Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
ENGENHEIRO COELHO
2017
RAMON DANIEL RIBEIRO
ENGENHEIRO COELHO
2017
RESUMO
This work presents a detailed study of the sidewalks of the center of Cosmópolis-SP,
carried out with a sample of 33% of sidewalks located within a radius of 500 meters
of the bus terminal, reporting the current situation that cosmopolitan citizens face
daily in relation to mobility and accessibility. The analysis of the problems was carried
out through a method developed by Ricky Ribeiro, which consists in analyzing the
sidewalks by assigning notes based on the situation of the sidewalk. The results with
the basement theories were confronted, in a very clear and objective way, to
consider whether or not the rules required by the current norms were complied with.
The solutions to the problems encountered were presented so that safety, well-being
and health can be improved, thus generating comfort and attractiveness for
pedestrians and cyclists. The proposals presented seek the humanization of the city
of Cosmopolis-SP.
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
1.1 Justificativa.......................................................................................................... 6
1.2 Objetivos .............................................................................................................. 8
1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................... 9
1.2.2 Objetivos específicos....................................................................................... 9
2 METODOLOGIA .................................................................................................... 11
2.1 Materiais ............................................................................................................. 11
2.2 Métodos.............................................................................................................. 11
2.2.1 Região de análise ........................................................................................... 11
2.2.2 Análise das calçadas ..................................................................................... 11
2.2.3 Solução teórica ............................................................................................... 12
2.2.4 Definição das novas dimensões ................................................................... 12
2.2.5 Arborização..................................................................................................... 12
2.2.6 Escolha do pavimento da calçada ................................................................ 13
2.2.7 Projeto de implantação .................................................................................. 13
3 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 14
3.1 Região de análise .............................................................................................. 14
3.2 Análise das calçadas ........................................................................................ 16
3.3 Solução teórica .................................................................................................. 21
3.4 Definição de novas dimensões para as calçadas .......................................... 27
3.5 Arborização........................................................................................................ 32
3.6 Escolha do Pavimento da Calçada .................................................................. 33
3.7 Projeto de Implantação ..................................................................................... 34
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 38
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 39
5
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
1.2 Objetivos
2 METODOLOGIA
2.1 Materiais
2.2 Métodos
2.2.5 Arborização
3 DESENVOLVIMENTO
1
Fonte: Site Mobilize
1
Disponível em: www.mobilize.org.br/campanhas/calcadas-do-brasil/formulario Acesso em Mar. 2017
19
Através das notas médias, nota-se quão ruim está a qualidade das calçadas
em Cosmópolis-SP, e infelizmente essas médias são obtidas na região de maior
atenção política, pois quando afasta-se da região analisada, as condições de
infraestrutura estão muito piores.
21
designou as maiores calçadas, nos locais mais afastados essas dimensões são
muito menores.
Outra grande deficiência é o quesito de rampa para cadeirantes, as quais
foram feitas apenas no entorno da avenida principal da cidade (Avenida Ester), e em
alguns casos estão fora da norma de acessibilidade ABNT NBR 9050/2015
(Associação Brasileira de Normas Técnicas – Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).
De acordo com Renato Boareto et al (2007) uma calçada bem equipada deve
acomodar o uso de pedestres e mobiliário urbano, assim como possuir elemento
paisagístico, incluindo postes de iluminação, semáforos, hidrantes, bancos, caixas
de correios, caixas de jornais, parquímetros, lixeiras e etc. Todos esses requisitos
são divididos em faixa livre, faixa de transição (para sinalização e possível
observação dos clientes sem interferência no tráfego) e faixas de serviços
(correspondentes a lixeiras, pilaretes, parquímetros, vegetação, bancos e etc.),
proporcionando espaço social para que as pessoas possam sentar-se, comprar,
alimentar-se, encontrar-se e interagir-se.
Ben Welle et al (2015) também comenta que as vias que priorizam a
acessibilidade em vez de fluxo e capacidade de veículos, são vias completas, pois
são acessíveis a todos. Em outro ponto, ele denota que a largura das faixas do eixo
carroçável deve estar entre 3,0 a 3,2 metros, maximizando a segurança, e para vias
locais, a ciclovia com 1,5 metros pode ser suficiente.
Como estamos na região central, a via é local, portanto o projeto constará
com ciclovia de 1,5 metros.
Atualmente, o eixo carroçável possui 14 metros, sendo duas faixas de
estacionamento com 3 metros cada uma, e 2 faixas (mesmo sentido) para
movimentação dos automóveis com 4 metros cada uma, e as calçadas possuem em
média 2 metros (Ver Figura 11).
28
A calçada, como deverá ter fluxo intenso de pessoas, deverá possuir 2,5
metros para faixa livre, ou seja, tráfego sem interrupções. Deverá contar com área
para ciclovia, que terá largura de 1,5 metros, deixando o espaço restante para a
área de serviço, que será a instalação de bancos para socialização e descanso da
população, estacionamento de bicicletas, vegetação, lixeiras, parquímetros
(incentivará ainda mais o desuso dos carros), hidrantes, postes com dois níveis de
iluminação (tanto para o eixo carroçável quanto para o uso de pedestres) e etc (Ver
Figura 14). Há registros na cidade que anteriormente houve alguma mudança, onde
aumentou-se um lado da calçada e delimitou-se vagas para os carros em 45º
(graus), porém não houve sucesso. Explica-se essa ocorrência devido à falta de
planejamento para a realização dessa atividade, onde não foi proporcionado
30
pedestre, faz-se com que ele saia da zona de conforto, diminua a velocidade e
preste maior atenção ao seu redor. Segundo a descrição dada por Renato Boareto
et al (2007), a segunda opção torna-se mais eficiente quando o material do
pavimento da faixa de pedestre é diferente do pavimento do eixo carroçável, tanto
na textura do piso, quanto na diferenciação da cor. Determina-se então que o
material utilizado nas calçadas seja estendido às faixas de pedestres, e com tom de
cores diferentes do eixo carroçável, o qual dará aos pedestres a sensação da faixa
de pedestre ser uma extensão da calçada, sendo assim o espaço de conforto do
pedestre, e também trará a sensação ao motorista de estar avançando sobre uma
área de acesso restrito, trazendo maior segurança aos que caminharem sobre a
faixa.
Ainda em relação à elevação da faixa, os cadeirantes e os demais pedestres
serão obrigados a se dirigirem às faixas quando quiserem atravessar o eixo
carroçável, impedindo-os de andarem sobre as vias nas áreas demarcadas para os
automóveis.
Um fator muito importante, segundo Ben Welle et al (2015), é a instalação de
pilaretes no início da calçada, impedindo assim que qualquer automóvel avance
sobre a mesma. E em relação às intersecções das vias, o avanço da área de
pedestre sobre o eixo carroçável faz com que a distância percorrida pelo pedestre
seja menor, trazendo maior segurança (Ver Figura 15).
2
Fonte: Jen Lockard (2015)
2
Fonte: Livro “O Desenho das Cidades Seguras”
32
Nota-se na Figura 15, que além das faixas de pedestres serem elevadas, toda
a intersecção foi elevada, o que aumentaria a atenção dos motoristas em relação à
área sobre qual estão trafegando e consequentemente aumentaria a segurança dos
pedestres. Escolheu-se essa opção para o projeto das calçadas de Cosmópolis-SP.
Conforme já descrito, serão destinado 6 metros para o eixo carroçável, sendo
que 3 metros será de passagem livre e 3 metros será reservado para
estacionamento dos veículos, porém, quando houver intersecção, a área destinada
aos pedestres avançará sobre a área de estacionamento, fazendo com que apenas
um automóvel por vez passe sobre a faixa de pedestre e sobre a intersecção. Com
isso, a velocidade será automaticamente reduzida, fazendo com que a cidade, aos
poucos, vá se tornando mais humana. Renato Boareto et al (2007) defende esse
quesito para melhoramento do tráfego e para que, consequentemente, gere mais
segurança aos pedestres.
É determinado por Ben Welle et al (2015), que por questões de segurança, a
faixa de pedestre deve ser instalada no máximo a cada 150 metros para vias
contínuas, porém, como as quadras de Cosmópolis possuem na maior dimensão
100 metros, e na menor dimensão 90 metros, instalando-se as faixas de pedestres
em cada intersecção, serão atendidos os princípios básicos de segurança do
pedestre.
Atualmente há poucos semáforos na cidade, e praticamente todos são
programados apenas para o fluxo dos carros. Em atendimento a ABNT NBR
9050/2015 (Associação Brasileira de Normas Técnicas – Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) haverá mobiliário
(Semáforos, pisos, área de descanso) atendendo todos os pedestres e ciclistas,
inclusive mobiliários especiais aos que possuem algum tipo de privação motora
(Semáforos para deficientes visuais e cadeirantes, pisos podotáteis e etc.),
entretanto, estes quesitos estarão incluídos no projeto de implantação.
3.5 Arborização
mesma não venha prejudicar os cabos elétricos, não venha atrapalhar a passagem
dos pedestres, não interfira no tráfego dos automóveis, e também não possua raízes
que prejudiquem as fundações dos prédios e nem causem danos às calçadas. Como
a vegetação estará inserida sob os cabos energizados, escolheram-se espécies
denominadas de baixo porte, cuja altura da copa atinja apenas 6 metros de altura,
fazendo com que a mesma proporcione sombra aos cadeirantes e ciclistas sem
atrapalhar o trânsito de pedestre, a iluminação pública e a visão dos motoristas no
eixo carroçável. A arborização também se torna essencial, pois a sombra projetada
pelas copas consegue reduzir até 6° C da temperatura ambiente, além de combater
os gases nocivos ao meio ambiente, proporcionando assim mais qualidade no ar e
maior atratividade para aqueles que utilizarem as calçadas.
A empresa concessionária de energia elétrica cita as espécies de baixo porte
que são ideais para implantação. Entre elas, o autor do projeto optou pelas
seguintes espécies: Leguminosa (Flamboyantzinho), Verbenácea (Calicarpa),
Teácea (Camélia), Leguminosa (Canudo de pito), Esterculiácea (Astrapéia Branca),
Esterculiácea (Astrapéia Rosa), Leguminosa (Eritrina Candelabro), Mirtácea
(Eucalipto Vermelho), Malvácea (Hibisco da China) e Bignoniácea (Ipê Rosa Anão).
Por implantar-se vegetação nas calçadas dos dois lados da rua, e haver poste
de iluminação (em dois níveis) apenas de um lado da calçada, será implantado na
outra calçada, para auxílio da iluminação para os pedestres, balizadores sob as
copas das árvores conforme sugere Renato Boareto et al (2007), fazendo com que
haja maior atratividade e segurança aos que utilizarem as calçadas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAJES TATU. Linhas de pisos intertravados. Rev. Mar. 2013. Limeira. Disponível
em: <http://www.tatu.com.br/pdf_novo/linha_de_pisos.pdf>. Acesso em 20 Jul. 2017