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Introdução
Hoje na EBD falamos sobre ser responsável diante de Deus. Devemos ser
responsáveis pois temos um nome a zelar: Cristo.
Temos visto e tem chegado aos nossos ouvidos informações acerca do crescimento
cristão evangélico em todo mundo, em algumas partes mais visíveis do que outras
(lembrar o culto de missões).
Mas estamos a viver, apesar de um grande crescimento, uma grande crise dentro
do movimento cristão.
Nossa nação está a viver uma profunda crise institucional, em todos os aspectos,
inclusive a igreja.
A maior crise que o mundo atravessa não é económica e nem social, mas sim,
moral. As pessoas perderam os valores, não há integridade nas pessoas, e isto tem
afectado a igreja, os crentes em Jesus, pois vemos uma grande crise espiritual nas
pessoas.
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Mas isso não é novo. A nação de Israel estava em crise semelhante nos dias do
profeta Elias.
O reino estava dividido. Em Israel (norte) dos seis reis que haviam precedido a
Acabe, dois foram assassinados e outro cometeu suicídio.
Num período de 209 anos, Israel teve 19 reis em oito dinastias. Um destaque, em
todos os 19 reis, a Bíblia diz-nos que nenhum andou com Deus.
Acabe porém foi o pior de todos os reis. Se isso não bastasse, Acabe era casado com
Jezabel, a pior mulher de todos os tempos, assassina, feiticeira e autoritária. Ela foi
a responsável pela disseminação do culto à Baal em Israel e mandou matar os
profetas de Deus.
Para termos impacto nesta nação, precisamos nos preparar adequadamente para a
batalha, pois nossos opositores são poderosos, mas temos ao nosso lado o “Grande
EU SOU”.
Deus que levantar verdadeiros “Elias” nos nossos dias, a sociedade, a igreja, precisa
de homens, mulheres, jovens comprometidos com o Senhor.
Quando vemos na palavra a vida de Elias, os milagres que Deus operou através
dele, desejamos ser servos como ele. Sua ousadia, obediência à Deus na
proclamação da palavra.
Mas também devemos desejar aquilo que fazia a diferença na vida de Elias: O seu
relacionamento com Deus. Elias dependia de Deus para viver e isso servia-lhe de
preparo para enfrentar todas as dificuldades na vida.
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O cenário era este: O povo de Deus estava voltado a idolatria.
Para seus adoradores, Baal era responsável pelas chuvas e colheitas abundantes. O
povo estava a atribuir as bênções dadas por Deus a um outro deus. Isso é idolatria.
Elias era humilde de coração, e a obediência a Deus era (foi) um marco na sua vida.
1Rs. 17:1-7
A mensagem de Elias ao rei Acabe era urgente. Ele anuncia ao rei que durante três
anos e meio não choveria em Israel, segundo a sua palavra.
Com a adoração à Baal, o povo de Deus estava à atribuir a glória, poder e provisão a
ele. Baal era o responsável pelas grandes colheitas e pelas bênçãos das chuvas.
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Elias estava a quebrar a “espinha dorsal” do culto à Baal. A sua mensagem era
dizer e atribuir a Deus aquilo que estava a retirar Dele. A chuva e as colheitas não
dependiam de Baal, mas sim de Deus, que tinha todo o poder no céu e na terra.
Esta era a mensagem de Elias, vinda da parte de Deus para exortação do povo.
Assim como Ele havia feito através de outros homens na história (Moisés).
Nós devemos resgatar em nossas vidas a glória devida ao nome do Senhor. Só Ele é
o Senhor. Devemos retirar do nosso meio tudo aquilo que muitas vezes ocupa o
lugar que é devido a Deus (família, filhos, trabalho, etc.).
2ª Ponto: Oração
Elias diz que choveria somente pelo poder de suas palavras. Somente através da
sua ordem.
O texto não responde esta questão, mas em Tiago 5:17-18 diz…”Elias era homem
sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por
três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. 18 E orou outra vez, e o céu
deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.
Quem ora prega com poder. Quem ora evangeliza com poder e eficácia. Quem ora
busca a Deus em todas as situações.
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Só podemos ter êxito diante das pessoas se tivermos intimidade com Deus em
secreto. Só vamos prevalecer diante dos homens e diante do inimigo das nossas
almas, se depender da oração na nossa vida.
Martyn Lloyd disse a frase: “Sem oração teremos apenas luz na mente, mas não fogo
no coração”
Uma das grandes tragédias que tem assolado a igreja e os crentes na nossa
geração, é separar o serviço a Deus da oração.
Temos grandes pregadores, mas pigmeus em oração. Temos vários livros e uma
fome pela literatura cristã, mas pouca fome por Deus. Pessoas que conhecem muito
sobre Deus, mas não conhecem intimidade com Deus.
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É preciso levantar homens na nossa geração que vivam na presença de Deus, que
tenham intimidade com Deus, que não somente falem de Deus, mas que conheçam
Deus com profundidade.
3º Ponto: Obediência
V. 2-5