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Até 2011 não havia discussão séria sobre a natureza jurídica da prisão em
flagrante, a orientação quase uníssona é que estava incluída no rol de prisão
cautelar.
Porém, com o advento da Lei 12.403/2011, foram constatadas três
orientações
1) A prisão em flagrante perdeu a sua natureza cautelar, seria uma
espécie de medida pré-cautelar, pois a cautelar seria a prisão
preventiva e ocorrência com a conversão da prisão flagrante em
preventiva.
2) Natureza cautelar, porém, transitória. Visto que esta subsiste até a
convolação da prisão em flagrante em preventiva.
3) Há, ainda, quem entenda que a flagrante possui natureza cautelar,
pois faz cessar a prática criminosa e, além de estabelecer a ordem
jurídica violada, obsta a consumação ou o exaurimento do delito. O
auto de prisão documenta as circunstâncias do crime.