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Aula 5 – A educação no século XX

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https://commons.wikimedia.org/wiki/File:250_Museu_d%27Hist%C3%B2ria_de_Catalunya,_car
tell_republic%C3%A0_de_l%27Escola_Nova_Unificada.JPG
O século XX teve logo no início que lidar com duas grandes guerras mundiais,
fatos esses que marcaram esse início de século de uma forma bastante
abrupta. Foi nesse período que importantes mudanças educativas passaram a
acontecer, como é o caso do movimento escolanovista. Convido você para
retrocedermos até o início do século XX. Vamos lá?

Figura 5.1: o século XX e a renovação do ensino


Fonte: © Freepik
https://br.freepik.com/fotos-gratis/estudantes-que-sorriem-prestando-atencao-na-
aula_866544.htm#term=alunos&page=2&position=28

Escola Nova foi o nome dado ao movimento de renovação do ensino que


se espalhou pela Europa e pela América (inclusive no Brasil), na primeira
metade do século XX. Também chamado de Escola Ativa e Escola
Progressiva, esse movimento trouxe grandes novidades para a área da
educação. Apesar de ter algumas ideias controversas, é inegável sua
contribuição para a Pedagogia mundial.
5.1 A influência das duas grandes guerras no campo educacional

Conforme já mencionado, a Alemanha foi um dos países da Europa


Ocidental que teve grande contribuição para os avanços na educação na
contemporaneidade. Mas você sabe por quê?
Pois é, muitos desses avanços aconteceram pela influência do
protestantismo que tinha como um dos seus princípios o incentivo a educação.
De acordo com os aspectos abordados na aula 3, a Educação alemã abrangia,
além dos aspectos racionais do ser humano, o lado espiritual da inteligência
humana. O substrato de Luzuriaga (1971) reforça essa ideia: “(...) a educação é
o meio de espiritualizar o homem (...)”.
Nesse sentido a instrução alemã durante o século XIX busca integrar as
diferentes áreas e formas de desenvolvimento do conhecimento, sendo
considerada uma busca necessária a todos.
Um dos fatos marcantes do início do século XX foi à criação da Escola
Unificada Alemã no dia 13 de novembro de 1918, pelo Governo Provisório da
República Alemã. Na sequência acontece à organização de comunidades
escolares, conselhos de pais e mestres, decretando a supressão da frequência
obrigatória ao ensino religioso.
Nesse período, através de decreto lei, foi sancionada a Lei da escola
básica, a qual propunha a existência de uma escola primária, única, universal,
obrigatória e comum a todos.
Isso ocorreu até Adolf Hitler, então membro do Partido Nacional
Socialista, tomar o poder. Nesse momento todas as medidas anteriores em prol
da educação alemã foram revogadas. Segundo Luzuriaga (1971, p.212), foram
traçados novos objetivos a serem seguidos, são estes:
 A formação do homem como soldado–político e sua subordinação ao chefe
supremo, o führer.
 A criação de uma consciência racial–nacional como entidade suprema.
 O desenvolvimento da disciplina e da obediência cega às autoridades
políticas.
 O cultivo e endurecimento do corpo por modo semelhante ao exercício
militar.
 A subordinação da educação intelectual à política, não admitida à existência
de uma ciência independente.
Figura 5.2: Cartaz nazista, propaganda estatal para difundir os valores do regime
Fonte: © Wikimedia Commons
Link: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nazi_Germany_NSDAP_poster.jpg

Com o intuito de difundir esses ideais foram criadas escolas especiais


para a formação de lideranças políticas, chamadas de Escolas Adolf Hitler.
Essas instituições de ensino tinham como fundamentos o ensino da disciplina e
da ciência, como meio útil de desenvolvimento humano.
Passamos agora a analisar o que acontecia na França em termos
educacionais desde o século XIX. Lembrando que no ano de 1880 foram
promulgadas as Leis escolares; em 1881 a instrução primária passa a ser
gratuita; e em 1882, gratuita e obrigatória. No ano de 1886 a instrução primária
passa a ser controlada pelo Estado.
Vejamos, logo após a Primeira Guerra Mundial (1914–1918), as
reformas educacionais passam a ser efetivadas de acordo com os ideais da
École Unique, em português, Escola Única, prolongando o tempo de
obrigatoriedade escolar.
No ano de 1930 passa a valer a gratuidade do ensino secundário, já em
1937, criou-se as chamadas classes de orientação, que tinham como objetivo
a finalização adequada do ensino primário.
De acordo com Luzuriaga (1971) a Escola Única terminou devido à
Segunda Guerra Mundial (1939–1945), sendo introduzido em seu lugar o
ensino confessional e eliminando uma conquista daquele período: a gratuidade
do ensino secundário.
No final da Segunda Guerra, foi criado o plano Lagevin, projeto inspirado
nos ideais da educação democrática colocando em prática os principais
princípios da Escola Única, favorecendo a educação dos trabalhadores
(LUZURIAGA, 1971).
No ano de 1818 é promulgada a Lei Fisher, a qual previa a
obrigatoriedade escolar dos 6 aos 14 anos, bem como a frequência obrigatória
entre os 14 e 18 anos de idade. Essa lei também previu a criação de escolas
para crianças menores, dos 2 aos 5 anos de idade.
No ano de 1841, foram fundados quatro colégios importantes destinados
aos professores. Em 1880, a frequência dos estudantes torna-se obrigatória e,
em 1899, a escola é ampliada abrangendo crianças maiores de 12 anos.
Na virada do século XIX para o século XX o sistema educacional foi
unificado. Em 1926, foi escrito o Relatório Hadow, pelo Comitê Consultivo do
Ministério da Educação, defendendo que a educação secundária deveria ser
obrigatória.
Na Itália o século XIX traz uma renovação dos currículos escolares. No
ano de 1877, foi instaurada uma nova lei que propunha também uma fre-
quência obrigatória, bem como a supressão do ensino religioso. Entre os anos
de 1902 e 1906 foi criada a instrução popular, que duraria até meados de 1911.
Nesse sentido, Luzuriaga (1971, p.23) explica:

Quando o fascismo se apoderou do governo, Mussolini empreendeu


a reforma da educação italiana, nomeando para isso ministro da
educação o filósofo Giovanni Gentile (1875-1938), que começou com
o decreto de 1º de novembro do mesmo ano, o qual contém
interessantes prescrições didáticas. A reforma foi inspirada, mais que
nas ideias totalitárias, no espírito idealista de Gentile e na técnica
pedagógica de Lombard Radice. Acentuavam-se, com efeito, o
sentido espiritual-estético da escola nova. Deixava-se aos mestres
grande liberdade na aplicação das normas didáticas.
Descentralizava-se a administração do ensino, [sendo] atendidas às
modalidades regionais, e voltava-se à educação religiosa
confessional, abandonada anteriormente.
No mesmo período a Espanha teve o seu desenvolvimento educacional
estagnado devido às guerras coloniais que acometiam o país e que duraram
até o ano de1898.
Só na década de 1920 que a Espanha experimentaria um crescimento
considerável, contando em 1931 com mais de 25 mil escolas e um grande
investimento na área educacional.
Após esse breve histórico que trouxe um panorama do cenário
educacional no período das grandes guerras (1918–1939), o item a seguir
abordará as novas ideias pedagógicas surgidas no século XX e como essas
influenciaram a História da Educação mundial.

Figura 5.3: Século XX, o século da criança


Fonte: © Freepik
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juntos_1249980.htm#term=children&page=2&position=2

5.2. Ideias educativas do século XX

O século XX foi um período bastante frutífero para a área da educação,


ocorreram novas tendências pedagógicas das quais podemos citar: a
pedagogia individual, psicológica e experimental, a pedagogia ativa, social e a
filosófica.
5.2.1 A pedagogia individual

Na Áustria, Ellen Key (1849–1926), concebeu sua obra O século da


criança (1900) que apresentava uma pedagogia individualista, confiando em
uma liberdade e num individualismo total, para ela não há senão que deixar
que, lenta e tranquilamente, a natureza se ajude a si própria.
Na Alemanha Berthold Otto (1859-1933) com uma pedagogia naturalista
alemã e o “ensino global” de um “idioma infantil”, expôs seu ponto de vista da
pedagogia individual com seu livro A escola do futuro, no ano de 1912.
Nos EUA, William James (1840-1910) e Percy Nunn (1873-1943),
idealizam A educação, seus dados e primeiros princípios (1920).

5.2.2 Pedagogia psicológica e experimental

Estudante, no final do século XIX temos o surgimento da chamada


Pedagogia Experimental, que tende a separar-se da filosofia e tornar-se
independente da política, a fim de reconstruir o saber pedagógico através das
ciências positivas como a Filosofia, a Psicologia e a Antropologia. Bem como
com as ciências da sociedade, a Sociologia e a Etimologia.
A Pedagogia experimental desenvolveu-se em paralelo à Pedagogia
psicológica, onde tende-se a responder a fenômenos que acontecem com as
crianças por meio de testes e experimentos, deixando de lado os juízos de
valor.
Como destaque temos Pestalozzi que por meio de um rigoroso estudo do
método de ensino Como Gertrude instrui seus filhos, foi considerado o maior
expoente da pedagogia experimental.

5.2.3 A pedagogia ativa

Nesta área, temos a Pedagogia pragmática de John Dewey, Kilpatrick,


Bode e Rugg, a pedagogia da Escola de Trabalho de Kerschensteiner e
Gaudig; a pedagogia da Escola Ativa de Jean Piaget; a pedagogia
montessoriana; e o escolanovismo de Radie Badley, Lietz e Desmolins.
Resumidamente Luzuriága (1959) apresenta o seguinte esquema
relacionando o autor a sua pedagogia:
 Montessori desenvolve atividades motoras e sensoriais em
crianças em idade pré-escolar na Casa das Crianças em Roma,
no ano de 1907, trabalhando inclusive com crianças anormais,
como eram conhecidas as crianças com deficiência naquela
época..
 Decroly que desenvolveu um método simultâneo ao de Montessori,
com foco na leitura ideovisual, ambiente, indivíduo–coletivo.
 Dewey–Kilpatrick desenvolvem o Método de projetos envolvendo
o projeto da vida ordinária para a escola.
 Roger Cousinet, autor do Método Cousinet que via o professor
como conselheiro de atividades catalogadas pelos estudantes.

A italiana Maria Montessori (1870–1952) dedicou-se com afinco à


Educação Infantil, sendo a primeira mulher a se formar em medicina na Itália,
foi pioneira no campo educacional dando ênfase à autoeducação do estudante.
As bases da teoria Montessoriana passam pela individualidade, atividade e
liberdade do estudante, onde a noção de indivíduo se destaca. Estudante este
que é ao mesmo tempo sujeito e objeto do ensino. Além disso, defendia uma
concepção de educação que vai além do acúmulo de informações. Para ela a
escola teria como objetivo a formação integral do jovem, uma "educação para a
vida". Como sujeito de sua própria aprendizagem a criança deveria desenvolver
seu potencial criativo desde a primeira infância.
O método montessoriano é essencialmente biológico, tendo sua prática
inspirada na natureza. De acordo com seus seguidores, a evolução mental da
criança acompanha o crescimento biológico e pode ser identificada em fases
distintas, cada qual adequada a um determinado tipo de conteúdo e
aprendizado. Se você quer saber mais sobre esse fascinante método
leia Mente Absorvente de Maria Montessori.
5.2.4 A pedagogia social

A Pedagogia Social é bastante antiga, abordada inicialmente por Platão,


tem em seus nomes mais atuais autores como Pierre Bourdieu e Edgar Morin.
Paul Monroe (1958) cita que entre os principais defensores da Pedagogia
Social estava Thomas Jefferson (presidente dos EUA no começo do século
XIX), que em 1786 defendia que a educação deveria estar a cargo do Estado, a
fim de proporcionar ao povo um acesso à instrução que lhe possibilitasse ser o
sujeito de sua própria liberdade.
Monroe (1958) explica que essa tendência sociológica da Educação
surgiu nos Estados Unidos da América espalhando-se pelos demais países.
Nesse sentido Monroe (1958, p.385), afirma que:

[...] o primeiro foi o estádio em que as escolas eram mantidas por


organizações privadas, principalmente por empresas voluntárias
fundadas por motivos religiosos e filantrópicos. O Estado deixava a
administração destas escolas sob controle particular ou quase
público, mas geralmente contribuía para a manutenção delas. O
segundo estádio é aquele em que a força política e econômica da
educação é reconhecida geralmente e o Estado aceita a
responsabilidade da educação geral de todo o povo como uma das
funções de governo.

Nesse cenário pode-se destacar a Pedagogia Social, de Paul Natorp,


publicada no ano de 1898. Para essa pedagogia, a educação do indivíduo está
condicionada à sociedade e por sua vez a vida social depende de proporcionar
uma educação adequada aos sujeitos que dela fazem parte.
De acordo com Monroe (1958, p. 398), no início do século XX, a
instrução norte-americana estava ordenada de acordo com as ideias de Mann,
secretário do Massachusetts School Board (1837–1849), que abolia as escolas
pequenas e distritais, para escolas melhor equipadas e centralizadas, bem
como a melhor preparação dos professores, além de períodos letivos
prolongados, valorizando as bibliotecas escolares e a formação de um espírito
de entusiasmo pela educação entre o povo e de profissionalismo entre os
docentes.
Figura 5.4: A educação para a vida social
Fonte: © Freepik
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tarefa_1308331.htm#term=group friends&page=2&position=26

Esse cenário só viria a mudar a partir do final da década de 1950 e 1960,


quando as escolas começaram a aceitar em seu quadro, estudantes e
professores afrodescendentes.
Agora que você já sabe quem foram os precursores da Pedagogia Social,
vamos abordar um autor da atualidade que bebeu na mesma fonte teórica dos
autores já citados: Pierre Bourdieu. Para ele a educação é uma importante
ferramenta que contribui para a reprodução do capital cultural e para perpetuar
sistemas no poder, em suas palavras:
[...] os mecanismos extremamente complexos pelos quais a
instituição escolar contribui (insisto nessa palavra) para reproduzir a
distribuição do capital cultural e, assim, a estrutura do espaço social.
Às duas dimensões fundamentais desse espaço, as quais lembrei
ontem, correspondem dois conjuntos de mecanismos de reprodução
diferentes – cuja combinação define o modo de reprodução –, que
fazem com que o capital puxe o capital e com que a estrutura social
tenda a perpetuar-se (não sem sofrer deformações mais ou menos
importantes). A reprodução da estrutura de distribuição do capital
cultural se dá na relação entre as estratégias das famílias e a lógica
específica da instituição escolar. (BOURDIEU, 1996, p. 36)
Para este mesmo autor, a instituição escolar tem a tendência de fazer
prevalecer à supremacia do Estado, os títulos escolares são utilizados para dar
legitimidade ao poder (BOURDIEU, 1996, p.40).
Dentre os diferentes temas abordados por Bourdieu em seus escritos, a
educação e o estudo da sociedade se sobressaem. Para ele é preciso que
tenhamos em mente que grande parte dos avanços na área educacional
ocorreram em função do interesse pelo reconhecimento.

Mídias Integradas
Para que você conheça um pouco mais desse período da História da educação sugiro a leitura
dos seguintes livros:
- Escritos de Educação de Pierre Bourdieu, Editora Vozes. A obra em questão conceitos e
categorias analíticas do autor, que são indispensáveis para a pesquisa educacional.
- Os sete saberes necessários para a educação no futuro de Edgar Morin, editora Cortez.
Nesse livro o autor traz aquilo que acredita ser os sete mandamentos para a educação do
futuro, o livro é uma boa maneira de você conhecer um pouco da obra desse autor
contemporâneo.

Como você pôde observar nesta aula, o século XX apresentou inúmeras


tendências que despontaram, como, a pedagogia contemporânea. Entre elas
demos destaque às que acreditamos ser mais relevantes para a sua formação.
Muitos autores destacaram-se nesse cenário conturbado de guerra e pós-
guerra, como foi o caso de Maria Montessori, Decroly e Dewey, e mais
recentemente Bourdieu e Edgar Morin. É claro que muitos ainda ficaram de
fora. Na próxima aula daremos início a uma jornada que acredito será bem
produtiva: o estudo da História da educação brasileira.

Atividade de Aprendizagem

Pierre Bourdieu é um dos principais nomes da Pedagogia Social da


atualidade. Pesquise entre as obras desse autor quais são seus principais
pensamentos e escritos voltados para a Educação. Em seguida elabore um
texto dissertativa sobre as suas descobertas!
Aula 6 – História da educação no Brasil

Olá estudante! Seja bem-vinda, seja bem-vindo à nossa sexta aula. Já


avançamos bastante na História da Educação no Ocidente e finalmente
chegamos à História do Brasil. Rica em detalhes e com forte influência da
educação europeia. A “nossa” própria história educacional começa a ser
delineada a partir do século XX.

Figura 6.1: Fundação da vila de São Vicente


Fonte: © Benedito Calixto (1853–1927) / Wikimedia Commons
Link: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Benedito_Calixto_de_Jesus_-
_Funda%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Vicente,_Acervo_do_Museu_Paulista_da_USP.j
pg

A sociedade colonial brasileira foi fortemente marcada pelos aspectos


sociais, culturais e educacionais trazidos pelos colonizadores, em especial os
portugueses, porém, não podemos esquecer o processo de aculturação que os
índios nativos sofreram nesse período. No Brasil colônia, tentava-se organizar
em meio ao caos de guerras entre os colonizadores, entre os colonizadores e
os índios e a vontade de socialização dessa mistura de culturas.

Glossário
Aculturação - termo utilizado para caracterizar um conjunto de mudanças resultantes de
contatos entre diferentes grupos com distintas culturas, implicando assim na transmissão de
certos elementos culturais de uma sociedade para a outra. Esse processo é muitas vezes
considerado uma violência simbólica. Onde uma cultura acaba por suprimir a outra.

6.1 A educação no Brasil Colônia (1549 a 1759)

Para que você possa se situar em nosso estudo, vamos delimitar os


seguintes períodos de tempo.
 1500 a 1808 – Período Colonial;
 1808 a 1889 – Brasil Império;
 1889 até os dias atuais – Brasil República;

As grandes navegações ocorridas no século XVI resultaram em viagens


em busca de novos mundos para desbravar. Quando os portugueses
chegaram à América Tropical, encontraram um mundo estranho ao seu, que
precisava ser “descoberto”. O livro A Viagem do Descobrimento – A Verdadeira
História da Expedição de Cabral, de Eduardo Bueno (1998) traz uma outra
visão do descobrimento que merece nossa apreciação. Para o autor:

No instante que o escaler tocou o fundo arenoso, os nativos se


aproximaram do bote, ‘todos rijamente, trazendo nas mãos arcos e
setas. Nicolau Coelho fez sinal para que pousassem os arcos. E eles
os pousaram’. E então, mesmo que não pudessem ouvir o que
gritavam uns para os outros, portugueses e indígenas fizeram sua
primeira troca.
E ainda:
No instante em que os navios içam as velas, Afonso Ribeiro e o
outro degredado, deixados em terra, se puseram a chorar em tão
altos brados ‘que até os selvagens se comoveram profundamente,
também chorando junto a eles’, de acordo com a narrativa do
cronista João de Barros.

Glossário
Escaler - embarcação miúda, de proa fina e popa larga, movida a remo, a vela ou a motor,
usada para prestar pequenos serviços de transporte, reconhecimento etc.
Degredado - que ou o que foi condenado à pena de degredo, isto é, pena de desterro ou exílio
imposta judicialmente em caráter excepcional como punição de um crime grave, constituindo
uma forma de banimento; afastamento voluntário ou compulsório de um contexto social.
Essa visão histórica bem-humorada de Eduardo Bueno traça um
panorama bastante distinto daquele encontrado em livros oficiais.
Voltando ao nosso assunto primordial, a educação, faz-se necessário
entender que, quando os portugueses atracaram em terras brasileiras os índios
nativos tinham uma “educação” do cotidiano, uma instrução passada de
geração em geração, aonde os saberes práticos do dia a dia eram valorizados.
Os mais velhos ensinavam aos mais novos as regras de convívio social, rituais
e o trabalho nas aldeias.
A esse tipo de educação damos o nome de educação informal. Nesse
sentido abordaremos os aspectos da educação informal no Brasil Colônia: a
primeira entre os próprios índios e a segunda a catequização dos índios pelos
jesuítas.

6.1.1 A educação dos Jesuítas

Durante o período colonial, temos como destaque a instrução dada pelos


padres e irmãos da Companhia de Jesus, já estudada em nossas primeiras
aulas, do período que vai desde os anos de 1549 a 1759 com a chegada dos
primeiros jesuítas no Brasil até a sua expulsão pelo Marques de Pombal.
Nesse período da história do Brasil, os índios e os portugueses que aqui se
alojaram tiveram a sua educação a cargo dos jesuítas.
Para recapitularmos, a Companhia de Jesus surgiu no ano de 1534,
fundada pelo padre Inácio de Loyola (1491–1556). Ele juntamente com outros
religiosos, reuniu-se em uma capela em Paris e fizeram o juramento de criar
uma nova ordem religiosa. O diferencial da Companhia de Jesus é que não foi
criada para manter seus padres enclausurados em mosteiros, mas fazer com
que esses viajassem o mundo a fim de pregar a palavra de Deus.
Essa nova ordem religiosa tornou-se uma ordem missionária e
educadora, viajando pelo mundo para conseguirem novos cristãos, já que a
Igreja católica vinha num período bastante conturbado na Europa, perdendo
força em virtude das reformas protestantes.
O trabalho dos jesuítas ocorreu primeiramente em terras portuguesas,
pois uma das funções do rei católico era dar subsídios para que o cristianismo
fosse expandido por todos os territórios sob o seu domínio.
No ano de 1540 foi fundado o primeiro colégio jesuítico em Lisboa
(Portugal). A partir daí os jesuítas tiveram o monopólio das atividades
missionárias e educacionais em todo o território de Portugal, bem como em
terras sob o seu domínio.
No ano de 1549 foi constituída a frota de Tomé de Souza que deveria
partir para o Brasil e estabelecer aqui um governo central. Nessa frota estavam
presentes vários missionários da Companhia de Jesus. A partir daí tornou-se a
ordem religiosa com atividades mais expressivas da história moderna. Em 215
anos de trabalho contaram com 361 expedições missionárias, fundando 30
colégios no século XVI.
Os jesuítas se preocuparam em padronizar os estudos nos diferentes
lugares nos quais tinham se estabelecido, criando em 1599 o Ratio atque
Institutio Studiorum Societatis lesu (Plano e Organização de Estudos da
Companhia de Jesus): constituído por um conjunto de 467 regras que tinham
como objetivo orientar as ações nos colégios jesuíticas.

6.1.2 Os jesuítas chegam a solo brasileiro

No ano de 1549 atracam no Brasil os primeiros missionários jesuítas,


sob o comando do Padre Manoel da Nóbrega (1517–1570). Entre suas
primeiras tarefas estava a conversão e a catequese dos índios nativos. Bem
como a catequese e o ensino das primeiras letras às crianças brancas.
Já nos primeiros meses, os padres perceberam os enormes desafios
que iriam enfrentar nessa empreitada. Já que os índios não entendiam o
português, ou “a língua dos brancos”.
De acordo com uma carta do chefe da Companhia dirigida ao Rei de
Portugal em 1551 temos:
[...] nestas partes depois que para cá viemos caríssimos Padres e
Irmãos, se fez muito fruto. Os Gentios, que parece que colocavam
sua bem-aventurança em matar os contrários e comer carne humana
e ter muitas mulheres, se vão emendando, e todo o nosso trabalho
consiste em os apartar disto, porque todo o demais é fácil, pois não
têm ídolos, ainda que haja entre eles alguns [os pajés] que se fazem
de santos, e lhes prometem saúde e vitória contra seus inimigos
(NÓBREGA, 1988, p. 114).

A evangelização dos índios encontrava muitos obstáculos, resultando


muitas vezes em perdas de “almas” já convertidas, entre os gentios e entre os
portugueses.

Figura 6.2: Anchieta e Nóbrega na cabana de Pindobuçu


Fonte: © Benedito Calixto (1853–1927) / Wikimedia Commons

Link: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Benedito_Calixto_-
_Anchieta_e_N%C3%B3brega_na_cabana_de_Pindobu%C3%A7u_(Museu_Paulista).jpg

A fim de facilitar o processo de catequização dos índios e converte-los


ao cristianismo, foi o idealizado o aldeamento, ou seja, a organização de
comunidades distantes dos demais portugueses. Nesse cenário surgem as
missões jesuíticas afastadas da população e fortemente cercada para evitar
invasões.
Essas aldeias eram compostas de alojamentos separados para
missionários e índios, uma igreja e um espaço para a escola. Um dos trabalhos
a que os jesuítas se dedicaram foi à educação das crianças índias. De acordo
com Inácio de Loyola, eram os pequenos que poderiam ser mais bem
doutrinados e assim manter a sua fé durante a vida adulta.
Uma das “ferramentas” de ensino dos jesuítas foi introduzir crianças
brancas, na sua maioria órfãs trazidas de Portugal, para misturarem-se aos
curumins e ensinar-lhes a língua e os “bons modos” dos brancos. Essa
ferramenta funcionou muito bem ao propósito dos missionários.
No final da década de 50 do século XVI os jesuítas mudam sua
estratégia com relação à conversão dos gentios. Conforme já mencionado, no
início dos trabalhos em terras brasileiras os missionários utilizavam a
amorosidade para educar. Ao perceber que não estava dando resultado
passaram a apelar pela submissão com aplicação de castigos físicos.
Sendo assim a instrução dada aos pequenos índios era baseada na
catequização e no aprendizado da leitura e da escrita. O ler e escrever tornou-
se necessário à medida que seu aprendizado contribuísse para o ensino da
catequese, objetivo maior dos jesuítas.
Em paralelo com a educação dos curumins e índios adultos (educação
informal), os missionários desenvolveram uma educação formal, a primeira
educação escolar do Brasil, voltada especialmente aos filhos dos portugueses,
bem como daqueles que desejassem ingressar na Companhia de Jesus.
Ainda no século XVI foram criados três colégios, sob o comando dos
jesuítas e patrocinados pela Coroa. No ano de 1556 foi fundado o Colégio da
Bahia; em 1567, o Colégio do Rio de Janeiro e em 1576, o Colégio de
Pernambuco. Nos séculos XVII e XVIII são criados mais seis colégios
pertencentes a Ordem e quatro seminários.
Você pode pensar que esse número é baixo, em dois séculos apenas
seis colégios. Mas para um país em processo de colonização esse número foi
bastante expressivo.
Nos trechos da carta de Anchieta (1584) enviada ao rei de Portugal é
possível ver um exemplo do que acontecia nesses colégios:
Nele há de ordinário, escola de ler, escrever algarismo, duas classes
de humanidades. Leram-se já dois cursos de artes em que se
fizeram alguns mestres de casa e de fora, e agora se acaba o
terceiro. Há lição ordinária de casos de consciência, e, às vezes,
duas de teologia, donde saíram já alguns mancebos pregadores, de
que o Bispo se aproveita para sua Sé, e alguns curas para as
freguesias. A este colégio estiveram subordinadas todas as casas
das capitanias, até que houve outros colégios, e agora não são mais
a ele subordinadas que as de Ilhéus e Porto Seguro. (ANCHIETA,
1988, p. 334)

Dentre os recursos didáticos utilizados pelos jesuítas podemos destacar:


 O canto;
 O teatro;
 A oração.
O teatro por sua vez exercia uma forte influência com os indígenas que
ainda tinham dificuldade na compreensão do português. As peças
representadas geralmente eram bíblicas e traziam uma forte lição de moral e
de pecado, a fim de reprimir os hábitos ruins dos índios.
Esses recursos eram utilizados a fim de conquistar a “alma” dos
estudantes, fossem eles índios ou brancos. O padre Anchieta ficou conhecido
pela diversificação dos seus métodos de ensino que viriam a contribuir para a
educação nos séculos seguintes.
Desde o ano de 1549 algumas orações e textos bíblicos foram
traduzidos para o tupi. Mas, foi por meio do Padre Anchieta que foi realizada a
ação mais efetiva no sentido de construir uma gramática Tupi, utilizando como
modelo a gramática latina. Para o autor, a gramática de Anchieta, publicada em
1595, foi considerada “a língua geral mais falada no Brasil”.
Agora que você já conhece um pouco do trabalho dos jesuítas na
educação brasileira, no próximo item abordaremos a educação dos escravos.
6.2 A educação dos escravos

Nós, primeiramente abordamos dois tipos de educação: formal (nas


escolas dos jesuítas) e informal (nas aldeias de índios). A terceira forma de
educação do período colônia aconteceu fora dos colégios e das missões, mais
precisamente dentro dos engenhos entre os séculos XV e XVI.
Os escravos estiveram à margem da educação formal do período,
devido a sua condição civil de escravos. A eles restava a educação informal
que adquiriam nas missas ou em contato com professores brancos.
Uma das formas de “educação” desses escravos era o adestramento,
mas de longe representava uma atividade educacional, crianças de até 12 anos
eram adestradas (mediante punições) a exercer certas atividades manuais que
as capacitassem com os trabalhos nos engenhos. Esse processo de
“aprendizagem” tinha como intuito a transmissão de conteúdo, tornando-os
ainda mais submissos e eficientes para executarem suas tarefas diárias. A fim
de manter a sociedade escravista.

Lucas, por favor, retirar a legenda da figura


Figura 6.3: Casal de escravos
Fonte: © Johann Moritz Rugendas (1802–1858) / Wikimedia Commons

Link:https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas_-
_Negro_e_Negra_n%27uma_Fazenda.JPG

Os engenhos constituíram-se em centros da vida no Brasil Colônia.


Representando bem mais do que uma simples atividade econômica, era
nesses locais que a vida em sociedade se dava, possuía as maiores
populações concentrada da época: senhores, trabalhadores livres, familiares e
os escravos.
Nesses espaços poucas pessoas sabiam ler e escrever e os livros eram
quase inexistentes. Uma das principais características da Colônia era a
oralidade, portanto os livros serviam para poucos e não tinham uma boa
circulação na sociedade local.
Os religiosos faziam parte do cotidiano do engenho e exercia um forte
papel educativo, sendo assim os sermões eram ferramentas de educação para
os proprietários de engenhos e escravos que os acompanhavam nas missas.
Dentre os padres que atuavam nos engenhos o principal destaque é
dado para Antônio Vieira (1608–1697). Ele utilizava seus sermões em defesa
dos índios e escravos, apontando para a corrupção de certos administradores.
De sua obra destacam-se alguns sermões, como os 20º e 27º da série Maria, a
Rosa Mística.
Esses sermões pregados para os escravos serviriam para promover
uma identificação entre a escravidão do corpo e a libertação da alma. Tinha
como principal finalidade fazer com que os negros, aceitassem a sua condição
de escravos.

6.2.1 As Reformas Pombalinas

Esse cenário rural dos engenhos e das missões só foi modificado após a
descoberta do ouro em nossas terras (século XVII). Nesse sentido os
portugueses deixam de ocupar somente as terras litorâneas, de mais fácil
acesso. Pontos de mineração são abertos em Cuiabá, Minas Gerais e Goiás,
redesenhando o mapa da ocupação europeia em terras brasileiras.
A mineração levou a uma rápida urbanização dessas regiões, portanto
os engenhos deixaram de abrigar a vida social, sendo assim, a cidade passou
a ser o centro social no Brasil.
Mas, é importante que você saiba que todo esse processo de
urbanização trazido pela mineração, dizimou várias populações de índios
nativos e escravizou outros tantos. Um cenário triste da nossa história que,
muitas vezes, é suprimido dos livros de história oficiais.
Após essa breve contextualização passaremos a tratar especificamente
das Reformas Pombalinas no campo educacional. As reformas pombalinas
(feitas pelo Marques de Pombal) tiveram como principal ato a expulsão dos
jesuítas das terras brasileiras, no ano de 1759. Para situá-lo melhor nesse
contexto histórico é bom lembrar que entre os anos de 1580 e 1640 (União
Ibérica), Portugal sai arruinado após a dominação espanhola. Esse fato fez
com que as preocupações da coroa portuguesa recaíssem sobre o Brasil, que
naquele momento podia melhorar a sua condição financeira com suas
inúmeras riquezas.
Nesse período Sebastião José de Carvalho Mello, futuro Marquês de
Pombal foi nomeado ministro real. O Marquês demonstrava um ódio aos
jesuítas, o que agravaria bastante a situação desses missionários.
Em 1758, Pombal toma medidas a fim de diminuir o poder dos
missionários e senhores de escravos, aumentando assim o poder do Estado
sobre todas as ações políticas e econômicas que aconteciam no Brasil. Pombal
declarou guerra aos jesuítas principalmente por dois aspectos: a miséria
econômica do reino, que julgava ser culpa dos jesuítas e o monopólio do
ensino que tinham desde 1555.
Era sabido que a Ordem da Companhia de Jesus fazia bem mais do que
apenas educar e catequizar em nossas terras. Exercendo papel de
colonizadores, contrariando os interesses políticos e econômicos da Coroa.
Um dos grupos mais afetados com a expulsão da Ordem foi, com certeza,
a elite, que perdeu seu principal meio de educar seus filhos.
Pombal não obteve muito êxito ao assumir “a educação” no Brasil.
Primeiramente, em 1772, ele instituiu o subsídio literário, imposto cobrado
sobre o consumo da carne e produção de aguardente, criado com o intuito de
manter as aulas de ler e escrever, bem como as de humanidades. Esse
recurso não surtiu muito efeito, não arrecadando o necessário para custear as
despesas com a educação.

Glossário
Subsídio Literário – imposto cobrado no Brasil sobre alguns produtos, que correspondia a 1
real sobre cada arratel de carne verde cortada nos açougues e 10 réis em cada Canada de
aguardente nos engenhos.

Curiosidade
Arratel – unidade de medida de peso utilizada na época, correspondente
a 459 g ou 16 onças.
Canada – era uma das principais unidades de medida de volume para
líquidos em Portugal antes da adopção do Sistema Internacional de Unidades,
que já não é mais usada. Tornou-se, antes de tudo, um maneirismo linguístico.
Seu valor variava de localidade para localidade, mas aproximava-se,
normalmente, dos atuais 1,5 litros. A canada de Lisboa equivalia aos atuais 1,4
litros e dividia-se em 4 quartilhos. 6 canadas constituíam 1 pote.

As aulas régias (ministradas entre 1759 e 1808) como foram


denominadas, constituíam-se de aulas de disciplinas isoladas e não possuíam
uma coerência, pois não tinham uma sistematização de estudos, resultando
assim em uma baixa frequência. Os professores nessa época eram leigos e,
muitas vezes não tinham os conhecimentos básicos para ministrar as aulas.
As reformas pombalinas tiveram um êxito diferente em diferentes
capitanias do Brasil, pois dependiam do aumento da produtividade de cada
região. Essas novas medidas que ocorreram em meados do século XVIII não
repercutiram em mudanças significativas no cenário educacional.
Essa mudança mais representativa na área da educação aconteceram
somente a partir de 1808, ano da chegada da família real portuguesa ao Brasil.
Fato esse que possibilitou a abertura dos portos às nações amigas.
A família real no Brasil trouxe consigo muitas outras famílias que
desejavam instalar-se em terras tropicais, ficando assim próximas da Corte,
esse fato fez com que fosse necessário a ampliação no número de escolas
para suprir as necessidades dessa elite. No ano de 1827 foi criada a primeira
lei sobre a educação primária, melhorando assim o ensino das Primeiras letras.
A história do Brasil Colônia foi bastante marcada pela presença e atuação
dos jesuítas, responsáveis pela educação dos índios e dos escravos, bem
como de grande parte da elite portuguesa que aqui residia. Isso aconteceu até
os interesses dos Padres colidirem com os da Coroa. A preservação da
Monarquia Portuguesa e o clima instável entre a Igreja e a Coroa resultou na
expulsão da Companhia de Jesus de terras brasileiras.
Resumo da aula
Nesta aula você conheceu a história da educação no Brasil desde a
chegada dos Jesuítas que catequisaram os índios e permaneceram desde
1555 até serem expulsos pelo Marquês de Pombal em 1759. Também viu as
reformas na educação brasileira trazida pelo Marquês de Pombal que não
tiveram muito êxito, bem como a criação em 1827 da primeira lei sobre a
educação primária, devido a necessidade de alfabetizar os filhos das famílias
que chegaram ao Brasil juntamente com a família real.

Atividades de Aprendizagem

Monte uma linha do tempo para marcar as datas importantes e as


mudanças nos sistemas educacionais ao longo do tempo começando pela
chegada dos jesuítas ao Brasil.
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