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A Influência da Música

A FORMA DA ADORAÇÃO, SOBRE CORPO E A MENTE HUMANAS

por: Ronaldo Bezerra

“Há por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem
significação.” – I Coríntios 14:10

Influência, etimologicamente, significa: ação que uma pessoa ou coisa exerce


sobre outra. Ascendência, predomínio, poder.

Segundo alguns pesquisadores no assunto, a música afeta o caráter e a


sociedade, pois cada pessoa é capaz de trazer para dentro de si a música que
acaba influenciando nos pensamentos, nas emoções, na saúde, nos
movimentos do corpo, etc. Portanto, diziam eles, cabe aos compositores serem
morais e construtivos e não imorais e destrutivos em suas músicas.

A influência da música é tão grande, que ela atua constantemente sobre nós –
acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração,
relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sangüínea e no ritmo da
respiração. É comprovado o seu efeito sobre as emoções e desejos do homem.

Enfim, a música exerce um poder muito grande sobre nós, podendo ser
positiva ou negativa.

1. A Influência da Música Profana

Como já sabemos, a música é uma arma muito poderosa. Tudo o que não
entendemos quando se é falado, musicalmente entendemos melhor, podendo
também influenciar no comportamento para o bem ou para o mal.

Um exemplo bíblico de uma influência má (profana) da música, está registrada


em Êxodo 32, quando então nesta ocasião foi criado um bezerro de ouro,
surgindo um falso deus. Vendo o povo que Moisés tardava a descer da
montanha, aglomeraram-se em torno de Arão dizendo-lhe: “Vamos, fazer um
deus que anda a nossa frente!”(v. 1). Ocorreu nesse tempo uma falsa
adoração.

“…então exclamaram: Este é teu Deus, Israel, que te tirou da terra do Egito !
Vendo isto, Arão levantou um altar diante do bezerro de ouro e anunciou:
Amanhã haverá festa em honra à Javé. No dia seguinte levantaram-se bem
cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram sacrifícios de comunhão. Então o
povo sentou-se para comer e beber e depois levantaram-se para dançar.” (vs.
4 e 5).

Pelo fato de terem se levantado para dançar, subentende-se que havia música.
A questão a ser observada é: que tipo de música estava sendo executada?
Certamente não era uma música que glorificava a Deus e influenciava
positivamente as pessoas.

“Ora, ouvindo Josué o vozerio do povo que gritava, disse a Moisés: Há um


clamor de guerra no acampamento. Respondeu Moisés: Não é clamor de
anúncios de vitória, nem clamor de gritos de derrota. O que ouço é ressoar de
cânticos.” (vs. 17 e 18).

Esta influência foi tão negativa que o povo chegou ao ponto de,
desesperadamente, despir-se. “Moisés viu que o povo estava desenfreado
(despido – versão corrigida); pois Arão lhes tinha soltado as rédeas, expondo-
os às zombarias dos seus adversários.“(vs. 25).

Nos dias atuais, essa história se repete. Em shows musicais, nas discotecas,
nos carnavais, trios-elétricos, etc, a influência da música tem sido trágica ao
ponto de conduzirem pessoas à depressões, tristezas, alcoolismo, drogas,
sexo desenfreado, orgias, morte, etc.

Diante destas realidades, podemos definir a música profana, como uma música
imoral. Algumas de suas características são:

nos afastam da adoração à Deus;

não possuem princípios corretos;

quebram os princípios da sociedade;

levam aos fracassos, a rebeldia, as imoralidades, divórcios, adultérios,


suicídios, etc;

estimulam a justiça do próprio homem;

levam uma adoração à Satanás.

Um do maiores projetos do diabo é “jogar lixo” em nossa mente. Sabendo que


a música é um veículo de grande influência, ele usa este artifício para atingir as
pessoas. O diabo é astuto e quer nos afastar da verdadeira adoração à Deus.
Somos cegos quando não enxergamos que o diabo está preparando este
terreno sutil através da música, e é isso o que ele tem feito com muitas
pessoas – “O deus deste século cegou o entendimento…” – II Coríntios 4:4.

O diabo com toda sua sutileza tem feito com que muitas pessoas pequem
contra Deus, perdendo assim a comunhão com Ele. “Mas a prostituição, e toda
impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém aos
santos; nem palavras indecentes, nem coisas tolas e sujas, pois isto não
convém à vós…” – Efésios 5:3-4 – A música mundana contém estas coisas
mencionadas! Lembre-se, ela contém imoralidades!
Temos uma “convicção” contra a fornicação, a avareza, o adultério, mas será
que teremos a mesma “convicção” quanto a estas músicas que apóiam estes
tipos de pecados aos quais o texto se refere? Não devemos dar lugar ao diabo
(Efésios 4:27) para trabalhar em nossa mente através da música.

2. A Influência da Música Divina

Vimos no tópico anterior, que a música profana possui uma forte influência
sobre as pessoas. Neste ponto, vamos observar que a música divina exerce
um poder mais forte que a profana. A inspiração vinda de Deus através da
música, produz influências poderosas.

Características da música divina:

é uma música que nos leva à verdadeira adoração;

possui conteúdo moral, princípios e valores corretos que nos guiam a uma vida
correta e íntegra;

nos leva e revela a presença de Deus;

produz curas, milagres, libertação, transformação de vidas, etc.

A Palavra de Deus nos mostra alguns exemplos do poder de influência da


música ou do som cuja a inspiração está em Deus. Vejamos estes exemplos
que se seguem:

Davi expulsando um espírito mau, que fora enviado para atormentar Saul,
apenas pelo toque ungido do seu instrumento – I Samuel 16:15-23.

O tangedor, que ao tocar seu instrumento inspirado por Deus, influenciava o


profeta Eliseu para profetizar, e assim, abençoar todo um povo com a palavra
viva vinda dos céus – II Reis 3:15-17.

O livramento de Deus para o povo de Israel nos dias do rei Josafá, que diante
de uma grande multidão de inimigos puseram-se a cantar e louvar ao Senhor.
Resultado disso: destruição completa dos inimigos – II Crônicas 20:22.

As cadeias e grilhões que prendiam Paulo e Silas são desfeitas mediante o


cântico inspirado em Deus e em suas promessas – Atos 16:25-26.

Portanto, se há poder de influência na música profana, quanto mais na música


inspirada pelo Todo Poderoso em Sua Palavra! Veja a qualidade da música
divina:

“Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. As armas


(música) que usamos na nossa luta não são do mundo, porém são armas
poderosas em Deus, para destruição das fortalezas; destruindo os conselhos e
toda a altivez que se levanta contra Deus, e levando cativo todo o
entendimento à obediência de Cristo” – II Coríntios 10:3-4. A música divina é
uma arma poderosa!

3. Reflexão

Porque muitas vezes, hoje em dia, a música profana tem exercido um poder
maior que a música divina no contexto cristão ? Muitas vezes perdemos a
oportunidade de estarmos sendo ministrados e influenciados pela música
divina, dando lugar a música profana.

Porque, também, nos dias atuais não tem acontecido milagres de acordo com
os quatro exemplos que acabamos de ver? Infelizmente, muitas inspirações
que temos, não são buscadas em Deus, assumimos uma posição cômoda de
acoplarmos inspirações que já existem no mundo, limitando assim a atuação
do poder de Deus.

Não devemos e nem necessitamos buscar inspirações e melodias da


“Babilônia” (mundo)! Em Isaías 52:11, Deus nos orienta: “Meu povo, saia da
Babilônia…”

Nós músicos, não devemos estar tentando alcançar o nível musical da


Babilônia. Eles são os que tem que buscar o nosso nível ! Considere o Salmo
137:3 – “pois aqueles que nos levam cativos nos pedirão canções, e os nossos
opressores, que fossemos alegres, dizendo: “Entoai-nos alguns cânticos de
Sião“.

Nesta ocasião, quando o povo de Israel foi levado cativo para a Babilônia,
vemos que os israelitas não estavam se “contaminando” com as músicas dos
babilônios para ver o que podiam “aprender”, ao contrário, os babilônios
queriam escutar as melodias de Israel porque eram famosas no mundo inteiro.
A nossa música deve ser um testemunho às nações (Salmos 40:3).

Assim deve ser ! Uma música com unção profética que transforme vidas, que
se escuta nas nações, que exalta a Jesus, para que, como resultado, as
pessoas venham até Ele. Esta é a música que temos tocado nestes dias?

Hoje em dia, existe muita “impotência” na igreja especificamente na área da


música. Porque esta “impotência”? Vamos responder usando quatro pontos a
serem considerados:

Faltam profetas;

Falta conhecimento do Poder e da Palavra de Deus (Mateus 22:29);

Falta unidade da Igreja dentro da visão de Deus;

Por aquilo que estamos permitindo entrar em nossa vida (influência).

4. Conclusão
Podemos concluir observando algumas coisas:

Amós 6:3-5

“…que cantais a toa…”- não devemos fazer mau uso da música.

Isaías 52:11

A música é um dos utensílios que Deus tem nos dado. Devemos nos separar
das coisas imundas e nos purificar, porque estamos responsáveis em utilizar
estes utensílios (música) do Senhor.

Tiago 3:11-12

Existe uma fonte que flui de dentro de cada um de nós. Que tipo de fonte está
fluindo em sua vida? Não podemos permitir que “fluam outros tipos de fontes”
em nossa vida.

I Coríntios 10:20-21

II Coríntios 6:14-18

Filipenses 4:8

No original grego, a frase “nisso pensai” significa: “isto ocupe a sua mente por
todo o tempo.”

Colossenses 3:1-4

“… pensai nas coisas que são do alto, não nas que são da terra …”. Não
devemos perder tempo buscando coisas que não estejam relacionadas com o
Reino de Deus.

Romanos 12:2

A palavra “conformeis”, no seu original grego, significa: “Tomar forma de”. Não
devemos tomar a forma, o estilo ou a tendência que o mundo nos oferece.

I Pedro 1:14-16

Não devemos nos amoldar às antigas paixões quando éramos ignorantes, mas
devemos ser santos (separados) em tudo o que fazemos.

Romanos 8:1-17; I Coríntios 2:12; Gálatas 5:16-25

Viver no Espírito, é viver em santidade não somente na conduta e nas palavras


, mas também naquilo que ocupa nossos pensamentos no dia-a-dia.

O assunto tratado com relação a música neste tema, tem produzido muita
discussão entre nós cristãos. O nosso objetivo quando tratamos deste tema,
não é causar maior polêmica além da que já existe, e sim esclarecer a luz da
Palavra de Deus o que ela nos mostra em relação a estas coisas.

Muitos neste momento, devem estar perguntando: Quer dizer então que não
devemos ter contato com a música secular? Não podemos escutá-la?

Para responder estas perguntas vamos refletir numa outra pergunta:

Em verdade, queremos ser cheios do Espírito Santo? Paulo nos orienta em


Efésios 5:18c, a seguinte verdade: “…mas enchei-vos do Espírito.”

Como podemos ser cheios do Espírito Santo tendo a nossa mente ocupada
com coisas que não são do Espírito ? No mesmo livro de Efésios 4:27, Paulo
diz: “Não deis lugar ao diabo”, em outras palavras, não devemos dar lugar ao
diabo em nosso pensamento e em nossa vida e também com aquilo que
escutamos.

Entristecemos o Espírito Santo (Efésios 4:20) quando nos contaminamos com


outras “fontes” contrárias a sua vontade e o seu desejo para nós. Quando
existe uma outra fonte fluindo em nossa vida, o Espírito Santo não pode fluir
sua fonte através de nós.

Necessitamos examinar e esvaziar outras fontes que estão fluindo em nós, e


permitir que o Espírito Santo nos encha, fluindo sua fonte de águas vivas
através de nossa vida. Não necessitamos da “água do mundo”, porque temos
uma água que é viva e quando experimentarmos jamais voltaremos a sentir
sede.

Saiba que a música divina, é uma música de adoração ao único que é digno de
ser adorado – Jesus. Quando experimentamos desta “água” ou “música” e
vemos os seus resultados em nossas vidas, jamais nos envolveremos com um
outro tipo de música que não nos levará a lugar algum.

Mediante a tudo o que aprendemos, fica para nós a decisão da escolha da


“nossa fonte”. Fonte Divina ou Fonte Profana? Sejamos sensíveis, sábios,
equilibrados, prudentes e deixemos que o Espírito Santo nos ensine todas as
coisas.

O poder da música

por: Pr. José Lagoa

De todas as artes criadas para o recreio do espírito, nenhuma satisfaz mais


cabalmente a esse fim, nenhuma tem poder tão sugestivo e exerce influencia
tão absoluta sobre a alma e a imaginação, como a música.

Quantas pessoas infelizes, a ponto de desesperar, não se tem sentido


confortadas por um hino cantado, e quantas não tem sentido renascer no
coração a esperança e a inspiração expressas pela letra de um cântico! A
música comove-nos a alma, faz-nos sentir bem.

Muitas vezes, nos momentos mais dolorosos e cruéis da vida, a música,


enchendo-nos o coração de suavíssimas ondas de harmonia, é como que um
bálsamo consolador para nossa mágoa.

Tem ela também o mágico poder de inspirar sentimentos nobres. Todos se


deliciam com seus encantos: a inocente criança no seu bercinho adormece
docemente embalada pelo canto materno. O operário ao entregar-se ao seu
trabalhoso ofício, entoa a popular música dos dias da infância, e menos duro
lhe parece o labor. As mais esplêndidas festas, os salões mais ricamente
ornados, perderiam grande parte de seus atrativos, se a música não viesse
dar-lhes realce.

A influência da música é tão grande, que ela atua constantemente sobre nós –
acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração,
relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sanguínea e no ritmo da
respiração. É comprovado o seu efeito sobre as emoções e desejos do homem.

Enfim, a música exerce um poder muito grande sobre nós, podendo ser
positiva ou negativa.

A música divina é uma música que leva à verdadeira adoração; possui um


conteúdo moral, princípios e valores corretos que guiam a uma vida correta e
íntegra; leva e revela a presença de Deus; a música produz curas, milagres,
libertação, transformação de vidas.

Por isso a Comissão Nacional da Música [*], tem feito um trabalho de


motivação, e divulgação dos princípios, em dez pontos, a que chamamos a
Filosofia da Música Adventista, baseada nos princípios bíblicos e do espírito de
profecia, que queremos divulgar o máximo possível para que nas nossas
igrejas, nos nossos lares, nos aproximemos cada vez mais do ideal de Deus
para as nossas vidas.

Estes princípios tem sido primeiramente divulgado a todos os músicos nos


vários encontros de Louvor que foram realizados, no nosso país, agora
queremos partilhar ainda mais, a fim de serem interiorizados, melhorados, e
todos possamos contribuir para a utilização da música conforme a vontade do
Mestre Jesus.

Nas sagradas escrituras descobrimos que Deus é o compositor dos


compositores, “Escreverei para vós outros este cântico, e ensinai-o aos filhos
de Israel; ponde-o na sua boca, para que este cântico me seja por testemunha
contra os filhos de Israel” – Deuteronômio 31:19.
Agora entendemos o propósito divino com relação à música. Ela foi criada por
Deus e colocada no homem para que este o adore com amor todos os dias e
por toda a eternidade!

“Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todas as terras. Cantai


ao Senhor, bendizei o seu santo nome; proclamai a sua salvação, dia após dia”
– Salmos 96:1-2.

Acredito que um dia todos os que se juntarem nas fileiras dos que esperam o
Senhor Jesus, vão ter oportunidade de cantar um cântico novo, composto pelo
nosso Deus. Maranata.

A influência da música sobre o comportamento - por: Adrian North

Robyn Williams: Antes de perguntarmos o que a música significa, que efeito ela
está exercendo em nosso estado de espírito? Ela te faria trabalhar melhor ou
mais rápido? Poderia ser usada em lojas para te fazer comprar mais? –
provavelmente não. Adrian North, um psicólogo em Leicester, fez um estudo
sobre todas essas questões, com resultados interessantes.

Adrian North: O que descobrimos, particularmente, é um ponto bastante óbvio,


é que é absolutamente crucial que as pessoas ouçam a música que gostam
enquanto trabalham. Se você toca para as pessoas uma música que elas não
gostam ou simplesmente impõe a elas uma música em particular, então é
possível causar muitos problemas. De forma semelhante, se as pessoas estão
acostumadas a ouvir música e você simplesmente tira esta música, isto
também causa problemas. Mas se você faz isso de uma forma realmente
democrática, os trabalhadores respondem de forma muito favorável.

Agora, também descobrimos que a música pode influenciar a produtividade no


local de trabalho. Isto quer dizer que, se você está fazendo um trabalho
repetitivo simples, descobrimos que a música rápida pode melhorar a moral da
força de trabalho e realmente aumentar a produtividade em até, em alguns
casos, 20%.

Robyn Williams: E se você estiver tocando em meu escritório uma música que
eu realmente goste, eu não iria me deixar levar por ela e não ser capaz de me
concentrar em meu trabalho?

Adrian North: Se você está fazendo algo que exige concentração, você sabe, a
última coisa que precisamos neste trabalho é de distração. Mas se você está
fazendo alguma coisa que é muito, muito mecânica, como empacotar caixas ou
algo assim, então a música pode ser uma ajuda muito real.

Robyn Williams: Antigamente, algumas empresas costumavam proibir a


música.
Adrian North: Você está certo, o que acontece é que diferentes empresas têm,
cada uma, a sua própria política em relação a isto. Algumas, como você disse,
simplesmente proíbem completamente a música, principalmente porque ela
pode ser muito polêmica. Outras, contudo, fazem propositalmente uma
pesquisa com os funcionários sobre qual música deveria ser tocada. Como, por
exemplo, em uma empresa que estive, na qual é feita mensalmente uma
pesquisa entre os empregados a respeito de qual estação de rádio seria a
melhor para ser ouvida neste mês, e eles fazem isso e os trabalhadores
parecem apreciar.

Robyn Williams: Quando se trata de aumentar a velocidade de trabalho dos


empregados, existe um limite razoável ou você pode fazer com eles como
Charles Chaplin, até ficar fora de controle?

Adrian North: Certamente que não. Como você disse, existem restrições
bastante limitadas. Quero dizer que é importante termos em mente que é
extremamente improvável que esta técnica funcione se as pessoas estão
sendo pagas por peça; se você está recebendo uma quantia de dinheiro por X
unidades de produção, a música provavelmente não te afetará de forma
alguma, porque você já estará trabalhando o mais rápido possível

Robyn Williams: Chega de local de trabalho. E as lojas – como a coisa é feita


nestes locais?

Adrian North: Bem, a música pode ter uma ampla gama de influências em
ambientes comerciais como lojas ou restaurantes. Ela pode influenciar a
velocidade com a qual as pessoas fazem as coisas; Por exemplo, música
rápida fará com que as pessoas comam mais rápido em um restaurante. Ela
pode influenciar os produtos que as pessoas irão comprar. Se você tocar, por
exemplo, música francesa em um supermercado, as pessoas comprarão vinho
francês; toque música alemã e as pessoas comprarão vinho alemão.

Robyn Williams: Oh, realmente?

Adrian North: Com certeza. Sim, você pode influenciar diretamente a escolha
do produto – somente que, novamente, dentro de certos limites. A música vai
funcionar quando as pessoas estão em um estado de indecisão; ela dá um
empurrão em uma ou em outra direção.

Robyn Williams: Eles têm consciência disto se você lhes perguntar?

Adrian North: Se você perguntar para as pessoas da forma como foi dito, “você
tem consciência deste tipo de efeito”, as pessoas, genericamente falando, dirão
que não. Agora, existem duas conclusões que você pode tirar deste fato. Uma,
é que talvez estes efeitos são, de alguma forma, subliminares. Porém, o que eu
acho, mais provavelmente, é o caso de que as pessoas não querem se arriscar
a parecerem estúpidas. Se eu me aproximasse de alguém na rua e
perguntasse, “Você foi influenciado pela música que tocava naquela loja?”,
todos vão dizer que “Não, é claro que não, é claro que eu não sou conduzido
pela música que está sendo tocada.”

As pessoas, contudo, estão perfeitamente conscientes de que a razão pela


qual as lojas tocam música é porque alguém, em algum lugar naquela
organização, pensa que isto vai fazer com que eles ganhem mais dinheiro e as
pessoas estão bem conscientes disso. Eu só acho que as pessoas se sentem
pouco à vontade para falar sobre isso com pesquisadores acadêmicos, o que é
compreensível.

Robyn Williams: Eu ouvi falar que eles estão até usando a música de várias
maneiras, de forma que você tem uma seção com uma música e outra seção
com outro tipo de música, de forma que se pode criar seções temáticas na loja.

Adrian North: Certamente. Quer dizer, uma coisa que é importante lembrar é
que as compras, de forma particular, estão se tornando cada vez mais uma
atividade de lazer, e as pessoas não querem mais, necessariamente, apenas
entrar em uma loja, comprar as suas coisas e ir para casa. Elas querem
aproveitar o momento. Uma forma que você pode fazer isso é através da
música e se as pessoas estão felizes com isso, então que seja assim.

Robyn Williams: Acho que isso é chamado de “terapia de compras”, não é


isso?

Agora, voltando à questão de se as pessoas estão conscientes disso, você


realizou estudos sobre as letras, para descobrir se as pessoas estão realmente
entendendo o que está sendo dito pela música, sendo que esta letra,
supostamente, deveria transmitir uma mensagem em particular.

Adrian North: É muito interessante. Como eu digo, todos tem essa idéia de que
isso é quase como o efeito de um tipo de agulha hipodérmica. Você sabe, as
letras são produzidas pelo compositor, são gravadas, são tocadas no rádio e
elas entram direto na cabeça das pessoas exatamente como se pretendia. O
estudo que foi realmente feito sobre isso, o qual foi realizado em shows na
América, demonstra que este não é realmente o caso. O que foi feito é que o
pesquisador procurava em antigas edições de revistas que creio que eram da
Rolling Stone Magazine, entrevistas com pessoas como Bob Dylan, e
procurava por evidências diretas daquilo que, por exemplo, Bob Dylan estava
querendo dizer com aquela música sobre determinado assunto. O que o
pesquisador fazia então era que ele dava às pessoas um questionário de
múltipla escolha. Eles tinham quatro opções. Então tocavam a música e as
pessoas podiam dizer que esta música era sobre A, B C ou D, e uma delas era
a resposta correta. De fato, o que foi encontrado é que as pessoas tinham a
tendência de acertar em apenas 25% das ocasiões. Em outras palavras, é
perfeitamente um nível de acerto por probabilidade, e nada mais do que isso.
Robyn Williams: Sim, mas por outro lado, Bob Dylan pode ser um pouco
tendente a erro, um pouco obscuro – quem pensaria que a música
“Tambourine Man” fosse algo a respeito de um traficante de drogas ou algo
assim?

Adrian North: Certamente, como você disse, existem vários graus de


abstrações e metáforas e, como você disse, o que se pode esperar de uma
canção se torna mais obvio em termos de letra, e então é mais provável que
ela seja entendida. Mas este não é sempre o caso. As pessoas, muito
freqüentemente, ouvem música por uma razão. Você sabe, podemos ouvir
música para se alegrar, para se acalmar, ou qualquer outro objetivo. A assim,
as pessoas sempre irão interpretar a música. Não é como uma agulha
hipodérmica. Você sabe, as pessoas acrescentam seu próprio ponto de vista a
isso.

Robyn Williams: E a respeito do lado manipulador da música? Obviamente a


Musak está crescendo [*]. As pessoas estão ficando mais espertas neste tipo
de coisa?

Adrian North: Elas estão ficando muito mais profissionais acerca da maneira
pela qual a música é escolhida. Por exemplo, existem muitos supermercados e
lojas de discos que efetivamente operam a sua política interna de música como
uma estação de rádio, uma estação de rádio comercial. O que também está
acontecendo é que a conscientização disto está crescendo, e a razão para esta
crescente sofisticação, é que as pessoas sabem perfeitamente bem, ou estas
empresas sabem, que se as pessoas não gostarem, elas vão parar de vir e se
elas pararem de vir, você não poderá ganhar o dinheiro delas. Então, é
freqüente existir este estereótipo de que a música comercial é horrível, e em
alguns aspectos isso está certo, mas isso é porque ela é feita de maneira
horrível e esse é o tipo de empresa que irá desaparecer. Aqueles que fazem
isso de forma correta são os que permanecerão e penso que as pessoas vão
se opor muito menos a isso.

Robyn Williams: Eles também se opõe com firmeza a estarem sendo


manipulados?

Adrian North: Eu não acho que é o caso de manipulação. O Flautista de


Hamelin é um conto de fadas e é precisamente isso. E você não pode fazer
com que alguém faça alguma coisa contra a sua vontade, somente por causa
da música que está sendo tocada. A música tende a funcionar bem quando
estamos lidando com situações do tipo 49 versus 51. Ela pode determinar qual
lado tem alguma predominância, de uma forma ou de outra. Mas, como eu
disse, você não vai levar as pessoas a fazerem coisas que elas não querem
fazer. Você não vai fazer as pessoas comprar uma coisa que não querem
simplesmente tocando uma música para elas – isso não acontece.
O extraordinário poder da música

“Falando entre vós em salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e


salmodiando ao Senhor no vosso coração” (Efésios 5:19).

A realização e a plenitude espirituais [também] se expressam sob formas


artísticas. E [em nosso caso], através da música, que é [a expressão artística
mais usada] para os cultos dos discípulos do Senhor. Todos têm consciência
do poder que a música [possui] para amoldar nossos pensamentos e emoções.
A música é, ordinariamente, a expressão do “pulso” ou do “pulsar” do coração
das pessoas. A música pode inspirar pensamentos e ações elevados e nobres,
como também pensamentos e ações de baixo nível. Há música espiritual, como
também há música intelectual e sensual. Alguém já declarou: Permite-me
compor o hino de vossa nação, e não me importarei com quem baixará as leis.
Não podemos fechar os olhos para [inúmeros exemplos, desde o cinema, até o
simples comercial de televisão], que usam as artes como meio de propaganda,
reconhecendo o poder da música.[2].

[O versículo de Efésios] dá grande importância à música na vida cristã, pois


contém um profundo discernimento. A música, segundo disse Aristóteles, é a
mais moral de todas as artes. Sim, ela afeta mais diretamente ao caráter do
que qualquer outra arte. Um tom marcial pode ser produzido pela marcha; uma
atitude de profundo respeito, por um nobre coral; e certo relaxamento pagão
[indesejável no contexto da adoração a Deus] ao entoar-se um melodioso
saxofone. Toda igreja vigilante cuidará muito bem deste ministério: “Louvor e
Adoração”. (Wedel, in loc.).

Prossegue o mesmo autor: A música se assemelha ao álcool, quanto ao


espírito que propicia. Cria entusiasmo. Quando o cântico comunitário começa a
ser negligenciado, isso sempre serve de sinal de uma vida comunitária
decadente. Isso já se tem verificado em muitos aspectos de nossa cena social.
Muitas religiões seculares têm podido conquistar os corações dos homens nas
asas do canto. Podemo-nos lembrar da “Marseillaise”, da Revolução Francesa,
da ‘Internacional”, do comunismo,do “Horst Wessel”, da Alemanha hitlerista, ou
do “Hino de Batalha da República”, da guerra civil Norte-Americana.

Um homem com um sonho, com prazer,

Sairá e conquistará uma coroa;

E três, com a nova medida de uma canção,

Podem pisar aos pés um império.

(Arthur William Edgar O’Shaughnessy).


Triste cena é ver na igreja moderna, a música, que tem sido desenvolvida
como uma expressão de impulsos animais, incluindo o impulso sexual, e que,
desde o princípio, tem sido a companheira de entorpecentes e de várias formas
de deboche. [Justamente no lugar mais sublime de todos, a própria casa de
Deus, vemos uma deturpação da adoração, com o uso indiscriminado de
estilos seculares. Quando, em contrapartida, deveria ser justamente ali o local
da expressão mais elevado de expressão de Adoração. Será que não nos falta
uma pergunta essencial – “O que diz o Senhor?”].

Devemos tomar certos cuidados com a maneira [como] conduzimos nossos


cultos para que não excitemos tais impulsos bestiais, o que existe naturalmente
dentro do ser humano. Existem algumas modalidades de música [que] são
usadas para que jovens se droguem, se embriaguem, dando o ambiente
propício, que, [se unido] com seu contexto, acaba por levá-los à atitudes
desgovernadas racionalmente.

Um jovem que em seu passado fizera uso de tais músicas em suas aventuras
alucinantes, certamente quando as ouvir novamente, mesmo que seja com
letras diferentes, [será levado àquele] passado e às lembranças de suas ações
que um dia quase o fizeram morrer. Músicas com letras de adultério, traição e
vingança são comumente ouvidas no repertório da MPB (música popular
brasileira), o que tem levado milhares de pessoas a se separarem, contrair um
relacionamento extra-conjugal, enfim, tudo pelo extraordinário poder da música.
[Não deveríamos, portanto, escolher melhor o repertório usado em nossas
congregações? Evitar certos estilos musicais, extremamente associados ao
mundo e suas características maléficas e pecaminosas, parece ser o caminho
mais seguro para não profanar o trono do Senhor].

(…) [Satanás] é um ladrão, [assim,] tem se apropriado da música, algo criado


por Deus para seu próprio louvor (Efésios 1:12), para confundir a mente das
pessoas e levá-las, como já disse, a ambientes de destruição.

Não seja você também uma pessoa levada por pensamentos de outros acerca
desses polêmicos assuntos. Você tem o Espírito de Deus que, quando
consultado em oração, sempre nos guiará em sua verdade (João 14:16), não
permitindo assim que caiamos no engodo do Diabo.

Deus te abençoe muitíssimo, em nome de Jesus!


O poder oculto da música

por: Ric Llewellyn

David Tame, em seu livro O Poder Oculto da Música (Ed. Cultrix – SP), não
apenas demonstra a natureza moral da música, mas revela uma intensa
pesquisa médica que demonstra os efeitos destrutivos da música rock, tanto na
mente quanto no físico. [Veja a bibliografia abreviada fornecida ao final para
materiais adicionais de referência que detalha mais algumas das pesquisas
extensas (inclusive científicas) que têm sido conduzidas a respeito dos efeitos
da música.]

(a) Comentando sobre a origem moral da música rock, Tame diz: “A esta altura,
já se tornava aparente certa fecundação cruzada entre a ‘nova música’ e o
estilo geral do jazz e do rock. Constatou-se que as diferenças técnicas entre a
música ‘séria’ e o jazz, rock ou qualquer outra forma de música moderna eram
menos importantes do que o fator unificador de terem todas uma base filosófica
mais ou menos igual: hedonismo e anarquia.” (pág. 111).(Ênfase
acrescentada.)

(b) “Na indústria do rock, o dinheiro é, basicamente, a única coisa que importa;
e, nessas circunstâncias, dirige-se a música não para cima (desenvolvendo a
mente das pessoas e expandindo-lhes a consciência), mas para o mínimo
denominador comum. A pergunta das perguntas é a seguinte: Venderá? O
padrão do talento artístico não poderia ser menos importante.” (pág. 124)

(c) “Se esquadrinhássemos o globo em busca da música mais agressiva e


indisfarçavelmente perniciosa que existe, é mais do que provável que nada
encontrássemos, em parte alguma, que sobrepujasse o vodu nesses atributos.
Ainda praticada na África e no Caribe, especificamente, como
acompanhamento rítmico de rituais e orgias satânicas, o vodu é a quinta-
essência do mal tonal. … Seus múltiplos ritmos, em lugar de se unir num todo
integrado, são executados como se conflitassem entre si. … O certo é que
ouvir esta música é tornar-se instantaneamente envolvido pelo som de seu
poder lívido e cru. … Musicólogos e historiadores não têm dúvidas de que os
ritmos de tambores da África foram transportados para a América e ali
transmitidos e traduzidos no estilo de música que veio a ser conhecido como
jazz. Visto que o jazz e o blues foram os pais do rock and roll, isso também
significa que existe uma linha de descendência direta entre as cerimônias do
vodu africano, através do jazz, e o rock and roll e todas as outras formas de
música rock hoje existentes.“(pág. 205)(Ênfase acrescentada.)

(d) “Num canto: os antigos e tradicionalistas; a convicção de que a música


afeta o caráter e a sociedade e que, portanto, ao artista cabe a obrigação de
ser responsavelmente moral e construtivo, e não imoral e destrutivo. No outro
canto: os materialistas, repudiando a responsabilidade e a necessidade de
julgamentos de valor, não dando atenção ao resultado de seus sons. O
segundo campo contém não só a vanguarda radical, mas também toda a
massa de músicos muito mais populares e culturalmente significativos do jazz e
do rock. Quem, então, está certo? … Os padrões da vida seguem, ou não, os
padrões da música?“(pág. 146). Tame cita então uma exaustiva pesquisa que
apóia completamente a tese dos tradicionalistas: que a música, em geral, pode
ser e que o rock, especificamente é, uma influência negativa, tanto sobre o
corpo quanto sobre a natureza moral do homem.

(e) “À pergunta: ‘A música afeta o corpo físico do homem?’, a pesquisa


moderna replica de maneira claramente afirmativa. É difícil encontrar uma
única fração do corpo que não sofra a influência dos tons musicais. … Mostrou
a investigação que a música influi na digestão, nas secreções internas, na
circulação, na nutrição e na respiração. Verificou-se que até as redes nervosas
do cérebro são sensíveis aos princípios harmônicos” (pág. 146-147). (Ênfase
acrescentada.)

(f) “Descobriram os pesquisadores que acordes consonantes e dissonantes,


intervalos diferentes e outras características da música exercem todos um
profundo efeito sobre o pulso e a respiração do homem – sobre a sua
velocidade e a regularidade ou irregularidade de seu ritmo. A pressão
sanguínea é abaixada pelos acordes ininterruptos e elevada pelos acordes
secos, repetidos” (pág. 147). [Descobriu-se também que a laringe é
influenciada pelas melodias, que alguns estímulos musicais tem efeito negativo
sobre os músculos esqueléticos, que o ritmo do rock pode causar a perda do
perfeito ritmo cardíaco e que alguns ritmos podem causar uma doença rara
conhecida como “epilepsia musicogênica” (existiam 76 casos documentados
até o final de 1984), que causa um tormento tal que tem levado suas vítimas ao
suicídio ou homicídio] (pág. 150-151). Podemos ver claramente que a música
influi sobre o corpo de duas maneiras diferentes: diretamente, com os efeitos
que o som produz sobre as células e órgãos e indiretamente, influenciando as
emoções, as quais voltam a influenciar numerosos processos biológicos e
corporais.

Julius Portnoy também descobriu que a música não apenas é capaz de


“modificar o metabolismo, elevar ou diminuir a pressão sangüínea e influir na
digestão”, mas que ainda “pode fazer todas essas coisas com maior sucesso e
de maneira bem mais agradável do quaisquer outros estimulantes capazes de
produzir as mesmas alterações em nosso corpo.” (pág. 149)

(g) Foi conduzida uma exaustiva pesquisa para examinar os efeitos da música
na vida não humana: ou seja, animal e vegetal. Paradoxalmente como possa
parecer, as experiências com as plantas a respeito dos efeitos da música sobre
a vida são mais convincentes que as experiências sobre os seres humanos; a
música tem influência sobre a vida biológica, que inclui a humana. Isto
acontece porque, nas experiências com as plantas, os efeitos do pré-
condicionamento subjetivos da mente têm a sua reação subjetiva à música, ou
aos sentimentos pela música, ou aos gostos pessoais, são, evidentemente
removidos. Se for possível demonstrar que a música (os arranjos) pode
influenciar as plantas, então tais efeitos devem ser a causa direta da atuação
dos tons e ritmos diretamente sobre as células e sobre os processos biológicos
da vida (Também é evidente que é muito mais fácil manter um experimento
controlado com plantas do que com seres humanos).

Os resultados das pesquisas com as plantas são solidamente a favor dos


tradicionalistas. Não apenas a música rock detêm o crescimento de uma
variedade de plantas mas, se tocado durante muito tempo, produz a sua morte.
Mais extraordinárias ainda são as descobertas do Dr. T. C. Singh, responsável
pela seção do Departamento de Botânica da Universidade de Annamalia, na
Índia. Suas experiências não apenas tem mostrado que as formas musicais e
alguns instrumentos (especificamente a música clássica e o violino) causam
um veloz crescimento nas plantas, mas que as gerações seguintes das
sementes destas plantas incorporam tais características em seus componentes
genéticos (tamanho maior, maior número de folhas etc.). Presumivelmente o
mesmo resultado pode resultar da música má, obviamente em sentido oposto.
O possível significado desta descoberta do Dr. Singh deve colocar em alerta os
fãs da música rock. (págs. 152-157).

(h) “Como a própria natureza humana, a música não pode, de maneira alguma,
ser neutra em sua direção espiritual. … basicamente, todos os empregos do
tom [música] e todas as letras musicais podem ser classificadas de acordo com
a sua direção espiritual, para cima ou para baixo. … Para dize-lo com maior
franqueza, a música se inclina a ser ou da treva ou da luz” (pág. 202) Em sua
famosa obra As Leis, Platão lamentava a revolução musical de seu tempo e a
sua “anarquia dissonante”: “Néscios, iludiram-se pensando que não havia certo
nem errado em música – a qual seria julgada boa ou má pelo prazer que
proporcionasse. Através de sua obra e sua teoria, eles infectaram as massas
com a presunção de se considerarem juízes adequados. … Acontecia que o
critério não era a música, mas uma reputação de esperteza promíscua e um
espírito de transgressão das leis.” (pág. 204)

(i) Em seus comentários finais sobre as raízes dos estilos e ritmos musicais,
David Tame, um não crente, com uma perspicácia “espiritual” freqüentemente
não encontrada em muitos crentes atuais, toma posição contra a música rock:
“Mais do que qualquer outra forma de uso indevido do som, é com o rock que
temos que nos confrontar hoje. … Trata-se de um fenômeno global; um
compasso destrutivo, que bate e bate, repetidamente, e se ouve da América e
da Europa Ocidental até a África e a Ásia. O seu efeito sobre a alma consiste
em tornar quase impossível o verdadeiro silencio interior e a paz necessária à
contemplação das verdades eternas. …Quão necessário, nesta época, é terem
alguns a coragem de ser os ‘diferentes’ e apartar-se da súcia que, há muito,
vendeu a vida e a personalidade a este som… Creio inflexivelmente que o rock
e todas as suas formas são um problema crítico que a nossa civilização precisa
enfrentar… se quiser sobreviver…” (pág. 222) (Ênfase acrescentada)

Para o mundo é impossível separar-se das ilusões dos prazeres carnais; não
existe o desejo e nem o poder para faze-lo, mesmo que o desejasse. Mas que
razão temos nós, como cristãos, para ignorar a ordem do Senhor, para sairmos
do mundo e permanecermos separados? Temos adotado a música do mundo
em todas as suas formas destrutivas (no arranjo e no caráter), adicionamos
versos cristãos a ela e pensamos que estamos prestando um serviço a Deus e
que somos um testemunho de santidade a um mundo descrente.

Mais recentes pesquisas médicas (além das citadas por Tame) apóiam o
conceito da suposta “neutralidade” da música:

(a) O Dr. John Diamond, conduziu uma exaustiva pesquisa dos efeitos médicos
causados pela música. Ele notou que o homem é um ser rítmico no que diz
respeito à respiração, à pulsação cardíaca, o pulso, a linguagem e o caminhar
e, quando o ritmo da música corresponde ao natural deste corpo, produz
sentimentos de êxtase, de prontidão e de paz e que fornece energia à mente e
ao corpo, facilitando o equilíbrio e o autodomínio (Estas descobertas seculares
também são apoiadas pela Bíblia – I Samuel 16:15-17 e 23).

(b) O Dr. David Nobel, outro doutor e uma autoridade reconhecida no campo da
música, conduziu uma extensa pesquisa sobre a correspondência dos ritmos
musicais e os do corpo humano. Ele escreve que: “Nenhuma dessas
qualidades se harmoniza com o som do rock. Ao contrário, o rock contêm
dissonâncias harmônicas e desarmonia melódica, enquanto o ritmo é
acentuado com uma batida forte. De fato, o ritmo chamado de ‘anapéstico’,
formado por duas batidas breves e uma longa, seguida de uma pausa, usado
pela maior parte dos músicos de rock, é diretamente o oposto do ritmo natural
cardíaco e arterial do homem [causando, desta forma uma imediata perda de
energia muscular].”

[O Dr. Diamond confirma as descobertas do Dr. Nobel e acrescenta que o ritmo


“anapéstico” potencializa a ira, baixa o rendimento, aumenta a hiper-atividade e
debilita a força muscular. (Admitindo que a capacidade tecnológica para a
medição objetiva da ira e do stress seja no mínimo problemática, a medição da
força muscular, ao contrário, é muito precisa e atende todos os requisitos da
confiabilidade científica e significância estatística.)]

(c) O poder da música para comunicar está demonstrado em um artigo de


David Mazie, “Music’s Surprising Power to Heal”, publicado no número de
agosto de 1992 na revista Reader’s Digest. “A música reduz a tensão do
pessoal na sala de cirurgia, diz o Dr. Clyde L. Nash Jr, … e ajuda o paciente a
relaxar.” Ele usa música clássica, como Vivaldi e Mozart. O Dr. Nash é um
dentre vários médicos que estão descobrindo que a música, utilizada ao lado
das terapias médicas convencionais, pode ajudar o enfermo em seu processo
de recuperação.

Os pesquisadores clínicos da Escola de Enfermagem da Universidade U.C.L.A.


(Los Angeles) e do Centro Médico Batista em Atlanta, Geórgia, descobriram
que os recém-nascidos prematuros aumentavam de peso rapidamente e eram
capazes de utilizar o oxigênio de forma muito mais eficiente quando eram
expostos a uma música relaxante, misturada com vozes ou ruídos do ventre
materno. No Memorial Regional Medical Center em Tallahassee, Florida,
recém-nascidos prematuros ou com pouco peso, expostos a uma hora e meia
de música vocal relaxante a cada dia, ficavam apenas 11 dias, em média, no
centro de cuidados intensivos, comparado com 16 dias do grupo de controle,
que não era exposto. No Hospital St. Agnes de Baltimore, foi experimentada a
música clássica no setor de tratamento intensivo. “Meia hora de música
produziu os mesmos efeitos de 10 miligramas de Vallium”, declarou o Dr.
Raymond Bahr, chefe da unidade de tratamentos cardíacos. Outros estudos
sugerem que a música pode ajudar a aumentar a produção de endorfina e de
S-IgA (Imunoglobulina Salivar A). A S-IgA aumenta a velocidade da
recuperação, reduz o risco de infecções e controla o ritmo cardíaco. Estudos
indicam que os dois hemisférios cerebrais são envolvidos no processamento da
música. O Dr. Sacks explica que “A base neurológica das reações à música
são sólidas e pode, de fato, permanecer depois de lesões nos dois
hemisférios,” (Reader’s Digest, Agosto 1992).

“Em conclusão, podemos dizer que, até agora, no que concerne ao corpo
físico, a noção de que a música não exerce efeito algum sobre o homem, ou de
que ela é inofensiva, deve ser posta de lado por ser totalmente errônea“,
(Tame, pág. 152). (Ênfase acrescentada) Os músicos modernos já não
poderão proclamar que a música seja uma questão de ‘gosto’, ou que ao
músico deva ser concedido o direito de tocar o que bem entende. … Todo
momento de música a que nos submetemos pode estar intensificando ou
consumindo … nossa clareza de consciência, pouco a pouco” (Tame, pág. 155-
156).

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