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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

CAMPUS ITABIRA

RELATÓRIOS PRÁTICOS
Laboratório de Instalações Elétricas Industriais – EELI21

Itabira, Maio de 2019


Relatórios apresentado à Disciplina
Laboratório de Instalações Elétricas
Industriais, da Universidade Federal de Itajubá
- Campus Itabira, como requisito para
obtenção da nota parcial no respectivo
componente curricular, sob a orientação do
Prof. Henrique Wesley Batista.

Itabira, Maio de 2019


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

CAMPUS ITABIRA

RELATÓRIO 1
Partida Direta de Lâmpada

Danielle Oliveira Nunes – 30801

Maria Eduarda Leão Ramos Vicente Ribeiro - 35055

Itabira, 11 de Março de 2019


INTRODUÇÃO

A partida direta para lâmpadas é relativamente uma ligação simples, pois a


lâmpada recebe a alimentação diretamente da fonte de energia trifásica, e depende
apenas de dispositivos de seccionamento para interferirem diretamente no seu
funcionamento, como por exemplo, os disjuntores, relés térmicos ou contatores.

Embora a partida direta seja simples e fácil de ser realizada, ela possui algumas
características que devem ser observadas. A partida direta interfere diretamente no
desempenho da lâmpada e principalmente na rede elétrica onde a lâmpada está
instalada.

O uso da partida direta é mais interessante em situações em que deseja obter o


desempenho máximo da lâmpada logo no momento da partida.
DIAGRAMA DE COMANDO

O circuito de comando é o responsável por conter as ligações de todos os seus


componentes e condutores, tem a principal função de representar a lógica de
acionamento dos contatos, que serão responsáveis por acionar as cargas ou
componentes. Para o experimento proposto, foi realizada a montagem do circuito de
comando conforme figura a seguir:

Figura 1: Diagrama de Comando – Partida Direta de Lâmpada.


DIAGRAMA DE FORÇA

O circuito de força é o responsável por suportar as maiores intensidades de


corrente elétrica, e é acionado de acordo com o circuito de comando. Após a verificação
de que o circuito de comando estava montado de maneira correta e funcionava
conforme o esperado foi realizado a montagem do circuito de força de acordo com a
imagem abaixo:

Figura 2: Diagrama de Força – Partida Direta de Lâmpada.


RESULTADOS

Ao acionarmos os botões S7 e S12 a corrente elétrica irá passar pelos botões e


chegar até a bobina do contator K1, que será energizada. Dessa forma eles comutam
imediatamente, então os contatos de força (K1) e de comando se fecham, permitindo a
passagem da corrente elétrica e a energização constante da bobina.
REFERÊNCIAS

 MUNDO DA ELÉTRICA. Partida direta para motores! O que é e qual sua


aplicação? 2019. Disponível em:
<https://www.mundodaeletrica.com.br/partida-direta-para-motores-o-que-e-e-
qual-sua-aplicacao/>. Acesso em: 15 mar. 2019.
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CAMPUS ITABIRA

RELATÓRIO 2
Circuito de Proteção Contra Falta de Fase

Danielle Oliveira Nunes – 30801

Ludimila Jácome Machado - 25868

Itabira, 18 de Março de 2019


INTRODUÇÃO

Os relés de falta de fase são dispositivos de proteção geralmente


microprocessados que são utilizados para a proteção de equipamentos trifásicos como,
por exemplo, motores que são altamente sensíveis à falta de uma fase ou também da
falta do neutro. Um relé de falta de fase funciona interrompendo o processo que deve
ser protegido, por exemplo, quando as três fases R, S, T possuem tensão, o relé de
proteção de fase chaveia seu contato para o estado fechado e uma vez que falte tensão
em uma das fases do relé, esse contato pode ser usado para interromper um processo ou
desligar o contator de um motor por exemplo.

O problema da falta de fase ocorre em decorrência da interrupção em uma


das fases da rede que alimenta o motor. Esse problema geralmente é causado por algum
fusível danificado ou mesmo por um contator aberto, linhas de força interrompidas ou
conexão danificada e com mau contato.

A falta de fase danifica severamente os enrolamentos dos motores elétricos


trifásicos mesmo na ausência de uma única fase.

Embora a falta de fase seja comumente associada às falhas em motores trifásicos


esse problema pode ocorrer em qualquer equipamento que necessite de três fases para
usar operações, tais como moto bombas hidráulicas que também devem ser protegidas
com relés especiais.
DIAGRAMA DE COMANDO

Para o experimento dado, foi realizada primeiramente a montagem do circuito de


comando conforme a figura a seguir:

Figura 3: Circuito de Comando - Proteção Contra Falta de Fase.


DIAGRAMA DE FORÇA

Após a verificação de que o circuito de comando estava perfeitamente montado


e funcionando adequadamente, foi realizada a montagem do circuito de força, conforme
é mostrado na figura abaixo:

Figura 4: Circuito de Força - Proteção Contra Falta de Fase.


RESULTADOS

Quando ligamos um motor elétrico trifásico, temos três fases alimentando esse
motor. Caso ocorra algum problema, e uma fase deixe de alimentar o motor, ficando
com apenas duas fases, o motor vai queimar.

Para garantir que a carga em um sistema trifásico esteja sempre sendo


alimentada por todas as três fases, foi criado o relé falta de fase. Ao identificar uma
anomalia na rede elétrica, desarma o circuito protegendo o que estiver em operação.

O relé falta de fase é muito importante para motores trifásicos, pois se acontecer
de um motor operar faltando uma fase, ele queimará. Esse relé possui três entradas L1,
L2 e L3 que recebem as fases. A partir do momento que essas entradas são energizadas,
o relé comuta. Caso haja uma falha o relé vai desarmar.

Essa falha pode ser falta de fase, tensão acima ou abaixo do normal, ou até
mesmo falta de similaridade no ângulo de uma das fases.

Durante a realização do experimento, observamos o perfeito funcionamento do


circuito em operação quando ―geramos‖ uma falta de fase, onde relé atuou da maneira
esperada, desarmando e dessa forma, protegendo todo o circuito.
REFERÊNCIAS

 COMAT RELECO (Org.). Relés de falta de fase – Protegendo motores e


bombas. 2014. Disponível em: <https://www.comatreleco.com.br/reles-falta-de-
fase-motores/>. Acesso em: 26 mar. 2019.
 ELECTRONICS, Athos. Como funciona um Relé Falta de Fase. Disponível em:
<https://athoselectronics.com/rele-falta-de-fase/>. Acesso em: 28 mar. 2019.
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RELATÓRIO 3
Circuito Sequencial

Danielle Oliveira Nunes – 30801

Ludimila Jácome Machado - 25868

Itabira, 25 de Março de 2019


INTRODUÇÃO

A realização desse experimento nos possibilitou entender a aprender sobre a


importância de se estabelecer uma sequência lógica nas atividades fabris e como é
possível elaborar uma sequência que obedeça aos comandos elétricos.

Tivemos a oportunidade de concretizar as montagens dos circuitos de comando e


de força e realizar alguns testes no mesmo.

Durante esse experimento prático foi possível simular defeitos na tarefa montada
para a verificação se o circuito se comportava da maneira esperada.
DIAGRAMA DE COMANDO

Para o experimento proposto, foi realizada a montagem do circuito de comando


conforme a figura a seguir:

Figura 5: Circuito de Comando - Circuito Sequencial.


DIAGRAMA DE FORÇA

Após a verificação de que o circuito de comando estava montado de maneira


correta e funcionava conforme o esperado foi realizado a montagem do circuito de força
de acordo com a imagem abaixo:

Figura 6: Circuito de Força - Circuito Sequencial.


RESULTADOS

O circuito montado visa o acionamento do motor de acordo com a sequência


dada, para que o acionamento seja realizado é necessário o acionamento sequencial das
botoeiras S12, S13 e S14, respectivamente. Qualquer mudança nessa ordem de
acionamento impossibilita que o motor seja ligado. O desligamento do circuito é
realizado por meio do acionamento da botoeira S7.

Após a realização do experimento dado, compreendemos como o circuito


sequencial pode contribuir para o perfeito funcionamento de uma tarefa, primando
sempre pela segurança.
REFERÊNCIAS

 ELÉTRON. Comando elétrico – Partida direta sequencial de motores. 2015.


Disponível em: <https://tecnico.trabalheparasi.com/comando-eletrico-partida-direta-
sequencial-de-motores/>. Acesso em: 28 mar. 2019.
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RELATÓRIO 4
Reversão de Motor Monofásico a Contator

Danielle Oliveira Nunes – 30801

Ludimila Jácome Machado - 25868

Itabira, 01 de Abril de 2019


INTRODUÇÃO

Os motores elétricos são usados em projetos de automação e em vários tipos de


máquinas, desde as eletrodomésticas até as industriais. É o movimento de rotação
desses motores que permite o funcionamento das máquinas, fazendo um processo
avançar ou mesmo retornar. A rotação inerente aos motores elétricos é a base de
funcionamento das máquinas e, muitas vezes, o giro é óbvio — como nos ventiladores.
Mas em alguns casos, o movimento rotatório é disfarçado — como nas máquinas de
lavar e nos vidros elétricos dos carros.

Os motores elétricos podem rotacionar em dois sentidos: horário ou anti-horário, de


acordo com as necessidades residenciais ou industriais. O usuário pode definir o sentido
de rotação de um motor elétrico e até mesmo se ele vai girar para os dois lados,
dependendo da aplicação.

O motor elétrico gira por meio de impulsos magnéticos, ou seja, a variação do fluxo
magnético das bobinas entre as espiras. O giro do motor é um conjunto de espiras
percorridas pela corrente elétrica. Assim, o motor elétrico é colocado para girar sobre a
ação de forças de origem magnética das bobinas.

Alguns motores funcionam por meio da corrente contínua (CC/DC), podendo ser
alimentados por pilhas, baterias ou outras fontes de alimentação adequadas. Outros
motores operam por corrente alternada (CA/AC), sendo alimentados diretamente pela
rede elétrica domiciliar. Há ainda os motores que trabalham com os dois tipos de
correntes.

Para que o motor elétrico monofásico gire, o rotor precisa de um torque para começar a
rotação, ou seja, precisa do capacitor de partida para defasar uma tensão da outra. O
torque é o produto da distância e da força. É a medida do esforço necessário para que o
eixo gire. Assim, não pode ser confundido com a força, que é um dos componentes do
torque.
O torque é gerado pelas forças magnéticas de atração e repulsão, desenvolvidas entre os
polos magnéticos do rotor e do estator. Essas forças puxam e empurram os polos móveis
do rotor, produzindo os torques, fazendo o rotor girar rapidamente até que os atritos
ligados ao eixo reduzam o torque a zero. Depois desse ponto, o rotor para a girar com
velocidade angular constante. Assim, o rotor e o motor devem ser ―magnéticos‖, para
conseguir fazer o motor girar.

Inverter a rotação do motor elétrico é mudar as fases para que o equipamento funcione
para lados diferentes — sentido horário e/ou anti-horário. Em algumas aplicações do
motor elétrico, é preciso que a rotação seja invertida, como nos casos das serras
elétricas, em que as bombas precisam funcionar no sentido anti-horário, tomando como
referência a frente da carcaça da bomba, além das pontes e escadas rolantes, em que a
partida do motor não pode ser direta, permitindo que elas funcionem nos dois sentidos.

O objetivo da inversão do motor é basicamente permitir que algo funcione para


dois lados diferentes, seja no sentido de movimentar para frente e para trás, ou
permitindo a subida e descida de algum equipamento.

O motor monofásico, normalmente, já vem com a opção de mudança de fase, ou seja, já


tem um tipo de saída, uma ligação que o faz girar para um lado ou para o outro de
acordo com a necessidade do usuário. Caso o motor monofásico não venha com a opção
de inversão, o usuário pode enviá-lo a uma oficina para readaptação.

Para que um motor elétrico monofásico funcione nas duas tensões — 127v ou 220v — ,
é só trocar a ponta de ligação ou o terminal dentre as seis existentes. As bobinas de
trabalho do motor monofásico são separadas em duas partes e, assim, cada parte pode
ser conectada em série ou paralelo conforme a tensão obtida na rede elétrica.

É importante tomar cuidado no momento da inversão do giro do motor elétrico. O motor


tem que estar totalmente parado no instante em que o usuário inverter a rotação, caso
contrário, o torque com o motor girando pode causar a quebra do eixo ou a queima das
bobinas.
DIAGRAMA DE COMANDO

Quando S12 é pressionado, K1.2 é acionado, impulsionado o motor a funcionar, no


sentido horário. Da mesma forma, quando S13 é pressionado K1.1 é acionado e o motor
passa a funcionar no sentido anti-horário. Contudo, uma vez pressionado um dos botões
(S12 ou S13), não é possível acionar o outro enquanto o circuito estiver ligado, isso para
evitar o esforço do motor ao inverter sua rotação. Para realizar o desligamento do
circuito, a botoeira S7 deve ser pressionada, K1.2 e K1.1 serão desligados, e dessa
forma, todo o circuito será desenergizando.

Figura 7: Circuito de Comando - Reversão de Motor Monofásico à Contator.


DIAGRAMA DE FORÇA

O DJ - Disjuntor de Força, tem a função de proteger o circuito e o motor contra curto-


circuito, o contator K3 tem a função de manter o motor sempre energizado, o contator
K1 tem a função de quando acionado fazer com que o motor funcione no sentido
horário, o contator K2 tem a função de quando acionado fazer com que o motor
funcione no sentido anti-horário, o RT - Relé Térmico tem a função de proteger o
circuito e o motor contra sobrecargas.

Figura 8: Circuito de Força - Reversão do Motor Monofásico à Contator.


RESULTADOS

O experimento prático realizado consistiu em aplicar ao motor elétrico 100% da tensão


necessária para que o mesmo funcione com potência total, esse tipo de partida fornece
ao operador a opção de realizar a inversão de rotação do motor quando desejado.

Com a conclusão das atividades práticas alguns pontos positivos e geativos puderam ser
levantados à respeito da reversão do motor monofásico à contator, os quais citados
abaixo.

Vantagens:
- Pode-se partir o motor com carga. (Desde que seja respeitado seu torque e Fator de
Serviço);
- Facilidade na execução do circuito de partida e de comando;
- Baixo custo de componentes para executar o acionamento;
- Simples funcionamento e baixa manutenção;
- Alto torque na ponta do eixo, ou seja, potência máxima;
- Possibilidade de executar a inversão de rotação do motor quando necessário;

Desvantagens:
- Alta corrente de partida no momento do acionamento, podendo ser de 5 a 9 vezes o
valor da corrente nominal;
- Existem limitações em relação à potência dos motores a serem realizadas por partidas
diretas, (ex. É recomendado que não sejam acionados em partida direta motores com
potência acima de 10 cavalo vapor, pois ocasionam uma grande queda de tensão do
circuito na partida), de preferência partir esses motores com baixa carga ou em vazio;
- Dispositivos de acionamento (contatores, disjuntores), mais robustos;
- Com motores com alta carga e alta potência é orientado que a reversão de um sentido
para o outro tenha um intervalo, para diminuir o "coice" da inversão do motor.
REFERÊNCIAS

 PARAÍSO DAS BOMBAS. Entenda o giro do motor elétrico e aprenda a


inverter a rotação. 2017. Disponível em:
<https://blog.paraisodasbombas.com.br/entenda-o-giro-do-motor-eletrico-e-
aprenda-a-inverter-a-rotacao/>. Acesso em: 05 abr. 2019.
 GUSTAVO, Everson. Técnicas em Eletrotécnica e Instrumentação
Industrial: Partida Direta com Reversão. 2013. Disponível em:
<http://eletrotecnicaeinstrumentacao.blogspot.com/2013/09/partida-direta-com-
reversao.html>. Acesso em: 05 abr. 2019.
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CAMPUS ITABIRA

RELATÓRIO 5
Reversão de Motor Trifásico a Contator

Danielle Oliveira Nunes – 30801

Ludimila Jácome Machado - 25868

Itabira, 08 de Abril de 2019


INTRODUÇÃO

A partida de motor com reversão é uma técnica aplicada à máquina a qual se deseja
aumentar seu desempenho máximo. O procedimento de partida de motor com reversão é
indicado apenas para motores com capacidade de 7,5/10 CV de potência no máximo.
Seu desempenho como torque de partida, por exemplo, pode ser expandido e, assim,
trazer mais benefícios para a máquina de motor trifásico e aumentar seu potencial.

Os benefícios da partida de motor com reversão são muitos, dentre eles pode-se notar
que a facilidade de comando e execução do motor aumentará, os seus componentes de
acionamento são de baixo custo, haverá pouca manutenção, a potência do torque será
maior e também haverá a possibilidade de inverter a rotação do motor trifásico, caso
haja necessidade. Além dessas vantagens, será possível dar partida no motor com carga.
DIAGRAMA DE COMANDO

Quando S5 é pressionado, K1é acionado, impulsionado o motor a funcionar, no sentido


horário. Da mesma forma, quando S6 é pressionado, K2 é acionado e o motor passa a
funcionar no sentido anti-horário. Contudo, uma vez pressionado um dos botões (S5 ou
S6), não é possível acionar o outro enquanto o circuito estiver ligado, isso para evitar o
esforço do motor ao inverter sua rotação. Para realizar o desligamento do circuito, a
botoeira S7 deve ser pressionada, K1 e K2 serão desligados, e dessa forma, todo o
circuito será desenergizando.

Figura 9: Circuito de Comando - Partida de Motor Trifásico com Reversão à Contator.


DIAGRAMA DE FORÇA

A inversão do motor trifásico é possível quando invertemos duas fases sobre o motor.
Pelo diagrama do circuito de força da Figura 10 podemos analisar que quando
acionamos o motor no sentido horário, os contatos K1 se fecham. Como as fases R, S e
T estão ligadas sobre os contatos 1, 3 e 5 de K1 respectivamente, surge então a
sequência de fases R, S e T sobre o motor.
Agora, caso o motor seja acionado no sentido anti-horário, os contatos de K2 irão se
fechar. Como as fases T, S e R estão sobre os contatos 1, 3 e 5 de K2 respectivamente,
surge sobre o motor a sequência de fases T, S e R.

Figura 10: Circuito de Força – Partida de Motor Trifásico com Reversão à Contator.
RESULTADOS

Dentre as várias aplicações industriais que podemos observar uma utilização de motores
elétricos trifásico, normalmente se faz necessário a inversão de rotação (sentido de giro)
do motor elétrico. Esta é uma missão relativamente fácil quando usamos contatores para
controlá-lo. É necessário somente que seja invertida uma das fases para que o seu
campo magnético reverta seu sentido de giro.
REFERÊNCIAS

 MCEIG (São Paulo). Partida de Motor com Reversão. Disponível em:


<https://www.mceig.com.br/partida-motor-reversao>. Acesso em: 10 abr. 2019.
 PROFESSOR COLASSANTE. Partida com Reversão de Motor
Trifásico. 2015. Disponível em:
<http://profcolassante.blogspot.com/2015/05/partida-com-reversao-de-motor-
trifasico.html>. Acesso em: 11 abr. 2019.
 LUCIO, Alberto. Partida direta de motor trifásico com reversão. Disponível
em: <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfAfkAA/partida-direta-motor-
trifasico-com-reversao-que-iremos-apresentar>. Acesso em: 11 abr. 2019.
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CAMPUS ITABIRA

RELATÓRIO 6
Partida Estrela Triângulo Automática

Danielle Oliveira Nunes – 30801

Ludimila Jácome Machado - 25868

Itabira, 22 de Abril de 2019


INTRODUÇÃO

Nesta prática tratamos sobre a mais usual das partidas indiretas de motor elétrico
trifásico, a partida estrela triângulo.

Como o próprio nome já diz, este sistema realizará uma partida do motor trifásico
em um fechamento estrela e após alguns segundos, dado pelo relé temporizador,
depois do motor já ter partido, o sistema irá migrar para o fechamento triângulo, o
intuito desta e de qualquer uma das partidas indiretas é reduzir a corrente elétrica
no instante da partida (arranque) do motor elétrico trifásico.

É fundamental que o motor a ser utilizado possua em sua caixa de ligação, no


mínimo, seis terminais de conexão, pois o fechamento das bobinas será realizado
com auxílio dos contatores que compõem o sistema da partida estrela triângulo.

Assim como as demais partidas indiretas, a partida estrela-triângulo também tem


como principal objetivo reduzir a corrente de partida do motor, para que assim a
corrente de partida seja menor, fazendo com que a partida seja mais suave e
consequentemente mais viável para a maioria das aplicações.

A partida estrela triângulo proporciona a redução da corrente elétrica do


motor elétrico trifásico através do tipo de fechamento do motor, ou seja, realiza a
partida em dois estágios.

Para isto, o motor deve possuir no mínimo seis terminais em sua caixa de ligação,
para que assim seja possível, através do seu fechamento, receber até dois níveis de
tensão.
DIAGRAMAS

O motor utilizado para este tipo de ligação deve ter a possibilidade de, no mínimo,
dois tipos de fechamento de suas bobinas, o fechamento em estrela ou triângulo.
Nas ilustrações a seguir é possível observar o esquema elétrico que representa
estes dois fechamentos em um motor de seis terminais, logo, três conjuntos de
bobinas:

Figura 11: Fechamento triângulo do motor.

O fechamento triângulo tem por definição permitir com que o motor receba
o menor nível de tensão de alimentação para qual foi projetado, por exemplo, em
um motor com tensão de alimentação 220/380V o fechamento triângulo permitirá a
inserção da tensão 220V.

Figura 12: Fechamento estrela do motor.

O fechamento estrela tem por definição permitir com que o motor receba
o maior nível de tensão de alimentação para qual foi projetado, por exemplo em
um motor com tensão de alimentação 220/380V o fechamento triângulo permitirá a
inserção da tensão 380V.

Funcionamento

Para alcançar o objetivo principal (redução da corrente elétrica) existem somente


duas possibilidades, a redução da tensão elétrica ou a redução da resistência
elétrica da estrutura física dos enrolamentos do motor.
Sendo assim, para reduzir a corrente de partida, a partida estrela triângulo faz o
seguinte:
1. Inicialmente o motor recebe a alimentação de 220V da rede de alimentação em
seus terminais, neste momento o motor está na configuração ―fechamento
estrela‖, proporcionado através do acionamento dos contatores K1 e K3. Como
dito anteriormente, a tensão inserida no motor neste instante é de 220V. No
entanto, sabe-se este fechamento existe para que seja possível a inserção do
nível de tensão de 380V, desta forma, a tensão elétrica é dividida internamente
em suas bobinas resultando em uma tensão de 127V. Ocorre então a redução da
tensão elétrica no momento da partida do motor reduzindo posteriormente a
corrente elétrica de partida (Ip).
2. O motor não pode permanecer longos períodos funcionando com tensão
reduzida e fechado em estrela, por isto, após alguns segundos, a partida deve
assumir o fechamento triângulo permitindo ao motor elétrico que receba tensão
elétrica nominal de 220V em cada uma de suas bobinas. Portanto, na partida
estrela triângulo, após a partida do motor, teremos o fechamento triângulo
sendo executado pelos contatores K1 e K2. Com isto temos a partida de motor
elétrico trifásico através da partida indireta estrela triângulo.

Os diagramas de comando e força utilizados para a realização dessa prática podem ser
observados nas imagens que se seguem:
Figura 13: Circuito de Comando – Partida Estrela Triângulo Automática.

Figura 14: Circuito de Força: Partida Estrela Triângulo Automática.

Vantagens
1. Redução da corrente de partida para 33% da corrente nominal;
2. Sistema sem limite máximo de manobras;
3. Baixo custo (em relação à chave compensadora);
4. Torque 1/3 menor que o torque nominal, consequentemente a partida é mais
suave.
RESULTADOS

Podemos observar nesse experimento prático que a partida estrela-triângulo é uma


das partidas indiretas mais utilizadas. Além do baixo custo, esta ligação possibil ita
também a partida mais suave do motor e a redução de 1/3 da corrente nominal.

Esta ligação permite também que o motor receba o menor nível de tensão de
alimentação para qual foi projetado, por exemplo em um motor com tensão de
alimentação 220/380V o fechamento triângulo permitirá a inserção da
tensão 220V.

Saber como e quando utilizar este tipo de ligação é bastante importante, assim
como sempre nos atentar para aplicar os conhecimentos da forma mais segura
possível, evitando assim, possíveis acidentes elétricos.
REFERÊNCIAS

 MORAES, Everton. Partida Estrela Triângulo. 2017. Disponível em:


<https://www.saladaeletrica.com.br/partida-estrela-triangulo/>. Acesso em: 24
abr. 2019.
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CAMPUS ITABIRA

RELATÓRIO 7
Partida Compensadora

Danielle Oliveira Nunes – 30801

Ludimila Jácome Machado - 25868

Itabira, 29 de Abril de 2019


INTRODUÇÃO

A Chave de partida compensadora é um dos métodos utilizados para reduzir a


corrente de partida de motores trifásicos.

Chave de Partida Compensadora

A chave de partida compensadora alimenta o motor com tensão reduzida em


suas bobinas na partida. Essa redução é feita através da ligação de um
autotransformador em série com as bobinas do motor, após o motor ter acelerado, elas
voltam a receber tensão nominal.
A redução da corrente de partida depende do TAP em que estiver ligado o
autotransformador:

 TAP 65% - Redução para 42% do seu valor de partida direta.


 TAP 80% - Redução para 64% do seu valor de partida direta.

A chave de partida compensadora é utilizada em motores que partem sob carga;


o conjugado resistente de partida da carga deve ser inferior à metade do conjugado de
partida do motor.

São vantagens da chave compensadora:


• Pode ser utilizado com qualquer motor trifásico;
• Necessita apenas de 3 fios no motor;
• O motor permanece sempre energizado, mesmo no intervalo de troca dos contatores;
•Corrente de partida entre 42% a 100% da nominal;
•Partida com carga.

Desvantagens:
•Custo mais caro;
•Ocupa maior espaço;
•Baixo número de manobras consecutivas devido ao autotrafo.
Autotransformador

O autotransformador é um transformador especial, com o secundário derivando


do próprio primário. Para a utilização em chaves compensadoras os pontos centrais são
chamados de TAP, existindo normalmente os TAPS de 65%, 80% e 90%.

O autotransformador para chave compensadora é projetado para trabalhar em um


curto espaço tempo, para reduzir espaço e custo de aquisição. Na especificação do
autotransformador especifica-se o número de partidas por hora máxima. Como este tipo
de chave é utilizado normalmente para motores de potência elevada, acima de 50 CV,
estes autotransformadores são vendidos com termostato de proteção.
DIAGRAMAS

Ao pressionar a botoeira S12, a contatora K3 é energizada. Com isso tem-se o


fechamento do autotransformador em estrela no circuito de força. No circuito de
comando a energização de K3 provoca o fechamento dos contatos auxiliares NA
criando caminho para a energização de K2. Os contatos NF de K3 também serão abertos
para garantir que K1 não será energizada.

Com a energização as bobinas A1 e A2 de K2, os contatos principais no circuito


de força se fecham alimentando o autotransformador com a tensão da rede. Com isso o
motor passa a receber tensão reduzida de acordo com o tap do autotrafo e começa a
operar. Tudo isso ocorre quase que instantaneamente após a botoeira S1 ser pressionada.
O contato auxiliar NA de K2 no diagrama de comando funciona como contato de selo
para não desernergizar tudo após a botoeira S12 voltar para a posição de repouso. Além
disso, o contato NA de K2 irá energizar o relé temporizador que iniciará a contagem do
tempo pré-ajustado.

Abaixo podem ser visualizados os diagramas de força e de comando do circuito


montado.

Figura 15: Partida Compensadora - Diagrama de Comando.


Figura 16: Partida Compensadora - Diagrama de Força.
RESULTADOS

A partida compensadora é usada para reduzir a elevada corrente de partida


em um MIT, aliviando a rede elétrica de alimentação.

A tensão do tap usada deverá ser de tal que permita a aceleração do


conjunto motor-carga até uma velocidade próxima a sua rotação nominal (90% ou
mais), dentro de um tempo de partida admissível para o motor.

A partida compensadora é usada como processo de partida


em motores assíncronos trifásicos quando é necessário em certo torque de partida,
ou seja, o MIT parte com carga parcial ou até com plena carga, como em moinhos
após falta de energia, exaustores, ventiladores, e etc.
REFERÊNCIAS

 TREVO ELETROMOTORES. Chave Compensadora. Disponível em:


<http://eletromotorestrevo.com.br/chave-compensadora/>. Acesso em: 29 abr.
2019.
 MORAES, Everton. Partida com Tensão reduzida – Chave Compensadora
Automatica. 2003. Disponível em: <https://www.saladaeletrica.com.br/chave-
compensadora/>. Acesso em: 29 abr. 2019.

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