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SERAFIM – ASSESSORIA & CONSULTORIA JURÍDICA

MARCELO SERAFIM DE SOUZA - OAB/ES 18.472


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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO 1ª VARA DA COMARCA DE DOMINGOS


MARTINS/ES

Bem-aventurados os que
observam a justiça...
(Salmos 106:3)

Por dependência aos Autos nº 0000985-94.2015.8.08.0017

AILTON ALVES DOS SANTOS, brasileiro, solteiro, lavrador, portador da Carteira de Identidade
RG nº 264173867 SSP/BA, inscrito no CPF/MF sob o nº 161.534.298-23, residente e domiciliado
na Rua Grande Vitória, nº 08, bairro Jardim Marilândia, Vila Velha/ES, por seu advogado
signatário, com escritório descrito no rodapé da página, local que desde já indica para receber
as comunicações processuais de estilo, vem a presença de Vossa Excelência propor

EMBARGOS DE TERCEIRO

em face de REGINA MARIA FAIOL, brasileira, solteira, inscrita no CPF/MF sob o nº 092.379.747-
25, com endereço comercial na Rodovia BR 262, Km 37, Santa Isabel, Domingos Martins/ES, CEP:
29.263-000, pelos fatos e motivos que passa a expor.

DA TEMPESTIVIDADE

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Inicialmente, considerando que a presente ação tem por fundamento embargar a execução, nos
termos do art. 675, caput, do Código de Processo Civil, e ainda não houve a penhora do bem em
apreço, portanto, tempestiva a presente intervenção.

DA LEGITIMIDADE
Conforme passará a demonstrar e provas juntadas em anexo, o Embargante AILTON ALVES DOS
SANTOS é possuidor direto do bem alvo de pretensão de constrição judicial, qual seja, VW/GOL
1.6, Placa MSI0743, Renavam 00732383897.

Demonstrado, portanto, a legitimidade do Autor para defender a posse do bem em espécie, nos
termos do Art. 674 do CPC, o que não sofre nenhuma resistência nos Tribunais:
PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO.
LEGITIMIDADE. PROPRIEDADE EXCLUSIVA. ACORDO. SEPARAÇÃO
JUDICIAL. DESCONSTITUIÇÃO DE PENHORA. Possui legitimidade para
opor embargos de terceiro aquele que não é parte no processo e sofre
esbulho ou turbação na posse de seus bens por ato judicial, nos termos
do artigo 1.046, do Código de Processo Civil. 2. Se a embargante detém
a propriedade exclusiva do imóvel advindo de acordo celebrado na ação
de separação judicial e o bem é penhorado, deve ser desconstituída a
constrição, ainda que a transferência não tenha sido averbada no
registro imobiliário. 3. Recurso provido. Sentença cassada. Embargos
providos com base no art. 515, § 3º, do Código de Processo Civil. (TJDF;
Rec 2013.01.1.173284-0; Ac. 851.693; Segunda Turma Cível; Rel. Des.
Mario-Zam Belmiro; DJDFTE 04/03/2015; Pág. 212).

Trata-se, ainda, nos termos do Art. 114 do CPC de listisconsórcio necessário, pela natureza da
relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depende da citação de todos que devam
ser litisconsortes.

Assim, considerando que o objeto da ação atinge diretamente o embargante, pois apesar de ser
o possuidor do veículo, devido a restrição administrativa não consegue transferir o bem para o
seu nome, faz-se necessária a inclusão do mesmo no polo passivo da demanda junto com à Ré,
eis que a decisão judicial originária deste processo os atingirá diretamente (CPC, art. 47).

Nesse sentido:
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE TERCEIRO. EXCLUSÃO DO
POLO PASSIVO DOS EMBARGOS DE TERCEIRO. FRAUDE À EXECUÇÃO.
AGRAVO NÃO PROVIDO. Notadamente, a antecipação dos efeitos da
tutela recursal, bem como de atribuição de efeito suspensivo ao agravo
de instrumento encontram-se atreladas à relevância do fundamento
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invocado pela parte e à presença de risco de lesão grave e de difícil


reparação, segundo o disposto no art. 558, caput, do Código de Processo
Civil. 2. Admissível a interposição de embargos de terceiros, não
havendo que se cogitar em ilegitimidade passiva, uma vez que o
litisconsórcio passivo é necessário. Ademais, não há prova inequívoca do
direito alegado pelo postulante da medida antecipatória, não trazendo
aos autos documentos comprobatórios das suas alegações. 3. Não se
justifica a mera alegação de fraude à execução sem que esteja
acompanhada da respectiva prova. 4. Agravo improvido. Decisão
mantida. (TJDF; Rec 2015.00.2.001136-2; Ac. 855.795; Quinta Turma
Cível; Relª Desª Maria de Lourdes Abreu; DJDFTE 27/03/2015; Pág. 279).

Evidenciado, portanto, a legitimidade do Embargante nos presentes Embargos de Terceiro


devendo ser manejados, em face das partes que estão em litígio no processo principal, para
processamento e total provimento.

DOS FATOS
O embargante adquiriu na data de 22 de março de 2016, o veículo VW/GOL 1.6, Placa MSI0743,
Renavam 00732383897, conforme Autorização para Transferência de propriedade de Veículo
(Recibo), em anexo.

Registra-se conforme tela do Detran/ES em anexo, que a venda foi comunicada ao órgão em
22/03/2016.

Importante frisar que o Embargante adquiriu o veículo sem ser cientificado pela proprietária de
restrição judicial no mesmo, demonstrando assim toda boa fé do embargante.

O valor foi totalmente pago, momento em que deveria ser transmitida a propriedade ao
Embargante. No entanto, ao iniciar o trâmite de transmissão da propriedade, o Embargante
tomou conhecimento da existência de restrição administrativa ao veículo supra citado, junto ao
Detran/ES, determinada por este Juízo, nos autos supra.

Diante do quadro fático acima narrado, tem-se que o bem foi adquirido de boa-fé e, desse
modo, o acordo entre os Embargados não é oponível ao terceiro, ora se apresentando como
Embargante.

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DO DIREITO
Conforme restou devidamente demonstrado por meio de todos os fatos já descritos, o
embargante está sofrendo lesão grave em seu patrimônio e direito de propriedade, estando
amparados pela legislação mencionada, em especial ao que dispõe o artigo 674 do NCPC, que
diz, in verbis:
"Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou
ameaça de constrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha
direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu
desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.
§ 1o Os embargos podem ser de terceiro proprietário, inclusive
fiduciário, ou possuidor.
§ 2o Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:
I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios
ou de sua meação, ressalvado o disposto no art. 843;
II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara
a ineficácia da alienação realizada em fraude à execução;
III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de
desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez
parte;
IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do
objeto de direito real de garantia, caso não tenha sido intimado, nos
termos legais dos atos expropriatórios respectivos."

Portanto, resta demonstrado ser o embargante parte legítima para opor embargos de terceiro,
visto que não foi citado, não participou do processo e teve bens de sua propriedade restringidos
junto ao Detran/ES e determinada por ato judicial a sua penhora.

Igualmente, deve-se considerar o disposto no artigo 678 do Novo Código de Processo Civil, com
o objetivo de afastar a restrição invasiva imposta sobre o veículo dos embargantes:
"Art. 678. A decisão que reconhecer suficientemente provado o domínio
ou a posse determinará a suspensão das medidas constritivas sobre os
bens litigiosos objeto dos embargos, bem como a manutenção ou a
reintegração provisória da posse, se o embargante a houver requerido."

Reforçando o entendimento, entende o Superior Tribunal de Justiça:


Embargos de terceiro sobre imóvel alienado. Escritura pública de compra
e venda não levada a registro. Desde que a penhora tenha recaído sobre
bens transferidos à posse de terceiro, admissível são os embargos,
independentemente da circunstância de que a escritura pública de

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compra e venda não tenha ainda sido levada a registro (STJ, REsp.
29.048-3 - PR. Rel. Min. Barros Monteiro, j. Em 14.06.1993).

Na jurisprudência acima, por analogia, percebe-se que, mesmo não tendo sido efetivada a
transferência, afasta-se qualquer restrição quando se trata de adquirente de boa-fé, conforme
Súmula 84 do Superior Tribunal de Justiça cujo teor segue abaixo:
"É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação
de posse advinda de compromisso de compra e venda de imóvel, ainda
que desprovido do registro."

Assim, em que pese o fato de não haver transferido a propriedade do referido bem, fato é que
restou comprovado o exercício da propriedade/posse e a boa-fé do adquirente, impondo-se a
desconstituição restrição administrativa e da ordem de penhora.

Nesse sentido está a jurisprudência majoritária do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
APELAÇÕES. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. EXECUÇÃO DE TÍTULO
EXTRAJUDICIAL. PENHORA. EMBARGOS DE TERCEIRO. POSSE. COMPRA
E VENDA DE BOX DE ESTACIONAMENTO NÃO REGISTRADA. BOA-FÉ DOS
ADQUIRENTES. Conquanto ausente o registro do ato translativo de
propriedade do box de estacionamento, por meio de escritura pública, e
perfectibilização de sua transmissão, restou comprovado o exercício da
posse e a boa-fé dos adquirentes antes mesmo do ajuizamento da
demanda executiva, impondo-se a desconstituição da penhora. Exegese
do artigo 1.046 do CPC e Súmula nº 84 do STJ. Precedentes do TJRS.
ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. Embora julgados
procedentes os embargos de terceiro, foram os embargantes que deram
causa ao ajuizamento da ação ao deixarem de registrar a alienação na
matrícula do imóvel penhorado. Súmula 303 do STJ. RECURSOS
DESPROVIDOS. (Apelação Cível Nº 70058353343, Décima Sexta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eduardo Kraemer, Julgado em
23/06/2016). [grifou-se]

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE TERCEIRO.


PENHORA. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. AUSÊNCIA
DE REGISTRO NA MATRÍCULA DO BEM. SUCUMBÊNCIA. PRINCÍPIO DA
CAUSALIDADE. 1. Conforme disposição constante do enunciado da
Súmula n.º 84 do Superior Tribunal de Justiça, "É admissível a oposição
de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do
compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido do
registro.". A inexistência de registro da alienação do imóvel na matrícula
do imóvel não impede que seja reconhecida a transferência do domínio,
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mormente quando a documentação acostada aos autos comprova que


houve aquisição por meio de contrato de promessa de compra e venda
entabulado 8 anos antes da constituição do crédito tributário em
cobrança (ICMS). 2. Pretensão subsidiária do Estado, de imposição dos
ônus de sucumbência ao embargante, que já foi assentada na sentença,
inexistindo interesse recursal no ponto. RECURSO DESPROVIDO.
(Apelação Cível Nº 70066273806, Primeira Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Carlos Roberto Lofego Canibal, Julgado em
01/06/2016). [grifou-se]

APELAÇÃO CÍVEL. POSSE. EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA DE


IMÓVEL. CONTRATO DE COMPRA E VENDA SEM REGISTRO. Nos termos
do art. 1.046, do Código de Processo Civil, quem, não sendo parte no
processo, sofrer turbação ou esbulho na posse de seus bens por ato de
apreensão judicial, poderá requerer que lhe sejam manutenidos ou
restituídos por meio de embargos. É admissível a oposição de embargos
de terceiros fundados em alegação de posse advindas do compromisso
de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido de registro, nos
termos da Súmula 84 do STJ. No caso em exame, não existindo dúvida
acerca da autenticidade do contrato de promessa de compra e venda, e
da boa-fé da embargante, a procedência dos embargos e a
desconstituição da penhora é medida que se impõe. DERAM
PROVIMENTO À APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº
70063223796, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Walda Maria Melo Pierro, Julgado em 29/04/2015). [grifou-se]

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. DESCONSTITUIÇÃO DA


PENHORA. CONTRATO DE COMPRA E VENDA SEM REGISTRO JUNTO AO
CARTÓRIO IMOBILIÁRIO. ART. 1.046 DO CPC. SÚMULA 84 DO E. STJ.
JURISPRUDÊNCIA PERTINENTE. PEDIDO DE CONCESSÃO DO BENEFÍCIO
DE AJG. DEFERIDO NO JUÍZO DE ORIGEM. PREJUDICADO O EXAME DA
PRETENSÃO. No caso, há elementos de prova a confirmar que o terceiro,
possuidor e adquirente de boa-fé, tem razão, pois foi emitido na posse
do imóvel por instrumento particular de compra e venda, com firmas
reconhecidas por autenticidade e na presença de testemunhas, embora
não revestido do rigor formal exigido, consubstanciado no registro do
contrato junto ao Cartório Imobiliário. Negócio jurídico realizado antes
do ajuizamento da ação de execução e do termo de penhora lançado nos
autos. Art. 1046 do CPC. Súmula 84 do E. STJ. Precedentes
Jurisprudenciais. PEDIDO DE AJG. Resolvido no juízo de origem. APELO
CONHECIDO EM PARTE, E, NESTA NEGADO PROVIMENTO. (Apelação
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Cível Nº 70042949974, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,


Relator: Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em 09/10/2013).
[grifou-se]
Na jurisprudência acima, por analogia, percebe-se que, mesmo não tendo sido registrada a
escritura de compra e venda, afasta-se qualquer restrição quando se trata de adquirente de boa-
fé.

Desta forma, tendo em vista que os presentes embargos encontram assentamento tanto na
legislação brasileira quanto na Súmula emanada pela mais alta corte, requer-se seja recebido,
reconhecido e provido pelas razões de fato e direito explanadas.

DO EFEITO SUSPENSIVO CABÍVEL AO EMBARGO


Dispõe o Código de Processo Civil, em seu art. 678 que "a decisão que reconhecer
suficientemente provado o domínio ou a posse determinará a suspensão das medidas
constritivas sobre os bens litigiosos objeto dos embargos, bem como a manutenção ou a
reintegração provisória da posse."

Assim, considerando presentes, os seguintes requisitos:


PROVA DA POSSE: Autorização para Transferência de propriedade de Veículo (Recibo),
devidamente preenchido no nome do embargante, com reconhecimento por autenticidade.

PROBABILIDADE DO DIREITO: Como ficou perfeitamente demonstrado, o direto do Embargante


é caracterizado pela i) prova inequívoca que a posse em estudo é de boa-fé e maquiavelicamente
não lhe fora comunicada qualquer restrição judicial no bem objeto da lide; ii) que o Embargante
é legítimo possuidor do bem; iii) e verificado ainda que o Embargante é terceiro em relação à
constrição judicial.

RISCO DA DEMORA: Por tratar-se de execução que afeta os bens do Embargante, a continuidade
da execução coloca em risco o seu veículo VW/GOL 1.6, Placa MSI0743, Renavam 00732383897.
Ou seja, existe a ameaça de indevida constrição de bem (turbação da posse).

Cabível, portanto, a concessão do efeito suspensivo ao presente Embargo.

DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
O Autor não pode arcar com as custas do processo, sem prejuízo de seu sustento, com base nos
arts. 98 e 99 do Novo CPC.
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Destarte, requer o Autor lhe seja concedido os benefícios da justiça gratuita, com fulcro no
disposto ao inciso LXXIV, do artigo 5º da Constituição Federal, e art. 98 e 99 do Novo CPC, por
não possuir condições de arcar com os encargos decorrentes do processo, sem prejuízo de seu
próprio sustento e de sua família.

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS


Por todo o exposto, REQUER:
a. A concessão da Gratuidade Judiciária, nos termos do art. 98 e 99 do Código de Processo
Civil;

b. O recebimento do presente embargo em seu efeito suspensivo, para fins de suspender a


ação executiva, determinando a baixa da restrição administrativa junto ao Detran/ES e manter a
posse em favor da Embargante;

c. A citação da Embargada para responder, querendo, nos termos do art. 677, §3º do CPC;

d. A total procedência da ação para julgar procedentes os pedidos formulados nesta ação,
extinguindo-se a restrição administrativa junto ao Detran/ES e a penhora em debate e, por
conseguinte, desfazendo-se a ordem de constrição (NCPC, art. 674, caput), confirmando a
liminar requerida e concedida;

g. Protesta o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, em especial,


depoimento pessoal, prova documental, prova pericial e oitiva de testemunhas;

h. A condenação da embargada ao pagamento de honorários advocatícios e sucumbência nos


parâmetros previstos no art. 82, § 2º c/c art. 85, §2º do CPC;

VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais)

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

Vitória, 10 de outubro de 2018

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MARCELO SERAFIM DE SOUZA


ADVOGADO - OAB/ES 18.472

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