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PONTES-CATÍTULO II
SISTEMAS ESTRUTURAIS
1. Lajes;
2. Vigas de alma cheia;
3. Vigas de alma vazada;
4. Pórticos;
5. Arcos;
6. Estaiados;
7. Pênseis.
Neste sistema, que é utilizado para execução de pontes e viadutos de pequeno vão –
pontilhões – a superestrutura da obra é constituída por uma laje maciça ou vazada de
concreto armado para vãos de até 10 m ou de concreto protendido para vãos de até 20
m.
Classificação de acordo ao sistema construtivo:
Moldada no local:
As pontes em lajes moldadas no local são indicadas para obras únicas e com greide
baixo, onde a forma e o escoramento não oneram a construção.
Pré-moldadas:
As pontes em lajes Pré-moldadas são indicadas para aplicação em grande número de
obras, onde a economia de formas e escoramento justifica o investimento da instalação
de um canteiro de fabricação de tabuleiros e um sistema de transporte e lançamento dos
painéis.
No passado estas pontes eram analisadas através de tabelas que forneciam os momentos
fletores e solicitações cortante nas principais seções de dimensionamento. As tabelas
de Rüsch, H., indicadas nas referencias bibliografias eram as mais utilizadas.
Vigas Isostáticas
O sistema em vigas isostáticas conduz a uma análise estática muito simples e possui a
característica de não sofrer alterações nas solicitações internas sobre a ação de recalques
de apoio, nem efeitos térmicos. Os principais sistemas em vigas isostáticas são:
Vigas Gerbers
A solução em quadro rígido é indicada quando os pilares possuem altura elevada, sendo,
portanto flexíveis o suficiente para não absorverem momentos fletores importantes
provenientes das cargas verticais e dos movimentos horizontais do tabuleiro.
• Dispensam aparelhos de apoio, que além de possuírem custo mais elevado que a
ligação rígida elimina a manutenção ou mesmo a troca dos mesmos;
• Resultam estruturas mais rígidas e, portanto menos deformáveis;
• Possuem melhor desempenho para absorção de solicitações horizontais;
• Produzem economia na armação dos pilares altos, tendo em vista que os momentos
fletores de primeira ordem são bem inferiores aos de segunda ordem. Isto se deve ao
fato de que o comprimentos de flambagem dos pilares aporticados são inferiores aos
providos de aparelhos de apoio em seus topos.
Na fase de projeto básico, pode-se, no caso de pilares altos, calcular o vigamento principal
como viga contínua, com razoável aproximação. A elevada relação entre as inércias do tabuleiro
e dos pilares faz com que esta aproximação não produza diferenças importantes nos resultados
das solicitações no vigamento principal. O cálculo da infraestrutura, porém, deve ser feito como
quadro.
As estruturas estaiadas são mais econômicas que as vigas contínuas de alma cheia
para vãos superiores a 200 m, principalmente por minimizarem o peso próprio do
tabuleiro que fica submetido a momentos fletores bem menores.
O ângulo de inclinação dos estais em relação ao tabuleiro não deve ser inferior a 20
graus nos arranjos em Leque nem a 25 graus nos arranjos em Harpa, pois se tornam
quase ineficazes e antieconômicos. Quando maior a inclinação do estai menor a força
trativa nele, porém ângulos elevados aumentam demasiadamente o seu comprimento e a
altura das torres elevando o custo destas. Estais com ângulos inferiores aos valores
citados acima sofrem grandes deformações devidas ao seu peso próprio o que amplifica
o seu comportamento não linear.
A relação entre a altura das torres e o vão principal é da ordem de 15%. Assim, em
função da elevada altura das torres, muitas vezes esta solução é descartada quando
existe a proximidade de aeroportos. Nestes casos, os gabaritos para pouso e aterrizagem
das aeronaves, conhecidos como cones de aproximação, limitam a altura de construção
da ponte. A solução do vão central da Ponte Rio-Niterói decorreu da limitação imposta
pelo cone de aproximação do aeroporto Santos Dumont.