Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Gestão Ambiental
FICHA TÉCNICA
Título Guia de Boas Práticas de Gestão Ambiental
Editor AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
Autores Ana Vilaça
Concepção gráfica Sílvia Pinto
Edição Monstros & Cia – Soluções de Comunicação
Impressão e acabamento Tipografia….
Quantidade 1000
Depósito Legal
ISBN 978-989-8478-03-0
Ano 2010
Direitos autorais AIMMP – Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal
GUIA DE BOAS PRÁTICAS
Gestão Ambiental
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
2
GESTÃO
AMBIENTAL
Neste âmbito foi desenvolvido este Guia de Boas Práticas de Gestão Ambiental,
cujo objectivo é apoiar os industriais do sector da indústria da madeira e do
mobiliário na identificação das acções que são necessárias desenvolver nas
PREÂMBULO
3
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4
GESTÃO
AMBIENTAL
Capítulo 3 – Auto-Diagnóstico
Este capítulo é fundamental para a definição do ponto de situação da instalação
industrial em relação ao cumprimento dos requisitos legais aplicáveis e
consequente identificação das acções fundamentais a desenvolver no sentido
da conformidade legal.
Capítulo 5 – Equipamento
Este capítulo tem como objectivo propor soluções e contactos no âmbito
das acções identificadas como necessárias implementar relacionadas com o
cumprimento legal e com as boas práticas sugeridas nos capítulos anteriores
5
ÍNDICE
GESTÃO
AMBIENTAL
PREÂMBULO 3
ÍNDICE 7
AGRADECIMENTOS 11
1 LEGISLAÇÃO E NORMAS APLICÁVEIS 13
1.1 Objectivos 14
1.2 Legislação aplicável 14
1.2.1 Utilização de água e descarga de efluentes líquidos 15
1.2.1.1 Lei quadro da Água 15
1.2.1.2 Utilização dos Recursos Hídricos 15
1.2.1.3 Instrução dos Processos de Licenciamento da utilização dos Recursos Hídricos 16
1.2.1.4 Avaliação da conformidade das descargas de Águas Residuais 16
1.2.2 Consumo de Energia 17
1.2.3 Gestão de Resíduos 19
1.2.4 Emissões para atmosfera 25
1.2.5 Substâncias Químicas 29
1.2.6 Ruído Ambiental 31
1.3 Normas aplicáveis 33
1.3.1 ISO14001 34
1.3.2 EMAS (Eco-Management and Audit Scheme) 35
1.4 Conclusão 36
2 CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL DO SECTOR 39
2.1Objectivos 40
2.2 Caracterização ambiental do sector 40
2.2.1 Introdução 40
2.2.2 Identificação dos aspectos ambientais 41
2.2.2.1 Aspectos ambientais do processo produtivo 43
2.2.2.2 Aspectos ambientais das actividades de suporte 44
2.3 Conclusão 45
3 AUTO-DIAGNÓSTICO 47
3.1 Objectivos 48
3.2 Auto-diagnóstico 48
3.2.1 Utilização de água 48
3.2.2 Descarga de efluentes líquidos 49
3.2.3 Consumo de Energia 50
3.2.4 Gestão de Resíduos 51
3.2.5 Emissões para a atmosfera 52
3.2.5.1 Caldeira 52
3.2.5.2 Actividades de acabamento 53
3.2.5.3 Aspectos construtivos das chaminés 53
3.2.6 Substâncias químicas 54
3.2.7 Ruído Ambiental 55
4 BOAS PRÁTICAS 57
4.1 Objectivos 58
4.2 Boas Práticas 58 7
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
9
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
AGRADECIMENTOS
10
GESTÃO
AMBIENTAL
11
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
12
01
GESTÃO
AMBIENTAL
LEGISLAÇÃO
E NORMAS
APLICÁVEIS
13
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
1.1
Objectivos
Neste capítulo são apresentados os principais diplomas de direito nacional
e comunitário aplicáveis às indústrias no âmbito da sua gestão ambiental.
Para facilitar a sua análise, são apresentados de uma forma estruturada
em diferentes temas, conforme o seguinte:
|| Utilização de água e descarga de efluentes líquidos;
|| Consumo de energia;
|| Gestão de resíduos;
|| Substâncias químicas;
|| Ruído ambiental.
1.2
Legislação aplicável
Os diplomas a seguir apresentados referem-se à legislação nacional em vigor,
e quando aplicável, à legislação comunitária nomeadamente os regulamentos
que são de aplicação directa aos estados membros.
16
GESTÃO
AMBIENTAL
17
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
1) Armazenamento
Os resíduos produzidos devem ser armazenados em condições controla-
das para evitar a contaminação do solo e por um período não superior a 1
ano (Se ultrapassar este período será necessário efectuar o licenciamento
simplificado da operação (artigo 32º)).
2) Transporte de Resíduos
Conforme Portaria 335/97 de 16 de Maio (ver 1.2.3.4).
20
GESTÃO
AMBIENTAL
21
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
DIPLOMA
Portaria n.º 29-B/1998 de 15 de Janeiro
SUMÁRIO
Estabelece as regras de funcionamento dos sistemas de consignação aplicá-
veis às embalagens reutilizáveis e às não reutilizáveis.
Obrigações legais
Regras de funcionamento dos sistemas de consignação (terá de ser aprova-
do pela APA) e do sistema integrado (Adesão à Sociedade Ponto Verde)
22
GESTÃO
AMBIENTAL
23
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
1.2.3.9 PCB
DIPLOMA
Decreto-Lei n.º 277/1999 de 23 de Julho
(Alterado pelo Decreto-Lei n.º 72/2007 de 27 de Março)
SUMÁRIO
Regras para a eliminação dos PCB, a descontaminação ou a eliminação de equi-
pamentos que contenham PCB e a eliminação de PCB usados.
Obrigações legais
Definição de PCB: policlorobifenilos, policlorotrifenilos, monometilotetraclo-
rodifenilmetano, monometilodiclorodifenilmetano; monometilodibromodife-
nilmetano, qualquer mistura com um teor acumulado das substâncias acima
referidas superior a 0,005% em peso.
1) Inventariação de equipamentos que possam conter PCB’s (ex. transforma-
dores, condensadores);
2) Confirmação da existência de PCB’s pelas Fichas técnicas, declarações de
fabricante ou análises químicas;
3) Garantir a descontaminação, armazenagem, eliminação e transporte dos
PCB usados, e os equipamentos que os contenham, conforme estipulado
no diploma;
4) Os detentores de equipamentos que contenham mais de 5 dm 3 de PCB
devem comunicar à APA (anexo I) e anualmente, até 31 de Janeiro do ano
subsequente àquele a que se reporta a informação, o inventário de PCB
(anexo I, Decreto-Lei n.º 72/2007 de 27 de Março);
5) Identificação dos equipamentos como:
“PCB contaminados ‹ 0,05%,” caso tenha sido determinado, pelos respec-
tivos detentores, que os fluidos contêm entre 0,05% e 0,005% em peso
de PCB;
6) O armazenamento temporário antes da eliminação não pode ser por um
período de tempo superior a 18 meses;
7) O transporte de PCB, de equipamentos que contenham PCB e dos PCB
usados deve ser conforme o RPE (Regulamento nacional de transporte de
mercadorias perigosas por estrada).
24
GESTÃO
AMBIENTAL
25
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
2) Altura de chaminés
A altura, expressa em metros, é a distância entre o seu topo e o solo, medida
na vertical, e é determinada em função do nível de emissões dos poluentes at-
mosféricos, dos obstáculos próximos, dos parâmetros climatológicos e das
condições de descarga dos efluentes gasosos (calculada segundo a Portaria
n.º 263/2005 de 17 de Março) e não pode ter uma altura inferior a 10 m. Nos
casos em que seja comprovadamente inviável, do ponto de vista técnico e
ou económico, a entidade coordenadora do licenciamento pode, mediante
requerimento do operador e de acordo com o parecer prévio da CCDR com-
petente, aprovar uma altura diferente para a chaminé. (Artigo 30º).
SUMÁRIO
Fixa os limiares mássicos máximos e mínimos de poluentes atmosféricos
Obrigações legais
As condições de monitorização das emissões de poluentes para a atmosfera es-
tão dependentes destes limiares (artigos 19º e 20º do Decreto-Lei nº78/2004).
Instalações existentes:
|| Prazo de três anos para se adaptarem aos novos VLE. Em relação às partí-
culas (PTS) o prazo é de dois anos (mantêm – se até lá, os VLE da Portaria n.º
286/93, de 12 de Março);
|| Imediato para os VLE relativos aos compostos orgânicos voláteis (COV),
27
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
DIPLOMA
Portaria n.º 677/2009 de 23 de Junho
SUMÁRIO
Fixa os valores limite de emissão (VLE) aplicáveis às instalações de combus-
tão abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril
Obrigações legais
Caldeiras
Estão sujeitas aos VLE fixados no anexo I.
Motores de combustão interna
Os motores existentes estão sujeitos aos VLE constantes do n.º 1 do anexo II.
Os motores novos estão sujeitos aos VLE constantes do n.º 2 do anexo II.
Instalações equipadas com turbinas a gás
As instalações existentes estão sujeitas aos VLE constantes do n.º 1 do anexo III,
As instalações novas estão sujeitas aos VLE constantes do n.º 2 do anexo III.
Utilização simultânea de dois ou mais combustíveis
Os VLE determinam-se aplicando a metodologia de cálculo constante do
anexo IV .
DIPLOMA
Portaria nº 286/93 de 12 de Março
SUMÁRIO
Fixa os valores limite e guia para os poluentes atmosféricos
Obrigações legais
Fixa os valores limites e os valores guias no ambiente para o dióxido de en-
xofre, partículas em suspensão, dióxido de azoto e monóxido de carbono, o
valor limite para o chumbo e os valores guias para o ozono.
28
GESTÃO
AMBIENTAL
Obrigações legais
O diploma é aplicável se o consumo de solvente ultrapassar o valor de 25 to-
neladas/ano na actividade de revestimento de superfícies de madeira e 100
toneladas/ano na impregnação de madeira (excepto se for com creosoto)
29
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Valores Limite
As zonas mistas não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior supe-
rior a 65 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e superior a 55 dB(A), expresso
pelo indicador Ln.
As zonas sensíveis não devem ficar expostas a ruído ambiente exterior supe-
rior a 55 dB(A), expresso pelo indicador Lden, e superior a 45 dB(A), expresso
pelo indicador Ln.
Critério de incomodidade
O critério de incomodidade é considerado como sendo a diferença entre o va-
lor do indicador LAeq do ruído ambiente determinado durante a ocorrência do
ruído particular da actividade ou actividades em avaliação e o valor do indica-
dor LAeq do ruído residual, diferença que não pode exceder 5 dB(A) no período
diurno, 4 dB(A) no período do entardecer e 3 dB(A) no período nocturno.
32
GESTÃO
AMBIENTAL
Obrigações legais
Aplica-se a equipamentos utilizados no exterior, por exemplo as serras, e enu-
merados no diploma nos artigos 11º e 12º.
1.3
Normas aplicáveis
Um sistema de gestão ambiental (SGA) é definido, pela ISO 14001(3), como
sendo a “parte do sistema de gestão de uma organização utilizada para de-
senvolver e implementar a sua política ambiental e gerir os seus aspectos
ambientais”.
S
TE
U EN OS
L O S
EF AS
G
TAL
Energias BIEN
O AM
RUÍD
MATÉRIAS-PRIMAS
RESÍDUOS
(sólidos e líquidos)
ÁGUA
efluentes
líquidos
CO SOL
DO
NT
AM
NAI
ÇÃ
O
Fig. 1
Aspectos
Ambientais
geridos por
um SGA
33
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
||
EMAS, Regulamento comunitário relativo à participação voluntária das
organizações num sistema comunitário de ecogestão e auditoria.
|| Cumprimento da legislação.
1.3.1 ISO14001
MELHORIA
CONTÍNUA
4.2
Política
Ambiental
4.6
4.3
REVISÃO
PLANEAMENTO
PELA GESTÃO
4.4
4.5
IMPLEMENTAÇÃO
VERIFICAÇÃO
Fig. 2
Requisitos
E OPERAÇÃO
da ISO 14001
(2004)
35
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
1.4
Conclusão
Como era objectivo deste capítulo, foram elencados os principais diplomas
relacionados com os aspectos ambientais característicos das indústrias do
sector. É bastante importante a sua análise exaustiva identificando quais
os aplicáveis e determinar de que modo estão a ser cumpridos ou não. Esta
tarefa será facilitada seguindo as questões do Capítulo 3 – Auto-Diagnóstico.
36
GESTÃO
AMBIENTAL
37
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
02 38
GESTÃO
AMBIENTAL
CARACTERIZAÇÃO
AMBIENTAL
DO SECTOR
39
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
2.1
Objectivos
O objectivo deste capítulo é o de identificar e descrever os aspectos ambien-
tais associados a cada etapa do processo produtivo. A análise deste capítulo
levará a que cada organização identifique com mais facilidade a sua situação,
nomeadamente em relação às acções correctivas e preventivas necessárias
desencadear, conforme é apresentado nos seguintes capítulos.
2.2
Caracterização ambiental
do sector
2.2.1 Introdução
A indústria da madeira e do mobiliário, e mais concretamente os processos
de fabrico relativos aos seus subsectores industriais, compreendem uma
série de operações unitárias que podem, genericamente, ser agrupadas do
seguinte modo:
|| Preparação da madeira
Engloba um conjunto de operações de transformação, visando a obtenção
de peças (tábuas de dimensões pré-definidas ou não) capazes de sofrer
outras operações.
|| Tratamento (impregnação)
Fig. 4 Permite aumentar a durabilidade da madeira e/ou melhorar as suas carac-
Operações
Mecânicas terísticas naturais.
(Antarte)
|| Maquinagem
Conjunto de operações mecânicas que permitem obter diferentes peças de
madeira.
|| Acabamento
Consiste na aplicação de produtos de protecção superficial ou de revestimen-
tos, de forma a melhorar a qualidade do produto final e, simultaneamente,
aumentar a sua durabilidade.
Fig. 5
40
Acabamento
(Antarte)
GESTÃO
AMBIENTAL
||
Montagem
Permite a produção de produtos finais a partir da junção das diferentes
peças (5).
|| Embalagem
Existem várias operações unitárias, podendo uma organização ter apenas Fig. 6
41
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Matérias-primas
Incluem-se neste item todas as matérias-primas e subsidiárias que sejam
introduzidas no processo.
Recursos naturais
Neste item são identificados os consumos de recursos naturais como por
exemplo água, toros,…
Consumo de energia
É considerado o consumo de todas as fontes de energia (eléctrica, gás, bio-
massa, gasóleo,..).
Efluentes líquidos
São identificados neste item todas as descargas de águas residuais.
Resíduos
Neste item são identificados os resíduos que são gerados na actividade em
causa.
Ruído ambiental
Ruído emitido para o exterior da instalação.
42
GESTÃO
AMBIENTAL
Operações Mecânicas
(Corte/traçagem, desengrosso, Serrim, restos de madeira
Resíduos Material de revestimento, etc
emparellhamento, furação,
fresagem, calibragem, etc…)
Ruído Ruído
Material de revestimento (folhas
de madeira, papel, PVC, folhas
Matéria-prima melamínicas, termolaminado, etc),
cola.
Revestimento Restos de cola e do material de
revestimento
Embalagens de cola
Resíduos Embalagens de cola de base aquosa
Embalagem de cartão e plástico da
matéria prima
Agentes de branqueamento
Matéria-prima (peróxidos, ácidos ou sais)
ACABAMENTO
pintura
Velatura
Tapa poros Emissões para a Emissões para a atmosfera
Pintura atmosfera provenientes do sistema de aspiração
Envernizamento Embalagens com restos de tinta e
Secagem verniz Resíduos de tinta e verniz
Resíduos Resíduos de tintas e vernizes,
contendo solventes orgânicos
Restos de cola
Operações de junção dos Embalagens de cola de base aquosa
diversos componentes Embalagens de cola
Resíduos Embalagens de cartão e plástico dos
pregos, ferragens, acessórios
Peças rejeitadas
Funcionamento
Resíduos Cinzas
da caldeira
Emissões para a Emissões resultantes da queima da
atmosfera biomassa na caldeira
TRATIVAS
ADMINS-
Actividades electrónicos
Ruído
administrativas Resíduos de embalagens
44 Resíduos urbanos
GESTÃO
AMBIENTAL
2.3
Conclusão
Com o apoio de tabelas que ajudam a organizar a vasta informação, foram
identificados os aspectos ambientais associados aos processos e respec-
tivas operações típicas do sector. Com esta informação é mais fácil actuar
localmente no sentido de identificar os requisitos legais aplicáveis e as boas
práticas a implementar.
45
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
03 46
GESTÃO
AMBIENTAL
Auto-diagnóstico
47
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
3.1
Objectivos
Este capítulo é fundamental para a definição do ponto de situação da ins-
talação industrial e consequente identificação dos passos fundamentais a
desenvolver, no sentido do cumprimento dos requisitos legais aplicáveis.
3.2
Auto-diagnóstico
3.2.1 Utilização de água
SIM
SIM
48
GESTÃO
AMBIENTAL
SIM
SIM Ok.
Foi concebida pela entidade gestora
uma autorização para descarga das
águas residuais industriais no colector
de saneamento público? NÃO
Contactar a entidade gestora e solicitar a
autorização para a descarga.
NÃO
SIM
SIM
49
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
SIM
Foi efectuado o registo das instalações, NÃO Efectuar o registo através do formulário
através da página da internet da disponibilizado na página da internet da
ADENE, até Abril do ano em curso? ADENE (ver 5.2.1).
SIM
SIM
SIM
Os Planos de Racionalização
do Consumo de Energia foram
apresentados à ADENE, nos quatro NÃO Apresentação à ADENE dos Planos de
meses seguintes ao vencimento do Racionalização do Consumo de Energia.
prazo para a realização da auditoria
energética?
50
GESTÃO
AMBIENTAL
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
SIM
Efectuar o autocontrolo apenas uma
vez, de três em três anos, desde que
a instalação mantenha, inalteradas as
Como resultado do autocontrolo, suas condições de funcionamento, de
SIM acordo com o estipulado no Artigo 19º
a organização conclui que o caudal
mássico de emissão de um poluente é do Decreto-Lei nº 78/2004 de 3 de Abril.
consistentemente inferior ao seu limiar
mássico mínimo, conforme fixado na
Portaria nº80/2006 de 23 de Janeiro?
NÃO
Continuar a efectuar o autocontrolo
pontual, duas vezes por ano.
53
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
SIM
SIM
54
GESTÃO
AMBIENTAL
SIM
SIM
55
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
04 56
GESTÃO
AMBIENTAL
Boas práticas
57
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.1
Objectivos
O objectivo deste capítulo é o de apresentar as boas práticas de gestão am-
biental que as organizações podem seguir para terem um bom desempenho
ambiental e cumprirem as obrigações legais.
4.2
Boas Práticas
4.2.1 Consumo de água
As boas práticas a seguir no consumo de água têm como objectivo a sua
redução.
A redução do consumo de água pode ser conseguida por acções muito simples,
que ao fim de algum tempo pode significar uma poupança considerável deste
recurso natural:
|| Substituição das torneiras das casas de banho e duche por torneiras tem-
porizadas;
Fig. 7
Torneiras || Verificação periódica de eventuais fugas em torneiras e autoclismos;
temporizadas
|| Sempre que tecnicamente possível, optar pela recirculação da água, após o
(www.valadares.com)
A descarga deste efluente pode ser efectuada no solo, na água ou no colector Fig. 8
Acabamento
municipal, após a atribuição da respectiva licença ou autorização, mas este tem à pistola
com cortina
de ser previamente tratado recorrendo à tecnologia mais adequada. de água
(Antarte)
59
Fig. 10
Tratamento
químico
(Antarte)
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
peraturas extremas;
|| Utilizar o ar comprimido só nas operações relacionadas com o processo
produtivo;
Fig. 12
Caldeira a
Biomassa Uma boa solução para a produção de calor necessário ao aquecimento das
(Antarte)
instalações e nas etapas do processo de preparação da madeira (secagem em
estufa) e acabamento (pintura, envernizamento e secagem), é a queima de
serrim e restos de madeira (biomassa) numa caldeira de biomassa, obtendo-se
assim a valorização energética deste resíduo.
|| o que colocar;
Fig. 15
Exemplo
|| o que não colocar. de rótulo
para contentor
de resíduos
Fig. 18
Página
da Internet
do SILOGR
A lista das entidades que actualmente operam na gestão de resíduos, pode ser
consultada através da aplicação informática SILOGR (Sistema de Informação
do Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos), disponível na página
da internet da Agência Portuguesa do Ambiente (ver 5.2.2.2)(4).
62
GESTÃO
AMBIENTAL
Fig. 19
Guia de
Acompanha-
mento de
Resíduos
RESÍDUO ORIGEM
Desperdícios resultantes das operações mecânicas
Resíduos Sistema de despoeiramento
Fig. 21
Unidade de de serrim, aparas, casca
despoeiramento
(Antarte)
EMBALAGENS
Fig. 23 CONTAMINADAS
Embalagens
Acabamento
Montagem
EMBALAGENS NÃO Manutenção
Fig. 24
CONTAMINADAS
Embalagem de
cartão limpa
(www.lnbcar.com)
Fig. 25 DESPERDÍCIOS
Resíduos Manutenção dos equipamentos Industriais
Contaminados
CONTAMINADOS
(www.lnbcar.com)
PILHAS E
Baterias e pilhas
ACUMULADORES
Fig. 26
Bateria
(www.lnbcar.com)
64
GESTÃO
AMBIENTAL
CÓDIGO LER
65
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
RESÍDUO ORIGEM
RESÍDUOS DE
EQUIPAMENTO ELÉCTRICO
E ELECTRÓNICO Actividades industriais e administrativas
Fig. 27 (EQUIPAMENTO INFORMÁTICO, IMPRESSORAS,
REEE TELEFONES, LÂMPADAS CLÁSSICAS E
(www.lnbcar.com) COMPACTAS, EQUIPAMENTOS DOMÉSTICOS,…)
Resíduos
Actividade industrial e administrativa
de lâmpadas
emissões.
CÓDIGO LER
67
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
impermeável e que exista uma barreira que consiga conter o conteúdo corres-
pondente ao volume dos produtos armazenados.
68
GESTÃO
AMBIENTAL
4.2.6.3 Rotulagem
Todas as embalagens das substâncias químicas devem ser devidamente rotu-
ladas pelo fornecedor, cumprindo o disposto no Decreto-Lei n.º 98/2010 de 11
de Agosto, e quando internamente são transferidas para outras embalagens,
estas também devem manter a informação constante no rótulo original.
4.2.7 Ruído
O ruído emitido para o exterior das instalações industriais tem como principais
fontes os equipamentos fabris. As boas práticas a seguir neste âmbito estão Fig. 34
relacionadas com o cumprimento das orientações de manutenção dos equi- Material
absorvente para
contenção de
pamentos, referidas nos seus manuais. O excesso de ruído deve-se, por vezes, derrames
(www.manutan.pt)
69
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
4.3
Conclusão
A implementação das boas práticas de gestão ambiental propostas neste ca-
pítulo irá melhorar certamente o comportamento ambiental das organizações.
No entanto, é de realçar que é sempre possível melhorar e nesse âmbito as
exigências legais e a evolução tecnológica não nos permitem considerar que
está já tudo feito.
70
GESTÃO
AMBIENTAL
71
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
05 72
GESTÃO
AMBIENTAL
EQUIPAMENTOS
73
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
Este capítulo tem com objectivo propor soluções para equipamentos e tec-
nologias. Perante as acções identificadas como necessárias implementar e
as boas práticas sugeridas nos capítulos anteriores, são sugeridos, a título
de exemplo, contactos de fornecedores especializados.
5.1
Equipamentos e Tecnologias
5.1.1 Equipamentos diversos para o processo produtivo
SILVINO LINDO IBÉRICO, SA
Granja - Gandra (E.N. 15) - Apartado 97,
4589-907 Rebordosa
74
GESTÃO
AMBIENTAL
AMBITERMO, LDA
Zona Industrial de Cantanhede, Lote 37
3060-197 Cantanhede
W www.ambitermo.com
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
VENTIL, LDA
Zona Industrial das Ervosas
Apartado 27
3834-909 Ílhavo
OTTO PORTUGAL
Zona Industrial da Moita
Rua dos Tanoeiros, Lote 48 - Arroteias
2860-193 Alhos Vedros
grohe portugal
Avenida do Bessa, 290 - 1.º Esq. Frt.
4100-012 Porto
78
GESTÃO
AMBIENTAL
5.2
Serviços
5.2.1 Entidades oficiais
APA - AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE
Rua da Murgueira, 9/9A
2611-865 Amadora
79
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
81
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
82
GESTÃO
AMBIENTAL
83
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
84
GESTÃO
AMBIENTAL
86
GESTÃO
AMBIENTAL
87
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
88
GESTÃO
AMBIENTAL
SIGLAS
E DEFINIÇÕES
89
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
91
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
92
GESTÃO
AMBIENTAL
BIBLIOGRAFIA
93
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
94
GESTÃO
AMBIENTAL
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
(6)
95
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
96
GESTÃO
AMBIENTAL
97
GUIA
DE BOAS
PRÁTICAS
98