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Área de Integração

Globalização
Etapas da globalização

Os primeiros fenómenos de globalização deram-se na Revolução Neolítica, com a


disseminação entre povos e tribos adjacentes das invenções e descobertas primordiais, como:
a roda;
a agricultura;
o domínio do fogo;
a escrita alfabética;
o arado;
a manipulação do ferro (metalurgia).

Sucederam-se as primeiras civilizações humanas – Mesopotâmia, Egito, Pérsia, Índia e


China –, as civilizações da Antiguidade – Grécia e Roma – e os grandes impérios. Ao longo
dessas civilizações acumularam-se descobertas no campo da física, da matemática, da
astronomia, da geografia e da circum-navegação, que se revelaram essenciais para o período
mais marcante que se lhes seguiria, o dos Descobrimentos.

Em resultado da expansão dos grandes impérios, das conquistas constantes e da ambição de


estender o território ocupado – à medida que se ia acumulando mais terras – os contactos entre
diferentes povos permitiram ao Ocidente ir conjugando o seu conhecimento, com o saber dos
povos com que ia estabelecendo transações comerciais, negociações estratégicas, guerras e
tratados de Paz.

Nos Séculos XV e XVI, os Descobrimentos portugueses e espanhóis permitiram uma expansão


económica surpreendente. Estabeleceram-se relações comerciais e financeiras intercontinentais,
diversificou-se a oferta de bens, criaram-se novas expectativas e hábitos, introduzindo nas
culturas pioneiras produtos até aí raros ou desconhecidos, como a pimenta, o açúcar ou a
batata.
Paralelamente, fruto de todo o estudo e congregação de saberes de civilizações diferentes (as
conhecidas até então), desenvolvia-se a arte de navegar e criavam-se rotas de circulação
marítima regular que ligavam os grandes portos da Europa ao Oriente, a África e ao continente
americano, num movimento de pessoas, bens e capitais jamais registado até então.

Mais tarde, no século XVIII, as Revoluções Agrícola e Industrial impulsionaram o processo


de mundialização da economia: na Europa nasceram as primeira unidades de produção
industrial cujas matérias-primas provinham, na sua maioria, das colónias – o que reforçou o
domínio colonial e a interdependência entre territórios.

Com as invenções que marcaram esta época – como a máquina a vapor – iniciou-se a
mecanização da agricultura o que levou a um aumento da possibilidade de tirar maior proveito
produtivo dos campos.
A industrialização era, de igual forma, exigente em termos de matérias-primas e lucrativa na
exploração de recursos, na produção de bens, na imposição da apresentação de inovações
tecnológicas e na geração de novas necessidades de consumo.

A independência dos Estados Unidos da América, as duas Guerras Mundiais – ocorridas no


século XX – e as crescentes contestações à colonização e à exploração pelas capitais dos
diferentes "impérios" (para as quais fluíam todos os lucros), bem como a independência
conquistada por essas colónias, conduziram à intensificação das negociações comerciais e da
interdependência económica entre os diferentes países.

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Após a Segunda Grande Guerra, surgiu uma divisão do Mundo em função do desenvolvimento
económico, social e político, colocando em oposição:
o primeiro Mundo (formado pelos países industrializados e sustentados numa economia de
mercado capitalista);
o segundo Mundo (composto pela ex-URSS e pelos países do Leste da Europa, também
identificados por países do bloco comunista);
o terceiro Mundo (formado pelos países em vias de desenvolvimento, isto é, ex-colónias que
se tornaram independentes e passaram a gerir os seus próprios recursos naturais e sistema
político, económico e social).

No rescaldo da Segunda Grande Guerra, afirmou-se a supremacia de duas superpotências: a


russa e a americana. Instalou-se a Guerra Fria e iniciou-se uma etapa em que a espionagem
passou a ser muito relevante, constituindo um contributo fundamental para a invenção, por
exemplo, dos satélites, dos computadores e da internet e para a modernização das
telecomunicações (para suprir as necessidades de comunicação).

Com o fim da chamada Guerra Fria, os países do antigo bloco comunista aproximaram-se do
sistema capitalista, com o objetivo de integrar a economia de mercado dominante, expandindo
as zonas de comércio mundial à totalidade do globo.

Os avanços tecnológicos recentes fortaleceram as múltiplas dimensões deste fenómeno: os


satélites permitiram a ampliação das comunicações internacionais, os sistemas digitais
(beneficiando da fibra ótica) substituíram os analógicos e as organizações empresariais
recorreram em força aos novos sistemas de comunicação, que revolucionaram as metodologias
de trabalho.

No caso das empresas, os efeitos da globalização traduziram-se também na desterritorialização


da cadeia produtiva: uma única mercadoria é desenvolvida e montada em diversos pontos do
globo, consoante as condições favoráveis que se apresentem, tanto ao nível de matéria-prima
como de mão de obra. Pretende-se, sempre, realizar maior lucro com o menor custo possível. É
também este processo que movimenta os processos intensos de fusão e incorporação de capital
das empresas de grande dimensão.
Em certas organizações, como é comum acontecer em conhecidas multinacionais da área do
desporto e da restauração, existe somente a marca e os centros de produção espalhados pelo
mundo foram deslocados para diferentes territórios, em função da sua rentabilidade (no caso da
Coca-Cola, por exemplo, existem centros de produção da bebida espalhados por todo o
planeta).

O aumento do número de nações com acesso às redes internacionais de comunicação


proporcionou o crescimento do número de pessoas com acesso à internet e revolucionou o
conceito de sítio: o sítio já não é apenas o espaço físico em que se está localizado, é também
um espaço virtual ao qual se acede e do qual se extraem informações procuradas para efeitos
de interação, estudo, pesquisa ou expressão.

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