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DOS FATOS
O requerente celebrou com a requerida um contrato de transporte aéreo
para viajar, no dia 16 de dezembro de 2010, de João Pessoa para
Brasília com escala em Recife, tudo comprovado pelos documentos
fornecidos pela ora demandada.
DO DIREITO
A atividade descrita, evidentemente, caracteriza-se por uma prestação
de serviço prevista no Código de Defesa do Consumidor. De um lado,
temos o fornecedor ((nome da empresa) – empresa aérea prestadora do
serviço de transporte) e, do outro lado, o consumidor (passageiro
lesado). A atividade exercida pela empresa aérea é fornecida no
mercado de consumo, mediante remuneração (art. 3º, do CDC),
caracterizando-se, assim, como prestação de serviço.
Além disso, na hipótese dos autos (atraso de vôo), sejam quais forem as
causas do evento, a companhia aérea tem o dever de prestar
atendimento no sentido de minimizar os danos suportados pelos
consumidores.
Além disso, não se pode dizer que o Poder Público seria um terceiro,
totalmente estranho à relação. De fato, existe uma cadeia na prestação
do serviço. Primeiramente, o serviço é público e fornecido através de
concessão. Em vista disso, arca a companhia aérea com a qualidade do
serviço prestado, inclusive com as falhas de comunicação verificadas. O
serviço fornecido não pode ser desmembrado.
Citando mais uma vez os mestres Eduardo Arruda Alvim e Flávio Cheim:
Colhe-se da jurisprudência:
Deve-se agora tratar, haja vista que a lei aplicável ao caso é o Código de
Defesa do Consumidor, da espécie de responsabilidade civil do
transportador, qual seja, a responsabilidade objetiva.
Da Responsabilidade Objetiva
O Professor Fernando Noronha conceitua responsabilidade objetiva como
“a obrigação de reparar determinados danos causados a outrem,
independentemente de qualquer atuação dolosa ou culposa do
responsável, mas que tenham acontecido durante atividades realizadas
no interesse ou sob o controle da pessoa responsável”.
A Jurisprudência é vasta:
(local), (data)