de tempos e


espaços de ensino e aprendizagem.

 Áreas do conhecimento (Ensino Fundamental e Ensino Médio)

Diz respeito à apresentação de pressupostos teórico-metodológicos, da organização curricular


dos componentes de cada etapa do ensino, dos seus objetivos de aprendizagem, da organização dos
objetos de conhecimento e habilidades e da concepção de avaliação.

 Referências bibliográficas

Diz respeito à apresentação das referências (livros, artigos, documentos, filmes) utilizadas para a
construção do currículo.

Com quem construir o currículo?

A construção do currículo pode acontecer de modo mais ou menos participativo. Geralmente,


professores e gestores são consultados durante a elaboração do documento, e os estudantes também
podem ser escutados como pessoas ativas nesse processo.

Os passos para que os educadores responsáveis pela construção dos currículos - os professores
redatores - incorporem as contribuições desses diferentes atores são:

1 Definir as pessoas que participarão de sua elaboração.


2 Definir quem são os atores que serão consultados e como se dará essa comunicação.
3 Definir como se dará a escuta com os atores participativos do processo, e sua realização.
4 Sistematiza a escuta dos atores e incorpora-la ao texto introdutório.
5 Consultar as redes.
6 Sistematizar o sistema de consulta a rede.
7 Finalizar o documento incorporando nele os resultados da escuta e encaminhar para
homologação nos Conselhos Estadual e Municipal.
8 Publicar currículo e divulga-lo para rede, prevendo as ações necessárias para que “ele ganhe
vida” nas escolas.

Desde 2018, como forma de colaborar com os estados na (re) estruturação de seus currículos até
2020, o MEC financia o trabalho de grupos de professores redatores em todos os estados do país. Esses
grupos seguem, agora, (re)escrevendo os currículos, que servirão de base para a construção dos currículos
municipais.

Para que a equidade e qualidade educacional estejam garantidas, é preciso que estados e
municípios dialoguem, reflitam e compreendam que é a partir do currículo que irão organizar suas políticas
educacionais.

Quando os estados e municípios adotam a estratégia de (re)elaboração ou (re)construção de um


currículo único, empreendendo esforços administrativos conjuntos e desenvolvendo ações articuladas,
estão colocando em prática o chamado Regime de Colaboração. Assim, ampliam a capacidade de o Poder
Público atender uma população maior, com uma política pública mais eficiente. O Regime de Colaboração
não se encerra após a (re)elaboração do currículo, mas será essencial nas etapas de reformulação das
políticas de formação de professores e implementação da BNCC.

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