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• - Ele conheceu seus pais? Como foi sua infância? A infância e seus traumas rendem um ótimo
RP, mas não se deve exagerar.
• - Os pais deles ainda estão vivos?
• - Se sim, como e onde eles vivem? Nem todo o personagem é orfão.
• - Ele tem irmãos ou irmãs? Sabe onde eles estão e o que estão fazendo?
• - Ele teve amigos em sua juventude? Descreva-os.
• - Ele é casado, noivo ou perdeu alguém que amou? Como isso aconteceu?
• - Ele tem filhos? Se tem, como eles são? Diga também se os filhos estão com ele ou estão
distantes.
" Tenha calma, digita com calma, respira... Seu personagem já ta começando a ficar bom".
• - Como ele aprendeu o que ele faz hoje e a ser o que ele é? Um histórico de como adquiriu
sua atual classe de vampiro.
• - O que o personagem faz atualmente para viver? e Por quê?
• - Qual o aspecto da aparência de seu personagem que é mais distintiva ou facilmente
notada?
" Tenta dar uma enfeitada nas repostas, deixar já pré-montadas para ajuntar tudo".
"Mesmo um personagem novo pode ter grandes histórias para contar. Ele pode ter lutado
contra humanos que se ergueram contra sua raça, e por isso odeia humanos."
" Nossa incrivel, se chegou até aqui é porque ta indo super bem. Olha não precisa responder
todas as perguntas".
"A idéia é ir juntando tudo, interligando os fatos, tornado a história mais dinâmica, mais
verossímil. Todas as coisas (Talvez não todas...) acontecem por algum motivo, por isso dê
motivações aos personagens."
" Como ta indo? Olha pode completa com idéias propias as perguntas".
• - Como ele passa suas horas vagas? Quando está vivendo como alguém comum. Ele consegue
ser comum?
• - O que ele gosta de vestir?
• - O que ele mais gosta no que faz?
• - O que ele gosta de comer?
• - Tem algum passatempo?
" Ajunta tudo, crie uma cronica com as resposta já vai pensando em ajuntar tudo... tenha
calma que vai dar certo. Continue respondendo para depois ajuntar".
" Imagina seu personagem em sua mente... Isso deixa ele em sua mente... Memorize ele".
" Olha o fim chegando ai... Bora lá agora arrebenta e se concentra, responda bem as
perguntas".
• - Para qual Deus ele ora? É aconselhável pesquisar o Deus que mais se adequa a seu
personagem.
• - Por que ele ora para esse Deus?
• - Ele prefere viver em cidades ou em lugares selvagens?
• - Como ele chegou na cidade (ou Reino, o local da aventura) , ou se ele ja era morador da
cidade. Descreva isso.
Entendeu? Essa é a “fórmula”. Seu personagem depende de seu passado, por isso é necessário
que você o crie. Fazendo-o você o interpretará melhor e, consequentemente, se divertirá
mais, tornando-se um jogador melhor. Viu como tudo está interligado?
No geral, é isso. Como sempre, vale mais para os iniciantes do que para os veteranos mas,
pensando bem, o que é que os veteranos não sabem? É isso!
endo crescido em uma pequena e pacata vila élfica, Elanor sempre teve que disputar a atenção dos pais com o
seu irmão mais velho, Aranil. Aranil era o primogênito, mas como se isso não bastasse ele era mais alto, mais
forte (até mesmo para os padrões élficos) e mais popular na vila. Em todos os jogos de criança Aranil era o
melhor, e como se o destino fizesse questão de caçoar das pessoas, Elanor sempre era o último. Ele cresceu
sendo apenas uma sombra do seu irmão, ignorado pela sua família e pelos vizinhos.
Com o passar dos anos, Aranil tornou-se forte e bravo, vindo a tornar-se um paladino élfico enquanto seu
irmão, apesar de todos os seus esforços para provar o seu valor e provar que também poderia ser tão glorioso
quanto o seu irmão, não passava de um mero mateiro, tentando entender os segredos das matas, o que parecia
fácil demais para a maioria dos elfos. Elanor precisava provar o seu valor. Ele tinha uma boa relação com o seu
irmão, entretanto, ele precisava provar não apenas para os habitantes da vila e para os seus parentes, mas para
si mesmo que ele tinha tanto potencial quanto Aranil. Infelizmente ele não tinha tal potencial.
Incontáveis vezes Elanor tentou se aventurar para fora dos limites da floresta, isto só acabava gerando
brigas com alguns elfos locais, que, de certa forma, serviam para humilhar ainda mais o pobre elfo, já qe o seu
irmão, muitas vezes, precisava interferir, caso contrário Elanor seria severamente espancado. Certa vez, em
mais uma de suas tentativas de explorar os limites da floresta, Elanor foi surpreendido por alguns caçadores.
Seu irmão, entretanto, o havia seguido, e, empunhando sua espada élfica, partiu para o seu socorro. Os
caçadores, apesar de não estarem com armaduras e armas apropriadas, estavam em maior número e acabaram
por imobilizar o paladino élfico, enquanto seu irmão, Elanor, conseguia se esgueirar para um local mais seguro.
Temendo pela segurança do seu amado parente, o elfo sacou seu arco e mirou no homem que estava pronto
para amarrar o seu quase inconsciente irmão. A flecha voou zunindo através da mata, direto no pescoço de
Aranil.
Os caçadores, assustados, largaram o corpo do elfo no chão e correram dali. Elanor estava estático, acabara
de atirar no próprio irmão. Alguns segundos depois precipitou-se em direção ao corpo, já sem vida, jogado
entre os arbustos. Sem sequer tomar conhecimento da morte do irmão ele levantou o corpo e correu (o que
pode…) até a vila élfica. A comoção foi geral. Pouco tempo depois todos na vila já sabiam da morte do jovem
paladino. Não demorou muito para lhe perguntarem o que uma flecha élfica fazia no pescoço do cadáver.
Elanor contou a verdade, toda ela. Era o mínimo que podia fazer.
Os elfos, bondosos por natureza, perdoaram Elanor, entretanto, ele nunca foi tão rejeitado quanto naqueles
últimos dias em que suportou ficar na vila. As pessoas evitavam ficar perto dele, passavam para outras partes
do córrego quando ele ia buscar água. Até mesmo a sua família parecia estar tratando-o de forma mais dura,
como se seus corações não tivessem perdoado o que ele fizera ao seu filho mais amado. Ao filho mais amado de
toda a vila.
Elanor não pôde suportar mais viver como um pária aceito pela sociedade e se mudou para outras partes da
floresta, para ter a companhia, pelo menos, dos animais. Porém, era como se a própria natureza conhecesse o
seu ato hediondo, pois nem mesmo os animais da floresta sentiam-se a vontade com ele. Elanor estava a ponto
de ficar revoltado com toda a situação, afinal de contas ele não tinha culpa do que fizera. Se ele havia atirado
aquela flecha era porque ele amava (e realmente amava) o se irmão, no entanto as fortunas decidiram guiar a
sua mão na direção errada, e ele não poderia fazer nada em relação a isso.
Não demorou muito até Elanor sentir a necessidade de viver em comunidade mais uma vez. A vila élfica
estava fora de questão, então só restava para ele a cidade de homens próxima da borda das matas. E foi para lá
que o jovem elfo foi e decidiu levar a sua vida. Lá ele tornou-se um guia pelas matas e um mateiro. Lá ele
aprendeu a ler os movimentos e as intenções dos homens, e lá ele aprendeu a confiar apenas nele o no seu
arco.
Ebheaks Jitoksi é um meio-elfo bastante jovem para os padrões da raça (25 anos), com
impressionantes 1.90 de altura e longos cabelos loiros. Bastante asseado, raramente é visto
sem estar propriamente vestido, mantendo-se sempre barbeado ("a pior herança humana") e
bem vestido, mesmo em suas viagens. Geralmente é visto vestindo calças e mantos, que o
mantém em uma temperatura agradável, costume aprendido enquanto estudava as tribos do
norte. Seus trajes, quando em cidades, são brancos com detalhes vermelhos. Ao viajar, prefere
trajes pretos com detalhes vermelhos, por ocultarem a "inconveniente poeira que é inerente às
longas jornadas". Além dos diversos utensílios carregados em sua cintura, e seu grimório, um
item inseparável é seu cajado. Um bastão de carvalho trabalhado e retorcido, com uma pedra
de aço-rubi na ponta.
Mas, tão grande quanto sua ambição são suas dúvidas: Talude ou Vectorius? Todos PODEM
aprender magia, mas todos DEVEM aprender magia? Essa incerteza de crença o levou a
relegar Wynna a um segundo plano, se voltando a Tanna-Toh. Incerteza essa que é resultado
de sua raça, "sem-lugar" no mundo. Rude e efêmero demais para ser aceito entre os elfos, mas
delicado e longevo demais para se identificar com os humanos, que geralmente se mostram
mais dispostos a aceitá-lo, apesar de sua preferência pela raça de seu pai.
Já "adulto", vendo a queda eminente de Khalifor convenceu seus pais a se mudarem para
Malpetrim, uma cidade cheia de heróis que sempre poderiam proteger a cidade. Uma vez
assentados em Malpetrim, foi sua vez de partir, em busca de conhecimentos que não obteria
em casa, em buca de um dos dois grandes arquimagos de Arton. Mas qual? A única forma de
escolher seria conhecendo os dois, para aí possuir um modelo. Entretanto, ele nunca se
apresentaria a eles sendo tão amador, obviamente. Para isso, experiência como aventureiro
seria essencial, até mesmo para trilhar o mesmo caminho trilhado por seus ídolos a séculos
atrás. Nesse período, ocorrem as Guerras Táuricas e ele perde contato com seus pais. Edaurir
e Suentir se tornaram escravos do Império Táurico? Conseguiram se manter seguros na cidade
que é o foco de conflito atualmente, a cidade que ele convenceu seus pais a morarem? Sem
poder ele nada poderia fazer, seria fútil procurá-los. Uma visita seria uma perda de tempo para
seu objetivo: se tornar um grande mago e, com isso, mais um conflito em sua vida: sua família,
ou seu sucesso? Por enquanto, ele busca o sucesso, sempre duvidando de suas escolhas...
O alto elfo desmontou sua égua parda e a amarrou em um tronco seco. A paisagem aqui, longe
do domínio sagrado dos druidas, era bem diferente. Não havia verde, apenas um chão seco e
poeirento e o que um dia haviam sido grandiosas árvores frutíferas agora não passavam de
troncos cinzentos e retorcidos. A terra batida e rachada parecia abraçar as ruínas do que
aparentava um dia ter sido uma cidade e os cinzentos blocos de alvenaria quebrados
contrastavam com os branquíssimos crânios de boi que ali jaziam.
O alto elfo sentou-se em uma pedra enquanto bebia o que restou da água de seu cantil de um
gole só. Havia feito uma longa viagem desde sua cidade natal, mas nem a mais longa das
jornadas seria o suficiente para preparar o aventureiro para o que estava por vir. Jogou seus
longos cabelos negros presos em forma de trança para trás e começou a vasculhar com os
olhos as ruínas da cidade em que se encontrava. Vez ou outra encontrava algo valioso em
ruínas como aquela. Valioso aliás era um conceito difícil de definir nestas terras, qualquer coisa
que pudesse ser útil era trocada por certas provisões em algum povoado.
Lembrou então de tempos distantes, da glória dos aventureiros, das invasões à grandes
masmorras e das riquezas em ouro e prata que elas continham. O mundo havia mudado desde
então, agora uma espada de aço bem afiada valia mais do que três vezes o seu peso em ouro,
um cavalo saudável e jovem saia mais caro do que doze escravas virgens e até um pão de um
quarto de quilo valia mais do que os outrora metais preciosos em mesma quantia. Mas mesmo
sendo realista, Fënfallas ainda colecionava pequenos objetos que encontrava. Talvez fosse um
sopro de sua tradição élfica, sempre admirando pequenas formas de arte, ou talvez fosse
apenas tolice de alguém quem ainda se prende às glórias do passado. De qualquer forma,
abaixou-se e apanhou uma pequena jóia do chão poeirento.
Eram dois pingentes em forma de folha de bordo e estavam negros e gastos, mas o elfo
percebeu que se tratava de prata. Pelo tamanho das jóias elas já valeriam pouco nos tempos
áureos, pela baixa quantidade de metal nobre utilizada. Nos dias de hoje, valiam menos que
um gole de água fresca. Rejeitando novamente a norma padrão, Fënfallas as guardou num dos
bolsos do cinto e levantou-se para partir.
Saudações amigos. Hoje trago-vos o incrível desfecho do combate entre
Skarr e Thingol. Sem mais delongas digo-vos que leiam rapidamente; valerá
muito a pena. Que os ventos da fortuna soprem sempre a vosso favor, caros
aventureiros!
Por ODIN.
Skarr era arrogante, mas definitivamente não era tolo ou burro. Sabia que
Thingol ainda tinha algum truque escondido, e decidiu que não daria tempo
para que o mago o colocasse em prática. Apesar de sua fúria assassina
encobrir de forma muito eficaz a dor que sentia, Skarr se irritava ao
perceber que sua mente ainda estava lenta por causa da névoa de Thingol.
Esta constatação apenas aumentou a fúria do poderoso orc, que rugiu como
um leão e disparou na direção de Thingol como um predador a instantes de
destroçar sua presa.
Thingol sabia que além de mortalmente forte, Skarr era muito rápido; o
machado do orc estaria trespassando seu corpo em poucos instantes, e nem
mesmo suas magias mais poderosas seriam capazes de destruir o corpo de
Skarr em um intervalo de tempo tão curto. O Alto Rei dos elfos respirou
fundo tentando ignorar a tontura e fraqueza que sentia por causa do
ferimento que sofrera. Thingol estendeu sua mão para Skarr e com absoluta
frieza e convicção proferiu algumas palavras no idioma dos elfos. Quando
Skarr estava a menos de nove metros de Thingol, ele sentiu todos os
músculos e ossos de seu corpo travarem, e bruscamente parou sem
conseguir mais avançar.
- MALDITO! - rosnou Skarr ainda mais furioso e frustrado por não conseguir
se mover – meu cinturão... deveria me proteger... disto...
- E protegeria – respondeu Thingol friamente – SE sua mente não estivesse
entorpecida por causa de minha névoa.
Apesar de estar próximo demais de Skarr, Thingol sabia que simplesmente
andar para trás iria abrir ainda mais seus ferimentos, e ele não poderia se
dar ao luxo de conjurar mais uma magia para se afastar de Skarr
magicamente pois ele se arriscava a desmaiar de exaustão a cada novo
encantamento que conjurava por causa do sangramento constante que
drenava rapidamente suas energias. Ele teria que terminar aquilo agora.
- Quando eu ... colocar as mãos em você... – rosnou Skarr reunindo toda sua
força de vontade para se libertar – você vai implorar pela morte...
- Cale-se verme – disse Thingol sentindo uma forte vertigem enquanto
estendia novamente sua mão na direção de Skarr – cale-se e morra!
- Nossa, esta deve ter doído muito – disse Oyama enquanto gargalhava – eu
já estava quase apostando minha barba que Thingol não veria o sol nascer
amanhã, mas...
- Se Skarr conseguir se libertar antes de morrer por causa de sua fúria, o elfo
realmente não vai ver o sol nascer amanhã – disse Bulma em um tom
sombrio e preocupado.
- Cale a boca, Bulma – respondeu Hargor em um tom seco e hostil, que
demonstrava que ele também pensara naquilo.
- Isso, meu pai! – disse Meliann quase sentindo pena de Skarr, mas aliviada
ao ver que seu pai detinha o controle da situação.
- Ainda não terminou – observou Bheleg ainda tenso – mas a vitória
certamente será de nosso rei.
- Tenho fé nisso, Bheleg – disse Astreya ainda tensa enquanto apertava com
força a mão de Coran.
- Evan, mantenha-se a postos – disse Coran observando atentamente os
últimos momentos do combate – assim que Skarr tombar, seu exército irá
cair como uma tempestade sobre nós.
- Estamos todos prontos – respondeu o paladino meio elfo – e tenho certeza
que os guerreiros de Bheleg e de Balderk também estão.
Bheleg apenas assentiu com a cabeça, enquanto tentava observar Meliann e
Thingol ao mesmo tempo.
Quando estava praticamente morto, Skarr sentiu seu braço direito formigar.
Ele já estava cego, pois seus dois olhos haviam sido perfurados várias vezes
pelas lâminas de gelo, mas seu olfato aguçado ainda funcionava
minimamente bem. Reunindo toda sua fúria e se guiando pelo cheiro do
sangue de Thingol, Skarr arremessou seu machado contra o rei dos elfos.
Thingol sabia que aquilo poderia acontecer, mas não tinha mais forças para
reagir. Mantendo os olhos bem abertos e com o semblante calmo e digno que
sempre mantivera durante sua vida, o altivo e orgulhoso Alto Rei dos elfos
encarou o machado de Skarr, e não piscou ou sentiu medo em momento
algum.
E com a virtude e dignidade dos Grandes Reis de tempos antigos, Thingol
Shaeruil foi partido ao meio pelo impiedoso e certeiro machado de Skarr.