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Brasília, DF,
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
02 Jun 05
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

DIRETRIZ DE PLANEJAMENTO OPERACIONAL MILITAR Nr 01/05

EMPREGO DO EXÉRCITO NAS AÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM

1. FINALIDADE
Estabelecer normas e atribuições gerais para o planejamento do emprego e a execução das ações
de Garantia dos Poderes Constitucionais, da Lei e da Ordem (GLO), quando não decretadas as
medidas de defesa do Estado previstas na Constituição Federal.

2. OBJETIVOS
- Orientar os Comandos Militares de Área (C Mil A) na elaboração dos Planos de Segurança
Integrada (PSI) para as ações de GLO, em suas áreas de responsabilidade (Zona de Segurança
Integrada ZSI).
- Definir as responsabilidades de planejamento, coordenação, apoio e execução das ações de
GLO.

3. BASE LEGAL
- Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
- Lei Complementar Nr 097, de 09 de junho de 1999, alterada pela Lei Complementar Nr 117,
de 02 de setembro de 2004.
- Decreto Presidencial Nr 3897, de 24 de agosto de 2001.

4. REFERÊNCIAS
- Política de Defesa Nacional
- Política Militar de Defesa
- Estratégia Militar de Defesa
- Concepção Estratégica do Exército - SIPLEX 4.
- Política Operacional - SIPLEX 3.
- IP 100-2 Doutrina Alfa, 1ª edição. 1997.
- IP 85-1 Operações de Garantia da Lei e da Ordem, 1ª Edição. 2002.
- C 19-15 Operações de Controle de Distúrbios, 3ª Edição. 1997.
- Diretriz Estratégica de Garantia da Lei e da Ordem, de 29 de setembro de 2004, do Estado-
Maior do Exército.
- DPOM Nr 07/04, de 22 Dez 04, do COTER - Atuação do Exército na Faixa de Fronteira contra
Delitos Transfronteiriços e Ambientais.
- Portaria Nr 063, de 17 de fevereiro de 2005. Organiza a 11ª Brigada de Infantaria Leve (GLO).

5. PREMISSAS BÁSICAS
a. A atuação da Força Terrestre (F Ter) na garantia da lei e da ordem ocorrerá após esgotados os
instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, relacionados no Art 144 da Constituição Federal.

b. Consideram-se esgotados os instrumentos relacionados no Art 144 da Constituição Federal


quando, em determinado momento, forem eles formalmente reconhecidos pelo respectivo Chefe do
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Continuação da Diretriz de Planejamento Operacional Militar Nr 01 / 2005 Fl 2/9

Poder Executivo Federal ou Estadual como indisponíveis, inexistentes ou insuficientes ao


desempenho regular de sua missão constitucional.

c. A decisão para o emprego da Força Terrestre (F Ter) nas ações de GLO é da competência
exclusiva do Presidente da República. A tropa federal poderá ser empregada nas ações de GLO em
situação de normalidade ou de não normalidade, tanto em ambiente urbano quanto rural.

d. Uma vez determinado o emprego na garantia da lei e da ordem, a F Ter desenvolverá, de forma
episódica, em área previamente estabelecida e por tempo limitado, ações de caráter preventivo e
operativo necessárias para garantir os resultados das operações.

e. Caberá à autoridade competente, mediante ato formal, transferir para a autoridade encarregada
das operações o controle operacional dos órgãos de segurança pública necessários ao
desenvolvimento das ações, sendo definido controle operacional como o poder conferido à
autoridade encarregada das operações, para atribuir e coordenar missões ou tarefas específicas a
serem desencadeadas por efetivos dos órgãos de segurança pública, obedecidas as suas
competências constitucionais ou legais.

f. A autoridade encarregada das operações deverá constituir um Centro de Operações, composto


por representantes dos órgãos públicos sob o seu controle operacional ou com interesses afins.

g. Sem comprometimento de sua destinação constitucional, cabe, também, à F Ter, quando


determinado, cooperar com órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de
repercussão nacional e internacional, no território nacional, na forma de apoio logístico, de
inteligência, de comunicação e de instrução.

h. A atuação da F Ter na faixa de fronteira terrestre, isoladamente ou em coordenação com outros


órgãos do Poder Executivo, contra delitos transfronteiriços e ambientais, não se insere no contexto
deste documento e constitui objeto de DPOM específica, já expedida e constante da referência.

i. A Concepção Estratégica do Exército para a GLO fundamenta-se na realização de ações


permanentes de caráter preventivo, privilegiando as estratégias da Presença (seletiva) e da
Dissuasão, e no permanente e contínuo acompanhamento das situações com potencial para gerar
crises. Contempla, ainda, as atividades de comunicação social, preparo da tropa e operações
psicológicas.

j. Caso seja determinado o emprego da F Ter para a solução de uma crise, ou mesmo de um
conflito armado, deverá ser privilegiada, inicialmente, a estratégia da Dissuasão, caracterizada pela
significativa superioridade de meios (Princípio da Massa), com vistas à solução do problema, se
possível de forma pacífica, evitando-se o confronto direto.

k. Tornando-se necessário o uso da força, a estratégia a ser adotada será a da Ofensiva,


buscando-se o resultado decisivo no mais curto prazo e a manutenção da boa imagem do Exército
Brasileiro junto à sociedade.

l. Em qualquer situação, porém, as ações estarão condicionadas aos preceitos legais vigentes,
sendo desenvolvidas em estreita coordenação com os OSP e demais Instituições envolvidas.

m. A decisão Presidencial de emprego das Forças Armadas será comunicada por meio de
mensagem ao Ministro de Estado da Defesa que, por sua vez, por meio de documento oficial,
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Continuação da Diretriz de Planejamento Operacional Militar Nr 01 / 2005 Fl 3/9

indicará a missão, o prazo e outras informações necessárias ao planejamento e à execução das


operações.

6. CONSIDERAÇÕES GERAIS
a. Os planejamentos deverão ser elaborados no contexto da Segurança Integrada, devendo ser
prevista a participação dos órgãos de segurança pública na execução ou no apoio às ações de GLO.

b. Os meios da F Ter deverão ser configurados de modo a cumprir a missão com a máxima
presteza, eficiência e eficácia.

c. Em todas as fases da operação, do aprestamento à desmobilização, as ações da F Ter estarão


condicionadas aos preceitos legais vigentes, sendo realizadas em estreita coordenação com as
demais instituições envolvidas evitando-se, no grau possível, danos ao pessoal militar e civil, assim
como ao patrimônio público, que venham a causar efeitos negativos para a imagem do Exército e do
País.

d. Normas Particulares de Conduta serão elaboradas, observando-se as características da


operação a ser executada, a área de atuação e as orientações estabelecidas no Anexo A da
presente Diretriz.

e. Em princípio, a tropa utilizada para emprego em missões de GLO será constituída por efetivos
profissionais. Caso seja necessário, em caráter emergencial, o emprego de efetivo variável, este
deve cumprir missões secundárias sem grandes riscos, e prioritariamente de natureza logística ou
segurança de bases.

7. ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO


a. Plano de Segurança Integrada (PSI)
1) O PSI deverá ser elaborado pelo Comando Militar de Área (C Mil A) levando-se em
consideração os cenários (ameaças) existentes em sua área de responsabilidade, os meios
disponíveis e suas capacidades. A concepção de emprego do Exército nas ações de GLO baseia-se,
fundamentalmente, em ações permanentes de caráter preventivo, privilegiando as estratégias da
Presença (seletiva) e da Dissuasão.

2) Pelo caráter preventivo do PSI, a constante evolução das ameaças e dos cenários exige o
acompanhamento permanente da situação, indicando a necessidade da permanência das ações de
inteligência.

3) Os planejamentos deverão ser conduzidos com base nas seguintes hipóteses de emprego:
a) Atuação em operações tipo polícia, na manutenção ou no restabelecimento da ordem no
País;
b) Atuação em operações de combate contra fortes grupos armados, dentro do País;
c) Apoio às operações de órgãos policiais e/ou federais em inteligência, logística, instrução
e comunicações.

4) Cada C Mil A planejará o emprego, inicialmente e em caráter de emergência, dos meios da


F Ter que lhe são subordinados. Poderão ser atribuídas áreas de responsabilidade a organizações da
Força Aérea Brasileira (FAB) e da Marinha Brasileira (MB), tanto na fase preventiva (PSI) quanto
na fase operativa (P Op), especialmente nas regiões de interesse/influência dessas organizações.

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5) O PSI deverá conter, como anexos, os Planos Operacionais (P Op) face às hipóteses de
emprego prioritárias, visualizadas pelo C Mil A, em sua área de responsabilidade, e ser enviado ao
COTER para apreciação e aprovação.

b. Forças Adversas
São segmentos do crime organizado, quadrilhas de traficantes de drogas, contrabandistas de
armas e munições, grupos armados e bando de salteadores, atuantes ou existentes na área do
Comando Militar de Área.

c. Área de Operações
A área onde serão desenvolvidas as ações de GLO será denominada Área de Pacificação ,
devendo, tanto a Área de Influência quanto a Área de Interesse , ser consideradas no estudo de
situação e no acompanhamento das operações.

d. Ações preventivas
São de caráter permanente e abrangem, basicamente, as atividades de preparo da tropa, de
inteligência, de operações psicológicas e de comunicação social.

e. Ações operativas
São de caráter episódico e devem ser observados os seguintes aspectos:

1) Oficial de ligação
Sempre que houver o emprego da F Ter, será designado, em princípio, um oficial-general
para estabelecer a ligação com as autoridades políticas e policiais de mais alto nível da respectiva
Unidade da Federação.

2) Inteligência
O Sistema de Inteligência intensificará o levantamento de dados, de modo a produzir os
conhecimentos essenciais às tomadas de decisões do escalão executante, em todas as fases das
operações.

3) Operações Psicológicas
As Operações Psicológicas exigem um planejamento prévio e minucioso. Por constituir
uma responsabilidade de comando, os melhores resultados são obtidos quando tais operações são
planejadas nos mais altos escalões, como parte integrante das operações militares como um todo.
Se necessário, o apoio de especialistas poderá ser solicitado ao COTER.

4) Comunicação Social
A Comunicação Social tem por objetivo principal a preservação da boa imagem da
Instituição junto à opinião pública. Para isto, o escalão executante deverá:
a) manter a boa apresentação do seu pessoal, incluindo uniformes, equipamentos,
armamento e viaturas.
b) exteriorizar postura firme e serena, demonstrando boa educação no trato com a
população; e
c) valer-se de um oficial de comunicação social para o relacionamento com os jornalistas,
de modo a antecipar-se aos desdobramentos dos fatos, minimizando as especulações e as
controvérsias produzidas pela mídia.

5) Operações
a) Observar a vocação prioritária de emprego dos elementos subordinados.
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b) Empregar, em princípio, nas ações principais, tropa de Organização Militar (OM) fora
da área conturbada, sem prejuízo da presteza nesse emprego.
c) Buscar uma composição de meios adequada à natureza da missão, compatível com o
tipo da operação e com a forma de manobra concebida.
d) Considerar que as OM de Polícia do Exército (PE) dos C Mil A são as tropas mais
capacitadas à execução de ações de controle de distúrbios por empregarem equipamento apropriado,
armamento com munição não letal. As tropas dotadas do armamento convencional devem ser
empregadas em situações de risco para a tropa, conforme previsto nas Regras de Engajamento
elaboradas pelo escalão executante.
e) A 11ª Bda Inf L (GLO) é a tropa especialmente preparada (instruída, adestrada e
equipada) e a prioritária para atuar em território nacional.
f) Para o desencadeamento de ações operativas, o C Mil A responsável pela missão deverá
designar um oficial-general para o comando das OM empregadas, se for o caso.
g) As operações, em princípio, deverão ser realizadas mediante combinação das seguintes
ações táticas básicas:
- Isolamento da área de operações ou de pacificação;
- cerco da área ou da F Adv;
- investimento para ocupar pontos sensíveis ou os pontos fortes da F Adv;
- patrulhamento ou policiamento da área; e
- vasculhamento da área para realizar buscas e apreensões.
Essas ações poderão ser desencadeadas por fases ou simultaneamente. A seqüência acima
pode ser alterada ou até algumas ações suprimidas ou substituídas em função da missão e da
situação.

6) Força de contingência para operações de GLO


a) Cada C Mil A deverá organizar e adestrar uma força de contingência, no valor Brigada,
para cumprir especificamente missões de GLO.
b) As Unidades da força serão integradas por subunidades oriundas das diversas OM
operacionais da área e, em princípio, uma em cada Brigada de Infantaria ou Cavalaria.
c) Essas Brigadas serão integradas também por subunidades de comunicações, logística,
engenharia, frações de inteligência, operações especiais, operações psicológicas e comunicação
social e assessoria jurídica.
d) O BPE integrará também essa força, em princípio com 01 (uma) SU vocacionada para
controle de distúrbios e outra SU para missão de polícia.
e) Seus efetivos serão constituídos de militares do Efetivo Profissional e todos passarão
por um programa mínimo de adestramento anual
f) Seu material será completo e com total disponibilidade.
g) Sua logística orgânica possibilitará operar por um prazo de 15 (quinze) dias.
h) O prazo previsto para entrar em Ordem de Marcha, em horário de expediente, é de 03
(três) horas e fora do expediente acrescentar o prazo do Plano de Chamada.
i) O nível de operacionalidade dessa força quando aprestada é de Operacionalidade
Específica, em condições de passar em curtíssimo prazo ao nível de Poder de Combate.
j) Essa força de contingência, ou os seus batalhões, poderá ser empregada em qualquer
área do território nacional, passando à subordinação de outro Comando Militar de Área.
k) Cada Bda tem um efetivo aproximado de 2400 militares e cada Btl 400 militares.
l) As OM das Brigadas da FAR (Estratégica e Regional) e da 11ª Bda Inf L (GLO)
integrarão também essa força.

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m) Organograma da Bda
X

(1 H)

EM
(13 H)
(16 H) *

C PE Log E Op Esp

(100 H) (250 H) (320 H) (100 H) (150 H) (150 H) (50 H)

(400 H) **

* - Seções de Logística, Inteligência, Com Soc, Ass Jur, Op Psc etc.


** - Mínimo de 02 (dois) Batalhões de Infantaria por Força.
7) Comando e Controle
Durante as operações, os Centros de Operações de todos os níveis funcionarão em regime
de 24 horas, sendo expedida a Mensagem Diária de Operações (MDOp), diariamente, inclusive nos
dias sem expediente, conforme a Orientação para confecção de M Dop expedida.

8) Logística
a) Os Comandos Militares de Área deverão elaborar o levantamento das suas
necessidades, informando ao COTER, no menor prazo possível, por natureza de despesa (ND) e por
UG, os recursos financeiros necessários às operações previstas para execução, particularmente
quanto a combustíveis, óleos e lubrificantes (COL); explosivos/munição; medicamentos; passagens;
diárias; locação de meios de transporte, suprimento e manutenção.
b) Valer-se da descentralização de recursos, de modo a agilizar as atividades logísticas,
notadamente as de transporte, suprimento e manutenção.
c) Levantar as necessidades de armamento e de equipamentos específicos para a execução
de ações, detalhando a especificação, a quantidade e as OM para que se destinam, informando aos
órgãos responsáveis e ao COTER.
d) Dentro do possível, o COTER atenderá as solicitações dos C Mil A inicialmente com
recursos próprios, em função da presteza necessária. Deverá ser previsto, se necessário, o transporte
da tropa em ônibus fretados, e aeronaves da FAB. Os meios necessários deverão ser contratados
junto às empresas de transporte para fornecimento, com a máxima presteza.
e) Em princípio, a tropa fará jus à indenização de representação.
9) Justiça
a) Prever, no mínimo, um assessor jurídico para cada centro de operações valor brigada, de
modo a permitir que o escalão executante disponha da assessoria necessária ao cumprimento da
missão, observando o ordenamento jurídico vigente.
b) Considerar a possibilidade de dispor, no escalão brigada, de magistrados do Judiciário,
bem como, de delegados e membros do Ministério Público e da Advocacia Geral da União (AGU),
para respaldar as ações desencadeadas no decorrer das operações.
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Continuação da Diretriz de Planejamento Operacional Militar Nr 01 / 2005 Fl 7/9

c) Deverá ser organizado, na área de operação, um cartório com a participação das


delegacias especializadas.

10) Negociação
Quando do emprego da F Ter nas ações de GLO a negociação a ser realizada será aquela
necessária ao cumprimento da missão específica da tropa envolvida, isto é, o comandante da Força
ou seu representante não irá negociar pelo governo as causas da insatisfação que motivou a quebra
ou a perturbação da lei e ordem.
A solução negociada deverá ser sempre buscada, respeitados os aspectos legais vigentes.

f. Divisão Territorial
O Anexo B (DIVISÃO TERRITORIAL) a esta DPOM especifica a composição das
diversas Zonas de Segurança Integrada (ZSI).

8. ATRIBUIÇÕES
a. Comando Militar de Área
1) Manter seus PSI, bem como os Planos de Operações decorrentes, atualizados de acordo
com a Diretriz Estratégica do Estado-Maior do Exército e esta DPOM.
2) Apreciar e aprovar os Planos Operacionais decorrentes de seu PSI, enviando ao COTER
aqueles em que vislumbram a necessidade de meios de outros C Mil A ou o apoio de organização
da FAB e/ou da MB.
3) Constituir, quando necessário, o Centro de Operações, o qual deverá, na sua composição,
incluir representantes dos órgãos públicos sob seu controle operacional ou com interesses afins.
4) Realizar pessoalmente a ligação junto às autoridades políticas ou designar representante,
em princípio um oficial-general.
5) Proporcionar, quando determinado, o apoio logístico requerido pelas forças empregadas em
sua respectiva área de responsabilidade;
6) Conduzir o adestramento específico das OM operacionais, em especial as da força de
contingência para as operações GLO.
7) Designar, no mínimo, um assessor jurídico para acompanhar cada centro de operações valor
brigada. Prover o assessoramento jurídico aos comandos responsáveis pelo emprego da tropa,
sempre que necessário e possível.
8) Buscar o apoio de membros do Judiciário, do Ministério Público e da Advocacia Geral da
União, a fim de respaldar as ações. Estreitar a ligação com membros desses órgãos, de modo a
facilitar as operações futuras.
9) Elaborar as Normas Particulares de Conduta, observando as características da operação a
ser executada, a sua área de atuação e as orientações estabelecidas no Anexo A da presente
Diretriz.

b. Órgãos de Direção Setorial


Mediante ordem do Comandante do Exército e ouvido o COTER, apoiar, nas suas áreas
específicas, as necessidades levantadas nos planejamentos da F Ter.

c. CComSEx
Mediante autorização do Comandante do Exército, participar dos planejamentos de emprego
da F Ter e destacar pessoal especializado para reforçar o escalão executante.

d. CIE
Mediante autorização do Comandante do Exército, participar dos planejamentos de emprego
da F Ter e destacar pessoal especializado para reforçar o escalão executante.
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Continuação da Diretriz de Planejamento Operacional Militar Nr 01 / 2005 Fl 8/9

e. Bda Op Esp
Participar dos planejamentos de emprego da F Ter e destacar pessoal especializado (Op Psico,
DQBN, Resgate, Antiterror) para reforçar o escalão executante, quando for o caso e mediante
solicitação dos C Mil A ao COTER.

f. 11ª Bda Inf L (GLO)


Ficar em condições de atuar em ações de GLO em todo o território nacional.
A 11ª Bda Inf L (GLO), dotada de armamento não-letal, deve, em princípio preceder as outras
forças de contingência para operações de GLO, quando for necessário o deslocamento de tropa para
outro C Mil A.

g. 1ª Cia GE
Participar dos planejamentos de emprego da F Ter e destacar pessoal especializado para
reforçar o escalão executante, quando for o caso e mediante solicitação dos C Mil A ao COTER.

h. Força de contingência para operações de GLO


Ficar em condições de atuar, quando fora da sua área de responsabilidade, em princípio
passando à subordinação do C Mil A onde for empregada.

9. NORMAS GERAIS DE CONDUTA


- De acordo com o anexo A .

10. PRESCRIÇÕES DIVERSAS


a. Ligações
Estão, desde já, autorizadas as ligações necessárias à elaboração dos Planejamentos, inclusive
com a MB e a FAB, se for o caso.

b. Diretriz Complementar
Caso se justifique, em função de necessidade de coordenar o emprego de outros meios
disponibilizados pelo Ministério da Defesa para fazer face a uma crise, ou em decorrência de outros
aspectos relativos ao planejamento e à execução das ações de GLO específicas, o COTER expedirá
uma Diretriz Complementar a esta DPOM.

c. Emprego de GU / OM pertencentes a outro C Mil A


1) Os C Mil A poderão prever o emprego de GU/OM de outros C Mil A, em princípio da
força de contingência. Esses planos deverão ser enviados ao COTER para as providências devidas,
inclusive para conhecimento desses elementos.
2) Os custos para esse emprego, em especial para o custeio dos deslocamentos, deverão ser
levantados pelo C Mil A interessado e informados ao COTER.

d. Emprego das GU/OM vinculadas ao COTER


1) As seguintes GU/OM, vinculadas ao COTER para fins de preparo e emprego, também
fazem parte da Força de Contingência e são consideradas hipotecadas a este Grande Comando
podendo ser empregadas, no todo ou em parte, em qualquer parte do território nacional em
operações de GLO:
- Bda Inf Pqdt
- 12ª Bda Inf L (Amv)
- 11ª Bda Inf L (GLO)
- C Av Ex (1º, 2º e 3º B Av Ex)
- Bda Op Esp
RESERVADO
RESERVADO
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- 1ª Cia GE
2) Em conseqüência, o Comando Militar do Leste (CML), o Comando Militar do Planalto
(CMP) e o Comando Militar do Sudeste (CMSE) deverão elaborar alternativas para a substituição
dessas GU/OM quando empregadas em outro C Mil A.
3) Isso não impede que os C Mil A atribuam áreas de responsabilidade a essas OM em seus
PSI.

e. Preparo
No preparo da Força Terrestre para o cumprimento das missões de Garantia da Lei e da
Ordem, o C Mil A poderá planejar e executar exercícios operacionais em áreas públicas, adequadas
à natureza das operações planejadas, ou em áreas privadas cedidas para esse fim.
O planejamento e a execução dos exercícios operacionais poderão ser realizados com a
cooperação dos OSP e de órgãos públicos com interesses afins.
Os Art 13 e o Art 14 da Lei Complementar Nr 97/99, de 09 Jun 99, alterada pela LC Nr 117,
de 02 Set 04 fazem considerações acerca do preparo da F Ter para as missões de GLO.

f. Avaliação de resultados da operação


Após cada operação o C Mil A deverá consubstanciar em relatório a ser remetido ao COTER,
uma avaliação da operação, abordando, dentre outras, a satisfação da sociedade com a operação, a
crítica da mídia, os índices de redução da violência, assim como as lições aprendidas.

g. Remessa dos Planos de Segurança Integrada


- A fim de atender determinação do Comandante do Exército, os C Mil A deverão encaminhar
ao COTER, até 31 de agosto de 2005, os seus PSI atualizados.

h. Esta Diretriz substitui a DPOM Nr 03/02, de 06 de agosto de 2002.

_________________________________________________
Gen Ex ROBERTO JUGURTHA CAMARA SENNA
Comandante de Operações Terrestres

Anexos:
A- NORMAS GERAIS DE CONDUTA
B- DIVISÃO TERRITORIAL (Permanece válido o anexo à DPOM Nr 03/02).

RESERVADO

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