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CASO 29.

Ponto 5
Expectativa de aquisição. 778.º/1 remete para o regime das penhoras de créditos
(773.º e ss);
Penhora de expectativa de aquisição é diferente de penhora de posição contratual.
Aqui estamos a penhorar o dto de opção (locação financeira), não a posição
contratual. Destacamos dessa posição contratual uma posição jurídica activa: o dto
de opção. Só se penhora a expectativa de aquisição. Ex.: a locação financeira dura
dois anos. Só se pode exercer o dto de opção passado dois anos: vale mais a pena
penhorar a posição do locatário. Penhora-se a expectativa de aquisição quando se
espera que a opção ocorra antes da venda executiva. Se a venda ocorre daqui a um
mês e a opção daqui a dois anos não vale a pena.
Expectativas de aquisição com e sem eficácia real. Diferente de execução específica
(isso é nas relações internas). Eficácia real implica o registo e que se encontre
registada essa preferência/aquisição real. Neste caso podemos ter uma situação de
execução especifica mas não eficácia real (a não ser que fique registado o dto de
opção).
Quando se fala em opção: 1 pessoa tem um dto potestativo (locatário) e 1 tem uma
posição de sujeição (locador financeiro); é diferente contrato-promessa (aí estão
ambos em posição de poder e de sujeição). Na locação é um poder, não um dever de
adquirir.
A expectativa de aquisição penhorada nem sempre é a posição contratual: os casos
do 778.º são posições destacáveis.
HIPÓTESES
Como se penhora expectativa? Apreensão do carro é possível?
Sim, apesar de estarmos apenas a penhorar a expectativa de aquisição o
automóvel pode já ser apreendido. 768.º/2 [penhora de automóveis = registo +
apreensão]. Ainda que só esteja penhorada a expectativa de aquisição do carro pode
o carro ser já apreendido. [questão diferente é a do registo: não se vai registar a
expectativa, mas antes far-se-á o registo provisório da penhora do direito de
propriedade; pq estamos à espera que a expectativa de aquisição se convole em dto
de propriedade].
PONTO (v). B pode reagir à apreensão do automóvel? Não: 778.º/2: Porque nas
penhoras de expectativas de aquisição aplicam-se logo as regras relativas ao modo de
realização da penhora das coisas, como se fosse propriedade. (pode impugnar a
penhora se a apreensão não tiver sido bem feita, mas não é o caso). Isto serve para
evitar que B ponha em causa o valor do bem.
Natureza jurídica:
RP: existe uma penhora de (…) e depois uma penhora do dto de propriedade
LF + Remédio Marques: aqui não existe uma penhora. O que existe é uma
preparação, ou actos preparatórios, da penhora. No entanto não negam que a
penhora da expectativa de aquisição determina a preferência do exequente desde
essa data: consumada a aquisição, tem efeito retroactivo.

2 cenários [esquema 24]:


1) É penhorada a expectativa de aquisição e a aquisição ocorre depois da venda
executiva. Quem adquire o bem neste caso, exercendo o dto de opção, é
quem adquira os bens em venda executiva. O exequente pode (adjudicação
de bens) mas não tem de comprar nada em venda executiva. Quem compra
em venda executiva é qualquer pessoa incluindo, se o quiser, o exequente.

2) É penhorada a expectativa de aquisição e a aquisição ocorre antes da venda


executiva.
É possível que a aquisição só ocorra depois da venda executiva? É ESTE O
CASO DO PONTO (vi): B adquire o bem; não há qualquer problema. O que
acontece à penhora? 778.º/3: Efeito de conversão da penhora: o objecto da
penhora é alterado – aquilo que era a penhora de uma expectativa de
aquisição passa agora a ser a penhora de um direito de propriedade [deixa de
ter registo provisório, passa a registo definitivo da penhora]

E se B, exercendo o dto de opção, optar por não comprar? (PONTO (vii)) : se ela não
comprar o que acontece ao objecto da penhora? Extingue-se. Há algum problema?
Estamos a falar do artigo 820.º CC: extinção de um direito e de uma coisa. Esta
extinção é, ou não, oponível à execução? É possível B ser obrigada a comprar o carro?
Não, mas pode recorrer ao 773.º/6, se considerarmos que se trata de um acto
indispensável à conservação da garantia patrimonial (NUNCA o 776.º/2. Este aplicasse
a situações em que o exequente cumpre um dever do executado: neste caso não se
trata de uma obrigação, do cumprimento de um dever, mas antes do exercício de um
poder. É um poder potestativo, não podia haver execução específica; 776.º/2: sub-
rogação)
Diferença entre sub-rogação e acção sub-rogatória: ambas pressupõe substituição; na
sub-rogação, substituo no cumprimento de um dever; na acção sub-rogatória,
substituo porque alguém está inerte no exercício de direitos [para efeitos de
conservação da garantia patrimonial do credor]. Não está expressamente previsto no
773.º/6, mas era aqui que se resolvia a questão do caso: o exequente teria de pedir
ao juiz para se substituir ao executado no exercício de direitos ou poderes. [no limite
podíamos ir buscar as regras da acção sub-rogatória do CC].

PONTO (viii) Depende do que está no auto (só a expectativa de aquisição ou se é a


posição contratual). Como visto acima, dependendo da duração do contrato de
locação financeira poderá o agente de execução penhorar a própria relação
contratual

CASO 29. PONTO 6


(i) Reserva de propriedade. 764.º/3 (é um bem móvel não sujeito a registo).
A presunção opera, mas F pode apresentar prova documental inequívoca.
O que pode ele apresentar? O contrato do qual resulta a reserva de
propriedade. Mas desse contrato tem de resultar que o vendedor ainda é
proprietário: se as prestações não tiverem sido ainda todas pagas. Se não
se conseguir perceber se as prestações já foram ou não pagas poderá não
ser a prova inequívoca exigida. Quem tem interesse em provar a
titularidade é F, não é B que tem de provar que ainda não pagou.
(ii) Foi penhorada a expectativa de aquisição da bicicleta e B deixa de pagar
as prestações. Ludovina pode substituir-se a Belmira através de sub-
rogação (773.º/6 mas não só; 776.º/2: é o cumprimento de um dever).
Este caso é diferente da locação financeira porque aqui a aquisição é
automática com o pagamento das prestações. L paga e B torna-se
proprietária. Se L pagar a prestação de B como vai receber o dinheiro que
pagou? Não está no título executivo; tem de propor outra AE para receber
o montante que pagou? Não, pode ser tudo na mesma (776.º/4): forma-se
título judicial impróprio no decurso da acção executiva que inclui todos os
montantes pagos para manter a garantia patrimonial (703.º/1/d) – 776.º/
4)
(iii) Felisberto indica à penhora um bem que está a ser utilizado por outra
pessoa, mas que é seu. Jurisprudência: se alguém indica à penhora um
bem que é próprio está a renunciar tacitamente à reserva de propriedade
[se digo que o bem é meu e a seguir o vou penhorar é porque não
considero que é meu; renuncio tacitamente à reserva de propriedade].
RUI PINTO diz que não é uma renúncia tácita; deve haver acção
declarativa de condenação pela qual se proponha AE de entrega de coisa
certa para que seja devolvida a coisa. Mas se houver contrato de onde
resulte claramente que se não for pago ele pode ir buscar o bem não é
necessária a sentença: há TE relativamente à devolução do bem; contudo
exige-se sempre a prova do não cumprimento da obrigação.

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