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Rio de Janeiro
1ª Edição
2019
56 p. ; 21 cm.
Inclui bibliografia.
Coordenação Geral:
Pr. Eliezer Ferreira Vita
Equipe Pastoral:
Lilian de Aquino Azevedo Vita
Pr. Igor de Souza Bastos
Willian Azevedo Vita
Paulo Cesar Souto Ferreira
Manoel Gonçalves de Moura
Marcos Antônio da Silva Lima
Contatos:
(21) 2474-2719 / 2474-5450 / WhatsApp: 98743-3995
www.sibpavuna.com / sibpavuna@hotmail.com
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Sumário ............................................................................................... 04
Bibliografia ........................................................................................... 54
Anotações ............................................................................................ 55
REFLEXÃO
“Toda a autoridade me foi dada.
A base da comissão não é poder, e sim, autoridade.
As pessoas não se tornam discípulas por meio de imposição
ou força, mas pelo chamado divino que estendemos a elas”.
CONCLUSÃO
A possibilidade de perder a vida era muito real para os discípulos,
bem como para Jesus. O discipulado verdadeiro implica um compromisso
verdadeiro - entregar toda a nossa existência ao serviço, a Jesus. Se tentar-
mos salvar nossa vida física da morte, da dor ou do desconforto, podemos
correr o risco de perder a vida eterna. Se nos protegemos da dor que Deus
nos chama para sofrer, começamos a morrer espiritualmente e emocional-
mente. Nossa vida se volta para nosso interior, e perdemos de vista o propó-
sito para o qual fomos criados. Quando entregamos nossas vidas ao serviço
de Cristo, descobrimos o verdadeiro propósito da vida.
A cruz joga sua sombra sobre nós (Mt 16.24; Rm 6.6). Ela se revela
cada vez que a vida de Jesus cruza com a nossa. Isso acontece num mo-
mento único e transformador. George Müller expressou esse momento único
desta forma: “Houve um dia em que morri. Morri para George Müller - para
seus gostos ou predileções, suas opiniões, suas preferências, suas vonta-
des. Morri para o mundo - sua aprovação ou censura. Morri para a aprova-
ção ou censura até mesmo de meus irmãos e amigos. E, desde então, tenho
me dedicado, somente, a ser aprovado por Deus.” (Gl 2.20)
REFLEXÃO
Quando não conhecemos Cristo, fazemos escolhas
como se não houvesse vida após a morte.
Na realidade, esta vida é apenas a introdução para a eternidade.
A forma como vivemos neste breve período de tempo
determina nossa condição eterna.
Portanto, se você avaliar seu estilo de vida a partir de uma
perspectiva eterna, mudará seus valores e suas decisões.
Segunda Igreja Batista em Pavuna
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ENCONTRO NAS CÉLULAS
Cinco Passos para Mudanças que permanecem
1. Identificar uma área na qual você realmente quer mudar. Sem isso se
esquecerá logo de seu desejo de mudança ou procurará mudar diversas
coisas de uma vez, sem conseguir avançar para valer em nenhuma.
2. Desenvolver convicção divina (Tg 1.5-8) meditando na Palavra e ouvindo
Deus em oração. Sem isso, terá apenas uma emoção passageira.
3. Discernir impedimentos sérios, internos ou externos, para essa mudança.
Existem boas razões porque não mudamos antes; se não entendemos
isso, continuaremos do mesmo jeito.
4. Ter um encontro divino (Lc 5.1-11). Somos ingênuos de pensar que ape-
nas porque queremos mudar - sem que Deus entre em cena - vamos
conseguir, quando não conseguimos por tantos anos. Peça alguém para
ministrar (orientar, propor, aconselhar, sugerir) sobre sua vida.
5. Ter um plano e um companheiro com prestação de contas. Um desejo de
mudança sem um bom plano é apenas uma fantasia.
Para ganhar convicção divina são necessários três fatores juntos:
Descontentamento Santo, Convicção Bíblica e Ouvir Deus.
QUEBRA GELO
Que nota de 1 a 10 você se daria quanto a ser um verdadeiro seguidor de
Jesus? Como poderia melhorar essa nota?
ADORAÇÃO
"Quero Te Obedecer" (Fernandinho),"A Colheita" (Alda Célia),
"O Que Tua Glória Fez Comigo" (Fernanda Brum), Hinos 212HCC e 301CC.
EDIFICAÇÃO
1. Qual foi um dos momentos mais difíceis para você seguir a Jesus?
2. Quais os três imperativos de Mt 16.24? Qual é o mais difícil deles?
3. Na relação de discipulador e discipulado em 1Co 4.15-17, quais as frases
que ressaltam que o discipulado é sempre cristocêntrico?
COMPARTILHAMENTO
Ore para que o nosso discipulado seja um compromisso real e verdadeiro.
AVISOS
Olhar o boletim e acompanhar a agenda da Igreja pelo site.
LANCHE
Oportunidade de comunhão.
Discípulos Dedicados ao Reino de Deus
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LIÇÃO 3
AS MARCAS DE UM DISCÍPULO
“Jesus disse: Bem aventurado... Os pobres em espírito...; os que
choram...; os mansos...; os que têm fome e sede de justiça...; os mi-
sericordiosos...; os limpos de coração...; os pacificadores...; os per-
seguidos por causa da justiça...” (Mateus 5.3-10)
REFLEXÃO
É Deus que dá o reino, satisfaz a fome,
faz rir e recompensa os perseguidos.
As bem aventuranças são atribuídas à soberania de Deus.
FACILITADOR E SERVIÇO
TORNANDO-SE GRANDE DO JEITO DE JESUS
Facilitação é codependência em ação. Um facilitador é alguém que
reage ao problema do outro tentando fazer com que tudo se resolva. Sentin-
do que o problema da outra pessoa é provavelmente sua culpa, o facilitador
permite que seu valor seja determinado pelo seu comportamento. Somente
quando ele faz algo pelos outros é que sente que “é alguém”, “é estimado” e
“tem valor”. Esse senso de responsabilidade superdesenvolvido faz com que
Segunda Igreja Batista em Pavuna
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fique difícil “largar a mão” e permitir que os outros assumam a responsabili-
dade pelos seus próprios comportamentos e problemas.
A solução para a armadilha da facilitação está em uma nova com-
preensão daquilo que Deus diz a respeito dos seus relacionamentos com os
outros e sobre quem é Deus e quem você é. A Escritura deixa claro que nin-
guém é responsável pelos atos dos outros (Rm 14.12). Quando o jovem rico
veio até Jesus, Jesus disse a verdade, e então deixou que ele tomasse a
sua própria decisão. O Mestre não procurou seguir o jovem ou manipular
seus atos - embora o amasse muito.
O facilitador, antes de mais nada, precisa entender que é um filho de
Deus e sem culpa realizar a obra que o Pai lhe designou. Agora! No serviço
da obra, realiza o trabalho de discipulado que é ensinar tudo aquilo que tem
aprendido na Palavra através de outros servos do Senhor Jesus.
Antes de ir à cruz, Jesus certificou-se se os discípulos haviam com-
preendido o serviço. Eles observavam com assombro enquanto Jesus toma-
va uma toalha e lavava os pés sujos deles. Deu-lhes o exemplo! Não há ver-
gonha no serviço bíblico (Is 49.23), que apresenta a sanção da confiança do
Senhor (Is 42.1). Tal servo trabalha com um espírito suave e sensível (v.2) e
se recusa a desistir quando lhe sobrevém o sofrimento (v.3). Fundamental-
mente, o servo que honra ao Senhor não falha (v.4), apresenta alvos dignos
(v.4), está sustentado no Senhor (v.6; Is 49.5); e é recompensado com um
ministério produtivo (Is 42.7; 49.4,6) que glorifica ao Senhor (Is 49.3).
Os seguidores de Jesus devem ser facilmente reconhecidos (Mc
10.43; Jo 13.13-16). Eles estarão humildemente prontos para o serviço seja
ele qual for (Ef 6.5-9; Fp 2.6-8; Cl 3.17).
O QUE FALTA?
Olhando para ele, vendo de verdade... Com amor... Jesus tinha a
habilidade de observar cada pessoa. Ele sentiu uma profunda ligação com o
jovem e procurou deliberadamente ajudá-lo. Ao mesmo tempo, o amou o
suficiente para confrontá-lo dizendo: “Só uma coisa falta a você”.
Jesus não lhe diz exatamente qual é essa coisa, mas diz-lhe o que é
necessário para essa coisa, no caso dele, se tornar realidade. Tudo quanto
tens, disse Jesus, está entre ti e o resultado de tua busca. Não o retenhas:
vende-o, e dá-o aos pobres. É como o Evangelho de Marcos tem estado a
dizer: Deus toma nota do ato bondoso e altruísta de um homem (9.41), e
algumas vezes o homem precisa desfazer-se do que lhe é mais caro, se qui-
ser entrar no Reino (9.43,45,47).
Discípulos Dedicados ao Reino de Deus
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E a mim e a você? Falta alguma coisa? Realmente entregamos tu-
do? Ou mantemos algo em reserva, algo que possa socorrê-lo ou apoiá-lo
na hora da crise, se Deus não for suficiente? D. L. Moody, um dos mais fa-
mosos evangelistas do século 20, é reconhecido por dizer: “O mundo ainda
não viu o que Deus pode fazer com um homem totalmente consagrado a
Ele. Com a ajuda dele, eu tenho o alvo de ser esse homem.” Existe algo im-
pedindo você de ser essa pessoa? Entregue isso agora. Não fique afastado
de Jesus, triste em saber que algo ainda é uma barreira entre você e Deus.
Você é precioso para o Reino de Deus. Você é capaz!
Em Mateus 13.44-45, Jesus conta duas parábolas. Ambas as pará-
bolas falam de se entregar integralmente. Muitos querem entrar no Reino do
mesmo jeito que entram na piscina ou no mar: um dedinho de cada vez. Ca-
da passinho para frente dói. É sentir o sacrifício que se está fazendo cada
vez que surge uma novidade. Há gritos, queixas, outros entram correndo e
pulando, se entregando ao choque térmico de uma vez. A segunda atitude é
revelada nestas parábolas, mostrando o nível de entrega que Deus quer:
“Transbordante de alegria”. A alegria é uma marca do Reino de Deus.
“Vende tudo”, implica uma renúncia, uma quebra radical com o passado.
CONCLUSÃO
Faça uma lista de tudo que você tem - inclusive pais, irmãos, cônju-
ge e filhos, assim como saúde, bem-estar emocional e até coisas negativas,
como falta de saúde física ou emocional ou falta de cônjuge ou filhos. Então
entregue tudo a Deus. Oswaldo Chambers, em seu livro Tudo para Ele, o
expressa assim: “TUDO PARA ELE. Tudo que tenho, tudo que sou e tudo
que espero ser... Uma entrega total e irrevogável ao Senhor, para o engran-
decimento do seu nome.”
Com esta visão, com certeza você já é um grande discipulador ou
está preparadíssimo para receber um mentor para ajudá-lo ainda mais no
crescimento e desenvolvimento da obra do Senhor. Você sabia que ao reti-
rar-se, aquele homem perdeu a oportunidade de ser transformado por Je-
sus? Em todos os Evangelhos, esta é uma ordem de Jesus para alguém
segui-lo que é claramente rejeitada.
REFLEXÃO
Três atitudes incrivelmente louváveis: correr para Jesus,
ajoelhar-se diante dele e fazer perguntas sérias e genuínas.
CONCLUSÃO
Como alunos, devemos ser humildes (Sl 25.9), desejosos de apren-
der (Pv 12.1) e obedientes (2Tm 3.14). Devemos compartilhar generosamen-
te dos nossos bens materiais com aqueles que nos ensinam a Palavra de
Deus (Gl 6.6). Devemos nos lembrar das lições de Deus e aplicar diligente-
mente aquilo que Ele nos ensinou (Dt 4.9). Acima de tudo, devemos apren-
der não apenas com a mente, mas também com a vontade de modo a não
apenas conhecer, mas também aplicar suas leis.
A mensagem das boas-novas entra em foco em João 3.16. O amor
de Deus não é estático nem egocêntrico. Ele se estende e atrai outras pes-
soas. Aqui, Deus define o padrão do verdadeiro amor, a base para todos os
relacionamentos de amor: quando você ama alguém profundamente, você
se dispõe a dar livremente e gratuitamente, até o ponto do sacrifício próprio.
Você pode dizer que ama? Seja um discípulo verdadeiro.
REFLEXÃO
O vento sopra onde quer.
Nossa vida, assim como nossos encontros, reuniões e cultos,
devem ter espaço para o imprevisível se queremos que o Espírito
flua em nós e entre nós (1Co 12.4-6).
Quem é nascido do Espírito
deve mostrar o fruto do Espírito (Gl 5.22-23)
e ser cheio do Espírito continuamente.
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ENCONTRO NAS CÉLULAS
Qual deve ser o compromisso do discípulo com o discipulador?
Não esqueça que como discípulo, você deve ser proativo para com seu dis-
cipulador ou mentor. Três vezes, Jesus testou Pedro perguntando se ele
amava o Mestre (Jo 21.15-17). Três vezes, Noemi falou para Rute voltar pa-
ra sua terra (Rt 1.8,11-12,15). Três vezes, Elias falou para Eliseu desistir de
acompanhá-lo em suas últimas horas (2Rs 2.1-8). Três vezes, Jesus quis
que Pedro, Tiago e João ficassem com Ele na sua hora de angústia (Mt
26.36-46). Três vezes, Deus revelou a Pedro uma visão que quebrava para-
digmas (At 10.16). Três vezes, Deus disse “não” para Paulo (2Co 12.8-9).
Quando Deus, nosso discipulador ou mentor nos fala ou nos pergun-
ta pela primeira vez, geralmente não ouvimos bem; não levamos muito a
sério. Na segunda vez, refletimos e pensamos. A terceira vez é capaz de
penetrar nosso coração e até quebrantá-lo.
Em cada instante, o seguidor ou discípulo é testado. Mesmo quando
nosso líder ou discipulador nos pede algo, precisamos discernir a voz e os
propósitos de Deus e não apenas caminhar pelo pedido dele. Dificuldade
não é motivo de desistir; se há dificuldade, esforce-se.
QUEBRA GELO
Como você se prepara para o encontro com seu discipulador?
ADORAÇÃO
"Última Chance" (Ministério Ipiranga), "Dono do Mundo" (Fernandinho),
"Não Haverá Limites" (CTMDT), Hinos 295 CC e 468 HCC.
EDIFICAÇÃO
1. Quantas vezes Nicodemos tomou a iniciativa com Jesus? O que isso sig-
nificou para ele (João 3.1-15)?
2. Leia 2 Reis 2.1-18. Qual é a qualidade que se destaca em Eliseu?
3. Por que você acha que Elias três vezes falou para Eliseu ficar para trás?
COMPARTILHAMENTO
O que você pode aprender do compromisso de Eliseu com Elias? Comparti-
lhe em grupo ou duplas e depois faça um momento de oração.
AVISOS
Olhar o boletim e acompanhar a agenda da Igreja pelo site.
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Oportunidade de comunhão.
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LIÇÃO 6
INVISTA EM SEU DISCIPULADOR
“Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: — Simão, filho de João, vo-
cê me ama? Pedro ficou triste por Jesus ter perguntado pela tercei-
ra vez: “Você me ama?” E respondeu: — O Senhor sabe todas as
coisas; sabe que eu o amo. Jesus lhe disse: — Apascente as mi-
nhas ovelhas.” João 21.17
A partir do simbolismo do peixe (Jo.
DEVOCIONAL DIÁRIO
21.11-13), os discípulos compreenderam su-
SEGUNDA as oportunidades e responsabilidades em re-
João 18 / Salmos 48 e 49 lação aos de fora da Igreja. Agora, com o sim-
TERÇA bolismo da ovelha, um dos líderes dos discí-
João 20 / Salmos 50 e 51 pulos percebia suas obrigações para com a-
QUARTA queles que pertenciam à comunidade cristã.
João 20 tinha deixado incerta a posição de
João 21 / Salmos 52 a 54
Simão Pedro, depois de sua tríplice negação
QUINTA
em João 18.15-18, 25-27.
Efésios 3 / Salmos 55 a 57 Jesus confronta Pedro no meio dos
SEXTA outros discípulos, logo depois de terem comi-
Apocalipse 15 / Sl 58 a 60 do. Normalmente o confronto deve ser em
SÁBADO particular, mas o círculo da confissão é o cír-
Apocalipse 16 / Sl 61 a 63 culo da transgressão. Pedro havia se orgulha-
DOMINGO do na frente dos outros de nunca negar Je-
Apocalipse 17 / Sl 64 a 66 sus; sua confissão e restauração precisavam
ser também na frente deles (1Tm 5.20).
CONCLUSÃO
Você me ama...? A mesma pergunta chega para nós hoje. Jesus
não pergunta se amamos nossa igreja, nosso ministério, nosso chamado,
seu Reino ou qualquer outra coisa. Ele quer saber se o amamos. Uma per-
gunta feita três vezes tem um impacto especial. Apascente os meus cor-
deiros (ovelhas). Quem ama Jesus é discípulo dele. Quem é discípulo dele
o ama. A mostra disso é fazer o que Ele faz, sendo companheiro e parceiro
dele, ou seja, apascentando suas ovelhas (Jo 10.2-16; Is 40.11). Quem é
discípulo se torna discipulador ou pastor de outras pessoas.
REFLEXÃO
Uma coisa é dizer que você ama Jesus, mas o verdadeiro teste
é a disposição para servi-lo. Pedro tinha se arrependido,
e no texto Jesus lhe pedia que entregasse sua vida.
A vida de Pedro mudou, quando ele finalmente compreendeu quem era
Jesus. Ele deixou de ser pescador e passou a ser evangelista.
SEJA INSPIRAÇÃO
Timóteo era um jovem pastor. Teria sido fácil que os cristãos o des-
prezassem, devido à sua mocidade. Ele teve que conquistar o respeito de
seus anciãos, estabelecendo um exemplo em suas palavras, em sua vida,
amor, fé e pureza. Independentemente da sua idade, Deus pode lhe usar.
Quer você seja jovem ou idoso, não considere a idade um obstáculo. Viva
de maneira que os outros possam ver Cristo em você. (Agnes, menina de
treze anos, se tornou mártir em 303 d.C. Aqueles que iriam matá-la, incenti-
varam-na a reconsiderar a sua fé por ela ser apenas criança. Ela respondeu:
“Posso ser uma criança, mas a fé não habita nos anos, e sim no coração”.)
Aparentemente, Timóteo precisava de um pouco de incentivo. É mui-
to provável que muitas pessoas próximas a você também precisem. Todos
os dias, temos muitas oportunidades de apoiar e inspirar membros da famí-
lia, colegas de trabalho, e até mesmo pessoas completamente estranhas. As
pessoas precisam de ajuda e incentivo ao longo do caminho. Paulo modelou
seis princípios importantes para nos ajudar a incentivar os outros:
1. Comece com o encorajamento. As pessoas que sabem que as incenti-
varemos ficarão felizes em trabalhar conosco.
2. Só espere dos outros, aquilo que você pode esperar de si mesmo.
As pessoas resistirão a padrões injustos de tratamento.
3. Desenvolva expectativas a respeito dos outros, levando em conside-
ração suas habilidades, sua maturidade e experiência. As pessoas rejei-
tarão expectativas às quais não se encaixam, ou não as atenderão. Seja
paciente com aprendizes distraídos ou lentos.
4. Monitore as expectativas que você tem dos outros. Às vezes, a alte-
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ração nas circunstâncias pode exigir a revisão ou redução das expectati-
vas. Ninguém é bom o tempo todo.
5. Esclareça as expectativas que você tem dos outros. É provável que
as pessoas não acertem um alvo que não foi identificado.
6. Termine com o encorajamento. As pessoas gostam de receber agrade-
cimentos por um trabalho bem feito. Todos gostam de um elogio.
Aqueles que participam do ministério podem evitar atitudes inapro-
priadas com relação às pessoas sob seus cuidados, tratando-as como mem-
bros da família. Se eles considerarem todas as pessoas como membros da
família de Deus, eles as protegerão e as ajudarão a crescer espiritualmente.
CRESÇA CONTINUAMENTE
Atletas altamente habilidosos e talentosos perdem suas habilidades,
se seus músculos não forem fortalecidos pelo uso constante. Por isso Paulo
orienta Timóteo à “leitura” (as Escrituras - Antigo Testamento). Devemos ler
a Bíblia, pois nela há ricas recompensas no estudo das pessoas, eventos,
profecias e princípios que muito nos ajudarão em nosso viver diário.
Paulo sabia que havia possibilidade de Timóteo fraquejar ou de al-
guns que ele estivesse preparando, por isso ele incentiva a estar fortes para
não perderem seus dons espirituais por falta de exercício. Não devemos es-
quecer que nossos talentos são aprimorados pelo exercício, mas a falta de
uso fará com que eles desapareçam, por falta de prática e nutrição.
CONCLUSÃO
Devemos estar constantemente vigilantes, para não cairmos no pe-
cado que pode nos destruir com tanta facilidade. Mas devemos vigiar com
igual atenção aquilo em que cremos, “a doutrina”. Crenças erradas podem,
rapidamente, nos levar ao pecado e a heresia. Devemos estar vigilantes pa-
ra nos persuadir de que a maneira como vivemos é mais importante do que
aquilo em que cremos. Devemos manter um olhar atento sobre as duas coi-
sas, sempre fiéis à fé.
REFLEXÃO
Seja qual for o grau de envolvimento dos crentes no discipulado e
como se dá a relação deste envolvimento, a ordem é clara: Os crentes
mais antigos (experientes - independente da sua idade), devem incenti-
var e preparar os mais novos para viverem para a glória de Deus.
REFLEXÃO
“Tu pois meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus. E o
que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens
fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”
2 Timóteo 2.1-2
Segunda Igreja Batista em Pavuna
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ENCONTRO NAS CÉLULAS
O cerne do discipulado é andar com Jesus. Se discipularmos sem
andar com Jesus, formamos discípulos nossos e não dele. O discipulador
tem de começar seu dia com Jesus. Isso normalmente implica um tempo
devocional para encontrar-se com Jesus, ouvir sua voz e alinhar coração e
mente com Ele (Mc 1.35-39). Como um grande músico falou: “Se eu não
ensaio por um dia, eu o percebo. Se não ensaio por dois dias, meu cônjuge
percebe. Se não ensaio por três dias, o mundo inteiro o percebe.”
Isto requer tomar como sagrado o estilo de vida de Jo 5.19 “O Filho
nada pode fazer por si mesmo, senão somente aquilo que vê o Pai fazer”. O
discipulador vive em dependência constante de perguntar para Deus o que
Ele está fazendo (Jo 5.19-20,30). Isso implica aprender a se aquietar e en-
trar em silêncio atento para ouvir Deus em diversos momentos. Retiros com
Deus e momentos para andar com Deus renovam a alma do discipulador.
Este andar com Jesus inclui discernir a pessoa dele em nossos se-
guidores e nas pessoas ao nosso redor. Isso envolve perceber Cristo neles,
a esperança da glória (Cl 1.27) que nos motiva ainda mais a nos dedicar ao
crescimento deles (Cl 1.28-29).
QUEBRA GELO
Quando foi uma vez em que você viu claramente Jesus em outra pessoa?
ADORAÇÃO
"Tributo a Yehovah" (Paulo César Baruk), "Sonda-me" (Aline Barros),
"Simples Como Jesus" (Daniel Alencar), Hinos 496 HCC e 181HCC.
EDIFICAÇÃO
1. Como você se sente imitando alguém como ele imita Cristo?
2. Como você se sente alguém imitando-o como você imita Cristo?
3. Você está com Jesus o suficiente, a ponto de Ele modificar suas palavras
e ações, e as pessoas notarem a diferença (At 4.13)?
COMPARTILHAMENTO
O que você mais precisa mudar para desafiar outras pessoas a seguirem
você como você segue Jesus? Compartilhe com o grupo ou em duplas e
depois ore sobre este assunto pedindo a graça de Deus sobre sua vida.
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LIÇÃO 9
SEJA UM DISCÍPULO TRANSPARENTE
“E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também
deram a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós,
pela vontade de Deus.” 2 Coríntios 8.5
Neste estudo trabalharemos duas im-
DEVOCIONAL DIÁRIO portantíssimas características de um bom dis-
cipulador: ser transparente (2Co 3.7-18) e sa-
SEGUNDA
ber fazer boas perguntas (Mt 13.9-23).
2Co 8 / Êx 34 / Sl 103
Em Mt 13.9-23, Jesus destaca a pala-
TERÇA vra “ouvir” e seus derivados (ouça, ouvidos
2Co 3 / Sl 104 etc.) 21 vezes. Ele está angustiado sobre a
QUARTA importância de saber ouvir, sabendo que é um
Mateus 13 / Sl 105 assunto de vida e morte espiritual (Mt 11.15).
QUINTA Neste mesmo texto Ele faz um alerta:
“pois ao que tem mais será dado” (Mt 25.29).
João 15 / Sl 106
A que qualidade Jesus está se referindo? Pre-
SEXTA
cisamos entender, porque é a chave para
2 Co 9 / Sl 107 crescer, assim como a chave para perder o
SÁBADO pouco que alguém tem se não tiver essa qua-
2 Co 10 / Sl 108 e 109 lidade. No contexto há duas dicas: a qualida-
DOMINGO de parece ter a ver com a capacidade de fa-
2 Co 11 / Sl 110 a 114 zer perguntas, o desejo de aprender (v.10) e a
habilidade de ouvir (v.9). Muitas pessoas es-
cutam sem nunca ouvir de verdade. Muitas pessoas fazem perguntas sem
nunca aprender (2Tm 3.7); recebem ensino sem nunca crescer (Hb 5.11-
14). Possivelmente o segredo que revela esta qualidade está em Mt 5.6.
CONCLUSÃO
A parábola das sementes ou do semeador, deve encorajar os
“agricultores” espirituais - aqueles que ensinam, pregam e procuram condu-
zir outras pessoas ao Senhor. O agricultor semeou boas sementes, mas
nem todas germinaram; até mesmo as plantas que cresceram tiveram resul-
tados variados. Não se sinta desencorajado se nem sempre vir resultados
ao ensinar, fielmente, a Palavra. A fé não pode ser forçada a obedecer a
uma fórmula matemática (isto é, uma razão de 4 para 1, entre as sementes
plantadas e as que brotaram). Na verdade, é um milagre do precioso Espíri-
to Santo de Deus, que usa suas palavras para produzir a fé em Cristo.
REFLEXÃO
A esperança gerada pelo novo ministério,
a nova aliança, a glória que se renova (v. 18).
Não temos nada para esconder! Podemos ser autênticos,
ser nós mesmos com alegria e liberdade.
Segunda Igreja Batista em Pavuna
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ENCONTRO NAS CÉLULAS
Apenas uma pessoa segura pode ser transparente e vulnerável de
forma saudável. Sem essa segurança, normalmente a pessoa se fecha; se
ela se abre, é de uma forma doentia, que chama atenção para si mesma ou
usa o sentimento para manipular as outras pessoas.
Ser vulnerável quer dizer ser disposto a compartilhar as dificuldades
e franquezas, abraçando (Tg 5.16) em vez de fugir dele. Quem não fizer is-
so, não conseguirá desenvolver o senso de identificação no mentoreado ou
discipulado. Quem consegue compartilhar fraquezas (2Co 4.7; 12.9-10), a-
bre portas no relacionamento e desenvolve o potencial para o crescimento,
tanto nele como no mentoreado. Quando um líder não é vulnerável e trans-
parente, seus seguidores tendem a se fechar (2Co 3.13-15).
Ao mesmo tempo, a transparência é relativa ao nível de relaciona-
mento que temos com alguém. O mentor precisa de sabedoria quanto ao
que compartilhar e como fazer isso. As inseguranças, os medos, as dores e
as fraquezas do mentor afetarão direta ou indiretamente o mentoreado. A
chave é transmitir como estamos crescendo no meio de nossas fraquezas e
desafios, e não apenas falar de nossos problemas. Lembre que, para o bem
ou para o mal, reproduzimos “segundo a nossa espécie”.
QUEBRA GELO
Você se considera uma pessoa transparente? Por quê?
ADORAÇÃO
"Preciso de Ti" (Diante do Trono), "Noiva Preparada" (Davi Sacer),
"Senhor Te Quero" (Vineyard), Hinos 476 CC e 478HCC.
EDIFICAÇÃO
1. Qual o problema básico de Moisés em 2Co 3.12-18?
2. Qual o efeito positivo e negativo de véus ou máscaras?
3. Segundo esta passagem, qual o valor da transparência?
4. Como você poderia ser mais transparente?
COMPARTILHAMENTO
Esta é uma boa oportunidade para toda célula ter um encontro com Deus.
Que este seja um momento muito especial para a célula.
AVISOS
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LIÇÃO 10
1º PRINCÍPIO DO DISCIPULADO: INDO
“Assim como Tu me enviastes ao mundo,
também eu os enviei ao mundo.”
João 17.18
João 17 é uma oração de Jesus. Com
DEVOCIONAL DIÁRIO
Ele, aprendemos que o mundo é um tremen-
SEGUNDA do campo de batalha, onde é travada uma
João 17 / Salmo 115 a 118 batalha entre as forças que estão sob o poder
TERÇA de Satanás, e as que estão sob a autoridade
de Deus. Satanás e seus exércitos são moti-
Lucas 24 / Sl 119.1-64
vados por um ódio amargo a Cristo e aos
QUARTA
seus exércitos. Jesus orou por seus discípu-
Atos 1 / Sl 119.65-120 los, incluindo aqueles de nós que o seguem
QUINTA hoje. Ele orou, pedindo que Deus conservas-
Atos 2 e 3 / Sl 119.121-176 se seus crentes escolhidos a salvo do poder
SEXTA de Satanás, separando-os e tornando-os san-
Atos 4 e 5 / Sl 120 a 125 tos e puros, unindo-os pela sua verdade.
SÁBADO O versículo 10 diz “... e nisso sou glo-
Mateus 10 / Sl 126 a 130 rificado.” O que Jesus quis dizer, quando dis-
se “nisso sou glorificado”? A glória de Deus é
DOMINGO
a revelação do seu caráter e da sua presen-
Lucas 10 / Sl 131 a 134
ça. A vida dos discípulos de Jesus revela seu
caráter, e Ele está presente para o mundo por intermédio deles. Você, sua
vida revela o caráter e a presença de Jesus?
É HORA DE AGIR
Está na hora da Igreja confrontar a situação de modo realista. Os
dias de superficialidade já se foram. O programa evangelístico da Igreja nau-
fragou em praticamente todas as frentes. O pior de tudo é que o grande im-
pulso missionário da expansão do evangelho através de novas fronteiras
perdeu sua força. Em muitos países, a Igreja enfraquecida mal consegue
acompanhar a explosão populacional. Enquanto isso, as forças satânicas
deste mundo estão se tornando ainda mais implacáveis e ousadas em seus
ataques. Quando paramos para pensar sobre isso, percebemos a ironia.
Numa era em que há recursos disponíveis para a disseminação rápida do
evangelho por parte da Igreja, como nunca se viu antes, na prática estamos
alcançando menos resultados em nosso objetivo hoje.
Ao avaliar a condição trágica do mundo de hoje, não podemos agir
de modo afobado na tentativa de reverter a tendência de uma hora para a
outra. Com a preocupação de conter a maré, implantamos um programa e-
vangelístico de impacto atrás do outro para alcançar as multidões com a Pa-
lavra de Deus. No entanto, por conta de nossa frustração, falhamos por não
compreender que o problema verdadeiro não está no povo - no que ele crê,
como é governado, se é bem alimentado ou não.
Nossa prioridade e maior missão é ganhar e treinar pessoas para
fazerem a diferença no mundo em que estamos. Precisamos começar trei-
nar qualquer pessoa que deseja seguir a Cristo com fervor e torná-la em
uma influência poderosa sobre o mundo, no lugar onde ela está inserida.
É neste ponto que devemos começar, do mesmo modo que Jesus.
Discípulos Dedicados ao Reino de Deus
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Será um trabalho lento, desgastante, doloroso. É provável que, a princípio,
ninguém sequer note nosso esforço. Contudo, o resultado final será glorioso,
mesmo que não vivamos o suficiente para testemunhá-lo. É preciso resolver
em que âmbito devemos fazer diferença: no reconhecimento momentâneo
proporcionado pelo aplauso das multidões ou na reprodução da vida de
Cristo a partir da obra de alguns poucos escolhidos que cumprirão sua tare-
fa depois de nós. A questão é: para qual geração estamos vivendo?
No entanto, devemos prosseguir. Agora precisamos analisar como
Jesus treinou seus homens para realizar sua obra. O padrão geral é parte
do mesmo método, e não podemos separar uma etapa da outra sem com-
prometer sua eficácia.
CONCLUSÃO
O verdadeiro relacionamento da Igreja com o mundo é cuidadosa-
mente demonstrado nos versos 14 a 16, num paralelo com o já referido rela-
cionamento de Jesus com o mundo. Para começar, a Igreja não deveria ser
do mundo, assim como Jesus não era do mundo. Isto não significava, no
entanto, que Deus os tiraria do mundo, mas, antes, que seriam enviados
ao mundo, como Jesus fora enviado ao mundo (20.21). A tensão, criada
por esta dupla ênfase, visa manter um equilíbrio entre separação e ser envi-
ado, pelas quais a Igreja cumpre sua vocação para a santidade e missões.
Esta dialética - não do ... mas ao - que distinguiria a vida da Igreja
no mundo, caracterizava aqueles que tinham sido “santificados” ou
“consagrados”. Esta separação não era um exercício de autoajuda, mas o
resultado da palavra purificadora (15.3) que Jesus lhes dera de si mesmo,
para que pudesse conhecer a verdade (8.31-32). Jesus não somente de-
senvolveu esta relação divina, como a obedeceu pessoalmente, outorgando
aos seus seguidores um exemplo impossível de esquecer do que significa
para um homem consagrar-se. Como aconteceu com Jesus, os discípulos
se tornaram o verdadeiro templo da permanência de Deus, onde quer que
ampliassem seu corpo através do mundo (2.19-21).
REFLEXÃO
A missão de Jesus é um dos temas dominantes do Evangelho de João,
sendo apresentada como o modelo para seus seguidores, ao mundo.
Podemos ansiar pelo céu,
mas é na terra que o nosso trabalho é realizado.
UM A UM PEQUENO GRUPO
Atenção individualizada. Interdependência.
Intimidade: abertura maior. Aprendizagem através de perguntas.
Crescimento maior, foca as- Resiliência na hora dos conflitos - outros
suntos de uma só pessoa. membros do grupo podem ajudar.
Flexibilidade quanto a reunião. Múltiplos modelos
Profundidade nos assuntos de Probabilidade de continuidade é maior,
interesse individual. mesmo quando o discipulador parar.
Prestação de contas mais dire- Eficiência para o discipulador, atingindo
ta e objetiva mais pessoas ao mesmo tempo.
CONCLUSÃO
Deus arranjou os órgãos do corpo de forma que eles se complemen-
tam. Eles não se chocam um com o outro, nem competem por superiorida-
de, porém formam uma unidade. O corpo é aleijado, se os seus membros
não funcionam. E, de fato, as partes do corpo que são invisíveis ou cober-
tas, são vitais para a operação do corpo.
A harmonia do corpo é demonstrada quando todas as partes se aju-
dam umas às outras a cumprir os seus respectivos papéis, e quando não
são umas contra as outras, mas umas pelas outras. A elevação e depressão
que ocorrem a uma parte do corpo são compartilhadas pelo corpo como um
todo. O corpo cuida de cada membro e participa de todas as aflições e dores
de cada membro. Os fracos, doentes são melhores que mortos. Devem ser
cobertos (como roupa no corpo) com amor, apoio e oração (Gl 6.1-2).
REFLEXÃO
Quem recebeu o Espírito, recebeu dons. Se não está usando-os no
corpo e por meio do corpo, caminha de alguma forma deprimida ou
reprimida. Entramos plenamente nos propósitos de Deus apenas
quando usamos nossos dons e vivemos chamados.
OBEDECER É APRENDER
Depois da grande declaração de Pedro em Cesareia de Filipe, quan-
do Jesus disse aos discípulos que seria morto pelos líderes religiosos de
Jerusalém, o apóstolo chegou a repreendê-lo, dizendo: “Nunca, Senhor! Isso
nunca te acontecerá!” (Mt 16.22). Diante disso, Jesus se viu obrigado a dizer
-lhe que Satanás o estava enganando, porque o que falara era uma de-
monstração de que não estava pensando “nas coisas de Deus, mas nas dos
homens” (Mt 16.23). É claro que, por demorar a compreender com clareza a
mensagem da cruz, os discípulos também não entenderam, a princípio, seu
próprio lugar no Reino de Deus.
A obediência a Cristo era, portanto, o próprio recurso pelo qual a-
queles que acompanhavam o Mestre aprendiam mais sobre a verdade. Ele
Discípulos Dedicados ao Reino de Deus
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não pedia que os discípulos seguissem o que não soubessem ser verdade,
mas ninguém que o seguisse poderia ignorá-la (Jo 7.17). Assim, Jesus não
levou seus discípulos a se comprometer com uma doutrina, mas com uma
Pessoa que era o cerne desta mesma doutrina. Só se continuassem em sua
Palavra é que poderiam conhecer a verdade (Jo 8.31,32).
REFLEXÃO
Não há lugar, no Reino de Deus, para pessoas preguiçosas,
pois este tipo de atitude não apenas impede qualquer desenvolvimento
na graça e no conhecimento, como também destrói qualquer eficácia
no campo de batalha do evangelismo mundial.
BIBLIOGRAFIA
Anotações
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Anotações
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Segunda Igreja Batista em Pavuna