Sunteți pe pagina 1din 9

Gisele Guimarães

Advogada

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE


DIREITO DO ___ª JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE
SÃO GONÇALO/RJ.

VALDECIR DOS ANJOS ANDRADE, brasileiro, divorciado,


administrador, portador da Cédula de Identidade/RG 83019978-2 IFP, e
inscrito no CPF/MF sob o nº 502.538.837-68, residente na Rua .... nº ...., por
sua advogada, com escritório profissional na Rua Coronel Moreira César nº
97, sala 216 – Zé Garoto – São Gonçalo, onde recebe intimações e
notificações, vem mui respeitosamente à presença de V. Exa., propor

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR COBRANÇA INDEVIDA C/C


REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS

o que faz com fundamento no art. 275, II, letra d e c, do CPC - de


procedimento sumário, contra ZACAR ADMINISTRAÇÃO DE
IMÓVEIS LTDA, com endereço na Rua Desembargador Itabaiana de
Oliveira, nº 05 – Loja - São Gonçalo/RJ CEP , inscrita no CNPJ/MF sob
nº 31.01-70, pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
Antes de adentrarmos nos contornos específicos da
presente ação, requer se faça constar da capa dos autos o nome da Dra.
Gisele da Costa Nascimento Pereira – OAB/RJ 115.360, em nome de
quem deverão ser publicadas as futuras intimações,
independentemente dos causídicos que assinem as vindouras petições,
sob pena de nulidade das mesmas.
I- DOS FATOS
O autor firmou com a Sra. MARIA HIPÓLITO LAVANDEIRAS
LIMA, representada pela ré (Doc. 01) em 14/10/2008 contrato de
locação de imóvel sito à Avenida Brasilândia, nº 185 – Brasilândia – São
Gonçalo/RJ, tendo findado em 03/03/2001.
A Imobiliária cobrou do locatário do imóvel a chamada taxa de
expediente, ao arrepio da nova lei do inquilinato que, em seu artigo 22,
Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ
7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

VII, determina que o locador é obrigado a " pagar as taxas de


administração imobiliária, se houver, e de intermediações, nestas
compreendidas as despesas necessárias a aferição da idoenidade do pretendente
ou de seu fiador ".
De outro lado, a mesma lei 8245/91, em seu artigo 43, I, tipificou
como contravenção praticada pelas imobiliárias a cobrança de taxa de
administração ou de intermediação do locatário.
A imobiliária cobrou durante todo o período contratual
sistematicamente, a referida taxa de expediente, sendo no período que
compreende 15/11/2008 à 15/10/2010 à quantia de R$ 15,00 (Quinze
reais) e no período de 15/11/2010 à 15/02/2011 a quantia de R$ 16,16
(Dezesseis reais e dezesseis centavos), e o autor com medo de ter
desfeito o contrato e ficar sem moradia se dignou a pagar mensalmente
o imposto pela ré.
Salta aos olhos que esta situação é crítica, estando à ré de
maneira acintosa afrontando a lei, cobrando uma taxa que caracteriza
um comportamento ilegal.
Impera-se, portanto, a restituição de todo valor pago ao autor em
dobro com juros e correção monetária a fim de restabelecer a
legalidade no âmbito da locação de imóveis.
II- DO DANO MORAL
Quando o autor firmou contrato com a ré, não imaginava que
seria cobrado por taxas abusivas. Firmou-se na credibilidade que a
imobiliária alega ter e desta forma mudou-se para o imóvel, certo que
ali começaria uma nova vida.
Depois de fixada residência, com todos os gastos, contratempos e
desgastes em que uma mudança implica, ao fim do primeiro mês,
percebeu a tal cobrança de taxa de expediente.
Data Vênia, Excelência, o que deveria o autor fazer? Procurar
outro imóvel e começar tudo de novo? Quem iria suportar todo esse
transtorno. A ré com certeza não, pois já demonstrava sua total falta de
respeito com o locatário.
O que fez o requerente então? Dignou-se a pagar todas as taxas
impostas até o término do contrato para minimizar seu prejuízo. Sim,
porque a ré, como já demonstrado ainda iria cobrar mais por uma
eventual quebra de contrato.
E assim o fez, pagando todos os meses, mesmo sabendo que
estava sendo lesado financeiramente, o que doía em seu íntimo, mas
não havia o que fazer. E assim diz o direito:
"Havendo dano, produzido injustamente na esfera alheia, surge a
necessidade de reparação, como imposição natural da vida em sociedade e,
exatamente, para a sua própria existência e o desenvolvimento normal das
potencialidades de cada ente personalizado. É que investidas ilícitas ou antijurídicas

Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ


7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

ou circuito de bens ou de valores alheios perturbam o fluxo tranqüilo das relações


sociais, exigindo, em contraponto, as reações que o Direito engendra e formula para
a restauração do equilíbrio rompido.” (Carlos Alberto Bittar)
A Requerida fez cobrança indevida a Requerente, no momento
em que lançou valor que deveria ter sido cobrado do Locador e com a
absoluta certeza da impunidade ainda forneceu recibo ao locatário.
Portanto, impõe-se a Requerida, pelo fato por ter cobrado quantia
indevida e a mais do que tinha direito, a obrigação de indenizar a
Requerente, de acordo com os mandamentos legais, vejamos o que diz o
Código Civil Brasileiro:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito”.
“Art. 940. Aquele que demandar por dívida
já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as
quantias recebidas ou pedir mais do que for
devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no
primeiro caso, o dobro do que houver cobrado
e, no segundo, o equivalente do que dele
exigir, salvo se houver prescrição
Na mesma linha, vem se manifestando alguns de nossos tribunais:
“(...)Portanto, inexigível a quantia indicada
no demonstrativo de débito.
A restituição em dobro do que foi
indevidamente exigido é igual cabível, nos
termos do art. 940 do Código Civil, não
havendo qualquer justificativa para isentar a
parte da penalidade imposta”.(Proc. N°
54/2004, Itu-SP, 7 de junho de 2.004, J.D.
ANDREA RIBEIRO BORGES, fonte:
Revista Consultor Jurídico)
Cabe ressaltar, que não há falar-se em culpa do proprietário
do imóvel, visto que, esta apenas confiou legitimamente em empresa que
apresenta em seu logotipo data de inauguração de 1969 como prova de
solidez de mercado.
Mutatis mutandis, o locador foi inocentemente usado como longa
manus para que a Requerida atingisse seus fins ilícitos, visto que, foi a Ré
que induziu a cobrança quando enviou boleto ao autor.
III - DA PROVA DO DANO MORAL
Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ
7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

O STF tem proclamado que " a indenização, a título de dano moral,


não exige comprovação de prejuízo" (RT 614/236), por ser este uma
conseqüência irrecusável do fato e um "direito subjetivo da pessoa
ofendida" (RT 124/299).
As decisões partem do princípio de que a prova do dano (moral) está
no próprio fato, "não sendo correto desacreditar na existência de prejuízo
diante de situações potencialmente capazes de infligir dor moral. Esta não é
passível de prova, pois está ligada aos sentimentos íntimos da pessoa.
Assim, é correto admitir-se a responsabilidade civil, p. ex., na maioria
dos casos de ofensa à honra, à imagem ou ao conceito da pessoa, pois
subentendem-se feridos seus íntimos sentimentos de auto-estima (CRJEC,
3ª Turma, Rec. 228/98, rel. Juiz Demócrito Reinaldo Filho, j. 20.08.98, DJ
21.08.98). Como já proclamava José de Aguiar Dias, nesses casos "acreditar
na presença de dano é tudo quanto há de mais natural" (Da
Responsabilidade Civil, vol. II, p. 368).
O dano moral causado à Requerente, é o chamado Dano Moral Direto,
ou seja, lesão específica de um direito extra-patrimonial, como os direitos da
personalidade. Neste sentido, podemos afirmar que o dano moral é aquele
que lesiona a esfera personalíssima da pessoa (seus direitos da
personalidade), violando, por conseguinte, sua intimidade, vida privada,
honra e imagem, bens jurídicos tutelados constitucionalmente e de forma
ilimitada.
Aliás, a respeito de tal matéria já se pronunciava IHERING ao dizer
que é ilimitada a reparação do dano moral e afirmava:
“o homem tanto pode ser lesado no que é, como no que tem”.
Lesado no que é - diz respeito aos bens intangíveis, aos bens morais (nome,
fama, dignidade, honradez).
Lesado no que tem - relaciona-se aos bens tangíveis, materiais.
Com efeito, já prelecionava a Lei das XII Tábuas –
2 – “se alguém causa um dano premeditadamente, que o repare”.
O ilícito cometido pela Requerida foi astuciosamente planejado, visando
unicamente se esquivar de suas obrigações perante o locador e ora
Requerente.
A Magna Carta em seu art. 5º consagra a tutela do direito à
indenização por dano material ou moral decorrente da violação de direitos
fundamentais, tais como a honra e a imagem das pessoas:

"Art. 5º (...)

Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ


7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

X - são invioláveis a intimidade, a vida


privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação;
(...)”.
Assim, a Constituição garante a reparação dos prejuízos morais e
materiais causados ao ser humano. Este dispositivo assegura o direito da
preservação da dignidade humana, da intimidade, da intangibilidade dos
direitos da personalidade.
O Código Civil agasalha, da mesma forma, a reparabilidade dos
danos morais. O art. 186 trata da reparação do dano causado por ação ou
omissão do agente:
"Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito".
Dessa forma, o art. 186 do novo Código define o que é ato ilícito,
entretanto, observa-se que não disciplina o dever de indenizar, ou seja, a
responsabilidade civil, matéria tratada no art. 927 do mesmo Código.
Sendo assim, é previsto como ato ilícito àquele que cause dano, ainda
que, exclusivamente moral. Faça-se constar art. 927, caput:
"Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts.
186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo."
A personalidade do indivíduo é o repositório de bens ideais que
impulsionam o homem ao trabalho e à criatividade e ocupações habituais.
As ofensas a esses bens imateriais redundam em dano extra-patrimonial,
suscetível de reparação.
Com efeito, em situações que tais, o ato lesivo afeta a personalidade
do indivíduo, sua honra, sua integridade psíquica, seu bem-estar íntimo,
suas virtudes, enfim, causando-lhe mal-estar ou uma indisposição de
natureza espiritual.
Sendo assim, a reparação, nesses casos, reside no pagamento de uma
soma pecuniária, arbitrada pelo consenso do juiz, que possibilite ao lesado
uma satisfação compensatória da sua dor íntima, e compense os dissabores
sofridos pela vítima, em virtude da ação ilícita do lesionador.

IV- DA QUANTIFICAÇÃO DO DANO MORAL

Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ


7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

Assim, todo mal infligido ao estado ideal das pessoas,


resultando mal-estar, desgostos, aflições, interrompendo-lhes o equilíbrio
psíquico, constitui causa suficiente para a obrigação de reparar o dano
moral. O dinheiro proporciona à vítima uma alegria que pode ser de ordem
moral, para que possa, de certa maneira, não apagar a dor, mas mitigá-la,
ainda com a consideração de que o ofensor cumpriu pena pela ofensa,
sofreu pelo sofrimento que infligiu.
Não vai está pagando a dor nem se lhe atribuindo um preço, e
sim, aplacando o sofrimento da vítima, fazendo com que ela se distraia, se
ocupe e, assim supere a sua crise de melancolia.
Para que se amenize esse estado de melancolia, de desânimo,
há de se proporcionar os meios adequados para a recuperação da vítima.
Quais são esses meios? Passeios, divertimentos, ocupações, cursos, a que
CUNHA GONÇALVES chamou de “sucedâneos”, que devem ser pagos
pelo ofensor ao ofendido.
Na avaliação do dano moral, o juiz deve medir o grau de
seqüela produzido, que diverge de pessoa a pessoa. A humilhação, a
vergonha, as situações vexatórias, devem somar-se nas conclusões do
magistrado para que este saiba dosar com justiça a condenação do ofensor.
Há ofensor, como no caso em tela, que age com premeditação,
usando de má-fé, unicamente para prejudicar, para arranhar a honra e a boa
fama do ofendido.
Neste caso, a condenação deve atingir somas mais altas, trazendo não
só a função compensatória à Requerente, mas também o caráter punitivo e
desestimulante à Requerida, como há muito já vem decidindo os Tribunais:
“O valor da indenização para garantir compensação ao lesionado e
penalidade ao lesionador, por certo, não pode se descurar da capacidade
econômica de cada envolvido no litígio. É válido mencionar, desta feita, que
tanto na Doutrina quanto na Jurisprudência, o valor deve ser fixado com:
"Caráter dúplice, tanto punitivo do agente, quanto compensatório em
relação a vítima." (TJSP - 7ª Câm. - Ap. - Rel.: Campos Mello - RJTJESP
137/186-187).” (grifo nosso)
In casu, a autora é pessoa honesta, séria e trabalhadora, bem situada
econômica e socialmente, com salário bastante acima da média da
população brasileira, possuindo casa própria e automóvel. Observa-se ter a
requerente situação econômica estável, com vínculos familiares e sociais
estáveis. Sua conduta moral é, assim, inquestionável.
Quanto à Requerida; seguramente se constitui numa empresa de
grande faturamento, estabelecida há mais de 30 anos conforme consta de
seus contratos.

Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ


7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

Neste caso o valor da indenização deve atingir somas mais altas, de


forma que não represente estímulo a que o ofensor continue assumindo o
risco de lesar os cidadãos.
Em casos tais, tem o Poder Judiciário oportunidade de regularizar a
vida social, impondo responsabilidade aos diferentes setores da
comunidade.
Não se pode em plena democracia permitir que pessoas tenham sua
vida privada atacada, sua honra atingida pela irresponsabilidade de
determinados setores que se julgam acima das Leis e insuscetíveis de
qualquer controle.
No caso sub judice, uma vez que fora escolhido o procedimento
da Lei 9.099/95, deve-se ter como o parâmetro para a fixação do quantum
indenizatório o valor máximo admitido no art. 3º, inc. I, da referida, ou seja,
40 (quarenta) salários mínimos, que nos dias de hoje corresponde a R$
12.000,00 (Doze mil reais), a fim de que a Requerida, ao menos sinta em seu
bolso o tamanho da dor que infligiu a Requerente.
V- DO DIREITO MATERIAL
A lei 8245/91 que regula a locação predial urbana, estabelece de
forma precisa em seu artigo 22, item VII, que ao locador cabe pagar as taxas
de administração imobiliária, se houver, e de intermediação.
Ao outorgar poderes à imobiliária para gestionar em seu nome, essa
mesma restrição é repassada à Administradora que fica proibida de cobrar
do inquilino ou pretendente qualquer espécie de valor.
Inclui-se neste contexto as chamadas despesas de expediente cobradas
pela imobiliária e destinadas a retribuir serviços de intermediação
imobiliária, quando cobradas pelas administradoras a outrem que não o
locador, possibilitando o acesso a repetição de indébito, ou seja, a restituição
de seu valor.
A cobrança desta taxa ou de valores indevidos ao pretendente
caracteriza, inclusive infração penal a ensejar o devido procedimento na
forma da lei 8245/91.
Confira-se a Ementa do 2º Tribunal de
Alçada Civil de São Paulo, na ApRv 409,.132/00/7,
1ª Câm. Em 4.7.94: “Taxa de administração.
Pagamento de responsabilidade do locador.
Inadmissibilidade de qualquer artifício que
transfira a obrigação ao inquilino. Inteligência do
art. 22, VII da Lei 8.245/91.”

Incide a norma de ordem pública do art. 22, VII, da Lei 8245/91, que
imputa ao locador a responsabilidade pelo pagamento das taxas de
Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ
7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

administração, não se admitindo qualquer artifício que transfira a obrigação


ao inquilino.
As empresas do ramo sabem que só podem cobrar dos locadores o
preço deste tipo de serviço, por regra expressa em lei, também não se pode
cobrar a chamada taxa de renovação de contrato, figura ainda mais grotesca,
que demonstrada caracteriza contravenção penal na modalidade de infração
à Lei do Inquilinato.
E mais não se justifica qualquer pessoa argumentar que desconhece
esta proibição, na medida em que a ninguém é defeso desconhecer a lei.
VI- DA CUMULAÇÃO DE PEDIDOS

A Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, em seu art. 15,


permite os pedidos cumulados, desde que conexos entre si, e não
ultrapassem o teto fixado no art. 3º da mesma lei, faça-se constar:
“Art. 15. Os pedidos mencionados no artigo 3º desta Lei poderão ser
alternativos ou cumulados; nesta última hipótese, desde que conexos e a
soma não ultrapasse o limite fixado naquele dispositivo.”
Ante o exposto, REQUER a V. Exa.:
a) Que se julgue procedente a presente demanda, condenando-se a
Requerida a restituir em dobro o valor cobrado indevidamente,
perfazendo o total de R$ 409,64 (Quatrocentos e nove reais e sessenta
e quatro centavos) em dobro, acrescidos de juros e correção
monetária.
b) A citação da Requerida, na forma do art. 19, da Lei nº 9.099/95, para
comparecer à audiência pré-designada, a fim de responder à
proposta de conciliação ou querendo e podendo, conteste a presente
peça exordial, sob pena de revelia e de confissão quanto à matéria de
fato, de acordo com o art. 20 da Lei 9.099/95;
c) Condenar a EMPRESA-RÉ ao pagamento de R$ 10.000,00 (Dez mil
reais) a título de danos morais, conforme fundamentação supra, em
louvor ao caráter punitivo-pedagógico do instituto;
d) Que seja respeitado o procedimento sumário previsto na forma do
art. 275, I do CPC;
e) Que seja a EMPRESA-RÉ condenada ao pagamento de custas e
honorários advocatícios sucumbênciais na base usual de 15% sobre o
valor da causa.
Protesta de logo pela produção de provas, através de todos os meios
idôneos, permitidos em direito, notadamente pelo depoimento pessoal dos
representantes da Ré, ouvida de testemunhas, juntada de documentos,
perícias, etc..

Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ


7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com
Gisele Guimarães
Advogada

Dá-se o valor da causa a quantia de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).

Termos em que,
Pede e Espera Deferimento.

Niterói, 28 de abril de 2011.

Gisele da Costa Nascimento Pereira

OAB/RJ 115.360

Rua Coronel Moreira César, nº 97 – sala 218 – Zé Garoto – São Gonçalo/RJ


7865-7180 id 10*27775 e-mail: giseleguimaraes.adv@hotmail.com

S-ar putea să vă placă și