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“Há por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem
significação.” – I Coríntios 14:10
A influência da música é tão grande, que ela atua constantemente sobre nós –
acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração,
relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sangüínea e no ritmo da
respiração. É comprovado o seu efeito sobre as emoções e desejos do homem.
Enfim, a música exerce um poder muito grande sobre nós, podendo ser
positiva ou negativa.
Como já sabemos, a música é uma arma muito poderosa. Tudo o que não
entendemos quando se é falado, musicalmente entendemos melhor, podendo
também influenciar no comportamento para o bem ou para o mal.
“…então exclamaram: Este é teu Deus, Israel, que te tirou da terra do Egito !
Vendo isto, Arão levantou um altar diante do bezerro de ouro e anunciou:
Amanhã haverá festa em honra à Javé. No dia seguinte levantaram-se bem
cedo, ofereceram holocaustos e trouxeram sacrifícios de comunhão. Então o
povo sentou-se para comer e beber e depois levantaram-se para dançar.” (vs.
4 e 5).
Pelo fato de terem se levantado para dançar, subentende-se que havia música.
A questão a ser observada é: que tipo de música estava sendo executada?
Certamente não era uma música que glorificava a Deus e influenciava
positivamente as pessoas.
Esta influência foi tão negativa que o povo chegou ao ponto de,
desesperadamente, despir-se. “Moisés viu que o povo estava desenfreado
(despido – versão corrigida); pois Arão lhes tinha soltado as rédeas, expondo-
os às zombarias dos seus adversários.“(vs. 25).
Nos dias atuais, essa história se repete. Em shows musicais, nas discotecas,
nos carnavais, trios-elétricos, etc, a influência da música tem sido trágica ao
ponto de conduzirem pessoas à depressões, tristezas, alcoolismo, drogas,
sexo desenfreado, orgias, morte, etc.
Diante destas realidades, podemos definir a música profana, como uma música
imoral. Algumas de suas características são:
O diabo com toda sua sutileza tem feito com que muitas pessoas pequem
contra Deus, perdendo assim a comunhão com Ele. “Mas a prostituição, e toda
impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém aos
santos; nem palavras indecentes, nem coisas tolas e sujas, pois isto não
convém à vós…” – Efésios 5:3-4 – A música mundana contém estas coisas
mencionadas! Lembre-se, ela contém imoralidades!
Temos uma “convicção” contra a fornicação, a avareza, o adultério, mas será
que teremos a mesma “convicção” quanto a estas músicas que apóiam estes
tipos de pecados aos quais o texto se refere? Não devemos dar lugar ao diabo
(Efésios 4:27) para trabalhar em nossa mente através da música.
Vimos no tópico anterior, que a música profana possui uma forte influência
sobre as pessoas. Neste ponto, vamos observar que a música divina exerce
um poder mais forte que a profana. A inspiração vinda de Deus através da
música, produz influências poderosas.
possui conteúdo moral, princípios e valores corretos que nos guiam a uma vida
correta e íntegra;
Davi expulsando um espírito mau, que fora enviado para atormentar Saul,
apenas pelo toque ungido do seu instrumento – I Samuel 16:15-23.
O livramento de Deus para o povo de Israel nos dias do rei Josafá, que diante
de uma grande multidão de inimigos puseram-se a cantar e louvar ao Senhor.
Resultado disso: destruição completa dos inimigos – II Crônicas 20:22.
3. Reflexão
Porque muitas vezes, hoje em dia, a música profana tem exercido um poder
maior que a música divina no contexto cristão ? Muitas vezes perdemos a
oportunidade de estarmos sendo ministrados e influenciados pela música
divina, dando lugar a música profana.
Porque, também, nos dias atuais não tem acontecido milagres de acordo com
os quatro exemplos que acabamos de ver? Infelizmente, muitas inspirações
que temos, não são buscadas em Deus, assumimos uma posição cômoda de
acoplarmos inspirações que já existem no mundo, limitando assim a atuação
do poder de Deus.
Nesta ocasião, quando o povo de Israel foi levado cativo para a Babilônia,
vemos que os israelitas não estavam se “contaminando” com as músicas dos
babilônios para ver o que podiam “aprender”, ao contrário, os babilônios
queriam escutar as melodias de Israel porque eram famosas no mundo inteiro.
A nossa música deve ser um testemunho às nações (Salmos 40:3).
Assim deve ser ! Uma música com unção profética que transforme vidas, que
se escuta nas nações, que exalta a Jesus, para que, como resultado, as
pessoas venham até Ele. Esta é a música que temos tocado nestes dias?
Faltam profetas;
4. Conclusão
Podemos concluir observando algumas coisas:
Amós 6:3-5
Isaías 52:11
A música é um dos utensílios que Deus tem nos dado. Devemos nos separar
das coisas imundas e nos purificar, porque estamos responsáveis em utilizar
estes utensílios (música) do Senhor.
Tiago 3:11-12
Existe uma fonte que flui de dentro de cada um de nós. Que tipo de fonte está
fluindo em sua vida? Não podemos permitir que “fluam outros tipos de fontes”
em nossa vida.
I Coríntios 10:20-21
II Coríntios 6:14-18
Filipenses 4:8
No original grego, a frase “nisso pensai” significa: “isto ocupe a sua mente por
todo o tempo.”
Colossenses 3:1-4
“… pensai nas coisas que são do alto, não nas que são da terra …”. Não
devemos perder tempo buscando coisas que não estejam relacionadas com o
Reino de Deus.
Romanos 12:2
A palavra “conformeis”, no seu original grego, significa: “Tomar forma de”. Não
devemos tomar a forma, o estilo ou a tendência que o mundo nos oferece.
I Pedro 1:14-16
Não devemos nos amoldar às antigas paixões quando éramos ignorantes, mas
devemos ser santos (separados) em tudo o que fazemos.
O assunto tratado com relação a música neste tema, tem produzido muita
discussão entre nós cristãos. O nosso objetivo quando tratamos deste tema,
não é causar maior polêmica além da que já existe, e sim esclarecer a luz da
Palavra de Deus o que ela nos mostra em relação a estas coisas.
Muitos neste momento, devem estar perguntando: Quer dizer então que não
devemos ter contato com a música secular? Não podemos escutá-la?
Como podemos ser cheios do Espírito Santo tendo a nossa mente ocupada
com coisas que não são do Espírito ? No mesmo livro de Efésios 4:27, Paulo
diz: “Não deis lugar ao diabo”, em outras palavras, não devemos dar lugar ao
diabo em nosso pensamento e em nossa vida e também com aquilo que
escutamos.
Saiba que a música divina, é uma música de adoração ao único que é digno de
ser adorado – Jesus. Quando experimentamos desta “água” ou “música” e
vemos os seus resultados em nossas vidas, jamais nos envolveremos com um
outro tipo de música que não nos levará a lugar algum.
O poder da música
A influência da música é tão grande, que ela atua constantemente sobre nós –
acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração,
relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sanguínea e no ritmo da
respiração. É comprovado o seu efeito sobre as emoções e desejos do homem.
Enfim, a música exerce um poder muito grande sobre nós, podendo ser
positiva ou negativa.
Acredito que um dia todos os que se juntarem nas fileiras dos que esperam o
Senhor Jesus, vão ter oportunidade de cantar um cântico novo, composto pelo
nosso Deus. Maranata.
Robyn Williams: Antes de perguntarmos o que a música significa, que efeito ela
está exercendo em nosso estado de espírito? Ela te faria trabalhar melhor ou
mais rápido? Poderia ser usada em lojas para te fazer comprar mais? –
provavelmente não. Adrian North, um psicólogo em Leicester, fez um estudo
sobre todas essas questões, com resultados interessantes.
Robyn Williams: E se você estiver tocando em meu escritório uma música que
eu realmente goste, eu não iria me deixar levar por ela e não ser capaz de me
concentrar em meu trabalho?
Adrian North: Se você está fazendo algo que exige concentração, você sabe, a
última coisa que precisamos neste trabalho é de distração. Mas se você está
fazendo alguma coisa que é muito, muito mecânica, como empacotar caixas ou
algo assim, então a música pode ser uma ajuda muito real.
Adrian North: Certamente que não. Como você disse, existem restrições
bastante limitadas. Quero dizer que é importante termos em mente que é
extremamente improvável que esta técnica funcione se as pessoas estão
sendo pagas por peça; se você está recebendo uma quantia de dinheiro por X
unidades de produção, a música provavelmente não te afetará de forma
alguma, porque você já estará trabalhando o mais rápido possível
Adrian North: Bem, a música pode ter uma ampla gama de influências em
ambientes comerciais como lojas ou restaurantes. Ela pode influenciar a
velocidade com a qual as pessoas fazem as coisas; Por exemplo, música
rápida fará com que as pessoas comam mais rápido em um restaurante. Ela
pode influenciar os produtos que as pessoas irão comprar. Se você tocar, por
exemplo, música francesa em um supermercado, as pessoas comprarão vinho
francês; toque música alemã e as pessoas comprarão vinho alemão.
Adrian North: Com certeza. Sim, você pode influenciar diretamente a escolha
do produto – somente que, novamente, dentro de certos limites. A música vai
funcionar quando as pessoas estão em um estado de indecisão; ela dá um
empurrão em uma ou em outra direção.
Adrian North: Se você perguntar para as pessoas da forma como foi dito, “você
tem consciência deste tipo de efeito”, as pessoas, genericamente falando, dirão
que não. Agora, existem duas conclusões que você pode tirar deste fato. Uma,
é que talvez estes efeitos são, de alguma forma, subliminares. Porém, o que eu
acho, mais provavelmente, é o caso de que as pessoas não querem se arriscar
a parecerem estúpidas. Se eu me aproximasse de alguém na rua e
perguntasse, “Você foi influenciado pela música que tocava naquela loja?”,
todos vão dizer que “Não, é claro que não, é claro que eu não sou conduzido
pela música que está sendo tocada.”
Robyn Williams: Eu ouvi falar que eles estão até usando a música de várias
maneiras, de forma que você tem uma seção com uma música e outra seção
com outro tipo de música, de forma que se pode criar seções temáticas na loja.
Adrian North: Certamente. Quer dizer, uma coisa que é importante lembrar é
que as compras, de forma particular, estão se tornando cada vez mais uma
atividade de lazer, e as pessoas não querem mais, necessariamente, apenas
entrar em uma loja, comprar as suas coisas e ir para casa. Elas querem
aproveitar o momento. Uma forma que você pode fazer isso é através da
música e se as pessoas estão felizes com isso, então que seja assim.
Adrian North: É muito interessante. Como eu digo, todos tem essa idéia de que
isso é quase como o efeito de um tipo de agulha hipodérmica. Você sabe, as
letras são produzidas pelo compositor, são gravadas, são tocadas no rádio e
elas entram direto na cabeça das pessoas exatamente como se pretendia. O
estudo que foi realmente feito sobre isso, o qual foi realizado em shows na
América, demonstra que este não é realmente o caso. O que foi feito é que o
pesquisador procurava em antigas edições de revistas que creio que eram da
Rolling Stone Magazine, entrevistas com pessoas como Bob Dylan, e
procurava por evidências diretas daquilo que, por exemplo, Bob Dylan estava
querendo dizer com aquela música sobre determinado assunto. O que o
pesquisador fazia então era que ele dava às pessoas um questionário de
múltipla escolha. Eles tinham quatro opções. Então tocavam a música e as
pessoas podiam dizer que esta música era sobre A, B C ou D, e uma delas era
a resposta correta. De fato, o que foi encontrado é que as pessoas tinham a
tendência de acertar em apenas 25% das ocasiões. Em outras palavras, é
perfeitamente um nível de acerto por probabilidade, e nada mais do que isso.
Robyn Williams: Sim, mas por outro lado, Bob Dylan pode ser um pouco
tendente a erro, um pouco obscuro – quem pensaria que a música
“Tambourine Man” fosse algo a respeito de um traficante de drogas ou algo
assim?
Adrian North: Elas estão ficando muito mais profissionais acerca da maneira
pela qual a música é escolhida. Por exemplo, existem muitos supermercados e
lojas de discos que efetivamente operam a sua política interna de música como
uma estação de rádio, uma estação de rádio comercial. O que também está
acontecendo é que a conscientização disto está crescendo, e a razão para esta
crescente sofisticação, é que as pessoas sabem perfeitamente bem, ou estas
empresas sabem, que se as pessoas não gostarem, elas vão parar de vir e se
elas pararem de vir, você não poderá ganhar o dinheiro delas. Então, é
freqüente existir este estereótipo de que a música comercial é horrível, e em
alguns aspectos isso está certo, mas isso é porque ela é feita de maneira
horrível e esse é o tipo de empresa que irá desaparecer. Aqueles que fazem
isso de forma correta são os que permanecerão e penso que as pessoas vão
se opor muito menos a isso.
Um jovem que em seu passado fizera uso de tais músicas em suas aventuras
alucinantes, certamente quando as ouvir novamente, mesmo que seja com
letras diferentes, [será levado àquele] passado e às lembranças de suas ações
que um dia quase o fizeram morrer. Músicas com letras de adultério, traição e
vingança são comumente ouvidas no repertório da MPB (música popular
brasileira), o que tem levado milhares de pessoas a se separarem, contrair um
relacionamento extra-conjugal, enfim, tudo pelo extraordinário poder da música.
[Não deveríamos, portanto, escolher melhor o repertório usado em nossas
congregações? Evitar certos estilos musicais, extremamente associados ao
mundo e suas características maléficas e pecaminosas, parece ser o caminho
mais seguro para não profanar o trono do Senhor].
Não seja você também uma pessoa levada por pensamentos de outros acerca
desses polêmicos assuntos. Você tem o Espírito de Deus que, quando
consultado em oração, sempre nos guiará em sua verdade (João 14:16), não
permitindo assim que caiamos no engodo do Diabo.
David Tame, em seu livro O Poder Oculto da Música (Ed. Cultrix – SP), não
apenas demonstra a natureza moral da música, mas revela uma intensa
pesquisa médica que demonstra os efeitos destrutivos da música rock, tanto na
mente quanto no físico. [Veja a bibliografia abreviada fornecida ao final para
materiais adicionais de referência que detalha mais algumas das pesquisas
extensas (inclusive científicas) que têm sido conduzidas a respeito dos efeitos
da música.]
(a) Comentando sobre a origem moral da música rock, Tame diz: “A esta altura,
já se tornava aparente certa fecundação cruzada entre a ‘nova música’ e o
estilo geral do jazz e do rock. Constatou-se que as diferenças técnicas entre a
música ‘séria’ e o jazz, rock ou qualquer outra forma de música moderna eram
menos importantes do que o fator unificador de terem todas uma base filosófica
mais ou menos igual: hedonismo e anarquia.” (pág. 111).(Ênfase
acrescentada.)
(b) “Na indústria do rock, o dinheiro é, basicamente, a única coisa que importa;
e, nessas circunstâncias, dirige-se a música não para cima (desenvolvendo a
mente das pessoas e expandindo-lhes a consciência), mas para o mínimo
denominador comum. A pergunta das perguntas é a seguinte: Venderá? O
padrão do talento artístico não poderia ser menos importante.” (pág. 124)
(g) Foi conduzida uma exaustiva pesquisa para examinar os efeitos da música
na vida não humana: ou seja, animal e vegetal. Paradoxalmente como possa
parecer, as experiências com as plantas a respeito dos efeitos da música sobre
a vida são mais convincentes que as experiências sobre os seres humanos; a
música tem influência sobre a vida biológica, que inclui a humana. Isto
acontece porque, nas experiências com as plantas, os efeitos do pré-
condicionamento subjetivos da mente têm a sua reação subjetiva à música, ou
aos sentimentos pela música, ou aos gostos pessoais, são, evidentemente
removidos. Se for possível demonstrar que a música (os arranjos) pode
influenciar as plantas, então tais efeitos devem ser a causa direta da atuação
dos tons e ritmos diretamente sobre as células e sobre os processos biológicos
da vida (Também é evidente que é muito mais fácil manter um experimento
controlado com plantas do que com seres humanos).
(h) “Como a própria natureza humana, a música não pode, de maneira alguma,
ser neutra em sua direção espiritual. … basicamente, todos os empregos do
tom [música] e todas as letras musicais podem ser classificadas de acordo com
a sua direção espiritual, para cima ou para baixo. … Para dize-lo com maior
franqueza, a música se inclina a ser ou da treva ou da luz” (pág. 202) Em sua
famosa obra As Leis, Platão lamentava a revolução musical de seu tempo e a
sua “anarquia dissonante”: “Néscios, iludiram-se pensando que não havia certo
nem errado em música – a qual seria julgada boa ou má pelo prazer que
proporcionasse. Através de sua obra e sua teoria, eles infectaram as massas
com a presunção de se considerarem juízes adequados. … Acontecia que o
critério não era a música, mas uma reputação de esperteza promíscua e um
espírito de transgressão das leis.” (pág. 204)
(i) Em seus comentários finais sobre as raízes dos estilos e ritmos musicais,
David Tame, um não crente, com uma perspicácia “espiritual” freqüentemente
não encontrada em muitos crentes atuais, toma posição contra a música rock:
“Mais do que qualquer outra forma de uso indevido do som, é com o rock que
temos que nos confrontar hoje. … Trata-se de um fenômeno global; um
compasso destrutivo, que bate e bate, repetidamente, e se ouve da América e
da Europa Ocidental até a África e a Ásia. O seu efeito sobre a alma consiste
em tornar quase impossível o verdadeiro silencio interior e a paz necessária à
contemplação das verdades eternas. …Quão necessário, nesta época, é terem
alguns a coragem de ser os ‘diferentes’ e apartar-se da súcia que, há muito,
vendeu a vida e a personalidade a este som… Creio inflexivelmente que o rock
e todas as suas formas são um problema crítico que a nossa civilização precisa
enfrentar… se quiser sobreviver…” (pág. 222) (Ênfase acrescentada)
Para o mundo é impossível separar-se das ilusões dos prazeres carnais; não
existe o desejo e nem o poder para faze-lo, mesmo que o desejasse. Mas que
razão temos nós, como cristãos, para ignorar a ordem do Senhor, para sairmos
do mundo e permanecermos separados? Temos adotado a música do mundo
em todas as suas formas destrutivas (no arranjo e no caráter), adicionamos
versos cristãos a ela e pensamos que estamos prestando um serviço a Deus e
que somos um testemunho de santidade a um mundo descrente.
Mais recentes pesquisas médicas (além das citadas por Tame) apóiam o
conceito da suposta “neutralidade” da música:
(a) O Dr. John Diamond, conduziu uma exaustiva pesquisa dos efeitos médicos
causados pela música. Ele notou que o homem é um ser rítmico no que diz
respeito à respiração, à pulsação cardíaca, o pulso, a linguagem e o caminhar
e, quando o ritmo da música corresponde ao natural deste corpo, produz
sentimentos de êxtase, de prontidão e de paz e que fornece energia à mente e
ao corpo, facilitando o equilíbrio e o autodomínio (Estas descobertas seculares
também são apoiadas pela Bíblia – I Samuel 16:15-17 e 23).
(b) O Dr. David Nobel, outro doutor e uma autoridade reconhecida no campo da
música, conduziu uma extensa pesquisa sobre a correspondência dos ritmos
musicais e os do corpo humano. Ele escreve que: “Nenhuma dessas
qualidades se harmoniza com o som do rock. Ao contrário, o rock contêm
dissonâncias harmônicas e desarmonia melódica, enquanto o ritmo é
acentuado com uma batida forte. De fato, o ritmo chamado de ‘anapéstico’,
formado por duas batidas breves e uma longa, seguida de uma pausa, usado
pela maior parte dos músicos de rock, é diretamente o oposto do ritmo natural
cardíaco e arterial do homem [causando, desta forma uma imediata perda de
energia muscular].”
“Em conclusão, podemos dizer que, até agora, no que concerne ao corpo
físico, a noção de que a música não exerce efeito algum sobre o homem, ou de
que ela é inofensiva, deve ser posta de lado por ser totalmente errônea“,
(Tame, pág. 152). (Ênfase acrescentada) Os músicos modernos já não
poderão proclamar que a música seja uma questão de ‘gosto’, ou que ao
músico deva ser concedido o direito de tocar o que bem entende. … Todo
momento de música a que nos submetemos pode estar intensificando ou
consumindo … nossa clareza de consciência, pouco a pouco” (Tame, pág. 155-
156).