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DECRETO N.

° 22795 DE 08 DE ABRIL DE 2003


Estabelece novos procedimentos para liquidação das despesas da Administração
Direta do Município do Rio de Janeiro e dá outras providências.
O PREFEITO DO MUNICIPIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas
atribuições, e
CONSIDERANDO que deve ser preocupação de todos os administradores cuidar
dos aspectos relativos às funções de coordenação das respectivas áreas de sua
responsabilidade;
CONSIDERANDO que passados quase dez anos de criação da Controladoria
Geral é imprescindível que seja iniciado um novo ciclo no sentido de promover e
difundir mais ainda junto a todos os órgãos do Município a "cultura de controle"
em todos os níveis da administração de modo a permitir a implementação de uma
onsciência generalizada da decisiva relevância do controle como forma
privilegiada de melhorar a gestão orçamentária, financeira e patrimonial; e
CONSIDERANDO que os estudos iniciados a partir de janeiro de 2001 revelam
que determinados órgãos setoriais estabeleciam um natural desvio do
planejamento das atividades centrais de contabilidade e auditoria representando
um processo autofágico por meio de ações casuísticas e voluntaristas, muitas
vezes dissociadas das ações estratégicas das áreas básicas da estrutura da
Controladoria Geral. Por conta disso, a atividade descentralizada foi perdendo
sinergia em relação aos órgãos centrais estabelecendo sua própria lógica
operacional de atuação,
DECRETA:
Art. 1.° Fica a Controladoria Geral do Município autorizada a estabelecer a
liquidação centralizada
dos processos de despesa.
Parágrafo único. O Controlador Geral expedirá ato indicando os órgãos da
administração direta e fundos especiais que encaminharão para a central de
liquidação os processos de despesa cujo material tenha sido entregue, o serviço
prestado e a obra medida por meio de documentos fiscais devidamente atestados
por, no mínimo, dois servidores nos termos da legislação em vigor.
Art. 2.° Compete às Diretorias de Administração de cada Secretaria ou órgão
equivalente, formalmente designado pelo titular da Secretaria, proceder à
liquidação da despesa sob o aspecto administrativo, nos termos do art. 120,
inciso I do Decreto 3.221, de 18/09/81 e encaminhar à central de liquidação o
processo de despesa com as informações referentes à conformidade da
instrução processual.
Art. 3.° Cabe à Central de Liquidação verificar o atendimento do implemento de
condição representado:
I - pela atestação do fornecimento do material, prestação do serviço ou medição
da obra;
II - pela aderência ao escopo estabelecido no roteiro de exame processual
aprovado por Resolução; e
III - informar aos responsáveis para saneamento do processo no caso de
exigências.
Parágrafo único. Uma vez atestado o processo e verificada a existência do crédito
em favor do fornecedor ou prestador do serviço, bem como incluída a declaração
de conformidade, o mesmo somente pode ser interrompido no caso de
fundamentada suspeita de irregularidade apurada em inspeção física realizada
segundo programa de auditoria aprovado.
Art. 4.° Na medida em que a instrução processual referida no art. 2.° indicar o
atendimento pleno, por parte dos órgãos, dos requisitos de controle
estabelecidos no Manual de Normas e Procedimentos de Controle Interno, bem
como sejam atendidas as recomendações de auditoria previamente aceitas pelos
gestores, o Controlador Geral poderá descentralizar a liquidação da despesa para
as próprias Secretarias ou Órgãos.
Parágrafo único. Nos casos de descentralização caberá a Auditoria Geral
examinar diariamente os relatórios de liquidação e exercer suas funções em dois
momentos distintos:
I - por amostragem estatística procedendo ao exame dos processos utilizando as
técnicas da prova auditorial; e
II - por exame da lista de pagamentos a definir interceptando o processo e o
pagamento todas as vezes que justificadamente tiver necessidade de exame mais
detalhado.
Art. 5.° Cabe à Auditoria Geral em conjunto com a Contadoria Geral estabelecer o
escopo do exame a ser realizado para liquidação de despesa, que será aprovado
por Resolução do Controlador Geral.
Art. 6.° A qualquer momento, tomando por base as inconsistências nas
declarações de conformidade a Controladoria Geral poderá bloquear o sistema
FINCON e nos casos de reincidência sugerir ao Prefeito o retorno ao exame
prévio dos processos.
Art. 7.° A Controladoria Geral por intermédio de seus órgãos centrais promoverá
reuniões para treinamento dos responsáveis pelos processos de despesa com o
objetivo de disseminar os controles prévio, concomitante e subseqüente no
âmbito de cada Secretaria ou órgão da administração municipal.
Art. 8.° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 08 de abril de 2003 - 439.° de Fundação da Cidade
CESAR MAIA
D.O.RIO de 09.04.2003

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