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FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA

EUCLIDES DA CUNHA – INEC

JANTE DE SOUZA NASCIMENTO

RESENHA: INTERAÇÃO FAMÍLIA SOCIEDADE E MÍDIA NO PROCESSO


EDUCATIVO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA

Disciplina: Interação, Família Sociedade e Mídia


no Processo Educacional de Alunos Especiais
Discente: Nilson Andrade

RIO BRANCO – AC
2019
FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA
EUCLIDES DA CUNHA – INEC

RESENHA: INTERAÇÃO FAMÍLIA SOCIEDADE E MÍDIA NO PROCESSO


EDUCATIVO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA

RIO BRANCO – AC
2019
INTERAÇÃO, FAMÍLIA, SOCIEDADE E MÍDIA NO PROCESSO
EDUCATIVO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA.

O ser humano cria maneiras de se relacionar com o mundo, toda a


história individual e coletiva dos homens está ligada ao seu convívio social. Sendo
assim, a compreensão do desenvolvimento não pode ser justificada, apenas, por
fatores biológicos. O desenvolvimento ocorre a partir de diversos elementos e
ações que se estabelecem ao longo da vida do sujeito. Neste processo, sem
dúvida, a interação com outras pessoas desempenha papel fundamental na
formação individual. O ser humano está em constante processo de aprendizagem e
essa não ocorre de forma isolada. São inúmeros os fatores, tanto biológicos,
quanto sociais ou históricos que influenciam na formação do sujeito, mas que
isoladamente não determinam a sua constituição. Como afirma Vigotski "o
comportamento do homem é formado por peculiaridades e condições biológicas e
sociais do seu crescimento" (2001, p.63).

A Inclusão e as relações entre a família e a escola

Na relação entre família e escola pouco tem sido tratada na literatura do


ponto de vista educacional, e sim predominantemente clínico. Estas relações têm
sido caracterizadas por laços de ‘autoridade’ por parte da instituição escolar, que
muitas vezes mais se assemelham a laços de autoritarismo, dado o lugar que a
escola ocupa, no imaginário da instituição familiar, de lugar de saber, que lhe
confere autoridade sobre rumos e decisões a serem tomados sobre seus próprios
filhos. Na Declaração Mundial da proposta de Educação para Todos, o quadro
destas relações tem sido transformado, senão na prática, pelo menos no plano das
recomendações. É que a educação para todos trouxe à tona o paradigma da
Inclusão e, com este, a importância de se analisar os fenômenos educacionais de
um ponto de vista múltiplo, que considere todas as dimensões implicadas nos
referidos fenômenos a família passa a adquirir um outro status nestes processos. A
educação no terceiro milênio têm implicado numa reavaliação do papel da escola e
da forma como está se organiza, tanto no sentido de suas respostas às
necessidades educacionais dos alunos, quanto no sentido de sua própria
identidade enquanto instituição social.
O lado educacional da família

A família, primeiro berço educacional do ser humano, possui algumas


obrigações. Em nossa sociedade, ocidental, alguns papéis que lhe cabem são
claramente demarcados inclusive em documentos legais, como por exemplo o
Estatuto da Criança e do Adolescente (1992) e a Constituição de 1988. Por
exemplo:

- Garantir a escolarização;

- Garantir uma criança voltada para a cidadania e uma vida digna;

- Garantir carinho, proteção e afeto;

Nem sempre estes papéis são cumpridos à risca em muitas sociedades, e os


motivos para tal são de ordens variadas.

As crianças que frequentam a escola, muitas vezes acabam sofrendo a


falta de apoio por parte da família em seu processo de escolarização e
aprendizagem.

O lado maternal da escola

A escola passando por uma transformação histórica com implicações


diretas a uma revisão de seu papel. Há muito a escola vem deixando de se
preocupar com os aspectos acadêmicos da aprendizagem para se ocupar com os
aspectos afetivos e sociais de seus alunos. Vemos a escola como pólo central para
onde se encaminham denúncias relativas a negligências nos cuidados infantis,
como centro de alimentação das crianças de muitas famílias desprivilegiadas,
como centro de recurso a cuidados relativos à saúde, e muitos outros. Também não
é raro ver professores, diretores e técnicos de uma escola assumindo um papel em
que o afeto é literalmente marcado por uma relação de quase parentesco
(maternal, paternal, filial...).

Parece ficar claro o papel da escola e da família, e da respectiva parceria


que deveriam estabelecer. Se a relação de troca se efetiva de fato numa troca,
implicando uma relação bidirecional entre família e escola, cabe afirmar a
positividade da troca.
A questão da Inclusão Social

A inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os


recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil. Passos devem ser dados
para mudar o quadro dessas pessoas, como: alteração da visão social; inclusão
escolar; acatamento à legislação vigente; maiores verbas para programas sociais;
uso da mídia, da cibercultura e de novas tecnologias.

A inclusão escolar, fortalecida pela Declaração de Salamanca, no entanto,


não resolve todos os problemas dessas pessoas, pois o processo de exclusão é
anterior ao período de escolarização, iniciando-se no nascimento ou exatamente no
momento em que aparece algum tipo de deficiência física ou mental, adquirida ou
hereditária, em algum membro da família. Isso ocorre em qualquer tipo de
constituição familiar, sejam as tradicionalmente estruturadas, sejam as produções
independentes e congêneres e em todas as classes sociais, com um agravante
para as menos favorecidas.

Os pais eles precisam de orientação e principalmente do acesso a grupos de apoio.


Na verdade, são eles que intermediarão a integração ou inclusão de seus filhos
junto à comunidade.

Mídias na escola

Em meio ao cenário extremamente diversificado e dinâmico das agendas


de mobilização dos grupos minoritários da sociedade, tem se destacado, nos
últimos anos, um novo ideário: aquele que busca promover e garantir a plena
inclusão social de pessoas com deficiência física. Esses indivíduos têm o direito de
manifestar seus desejos quanto a sua educação, na medida de sua capacidade de
estarem certos disso. Assim, o grande desafio das escolas inclusivas é desenvolver
uma pedagogia centralizada na criança, capaz de educar com sucesso todas as
crianças, inclusive as portadoras de deficiência. O papel do professor é
fundamental no processo educacional. Porém, esse novo paradigma que se
apresenta, o uso do computador como instrumento de ensino e aprendizagem
necessita ser trazido para dentro da sala de aula, tornando-a, assim, um novo
ambiente de aprendizagem, no qual a criança trabalha com os recursos que a
tecnologia oferece, na organização, flexibilização dos conteúdos, na interação
aluno-aluno e aluno-professor e na redefinição de conceitos e objetivos.
As Novas Tecnologias Aplicadas na Educação

As Tecnologias de Informação e Comunicação são indiscutivelmente hoje


um tema instigante, emergente e palpitante para todos os cidadãos brasileiros,
mais ainda uma questão de possibilidades e novos caminhos para a Educação, e,
dentro desta perspectiva, uma crescente e necessária utilização de suas
ferramentas no processo educacional de pessoas com deficiências. O uso das
TICs não pode ser visto apenas como um recurso de modernização do sistema de
ensino, mas como um meio de repensar e ressignificar o processo educativo.

É fato que o movimento de mudanças, principalmente nas políticas


públicas e no aspecto da legislação educacional (LDB), vêm imprimindo um novo
caminho para a Educação Especial, embora ainda com poucas experiências no
campo inclusivo, há um processo lento, porém persistente, de introdução de
tecnologias de informação e comunicação nas escolas. Pode-se afirmar que o
computador deve proporcionar aos alunos condições para que eles exercitem a
capacidade de procurar e selecionar informações, resolver problemas e aprender
de maneira independente. O aluno deixa de ser instruído, ensinado e passa a ser o
construtor do seu próprio conhecimento.

As Tecnologias Assistivas na Escola Regular

Tecnologias Assistivas todos os recursos que contribuem para


proporcionar vida independente aos deficientes. Essas tecnologias estão em pleno
desenvolvimento e foram agrupadas em categorias, como: acessibilidade física,
acessibilidade ao computador, acessibilidade à internet, apoio educativo e
comunicação e cada uma delas oferece recursos diversos que podem e devem ser
usados pela escola para facilitar a aprendizagem do aluno independente da
deficiência.
Vale ressaltar que, o acesso à informação e à tecnologia é um direito de cidadania,
no entanto várias dificuldades são enfrentadas pela falta de condições adequadas,
como o desconhecimento de normas de acessibilidade, levando a se sentirem
excluídas do processo de aprendizagem, interferindo na aquisição da autonomia do
sujeito e na construção do seu conhecimento. Assim, as tecnologias assistivas
podem ser entendidas como um instrumento de promoção de inclusão. Entretanto,
a falta de tais recursos, pode comprometer seriamente, o desempenho de alunos
com deficiência, uma vez que estes ajudam na superação de várias dificuldades
funcionais para a realização de atividades dentro da rotina escolar.

A informática e os Softwares a Serviço do Ensino e da Aprendizagem

Pode-se conceituar software educacional como um conjunto de recursos


informáticos projetados com a intenção de serem usados em contexto de
aprendizagem. Nesse sentido a escolha do software, deve favorecer a
aprendizagem coletiva, desenvolvendo a colaboração entre os educandos e
educadores. A maioria dos softwares utilizados por/com pessoas com
necessidades educativas especiais são softwares abertos (como os classificados
em Linguagem de Programação). Na realidade são poucos os softwares voltados
especificamente para estes usuários, uma vez que qualquer software que estimule
a percepção auditiva e o desenvolvimento psicomotor pode ser utilizado com estes
alunos.

O grande “trunfo” do computador é sua característica interativa com o


meio. Por meio dele, é possível integrar diversas mídias e demais recursos
tecnológicos, desde a rádio, a televisão, os vídeos, as filmadoras; portanto, um
recurso privilegiado para trabalhar com sons, cores, figuras e imagens, no
ambiente educacional.

A Informática na Educação Especial favorece trabalhar na perspectiva de


pensar e repensar a prática pedagógica, de modo a torná-la eficaz no propósito de
possibilitar a aprendizagem, promovendo uma ruptura de algumas práticas que
concebem os alunos como iguais e não como sujeitos sócio–culturais com
experiências e necessidades diversas.

É preciso considerar que, no contexto da Educação Especial, que é o


ramo da educação que se ocupa com o atendimento e com a educação de pessoas
com deficiência, se a sociedade como um todo e a comunidade científica em
particular não buscarem formas de incluírem as pessoas com necessidades
especiais, no convívio social e escolar, estarão agravando ainda mais a condição
de excluídos. Para tanto faz se necessária a demolição e transposição de algumas
barreiras e processos invisíveis que favorecem a ignorância, o preconceito, a
segregação e o isolamento dessas pessoas com necessidades especiais.

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