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A postura de quem abraça o determinismo é contraditória.

Afinal, a pessoa
está defendendo esse ponto de vista, não? Com base em que? Ora, ela é ou
não livre para formular seus pontos, seus argumentos?
Em “Para um individualismo relacional: a mediação do Eu por meio da psicanálise”, por
exemplo, Nancy Julia Chodorow nos assegura que “a psicanálise solapa radicalmente as
noções de autonomia, escolha individual, vontade, responsabilidade e racionalidade,
mostrando que não controlamos a nossa vida no sentido mais fundamental”. Pensemos
por um momento nessa ideia. Em que sentido a psicanálise realmente solapa as ideias de
vontade, escolha, responsabilidade etc.? Afinal, a professora Chodorow não quis escrever
esse ensaio? Ela não escolheu fazer uma contribuição para esse volume? Ela não
assumiu a responsabilidade de entregar o manuscrito até certa data? Apesar das
volumosas tentativas por parte da psicanálise acadêmica de nos convencer de que somos
criaturas de impulsos inconscientes, não testemunhamos, na verdade, a contingência e
pertinência desses conceitos todos os dias?

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