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1- Formas de Conhecimento
a) Senso Comum – Conhecimento indeterminado sem base cientifica
b) Conhecimento religioso
c) Conhecimento Filosófico – Questiona tudo e qualquer coisa
d) Conhecimento cientifico – tem que ter objeto
e) Arte – livre, não precisa ter conhecimento e nem ser normatizado
2- Conceito de ciência – É o complexo de enunciados verdadeiros rigorosamente
sistematizados
3- Ciência jurídica
3.1 Principais Elementos do conhecimento cientifico
a) Sujeito cognoscente² dotado de neutralidade oxiologica³
b) Objeto cognoscente delimitado
c) Métodos científicos
c.1-Metodo Indutivo - Estudo caso a caso para chegar a uma lei geral
c.2-Metodo dedutivo - Cria a teoria geral e a partir daí surge uma conclusão
¹ 1.reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, esp. nas
relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto inerte, as duas polaridades
tradicionais do processo cognitivo; teoria do conhecimento.
2. freq. estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber científico,
ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade cognitiva, ou descritas em suas
trajetórias evolutivas, seus paradigmas estruturais ou suas relações com a sociedade e a
história; teoria da ciência.
² é aquele que conhece ou que tem a capacidade de conhecer. O sujeito
cognoscente, por conseguinte, é quem realiza o acto do conhecimento.
³ é o estudo de valores, uma teoria do valor geral, compreendido no sentido moral
O QUE É O DIREITO?
O termo direito provém da palavra latina directum, que significa reto, no sentido
retidão, o certo, o correto, o mais adequado. A definição nominal etimológica de
Direito é “qualidade daquilo que é regra”. Da antiguidade chega a famosa e sintética
definição de Celso: “Direito é a arte do bom e do eqüitativo”. Na Idade Média se tem
a definição concebida por Dante Alighieri: “Direito é a proporção real e pessoal de
homem para homem que, conservada, conserva a sociedade e que, destruída, a
destrói”. Numa perspectiva de Kant: ”Direito é o conjunto de condições, segundo as
quais, o arbítrio de cada um pode coexistir com o arbítrio dos outros de acordo com
uma lei geral de liberdade”.
Cabe aqui uma ressalva porque nem sempre o direito chamado objetivo ou
constituído em normas, reflete a vontade de uma maioria populacional. Há que se
considerar quais os responsáveis pelas diretivas e imposição das normas a serem
aplicadas a todos.Temos situações de Estado formado de maneira teocrática, o que
resulta no estabelecimento de regras numa conjuntura que privilegia os entes
religiosos. Existem também as monarquias, os impérios e outros sistemas
totalitários de governo, que entendem que as leis que regem o direito daquelas
sociedades devem ser normas que atendam aos anseios desses sistemas mesmo com
algum prejuízo aos direitos individuais de seus cidadãos. Assim, mesmo que se
compreenda como desejável determinada estruturação de uma sociedade, onde haja
efetivo equilíbrio de forças entre o direito coletivo e o individual, é certo que nem
sempre assim ocorre.
Ressalte-se que a lei ou qualquer outro normativo, deve estar dentro de um contexto
hierárquico, isto porque é preciso que se compreenda que determinadas leis
superiores não podem subordinar-se a leis menores. Assim, no caso do Brasil, as leis
ou tratados internacionais não podem interferir na soberania do nosso país, o que
quer dizer que eles podem ser aplicados no Brasil, desde que atendidos os critérios
nacionais de incorporação do normativo internacional, e desde que não se
contraponha aos normativos brasileiros, em especial a nossa Constituição Federal.
Os principais normativos que regem o direito positivo ou escrito no Brasil, são
Tratados, Convencionais Internacionais, Constituição Federal, Constituições
Estaduais, Leis Complementares, Leis Federais, Estaduais e Municipais, além das
Medidas Provisórias Federais, que possuem um caráter de excepcionalidade,
objetivando uma normatização emergencial.
Fontes
FILARDI LUIZ, Antonio.Curso de Direito Romano.São Paulo: Atlas, 1999.
FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo. Resumo de Direito Civil. São Paulo.
Malheiros, 2004.
GUIMARAES, Deocleciano Torrieri, MIRANDA, Sandra Julien. Dicionário Jurídico.São
Paulo. Rideel, 2000.
MILHOMENS, Jônatas, ALVES, G. Magela. Manual Prático do Advogado. Rio de
Janeiro: Forense, 2003.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro, PINHO, Ruy Rebello.Instituições de Direito Público
e Privado. São Paulo: Atlas, 1988.
SILVA,Ovídio Araújo, GOMES,Fábio.Teoria Geral do processo Civil.São Paulo:Revista
dos Tribunais, 2002.