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Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos
em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma
novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o
casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento
é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que
aceitar...), porque não devemos ensinar nossos filhos a se masturbarem? Não é
normal?
Nossos pensamentos
A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos
constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o
puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as
tendências em seus pensamentos.
Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está "levando
cativo todo pensamento à obediência a Cristo" II Co 10:5. E Pedro diz:
"Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos
conformeis às concupscências que antes tínheis na vossa ignorância" I Pe 1:13
e 14. Não podemos impedir todo pensamento impuro de entrar na mente, porém
somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se
desenvolvem.
Nossos olhos
O que nossos olhos vêem e lêem produz e controla a maior parte de nossos
pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mt
6:22,23) e que se os "olhos forem maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade
descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na
mente.
Devemos nos afastar da pornografia que vem sendo despejada em nosso caminho,
lembre-se: "os olhos são a candeia do corpo". Se você não resiste à tentação, não
olhe. Você não pode ser tentado a se masturbar se estiver lendo passagens da Bíblia.
Masturbação é pecado?
A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não
apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui
um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as
relações sexuais normais.
Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação
é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:
2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: " Eu, porém, vos digo que
todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu
adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se
passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem
imaginar um acto sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se
você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?
3. Em seguida, reflicta sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento.
Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas
sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do acto verdadeiro - uma
farsa, uma falsificação, um dolo.
Reflicta sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a
masturbação é pecado.
Liberte-se!
O impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher
saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para connosco. Abusar
dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos
impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um
deles, o impulso sexual activa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu
controle e aplicação.
A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela
nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito
igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e
não condenação, deve ser nossa resposta.
Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I
Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam
sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Embora não possamos
assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos
negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de Deus,
podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de Deus.
Alessandra de Oliveira