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2ª FASE | XXVIII EXAME | TRABALHO

Exercício e Gabarito 1

Instruções gerais

✓ Os exercícios são complementares aos temas das aulas e auxiliam no estudo dirigido nos temas
do edital.
✓ Não há postagem para correção (os simulados são postados para correção, os exercícios são
Como fazer o com autocorreção por gabarito).
✓ O gabarito será postado em até 4 dias após o exercício.
exercício?
✓ Para os exercícios dê preferência em tentar responder apenas com o uso da legislação. Caso o
exercício contenha o ícone de “jurisprudência”, consulte também o site do STJ (súmulas e
informativos).

DIREITO DO TRABALHO
1. Comissão de Conciliação Prévia:

1.1. Qual a composição das comissões de conciliação prévia instituídas no âmbito da empresa?
1.2. É permitida a dispensa imotivada do representante dos empregados membros da Comissão
de Conciliação Prévia?
1.3. O período em que o representante dos empregados na Comissão de Conciliação Prévia
estiver desenvolvendo suas atividades como conciliador será computado como tempo de
trabalho?

2. Empregado Doméstico:

2.1. É possível a contratação de empregado menor de 18 anos para exercício de trabalho


doméstico?
2.2. É permitida a contratação de empregado doméstico por tempo determinado? Em caso
afirmativo, qual o período máximo de duração do contrato?
2.3. O empregador doméstico poderá promover descontos no salário do empregado em razão de
fornecimento de alimentação, moradia e despesas com transporte?

3. Férias:

3.1. Como ocorre a aquisição do direito às férias e qual o seu período de duração?
3.2. Quais as hipóteses em que o empregado perde o direito a usufruir o período de férias?
3.3. Explique as formas de concessão das férias.
PROCESSO DO TRABALHO

1. Competência Territorial da Justiça do Trabalho:

1.1. Qual a regra geral de competência territorial na Justiça do Trabalho?


1.2. Qual a competência territorial para propositura de ação trabalhista envolvendo agente ou
viajante comercial?
1.3. Qual a competência territorial para ajuizamento de ação trabalhista envolvendo empregador
que promova atividades fora do lugar do contrato de trabalho?

2. Nulidades no Processo do Trabalho:

2.1. Em qual hipótese haverá nulidade na Justiça do Trabalho?


2.2. As nulidades poderão ser declaradas de ofício na Justiça do Trabalho?
2.3. Em quais hipóteses a nulidade não será pronunciada na Justiça do Trabalho?

Respostas
DIREITO DO TRABALHO

1. Comissão de Conciliação Prévia:

1.1. A Comissão de Conciliação Prévia instituída no âmbito da empresa será composta de, no
mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes normas: metade de seus
membros será indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio
secreto, fiscalizado pelo sindicato de categoria profissional, conforme determina o artigo 652-B, I,
da Consolidação das Leis do Trabalho.

1.2. Nos termos do artigo 652-B, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho, é vedada a dispensa
dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e
suplentes, até um ano após o final do mandato, salvo se cometerem falta grave, nos termos da lei.

1.3. O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho normal na empresa afastando-se
de suas atividades apenas quando convocado para atuar como conciliador, sendo computado como
tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade, de acordo com o disposto no artigo 652-
B, §2º, da Consolidação das Leis do Trabalho.

2. Empregado Doméstico:

2.1. É vedada a contratação de menor de 18 anos para desempenho de trabalho doméstico, de


acordo com a Convenção nº 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o
Decreto no 6.481, de 12 de junho de 2008, conforme determina o artigo 1º, parágrafo único, da Lei
Complementar nº 150/2015.

2.2. De acordo com o disposto no artigo 4º da Lei Complementar nº 150/2015, é facultada a


contratação, por prazo determinado, do empregado doméstico mediante contrato de experiência
ou para atender necessidades familiares de natureza transitória e para substituição temporária de
empregado doméstico com contrato de trabalho interrompido ou suspenso. Ainda, o parágrafo
único do artigo acima mencionado determina que nos casos de contratação para atendimento de
necessidades familiares de natureza transitória e para substituição temporária de empregado
doméstico com contrato de trabalho interrompido ou suspenso, a duração do contrato de trabalho
é limitada ao término do evento que motivou a contratação, obedecido o limite máximo de 2 anos.
Por fim, no caso de contrato de experiência, o período de contratação não poderá exceder 90 dias
(artigo 5º da Lei Complementar nº 150/2015).

2.3. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por


fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com
transporte, hospedagem e alimentação em caso de acompanhamento em viagem, na forma do
artigo 18, “caput”, da Lei Complementar nº 150/2015.

3. Férias:

3.1. De acordo com o disposto no artigo 130 da CLT, após cada período de 12 meses de vigência do
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 dias corridos,
quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; II - 24 dias corridos, quando houver tido de
6 a 14 faltas; III - 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas e IV - 12 dias corridos,
quando houver tido de 24 a 32 faltas.

3.2. As hipóteses em que o empregado perderá o direito às férias estão previstas no artigo 133 da
CLT, nos seguintes termos: “Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período
aquisitivo: I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes à sua saída; II
- permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias; III - deixar de
trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total
dos serviços da empresa; e IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de
trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.

3.3. Em conformidade com o disposto no artigo 134 da CLT, as férias serão concedidas por ato do
empregador, em um só período, nos 12 meses subsequentes à data em que o empregado tiver
adquirido o direito. Ainda, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um
deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco
dias corridos, cada um, desde que haja concordância do empregado, sendo válido destacar, por fim,
que é proibido o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso
semanal remunerado, nos termos dos §§1º e 3º do artigo 134 da Consolidação das Leis do Trabalho.

PROCESSO DO TRABALHO

1. Competência Territorial da Justiça do Trabalho:

1.1. De acordo com o disposto no artigo 651, “caput”, da Consolidação das Leis do Trabalho, a
competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante
ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no
estrangeiro.

1.2. Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da
localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na
falta, será competente a Vara da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade
mais próxima, conforme o artigo 651, §1º, da Consolidação das Leis do Trabalho.

1.3. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato
de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato
ou no da prestação dos respectivos serviços, nos termos do artigo 651, §3º, da CLT.

2. Nulidades no Processo do Trabalho:

2.1. Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar
dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes, em conformidade com a determinação
do artigo 794 da Consolidação das Leis do Trabalho.
2.2. Na Justiça do Trabalho, as nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das
partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos
(o que é conhecido como “protesto”). Contudo, será declarada de ofício a nulidade fundada em
incompetência de foro, de acordo com o artigo 795, “caput”, e §1º, da Consolidação das Leis do
Trabalho.

2.3. Nos termos do artigo 796, “a” e “b”, da CLT, a nulidade não será pronunciada quando for
possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato ou quando arguida por quem lhe tiver dado causa.

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