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Silvio Pampiglione
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MIHISIBID døgh Aflall Ešten deìlãl Repubblica Ilallãflô
Islvluvu Italo-Afncano
Roma
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Dedicatórla
Este Iivro pretende constituir um instrumento de Irsbalho para todos
as Trabalhadores de Saúde que ho/s están empenhadoacomres-
ponsabilidades de aombatentes. na ¡uta contra as dosnças para a
conquista da saúde no continente africano. Luta que faz pana do
asforço geral para por fim â exploraçêo. obscuranfísmo. raclšmo a
ódio entre La homsns para sobslitulïlos pela ajuda recíproca, a nom-
preensão humana. a fraternidads, a aonsciância de nssponsabílidada
socia! dos individuos e das comunidades.
É com esta esperança que dsdiaarnos esta adição em lingua portu-
guesa aos novns contingentes sanitánbs de Angola, Cabo Verde.
Gulne-Bissau, Moçammque e São Tomé e Principe
l

Introdução

Com o termo “Agente Sanitario" (A.S.), entendemos o responsável directo sanltárlo dependente. de rneneira a melhorer as suas capacidades de treba-
pela seúde de uma comunidada de 5.000 - 20,000 habitantes. qualquer que Iho e a sua ouitura,
soja o seu titulo efectivo nos dh/ersos idiomas nacioneis e o grau na hierar- Na nessa, oplniáo, o A.Si representa 0 ponte mais delicado de rede sanitaria
quie do seu Ministerio da Saúde. Em geral. ele dirige um Centro Sanitario, ao rural. anel de junçào entre o Agente Sanitario de Base. a nivel perilérioo, e o
qual, por vezes. pode estar anexado um pequeno Hospital 110 - 20 camas) Médico, a um nivel mais central. Ele tem de enfrentar es maiofes diflouldades
ou urna pequena Matemidade, ou lambem um Laboratorio. Sob a sua direc- de orgenizaçào e decisáo "no campo', e nlvei das populaçòes rurais, as res-
oão. em geral. trabalharäo alguns agentes sanitarios de base. alguns aiudafl- ponsebilidades mais pesadas para oom 0 Ministerio da Saúde por um lado e
tes de pflmeiros sooorros, algurnas ajudantos obslélrioas. de laboratorio e a comunidad@ por outroi
outro pessoal dependente. Ele tem sobretudo 4 lunçoesi Frequentemente o A.S.. tem de trabalhar longe do meio escolar onde se pre-
parou, neo dispondo muìtas vezes dos neoessàrios textos de oonsulta, nem
øvauroudoøfneoqnlhbaavuerlunqqudia; de pessoas mais preparadas a quem pedir um conselho rápido. Para suprir
øpwarïasdaenmqueuepoduúnmmnflsflrlúlltenuaio em parte estas carencias nasceu a idéia deste Guia: que quer proporcionar
slardentmdacomunidade: ao AS. um Iivro que reúna num só volume, todos as noçöes de Medicine cu-
-aduonramoolIlai'apepuIa9¡emquofI¦IIq:n¡bl\iup|o- ratlva e de Medicina preventiva necessàrias na plática quolidiana e que re-
blemumuúde; preoenie. portanto, um “companheiro mais experiente" a consultar no mo-
-ar|t:olar.¢manr,ruob1flzare.niormea&.b:mwapnn- mento oportuno.
saulsanllúfioquedepenesdeh. ` Corn eieito. o volume agmpa as principais noçòes de Anatomia e Flslologia.
de Allmentecäo. de Higiene Ambiental, de Patologia, de Semiótica, de Clini-
Estas quatro iunçöes são igualmente imponentes e estreitamente ligadas en- ca. de Medicina Preventiva. as principals Técnicas Sanitanas e de Primeiros
tre elas. Para a primelra. o AS. deverá possuir uma boa prsparaçáo medica. Socorros. alguns elementos de Educação Sanitaria e da Planeamento Fami-
saber remnheoer as manltestaçoes das várias dvfiflcas mais lrønuefltvs rw liar, algumas noçoes assenciais de Estatística Sanitaria e de Educação do
regiáo, saber eslabeleoer um diagnostico exacto a prescrever umaterapeutl- Pessoal subalterno. algumas tabelas de apontamenlos e outroe dados úleis
ce correcta. Para a segunda. deverà conhecer es medidas de proleoçån me- para o seu trabalho. No lim de volume. ha um pequeno glossário dos termos
temo-inlantil. as técnicas de higiene e saneemento de melo ambiente. as mo- médicos empregados e ainda não explicados no Ilvro.
dalidades de transmissáo dos doenças iniecciosas e parasitarias assim Para que os assunlos se tomem mais vivos e os oonoeltos expostos mais fá-
oomo a aplicação das medidas de profilaxia correspondentes; devera saber oeis a sarem lemhrados. a repfesentaçào gráiice do livre à quel ooleboraram
rnanter oorretamente o registo do seu trabalho e recolher os dades estatistl- artistas de renome. lol particulannenle esmemda .
ons mais importantes na Comunidade pela dual e responsável. Para a teroei- A preparaçáu deste Guia lol um lrahelho Iongo e Iaboriosoeo Autorpede des-
ra¬ deverá conhecer os principios e as técnicas de educação sanitária e de wlpa desdejà se houver lacunas ou talvez mesmo erros. Ele oonlia na com-
organizaçáo sanitaria da oomunidade. Para a queria, deverá saber transmitir preensào e na oolaboraçäo de colegas, de alunos a sobretudo dos A,S. que o
o melhor de sua experiència. dos seus oonhecimentos tecnicos, ao pessoal utillzarào para oorrigir e oølmatar tais carencias.

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Índice

1. OOFIGANISMO HUMANO 2. NUTRIQAO E MÁ NUTRICAO


Aparelho Iawmotor Água
` Apavelho circulatorio AIIIIIQIIÍOS
Aparelho dlgustìvo Caloriss
Aparelho respiratorio A ahmemação do Iacteme
Aparelho axcrolor ou urinário Dez pnnciplcs fundamentais na átimemacão do Iaclenle
Aparelho genital ou reproduior Exemplos de ahmenlus de Iacll preparaçàu para
Aparelho nervoso crlanças dos 4 meses aos 2 anos de Idade
Orgàos dos senlldos Mà nulriçãn na criança
Ovgáo da vasla Algumas causas de mà nutncáo na cnança
Orgào do Dlìamo Prevençào da mà nulnção na criança
Orgáo do paladar Smais de má nulnçào grave na cnanca
Órgáo da audlçào Má nutrição no adulto
Orgáo do ¡acto
Aparelho endocrino
Hupohse 3. AS DOENQAS E AS SUAS CAUSAS
Tuoide
Paranrmdes O esìado de doença
Tmw As causas de doença
Pâncreas endòcrmo Os processes de oeiasa do organismo
Capsulas supra~rana|s A mflamaçáo
Testìculos A Imunndade
Ovanus A alevgua
Cvclo menslrual A habra
Aparelho hemalopooltico Lasóes e Quadro; patológicos elemeniares
Aparelho iegumemáriu Lesoes elememares da pela
Luòu traumáticas elemanlares 84 Anqulloslumrasrco 104
Ouedros patológicos mais complexos 86 Tetániw 104
Na Acimomrcose 105
No Morbo de Poll 105
4. O INDIVÍDUO DOENTE E AS MANIFESTAQOES No Carbunculo 105
No Impetigo 106
DAS VARIAS DOENQAS se No Anlraz 106
Na Ensrpela 106
Annm naaa 92 No Herpes s1mp|ex 107
Exame objective 92 No Herpes Zosler 107
Inspecção 92 No Lupo eri1ema1oso 107
Palpaçáo 93 De Abcesso dentáno 106
Percussào 93 De Masloldrre 108
Au sculiaçäo 93 Escrofuloso IDH
Proiecção de alguns àrgãos Internos sobre a parade corporal Da Gangosa 109
As regiòes do abdomen 93 Do Gundu 109
Esquema de Exame Obiectivo 95 Do Noma 109
Esquema de Ezame Obiectivo de extrema urgencia 95 Drepanocilrco 110
As Condrcòes Gerals 96 Pelagrosn 110
A Cor de pele, das mucosas e da Imgua 96 Basednwia no 110
O Pulso 97 De Carèncsa de Vrlamma A 111
A Resplraçào 97 De Carencia de Vrlan-una B2 111
A Tensáo Arterial 97 De Carencia de Vflamma C 111
A Temperatura 98 Do Láblu Leporino 112
Fácles caracierísflcos 98 Albino 112
Sarampento 99 Mongoiòlde 112
Parolidrco 99 Màos caraclefisllcas 113
Boubenio 99 Descamaçào lòx|ca 114
Pantonitmn 100 Flerrnão da màl) 114
Colerlco 100 Pan ancio 114
1ì1oso 1 OD Eczerna 114
Caquetlco 101 Palagra 115
Neir i lrco 1 U1 Vmligo 115
Tislco 101 Sama 115
Variollco 102 Bouba, desprgmentaçào 116
Tnpanossomrasmo. mrcral 102 Amose delormanle I16
Trupanossomrasvco. 1›naI 102 Esplnha venlosa ou dacnlrte Iubercular 116
Leproso, borderlme 103 Lepra. reacçáo 117
Leonmo 103 Lepra. mulrlacöes 117
Leproso, iubercolmde 103 Laura. parahsias 117
Do1|n1un1a de Burkm 104 Dedos de baquela de tambor 113
¬¡-r

Drepanociiose 118 Edemas nos membros ìnieriores


Teiania 118 Eleianiiase
Lesòes gønilels ceracierieilcas 119 Esplenomegalia
Doençae eexuolmeme trensmiiidns 120 Hemoiragias ou Perda de sangue
Locaiizaçåo dos nervos palpaveis ne lepra 124 Sangue nas unnas
Zonas de pmieoçåo da dor das visceres profundes sobre a pele 125 Sangue nas iezes
Graus de aumento de volume do baço 128 Sangue no expeciorado
Diagnósticos diferencìaie 129 Sangue no vomito
Ardor nos olivos 130 Sangue da vagina
Asienia in1ensa 131 Sangue do mamilo
Ceiaiéia intensa 132 Sangue do ouvido
Choro Irrefreável no Iactenle 133 Hemorragias intemas abdominais
Diarreia aguda 134 Cornporiamenlo de se observar em caso de oeida de sangue
Dispneia 135 Iclericia ou bubicieifcia
Dor abdominal 136 Lesñes da córnea
Dai torácica , 137 Paraiisia repentina duma melade de corpo ou dum membrc
Dor de garganta 138 Perda subire iz momemànea da consciencia
Dores aniculares 139 Periuiaçào do ceu de boca
Febre elevada 140 Retençäo aguda de urina
Fendas 142 Fiigidez nuca!
Fractura s 143 Rigidez da parede abdominal
Gánglios iiniàiicus vnlumosos 144 Trisrno
Helminios nas 1ezes 145 Ulrzeração dos orgäos geniiais
Lesòes oculares varias 146
Maniiesiacòes cutáneas 147
Perdas vaginais não hemorrágicas 149 5. DOENQAS TRANSMISSÍVEIS
Oueimaduras 150
Tossa molesta 151 Agenlec de doenças Irancmluíveie
Ulceracoes culàneas 152 Porras de entrada
V<`›m›\o 153 Acçflo dos egeniee de doeoçe
Sinais graves de eiarme 154 Viee de eeide u modalidedee de trensmlesio
Aluciriaçòes 154 Os pon-edores de inieoçâo
Anima ou Oliguria 154 As principal: doençee irenemlulvele
Ascite 154 Ameblase
Asmaiiionne. cnse 154 Anquilosiomiase
Choque ou colapso 154 Ascaridiase
Coma 155 Bienorragia, ou Gonorréia
Confusáo mental 155 Cólera
Convulsóes com perda de consciencia 155 Diarréias agudas das crianças
Desidralaçào rapida 155 Dìileria
Dor iniensa e prolongada reiroeslernal 155 Dracunculose

1
Tripanossomlase bovina mi Nagana 259
Esquistossomose ou Bilharzloss 180
Febre amarela 1 B2
Febres recurrentes 184
6. HIGIENE PESSOAL E DO MEIO AMBIENTE 263
1 Febre litoide e outras Salmoneloses 1 BB
Hlanose eleiantiasica 1 B8
1 90 Higiene do nosso corpo 255
Framboesia ou Bouoa 265
Hopatile viral 1 92 Higiene do meio ambiente
1 94 Agua potável 267
Leishrnaniose 267
Lepra ou Hanseniase 196 Caotaçào higiènica
1 98 Canalização higiènica 272
Loose 273
Meningite cérebroespinal 200 Polabilizacão
202 Conservacäo 274
Micetoma ou Pé de Madura 274
Oncooeroose 204 Evecusção dos iezes e urlnas
206 Latrina oom lossa seca 275
Paludismo ou Malaria
Peste 205 10 erros na conskuçào e manutenção de uma Iatnna
21 0 oømlossa seca 276
Poliomielite ou Paralisia infantil 277
Raiva 21 2 Lalnna com lossa estanque
214 Dupla latnna estanque (tipo vietnamita) 278
Sarampo 279
Sama 21 S Latrina com lossa séplica de escoamenlo continuo
218 Escoamento do lixo 280
Slfilis. ou Lues 281
Tétam 220 Luts contra de insectos lransmiseorss de doenças
222 Lula conlra os insectos adultos 282
1'|lo de cairaças 283
Tito petequial 224 Luta contra as larvas
226 Protecção dos individuos exposlos 284
Tinhas ou Miooses supeificiais 284
Tosse convulsa ou Coqueluche 228 Higiene dos alimentos
230 Higiene das casas 237
Traooma 289
Tilpanossomiase 232 Higiene dos animals domesticos
234 Higiene du escotes e des crechee 2B5
Tuberculose 289
Zoonosee 235 O estado de saúde dos mestre:
237 O estado de sàuda das cfianças 2B9
Doenças inteocioeu proprias dos enlmeìs domealloos 289
C-arbúncuio iiernátioo 238 As oondiçöes higiénicas da esccila
240 A profilaxis das doenças infecciosas e parasitarias 290
Cieticercose ou Chaveira 290
Triqulnose 242 A releiçao escolar
244 A eduoação iisica 290
Bruoeloøe 290
Equlnooooose ~ Hiclatidose 246 A educaçäo e dlnamizacão sanihária
248 Higiene dos lebricae, minas o outroe Iocais de trabalho 290
Fetzre eitnoe 293
Neil bovina 250 Higiene dos Hoepitals, Enteimarlas. Consultorios
252 Perigos para a oomunidade 293
Perlpneumoiiin contagiosa dos bovinos 294
FIIIO lulmi elrlcrmn 254 Pengos para os doemes
256 Perigos para n pessoal sanitario 2941
rwdnplelo iivinriu nu Duende de Newcastle 294
Nlleiiou bovimi 258 Outros problemas relativos ao iuncionamento de um Hospital
7. PROTECCAO MATERNO-INFANTIL 297 5 situaooes de alarme durate o puerpéfio 31 9
5 slluaoöes de alarma para 0 recémflascido 3l 9
Evolução normal da gravldaz 299 Perigns para a cnança nos primeiros ams de v|da 320
Dlagnòsllco de gravldaz 301 5 rlscos de incidenles monals 322
Eume da rnulher grivida 301 10 perigos du doenças nos prìrnolms clnoo anos de vldn 322
Exames de controla na prlrnelru consulta 303 Diarvéla 322
Exames a lamer durante ns oulras consultas 303 Broncopneumonia de lno 323
Slluaçñes de alarma na gravldez 305 Duenças inleociosas 323
5 situaçöes pengosas que podem rassallar desde já a anamnese 305 Tuberculose 323
5 srluaçöes pengosas que ressaitam do E.O. geral 305 Paludismü 323
5 situaoòes perigosas que ressaltam do exame obslélrìoo 305 Ascandiase 323
Poslçâo do loto 305 Anqulloslcmlase 324
Palpaçâo do abdome 307 Bilharzlose 324
Delerminação do nivel alcançadø pelo lundo do útero 807 Má numção 324
Determrnacáo da posição do lalo 307 Anemia 324
Delerminaçàa da Iocahzaçäo da cabeça 307 10 ¡cçåes de prevençâo oøntrfl ns doenças nos prlrnelros
Determmar se a parla apresentada penelrou na haora 307 5 anos de vida 324
Medlclna prevenllva no curso da gravldex 309 Prevenção contra a diarréia 324
Alrmentacào da mulhar grávlda 309 Pravençäo ccmtra as broncopnaumornas 327
Frofilaxra anlianémxca 309 Prevençáo das doenças infecciosas 327
Prohlaxra anlimalanca 309 Prevençào da luberculosa 328
Prolnlaxra antilelàmca 309 Prevençào do paludismo 323
Prol|Iax›a contra a ascandiaso 309 Pravençån da ascaridiasa 328
Prulnlaxla oonlra a anqunlostomiase 309 Prevencäo da anqurlostorniase 328
Preparaçào para 0 parto 310 Prevançån da bilharziose 328
Apetrechos que a gravlda deve preparar para 0 parto. desde 0 7** més 310 Prevencào da má nulriçâu 329
Apelrechos que devem estar sempre pmntus a dlspøsiçáo Horta nulnclonal 330
de quem asslshr ao parla 310 Prevenção da anemia 334
Sìnais de inlciu do pano 311
Evdluçâo normal da parto 311
Assistáncia ao parto normal 314 B. EDUCAQAO SANITÁRIA 335
5 slnals de alarme durante o parto 315
5 quadros patológicos du grande lrnpoflåncla durante a gravldnz Alves da Educação sanllárln 337
ou 0 parto 315 Oualldudes fundamentals de um bom educador sanltärlo 337
Gravldez sxlraulerlna 315 Oualidades Iundamentais de uma mensagern educativa 338
Abono 315 Categorias mala rncopllvas à eduonçåo sunlldrla 338
Placenta pròvia 316 Alguna materials didácticos simples de utlllzar
Fluplura :lr: ulero gravldo 316 na Educação sanltària 338
Eclámps|a 317 C artazes 339
Emnrragias durante n gravidu 317 Jamal mural 339
Evoluçáo normal do puerpérlo 319 Kamlshrbai 339
340 11. TÉCNICAS SANITÁFIIAS 363
I lnr 340 EDE PRIMEIROS SOCORROS
l;Il Iducnçào sanltana 340
nuurlàllo ou Illpør-ms 342 365
Mlrlonolil I llnloches 342
Tecnicas sanllárlas 36 5
Mullll Penscs e Irgaduras 359
342 Caraplasmas
Dnrwu, dramas a rarsas 342 369
Cnnllqu 342
Venlosas 369
Dnrponllrvos. mas 343
Cdnslmçåø de padrula rmprovrsada 370
Hlfllø 343
Enreroclisma ou clisler de lrmpeza 3 70
Tllovlnlo a vrdeocasseles 343
Fumrgaqòss 371
lrron ru oducaçño sanllárin Gargarejos 37!
Comprsssas quemas 371
Gompressas lrias 373
lmecçöes ¡nlramusculares 374
9. EDUCAQAO E FOFIMAQÄO Irqeoçöes subculànsas 37fl
345 lnieoçòes irrrradarmìcas 375
DO PESSOAL SUBALTERNO Injecçöes andovenosas 376
348 Hipoderrnoclrse a lleboclrse 376
Avuliuçåo do trubllho efectuado polo A.S.E. 348 Inslilaçöes auriculares 376
Turelas do A.S.B. 348 Instnaçòes nasars 376
20 remedios esseuciala ern domçâo de A.s.B. 351 lnsulaçöes oculares 375
Remèdros para uso rnlerrrc 353 Lavagem aurlcolar 377
Remédros para uso axremo 354 Lavagern vaginal 378
Desrrrleclanles 355 Lavagem das máas 375
Du conselhos rallllvos à orgdnlzmçåo de dar on A.S.B. Manulençào de material sarulárro 378
Medida de rensáo arlanal 379
357
Medida da temperatura corporal 330
10. PLANEAMENTO FAMILIAR Eslenlizaçäo de malaria! sanltràrio 38l
Técnica da prlmelros socarros 381
360 Principios gerais
Métodos de controle dos nucimonìcs 360 Lesöes traumáticas
382
Método dos dias lérteis e lnleneis 360 Traumas do lórax ou dc abdomen
332
Preservalrvo 382
360 Trauma craniarru 383
Dlalragma vaginal 350 Srndrorna de esmagamemo
Parrladas e subslàncias espermalìcsdas 383
360 Fractura de nm memhro
Lavagens espermaticrdas 385
350 Fraclura da bacia 385
Aplrcaçào ìrrlra-ulerina de esplral de plástico ou rnelal 360 Fraclura da ooluna
Pllulas anlrooncepcoonals 386
361 Fraclura da clavicula 386
Aborlo provocado mn curotagem nu asprraçäo 361 Fractura costal
Eslonlrzaçáo 387
361 Fleduccào de Luxaçán 387
Carlo lnlerrumprdo 361 Tralamenlo de uma lerida
Ewolha do molodo
Pensns seguimes 388 Lavagem gástnca 404
Sulura de uma iarida 388 Outras Inlervunçôes de prlmelro socorro 405
Aplicaçäo de agraies 389 Dor de dentes 405
Ferida num nlho 389 Dor de ouv|d0S 405
Perdas de consciencia 389 Corpa alhero no ouvndo 405
Posiçào de segurança de pacieme mconsciente 389 Corpa alheio no nariz 406
Desmaio ou Llpotirnla 390 Corpa alhero no olho 406
Coma 390 Pruna de escorprän 406
Convulsòes 390 Picadas e outras Iesbes provocadas por Insectos 406
Golpe de caior 391 Pucada de carraças 406
Insolação 391 Sanguessuga em Varinge 406
Lesães do aparelho respdrltdrlo 391 Mordedura de oobra 407
Asfixia 391 Mordedura de cãc ou outro animal suspeflo de ralva 407
Afogamemn 391
Remoção de obslmçãd das vias respiralbfies 392
Flespìraçào artlficial boca a boca 392
Massagem cardiaca 393 12. ESTATÍSTICAS MÉDICAS 409
Haspiraçáo anificial sobre pacranle deàlado de ooslas 394
Respiraçâo artilìcial sobre paciente dobrado para diante 384 Algumas defimoöes úteis 412
Løsbes do eparelho circulatórlo 395 Ficha de recenseamento para Iamllra 413
Hemorragia: 395 Hegislo da populaçåo 414
Princípaos gerais no Iralamemo das hemorragras 395 Regislo de oonsullorio 414
Imervençöes em caso de hemorragia ¡mama 395 Reiatòno msnsal das visitas alectuadas 415
lmervençöes em caso de hemorragia externa 396 Ficha de controle dos pacientes alectados de doenças socieis 416
Aplicaçào de garrote rmprovisadu 397 Ficha de nolìficaçòes semestraìs nu anuais de vacrnaçòes 416
Inlervenção em case de cheque 397 Regìsln de atividades de Saude Comunitaria 417
Tamponamento nasal anterior 398 Ficha saniiària da ¡Idem 415
Tampønamento vagmel 390 Relalório mensal de visltas efefluadas pelo A.S.B. 419
Mi nulriçio infnnlil grava 399
Deeitfatnçâo de crlnnça 400
Reidralaçàn por via naso-gástrica 400
Heìdrataçào por via endovenosa (flebodise) 400 13. ALGUMAS TABELAS_ DE APONTAMENTO
Oueimaduras 401
E OUTROS DADOS UTEIS 421
Prrncipros gerars no ïralarnenlo de quermaduras graves 402
Tratamento de queimaduras não graves 402
Lesöes de correnle electrica 403 Algumas abrevialuras empregadas em medicina 423
lrmrvonçóes sobre 0 Aparelho Urinàrlo 400 Apanha-moscas. sua preparaoão 424
Catetensmo urelral urgente em homen 403 Aumento dlário medio do lactante 424
Calelerismo uretra! em muinar 40@ Causas de mdne mars Irequenies em mulheres panurienles em Átrica ›424
Envenenamentas 404 Causas de marte mais frequentes nos hospilars alricanos 424
Flegras gerais 404 Crescimenlo corporal normal em ralaçäo ao peso 425
Crescnrnenlo corporal normal do embriáo 425
Cresmmenlo normal do lactante 425
Composiçáo e valor caloneo dos alrmenles 426
Educação samtárìa. calendano 428
Equrvalemes aproximados em peso e em cornpnmenlo 430
Grupos sanguíneos 430
Llvros ulels 431
Planlas medlclnars. llcha de colhevla 432
Sabäo. labnoo Caselro 433
Taoela ooromélrlca para o controle da agudeza visual 435
Vaclnaçòes. exemplo de Calendano 436
Vacrnaoòes, Contra-lndrcaçães 436
Alguns Valores Nnrrnars em suyerlo são adulto 437

14. PEOUENO GLOSSARIO DE TERMOS MÉDIC OS


UTILIZADOS 439
1. O ORGANISMO I-IUNIANO
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I. O ORGANISMO HUMANO

Todos os seres vivos são formados por particulas elernemares, transmitir à distancia, em vanos puntos do organismo. estímulos
minúsculas, visíveis somente com o auxilio do microscopio, r:ha~ (células nen/usas).
madas oèlulu. O organismo humano é composro por bilröes de
brllòes de celulas. Para compreender quanto estas celulas são pe- Multas células que se agrupam ton-narn um tocldo. Ha diversos
quenos. hasta imaginar que um cabelo è pelo menos 50 vezes tipos de tenidos. com Iunçöes dxíerentee epitelial ou de revesti-
mentø (11112 pode ser chato, cúbico, cilíndrico, glenclulaz), conecnï
maior que uma celula do sangue (glóbulo verxnelhoy
Exxsrom celulas de vánes formas, segundo as funçòes às qums
vo ou de euporte (que compreende o tecido ósseo, o tendinoso, o
são destinadas: células chatas, redondas, cúbicas, crlindricas. re- libroeo. o elástico, o adrposo. o camlagmoso), muscular ou con-
Lrcularcs. fusifonncrs, ramiíicad-ss. Algurnes células tèm a capaci- tráctll, rwrvoso ou de transrnissão.
durlu de segregex suhståncias que an endurecer Iormaxão os os- Muitos nacidos reunidos consmuem um 61-gin: por exemplo, o
sm; ffvlulas deseas). cimas podem produzir Líquidos úteis à dige- coxaçäo, o figado, o haço, o estómago, o páncreas, os pulmöes. o
sum dos alimentos e às vánas hrnçöes importantes do organismo cerebro. são órgãos.
(|>ulnL1,~; secretónas ou glandulares). outras podem acumular no
son lrrlvnor gurduras (células adiposaã) ou outras substâncias de Por sua vazi os órgàns agmpam›se para constituir um apaxolho
mrurrvn, outms ainda podem encurtarse elasucamente (células ou llltoml, e os vúrios epaxelhos juntos constìtuem o ørglnl-
rnu.-›f~u1.nasJ, ourrae enfim. doradas de prolongamenros, podem lmo. O organismo humano é formado por 10 aparelhos.

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APAIIHJIO LOCOIIOTOR

Conscimido por: o olqullotn. Ionnado por 208 olool articuiados medula óseas. tecido correctivo complexo destinado a fabricar as
entre si e sobre os quais se implamam mais du 500 músculos. células do sangua (glóbulos ven-nelhos. glóbulos brancos e pla-
quetas).
Funçäes: estruturs de supone. protecçäo de órgflos Os múlculnl são caracterizados por ume grande elastioidade
delicados. movimenton do como humano. que lhes permite tornsrem-sa consideravelmante longos ou cur-
LOS.
Os nlwl distinguern-s dos outros tecidos do como humano pela Distinguem-se em:
sus grande dureza. Eles formsm a estrutura de todo 0 organismo.
Alguns dales tem também a funçâo de proteger órgãos internos 0 músculos esquelétrcos au voIu.ntán'os que, insaridos por meio
muito delicados. como no caso dos ossos do crânio que procagem dos tendôes sobre os ossos. provocam, comraindo-se ou relaxen-
0 cerebro. ou das vértebras da colima que protegem a medula do~se conforme a nossa vontade, os movimentos do tronco, dos
espinhal_ membros, do msm, das msxilas, do pescuçu;
Os ossos são ligados entre si por meio de lstlcflllçñøl. As extre-
midades articulares dos ossos são cobenas por um tecido muito 0 músculos viscamis ou invoìuntários que. presentes em quese
liso. elástico e resistente, a cs.rt1`.|agern. e são constantemente todos os nossos òrgãos. contraindu-se ou ralaxendwse rítmica-
molhados por um liquido especial chamsdo líquida sinovial, que mente. com mecanismos independentes de nossa vontade_ regu-
tem a função de tornar mais luhrificados os movxmentos articula- lsm os movimentos dos vários aparelhos necessários à nessa
res. vida: movimentos do coração. de respíracão, de digestão e ou›
Os ossos tem no seu interior uma parte esponiosa que contem s tros.

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imna alva 7 7 nbl ¡quo exlennf
umtngo 7 77
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pmnaom vsoondo 7 7 7 ' OXIOHSOI DOÍHUÍTI CDS GBÚOS

granúe palma: 7 7 7 7 aouxor compnoo oo polegar


pequena palrnar 7
ligamsmu do pulso 7 grande qluieo
Iiexor do pobegur 7
rendáo Ilexnl nos dedos › ~

quadncipile femoral 7
sem!-Iendlnosn
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mi Í V351!! GKÍETYCIT O0 QUHGÍICIWIE

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An-flfelfw Lvwmvwr.. vs Musvulçw


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lendoes dos extensures
unnsnno cmouurónro

Constituido por: eonçio, unidos, edu. onpllufl, vuol lin- Hníítlon. Quer seis a grande oirculnção. quer seis a pequena.
fáticos e gingllm Ilnlútlooc. são ambos sistemas íechedos, ¡sto é. o sangue que elos oonrèm
_ 1 j ,-. _ _-›' I--;-¬= não pode sair dos vasos, mas circula constantemente movido
pela impulsão de bomba cardiaca. Todavia, no nivel de rede capi-
` r “r _=, ~ \.g-C.-Íw=» " lar. an substâncias nutritivas nontidas no sangue podem atreves-
sar as delgadlssimas paredes dos oopilares e difundir-se sab lor-
, . . ma de um líquido transparente. a Iínfa. nos espaçoe microscópi-
cos intercelulares dos vários tecidos, A linía, spós ter distribuido
às células es substàncias nutritivas e recolhido as substáncias a
eliminar. voltará para trás atraves de uma rede especial de vasos
O enfado. órgão munido de uma parede muscular que se con- olinm/nda rede lizifátioa. Tnl rede que nesce onpilnrmente nos
Lrài ritmicamante. age como uma bomba que dá impulsão a todo espaços interoaluleres, confluindo pouco a poucu em vasos de on-
a circulação do sangue. Com eleito. o sangue é bombeado, palas lihre sempre maior (ducto rorádm) emitirá num certo ponto a lin-
oontraoçöss cardiacas. através das arterias (reds arterial) do cen- íe na oirculação venosa. um pouoo antes que esta alcance o eore-
tro para s periferia onde. rnmificsndo-se numa rede sempre mais ção. A línia. misturada com o sangue venoso. purifica-se e oxige-
miúda (rede capilar), sa distribuirá por todo o organismo, Da peri- na›ss nos pulmöes. através da pequena oirculação. integrando-se
feria. o sangue volta para o_centro através da fede venosa. clie- depuis oompletamente eo eengue arterial.
gando de novo eo ooraçâo. E B chnmeda grande dnailmfln. No Na rada linffitioa, enoontrnm-se de vez em quando os nódulos ou
coração. o sangue venoso não se misturn oom o sangue arterial. flillgllol lhlåflool, pequenos órgãos filtradores oom imponen-
pois no interior deste orgão ha uma parade ou septo que mantém tes funçães de delesa do organismo. Com efeito. elos filtran: s lin-
dividido. por um lado. 0 sangue que vai (arterial) e. por outro. o la e interoeptsm os microbios ou es substàncies preiudioiais que
sangue que volta (venoso). psnstrsm acidentalmente (através de uma leridn, por xemplo)
0 sangue venoso, voltendo canegodo oorn suhstâncias reieitadas no organismo. Tåm também n funçào ds produzir células espe-
pelos vário órgâos, é de novo aspirado pelo ooração e lançado ciais do sangue, os linƒómïos, elementos essenciais para a defess
para os pulmöss onde. ns rsde capilar dos slvéolos pulmonares. do organismo porque são produtores de antioorpoe. No organis-
será purifioado e oligenado e voltsrá essim mais uma vez para o mo humano. he cerca de BOD gånglios linfáticos dos qunis 300 eo
corsçäo (pequena drcnhfio). Dai serà de novo enviado para a nivel do pesww. os outroe estão disseminedos por todas de ou-
grande circulação continuando deste modo durante toda s vida. tras portes (sobretodo no virilha. nos sovsoos. un cav-¡dada do
Ao lado da oirculaçãe sangulnea. hs também uma dlullnfio ioelho, no cotovelo, elo).

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APABILHO DIGESTÍVO

Constituido por: boca, donne, lingua, pnrótldnn e outras glán- nados a cortar. quebrar. rasgar, despedaçar. triturar e reduzir a
dulas saliva:-ee, laringe. esófago, ntñmago. páncreas, figu- papa os alimentos solidos levados à boca. Em cada dente, distin-
dø, vetlculn blllnx. Intestino delgada (cosmuido por sus vez gue-se uma ralz não visivel do exterior. um colo. recoberto pela
pelo duodeno, 1e1um, lleo), oúlon ou intestino grosso, recto, gengiva. e uma coma que fica fora do alvéolo. No interior de cada
anun. dente, ha uma pequeno cai/¡dada ou cámara de polpa que cornu›
nica através das raizes (canal radical) com o tecido dos ossos ma-
Funçôes: ingestão de alimentos, sua tmuiação. pre- xilares Em cada canal radical, passa um ramo nervoso, um veno-
parsção para a ahsorção ou digestão, mediante liqui- so e um arterial que asseguram aos dentes a sensibilidade e a
dos especiais (saliva. sum gástrico, suco pancreático. uutrição dos tecidos. A substancia dura que forma o dente cha-
bilis, suco intestinal), absorção dos várias substancias ma-su domino ou marfim. E recoberta na coroa pelo esmalte. teci-
nutritivas atraves das vílosidades intestinais, e expul- do branccl durissimo, e nas raizes pelo cimenru, tecido semelhan-
são das substäncias a eliminar com es Íezes. lo ao osso, Segundo a forma e a função dos dentes, distinguem-
›se: os incisivos, de corea cortante, que servem para cortar os ali-
A ingustáo dos alimentos laz-se suaves da boca un cavidade mentos: os caninos. agucados. para rasgar¦ os pré~mola.res e mo-
ornl, abertura dotada da possrbilidade de so abrir o ¡echar sì von- lares. mais lisos para osmagar e triturar,
tade, mediante a contração de órgáos musculares (labios e bo- Os dentes são 20 nas crlanças (dentadura de leite) e 32 nos adul-
chechas) e os movirnentos das tnandilrmlas, No interior da boca, tos (dentadura pomranonte). Em regro, os primeiros dentes de
ocorre s fase de preparação dos alimentos para a sua sucessiva leite (incisivos inferiores) aparecem pelo 6° - 8" més, enquanto os
passagem no tubo digestivo. últimos (segundos molares superiores) entre o 20° e 30° més. Po-
clem~se lei todavia adiantamentos ou atrasos de alguns meses
Os donlnl são órgáos duros implantados em cavidades especiais ua dentiçao que não são casos patológicos; se o atraso lor de
falvéolos deu!-àrios) nos ossos maxilares, aos quais são fixados miutos mesos. pode ser dovido a carëncias alimontares (sais mi-
por meio de ligamentos (ligamento alvsnln-denrano) São desti- norais. vitaminas) No figura e ilustrado o calendário aproximnti-

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vo da erupçao dos dentes de leite, Os dentes permanentes ns- Iezes,
scem aproxirnativamanto com 0 seguinta calendário:
O flqndn. alérn da produção da bilis, necassárla para a digestão
incíflívos cantrais rìtferiores, aos 6 anos das gorduras alimentarse, clesempenha nutras importsntlssimss
.incisivos central: superiores, aos 7 ams funçöes: produção de subståncías necessárías à cosgulação do
.incisivos lntaraiu, aus 8 anos sangue. reserva de subståncias necessárias à corxstrução dos
primeims pró-molarea, aos 9 mas glóbulos vermelhos, filtração Q neutralizaçâo de substáncius tóxi-
caninos, aos 10 anos cas ingeridas pelo individuo (álcool, nicotina, outros venenos).
segundas pré-molares, aos 11 anos transformação de vårias subståncias alimentarse absorvidas pe~
segundos molares. aos 12 anos las vllosidadas intestinais (hidratos de carbono. proteinas), a sua
tarcsiras molares, nos 18-21 anos (dente do sien) ermszenagam Como reserva e distribuição segundo as necessids-
des do organismo. É um dos órgãos mais importantes e compIe›
Durante a mastigaçào, os alimentos são continuamente empurra~ :os do nosso corpo.
dos, deslocados e remexidos pela llnflna, órgãø muscular e gus-
tativo até que. reduzidos em papal puderão ser facilmente engcv A Icllculn blllnr á uma espécie de bolsa ligada ao figado, que
lldos. serve para reoolher a bilis logo que é produzida por esta órgão.
Durante a rafetção, a vesícula biliar despeja o seu conteúdo de
Enquanto os cientes e a llngua trituram e misturam os alimentos. bilis no intestino para facilitar a digestão das substàncias gordas.
as puótldu a as nutren glindulas sellverel emitem liquidos
capazes de dissolver uma parte das substâncias 'complexas que O pånclnnx é uma grande glándula, localizada atrás do estóma-
constituem os alimentos e corneçam a sua transformação em go. que procluz um líquido necessário à djgsstão dos alimentos
substâncias mais simples,asslxniláveis peloorgsnismo. Tal trans~ (suco pancreático). Froduz também uma substância especial (in›
formação (diga-ståo) processa-se de manana mais cornplexa no sultna) indispensávelpara a uttllzação dos açúcares no organi-
estómago e no intestino delgado graças à acção de outros liqui- smo. A falta ou lnsufioiência de insulina acarrete uma ìnença
dos especiais (suco gástrico. suca pancreático, büis. suco intesti- chemada diabetes.
nal), Os alimentos assim trasíormados e tomados Líquidos serão
absorvidos pelas vflosidades imastinais, fonnaçöes cornpridas
especiais em forma de dedo, de tamanho microscópico, que for-
reun toda a parade intestinal em número de biliöes. Uma rede ca*
pilar sanguínea e linfático permitirá aos liquidos absorvidos de
entrerom na ciroulação venosa e na línfátíca para se distribuirem
por todo o organismo.
As subståncias residuajs não absonridas. inúteis ao orgamsrnn,
oontinuarão a descer no intestino delgado e depois no grosso
para seram expelidas enfim, junto com outras substâncias el.imi›
nndes através das células das paredes intestlnms, sub a forma de

37
Au›¡ut:|.t-to lmrmafóllo

Constituldo por: vhs lina Iuporlotol (nariz e boca). laringe raloria em numero de muitas centenas de milhñes. - um gás at-
(no interior da qual ostão as aluden votalo). tnqmfi, hlñn- mosférico, o oxigénio, indispensàvel à vida de todas es nossas cé~
quho, pulmñfl (que oontêm os bronquiolos e alvéolos pulmona- lulaa; ao mesmo tempo, é expelido 0 enidxida C-Blbónico. Bubstån-
res). calza unidos 0 músculos nplnléu-Ion (músculos interno- cia a eliminar. derivada do trabalho das células. 0 oxigénio, para
stais e diahagma), ser pelos slvéolos pulmonares a todas as células do
organismo - e em sentido contrario, o anidrido carbónicø para ir
das células do organismo para os alvéolos pulmonares - serve-
«se ds circulação do sanguei Com efeito. em redor de cada alvéolo
pulmonar. há uma fede de vasos capilares dentro dos quais pas-
sa o sangue venoso da pequena circulaçâo, cujos glóbulos ver-
melhos são canegados de auidrido oarbónioo. Através da parede
alveolar. que é muito delgada. laz-se s pennuta entre anidrido
carbónioo del:-ado pelos glóbulos vermelhos e oidgénio, que os
Pela acção dos músculos respiratorios, o ar do meto ambiente eit- mesmo absorvem. 0 ssngue venoso toma-se sssim arterial. Os
tenor penetra na árvore respiratoria (inspiraçšu) a em seguida é glóbulos vermelbos. carregados de novo de oudgénio. voltatão
sxpelido (axpiração). Dasta maneim, é levado aos lhôøløu ¡inl- para o ooração e serão depuis lançaclos na grande circulação,
nmnnrfl, - últimas ramifioaçöes microscópicas da árvore respl- para oxigénio a todos es células do organismo.

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Aparelho respiratorio

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APAREI-HO EXCRETOR OU URINÁRIO

Constituido por dns, uréteres, bexlga urlnåxla, uretra. liberta das substancias prejudiclas. O elemento ou umdade fil-
trante dn rim te o nohônlo Cada nelrönic é constituido por uma
Funpós-5.- eliminsçáo de produtos de rejeiçäo (urina)4 rede de capilares (glomemlo) apenas viswel a olho nu, através do
regulação do equilibrio hídrico e eletrolitico (agua o qual o sangne arterial passa, filmmdo as substancias a expelir. e
sais minerais) de todo o organismo. por um tortuoso e delgadissimo canal (túbulo ur¡m'|'ero ) que re-
colhe as substancias iiltradas Em cada nm, há cerca de um mif
O organismo utiliza varios slstemas para se libertar das suhstan- lhâo de nefrönios, Mediante nm mecanismo complexo de iiltração
cias que o preyudicarn e de reieição, derivadas do trabalho das cé~ e de reabsorção através das paredes do neirönio. oe rms mantem
lnlus ou mtroduzidea por meio de alimentos. Entre estes sisto› também constante a qnantidado de água no orgamsmo e a dos
mu, nlem da mr-pnlsão através do ar expirado ou atraves das ie- varios sais mmeraxs cssenuais para a vida dos células. As subs-
ln, ou mediante neutralizaçáo quimica ao nivel do ligado, assu› tânciss pre|ud1c¡ais e a agus zibsorvido em oxcndâncm são elimi~
INI ulnnrlti nnportáncia u aparelho excretor on urinario. Os rins nadss sob a forma de unna que dos neíròrnos. através dos bad-
uuulillunun inn vurdudmro filtro, dentro dos quais passam gran~ natal zonal: e sucesslvamente dos untoru. se rocolho na boxi-
Illl qulllitlulntlun ¡lu nnngnu (cerca de 1800 litros por dia) que se gn e. eninn. atraves da uretra ci expelida para o exterfor
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anefinv \

g¢r.«neruk~

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mare/ho excretnr ou unnarío


LPAIIELIIO GÍIIITAL DU BIPIODUTOR

Consmuido por: a) apuclho genital hmlnknø: ovúx-Ion, tubu folículo, desenvolve-se um óvulo. Cada 28 dias, um folículo ama-
ou trumpu de Fnlåpin, útero, vagina, Iuhl, glìndulu mw durece e estbura libertando o óvulo que cåi na lllflnpl oorres-
millon, placenta (esta forma-se somente durante a gesteção); pondente (canal de ligação entre os dais ovários e o útero chama-
h) aplnllm genital llmlnllhlnz tluthmlol, cuanta, epldllll- do também salpinge). Se um óvulo encontra um espermatozóide
mnl, clnlh dolcnntel, vollculll Iunlnnll, glåndull pro› - em geral ¡sto ocurre na trompa - ha a fecundaçåo. So um
stitlca, uretra. pink. espermatnzólde, de ¡autos presentes. é que participa de fecunda-
ção. Os outros degeneram e morrem. 0 óvulo fecundado desce
Fungfiss: Aparollln genital lcmlnhuu pmduçao das entâo e implanta-se no úhm. órgão destinado a oonter o em-
eélulas sexual: íemininas ou óvulos (ovarios). recep- brião durante toda a gestação. Se o óvulo se implantar fora do
çåo das células eexuais masculinas (vagina, útero), útero (por example, nnma trompa). ooorre uma gravidez extra-
expulsao do feto no prazo (útero, vaginal, nutrlçâo do uterina. caso gravissimo que poda acarretsr a morte da mulher
embfiao atraves da placenta e do racém-nescldo após (ver pág. 315).
o parto com o laita (glándulas mamá:-ias). produçio O óvulo lecuridado, aninhado no útero, rranslorma-se lentamente
das hormonas sexual: leminìnaa (ovarios). em embrläo. também cliamado feto. No útero. formar-se-á um ór-
Apuollio ¡anual nnsuullnoz produção daa células gão especial. chamado placenta. destinado a ligar a circulação
sexual: masculinas ou sspsnnataaóldes (testículos. do sangue rnatemo, que corre nos vasos das paredes do útero
ep1d5dimos).flecreç¡odelSq\1idopnmotransponedos com a circulação do feto. através do cordão umbilical, A placenta
aspenulsowóldou (vesículas Iaminais, qlandula pro~ será expelída sómente depois do parto. depuis de ter desempe-
stática). Lransmisnlo dos aspennamzoides do macho nhado sua funçäo. Além da placenta no interior do útero, formar-
para a fåmen (onnain dcíaremas. uretra, penial. nro- -se-á desde o inicio de gestação, em redor do feto, uma memhra~
duçåe da hormona sexual masculina (testículos). na chela de liquido que serve para proteger o feto durante roda a
sua vida intra-uterina (saco amniótico). A nutrição necessária ao
O aparelha gamral tem a funçào de assogumr a conunmdade da few para se desenvolver chegará através do sangue matemo, fil-
vida dos pais aos Iilhos atraves da reprodução. trado pela placenta, através do cordão umbilical.
A reprvduçâo dá-se com o encontro da uma célula sexual mascu- Se o óvulo maduro não lor lecundado. após alguns dias, degene-
lina. o espermatozóide, com uma célula sexual feminina. o óvu- ra, morre e é expelido com a meristnração. A produção periódica
lo.0s espermatozoides são produzidos em quamidades enormes de um óvulo e a menstruação. são reguladas por um complexo
nos hstlculoc. Durante o acto sexual, cerca de 300 mllhöes de mecanismo hormonal, com ponlo de partida na hipófise (veia-se
espermatozoides são ejaculados na vagina feminina e, dotados pág. 46). O ciclo menstrual normal começa com a puberdade, em
de movimento. sobem no útero em busca de um óvulo. Os óvulos regra em tomo dos 10 - 14 anos. com osdleçöes devidas à consti-
são produzidos pelos nvirlnl, órgãos sexueis femininos intemos tuição individual e à raça; é interrumpido pela gesmção e ílnda
situados aos lados do útero. Os ovarios contèm inumeras peque- pelos 40-45 anos com a menopausa, isto É, quando os ovárlos fo-
nos formaçöes esféricas chamadas Ioliculos: no interior de cada rem esgotados,

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Aparelho genital Iemínino Apafelho genital masculino


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APARELI-IO IÍERVOSO

Constituido por: mulas do tacto, que provém da pele de qualquer parte do corpo,
o Shtoma ncwoco oontnl: eånbro, ocnbelo, medula upl- Tarnbêm nesta zona, uma qualquer lssão acarrata a perda desta
LIML lunçâo. Existen: outras zonas especializadas para a pecepção dos
o Nervo! pfrflåricoi: fibras nervosas de lolmnçio, fibras nervo- sans (zona auditiva), para a pcrcepçâo das imagens (zona visual),
sas de mnvimcnto. para a percepção dos cheiros (zona olfactival, para a percepçåo
ø Sistema nervouo autónomo ou ncrvolo-vcgctnlvuz rede de dos sabores l zona gustativa), para a linguagem falada e escrita,
siuppútlco e rede do poranlmpåtieo ou vago. para a atividacle psíquica, etc.. Lesöes de uma qualquer destas
o Orgias doo sentidos: vllta, audlçio, olhcto, paladar o tac- zonas. após traumatismos ou doenças. acarrstam a perda das
to. várias funçöes.
Funçoas: ligeção e controle de todas aa funçöea do or- Anexo ao cerebro. ¡medianamente debaixo dale, parto da nuca s
ganismo. azrthridada rnantal B psíquica (cérabro), tran- sempre na caixa craniana. há o oorobalo, órgão que regula o
siniseão de mensagena nervosaa do centro para a pe- equilibrio do corpo e coordena os movimentos mais complexos. O
riferia a da pmilaria pare o centro (nervos periféricos). bébedo que perde o equilibrio. perde-o porque provocou, com o
requlaçlo autonoma das runçöes das vísceras (siste- álcool absorvido, a intoxicaçâo das celulas nervosas do cerebelo.
ma nervosa vegetativo). pexcepçòes aensoriaisflär- Depois do cerebro, vam, do lado inferior, a medula Ilplnhnl en-
give dos sentidos). cerrada na coluna vertebral. O cerebro, o cerebelo e a medula
espinhal, eetãu recobertos por delicadas membranas. as meruh-
A caixa craniana encorra o órgao principal do sistelna nervoso, o ges, e momados por um liquido espacial cl-¡amado liquor ou liq1u'~
eštehm. constituido por bilioes de células nervosas. É a sede do do céfalo-raqurdiano, que desempenham uma função protectora,
pensaniento e de toda a actividade psíquica. é a central de liga- Uma infscção que agride as meninges provoca uma doenca gra-
çâo e de controle de todas as actividades do organismo. Dele se vissima cbarnada meningire. A análrse do liquido céfalo-raquidia-
irradia. através da medula espinhal e dos nervos periféricos, uma no obtido por rneio de uma punoção lomhar proporciona ao medi-
imsnsa rede de transmissão destinada a levar do centro para a co importantes elementos para o diagnóstico de doenças do cáte-
periferia e da periferia para o centro os impulsos ou mensagens bro e das rneningas.
nervosas de cada parte do corpo. Os notvol ptdlórlcoi ligam o sistema nervoso central com a pe-
No cerebro encontram-se zonas especiais com funçôes especifi- riieria e transmitern as mensagens nervosas em ambos os senti-
cas, Por exernplo. a zona motora que preside aos rnovimentos dos dos. Com efeito, do centro para a periferia, transmitam os impul-
músculos voluntarios de todo o corpo (se esta zona for danificada sos para os movimentos (libras motoras). no emanto. de periferia
por um trauma, pode ocorrer a perda dos movimentos, isto é. para o centro. tranemitem as seneaçöes percebidas ao nivel da
uma parallsiah a zona táctil onde tem lugar a percepção dos esti- pole a das mucosas (fibras sansitivãs).

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(1/'gao da v-são
Reg/óes do celebro
I ur-un nniim, uma terceua secção do aparelhc nervoso chainada ORGAOS DOS SENTIDOS
cinema nervnm autónomo ou nervolo-vegetativo. destinado
. mqiilação nenrosa autónoma (isto é. independente da nossa
miilzirle e consciencia) dos órgãos internos, Deste sistema do'
li» iurlein os movimentos de aceleração e desaceloração das pulsa~
. -ws do coração, a dilaração e a oonrracção dos bronquios, os mo~ 0 Órgão da vista
vmientos do estómago e do intestino. a excreçáo do suor das
›|l.i|iclulas sudoriparas da pele. a dilataçäo e a contracçâo das pu- O olho é o órgào da visra. É formado por 3 membranas c algumas
pilas, a manutenção constante da temperatura corpòrea. etc.. camadas ou meros transparentes. As membranas são as seguin-
l-Isiu sistema é constituido por uma série de pequenos centros Les: a escleróuca, a mzus exterior. resistente. esbranquiçada io
ul-rvosas localizados no inmnm da medula espinhal, por cluas ca« brancci do olhol, que na parte anterior rorna~se transparente (cór-
«lr-ias de gàuglros nerviosos situados aos lados da coluna verte- nea) de modo que permite a passagem de luz para o interior do
bral e por numerosissimas libras nervosas junto aos nervos peri- olho, a cordrde ou úvea, intermedia. rica em vasos. que apresema
mucos. na parte anterior um aro muscular colorido (ins) que, resirmgindo
A acção do sistema nervoso-vegetativo sobre os vários órgãos ou alargando o seu orificio central (pupila) segundo as necessida-
mm lugar de manelra muito complicada: ela age por meio de 2 des, regula a quamidade de luz que penetra no olho; a retina, a
grupos de libras antagonistas. o grupo llmpitloo e o plrnllim- membrana mais mterna, sensorial. rica ern células recepuvas aos
pitl que equilibram a sua acção segundo as necessidades do estímulos luminosos e em filamentos nervosos (cerca de um mi-
órgão ao qual são destinadas. Cada órgâo recebe fibras quer de lháo) que conlluem posteriormente no nervo óptico. Os meros
um quer do outro grupo. De maneira que. para dar um «¬:¬-f-n~.pl<› Lranparenres do ollm são: o humor aquoso. liquido comido no
«inquz-into o parassimpáuoo oonuái as pupilas. o simpåuu - dilata-as. nspaço entre a córnea e a iris; o cnstalino. lente elásnoa biconve-
Conforme a necessidacie de mais ou menos luz - se-1a ir.- in rr un xa situada arrás da iris, capaz de variar a própna curvatura para
dada. sera ao sol - prevalece ora um ora outro grupo, Llilaianclo permitir uma perfeira visão dos objecros quer longa quer perro
ou contrmndo as pupilas. Estes inovimentos efectuamse autono- (acomadaçàok o ¡rumor vƒrrea, massa gelatmosa que enclie qua-
rnamenre. isto és, mdependememente da nossa vomade, Isto se todo o globo ocular entre 0 cristalino e a retina.
ocorre para todos os ourros órgãos sob o controle dos dais grupos Ai: imagens visuais penetrarn através da pupila e vào alcançer a
de libras. Exisrem remedios que. estimulando somente o srmpátr rerma. membrana sensitiva ligada á zona visual do cerebro por
co ou sorneme o parassirnpauco, podem corrigir algumas doen~ rneio do nervo òpncor Desra maneira, cr cerebro percebe as ima-
ças devidas a um mau funcionamenm deste sistema. gens e vé. Se. apos uma doença dos olhos. as camadas transpa-
ronres atraves das quais passam as im-agcns, se tornam opacas.
ha cegueira parcial ou rural segundo a importància das lesöes so-
Ao apurolho nurvoso perrencem eniim os 5 órgãol del nntidni, fridas. Da rnosma manana, podem ocormr lesòes da retina, do
org-ños especializados em recolher sensaçóes diíeremes que, nn- uervo optico ou da zona visual do cerebro
viaclas ao cèrobro por mmo de nervos cspeciais, serán reconheci- C olho mà protegido pelas pälpebras que sao duas pregas da pole,
das e diferenciadas nos ccnrros cerebrms ccrrespondenres (zona revesiidas de mucosa no inwnur (conjunriva) e capazes de se
visual, zona auditiva, zona olíactiva. etc.). ahnrem e de sc fecharem à vonrade.

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Orgao do ou vvdo
Orgzão do paladar
Orgáo do ollacro

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¢ Órgño du albun: fância, pode-se ter também a rnudez. pois e criança não ouvindo
aa palavras, não tem a possihilidade de aprender a Ialar.
i« n-presentado pela nariz. Os cheiros são percebidos ao nivel do
/iuiba olƒacnivo dotado de células sensitrvas especiais 9 ligado ¢ órgiø du new
¡H-lo nervo alfectíva á área especifica do cérabro. Com um resina-
.1-» pode-se perder momentaneamanta D sentido do olfacto pois a É constituido por um conjunto de receptores nervosos aspeciais
mucosa nasal inflama-se com abundante secreçâo mucosa ou pu~ situados sobretudo na cúfll e em algumaa mucosas lsexuais. bu-
minnta, impadìndo assim à célula oiíactiva de funcionar. cais. conjuntivais, nasais, etc.) ligados por melo das fibras sensi-
tivas dos nervos penféricos, com as zonas sensitivus cerebrais
o Ólgâo do paladar especificas. Existen: receptores especificos para o frio, o calor, a
dor, o tacto em superficie ou por pressão mais profunda (pág. 50).
i* constituido pela lingua. úrgão muscular revestido de epitéiio
munido de receptores sansitivos eapaciais chamadoa papilas gus-
mzivas. Existem sobre a lingua vários tipos de papilas. ligadas
¡mr main de um nervo sensitivo com a zona gustativa do cérebro.
.Mravés das pupilas. somos capazes de distinguir 4 sabores r1i(e~
H-ntes: o amargo, o ácido, o doce e 0 salgado. Os outros sabores
-rio devidos à combinaçöes destes 4 principais com cheiros e san~
nçöas tácteis da lingua. Na percepção dos sabores intervem se-
niramente também a sensaçåo olfectivaz um (one resfriado
nude. com afeito, atenuar não só a sensação dos cheiros mas
minbérn a dos sabores.

- Órqio do nudlção

'iepresentado pelo uuvüln. Os sons, penetrando pelo canal audi-


nvu exterior, chegam à membrana do tímpano que transmite as
vibraçöes sonoras, através de minúsculos osscs, ao ouvido inter;
.wa Este é ligado, pm meio do nervo auditivo, à área auditiva do
i orabro. No ouvido interno, hà também um árgão especial que re-
iiula o equilibrio do corpo (os canais ssnucirculares), A oavidade
un qual se instalan: os ossinhos chema-se our/ido médio. 0 ouvi*
mi medio comunica oom a laringe por meio dum canal estreito
i liamado trompa de Eustacliio. Uma lesão do timpano, do ouvido
medio. do ouvido intemo ou du nervo auditivo pode provocar al-
vferaçöes da euclição até a surdez. Se a surdez aparece desde a in›

43
Arnnsu-lo mnócnmo

Constiruldo pelas: Glindulal de oecrlçiø interna chamadas estimula a iormaçao de annoorpos, sobretudo durante a iniância.
também Glåndulu Elulócrlnnlz al lllpólhø. b) Tlróldn, c) Pl- Se não funciona, há: iacilidade às infecçöest
ntlróhin, d) Timo, e) Pincren øndócrlno. f) Cápsula supra- n Pânncu undócrlnn: regula a troca dos acúcares ou hidratos
renaln. gi Tdltlcnlos (somente no homem), hi Ovårlos (somente de carbono (ver pág. 56) mediante a produçâo de insulina, O seu
na mulhcr), mau Íuncionamento acarrota o diabetes.
O pàncreasr alèm da iuncäo de glándula endocrino. funciona
Funçôes: produção das hormonas (ou mensageiros como importante glándula intestinal que produz vánas substân-
quimicos), substãncias especiais que, lançadas no cias necessárias à digestão dos alimentos (suco pancreático),
sangue. alcarlçam eunvàs da cuculação, todos os or-
gâos e tenidos, doscmpenhando as seguintes iunçöes u Cipluhl supra-:Quail: lntervèm na regulação da troca dos
especificas: sais minerais e açucares e na manutencáo da tensão arterial: in-
lluenciam os caracteres sexuais secundános (pelos, arnaduraci-
0 I-llpólile: regula o crescimonto do corpol coorrlena as lunçocs mento dos órgãos sexuais masculino e ieminmol; possuorn pro-
das outras glándulas de secreção intema, entre as quais am par- pnedades anti-inflamatorias. anti-alérgicas icortisonai; mobili-
ticular. as sexuars iamadurecimento e estirnulaçöes; na mulherr zarn. sub o estimulo do sistema nervoso simpático, as energias de
regula o ciclo rnenstnial. a gravidez e a amamentação) e as cáp~ defesa de todo o organismo (adrenalina). Se não iuncionam. suce-
sulas supra~renais. O seu meu íuncionamento acarrete nanismo. de: abaixarnemo da tensâo arterial, astenia intensa (doença de
magreza oxcessiva. Se funcionar demaxs, da-se: gigantismo, Áddison), disíunçöes sexuais.
acromegalia. disfunçôes selruais.
n Tenticillolz determinam a aparição e a conservação dos carác-
u 'fllólde : regula a troca energetica ou metabolismo. Se não fun- teres sexuais secundános masculinos ipêlosr barba. modificação
ciona. ná entorpecimento de todos os processes do organismo da voz durante a puberdade. proporçôes masculinas do corpo).
lmixedema), papo hipoluncionante. cretinismo. Se funcionar de- Quando não funcionam. dåo-se dxsfunçöes sexuais. eunuooidis-
ma.is_ há: exaltaçáo de todos os processes do organismo. doença mo, esterilidade.
d Basedow, papo hiparíuncionante.
0 Ováliol: determinam a aparição a a conservaçào dos carácte-
n Plrafiróirlol: regulam a troca do calcio e do fósforo. Se não res securzdärios [eunlnuws (pélos. desenvolvimento dos seios,
luncionarn, há: crises de contraçöes musculares (tetama). proporçöes íemimnas do corpo). re-gulam, em parte. as mentma-
çöes. Quando não funcionam. dão-sa: disfunçöes sexuais, frigi-
1 1'lmo“ produz celulas da serie branca do sangue (linfocitos) e dez. estenlidade.

II
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xv

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Ciclo Mann:-ual

Desde a puberdade. a hipófxse cumaça a produzrr hormonas des- zmdo mais luteina; deska rnanelra. a mucosa utønnal que não foi
Lmadas a regular. nos ovànos. a produçâo cíclica de óvulos, um estlmuladn, degenera, desprenderse 0 é expallda com uma hn*
cada 28 dlas, Tars hormonas sáu. a hormona gunadotrópxca e a murragra local (menszfuaçáo) ¡uma com ø óvulo não íecundado.
hmmana Iucaimzanre. A primeua. nos primeuos quamrze dras de Deste entào, recomeça a produção da horrnnna hipofisária lúteo-
cada crclo, determina a maturaçáo no ovario de um Koìiculo até estlmulante que levará ao amadurecnmentu de um novo Íoliculu e
que este, estourando. liberta u óvulo que cominha, a segunda. asslm por drancel cada 28 dras, cichcameme. até à ¡dada da mm
que é emíuda sòmente na segunda metade do cmln. regula a for- nopausa, ¡dada em que os ovános, esgotada a sua capacidade de
maçäo do chamado corpo lúteo ou amaralo (residuo de folículo produção de óvulos. se alrofiarão.
apòs sua rebentaçãnì. 0 folicula ovánco. por sua vez. na rnetade Se. pelo ccmráno, durante um dos ciclos. hnuvar fecundaçâo, o
do ciclo. produzlrá uma hormona. a fohculina, desnnads a esm- corpo luleo ao invés de se auofiar e lermrnar sua lunção no [im
mular 0 cresclmento da mucosa utanna, enquanm o corpo lúten. do crclo, conunuará a crescer emmndo uma menor quarmdade de
na segunda metade, produzirá Juteina (chamada também proge* lutaína. Esta estnmulará ainda mais a proliíeraçãu de mucosa ute-
ste-rona) que eszunula a secreção de muco desta mucosa, naces~ rina para faciluax a xmplamação do óvulo (ecundado e a Íormaçâo
mmn pam recabar cx óvulo. se este for Iecuxxdado Se a íecundaçâo da placenta. E por issu que a menstruação desaparece durante a
mn.. uvn-1 Hrgar, o corpo Iúteo. por causa da produçâu reduzxda de gmwdczz 0 mesmo dnrantn u aleitamento, até que mcomeçará Q
hmnnmmr hrpofrsárin lútewestimulame. auoíiavse-á não produ- ciclo regular deste complexo mecamsmo kxormanal, cada 28 chas.

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¡u›luu:r.uo nzuxrorošflco B sulmm respiraçao). os glóbulos brancos servem para a defesa contra as
bacterias e outros microrganismos patogénicos,
Os glóbulos brancos. com eíeito. são dotados de movimentos ati-
0 aparelho hematopoético. é cosmuldo por: medula (inca. ¡un- vos e podem, em caso de neccssidade, sair do sangue atraves-
gllon llnlúlioon, Ioliculou linlátiem do bnço e ligado. sando si parede dos vasos. sern a romper para atacar directamen-
te os microbios que penetraram no organismo e engloba-los no
Funçôes: ocupa-se da prodnção dos varios elementos seu corpo destruindo-os (fagocitose) (veia-se pág. 74). Alguna
do sangue. glóbulos brancos (linfocitos) produzem também os anticorpos,
substancias indispensávais à defesa do organismo contra muitos
0 nngul é constituido por uma parte celular ou corpuscular ro- agentes de doença. As plaquetas participan: dos fenómenos da
conhecivel somente com o auxilio do microscopio, e por urna par- coagulação do sangue em caso de feridas, bloqueando a hemor-
te completamente liquida. o plasma. A parte corpuscular á forms- ragia.
da, por sus vez. palos glóbulos vermellzos (chamados também A produção dos elementos do sangue charria-se hematopoese e
eritrócitos ou hernácias) pelos glóbulos brancos (ou leucocitos)- os órgãos que regulam tal função årgiol h0mAto|)06ll00¡¬
divididos em granulócitos. monócitos e linfocitos - e pelas pla-
que-tas. A modulo óilua, presente na parte esponjosa dos ossos chatos e
nas extremidades dos con-ipridos, produz os glóbulos vermelhos,
Funçãos do sanguer transporte de oxigènio o anidndo parte dos brancos e as plaquetas.
carbónico (glóbulos vermelhos). transporte de hormo-
nas. de substancias nutritivas para ss células. de subs- O baçu. por melo de seus folículos linfáticos. produz glóbulos
tancias de rejoição, eliminaçâo destas substancias brancos llinlócitos). O baço tem também a função de destruir os
através dos rins: defensa contra as bacténas (glóbu- glóbulos vennelhos envelhecidos (os glóbulos verruelhos não ul-
los brancosl. produção de anlicorpos (glóbulos bran- trapassarn os 120 dras de vida) e de aproveitar o ferro neles conti-
cos); as plaquetas doterminam a coagulação do san- do, importante para a produçäo de outros glóbulos van-nelhos.
gue junto com factores ,plasmáticos a factores dari- Enfirn, constitúi um reservatório de sangue em caso de hemorra-
vantes dos tecidos. quando se produz uma lerida. gia, sendo lormado por tecidos muito elástim que se podem restrin-
gir a las-fçar na circulacão o sangue de reserva, quando for neces-
O sangue pode ser definido uni resido Liquido que circula cons~ sano.
tantemente através do organismo como um no benéfico que lava
a vida a todas as células. Corresponde a cerca de um duodecurio Os gingllon linlåtleol ou nódulos llnlitleol são. também.
do peso do corpo. o que significa que un: individuo de 70 kg. terá grandes produtores de linfocitos. por conseguinte, de anticorpost
cerca de 6 litros de sangue. Num milímetro cúbico de sangue. ha
cerca de 5 milhôes de glóbulos verrnelhos, 5.000 glóbulos bran~ O ligado enlim. emhora não participe directamente na produção
cos e 200.000 plaquetas. Enquanto os glóbulos vennelhos são des- dos elementos do sangue, desernpenha a função de armazenar e
tinados sobretudo a uma função de transporte do oxigénio e do ceder. quando for preciso, algumas substancias indispensaveis a
anídxido oarbónico (veiam-se os parágralos sobre -a-circulação e produção de glóbulos vermelhos (Vitamina Bm e Ácido fólico).

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APARELHO TDGIIIIKIITÂRID

Cnmmuido por: pelo, ¡nexos wtånnos (pêlos, unhas. glándulas bâo.


sin mor ø do seba). mamas vlllvnh (coniuntivas. mucosa bucal Por main do suur, a cútis é também um regulador eficaz da tem-
0 Hull. mucosa dos órgâos sexuais), peratura corpòrea; com efeim, o sum, provocado por uma forte
sensação de calor. ssfria a pela e mantem constante a temperatu~
--«I - de tado o organismo eontrn ¡gen- ra interior. Mediante o suor. 0 organismo elimina também subs-
\ asumen; Iugulaçiv dl banwulhun råncìas tóxicas, ajudando a acção dos rins ua depuração du san-
`_ u aünzímflo, com onmt. daslgumu QDQ.

V `__I;üüas:perwpç¡0dasneusaçfintáe- A cútis anfim é sede de cinco tipos de sensaçöss diversas: a de


r ;Í_ÍÍ`¿-Í". de quema u fiin. de manana. tacto, de dor, de calor, de frio, de pressàn. Estes são recebidas
através de receptores nervosos especiajs ligados por meio de
/\ uúth ou ¡Illa cobre toda a superficle exterior do corpc, furman- nervus perxféricos (fibras sensitivas) Com as áreas sensitxvas do
do nulm urna valiosa barreira de defesa para todo 0 organismo cérebro. Os receptores cutáneas são mais nurnerosqs nas zonas
comun 0 cnlol 0 0 frio, contra a panatração de poeira e de umida- da pels chamadas sensiveis. como os dedos das mäos, os lábios.
dn, sublutudo contra a penetração de microrganismus patogéru- as mamas, os órgãos genitajs. A perda de sensaçöes cutáneas
crm u du våuus parasitas. Por conseguinte. é preciso ter muito pode ser sìnal de grave doença do s\s1.ema nervoso. como por
rnhinrlu nom a cúlis. mantendo-a sempre limpa com água a ss~ exemplo na lepra (pág. 196).

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2. Nunuçâo E MÁ Nu-rmção
2. NU'rR1çÄo E MA mrriuçåo

O organismo humano, como o de todo animal e planta, precisa dos e dedicados aos Paises em vias de Dasenvolvirnenm forero
dum iomecimanto regular e adequado de água e de alimentos recenternente publicados e já traduzidos nas principeis linguas
para se desenvolver. se mover, pare reparar os tecidos e células lverpeg.431L
que se conscmem a clestroem cada dia. enfim, para vive: em boa
saude. Um fornecirnento irregular ou insuficiente acarrata distúr-
hios no estado de saúde e. nos casos mais graves. a morta. Um ÃGUA
logo apaga-se se não se continuar a sue alimentação regular de A água é um elemento essencial para a vida do como humano
lenha, à medida que esta se consume. Um carnião pára se não c Cerca de 3/4 do peso do nosso corpo são constituidos por agua. A
alimentarmos regularmente com a gasolina, à medida que esta maiona dos processes bioqulmiccs que se desenvolvem no como
se consome. Do mesmo modo o organismo humana precisa de ser tem ne água o seu melo ambiente indispensável. O organismo
alimentado. não tolera. sem graves perturbaçöea, a perda excessiva de água
O campo de estudo que trata da composição dos alimentos e dos e morre quando tal perda ultrapessa 20%.
fenómenos biológicos mediante os quais o organismo humano re- A necessidade de Agua é assinaleda pela sensação da seda.
tira dos alimentos as subståncias de que necessita e es utiliza O organismo consome cerca de Z litros, 2 litros e meio de agua
para o seu desenvolvunento e a conservação das suas lunçöes. por dia. que recebe através dos alimentos solidos (alguns dos
czhama-se Ciència da Nutriçâo. queis, como as frutas e verduras são ricos em àgua) ou liquidos
É claro que ele representa um dos capitulos mais importantes na (leite, caldo, cha, café) ou directamente sol: forma de água pura.
¡uta pels saude, pois sem uma alimentação adequada nao só não expalindo-os ein seguida sob forma de urìna, suor, humidade da
ná boa saude, como não ná sequer a vida, respiraçâo e fezes. Ati-aves desta agua, são eirpalidas do organismo
Trataremos aqui brevemente os mais importantes capitulos da substâncias de reieição ou escórias. A evaporação da água sobre
nutrição e das doenças devidas à mà nutriçãc, lembrando a quem a pele. através do suor, constitui um dos factores mais importan
quiser apmíundar o assunto, que excelentes livrcs especializa' tes na regulação constante da temperatura do oorpo.

55
ALÍMINTOI O os Sai! mlneruil. substancias necessàrias a algumas funçaes
mi nlmwntou da que nos nutrimoa rëm principalmente as seguin› espemais (coagulação do sangue. resistència dos ossos e demas.
ma min llnnltdndesf funcionamenm da Liróide. composição regular dos glóbulos var-
melhos. otcl: astáo presentes no lente, quaijos, ovas, verduras, ii-
0 IUIIDGII n enbrflil nen-essária ao c›rgzuusmc› para gado, carnes. pmxas. sementes de emhondeiro, nozas, uva, coco.
ll møvar. trabalhar. desempenhar as suas iunçòcss |n- arroz, em..
llrml cornplexas (digeslâo. respiração. etc.) n prorlir O organismo consume somente quanlidades mínimas destes sais
lll' ø fltlør nacassririo à mm-nlmnçào coristanre da lmiligramas ou iraçöes ainda menores). Apesar disse, sãn sub-
Ilfilflràtura corporal (trirmzrrngulaçàoìç stancias mdlspensáveis e não substntuívexs por causa de suas
0 Glllìflllr, durante a iriráncla e a adolescència. os funçñas a que o organismo muito nacessita.
Vlllnfl telridos te órgäos num cmsclmento contínuo du
lurfllniarno e Illhllltnlr constarileniente nl teddøt G O as Vitaminas, suhstàncias protectoras, con funçöes especifi-
Olfllñl, consumidos, com células e teni-:los novns, cas na economia do organismo. Ellas também são consumidas em
quer na cnança quer nu adulto; pequenìssimas quantidades. mas são necessárias a vida a não
0 hvrnnclt ao organismo luhrtincial pwluclnna substiluivels por outras subsnânoias. Entre as mais imponentes
contra as várias dnenças infecciosas qu de outro tipo, IEIIIOE .

Por mso, 0 organismo precisa de uma alimenração “cornplem Vitamin: A' presente nas ¡rutas ou raizes amarelas como a ce›
ram é que contenha todos os pnncipius neceasános a estas lmalr nours, a papsua. o melão, a laranja, a mana e nas verduras [aspi-
dades e mais exactamente 5 tipos diferentes de substânclas nu- nafra. lol]-las de mandioca e emarantol. tomates. ovos. manteiga,
tritivas, além da água, que são as seguintas: óleo vermelho de palmeira; em óleo de figado de peixes, peixes
de Iurrieuo
O os llldnbol de Cubano ou Gllcldou (chamados também A sua falta acarrera: manchas esbranquiçadas sobre a conjuntiva
Açucares), substâncias essencialmente energéticas. comidas na ou a córnea (xsroltajmia) (ver pág. 111). perturbaçôes da visão
Iarinhas, pâo. cana de açúcar. mel, arroz, baratas, milho. mandio- (nemeralopial, lesoès cutáneas e mucosas, facilidad@ às infec-
ca, bananas; çöas, atrasos no desenvolvimento.

O ss Goúlurlll ou Llpldou, também energéticos, constituidos Vitamina do complexo B (B,, B2, B5, Hu, PP, ácido fólico e ou-
pelo óleo (da palmelra. de amendoiml de sementes, de azert;o~ traslr presentes nos rebentos, nos grâos e na cutícola (pelicula
naa). manteiga, margarina, hanna; comidas também ern qìianos. externa) do arroz la outms ceraais, nos legumes assim como no
amandoins, abacates e sernantas de varias plantas; lermento. figado, ovas, leite e em algumas verduras (0 ácido íóli›
col. A deficiêncla de vitamina B, provoca o bén'-bén. doença ca-
O as Pmtiínnl nu Protddol, subståncias essencìalmente con* racterizada por atroílas musculares, lesöes do uoraçâo, do siste›
strucroras presentes nas names. pelxes, galinhas, ovos. leite, ma rxervoso (neurites e paralisias).
quanos, insectos comestiveis, assim como am alguns vegebais: A deliciëncia ds vitamina B2 provoca Iesôes cutáneas a mucosas
feijoos, ennlhas, arnendoins. ama; (estomatita angular, glossite. queilite. darmatite escrotal. con-

56
¬iq

1
Alfmemos ene-rgeticos
' ' ,_ † A//mentos construtores
A/¡mentos protectores

As 3 finalidades dos alimentos

P\`VQo f'G
Hidratos de carbono
l Gorduras
Proteinas
Sals mmerais
Vilam/nas

Os 5 tipos de substáncias nutritivas dos a/¡mentos


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juntivite (ver pág. 111). -Para aerem bem assimilados pelo organismo. os alimentos davum
A deliciência da vitamina B5 provoca lesöes cutáneas (dermatite ser bem triturados pelos dentes e misturados em seguida aos su-
seborréical e do Sistema Nervoso Ferilérico. cos digestivos (saliva. suco gástnco, bilis. aucos intestinais e do
A daficiència da vitamina En provoca anemia pemiciosa. páncreas) que são segregados por glándulas especiais situadas
A falta de vitamina PP provoca a pslagra. doença caracterizada na boca, no estómago e no intestino.
por lesöes da pela nas zonas mars expostas á luz (resto, pescoço, Os sucos digestivos diasolvem os vários constituintes dos ali-
braços, mâos. per-naa e pes). diarreia e, por vezes, perturbaçòes mentos a tranaformam-nos ein substancias simples, adequadas a
mentais (ver pág, 110). serern absorvidas através da mucosa intestinal e a serem assim
A deficiència de ácido fólico provoca un tipo particular de anemia utilizadas pelo organismo,
sobretudo nas mulhares grrividaa. As substancias não absorvidas são expelidas sub a forma de fe-
zes.
Vitamina C: presente em muitas frutas frescas como Iarania, li-
mão, papain. manga, ananás. frutas do embondeiro. goiaha. nas
folhas de arnaranto e outros vegetais comestiveìs. no tomate e CAI-DIIAS
nos pimentos. A sua falta acarrsta o esoorbuto, doença caracteri-
zada por gengivas inchadas e sangrentas, com infeoçöes da boca Chama-se cllorln a unidade de medida para definir quanta ener-
a queda dos dentas (PâQ- 111), facilidede de hemorragias capila- gia um alimento pode dar ao organismo humano. A caloria correspon-
res naa mucosas, na pela e nos tecidos internos, aatenia; por ve- de à quantldade de calor necessária a elevar de um grau a tern-
zes, em crianças alimentados com biberão, tumeíaoçöes doloro- peratura de um litro de água. Calcuiou-se que 100 grarnas de pro-
sas nas coxss e no tórax pela formação de hematomas debaixo do telnas ou de glicidos produzern 400 calorias, enquanto 100 gra-
periosteo. rnas de lípidos produzem 900 calorias.
Segundo a idade B actividade fisica desenvolvida, u organismo
Vltomlnl D: presente nos ovos. leite. manteiga e óleo de figado humano precisa de mais ou de menos calorias. Por exernplo. se-
dos peixes. Fonna-se também ao nivel da pelo com a acção da luz gundo a idade:
solar.
A sua falta acarreta o raqurtismo, doença das crianças que se me- l uma criança de 1 ano precisa V 1100 A Y
nifesta com perturbaçöea do desenvolvimento ósseo (pernos ar- `, calorias por dìa
queadas, tórax estreito e disforn-rei crànio disforme, coiuna verte- N uma criança de 2 a 8 anos precisa 1200 - 1600
bral desviadal; nas mulheres. podar-se-á manifestar a osteomala- calorias por dia
cia (fracturas espontáneas. dores òsseas. deformação da hacia). urna criança de 9 a 12 anos precisa `l 700 - 21 00
calorias por dia
Vitamin-I K: presente sin muitas verduras, tais como espinafres, uma criança de 13 a 16 anos precisa 2100 - 2500
rapolho, couve. folhas de rnandioca e outras plantas com íolhas calorias por dia
comestiveis. no tomate, cenouras, batatas e algumas frutas. um adulto precisa 2500 - 3500
A sua falta pode causar disturbios da coagulação do sangue_ com calorias por dia
iáceis hemorragias. ,
¢›|
Segundo a atrvidade. um adulto que pesa cerca de 70 kg conso› volvimento normal da cr-iança ou a actividade normal do adulto e
me: scarreta a chamada mi nntrlçin.

em trabelhos sedentários 2200 ~ 2400


(empregados de escritorio. porteims), calorias por dia A Aullxrrraçixo no mcrmfe
em trabalhos musculares leves 2500 - 3000 O melhor alimento para uma criança é o leite da própr-ia rnãe, que
(aliaiates, sapateiros, professoresi calorias por dia contém todas as substancias necesaarias ao seu crescimento re-
medicos) gular, fomece todas as calorias indispensaveis para a sus activi-
em trabalhos musculares medios clade continua, todas as vitaminas essenr.-¡als para defender a sua
3000 - 3500
Ímarceneiroa. artesáos em geral) calorias por día saúde e harrnonizar o seu desenvolvimento; contém também par-
ticulares suhståncias protectoras (anticorpos) (ver pág. 75) que
ern trahalhos musculares pesados 3500-4500 defenderão a criança contra multas dnenças infecciosas nos pri-
(pedreiros. camponeses, soldados, celnriupordia meiros meses de vida. quando o seu organismo ainda não è capaz
despomstas) de as produzir sózinho. No caso laltasse o leite da própria mãe -
por exemplo, se a mãe morre ou contrai urna doençe do seio ou
em trabalhos musculares muito 4600 - 6000 outra grave doença que faz desaparecer o leite - poder-se-á re-
pesados (lenhadores. mineiros, mlorias por dia
canegadores. camponeses correr eo leite de uma uutra mulher, com a oondição de estarmos
durante a wlheita) seguros que esta mulher não tam doenças transmissiveis pengo-
sas (sífilis, tuberculoae, lepra) cu¡os agentes causais pocleriam
passar através do leite e infectar gravemente o recérn-nascido.

Uma boa elunentação todavia deve conter. não só um número su~ Um dos momentos mais delicados na vida de cada criança é o
ficiente de calorias. mas também todos o svarios componentes d.en.nu.no_ isto e o momento no qual o lactante cesaa de tomar o
necessüios a protecção do organismo e ao seu funcionamento leite materno e oomeça urna alimentação sernelhante à dos adul-
(vitaminas e sais rninerais) assirn como à substituição e constru- tos. Se a passagem for bmsca (como às vezes acontece porque a
ção dos tecidos consumidos (proteinas). Se o organismo estiver más morreu ou fica gravemente doente ou porque se admini-
em idade iniantil. tais elementos construtores e protectores são stram alimentos não apropriados, como o são muitos alimentos
ainda mais necessários para consentir un crescimento e desen- para adultos) podem derivar graves consequèncias para a crian-
volvimento harmónico. Urua alirnentação que contém quantidar ça. O seu organismo. não estando ainda acostumado aos novos
des suficientes de alimentos energéticos, wnstrutores a protec- alimentos, pode reag-ir com diarréia, vómito. desidratação ou
tores. chamarse nllmuntaçio equilibrada. acarretar ma nutrição. Portanto, á necessário que a pasaagem
seja gradual. basaada sm alimentos facilmente assimiláveis. bem
Uma alimentação insuficiente quer na quantitade (poucos ali- ralados ou reduzidos em papa. sem substancias irritantes para a
mentos) quer na qualidade (não equilibrada. deficiente sobretu- delicada mucosa intestinal, nem volumosos para um tubo digesti-
do em proteínas ou vitaminas) não consegue assegurar o desen~ vo ainda de pequeno calibro.

62

_ mi
Imnus aqui alguns conselhos sobre este assunto, para que o mesmo até eos 2 anos de idade.
A 1; , por sua vez. posea aconselhar as jovens mães. 0 0 aleitamento artificial (com o biberäo) pode ser muito perigo-
so. ecarretando diarréias, mà nutrição e até a morte. 0 biberåo
é uma perigosa fonte de doença para a criariça, Em caso de fal-
ta de leite materno. é melhor utilizar a colher e a chávena.
0 Apòs o desrname a criança precisa comer todos dias alimentos
00-315301: somenteleitedemfie protectores (vitaminas e sais rninerais), alimentos construtores
(proteinas) e alimentos energéticos (gorduras e hidratos de car-
0 ¡P mk: alám do leite da mãe, pode-se lnttoduzü' al- bono). Isto é, precisa uma alimentação equilibrada. Sò e papa
gumae colheres de sumo de fruta oupnpedeiar-¡nba não é suficiente.
tonada (ver pág. 64) a partir do 4° meo. o Uma criança desmamada deve comer pelo menos 4 vezes por
dia
ø B - 12 monos: logo que es papas lorem bem tolera- 0 Uma cr-iança precisa. proporcionalmente. de uma quentidade
das. à preciso introduzir. sempre adioionado en lelxe de alimentos muito maior que um adulto porque 0 seu organismo
materno. pnuco a pouoo e em pequena: quonfldl- está em continuo crescimento; com eleito. uma criança com
des (um novo alimento de cada vu) ovos. como mi menos de 5 anos para crescer bem. precisa todos dias de cerca
peixe ¡ervido hem eemngedo, amendoins torndos de metade da quantidade de alimentos necessár-la a seu pai.
bem esmaqados, caldos de verdura. puré! de verdu- 0 A criança de menos de 5 anos não deve comer tomando a comi-
ra. pepa de arroz; isto. 3 ou ¡vezes por dia. da de um prato em comum oom os adultos, porque se arrieca a
não corner bastante, Por couseguinte. deve ter o seu preto pes-
aii- Mlnflolr aumentar grad\¡¡lmBnteB.¡pn'p&I.0 soal (ou uma abobora ou outro recipiente) onde a mas ou o pai
arroz, a came, o peine. es verduras oolidal. ban!- deitarão. antes que aos outros, e quantidade de alimentos ne-
uae. figado. tudo cortado em pedacinhoe liúúdoe e cessária para satisfazer es suas exigencias alimentares.
preparado hiqiénicamenfleç mentar o leite dl mio o 0 Uma criança que sofre de diarréia deve beber liquidos para não
meispossivel(alndemai.lseaedançaaetiverdoen- se desidrater. Se continuar sua desidrataçâo e a vomitar. ape-
te). sar doe liquidos que lhe dao a beber. é preciso intervir (melhor
se no hospital) com liquidos por via naso-gástrica ou endoveno-
sa (solução glicosada a 5%, solução fisiológica) (ver pag. 400).
0 Uma mulher grávida ou que amementa precisa todos dias duma
alimenteção equilibrada e abundante, rica sobretudo em pro-
10 prindpløl lundamnnhll nl nlimcntnçin do Inchnh teinasi vitaminas, calcio e ferro.
0 A comunidade deve ser respousabilizada em reservar os melho-
~ O leite da mãe é 0 melhor alimento para a criença; a sua cornpo- res alimentos para es crianças, as mulheres gravidas e as que
srçao é perfeira, e sempre limpo. à temperatura indicada, não amamentam. E' preciso organizar na aldéia reieiçöes gratuitas
neceesita biberão ou colher. para as crlanças. es mulheres gráv-¡des e as amas.
o Uma boa måe amamenta a sua crianca o mais tempo posslvel.

63
EXEIIPLOS DE ALIIMENTOS DE FACIL PREPARAQAD PARA u Papa do arroz I hllio. Feijôss secos (ou grao-de nico), 2 coihe›
CRIANQAS DOS II MESES ADS 2 ANOS DE IDADE res de sopa; arroz, 2 colheres; agua, 1 chávena: açúcar. 1 colher
de sopa; leite em po (não é essencial) 1 colher de sopa. Esmagar
no pilào ou moer os [eijôes juntamente com o arroz até reduzir
1 Frutal. Reprosentam os pnmeiros ahmr-.mos a ±.r-.rem inrrnriiizr tudo a farinha, Mismrar esta (arinha com agua, juntandofa, a
dos na dieta da cnauça. Poda-se-Ihe dar un poucu du sumo de la- pouco e pouco, num pequeno tacho sobre o lume. Fazer Ierver
ranya ou de taugeriua. esprerrudo uuma co_1hur, puro ou n1|stura› durante 15 minutos mexendo sempre. Juntar o leite e o açúcar e
do com pulpa nsmaignda do outra fruta A condiçào que smam se nacassàrio mais um pouco de água, deurando cozar durante
rnariurris r: hem os|T\:ig¬r|ns com um garfo ou uma Colhen podem mais 15 minutos.
-su dar ii crinnça pcdacinlins de fruta de vános géneros papala ø Purå do lcllio 0 hønallçl. 1 batata (ou batata-doce, ou toro ou
ou banana, manga ou abacate. maca ou pèrar péssego ou dama- mhame) do tamanho do punho duma criança; íoll-ias de mandioca
sco, segundo a produçåo ou disponibihrlade, A pulpa de irulu ou outra hortaliça comestível (espinafres. acelga, amaranto) cor-
pode ser misturada também com um pouco de lente mn po. tadas com a iaca muito finas. 1 rnão cheia; feijão ou grãos-de bicu
Q Papa da larinha tonada: donar num-¬ cnçmola uma colliei ou sacos, am farinha. 2 coiheres de sopa; sal, 1 pitada; ieite eu pó. 1
duos de sêmoin (nu fnnnha de trigo, de arroz. de milho. de Leva colher de sopa (ou leite natural. 4 colhores de sopa): água. uma
da. do mandioca) e levar ao íogo remexendo com uma colher ul»- chávenai Descascar a batata. cortaeia em B bocados e pô~la a co~
maderra, sem agua nom gorduras_ ate que se tome lev«|uuu|.|› zer com farinha de feijão em pouca água. durante 15-20 minutos.
oscura. Junrar mera coüierzinlxa de oleo ou rnauleiga ou rrnirgari Adicionar as folhaa de mandioca e o sal, deixar cozinhar durante
na que deve ser bem incorporada a íarmha, rriexerulu .~;umpr<- r.i- mala 5 minutos. Passar na peneira, esmagando tudo com o fundo
pidamente Adicionar pouco e pouco, uma cliávunzi dv :ìgun Ína. dum capo. Por fim juntar o leite e levar ao lume durante mais 5
sempre rnexendo sobre o Iogo. Cozmhar dnvngrmnhn durante um minutos, mexendo sempre.
quarlo de hora. No final, acroscenlm uma mihcr rlu nçurnr. 0 Papa du banana c amendoim. Torrar lentamente 3 colheres
0 Gilda dt votduu-ni. Podem-so utilizar Juntos vanos tipos de de sopa bem cheias de amandoim descascado, até atingir a côr
verduras (batatas descascadas, censuras. nabos. Ieijöes, grãos- castanho claro, sem o queimar. Esmagá-los no pilão. Descascar 1
-de-bico, lentilhas. couve. espinafre) segundo a estação e aa djs- banana e esmagávla bem com um garfc a mistutá-la com o amen~
ponjhìlidades, cozinhadas num litro de agua, por muito tempo. doirn esmagado. Adicionar un pouco de agua (arvida até obter
até que a agua se reduza a metade. Peneirar tudo ou passar atra~ una consistencia cremosa e eventualmente adicionar também
vés de um lenço limpo sem esprarner demaxs. Mexer bem com o una colhar de sopa de leite em po.
seu caldo. Adicionar depoís, uma colherzinha de arroz. de tapioca a Canto, hongo, ligado. mi poize. Um pouco de carne, (rango.
ou outro farinha e uma ou duas íanas de pâo torrado sobre a bra' figado ou peixe, fenndos na agua ou assados, born cozidos, Cor-
sa, em podaços miúdos, e deixar cozinhar durante 'l5†20 minutos tar com uma (aca em pedacinhos miudos e triturar batando~os
para que a sopa se tome mz-us densa. com a lãmma de uma faca sobre uma trflvossa de madeira. Salgar
I Ovøl IIIVIIIOU. Deitar um ovo frsco xnteiro com casca numa com uma pitadinha de sal e dar de comer à colhar.
caçarola de água iria. Levar ao logo até que ferva e deìxar ferver
durante um minuto. Quebrar o ovo nurna de suas extremidades, Todos os alimentos aqui descritos devem ser preparados e logo
salga: com uma pitada de sal a dar a comer com colherzinha. dados de comer à cnança. lsto é, não devem ser guardados um

B4

-I .4
1

nu mais dias pois poderiam estragarse por causa de Iermentação


ou ser contaminados por moscas ou baratas (ver pág. 284) tor-
V”,
R/7 nendo-se assim projudiciais para a seúde. Quem prepara os ali-
mentos deverá ter as nados muito limpas e seguir escrupulosa-
mente as regras de higiene.
ix/, _
U4 A)
lui rnrnuçïxo na cxuulça
Na criança, pode-se dieti.ngui.r uma mà nutrição leve e uma ma
boa
nulnçãe
1
/ _.-1,-..
;/'7\'ì K..
nutrição grave. A mi nutrlçio lovt. muites vezes. é difícil de se
diagnosticar sómenta através da inspecção. Uma criança mel ali-
mentada não cresce como deveria para a sua idade e o seu peso
cm _ ,. " i não aumenta regularmente. Para reconhecer se uma criança è
ma ff'/-5 ' mal alimentada. é preciso pesa-la todos os meses para verificar a
nuinçäo
leve
v--1135

` 125 J nuvo do floldmonto do seu peso. register 0 peso e o màs de


idade numa llcha especial e compare-le com e curva nunnal.
Pxeenchet uma ficha pode parece! dificil. mas não o é absoluta-
\ Y mente. Cum a ajuda de uma pessoa experiente, aprende-se am
pouws nxinutosi Os números colocados horizontalmente repre-
/A
ITIH
numcão sentan: os meses de ¡dada da criança, Os espaçoe debaixa desees
grave números devexn ser preenchidos escrevendo o nome do más no
qual foi feina e consulta. Os números esc-ritos verticalmente re-
presenmm o peso em kg. A curva de cxescimento é considerada
oomo normal quando passa no espaço blanco em todo o seu per-
cuxso. Se passa: abaixo é sinal que a criança é mal nutrida. No
desenho, cumo exemplo. foram traçadaa 3 curvas de crescimexr
to: uma de criençe non-nal (em vermalho), uma de criença mal nu-
trida que termine com a marta (em preto) e uma com má nutxìçâc
passageira que foi xeequüibxada (em azul).
Í 0 Não se dispondo de uma balança para cnanças, pode-se revelar a
má nutrição medindo a circunferencia de braço do criança. que.
no mal alimentado. entre 1 e 5 anos, e inferior a 12,5 cm.
l J 2. Para tal (im. o A.S. pode fabrica: sózinho um medidor de braço
cr. rtando uma Lim de plástica (de uma velha chapa radiografías,
por exemplo) ou de fazenda, de uma Largura de cerca de meio cm
Medição do perímetro do braço na criança e marcando com uma cor a medida de 12,5.

65
>

_
Se a tira lor de Lecido. cuidado que não encolha lavando-a. Se en- 0 outras doenças infecciosas debilitantes (sa1fimP°- C°q\1°¡“Ch9-
colha. controlar novamente os 12,5 cm com um declmetro. A me' varicela, papeiras, tul:›erculose);
dido da circunlerència è tomada na metade superior do braço. u gastroenterites agudas e crónicas;
mantendo o braço ao longo do corpo. - neimintiasas mzemnais laàcandeos. aneneemmas. er¢.);
A mn nutrlçâo grave na cnança é ya reconheclvel com a msper:› 0 mãe que morreu ou se separou do marido oil Qïavemfimfl Úfifin'
ção. Mamfesra-se sol: 2 formasi te (tuberculose. lepra. etc.);
o nascimento de um novo irmãot
o lwuhlnrkor. devida aobtetudo a earènda de pro-
teinas no organismo (mesmo se as outras suhståncias
íowem abund¬antee); Pnvonflo dl mi nutrlçlo nu crlanps
o Iluanmn. devido a uma alimontaçäo insuficiente.
de alimentos nn sua quantidade total. O melhor sistema para prevenir a má nutriçåc' UBS Cfïaflçflfl lu*
sim como nos adultos) e seguramente o au¢fl9flU0 ¿B Pf°fl“9ã°
Os sinais da ma nutrição grave estão resumidos na pág. GB. dos alimentos ne comunidade, quer vegemis 111191' de Ufigflm En-¡'
No kwaslxiorlror, a presença de edernas pode esconder a perda de mal (came, pexxe. leite, queijosl. e a sua d.ier.r¡b\1¡¢å0 HBQUDÉD B5
peso muscular e até procurar um aumento de peso em relação oo necessidades de cada um e não segundo os ¡B18195565 2901939
normal. Sómente observando atentamente. se notará que a crian- dos mais potentes ou dos mais espertos.
ça não é gorda mas edematosa. O edema forma-se principalmen- Mas enquanto se aguarda este melhoramentfl- que POÚQYÉ demfïf'
te nes regiöes declives de corpo: nos tornoselos, dorso dos pes, rar meses ou anos, u AS, poderá tomar sózirlh° 319'-\mB9 inician'
região anterior da tibia, região sacral. Para evidenciado. premir vas importantes no seio da comunidade:
com um dedo a zona exeminade, montando a pressâo por 3-4 so-
gundos: se 0 tecido for edematoso, a marca deixada pela pressão .pmeuminar-apnea-asvmnumávwwmšifl
[ica alguns momentos antes de desaparecer; se o tecido for nor- doøallmentolx H _
mal. desaparece rapidamente em virtude da elaeticidade da pele. opuaurientuafpopuleoñomhmou
No marasmo. pelo contrario, o peso e sempre abaixo do valor nor- mmarntadumqsn emitida). __
mal e a criança torna um aspecto amortecido. esfomeado. oom
uma expressão de cala envelhecida muito caracteristica. Muitaa vezes, as perdes devidas á ma consef*"¡¢à° 5°* fillmenws
Se agarramos na pele da barriga oom deis dedos e depois larga~ equivalein a 20-30% da cclheita. Os ratos sob1'2fUd° 55° 05 Pfïnfiï*
mos. a pele fica por alguns segundos com uma prega, pela perda pais reeponaáveis, Sendo eles grandes conállmidfles ¿G müho-
de elasticidade e pela reducção do sulrcutaneo. cereais, legumes e um poco de tudo ci que se 1900111@ ¡WB Cflmlflüfl
Alguno! causan de má nutflçin no crlança africanos. A luto contra os ratos (pág. 281) -' Pm' mew '19 ffit°5¡'
ras. venenos, gatos e com a oonstrução de 9-UHHWUSY 1105 ¡W813
0 miseria (colheita ruim. calamidades naturais, pobreza cómica): os ratos não podem entrar - é urn valioso au¶`¡1¡° que 0 ^«S« POÚB
c ignorancia dos pais (elimentação errada ou insuficiente, alìmen~ proporcionar à luta para uma melhor nutriçå0› Efifimulfif 0 HDN'
tação com biberão); feiçoamento dos sistemas tradicionaie de e›¢9¡¢G¢§°- de Í"-mel”
a malaria; ou de salgadura para uma melhor oonservaçä° ÚB Him-IDS Hlimflfl-

87
Shall dc mi nutrlçio Unit nn crhnçn
Igvuhlgngxkur
atraso no cxescimemo
musculntuxa hipotrófica ,Pi
* . QFÍÃ
suhcutànao minguado
edsmas 'xl,`;,›';ä5'«¿_
' f .V
cabslos lrágais a dsscoloridos
lesñes cutáneas
apatita n;~=\ÍKl'-"f Í: yỳ4 _\

diaxráia
desidratação _' ¬ _~¿ .-.. Lffi- V.-_»
êw
_ -fl¬`_¡,_

**-›,if
_ -,\
flgadø aumentado de volume
anemia
humor ixritávsl
¡M F
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uf; *ix
LI: 4 _ _ , 'UE' *U
F _.,
fåceis infecçöas ~ ›-¿I__ ,_ › .Y ' -'J U ¡V ›
expxessão (facies) típica .~;
° -.-1
atraso no crescimento
musculatura hipotzófica
subcutåneo minguaclo
ademas
cabelus frágeìs a descoloridos
lasães cutáneas
apedte
diarráia
desidxataçãu
flgado aumentada de volume
anemia
humor ix-ritável
íáceis iníscçöes
expresàão (facies) tipica

(Os símbolos +. + +. +++. -. ± Servera a mdicax a mtensxflade mms ou


:mans mamada dns sinais clínicos considerados. ou a sua anuncia. ou
presança inoosnme).

65
ms (peine. carne, alguns vegatais) oonstitui uma ajuda valiosa ao mi rnrnuçáo no Aouuro
alcance do A.S..
1 1 outro sector aberto a inúmeras iniciativas para o A.S. e o de es- No adu.lto também. uma aiimentaçâo insuficiente seis em quunti-
--larecer a oornunidade. e am primeiro lugar. os pais oom crianças dade saja em qualidade [poucas proteinas) pode provocar a má
vom menos de 5 anos, sobre os problemas da nutrição. nutrição. As suas causas. além da miseria crónica com a consa-
Dado que, as crianças representam es futuros adultos. isto e. o quente alimsntação insuficiente, podem ser davidas a una doen-
futuro da naçåo, a comunidade deve ser responsável particular- ça infecciosa s prolungeda (tubsrculosa, trlpanossomiase, leish-
munte por alas. Para crescer bem, as crianças devem ser bem ali- maniose visceral. etc,), a uma infeoção cronica do tubo digestivo
montadas: os melhores alimentos portanto, devem-lhea ser re- (úlcera gastro-duodenal, diarreia repetida ou orònioal. a una pa-
fwrvados pela cornunidade. E dado que as cnanças corneçam a rasitose intestinal com forte carga de parasitaa (ascaridiase, anci-
funnar-se no ventre da própria más e que. mais tarde, o seu creaci- loatomiase. amebiase), a um tumor maligno do aparalho digesti-
rnento é condicionado pla quantidade e boa qualidada do lalta vo. a factores de isolamanto social (pessoas idosas, invalidos sem
materno, a comunidade deverá reservar os melhores alimentos familia que lhcs preste assisténcla. doantes mentais ou leproaos
mn-¡bem para as mulheres grávidas e as que aleitam, Estes são os abandonados pelos familiares). Os principais slnais de ma nutri-
mncaitos chave que n AS. devora fazer acaitar a comunidade. ção são: o smegrecimento do corpo (antes sómanta do subcam-
Mas. a este proposito, o A.S. devera estar consciente também neo e. depoisi também das massas musculares). os ademas naa
que os obstáculos a superar serão numerosos pois. em qualquer pernas, a pela seca. gretada e escamosa e, por vezes. um aumen-
¡mrta do mundo, é fazer mudar oa ooatun-ies seculares, às to de volume das glandulaa parótidas (que pode íicar como sinal
¡›npu.laçöes no sector alimentar, Não e por iaso que. o A.S. ae da- permamente até depois de se ter curado de má nutrição). ane-
werá deaencorajar e dar por vencido: devora egir tendo sempre mia, bsixa tensão arterial. aensação de cansaço, sinals espe|:lfl«
r Lira:-nante a consciãncia de que a sue acção para promover uma cos de carencias vitaminicas como a estomatite angular. a pels-
mr,-lhor nutriçâo é extremamente importante e que reprasanta gra e outras (ver pág. 110 a 111).
um dos pontus px-incipais da luta garal pela saude. Consequëncias de ma nutnção são: un bailo rendimento no tre-
lmmoa no capitulo sobre a Prevenção Matema e Infantil (pág. balho por causa da escassa energia fisica. grande facilidade em
QB) alguns oonaelhos sobre as iniciativas práticas que um A.S, apanhar doenças infecciosas e parasitarias (por exemplo. a tuber-
¡mdsrá tomar. quer no seio das familias. quer nas colectividades culosa ou a lepra) devido a escaaaas deiesas orgânicasl uma eti-
escolares. quer na comunidade em geral deste sector. Aqui, lem- tude mental de resignação e de iatalismo inerte, um emagreci-
luumos somente um principio essential. isto é, que o A.S. poderá mento sempre mais acentuado até a caq-ueida (ver pág. 101) e a
u ncrar a sua aoçâo somente após ter constituido um sólido Comi- morte.
tó de Saúde de Aldolo capaz de lhe dar o apoio necessário para A luta contra a ma nutriçâo dos adultos está ligada. além da re-
--nfrentar es várias iniciativas que envolvem a oomunidade. É im- moçâo das causas especificas, ao aumento da produção alimen-
Nurante. portanto, que ela saiba escolher bem os seus aliados e tar da cornunidade. como ia se disse a propósito da má nutrição
qm-vi desde 0 inicio. eatabeleça um discurso de responsabilidad@ iniantil, e a uma mais justa distribuição quer das terras, quer dos
,mítica e socia! com os varios lideres da região. alimentos produzidos. Não a facil solucionar o problema. 0 AÁS.
davarà por ¡sao analiaar caso por caso quais são as razôes, inter-
vindo onde é poasivel com a terapia, com a educaçâo ou com a re-

69
aponsabilizaçâo: nos casos que uitrapassem as suas possibilida-
des, estimulando a comunidade a urna tomada de consciencia da
realidade com 0 obiectivo de procurar conjuntamente as soluçöes
mais apropriadas.
A má outriçào dos adultos representa um problema crónico em
muitss zonas geográiicas do continente africano e por isso não
dave ser considerada como un problema agudo a momentaneo
que se pode resolver a curto prazo. com medidas de emergência.
Por tal razåo. os alimentos que são enviados. por vezes por orga-
nismos internacionais ou por naçöes astrangeiras, podem ser
uteis em momentos de emergencia excepcional (inundaçöes, ter-
ramotos ou outras catástrofes naturais, ou nos campos de refu-
giados). mas se distribuidos por longos periodos a populaçöes
necessitadssl resultarâo sempre perigosos. porque desviarão s
comunidade da tomada de iniciativas a abitua-la-ão a uma espera
passiva e a um oomportarnanto de mendicidade, incrementarão
os comercios desoneatos. corrupqöes fáceis a varios niveis e favo-
ritismos,

70
3. AS DOENQAS E AS SUAS CAUSAS
3. AS DOENQAS E AS SUAS CAUSAS

Quando se di: que uma pessoa está docente? O que é. em ¡salida- Esta 6 H ¡não pelo qual. nu pråtloa. laca a um moumo ¡gente
lle. a doença7 Ouals são es uausu que pxovocnm aa diversas causal, alguna individuos oontxusm doençu o outros não.
lloençns? Quais são as lesöes elsmenmxes s as mais oomplexas
que datermlnam as manifestaçãeu morbosas das doençafl Quals As causas que dstormìnam es dllamntes doenças do organismo
ns raaooñas de deíesn do organismo? _ humano podem sar reunidas nos ueguintau gmpos:
A todos estan preguntas. o A.S. deve sabe: responder pois un res-
posta; exacta: e clontüìoas a estas porguntas não aa melhores
armas de que ele poderà dispòr para combate: a ignorância, a su-
parstìçäo e os tabú: no campo da saúde.

OETADODIDOJQA
A saúda 6 um estado de perfelto equilibrio do organismo que se
ruanifeata com o hem-oscar flsico. mental e social. Quando ml
equilibrio for perturbodo e interrumpido por uma causa qualquer
(D as causas podem ser inumeru), há doençn.
Por oonseguinte, a doença á um estado de døseqwllbdo do oxga-
nismo am uma du suas estnmuns ou funçöos.

ABGAIIIIASDIDOBIIGA
As causas que determinan as doenças são chamadas facturas ou
agentes mua-als. Todavía. pam que uma doença se desenvolva, é
preciso que o factor causal. detenninanlo. se enmntm com n sus-
captibüídads on disposlçãa do ørgumh-mo para ele. Suoosptìhilif
dede que poda ser muito influanciada palas oondiçöes socials a
evonóuúws do individuo (condiçöee de miséria. desnutriçãn, can-
.-zaço, por exampln) e variar segundo a Idade, a alimentagáo, o cli-
ma, n estado de escasas-resistânola dofvido a doenøs anteriores
dsbllitantes, llntoxícaçfies alám de uma compleìçšo Esioa diversa
dosindivIduosedaprasenç¡ouausåndad¢anfl2nrpas(púg.76).
73
OI FROCÉOS DE DIFESA DO OHGAHISIIO

Aa causas de doenças agem de varias mansìras sobre o organis-


mo, provocando lesães ao nlvel de células. de nacidos. de órgâos
ou do organismo em geral segundo a sua natureza e importancia. ›
0 organismo reaga de varios modos com mecanismos de dsfssa
quer seiam locais quer sejarn gsrais.
89€
om
A lntlmnafin
¡lc
A inflamação ou ílogose é um processo de defesa local contra off
agentes nocivos para as células e os tacidos que, penetram no or~ » _ of:
\ .- . -r (oc
ganismo; manifesta-se através da aoção de grupos celulares ' ~ '7` m|¢;¢pm ¡sumamos que
especializados (células do tecido couectivo e do sangue que tan- _ .ol- '.11v1"ar' ' . . _ saemmmua H
dam a englobar, destruir e eliminar os agentes nocivos) e de hu- , ` ' r`«_ `“ vaso le
'.- ° U
morss tmnsudados através das paredes dos vasos no foco de in- j . ,_, ,-fs _ ›
flamação (a acçâo neutralizadora, anticorpel. etc.) que consti~ ' `n '- ø -
Duo, usa...
"Qn
"*-."Í ; \¬';\\`» L»,-" `,-›:f~'¡§¡“ Fl
ra
tuem juntos o chamsdo sxsudsdo. A saída de humores dos vasos
é devida a uma particular permeahilização das suas paradas, nor- , ; se ,'í_ Í* 1.*
›- (_
JÉ- ce
malmente irnpermaávois ao sangue por completo. J ` › ,¡, ` .† r Q. A _;
0 exsudado. segundo a sua cornposiçåo. pode distinguir-se em: <~ , . . vaso
r J*
. ,nf sanguíneo
cstarral ou mucosa seroso, iíbrinuso, purulento, sanguíneo,
muco-purulsnto, sara-librínoso, etc..
Caracterizam o processo de deiesa os seguintas fenómenos: lnflamação provocada por agentes infecciosos
penetrados por msio de um espinho -no.¦n

oufllntqiodacrnorloïoomaumonuolocnldn
` c¡r1=flm;¡oQ.pcnnmo.nuio:quanMdsdadoImø_ue I
l xanzominflarondat ,
l
Q an «mu upecialh-su
dado)oom'f\ìflGñ€¢de`¢l0lïBnaedeoøroIéåo; _
oedfllllllflnonntnnldalagenlnldnloenglonfil
partedmoomponenteedoexsudado. Clinicamente. um foco inflamatório manìfeste-se por cinco carac-
tar-isticas:

74

-
Os aspectos distintivos da imunidade são;
indeço
calor n a lcrmaçlo de antloorpoa. ¡sto é. sustancias de defesa pmdu-
rubor (sa a pole for clara) zidas por elementos do sangue e do conectivo. pelos ganglios lin-
dor fáticos e pelo beço, capazes de bloquear, matar e destmir os
funçlo alterada agentes infecciosos;
0 I olpodflddndo. ou capacidade de producir enticorpos espa-
Segundo s duração e evolução. a inflamação pode manifestar-se ciais exclusivos contre somente o tipo de rnicróbio om causa. A
(!\'Tl I penetração de um virus ou de uma bactårla aoarreta a produção
de anticorpos agindo especificamente contra ele s não contra mi-
oforrnss agudas: de breve duração e rápida evoluçäo; crobios de outras doenças;
olorrnas cronicas: de longa duração e lenta avolução; 0 a una lenga dunçiø no tempo isto e. a capacldade de mentar
-formas específicas: devidas a agentes infecciosos particiilares durante anos. esta resistencia espedfica contra os agentes das
(como o bacilo da tuberculose, o treponerna da slfilis, o bacilo da diversas doenças, u.rna vez adquirida após a sus primeira pene-
lepra). oom uma evolução mraneristim, prúpria de cada um des- traçåo.
les. que as diferencia por isso das outras lormas de inflameçåo.

lfiequenternente seque-se à reaoção 1ocaL uma particlpaçåo ge- Por esta razão. multas doenças. contraídas durante a infåncia.
|.n do organismo que se pode manifestar com um aumento da não atacam uma segunda vez ern idade adulta. mantendo o orga-
nunperatura - a Iebre - acompanhada duma sonsação gerel de nismo a oapacidade imediata de formar de novo em grande nú-
mal estar, dores musculares. dores de oabeça, perda de apetito. mero os antioorpos especificos, se for preciso. Nas figures da pág.
Hstes distúrbios são devidos à aoção de substáncias tóxicas pro- 76 damos um exemplo simplificado dos fenómenos imunitàrios
fluzrdas por microbios,ditas toxinas, Libertades a nivel do foco pr¡~ que se produzem normalmente no organismo apòe penetração de
mitivo de infecção. O inteiro organismo participa por (im à sua dois diferentes virus.
.ir-¡esa com processes geraia particulares que lazem parte do ca-
pitulo de imunidade. A irnunidade pode ser natural, ¡sto é. formada espontanëamente
com a penetração acidental dos varios microbios, ou então artifi-
cial, ¡sto é. provocada por rneios artificiais (vacinaçôes) introduzi-
A lmllflldlfli dos de propósito no organismo. Ponente, podemos definir a vaci-
nação oomo un método para obter uma imunidade activa
Por imunidade entende-se um estado de resistencia do organis- cial. mediante introdução de microbios (virus ou bacterias) ou
mo contra substancias alheias que penetraram no seu interior. seus produtos (como as toxinas) devidamente atenuados de ma-
mn gsral. de natureza proteica e não alimentares. Em geral, po- neira que não seiam perigosos para o oganismo mas que, toda-
mm. esta palavra designa em particular a irnunidade contra os via, consigan: provocar a formação de anticorpos.
agentes de doenças infecciosas. os virus e bacterias, isto é, a re- A imunidade pode ser também activa. isto é. devida A reacção de
mstència do organismo contra as ¡niecçöes_ delesa do organismo. como no caso da vacinação, ou passivs. se

75
.o:

\ ' 0 ' f 3') '


` k.0~ 9' É' 9*?
\ \ . 'far ap

1 Panallaçàu no orgarnsmo de um 2 Aparvçàu de nnticorpos especihws 3. Deslruxçao do virus pnf pana dos 4. Persnszenua no ouganumu dns an-
vlms (sarampo). Na drrmla, vé-se (anh-savampu) por eshmulacãodu Inn- armcovpøs aspecifluos. u<;urpus_ pm um Inngo penodu mas
urna célulade delesa (hnlocxla) em re- fuclta. amada à presença do virus mu em ausènua 00 v-ms mas pron-
Wusfl (subslàncua eslvanha ao urgarnsmo) tus a aguem em aefesa no caso de
›u.± evefmm- num pcmfumçau
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\ / 3-
\ /3. V>- D-
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_», ii _, m§É¢¢
-LUVxq
\Ä\ \§\Ä1,J
"
V:
5 Penelvaçao no nrgannsmo de um 6 Apançao de novns anllcorpos 7 Destvulcáo do vuus da vancela pe~ H Pef$|5|em:<a no mganvsmn dos an.
segundo virus lvancelal Os anucof- aspecíbcos cnnlra 0 vírus da vancela ¡us novus annoovpas Os anlvcorpus lmurpos øspecíhcos quev conlra n pn-
pos anlrsarampo presentes não o deuda annva esnmuiaçào do I|nIoc›- anhfsarampn náu anlram em ¡O90 mmm quav cumra 0 segundo v|vus`
` elacam la por um Iungo periodo em deflesn con-
Ira HO*/ES Bveflluñvã DBDBKYBCÓBS dos
2 vìrus.
1
_ Exemplos de reacção imunirária por penetração de virus num organismo
| 1.,

os entienrpoe neceseårioe são íornecidoe já pmntcs no organismo É devlde eesencielmente a uma eltereção de termrrreguleção
mediante injecçbee de um som que oe poueui em quamidede com e quel a temperatura corporal se eleve e se estahelece por
(sore entìtemnloo ou anti-diftérico. por exemplo, obtido do sam um breve uu løngn período a um nivel superior en normal.
gue de unimeie eu pensoee ¡A imunlzadu contra tele dnençes). Alem do aumento de temperature [aeime de 37° - 37° 4 C). a fe›
bre á caracterizada por uma eceleraäo de pulso e de reepiraçâo.
esgommenw. ìnapetenda. por vezes. dor de eabeçe ou dores mue›
llìlffll cularee, Em alguns casos. como ne melena, é precedida por cala-
frios.
A alergia eetå eetreitamente ligada cum oe fenómenos
dores. porque beseade naa mesmos mecanismos reactivos mee Dietinguern-se os seguintes tipos de íebre:
cum um sentido petológlooç ele é equela. particular e exagerada
sueceptihilidede ou hipereeneibilidede que alguns organismos
demonetrem. às vezes. perente vårias substånciee inócues em el
mes-mas (pólens de plantee. alguns alimentos. alguns remedios.
alguns Iecidos, detergentes. ete.).
Este ìntolerfincia com e quel o organismo de cerros individuos
reege contre tale euhetàncias é especifica em releção às eubetàn-
ciee, mas menifeste-se em quudme clinicos diferenciados segun-
da e zone de mqeniemn atacada: uma ¡anna bronquial. com me-
niieeteçòes esmáticaei uma forme naso-eanjuntivul con lucrime-
jamento. eepirroe e eorrimento nasal; uma forme intestinal com
diezrele; uma forme cutánea com urtlcárie ou aczema ou nutre;
meniíeetaçöes externas.
Se este lntoleràncie for gerel, oeorrem menlleeteçñee particular-
mente graves e violentas. chamedee choque anatìlätiøa. É 0 que
pode suceder com a lntrodução de um euro ou remedio por vía
endovenosn ou lntramueculer. quando e organismo já tinhe sido
sensibilizedo e este snbetància oom uma precedente injecção.
0 deseperecimemo de íebre pode ocurrer rápidamente em pou-
cae hores (defervencia rápida ou por cnse) ou gradualmente du-
Ahhn rante alguns dias (deíervàncln lente ou por Ese).

Um fenomeno bastante complexo, ligado talvez com os processes


de defese geral do erganismo mee ainde não eeclerecide comple-
tamente pela ciôncia na sua meneira de se pruduzir e de egir, é
constituido pela (ebre.

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usón 5 aumnos rn-onóumos nnlnnuzs

. af-Á¬ ì
If
W al g`¿.ï'«:
U
\ abcesso funìnculo fleimáa

Eis algumas das lesöes mais fmquentes e quadms patológicos _ ~ .


slemenmras com a daflniçån de cada um. Para que o A.S. poasa V f _ ~ `
cnnhaoer a astrutum debahto da pela assim como o aspecto ame- '` i '
rior de muitas delas, *damos também delas um desenho esque- ¡ V xk.
' H
mático que ilustra em secçåø ccmo são constituidas intemnmen-

*H ze. lfii ~ -» --fi-fi*- - . .AJ ._ -.ñ 2

i Abfiiflúz ooleoçlo punxlantn bem cinxunucrita. de evcluçâu agu›


da, desenvolvida apól uma inflnmnçio numa cuidada pela fusão
dos tacidos atacados. Em geral. devida a bactédas (esmfilococos
lavo ou amm: Ebcesso me qufsm

ou estraptococos ou outms espécias] chamadas pìogénicas (gera-


doras de pus). O tecido mono que se delimita s se separa no ¡nte-
rior é ehamadn Ielcençn.
Ihrúnnmln: colscção abceasual na raiz dum palo (apaxslho pflo-
uabúcau).
Íldlllø: inflmnaçãn do ¡acido celula: (conectivøì de tipo infimar
M
tivo. difusa, sem tendëncia a cixcunscrever-ss. Poda ser superfi~
cin! ou profundo.
,¿,_ _W
Plllrldn: lnflamaçåo pumlenm dos tecidos mulas de um dedo SW: , `
(ver pág. 114).
Ann-u: aglomerado de funxnculos com tendencia a mndix-ue en› lumor benigno tumor maligno trombose e emboha

B0
ire si e a espraiarem-se para a periferia afectando o derma e o fialllh: necrose de tecidos num òrgão devida a paragem do flu-
fmbcutaneo; 6 davldo a plogênloos (pag. 106). xo sanguíneo arterial local e causada, em gerel, por embolia ou
Abeueao Irløz oolecção purulente formada lentamente num taci- trornbose.
-lu_ sem sinais evidentes de inflamação. causada por germes de ldllll: aumento de liquido nos tecidos. Se tal aumento for ge-
fløençaa particulares ehamados especificos (tuberculose, sifilia. neralizado a todo o cerpo, ¡ala-se de anasarca. Poda ser devido a
iiutinurnicoael; de evoluçâo crónica. causas mecánicas (deíluxo venoso obstaculado, força cardiaca re-
Oullto: tumeíacçâo formada por un saco com paredes próprias. duzidal. a causas inflamatánas (alteração de permeabilidade vas-
nom conteúdo de varios tipos (liquido, queijoso. purulento. sólido. cular) ou a altersção na composipfo do sangue ou do liquido dos
.›rc.). tecidos (ademas discrásicos] como ocorre nas graves anernias,
Trulwt: fonnaçšo patológica devida ao creacimenlo de massaa loucamias, na má nuttição grava. oaquetia. alacçöea renaia.
-le células que se multiplican: de maneira autónoma e irregular. Lldta: acumula de liquido na oavidade peritoneal. Poda, ele
mio á. fora de desenvolvimento de órgàus e aparelhna. Distin- também, ser devido a causas mecánicas (astase circula!-ória na
quem-se dels tipos de tumores: tumores benignos 9 tumores ma- insuficiencia cardiaca, delluxo dificultado da veia porta ou da
lrqnos. veia cava inferior na cirrnse hepática. na bilharziose. no cancrn de
Tumor benigna: 6 un tumor que, mesmo crescendo, fica bem figado). a causas ¡nflamatórias do parizonsu (peritonite tubercu-
mrcunscrito sem invadir outroe tecidos e sem se difundir no orga- lar, cancrasa, ete), a alteraçôes da composípfo do sangue (gra-
msmo. Não é periqoso para a vida. salvo se atacar 0 oérebro ou ves anemias. ma nutriçåo grave. caquexie, aíecçöes reneisll
"unos órgäos imponentes. llhfle dflflllltótinz airouxamento de corrente sengulnea que
Tumor maligno: é um tumor que cresce infiltrandmse nos taci- provoca uma estagnaçao do sangue no sistema venoso de uma
-ios vizinhos e difundindo-se no organismo noutros órgãoa por dada ragião do corpo. E acompanhada em gara! por edema e. se
meio da celulas tumorais (nzemszases) por vis cireulatúria ou lin~ atacar o aiatema da veia porta, por aseite.
mtice. É perigoso para a vida. AIIÓII-I: estado de soírimento celular devido a insuficiente quan-
Necløae: morte de :acidos ou células no organismo vivo, tidade de oidgánio nos tecidos. Poda ser devida a doenças do oo-
Ganqronl: extensa morte de tecidos, por vezes com destruição e ração, hemorragias. trombose, oxigenação pulmonar deficiente
putrelaoçåo no organismo vivo, (asfixia, asma, edema pulmonar agudo), choque.
Vaflz: dilatação permanente de uma veia ou dum vaso linfático Enflnlml: tumeíacçâc dos tecidos originada pela infiltração de
com altereçâo na eetrutura das suas paredes. ar ou gas. No enñaema pulmonar, ha também perda de elastici-
Trolnbool: lormaçâo no interior dum vaso ou do ooraçåo de mas- dade de tenido pulmonar com dllatação permante dos alvéolos.
*-as sólidas derivadas de componentes do sangue. Podem ser pro- Homem-regla: derramamento de sangue para fora dos vasos, Se-
vocadas por altereçôes das paredes vasculares; por afrouxaman- gundo os vasos afectados. distinguern-se em arteriels. venosas,
lo da corrente do sangue. por alreração dos componentes do san~ capilares e mistas. Segundo o lugar. distinguen:-se am internas',
Que. quando produzidas em órgäos profundos, om cavidades intemas;
Ernbdh: passagem em circulo de urn oorpo sólido [trombo des- ¡mamas exteríorizadas, produzidas dentro de oanais oomunioan-
tacado) ou fluido (substancias oleosas) ou gasoso (ar). capaz de tes com o exterior (tubo digestivo. vias aereas, vias uro›ganita¡s):
(echar um vaso, bloqueando a corrente sanguínea. no territorio externas, derramamento de sangu diretarnente para fora da
-lo tecido ao qual o vaso á destinado. pela ou das mucosas vìsiveís. por faridas ou outras causas.

81
Clcatrllz uma cicatriz é constituida por um tecido novamente ,=f=,=*;=11=›_'_ -- s 11; _.
formado que reparou uma fetide ou uma perda de substancia de- - -1-Í: ' *";
vida a uma qualquer causa de lesão (ulceraçãol queimadura ou
processo inflamatório deatrujdor) substituindo-se aos tenidos or'- ¡›__ É 9.
¿__-sï
23*
âlo
Lo,
ginais destruidos. Uma cicatriz pode ser normal ou viciosa (re~ 5,' ¿2 ,~ i U5, '_._.'. V `
.v _- _ ` É*-0.
traída, dolorosa, etc.) ou ainda queloidéia (com formação de um 93' 4'-
Í W' Q
W..
cordão íibroso em relevo e duro). O tecido cícatricial. em todo
caso, é fibroso e pouco elástico. Em algumas doenças. corno por I,-\,;~-*H- sw
exetnplo a sífilis. a variola. a frarnboesia. a lepra. a mberculose
òssea ou articular. as cioatrizes são caracteristicas e podem já
.alamo _ . . ., ›;3*-Q
Cura de uma Ierida con formsçào de tecido cicatrfcíal

orientar para c diagnóstico exacto.
A oicatrização pode efectuar-se rapidamente em poucos dias ou
por primeira intensåo. como no caso de uma ferida linear e bem
saturada, onde não houve perda de substancia nem infecçäo: ou
rnaia lentamente. em semanas ou meses, por segunda izizensão.
se houve perda de substancia ou procesan inleccioso que obsta-
Cuiou o restabelecimento a atraaou a reunião das margens da le-
sao, 7
Cirio dintåfll: processo patológico de origem ainda não com-
pletamente conhecida. com inicio a partir da superficie exterior \^,;:r_4 2-gr U si' gv U , m an esse
do dente e que leva à necrose dos tenidos duros com o seu amole- Cane denrária e sua evoluçáo
cimento e evolução para a lormação de uma oavidade,
la
Oualmadhrl: elteração de tecrdcs provocada pela acção local de
calor intenso sola diferentes formas (chema, liquidos ierventes,
- ._ l. , 3 gran com
etc.). Distinguern-se queimaduras de 1". 2° e 3° grau. No 1°g!aU, ,;'-F" _ I \_ mvbnmzacan
é afectada somente a epiderme a as camadas surperficiais do #311 _ 'É I É 9, 4- dos modos
derma; manìfesta-se urn edema local, calor local e, se a pela for `qt.'2-
3. ›=-.._ « . -fi; lt -.34 `
:ko:.›,-,Slf1é”-'.- 'tf'
clara, mbor. No 2" grau. é afectado o resto do derma e parte de †=".,.†': *_
subcutâneo; além das precedentes maniíestaçöes. há íorrnação
de flictenas. No 3” grau, são afectadas também as camadas mais . ' __;15;.
,_._.; f -.~.;¡i2›
,«,F._« ' .7:1.-,
_ l.
profundas. como os musculos, Lendôes, casos, etc, e produz-se a W gran -,T 2" grau ¦:.'ï- 3-›g1au ` '« , _
necrose dos tenidos, Com calor particularmente intenso ou pro-
lurigado pode dar-se também a carbonização dos tenidos. Tipos de que/'maduras
B2
Lssöss l:muz|¢1-Aus DA rzu:
fï -n ' 3;. 1-çë

llåulhc elteraçåo da cor de pele circunscrita. nao realçada, que


pode ser de forma e tamenho diversos e que não desaparece com macula enfema
mi
' vesírula
a pressão.
Brllcmn: mhox cìrcunscrito ou difundido devido ao aumente lo-
cal do fluxo do sangue (hipexemia) e que desaparece com a pres- 3 .Il
sãa. É bem visivel sómenle sobre pele clara.
vesícula : pequena elevação circunscrita da spider-me que con-
ff u; 1 - _: : .~.-':.-,.-¿;.:;;-_r.'- ' _¢;¿ *`*¬i›«
±'›.¬-“
tem liquido saroso.
` '~'
4.'
¦
.- - '-*.`*f ""
Bolhl: elevação de maior volume davesícula,ciwunscúta, na epi-
derme ou entre epiderrue e derma. contando sum. A bolha de
quaimadum chema-se tlíctena. DO/ha puslula pomlo
Púltnll: pequena elevação cücunscrita da epiderme que eontem
liquido pumlenm.
Ponlo: elevaçào edemática c.-ixcunscnta, consistente mas fugaz.
I ..:;_~'¡:'x"Ä:5;'*Í'='
Pipuln: pequena elavaçãc sólida, cixcunscnta, persistente na W .~..Í:'r U
W" 3 'V _ '
epiderme. Y-Í
Nódnln: infikração sólida. circunscrita. persistente na darme (tu-
bérculo) ou hipodéx-mica (goma).
Ciclhllz substituição de Lecido dermo-epidermicc ou subcutá-
neo destruido por vàxias causas (traumas. quaimaduras, etc.) papula
:< es '¿%¢;~
$1-
."'¢1,¿.-\.-_??
ncidulo
;;'-1;'=
† ' ,V '-' .-K?, \
crcafriz
cum tenido fibruso recém-formado. pobre de vasos. sem fibras
elásticas e anexos cutáneas (pêlcs, glándulas de suor e seba).
Erosiø: paxda de substãnc-ia superficial que sam sem cicatriz. É
devida a um pxocesso patológwo. não traumático.
Elenrrllçio: perda de substånclfl muito superficial (intexessa if __-...¢,`-*`*:”»if'~_-_.›*'›""'±2_ ' .;¡'_`: .,'¿?' ~
apenas a epidenne›, devida a um uáuma e que sara sem cicatriz. fàn- mg .f _. __ - - =-' ¬
Ulcerlçio: perda de substância dos tegurnentns davida a um
procasso patológico destruido; dos tecxdos ou a uma gangrena. \ M \ '*x - J 33 1-\
ligldl: ulceração ex-nrelta e alongada. em zonas onde os tequ- erosáo-escnrfaçàn uƒceraçào fäyâdä
mentos sâu submetidos s tensão (asfincter anal, esfincter bucal).

83
I-ESÓES TRAUIIÂTXCAS El-ENINTARES /
` `¢ \
›r. ¬ F '›
wm d v;¬Psá-_-`-~
conrusao equimose hematoma

Cøntluin: lesåo produzida por trauma com fugaz esmsgamento


de tecidos de vário grau. sem dascontinuidade dos tegumentos.
Eqllllnøllz módico derramamento de ssngua em tenidos, devido
à ruptura dos pequenos vasos subcutåneos, vislvel sobre a pele
(em gara] por esmagamento ou contusãoì.
flnrnlt-uma: dsrrsmsmento de sangue em tenidos, por ruptura
`,
de vasos mais importantes.
Forldlz lesäo produzids por trauma ao nivel dos tegumentos
¡Í
ngt _. _,¿- ,;-.¬__¢¡¿
, \_,i _ ;-.ha« fifw
(pels ou mucosas) com intsrrupção de sua continuidade. Pode ser , ,' -«L 1"É-fs"-» i. _; '~'-P" :^
superficial, profunda. penetrante en: csvidsde, transƒossa; por de ponia de corre de of/s
ponta. corre, linear, de arls, com perda de substancia, ¡ácaro-Corr
rusa. por arms de fogo.
DIIMHIÍO muscular: ruptura mais ou manos smpla das fibras
de um musculo. durante e sub s influencia de sua oontracçâo.
Dlllomfio flll entorno altkalllr: altersção ao nivel dun-la ai-ti*
culação e dos tecidoe peri-articulares (distensöes) devida a movi*
mentos que ultrapassam 0 Limite fisiológico; se houve: perda de
s ,ge . t
›"
contacto com ss peças articulares tanda à redução espontánea.
Luxnçin: perde do contacto natural entre duas paçss articula*
res. sem tendância à reduçäo espontánea.
« fi r `†fu"~
Ftletnn: mptura de um osso. Pode ser Innmnplsta (rasgo) ou
completa, simples ou mdltipls (com 2-3 ou mais fragmentos), sem com perda de subslanc/a /acero-canlusa iranslossa
deslocsção ou com dsslocação, [echada ou expostfl (há também
farida). Tfpos de Iendas
84
1

1 . sem cum ;1es†u<;.4çao rrrmlrpeg dupøa


/'fpos de fracturas
Bb
_ __ ¡_`|-_"___"¡l_|`_`\w_`

I,
Crime asmltlcflz por um espasmo ao nivel dos brônquios, instala- strução das vias biliares por um cálculo. um tumor ou similar: hs-
-se diíiculdade em respirar que pods durar horas ou dias, com parocelular. por doençss que atacsm as celulas do ligado. como
.icessos espssmódicos e grave ssnssção de sufocação. As causas uma hepatite viral ou uma intoxicação hepática por medicamen-
lla crise podem ter diversas origens: irritsção ou inflamação das tos; hemolitics, causada pels destruição de glóbulos vermeihos
vias aéreas superiores. fenómenos alérgicos (pólens de plantas), no ssngue, como ocorre na anemia drepanocltica, nalgumas
emoçães e outrss causas psíquicas (forma psicosscmática). A doenças infecciosas graves (malaria, sepsis), no enverienamento
asma pode também derivar de insuficiencia cardiaca (asma car- spós mordedura de serpente. por cogumelos venenosos. intoxi-
díaca) ou de insuficiencia renal (asma urëmica); em tais casos, caçöes por medicamentos.
tem caracteristicas um pouco diferentes da forma bronquial.

Crilo convnklva (opfliptlcdc e constituida por uma rápida su-


uessåo de breves contracçües musculares involuntárias em todo
o oorpo ou parte dele, precedidas por um espasmo muscular ge-
neralizado e scompanhadas por perda de consciencia, por vezes.
por emissão involuntaria de urina. É devide a uma irritação de sl-
gyumas zonas do cerebro que pode ser provocada por diversas
causas; lesöes traumáticas do cranin, doençss cerebrais ou me-
ningeas (enceíalites, malária. tétano, raivs. rneningites), fenóme-
nos tóxicos acampanhados por iebre elevada (nas crianças). por
helmintos intestinais (idem). envenenarnentus, tumores intracrs-
nianos. Se não ocorrer e perda de consciància. é preciso suspeitar
uma cr-ise puramente nervosa (histerismo) cu uma insuficiâncie
-las glándulas parstiróides (tetanis).

Vómito: amissão involuntaria do conteúdo dc estómago pela


hoca. Poda ser causado por aflecçöss do tubo digestivo ündiges-
Löes, úlceras gsstroduodenais, gastrmenteritss agudas). cólera.
peritonites. apendicites. còlices hepáticas ou renais. doenças de
-nstema nervoso central (meningires. encsfslites, tumores cere-
mais), vertigens. mal-das-montanhas ou de viagem, envenena-
mentos, helmintiases mtestinais láscaris).

lcterldn: pigmentaçäo arnarelada das mucosas e ds pels [se a


ur-le for clara) davlda à passagem no sangue de pigmentos den-
vados da bilis ou da hemoglobina.
Lnstmguem-se 3 tipos de ictericia: mecánica. causada pela ob-

B7
4. O INDÍVIDUO DOEIQTE
E AS NLANIFESTAQOES
DAS VARIAS DOENQAS

* \
¡ \
4. o mmvínuo nonlign:
E AS M!-ÄNIFESTAQOES
DAS VARIAS DOENQAS

Dxstingue-se: uma Medicina Preventiva, into é, que procura pre- I sscuta: com atenção o que o doents lhe conta, guiando-o na
venir as doenças, vencâ-las antes que surjam, eliminando es suas sua nazraçâo e intenogando-o para que ressaltem as infontnaçöes
causas ou pussibllidades de difusão e de enraíznmento; 9 uma mais importantes que nos pennitam fazer o diagnóstico (é o que
Medicina Curativa. que imervém quando o individuo já está se chema Annmnnno ou Annnuúsh):
.Ioente e serve. para curá-lo e restabelecer o seu estado de aaú- I observar com atenção o doante no seu aspecto geral e nos
lle. Embom a primeim seja cemamente mais importante que a se- seus pormenores, com os olhos (inspecção). com as mios (palpa-
qunda (é mais lógico prevenir uma dada doença. se for possivel, çåo, percussão). wm o ouvldo (auscultaçåo). Este controle metó-
du que clavar curá›1a dapois). é claro que a segunda também tam dioo do doente para desoobrix es maniíestaçôes de doença - quer
uma enorme importáncia a sobratudo um grande valor humano. sejnm elas perceblclas pelo prúpx-lo paciente (sintomas), quer não
pms é com ela que se pode ajuda: 0 individuo imediacamente na sejam (sinaïsl - é chamedo o lxlml Objlcllvo (E.O.); por vezes.
dm, no desconforto. no mado. quando precisa de ajuda. Enquan« a este controle aczesoemam-se exemes de labomtózio ou outxas
no houve: doenças, a Medicina Cumtiva sexá um auxilio insuhsti- pesquisas espaciais (radlugmfias) para evidenciar manifestaçòes
uxivel para quem soire e não se podará humanamanla descui- de doenças que não poderiam ser descobertas doutra maneixaz
um este aspecto, O com base na Anamnssa a no E.O., ssmbelacerum Dhgnónlv
oo exacto, difaranciando a doença em causa, das nutraa doenças
No entanto. como os elementos da medicina preventiva loraxn er que poderiarn assemelhax-se-lhe;
,matas noutros capitulos, daremos aqui os elementos fundamen- O prever 0 gmu de psriga e a svolução n cuxto e longo prazo; é 0
'axs necessários na prática de Medicina Curaliva. que se chema eetabelecer 0 Pmgnólfieo.
O É só então que o A.S. poderá prescrsvor uma Totlplutlni
Para bem cuxal. para aplica: a terapia spxopriadn, para que o apropriada e tomar ou não a dacisão de enviar 0 doente para 0
-mente saw. é preciso que o A.S. saiba: hospitalu

91
ANAIIIIRSB EXAIE ODJICTIVO Pa
A
ini
po
vo
lìn
lnterrogar com amabilidade, escutar oom paciencia e atençâo O ED. do doente baseiase nos seguintes quatro ternpos: de
tudo o que o doento vai dizendo, guiå›lo, porérn sem influenciar `- A
as suas respostas; tudo isso faz parte já. num certo sentido. de te
terapia, pois assim o doente adquire cenfiança no AS.. será ali- BI
viado de modos ou receios e será ajudado moralmente a sarar. V ' “ Ei
Escutar distraidamente. interrogar cum anogãncis a autoritarismo, fu
provoca, so invés, o efeito contrario, sem fomecer dados atendi- lnlpeeçiu rs
vais. B!
A inspeoção ou observação esmerada de um doente é talvez o tt
Para cada síntoma perguntase: como começou? Ha quanto tam- acto mais importante do E.0.. Aprende-se somente através ds
pn começouï É fixo, ou vai ø vam? experiència e sob a direcção de um bom médico,
Uma anamnese esmerada oompreende os seouìntes dados: Apenas corn.a inspeoção o A.S. pode já ohter muitas indicsçñes
preciosas para estabelecer um diagnóstico correcto. Por example.
1 Nome. idade. lugar de nascimento, lugar de residencia, proíis- a fisionomia do doente. a sua expressão, o olhar. algumas defor-
são. estado civil, costumes de vida (bebidas alcoólicas. fumo, dro- msçöes evidentes do crànio. es msniiestaçöes patológicas que
sas). podem aparecer sobre a supsrflcie cutánea. a cor, em definitivo
0 Doenças importantes na familia (pais, irmãos e innãs). número todo o conjunto do quadro o que é chsmedo "facies", pode reve~
de íilhos vivos. abortos ou nados martes, iilhos mortos em idade lar de inicio qual é a doença que o individuo tem. antes ainda que
precocs. ele (ala.
ø Doenças imponentes no pessado: nunca cuspiu sangue? Teve Tsrnhém seu modo de estar de pá. de andar ou de se cleitar, o seu
sangue na urina ou nas lezes? Doenças seirusis? Já foi hospitali- modo de virar a cabeça. de mover um braço ou uma per-na duen-
zado? Solreu operaçöes'I Outras doenças graves? te. de respirar e tantos outros pequenos sinais. podem revelar a
a Doença actual: quando oomeçou, como se iniciou. decurso su- um olhar atento. apenas com s inspecçåo. de qual doença se tra«
oeesivo, tratamentos praticados. causa de aparição atribuida pelo ta. _
doente. 'Tem tosse7 Sente febre7 Apetìte? O intestino funciona Para isto econselhamos o A.S. que exerça o mais possivel s sua
reularmente? Urina regularmente? Tem muita sede? Tem dores capacidade de observação. o seu “olho clinico". Para isto. na pá-
em qualquer lugar? Se sim, que tipo de dor? (Punge7 Morde'1' gina 99, indicamos vários facies caracterisüoos e na página 113.
Queima7) Em que lugar está localizada? Irradia~se noutro lugar? varias mãos cacaoteristicas para que ele se posea aoostumar a re~
Quanto dura? conhecë-las na pratica medica, ja cum e simples inspeoção.

E2
Pnlvnviv Aumuçu
A ¡não é um órgão irnportantissimo de percepção que nos pode A auscultação pode ser feita com o ouvldo ou mediante um instru-
informar sobre 0 estado do doentei sobre a sua temperatura cor- mento especial cl-¡amado estetoscópio ou lonendoscóplo, capaz
poral; sobre a confonnação da pela; sobre e forma, volume. rele- de concentrar o som que provern de uma zona escolhida, de ma~
vos, am. de alguns órgãos profundos (baço, ligado. rins, nódulos neira a que se posea ascutar mais distintamente.
linfáticos) ou da tumeiacçóes; sobre sua consistëncia. mobilida- Com a auscultaçâo pesquisa-se no interior do corpo humano,
de, grau da dor. para descobrir es rnudanças que poderiam tar intervindo no rit-
A palpaçâo, como já foi dito para a inspeoção, aprende-se somen- mo cardiaco. nos ruidos raspiratórios ou nos ruidos abdonúnais.
te com a prática a sob e direoção do médico. Aqui lembraremos que revelam afaoçües dos órgãoa.
apenas que a palpação nunca deve ser brutal mas delicada Exemplo: sobre um foco de pneumonia. podem-se ouvir estertcr
hìsforçar-se-á primeiro por palpar em superficie. depuis em pro- res da médias ou pequenos bolhas que nunca Se ouvem sobre un
rundidade. ter-se-á para isso a ¡não possivelmente paralela à bei- pulrnâo sadio: sobre um abdomen com oclusão não so ouvern os
ra de órgão que se quer palpar. Observar atentamente a expres- ruidos nm-mais devidos à passagem dos alimentos durante a di-
são da cara do doente durante a palpaçšo para surpronder even- gestâo.
-uais sinnia de dor que provocarsmos. Aqui também a experiència a o enaino directo são os melhuras o
indispansáveis mestzas,
Ponmnlo
Com a percussão, pode-ns delimitar um órgão ou porção de ór-
qáo, ou pode-se oomparar uma parte sã com una parta doenta, Pnomcçâo ns nmuns ónoíios nrrxnnos son: A rm-
utilizando es diferenças de som provocadas pelos golpes. Para nxn: coiummu.. as ucróm no Aanóuna
«sra técnica. so o ensino directo de um médico e a experiència a
podem iomecer.
Lembrar-se que quanto menos sólido (isto é mais rico de ar) é um Para fazer lemhmr mais facilmente e posiçåo dos órgãos profun-
mgão, tanto mais torta. profundo e comprldo. será o som suscita- dos do tórax e do abdomen. que normalmente não são visiveis de
do pela parcuasão (ansaìar sobre o próprio tórax am vários pon- exterior, indicamos no desenho sobre B perede anterior e poste-
ms). Quantn mais sólido for um órgão, tanto mais alto. hace s rior do corpo o contomo dos principais órgåos, como se fossem vi-
breve será o som (ensaiar sobra a propriu coxalr stos em transparëncia.
¡lomo example: podemos dizer que um lobo pulmonar atacado No ED.. o abdomen em gara] é dividido em 9 regiöes, seguindo
por pneumcnia dará um som de percussäo mais alto que uma um esquema tradicional, desenhado na figura. E' indispensável
.nea do pulrnão normal; sobre uma base pulmonar nom commen- que o A.S. conhaça com precisão os limites densas rsgiöes e 9 sus
m pleural, 0 som será aqui também mais alto que sobre um pul- denorninação, dado que se usam frequentamente na prática mé-
máo normal. dica: 1, hipooôndrio direìto; 2. apigástrio; 3. hipocòndrio asquer-
comparar sempre o som de percussão entre a área dmante a a sa- do; 4. lado direito; 5. rnesogástrio; 6. lado esquerdo; 7. hacia ilía-
«ha para identificar mais fácilmente a diferença. ca diraita; B. hipogàstrio; 9. hacia ilíaca asquerda.

B3
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2 3
4 ¬

4 6

V. 7 a 9

-_;.; ..l' `

Pmlm 'van sobre a parade corporal dos orgäos internos As regióes do abdomen
I Iv›u|;›d¢› .' I'|¡Im.-io dareifo - 3. Pu/máo esqusrdo - 4. Fígado 7' H'P0f~'Ú"'df'0 Ú"9'f0 ' 2 EP'935¡'¡0 ' 3- H/DOCÓHWÍU h
n rnMW¡¡,› n ¡'n/mv V 7 Baço - 8 Rm dlrerfo ~ 9 Rlm esque-'do esquerdo ~ 4, Lado dlrelto f 5, Mesogaslrlo f 6` Lado U
esquerdo - 7. Fossa ilíaca dlrefra - B. Hfpogastrio Y-
9. Fossa ilíaca esquema

g ¿
`
Aacondlçåonüorlll sntão fica abandonado oom uma parte desalinhada em relação ao
Yeãlü, EIC.,
Quel o estado de saúde da pessoa que estamos a examinar? Está
verdadeiramente mal? Esta ou não em perigo de vida? Respon-
dendo a estas perguntas, definimos es que são chamadas Condi- AGordnIIeleodaIIluooIl.I,nl.Ingua
çães Gerais (C.G.).
Compreender quais são as C.G. quer dizer compreender imedia- A cor da pela e das mucosas pode dar e um olhar atento indica-
çôes preciosas para o diagnostico de algumas doençes do sangue
Í
tarnente o grsu de urgència de ajuda médica que o doente neces-
sita. e dosnças graves do ooração ou dos pulrnôes. Um africano com
uma forte anemia (de anq-uilostomos ou de malaria) mesmo oom
Ás C.G. está ligado o sensório, termo pelo qual se designa o con- pele escura, toma sempre uma cor diferente da normal. quese
junto de todos es funçöes sensoriais. Sensorio "obtuso" e um si- térrea ou amarelada sobratudo na cara a na palma da mão. A oor
nal de dirninuiçâo da consciencia, como ocorre nalgumas infec- das oonjuntivas. das gengivss. da lingua, do interior das boche-
çôes ou intoicicaçöes graves, com fenómenos tóxicos cerebrais, chas, das unhas. é ainda mais significativa, e não ser que baja in-
ou por traumas cranianos. Sonsório "Vigil". pelo contrario. indica flamaçöes looais (conjuntivites) que escondam a palidez. É evi-
que o paciente é plenamente consciente do que acontece em ra- dente que em individuos de pele clara é mais fácil notar a palidez
dor dele, que o seu cerebro e os seus sentidos não estão envolvi- cutánea.
dos pela doença. Na ictericia a oor amarelada das coniuntivas (da pele também nos
blancos). è muito tipica e permite um diagnóstico à vista desar-
A posiçãa da aorpo - estar de pé, sentado ou deitedo - e e atirude mada. Nas doenças do coreçäo ou dos pulmöas, os labios po-
que o paciente tem durante a visita. pode dar logo, à vista desar- dem-se tornar azulados, revelando a mà ox-igenaçåo do sangue
mada. um elemento importante para o diagnostico. Por exemplo. doirido a um funcionamento deficiente desses òrgåos.
se o doexite está daitado sem forças na cama ou se fica de pé oom
diiiculdade. isto revela u.ma grande fraqueza. que não é normal 0 estado de secure de lingua e dos labios revela grave desidrata-
num individuo sadio. Em algurnas infeoçöes graves. a atitude do ção (pág. 323) ou um estado grave derivado de infecçöea genera-
corpo pode-se tomar tipica: na meningite, por example, ha uma lizadas como no tifo petequial (pag. 224) ou ne peritonite aguda
rigidez tipica dos músculos de nuca (pág. 200): no tètano. pode- (pág 100).
se manifestar espasmo muscular generalizado tipico com rigidez Uma lingua suje muitas vezes é slnal de um meu funcionamento
de todo o corpo (pág. 220); na pleurite e na pneiunnnie, o doente do tubo digestivo, que pode ser devido. quer a uma perturbeção
em gsral deita-se sobre o lado dosnte. para fazer respirar melhor directa de um de seus tracbos (gastrits. duodenite. enterite, coli-
o pulrnão são; na asma. o doente prefere ñcar sentado com o IB). quer a doenças mais gerais (doenças infeocioaas) que pertur-
tronoo bem erecto e segurando-se com as mâos a suportes: no bam indirectamente as funçöas digestivas.
ahcesso arnébico hepático. o paciente. quando anda. fica com o
braço direito dobrado e imóvel como se precisasse da proteger o
ligado contra um golpe extamo; em algurnas fracturas. o mem-
bro fracturado è rnantido am posição caracteristica. de defesa, ou
0PuI¡o 0 O ritmo ou regularidade das pulsaçöes no tempo. E' devido a
um funoionanxento regular do ooração. Paquenas vanaçôes pas~
Em qualquer due-nte, ainda mais se em estado grave, uma palpa- sageiras (extra-sistolas] tem pouca importancia em geral e po-
ção esmerada do pulso é sempre urna ajuda considerável para dem ocorrer mindividuos normais›
estahelecer o diagnóstico exacto. Lasóes cardiacas graves pcdemase manilestar com irregularida-
O coração age como uma bomba e, bombeando sempre sangue de marcada do ritmo. persistente no tempo. É a charnada anïtmia
novo para as arterias. provoca nestas. ja cheias de sangue. uma total do coraçåo.
eirpansão elástica a cada pulsação. Esta onda de ezrpansâo é 0
que se ohama pulso. .A duna: ou tensão do pulso. E' determinada pela altura da ten-
Este pode ser bem percebido com os dedos em correspondêntia são arterial. Por conseguinte. teremos um pulso duro em caso de
das arterias superüciais, como a arteria radial do pulso, mas tam- tensao elevada e um pulso mole em caso de tansåo baíxa.
bém em outras partes do corpo (arteria carótide. no pescoço; aor-
ta abdominal. profundamente no abdomen, etc.). u A plunltutle do pulso ou força da ondat E' em relação a quanti-
Bxaminando o pulso, devernos ter em conta diversas componen- dade de sangue que passa durante cada pulsação (por conse-
tes: guinte à força do coração). à elasticidade das arterias e à tansão
n a fiequinela ou número de pulsaçöes por minuto. arterial.
No adulto nonnal, es pulsaçòes são cerca de 70 por minuto, no re- Um pulso uxn pouco cheio ocorre quando a saúde é boa, mas
cém-nascido, à volta de 140, dimìnuindo gradualmente com a ida- cheio demais pode indicar uma tensão muito alta.
da.
A frequèncis das pulsaçôes pode ser aumentada com simples A Reiplrlçiø
exercicios de ginástica, esforços, emoçöes psíquicas. pela acção
de algumas substancias (cafeína) ou entâo durante a (ebre. por Observar como respira o doente ~ se de maneira normal ou mais
uma hemorragia aguda. no choque. em diarráias agudas com de* profunda. se superficialmente, a cum que írequëncia (quantas res
sidratação. na perltonite, no hipertizoidlsmo. eta: pode diminuir piraoöes por minuto) - é sempre util e, as vezes. pode ser muito
em alguxnss laaöes cerebrais (traumatismos cranianos). lesòes importante. Na pneumonia da crlança. por exempio. ná urn forte
cardíacas (bloqueio cardiaco). etc.. aumento da frequëncia de respiração: 60-90 ou mais respiraçöee
Para contar a írequência das pulsaçôes do pulso, usa-se o relógio. por minuto em lugar da 20-30 nonnais. Na asma bronquial, a rnaf
calculando quantos batimentos são percebidos durante um mi- neira de respirar do doente é tão tipica que é suñcíente té-la visto
nuto, Na falta de relógio. poda-se usar um velho método adopte- uma vn para fazer o diagnóstico outraa vezes.
do ne China ha mais de 3.000 anos: a oornparação entre a respira-
ção do A.S. e as pulsaçôes do enfermo. A cada raspiraçâo complef A Tania Annrlal
ta (inspiração e expiração) de um individuo normal em descanso
oorrespondern. com efecto, no adulto 4-5 pulsaçöes. Se as pulsa- Por pressão ou tensão arterial. entende-se a força exercxda pelo
çòes iorem menos da 4 ha o que se chama bradicardia; se íorem sangue contra as paredes elásticas das arterias, A fonte de ener-
mais de 5, há taquicardia. Convem sempre contar as pulsaçöes gia que empurra o sangue é constituida pelas contracçôes do
parcsbidas durante mais respiraçöes e fazer a media. ventrículo esquerdo do eoração, Distingue-se uma tensão máxi-

97
ma uu sistólica. correspondente eo momento da contracçao do
coração (siswles). e uma tensão minüns ou diastólica que oorre-
sponde à tem-¡ão reaiduáris nas artérias durante o periodo de de-
scanso do coraçâo (diástoles).
A sua mediçãc exacta necessita de um aparelho especial. o eslin-
momanometro (pág. 378). Mas também a simples palpação rio
pulso. com urna certa pratica. dá uma ¡dela da tensão. se e muito
mais alta ou muito mais baura que a normal. A tensao elevada
chema-se Inpertensãfl, a baixa lupotensâa. Ha hipertensâo no
golpe de calor e na insolaçáo . na pre-eclâmpsia e na eclàmpsia
(pag. 317). em algumas doenças do coração e dos vasos. E-lá hipo-
tensão am algumas iebres e sobretudo nas hemorragias, nas de-
sidrataçöss e nn choque (pág, HGM
A Temperatura
O aumento de temperatura accmpanha multas vezes as doenças
infecciosas. O controle regular da temperatura num doente, 2-34
vezes por dia, sempre a mesma hora (de manha. a meio-dia, à tar-
de. à noite), pode orientar muito bem sobre a avolução da doen-
ça. A curva febril pode em alguns casos (pág. 78 - 79) ser tipica de
-algurnas doenças e forneoennos assim um elemento para o dia-
gnóstico,

Na falta de termómetro, podemos perceber se um doente tem fe-


bre, tocando-lhe a íronte - que estará mais quente que o normal -
e observando os seus olhos - mais brilhsntes que o normal,

såcms canacrsnisflcos
Para famlliarizar o A.S. com alguns [ames tipicos de estados mor-
bosos bem definidos. darnos aqui alguns dos mais característi-
cos. ¡elevando os elementos essenciais para um seu reconheci-
mento.

98
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O
ag, ~'
É

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ríurampenlo Parotidico Bcubentn


nm A ~ l
.v»:=v~~iv `1\ u,-1 M ml!--=v¬< ãw \L.« 1_w|n|iu\lc- ›'«]'nrlc~m1r-zu ou Mamlesraçöes de Houba ou Framboesia
H. l i a i v' mru ¡mgfl-:r.r ñí›=;, fz|.mtx1.~: uu ¡ovens As glán- (pag 190) Em gara] nas cnançss, é prece-
4 A _ ll .-¬. lv-l \l*il:i-± ¡«,fl~'i-,i--ria: ›-m í1«»nLu :lee urellias, dida ou acompanhada por febre e dores
«\\,\ 1 \\›i_. 11.-'¡\v|.|†¡n-.ww mi-1-t.›nxx1uxn:«=;|J|2c!o ua- n.<.mn~.=irnculm<›s, Erupçãn de pápulas
›`.« 1« n\:n,\- H »nf ¡lui-,w H 1f;«;rz.¡,›,,ix›1›¿ir1upor renlcfldi-15, pnpilomatosas, de varios ta-
i ll .:u,|`n\ r.»m.¬ if-un «im 1.1.-till m.-i|r›:mr grml Nes manlios, inuitas vezes confluentes, sobre-
i 1. › gil \¡\l L4 m›,||1-,¬ ;,~›m:;v. «.r:.-mm mm;›l±¢,1çm›s nas tudo perro da boca e das nannas. com cro-
1 :\¡..† -imwl-A \¡mi=,i~:.-1 ±.›_-,\\,4._,.;¬ .,n,¬n~,- me mm,-\;.,.;,. mos uiiizimlodas ou trigueiras 'T`|rando a
11.1. 1~~1›\v.¬ lil W,-«ii-._› ›,.¬ =.\.n.,,«¬ Lim.-. umwm.,-.-in =@- crosm. a papula apresenta-se averrnelha-
\_ W .U,\,¡,r: n.›«11;.i;.|- lla,-, ¡;›ir›.\v.r,m-; mas sem tebre da U tmnsudn um liquido viscoso Após o
«M11 1,1 ip ;,¬_~1«› .,i;i.,\|t›¢-›,›; m-pm. su wave rrammsnm, náo subsistem cicamzes.
Hml|ì\ifrvr¬rm Hoya e ram
99
Ptrltonitlcø ' Colirløø Tilouu
Chamado também Hipocrárico do nome du No cólerá (pág. 172) e nalgumas graves Maxuíestação devida a fenómenos tóxicos
amigo médico g-:ego Hipócrates. E' sem- gastxwenterìtes com desxdrataçàa. Aspem cerebrais no tifo (pág. 224) e nalgumas nu-
pre sinal de grave perigo para a vida, Indi- to cadavérico, cör térrea (palidez livida se tzas graves doenças (febm tifòide, malána
ca uma infecção aguda do paxitónic. em a pele for claxak suor frio e vistoso. apatía pexniciosa. etC.). Aspecto apático, sono-
rápida evolução. Os olhns esbão encova- ou sopor, olhos vitreos encovados. olh-sr lento, às vezes associado a delirio. forte
dos a vitreos. as orelhas frias. 0 nariz afila- Íxxo, sede intensa. E` um smal que inter cefaléia, prostração, febre alla pezsnstan-
do. as tëmporas e as bochechas encova- vam na fase álgida do cólera _ com tempe- te. Conjuntivas avermelhadas, olhos ¡mó-
das. Os låbios e a lingua enxutos, a sede é ratura inferior à normal. aímuxarnento das veis. ulha: fixc no vácuo; lingua pegajosal
intensa. paredes abdomìnais, fmurìa. cãnmbras mu- Iuligincsa, escura, cum tròrnulos. Respira-
sculares, vómito. ção profunda, um pour.-o dlficll. (LG. gra†
ves.

lll!
Caquiucn Nehiflco 'fllluo
Surge em muitas doenças crömcas ferme- Em multas doenças graves dos rms (nefrr Na tuherculose pulmonar crónica (pág.
meme debxlirames e muitas vezes mortars te aguda. nefrøse hpóide). entre os pnmar 234) ou noulras graves doenças crónicas
«tumores malrgnos. graves doenças hepá- ms sinms. aparece um edema (inchaço) no pulmonares A expressão é sofredora. as
ncasr doença do sono) ou por gravisszmas rosto. O adama é paruculamzente eviden- bochechas e tãmporas astão encovadas.
narëncias alimentares. O resto é escavado. te nas pálpebras (naíme aguda] ou então os olhos bnlhantes, o olhar arnedrontado,
F.-maciado por atrofia dns músculns e du pode estar generalizada a todo o corpo a respnação dificil. Tudo ¡sto é assocxado a
subcutàneo, cs ulhos ancuvados, D nariz lnefrose). A urina é escassa e pode center tosse, febre, tórax descarnadu, rnagruza
mado. Em todo o corpo 0 quadro è n mesmo. sangus lnefriue) ou abundante albumina de todo D corpo.
mm casos sabentes e pels fmuxa, forman- (nefrose)`
do fugas.

101
&
I
Varhìlieo Tripanossomiásico. inicial Tripanossnmiasico, terminal
Na varíola. é caractarisnco o npamcrmunm Uma rr1ax\x!±~:.m-;¿<-› ¡wa---.1_›|,» ›if\ ||›\=«`¬å-› «|=. <J\¡.m:!v~ .www H › »M ur 1- \ un W vtr I
de vesículas que se !.ransk›nnam em |'nìsu|~ u|gaxu-nm pela-`¬ \x1¡›.-<|m;-.¬¬»†|.»›¬ \;¬›1g 1' LW 1¬\-- \¡-M1.-.¬ r ¡run v |,`. W. nl,
las umbihcadas espalhadas peìn cnrpn` e 0 ammeum -Ju \rL›1m:\-- \i-,- nuriuma mrllm mm ., W111 ¬ 14 rw. W] m_.\ \ W- -.« I
mas snbretudo na cara e nas extrexnxdfr cos no \rxa||r›\1lu¡m:1L-rw! 'M pr ,' u~:<\ IM-| mLL,f|\\ W 1.. r- .H mv, rv r, -.,
das. acompanhado por [abre elevada, C.G r`e|.1I|m-n1¬›4 pnri-›11\=¬.\1 ¡1m1«.¬- \ H; uumr r .tn \›~\fn~;a›< .1.\ ,.¬« ¬\|wJ\1.~. 1- wm M
graves, prostração. Se odoente não morrer lnmsos. -un uf-mt .ìnxw-~ì.››.:›v~:~, -1›..1-r.. 1x-wm-1›~† -- ,\«.L;;«, 'mv m» n-› V-\ .¬ n -H
as lesöes saram apòs 10-15 d.\as, deucaudu vem, ns nmluins 1|nt.1ru:-,1f¬- pnrh m '- 1 .rw «h>HuiAf_»~ zw. ¢\:z~.¬ Uv w mv - \=› ~¬1
cicatrizes escavadas caracrerisucas, Se m<-nmclu dv volumr 1.m|h<:m mmmr, |~:uf |`†;1¡.,` u-¬«,H r 1:.,~›ì: \\.',,Hw.›. »_ WLM 1
atacan-1 os olhos podem provocar a euguer Lea de (01110. ha 1›±),~u~, ¡ml-,f; x,\|.r,L=,› |»:-- :M11 3:11. ~†1\--' n='.-.1- .«~›¬<- .ww mr.
ra. A doença hme esta exuma :arma ftf, 11\|,\,«|;-,›>.~,`«.1\\.›- wn -¬l±x.\n« 1,f›Lni* 1 \ \:\\ì¬r »r H f

102
,4

og.”

Leprolo, bonhllino LQUIIÍIQ Lap:-uso. tubu-oolúidn


Nr-sta iorrna de Lapra (ver pág. 196) as le- Na forma leprornawsa da Lepra, a face Na forma tubercoloide da Lepra, as leeães
- -.us são constituidas P or inúmeras man . pode parecer lnchada, mm espessums ir- são constituidas por manchas de cor mars
r kms de cor um poco descarada. contomos regulares davido a pápulas, nódulos ou claras do que a pele sãr bem defìmdas,
n w muxto njndos, sem nenhuma tende- plaoasr sobretodo ua ironte, orelhas, eo- com bordos nltidos um poco ¡elevados e
. ri-›ncxa a sarar espontanearnente no cen- brancelhas, zigomas. Multas vezes, hà djmlnuição da senaibllidade local. Por ve*
-r«› Podem apresentar-se lesöes dos ner queda dos cílios e das sohrencelhas. e la- zas. ha tandèncxa espontánea a sarar no
~ .f«r.¬, que são portamo palpávels por terem söes oculares. A mucosa nasal pode ser in- centro, Na figura. o narvo grande aunculer
s rr-»mentado do volume (pág. 124lr vadida por lesôes ulceradas assirn como as é visível no pescoço porque aumenlou de
mäos. oa pés e outraa partes do corpo. Al« volume (normalmente não e nem vrslvel,
guns troncos nervosos são palpáveis. nem palpável).

103
Do Llnloma do Burldtt Anqullnlmxniálløo Tetãnloø
Um dos pnmerros sxnais da doença e a ru- Na anquilostomiase. ha sempre uma ane- Um dos prirneiros sxnars rlo tétano (pag.
melacção de mn dos maxxlares ou de ou- mra que pode aungxr em cerros casos um 220) e' o doente não consegmr abnr a boca
tros ossos da cara. Se íorem atacados os grau murro acentuado, a pele (em partícu- (msnm) por espasmo dos musculos mas-
ossos da órbrla, o olho pode ser deslocado lar nos su¡¢-mos claros), a lingua e as rnucu~ setermos No eslorço de abri-la, os ångu~
para fora, Nunca se produzem ulcemçòes sas vrsivers Ircam muxto páhdas. pode ha~ los da huca são estendxdos para fora e
Podem aparecer rumelacçës no ligado. rr' ver um leve edema do msm, há sempre para Lrarxo numa axpressáo quzrsn de rlso
ro|de, rms. testículos, ovános. Parece que asrema e querrnores ou dores eprgáslrxcas doloroso chamudo "uso sardónrcoï
a doenca e cansada por um virus As crian- clevrdas ñ lncalrzação no duodenn dos an-
ças entre 2 e 14 :mos sào atacadas com qmlosmmos (pág, 166).
man; frequencm Dexxado sem uatamnnto.
D rlueme morro em poncoe rnes|;.=

(DJ
k,
K
\_..4' .

Na Actinomlcou la Ilorbo del Pot! llo Cubúnculn


Nndosidades submaxìlaxes pouco doluro- E' devido à locaüzação do bacilo da tuber- Após um breve período de pnmdo s sen-
ms, duras no inicio, que depuis amolecem. culose numa vértshra. O osso doente e sação de calor na pels onde penetran u mi-
-um íormaçäo de fistulas, de onde sai um esmagado pelo peso da coluna. A coluna cróbio. cresce uma pápula que se transfor-
¡ms flúido com gxánulos axnareladns (am- neste ponlo inclinwse. acarratando uma ma em vesícula e em seguida em escma
plxadus no circulo). Para us detectar, pór 0 deícrmaçâo permanente que se repercute escura. Em ¡edo! da primaira lasão for
pús mmm pmveta com âgua. agitar bem e no tórax. Os primeìros sintomas são dores mamas outras pequenas e uma zona de
ulhar o fundo da proveta. Enquanto alguns nurna véx-zebra e rigidez nos movìmemos infiltração dura, edematosa, Não ha' pus.
nódulos se abrem. cutlos (onnam-se pena de flexâo da noluna Sem cuidados. a Há febre. Sem cuidados a doença pode ser
u podem-se agrupar para forma: uma pla~ doença pude-se agïavar formando abces- mortal. E' devida ao bacilu do caxbunculo
un que sdere aos ossos maxilams. Duença sos ossifluenles e paralisias por compres- (pág. 238). Localizaçãu mais írequente no
vrónica grave. devida a bactérias. são da medula esplnhal. resto. mãos, e antebraços.

105
¿` _
4*/

No lmpfiflgø No Antraz Na Erillpela


Formação de crostas Lrlguexrmamareladas E' um aglomerado de funìnculos (pág 80) Apòs arranhadura ou pequena fenda pode
sobre uma base apenas rrmada, com pele que se yunraram procluzmdo uma necrose aparecer a ensrpela. devxda a uma mfec
em reclor não alterada As crestas formam- subcutãnea mara ou menos larga. Começa çáo de estreptococos. Há Iebre. estado
fse por exsrcaçäo rápxda de pequenas pústu- cum urna turrxefação dura. dolonda, com mórbrdo geral, calafnos; tensúo dolorosa
Ias nuscentes sobre pcslc sä ou sobre uma edema ua zona circunstante, multas vezes da peke que üca inchada (avermelhada. na
arranhadura ou outra pequena lesào As com (abra alta. Após 4-5 dias. abrem-se pele clara) e endurecida; entre a zona
lesöes saram sem deixar crcmrlzes. Tøda- pequcnas crateras anfractuosas de onde doente e a zcma sã apalpa-se um hmlrc ni~
vra. podem sanar num pomo e aparecer sm pús Sem curuados médicos é doença nda, camu um degrau, A doençfl é pengn-
noutm pena, seya no rosro seya nas mãos grave, sohreludo se o su¡e|m 13 diabético Sa se dflmndflda; mmm a pmgmfm P
ou nourras partes do corpor São devrdas a pode sm mortal. Em servxços hosprralares
bautènas: estahlococos ou esueplococus. de crrurgia pode comagrar murtas pez,
E035.

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No Herpes nìrnplex Na Herpes zoster Na Lupo eritcmatouo


'L-Irupwïm n_¡nf|n de ¡mqvrelìas vesículas Arms um breve periodo de prnndo ou sen- Mamfesmção cutánea de uma grava deen-
V un numero vano de pgucas saçáu de calor localr mamlesta-se uma ça geralr Na cara apanzcmn manchas em
.mm \ I« \ .l mrnfw «ìe¿e:|a~. r1ue|\asce|n exxxpçãu cum vesxcul-as, que correspondem forma de "borbo|ma" atacando as bache-
±:«›uz›- -nur :mm: xrnmflu Éavernrellrada rra .a cusurbmcáu cutánea de um nervo espu- chas e uma ¡mile do nanz; podem apare-
p›n1f~ L-!..1›n 1 \_¡u«› s.f-mm mprdamemu cum nhal O numeru de vesículfrs é vanávek cer manchas mrnhém na regráo pre-aurr
;-nwm r:\v;m-1m¬|n1mr~ìn dr prnfr-ràncra surgnm sobro uma base mflarnada e tra- cular. nas mãos. etc.. As lesöes cubanas
.-fu mi-¬± .N ¡U--›.¬_ mm; ›- r«›m;1<- mmm] sfnrmnnvsc- x«\prd.m\enL=- em pequenas por pequenas escamas. lendern a atrnhar
Sara 1-m qrrrxì sf\:|1\hï| sr-rra dr-rxar smars, øscarcrs com fmaras. A urupçao aparece só se no øemro A sensxbxlrclade manrem-se,
nm; ›¬m.¬ 1.-4; f-ww-;1›v.†. .~¡\mf_.; sempre no dn un lucia nn roma mas rambem pode contranarnenre a lepra Em geral, a evolu-
:\|«,-mm !m_y¬r 1\`.`:-;m=¬f«1i¬ pm um virus aparecer no xo.¬r0. ahdmnc-n on membros. çãu e lema. mas pode também ser ráplda.
E' causada por um \/¡ru-= Pmvoca (lor. com íebre, dores aruculaxes, Iesöes cardia†
cas
I07
_

zi \

P
*S

DO Abceuo dentário De Maltoidììà Elcrofuloso


A bochecha fxca lnchada, dolorida, queme, Dor atrás do uuvxdu com febre e mchaço Forma cròmca de luberculose localxzada
em conespcndénc-la a um :lente que doia que faz desviar para (ora o pavxllxâo do ou~ nos nódulos lmláncos do pescoço em
nos dxas procedentes. Vido. Em geral. a maslolcme é precedrda cnanças ou adultos jovons Um ou mars
Fade have: febre e dör de cabeca. Pude-se por uma elite aguda uu por uma ntite cro- nódulos mcham, alguns mars duros ouuos
formar uma fístula sobre uma gengiva ou mca multas vezes xecrdjva. A mlecção. mars moies; não doem. ficam separados
no exterior de onde uansuda pús. O abf que peneuou no ossu, à pnngosissima uns dos oul1us_ são movens sobre os pla-
cesso pode ser perigoso e dar rnfecçòes porque se pude propagar às mm-nngcs e nos profundos Por vezes, um amolece, for-
generalizadas (sepúcernia), su cérebro, ma um abcesso Inc: e esvazrase através
de uma fístula para fora. Deixam cicamzes
caxactexisucas,

106
A

Da Gnngou Dc Gundu Do Noma


l uma manlfcstaçáo rardra ou Lexcrána da Parece que esta tamhem é uma mamfosta~ A doença ataca cnanças, fortemente en
3 | çào cla Bouba, dewda ao aumento de voIu› fraquecrdas por outras doenças. As lesöos
1 lmxnboesxa. resultado de graves Iesöas
wm destruiram uma pene dos ossos na~ me dos ossos nasars e dos processos na› destrurdoras imcrarn por uma pequena ul-
s sms dos maxrlares supenores. O aumenro ceração. no mtenur da boca. que se
s ns, da abobado palalina 0 dos tecrrlos
mas adjacenles A doeuça tom cura, mas de volume habrlualmonle. é assocxado o esprala raprdarnenta aos làbros, bache-
S escorrimemo purulemo hernatico das nan- chas e gongrvas. destrumdo os recldos
lu-::>1r\o bloqueando 0 progresso dos le-
nas e a celaléra intensa. A doença se não moles até o ossu, irreparavelmenre. Fedorr
fles. nán se pode fazer renascor os leer
l ls destruidos e o doento guarda dopors. uver cuxdadcs mèdrcos, ronde a progredrr. (ebro elevada. C.G, graves. Se não uver
3 curdados lnédrcus urgemcmeme, acarreta
mranre roda a vrcla. cicarrxzes deurrpaclo- Não hà dor local e *› pelo não se ulcera.
S Ataca em geral os jovens. Forma rara. a mona ou danos lrreparávois.
rs que lhe dào um aspecto repulsivo,

109
_~~ -4""

Drlpanøciüco Pulagroso Basedowiano


A doança (drnpanomtnsc) pode provocar |'.¬r mln dl- vw mua. I`š l lilmf-r1lf;«,åf,› mm T;¡~v\› mr ¬-wi-»f-ln m› E-mw -ll l- W w .
deformaçoes dos ossos do crànm. A lmnw =~|-«~1>f'¬M1*~'l† ~¬=uf \›v-1-›~1rf- -'l rf›=1¬f› ~ mu mw ..m..r ww ¬- r rr M J' ~-w~»1›
é Sallente com hossas fvnntaìs ncentun- nramdn por lr~,¬«- . mz. ;=\ n lr, mu.\ r«›:pr_›;,m±` (J¬ f›1Jv~. Inwm ¬ »lu \›'› ¬, lwll ml* H †
dasr O doente e su1e1to a crlsus du aneuua fr lux. (nmn , :-nwrlv. .` ¡ln .x¬ I-` rmxrmln IJ›;|LvH\. A - -.'¡~m›- ï--m 1- 'll rr! = nl Hu H- i ll
aguda pela ruptura dos globulos verme- L<rml›e|n n 1-r>¬<--mv .~ -mm- 41. umr›«¬ ru. .LP ¬›,«1~¬m.\m›¬\.\nf»--rw¡-4» «uff
lhos, e crrses dolorosas com Lumefaçàn |m† hraços, un per. =^ as- yr-›¦|:†1›. A¬ l›.-¬fH›\'¬ »W lr 1-. f¬1›.~-H W. l1±\«¬- ›- H ~1› rw U 1.
pwvlsa das mãos ou dos pés devrclo a pe' consut\1ida=.¡›«›x 11mm-ll†r¬ ››s<-n|:«\¬ «›¬`-ml: u- qm- H rr ›±n;,›1 A¡›r›--.--:lr «\ rw , wl
quemas gmbolms dns msn; srmgrrimføs A «arms pum pmfir-rm dl- l›\›1¡m±.` 1›«|`¬u|l;.~. m-1r›; mz m-'†H-*†; ›¬¬1r\lf||r- V:-*H,~:-M 4"- r
dnença maniícstafie desde a rnfànma, E f|ssuraçm¬:. ~~ rlc1¦1|7;«x1|u1'(w:; A prlr l.««xx1« n.1›.ma H uf-~«.» ›1¬u:., al » 11 |=~«~
devxda .1 uma alteraçao lwredutàrmn dos «¬»- .~.em` .›x\v»-lla.-wi.. /\±1f:<›c|.m. l;-,› fm! w¬¬-lnll › w¬\..~ .rw :U1 ;« rw- -rw
glóbulos vnrmollros (hvn1oL¡lol':l|\npat›a) |r-\,r-`, rxwlsmrf lll rmnxrfx-\w|m-:\1-1, u.~¬1~u›\.
nmu-.¬,r
HD

_
DC Clråncìn dc Vitamin: A De Caxãndn do Vlnmlna B, De Cu-¡nda de Vitamina C
Um dos smais mais importantes é o apare› Lábios erururos e crostosos, nos ángulos Gengivas túmidas entre os dentes, vnr›
clmento de pequenas máculas enxulìas. da boca (ondas que não tendam a sara: melho-azuladas. dolondas e sangrentas.
osbranqulçadas, rugosas. sobre a esclero- espontáneamente. A lingua pode tomar- Frequentemente. úlcerarn-se. Hálito fou-
nca ao lado da lns lxeroltalmia). Com o -se vermelha escura. granulosa prlmelro. do. Fácrl hemorragla sega na cúns (Pelé-
tempo, estas dão lugar a ulceraçöas que lisa atrófica depuis. Fode haver comichâo qulas) soja nas mucosas; astenla. dores
podem leva: à ceg-ueira (queratomalacra). nos olhos, alteraçöes da pela nas pregas vagas sobretudo nos membros rnfenores
Fodem coexjsliz lesöes cutáneas e lesöes nasolabiais, pålpebras. orelhas. escroto, lhsmatomas sub-penosteals).
mucosas (scquidào). vulva e anus.

lll
Do Láblo Leporlno Albino Mongolólde
Expressão de uma ma lonnaçan cm-rqénr Presente desde o nascrmento (dm-:nça he- Presente desde o nasclmento ldoouça con~
ra, na qual nào houve urna soldadura por* redlránnl Os supexlos albinos estao opa» gémla), Os olhos com uma forma parucu-
forma dos Lecrdos embrronars do laluo supo- sar chsso. em boas condlçöe-5 dr; saurle e lar que lembra a dos mongorsr ou chme-
nor, ou até dos ossos rnaxrlares super-|o~ são psiqurcamenre normals. A pole e clara ses, o rosro e um pouco chato, a boca mur-
res, O lablo superior. desde 0 nas-cunenro não so no rosro mas Larnbem ern todo n ras vezes aberta, a lmgua grosso e sulca-
é sulcado por uma rncrsào mars ou menos corpo por falla do prgmonto oscuro nor- da, O soruso e esruprdor o desenvnlvrmorr
profunda quo pode afectar Lamhem os os- mal Os cabolos o os sobrancelhas são lo mental atrasado. Embora o mongolrsmo
sos do palato. A cnança :em drficuldade brarrcos, os olhos avnrmelhados. com foto- não se-|a curavel, os sulexros devom ser
em chupar o leerte da mama Podo sor opef Iolna xnrensn tratados com brandura e podem ser edu-
rado, murras vezes com bom resulmdo cados para fazer pequenos Lrabalhosr

112
uñas cmuurrznís-ncns
As mãos também podem Lex um aspecto caxacteristico, pemntin~
do assim um diagnóstico exacta da doença. O A.S. deve aprender
a reconhecê-las com uma simples inspecçao,

113
Descamaçao tóxica Flelmao da mão Panaricio Eczemn
Apús tramaxnentus com |enn›. Por pf.›nr-uaçáu dv mn-robxos uma 1z1frw-tán purulvnta de Empçáo de vesículas que se
dxos que comèm :usmncu (eur dtxavús ¡lv num fvnda mJecu.\~ urn «le-L1-¬, :lvmda a puxmtrnçáo abrem mm exsudado sex-o~h~
pxegarlns pex example na lupa rm dv: nm dmiu ou da mào Q rn- mmn›hm:= au.-xvès de uma brmoso, formaçáo de crestas e
nossonfiase) pudo oconex uma mà@ hu.: mnlmda. tema-3. mais §c<u|;ln_ Im mrfiaxgu calm, (101, leva edema Dapms, Iom\sm›sn
dnscaxn.-xção tóxnca das màcs qucnw que de c:›s†um=±. mmm =-muI›f-scxxneum (em .1 pele fm emsoofi. croszas, dcrscamaçöes.
Começa com sensução de ion- dolnnda O drmme senm "ba ¢*!¿u.¬) |›n1=,acòe-_~. nnlvnlas e dr Mmtas vezes o eczema é dcvr
migamentos e de calor lucnl mx" 0 Smxgue Im llxàu Hà frr [1c\|¡dn:1¿- mu mnvel o dada. do a contacto com substánmas
Pude Iocalnznr-se Lumbern nos hr@ O caso, sn não Uva.-1 cuxda sw. wfladuà pm-› Re; pwgf» que sensnbxhzarem u orgam-
pus 0 Outras partes dm cmpo døsx pode ser grave E provocar an «_\*›;,›-;x1¢r»;r« pela :não f- pro smn (alergm) mmeum. deter-
uma \nfv<¬<†ã<'› genvralxrnda af-»mr mmm 1:11-w'mq:›n=-l.1l1z.1f|a gentes, wìrmzes. substáncxas
vngmauh
Ha
_ ...
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Pelagra Vilitigo Suma


.H :,m1«›› wr«mn›« 1-I' q.,m¬~1n\›;¬.›., I*:›-¬- 1;@ 1.- m,,›=1\;. \ 11 ¡H-\\~[.n-m \ \\~.›:11r\ F 2» \.\1.=J.~.-¬f¬
1›«›|1:\!1-|nnm«|w =1,\.\›'.u.±_»1n.J¡,\H1«,,¬x. 1; 11,, 1 :m›\_.u 1,1 -,m~ 1@ M \ ;\ w.u¬¬› \ n :\ . › ,~›r.« Iv- wn | ›› W- ~.«
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\.¬f \\\\ U N \.\w~\\ 'm U ~\~v
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Bimba, darpigmunlaçln Anton dclormnntu Eiplnln vuntnln ou Dmfllll-0 tubuunlu
Após as lesöas framhoésicas cumdas. (mm Nas pessoas idosas, os dedos defurmam- Mais frequente nas crianças. Um ou mais
cicatrizes, a pela toma-se atróiica e parde -se. destorcem-se tomando direcçöes obli- dedos ìncham em forma de (uso por causa
0 pigmento. As manchas assamelham-se quas. Nódulos cnnsistentss, que não se de uma ìnflamsçåo específica du osso. A
às da vitfligam, mas hà presença de cica- deslocam. furmam-se sobre a parte lateral lesão tanda a ulcerar-se com ascorrimentu
trizes, pol-tanto a anamnese è diferente. das últimas aniculaçôes interfalangianas. de exsudado ssroso acinzenmdu. Em ge¬
Existem também outxas despigmantaçöes Com os movimentos. ouvem-se ligeíxos ral, è associada a outras lesöes. como ade›
similares da pele. de origen: dssconheci- estalos. mtss. q\.\e1atocon|unLivits flictenulax. eri-
da. tema nocloso. uutxas formas ósseas ou pul-
monares. Formas semelhanles podem
oconer na Bouba e na Slfilis congénita.

HB
l-BPII. nlcçio Lcpn, muühçönl Lnprl, purllllll
“ƒlanifestação aguda de hipersensibilidad@ Após as lesòes dos nervos, ns tecxdos da Por lesöes dos narvus do antebraço (rne~
\-«lezgm aos pròprios bacilos de lepra) no mão assxm como os des pés, que perderam diana e nlnar). no decurso da lepra podem
'-¿curso da lepra. As mâos ficam inchadaa a sensibilidade. são submetidos a traumas ocorrex paxalislas caracteristicas. A :não
\ dolcridas e rnovem-se com dificuldade. O involuntários [queimadurm-1. ferìdas) com assuma uma atituda chamada símiesca ou
W,-haço ataca também 0 msm e alguns infecçöes fiequentes; dai del-¡vam ulcera~ "de garra
Wrvos com chstúrbios da sansihüidade ou çöes e perdas de substáncias até à destrui-
\:.\ mcbilidada ípaxalisia). Podem aparecar çâo dos ossns.
¡Uvas lesöes e há febre.
3

117
Dedo de baqueta de tambor Drepanocitnse Tetania
Nas, -Im-m.-.|=›
, , _. nr^›r..r;4~;
, -si U = «n`|L-.m \m¬m..†› Nm; mmn-,d>, de b-1.1 xne-:f-_-, on ma-s vcf Pm chwunhmq do naenabnusxuu du cmcm
vf,=v>su' u)ufu|uL1
, ± A u:\ nu -ms. malmo- ' «- pum- \|±.¬›,_ uuu ¡mm-s
' r|w¡›m|n«;mcu mnq 110) <f1r›«::.x›-m\`\n das paxannlndesì, pnrir-nrsr
ss- nm u um =«1=L¡¡«\fifi(=.=u|›:1Lc›
, _ u »1 mn f›H=-.: I AW; rnam ~ fassun
. cr.- mn n-,. ¡W-¬ _., d~1, n›pnnu~
J ¬ v rn 1 mm ' snbn-:lucio em mu.hr-ms * n nrlfm
ro das uxL|L-111xda|\1~\« dm, d-equ: f A I x H kz,
I ~
m-,nfim \ n›rn.un†=›- <:r›|~›ufIu-
. .

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. mn «av__ L-n=u~s, SU Lm HS d C FISYPÍILA" |IllPÍlbH
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M rm un r«¬.p.;fm ìm,›:mu|fi.u|<- rlmnzxmlu . UII›>fx«;:1\1
=-- ff.,m..1
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.um ¬
U; znf-1-1\nr;›<›=, sm|~..¢;¢<› «le dzzszxxancp m:nu\panhr|das- por
'\:. -lw df- :f<1f'f[H<¬' Lumcx sv l|rn1v›±;se umn |m`1;.rn.1¢,ã«; «,›_~_.±.†-21 uumrmtçm¬.s rn\|-eculfires nas máu±. u pes.
_-'\|-›=Jr-r1›~ìm «Mm 1~.l ^¬-¬rn†ma.s E` «_<fn|.›;d- que podnm durar mmutos, horas ou, umxs
da nm ¡ A-«¡m,›|1u-,: vn11x||hr>:¬ /«U mv-al dos tu r;›x¡.\nmnLr›. dvm A ¡não asfimm: uma posunm
iillmw un n._«\,- \-w~;«1›\›- f| .mm _|1v.em::.\<› L.\r.~.ru±n`:;n<¬,a` rom ae pumas du.-; «lr-rin»
m.~¬1n.w;±
_ _ « |«-1. «U-\|
- ›.W M
L W_- |m«1±›<› < -ln ,›| - |<››<|:m<<1a.-.(“rmì±-de
- ubsu¬1m"1
|\;†\¿¡1r\¡-W;-,,¡;,,|
WH
LESOES GENITAIS CARACTERISTICÂS `
\
O5 órgãos gemtals externos podem ser sede de procesos mila-
matórios. manifestflçôus de doenças tmnsmxssiveis pelo sexe. O
AS. deverá sabe.: reconhecer estas doenças ¡á cum a simples inspec-
ção e com a anamneser para as poder curar em tempo e prevenir
o mans cada pussivel a sua transmnssán n outros Individuos, ou
pešo menos. devera ser em gzau de as suspeílar para fazer execu-
Lar us conlrclss aspeciais e as análises laboraturiais necessérias `
para um diagnóstico exacto. Para a blenorragia e a slfih.-:_ veja~sa
também pág. 170 e 218.

HQ
DOENGAS Sifllkuml-una
szxulummn-¢ , Gonørrâla W Gnnuluma-vonirnoou
\ 'mAnsm1-mas 'FW' "WWW Tïsponenui pnllïdum Nel-va-aria gozrorrhouae
(espiroqueto) (micròbio) .Donavania gran ulnuzatls
` lnulblçin fmicrdbiøl '
10-90 dias 2`-14 dm!
(nm gara! 15-30 dins) (em geral :H diu). Da 2 dias a 5 meses
(am guru! 15-30 dins).
Inlnlhnaçôu Período prirudr-io: erosão Ia-
dining guidl por uiceraçân indolor Derrame purule-nro amarelo Pápula e depoiu ulcaraçâo
arradondada. sobre base infil- esverdaada uretral. quaimcr mole. aveludada. avermelha-
trada. linínndenxte inguinal no momento de urinar; na da. Qmnulomatun. de borda:
oousumte. mulhar. podem ooorrer mani~ onduladas. Indolor: nio int@
festaçòe: ligniras mas sample :casados on ganglios ¡infati-
Período søcrmdánb: npós 60- perdas nznareladu, a podem
70 dias do c0mágio,|nicropo- aparecer dores em seda ovari- cos.
liadenopatin. roséola (difirzü ca (anexita) e ourras compli- Evuluçìo lenta uerpiginola.
de ver na pole preto). dnpoin caçöan (bannl-mus. dame): com progressive: lesñes por
pápulna lanticulams mucosas contíqüldada, sem maniíesta~
prosmdta a orqujte no hn- çöas nerais de doença.
e cutáneas. às vezes confluen- mem; complicaçòes também
uu em placas loondilomas a distancia (andre. eodncardi-
planos). te): formas cronicas com este-
Período ranxlario: ¡pos 1›3 nosa uretral no homem.
anna. ulaamçóes gurimflas am
vanos lugares, de lento decur-
so a indoloras; lesôen visce-
rais e óseas: lesôes do sine-
ma nervcvso e psíquicas.
` dhflllóttäcn
Exame microscópico a irsaoo Exame microsoòplou do usu-
labnutorhl em campo Nauru de exsuda- Ertame microscópico de enu-
dado. curado pela azul da me
dos da lasãn. Reaoçñes nero- tilene (método Janet) ou pelo dada ou raspado da úlcera. mi
lóg-icag espaclficns (R.W›. Gram (Gram-. de grào de oalé. Dorado pelo Giamsa.
VDEL). intraleuoocítareli.
hrapifutlca Penicillna 1-2 milhôes por dia
Pànkzilinfi 2.000.000 por lììa
durante 10 dias. Tetraciclina 2 durante 5 dias. Ou Cotximoxa- Dssinfeoçãn local com antis-
g por dia durante 10 dias. Re~ ml4 c. por dia durante 10 dìas. stäpriooa
petit após 1 rnâs. e depoiz ver Tauuoiclinnx 2 g por din du~ Tslracicüna 2 g por dia durarr
os resultados dos exarnes se- rante 6 dias. te l0«20 dim ou Cioranfanicnl
1 20 rnlógicaa. Em cano de recidiva: Psnicìlif Idarn, ou Esrreptomlcina l 9
na Emühbupordhflurmrafi por dm durante 10-20 dlu.
diu.
úlcera mnle ml in- Tzicomønnue Cnnrlllomu mcumlnt-
don
Haemnphilus ducreyi Clnmídía do Línƒogmnuloma Trlchomanas vaginalis Papilamu-virus
(mlcróbìø) inguinal lmicróbioì lpmtozoario)
2-12 dias 2-30 dias 2-14 dias. 20-30 mas.
(em gara] 2~3 dias). (em gsml 10-20 dias)

Ulceraçåo múldpla ou aim- Pequena uløsraçãa inicial Damame esvardeado ou uma- Papiloma.: -avermelhadns pe-
plas. dølnrldn, mola. com bor- muitas vezes desconhecidn. ralado da vagina ou ureua, ar dunculados. às vezes con-
dss sub-minad-as. inøgulaxaa, Depøis de ouzms 50100 dias. do! ø prurito local, raras con» fluemes como uma couve-flax,
cam pús amaxelnvesvenieada. fehxe. cnlalflos. dores arücu- plicaçöes no útero (endome- possiveiu supumçóes. sem
Decuxso rápida. Gànglios Lin- lmes. gångüu linfático ingui- Lme) e ovários (anexizel: na dores, sem nódulos linfáticos
fáticos inguìnais afectados nal volumosog dapols ouuos hmnem. ardor na micção ou eng-mssados.
não em todoi os cama, mas gânglios com dor. inflamação lave conímento uxetml muco-
sómente camu coxnpfiuaçäo se dos :acidos em radar, com SD.

a duen@ não fui cuidada. placa anduxacida. Iísmlas


múltiples. com püs esbtanqui-
çadu grumoso. líquido, cicatri-
zas retxaldas; estmitamentos
rectais nas mulhefes am esta-
do avançado.

Exame microscópico do exsu- Testa cmäneo de Frei Exama microscópico a frasco Não naceauário.
dado da úlcera. oorndo pelo ou cum mloraçìn lGiemua)
(Jnåm`

Desmfecçâo lbcal com antis- Cumpxessas quantes. Tetzaci- Lrrigaçòes vsginnis com água Elxtmcçao cmìxglca lcureta-
sépticos. Estxeptomiclna 1 g clina 2 gpor dia durante 10-14 e vinagre (I colhaxzinba num geml ou mediante pinnaladas
por dia durante 10 días. uu Te- dias, uu Clomnlenìcul ¡demon una de àgua) ou ácida bòrìco a com Podofilàna ou Nitrato de
Lraciclina 2 g por dia durante Couimoxazol 4 c. por dis du- 3%. Melwnidazol BUG mg du› Prem 1 vez por semana. Cam¬
ID dias. ou Commoxazol 4 c. rante 10 dias. rante B dias. pressas com pennanganam
por dia duranm 10 dias. de purássin a 110.000.
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LOCALIZACAO DOS NERV08 PAILPÁVEIS NA LEPRA por zona. começando pela cabeça 0 indo até aos pés.
Os nervos a controlar são os segumtes: 1) 0 nervo sobre-nrbnnl,
sxtuado a cerca da menuda da snbrancelha. 2) o nervo sub-orbital,
Na lepra (ver pág. 196), alguns nervos. atacados pela mfecçáo. debaixo do oiho. 3) o nen/a grande auncular, no pescoço obhqua-
podem aumenta: do cspessura ao pomo de se tomarem paIpn4 meme. debaxxo do om/ido; 4) o nerva ramal no lado exmrnn dn
vels. enquantn em geral, no mdlviduu normal. não o são. Pouanf braço; 5) n nervo ulnar. no mtenor do comveln; G) o ramo cutánea
to, è nmportame cunhecer a situaçáo classes nervos un corpo. do nen/o radial. que sube no pulso lateralmeme para n dorsu da
que, sem-lo mms superlxcizns, podem sex famlmeme comzoladus mão; 7) o nervu mediano, no ¡menor do pulso; 8) o nerva pnplireo
com um ELO rnedxanto sxmples palpaçào. Em todos os casos suspex- externo, atrás do ioelho, do lado exïenw; 9) u nen/o ub¡a1posz¢¬†
ms de lepra, este controle deve ser fallo melódicamentc, zona nop no pé. atrás do maleolo mtemo.

124
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Dm Ivspanca ou co/ecfstrca 5. Dor esufaglca 11) Na Iv/siento
re- Un: /nlestmal (mil de/gado) 5 Dm aaslr vca Ou duodenal 11 Dnws mlercuslafs
3 Do: /nlestmal (colon) 7 Um esplemca ¡J Llaves dnexrals
4 Dor Isola/ B. Dar aperldlcular 13 Do! vcsmal ou uferma
9 Dores hermarras
'1'.~:-
.0
20 zonas ns Pnonzcçíxo un non ¡ms visczlms rnonm- lunge de mesmo órgàn Damos aqm alguns examples desta pm-
la DAS SOBRE A PELI-I ¡ncçáu da dm sobre a pela. com ongens de ólgãos quer tnrácxcoa
en gue; abclmmnals em vanas duenças mu-mas Os desnnhus são
e~ Uma nfecçào dum órgäu profundo pode-se às vezes mamlesmr somente lncllcanvos pudeudo vnnfxcarse vannçòes mchvlduaxs
com uma dm locahzada sobre a superllcle do cmpo, até om zonas mesmo marcadas
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2;» 1 lm;L1.1l›0 H¬`.fal'o Q LMU- h
Qfi Elm;-›~ .ìmlruïs Farm J

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ORAUB DI AUIIBIITO DE VOLUIII DO BAQO

O haço que. em condiçöes nonnals, nao é apalpável, pode au›


mentar de volume e. por conseguinte. tomar-se apalpável apús
vånas doenças: malária, esquistossomcse. multas doenças |nfec›
cxosas, leucemia, etc, (veia pág. 156). O gran de engrossamenw
do baço é classificado segundo a seguinte escala convenciunal

ššå equivale un baçø nunnal, não pnlpàval.


bnço palpúval eúmpnte em profunda lnrpirn-
Inp I: haça pnlpåvalumbém em sxpiraçin. mas
xflodubordnnteacmolimlzemízimndedescida.
umnllnbulmaginúxiupunlaleàarcadaeunalenquer-
daequepassïnmmuinentrenurcudacoutuleoum-
B190-
Inpãi baçoquaultnpasnuassnlinhumunamul-
tmpusuoumbígo.
luplzbaçc queultxapusnøumbigomuainda nio
cbngnlfosuilmza.
IlguI:baçoquechngaàfioua¡illncaesque:dnnuatå
àdirelta.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

Na prútica quotidiana, 0 A.S, pode ser chamado por um doente


por causa de alguns distúrbiosl como por exemplo. uma dor de
cabeça. um estado febril ou um estado de asrenie, que podem re-
presentar manifestaçöes de cloenças muito diferentes. Murtas ve-
zes, o disturbio pode ser aparentemente insignificante. mas
esconder outros sinais mais importantes e que podem permitir
estabelecer o diagnóstico exacto. Por conseguinte. o A.S. deverá
saber reconhecer nas vàrias situaçôes quais são os srnais de alar-
ma (os sinais que farão suspeitm de verdadeira causa do mal).
procurá-los, se são pouco visíveis ou não acusados pelo doente, e
saber rapidamente relacicmá-los com a posslvel doença em eau-
sa.
Por issc damos aqui a lista das principais situsçöøs em que um
doente se pode apresentar ao A.S,, indicando quais são es mani-
lestaçöes de al:-irme que è preciso detectar, quais as doanças de
que se deve suspeitar quando estas mamfestaçöes se apresen-
taur e qual deve ser o comportainenio do A.S.. A terapéutica
aconselhada é apenas indicativa. devendo-se em cada caso adap-
!.á~La em ralaçìn aos ramédjos disponivers e às mdicaçòes dos respec-
tivos Ministerios de Sauda da pròpria N:-ição.

129
Axdor nos_ olhol
(var também Issues øcuìaresl

nuuluuçôuuaun-nn amp 1 mmpan.-mnnzo


-upmu

mbelaçan ==›n|umwa1, m1.~,ma1_ mm uu sam oonyunnvrre aguda colina mguun nu emm ue


fame. sncreçau mucosa nu pnmleme m1-xmnfe. mmpn=,¬<a§
quemas
nmeraçän mmunuvax mmmmemx mm mr rslençáo de como alnem mmaçao do m., W un
pa auwm num 1om|=fi.|n=nmaçào \m.~;nna1. cminu
›u››¢raçaø wnwmlval buamax. gmnmçaes Imooma ponmdfl efnainmu un au-
no mzenm ua pálpema supenm (<=m-qunuva (P-59 330) mounxcum nda au ;›ha1mnln›
carnal) msm
pmanas uonm-ms para a musa, mheaaçaa Mamma pømma =›naxn-una af» «mí-U
mnlunuvm, bem. palpemal mms egppssa mu-m.¢. ¡da au Qfmaxmømgv
sm pam |nmrv2nçàu
mancmrma ulcmana sume a ømnea, muera- M09@ COII7EaI pomada un±1m›=¢` amnm
çao mnyunmm num ma an <ma1mn1f›g›sm
mm mgënm
manchas Bsmuqwçaaas Enxmas e mguga; avrram/nose A (às vezes. mmm A rmangn pa
an man un mamen mm ou sem ulcemçees. na no cursa da sararnpo) palas. cennurafiì. evenumr
cnança que vé mal ae “mw (pag. Y 1 1) meme nm «Q ørv.-1L"w|ug;±1..
mal-«sw ga-HL mm W sem fame. mbefaçan Snrampa mrt/a/ aspnu-|a` man-una A me»
numeral da cømurmva, na cnança que não liqmda
reve safamw
mbexsçaø em mueran ¡ns mmm fm mmeml. oncucercose (cpm, sm ma an mmxmnnngmza com
pupna com mm |memmnegu1m ¡#54 Duims rIld0CM'/¡IPS urnénma
no w¢¢m†na§¢›=1u de 1-z ama wm pus ff m ccnfunuvlm menalragøca p-m|=|1|m;, ma para U hnsm
cnaçn palpenfal que lema 0 amo ¡Pay 170) uu wm mgenua
Antonia intensa
lnlllilnnçâøl dc ¡luna docnçla eounpurtnmcnu-1
nupdtu

mxensa palidez das muomuas e da pela arramøa (eno. pølnvnamlnicos. mef


s
mor alnmenuaçàn
.menu panda au mucosa.-1 a al pex@ mu» anquilosromíass exaxne das faxes, se poem-
res ou dores no apxgústrio mbremdn mm o (pág. 155) vo Befenium nanondu ou
0 estomago vazm. mlcm umçoeuu Møxmnauøl, mm Q ¡mun-
zarninlcos
pa1m@=,1e=¢; nnegmcmas, pu1s.=m,qu¢;m@_ Ivemorragfa gsslnca uu anu-nemmmglm, mmmes-
pequeno e mole, num aguav ínrestma/ sa fm sobre 0 .1|›=x<,m¢›n`
¡da uxgenle Dana u ||<›.~;p|ml
acompanhado por pmv||¡f<
(puxa uanslusãnì
panaez, nemmuna qumiamna. mim um- bilharziose urinana e-Kame du unn-as. se Un,-;n.|~
GOGIXO 1049- 1801 vo Nindazol (no hospuul)
ou Pvanquamal
palide1, paludxsmo recents. esplanomognlm secuelas de paluufsmo goza espessn: se po.-uuvn
,. ou amda paludfismo antlmfllãnlrc E farm
¡. (pág. 206)
n Íahlícula uu Iehrn desde Q vnflåã Sfllnflfliã. Iubørcufose pulmøflar exame microscóplco do ex'
losas. emagxecimanlo. inapatàncla 0-199- 234) pactoradn; se DO-Hàl1vn_ un
a ulubemulams duranua 1 2
anns
na mulher com amenoném à 1-2 XIIBSBS. mi- gravldaz extraulenna anzrhemonagnml cam
-n cm agudo, pulso nequema pequeno a mom, (pág. 3 15) presse ¡na ¡obre o nbdn
abgumns perdas de sangue escuzn pala vagr men. cum mgencw pam U
na, dm abdnmmax nospum, awmpanhaaa pm
1 parents (pam uanslusim)
.mpn›v|«=. sm fame nm am mas me nas relama vnamma D` bu.mbu||uu› un
man; 2 pes que enngmm. suarez»-1@ nu mmn. mmnqmlmau
mumem Qu mançu
1m
Cofaléla Intuua
nnflunupuuulmn úmnçnn ennpmtnmnnin
lnlpfltu

febm alenda, malestar. dores musculares inlabdedoenølnfoudo- E.O. sumando, viqflåncla,


sem autres sintomas El gala ønnassa. aspirina
Iobxu olcvidm calnhioú. ulunh ¡mena plludfsmo gon aspoflla: N pcmtíva
(Pla 206)
vómim. rinidaz nucnl. mn. se sm lamenta menlnglls pmlctllnu ou rullnmìdu.
lannnøu nliøute. wnolànnäa (PQ 200) hoapltafizmçåo uxgenu
ouvido com dnmmc da pus. ¡abra Dlífe Quü cumpuenal quuntss. nntfr
biòtirxzs ou Sulfnmldu
idem. wm inchnçn lui: do ouvido maaloidlrs uulbicticua. ¡da Dam n
(AQ. 1N) hmpiul com mgånnia
nu ndulbø, num (abra. persincnts hípenensto mediçlo da tando. dieta
nm nl (uvsncunlmunm
para o hnophd)
nn1avem au no lúulm. ¡um libre. ultunrh- caflláia ussondm upinu, ventana :uu da
manu num, puauuvm qu-.-me
lmdmnoedeumo1hø,~2\›ee¢u:oeeom|>\m1› glaucoma ¡gado pu; o nfinlmnlogmsta wm
la ¡lila!-Ida. ennnhaaådo. in ven: vñmiw uxqñnctn
am mulher gràvidn. ademas ws més e :omn- preïødâmpsia exame das unnas. mednuìn
zalofl. vúmho ou nàunaa (pág. 317) da wnsáo, ma pam <›m›§p|-
ml mm urgêncxa
apól apnnhu muito sol, com sansação de lnsohwåfl ir para sornbm, áquu ¡na ou
du-flllnin gelu sobre a cabeça
apón reilriudo. Iohmtudo nn frame. com ou sínuslta íomenmn, npinna (aven-
:em uznilnlnlo nalll malmunze nnubmucos)
apói pancadn na uabeça uu queda. com vó- hemarragƒa imemarliw tdn para c hospital com ur'
mim. úiszúxbius nn arientaçio. mm ou :am na Innéria menlngeaj gend-
uonvulsöel
pemsteme. mm puma lmquumu. C.G. prev Inbønassmniasfl ida para o hospital para
cuplntes. un zona de uipnnmnmmine (939 232) controle
peuintente. com pu.I.1nlenw.vòm¡m4 :um Is- tumor inlercramano ¡du para n hospital para
blu. po! vezes com pertulhaçòes da visåo controls

_í_
Choro lrrefreâvel no lactente
1. 1, nnnlhluçñn du ¡luna dovuçn 1 colaportallwnm

com descargas dxanemas ou guosas. abdxr mhcss alzdarnlnars por naxdxanm se Ion chanéna,
men :ençn venas causas. mhcas BOIB Ché hgãllø Du Camomllñ
gasosas
.j ngndaz nucal, Iomanela salmme e tensa vo~ msmngne p@m¢.1ma ou suuammm
mua. mas ¡pág 2013) .aa pm 0 nøspnax mm m›
gema
fame. am quam@ se puxa <›1=›1›¢› ae um ww om aguda anuhmucos, mmpressas
do nu pus que :one de ouwau quemas. gmas de ghcem-ua
¡sumada

mm mãos e pes mchados muno dnlnndos. drepanvcxlose goza en-pessm cnmpressas


fame» cmmerisucq (pag Ha) quenzes. antrmaiancos.
evenmalmøme ma para o
hospxcal
lema sem cunas mamíaszaçòes mimo de uma doença fn- aspmna, compressas mas
famosa sobre a lmnze e na bamga
da; peman. camomua,
espera Cameløsa

134
Dianåìa aguda
-lflhltlçifldnllnr-1 doflçul enlnponnlnnmo
¡aguilar

uanmgu naquenms B nmlluu, em mançu dwrìdralaçau inicial ou rexdralaçào oral nu nasa-


com ou sem vòrnito. com ou sem (abra. agita- modemla por causas gasmca mm ufgëma; ne
da, own; um mua@ anmvaaøs, pulso 1:@ vánhs fgaslmamenle (abre. clomnfeniool ou :wl-
queme aguda,maIar|'aououtras Imzudus; Qvm espessa. se
doençasinfeodosas) ha mmm. ›mp.muz=ça<›
mm, mu wnamxes guns gmm, cum dssrdrataçáugravn remmmuän mal ou nas-››
mmm enwuuøfi. mmm Q pes mm. pum (NI-322) gamma. ¡ua mm urganm
quan nmpewepuvel, reupuwåu rama@ pm ¢ hmpnfl para ner»-
«mm
aawurqu uaquenxes, mmm; em aaulm qu üfiwíäfåiwhïbr- reuirabafio oral ou paren-
mua. ¢¡|m.um mu=¢.¬u=.m. vanum. unn. nlaìmunflaaünuunv uánca, zeuacucuna ou sulfa-
oscassa. cnndlqbes galan graves midis

¡ams nawuu ou Iiquntas. frøquenxes uu não. ram» MM@ cluranferucnl ou letracicli-


mu; unn/au, asuma de omumluçsm pulm Inés; 186) na
poueo txaqueme

muco e aunque nu tazas. dores adbominms. name das ¡emm uepms


umusmu. mm ou :um mms, uummga; ua- mass, disurlluna bacíiar metmnxdazol ou clioqmnul
quenwn un não ou nixidazol un suliamuías.
uammenw no nøspual re-
comendàvel
:-4 ammgü pm um wn aunque, pu-mas glaldrase. Inoomonax exarne das iezes, alimenta-
a|mm›¡=›;. wm uu mm puuu run". intestinal, amebiasa. ahi çàu mgulaaa, avemuar
meníaçäo sfrada (um mame meuomdazol
laefsoles)

134
Dilpnåln
nnflhnuçbnnlnnhrnn dnonçnn uollpnnnnnnm
nupunu

¡abre alnvadl, facto; de solnrnenm. venras pneurnorua. antibióticos


rmuuu que ¡maru su am erumça bmnoopneumonra
idem. un crrurrça, wm resuiraçäu r-mriuula. bronqwre capilar! Bnflhlólìøol, Bfedlinfi Ínão
oondiçòen garcia gmvu se abaixo de I ano). ida
para 0 hospital com ulqblr
cm
idem, um cnnnçu. com ou sem manchas es- drfrana pam o hospìul com urgün-
bfflnmllvlflaa sobre u amigdalau, mn cum (pág. 176) |:|l› nsulamenm. som anu-
tulnam dllténeo

run-mu rrrrsraws xrruruuuuru. runpuuçau asma bronquval and-aamàukøoe (eventual-


um-umrme. um cu mm pum. ¡em rrrerrm rm nrupiuuì
msm. cum uu mu uaumu no; pes. ninrmu asma mrdìaaa -uu para ø nørpruu
de dssuhbicm cardíacos. ligado volumoso

homoptisa. ¡obre ou nio. dores roràcicas ou fubemulosa pulmanar uuurnumørmgrmu, ma para


s nln 0149- 234) o hospital com ulfléndu
al
x. iruuu rapeuurrø -por uruwçaø de guru urmre- choque anafllalioo urm-n¡;ruu¡rur=›. ¡au pura 0
r- llniøn Ou db pfinicilinfl Ou du OUIXO lemédm. nusparal r.-mu urgènr.-ru
prurmu anuuamu, maru; muu. urrmrra, Pur
lo pequeno c ¡noo
¡_

H 135
Do: abdominal
lnnnlhlupñcdoululnu donpn cømpufll-¡nin
lupoltu

na loans ilíaca dixeim. ou no epigázmn, febre. wendicirs aguda wmprsuu Izin iwal. ida
vcmiw para o hmpital com uxgånnia
barriga rlqida. dura, vómito. lebnr, Mhim se- pdfíiønìfe aguda antiblóticufl. ida para o ho-
cos. lácieu punmmzim spital cum urgència
sem ou com poucl fehre. um uu com vómito. cólíai ¡rw9sM1a¡dev|'du a sume dan (eau. annmnf
doi incexmiuante. øundiçben ¡ernus hau, ¡em helmimos ou a musas se esmerada. eventual auti-
dilnáia nåo Infecciosas (iria. sli- hdmlmins ou antbupasmú-
menlos Indigenas) dico uu aspirina
mm ou com fabre. rom ou com vómlm. mui.: eólica hepáfica. abcesw ami-sspnmocum. ida para o
Intensa no hipooóm-lzin dilema wm irradia- hospital
;-¿r› nu eeuu me aguda
un upigutrln, mais em jeium ou da noim, úlcara gasfm-dundenal pesquisa :la uu!-ro: nnnii
¡calma-se marnan!-aneumcnu comanda anquilosromlasa. angwï (anemia), exame dai (nes,
malos; dapurál hephenium , avan-
tunl ida para o hospiml
com Mmm dum. que nin røduz mssmo re for hámia ash-angulafla pura o hu-piul wm uzgàn-
P9q\-¡GUI Cia
no hipogàsmn. iobfretudo no mumenw de clstlfs aguda, bdnarzøs-9 exame das unnas, mtm~iu~
unnax. com ou :sm ¡abra ranwina au mndaml
no mpogànnn, mm mmnçan de ul-ma, gl-:bo hipeltrofia pruslaflca. nsmicupio queme, para n hcr
un barriga ¡msn ssrennse uretra) push ama: wrrr urguruuu pura ca-
Nenønigrcx Dfliaflimb
no bum: vunrxe. com inadiaçåo pum es cnsran. cóhcarsnal curnpresus queme: localsr
su de um ladcl mmm irrteruaa. mrarmumnm and-espaamódim. ida para o
hospital com uxgénun
na mulhax gfàvida de l›2 meses. wm perda gravndsz extra-ufsflna cumpxeua lna loa-sl. anu-he-
escasas de sanque oscuro pela vagina, nn- (P¿§- 3 75) morràqico. para u hospital
saçán de desmmu, pulso hoqueme, pequeno num uxgènaa anmnpanhada
e mula por parents para lhe dar u
sangue
nn mulher grividu de mai: de 6 meses com destaque infempestivn ida para n haspuai com ur
perdia de sangue pela vagina. iones durei da placenm gèncua. acompanhada pu:
(P-99 379) pareme para dar r› .;rmgu¢›
lôfì
p_

Dar torácica
nnllllølttfltsdtullrsns dnsnçnl componmnnnto
Illpdñu

rmenss :ls um hemlmru, psrnnsnrs. nao pnøumonia. bronwpnøu- anuhioucos. ¡da para n hos~
muoculsr, ncentus-se cam mnvrmsr-nos manis, plsums pnal, venmsss
rusplrumrrnrr, rubru
rstrwsstsmsl. inrsnn persiszsntu. com mn- enfada cardiaco srrruuusus smsrmu. ru.
snção de anqúsus. nn sauna, lnsepernisnrs para ¢ rrrmum mm urgarr-
ds rssprruçlo CII

idem. cum rrrsdiaçiu ds dm ao braço osquer angina pecrons ida pars u hnspiul
du. intensa
mas mms, rnsis ¡marisa de um lado. muscu- mvalgil Iumtisgo aspirina. descanso. poma-
lur. sem ou wm Iabxa. apòs um ssiorço ou da snu-rsumaucu nu cumr
nin presea: quemas Iocsis nu
vontcsns

stsnusds rrrss clilundidn um pouco portado 0 guns. malárls. ourras uplrrrru. guru uspusss,
tórax. muscular com Iebrs doencas mlsxlosss evsmuslrnenresnumslnmn
(ona e repentina. mais inusnsa ds um hemmiv pneumo-rórsx asponlrr ida para o hospital com ur-
rex. com drspnsis. Islzs de ar. låhios «culos [190 gëndâ

spas conrusào mricica. »mente de um he- Irscruru ws-la/ 2,0 ssmursdo, sspaudrsr
milòlfll, løanlua-sn num I mila (På9- 556! pos em laura sobre s base
du hsmrmràx

unilateral. no longo de uma ou du ss øostsiss, herpes zostøl complsm viunnimco B


com senssção ds calor, segunda por uma
empçào ds vsslculasr persistente semanas
uu meses

137
Dor de garganta
munlhcmçuku dfl alarma dovnça a compununnnto
nupam

mm teme, qmganw averm-a|h«=<1a` com Qu angma annnbmmfng, gmgamus


wm pomo; un ma mms amamxadas sume as cum ¿gus queme e bmamø
Q miga@ nm; nato
mm febm, ¡mm xumgmçan E rubor un uma abcessu das amigdalas mn.|b|<›m±ns` çysngmwos
amiga.-na. du".-umm1e de enga" mm agua quenwj ma pam
ø nuspnax pum evm-.num m
($1530

wm rama. mafmms esnm.qu.¢;,¢H= snhm dlherva ma pam D mspml mm ur


umxgaaxas nu uvum ÍDHQ V75) qèmnã, danuncna P Isola'
mênlü

mm, mm mgpuaçao mncu :Mena Iaringma ¡da para o hospnal mm ur'


gènma
mm msnm. Sam uu wm mm@ letano (989. 220). denle .mfiumém E Ia o esmma
do slso que emerge cum <1u.;_›-aa para Q nospmu mm
amcumade mgen¢m_ se fm un amm,
mmpmsa-as quanmn e aspr
nn.:
:om hemonaguas gengnvaw nodulos lmlau Iuucelma .aa pum D fmpnal
cos volume-sos. tebm asmenua. dom; asma;

Yìli
Dona articulares
nn-la-uva--uuu-. Coapa ø|_¡›nlunnll¢
-L

maimpmmm-nmae :amswmfiunw aïupanødlase gota espana. compressas


uelianuu. ñlmlmou pènque inc.hnm.mpcn~ (M9 170) qusntai, anlflnflláncn, Ida
Mnu svenwnl para o hospnal
nn crixnçn uu adulto jcvum. ht nemanu. 0 Iubernubseósasoarflw- Lralamonto no horpual
uma no ur\icu|açào.c-.1|u ou sem Islam. foma lll
loduçiodofl movimønms

id. fixo num pomo da mmm vunehnl. ra- mmaevmmun» impfnmohnqñtalcomux-


duçin dos movnmanms da cotuna ¡asem1num|)(p¡g.1as) ¡ëncn
wm (abre inwnn. na an um- uucuuçia, atrio lnfuwinsa qguú. lnüblòtàvos. aspirina, ida
apón doeuça mluozäon lhlnnnnmgia. pneu- wenzmu pu. 0 nofipmx
monn, m=n¡nq|v.¢_ hmøal-une, sepsis) au -pau
land; mfecudn
¡em lehm. mi de um: uúculnçlø qua miran ukihlraurrnilia ugaaum. uesmm. aspur
um Llfluml IMIQUIB ne. ida avantufl pam o
nnnpnm ¡ma mw; x
com febrenhn, nlacandu mais dnumxnnu.-uf inidudu vánbsdøenws ¡ma eupessm nspuina ou
mi». nm mmm@ |'nI9wi1$a$.irI¡c-k›danfl- ¡um-malánoo. vanwsas
Lilia

wm Iebre elarvadu, sumando mail deuma nl- anpinna uu suliuìam (dunas


dculação. com inchmço. na cnançn ou adulm dø iones). penxcilma o even-
¡mmm rual nda pum huspiml
Sem Íflblfl. de Ivnluçån Clàhlã. unm daínl- amvbraurrlaidida lodeto de pmàssin. pømada
maçâo dos dedos. em pensas idosu unwreunnácica
numau em ambos oeyoellwa ou nasannaa ou anrossseml «Jueza de pozas», pomada
nos ømhros. deupocrònmo, com mduçio das anúreumútica. venlosna
mmnmumnn Arurulnxas. por vsufi oum rui-
dos nrtimllafes. am pessou ¡dosas

139
Foblo eldvnda
Illllllltlçltl ¡Io ¡lu-n ünnçnn fllllpurífl-¡lio
lnipuhn

sem nuuns flntcunau uu iinnl dosnçn ìnfecciasa aguda annmneula a E.O› esmera-
MÍDIII dos. upuina
nazi: que ueone. puma lona. garganta ¶"P9 -upinna
avumalhndn, ames musculnml
nmigdnlu vulumnnu. ¡vezmelhadas oøm ou angina garguajøs wm ¡qua quan-
¡am puntos ou manchas amaxulndas za e bicarbonato. nntubldfi-
cos ou sullumidu
cal/ninos. utenin inumu. cam W Ion: octu- paludilmo, ourras moon- gota espana; se pnsltivm
låll. dmul muløulnrai Du -lftìøulimfl ças lnfeaciosas agudas mufminn-im au aspirina
lnilriais

idem. cum dmm nm mdp rannl 0 diluxia plolomldle aguda asume dal minas. an1.ibM«
:icon mx sulfamidnm ud;
mmzual pm D xmpnal
coma, contncçóu munculnxsn ou nio. con- paludisrm. léllno gon espana; le Doslüvn.
vulsüeu ou nba, nobmtudn em cxingu au anlimfllárløü Ánlrflvennsn,
udultojovam nda puxa o hosptral cum ur
géncli
cefuléia intnnil, vénnw. Iifiidøfl. da num. lon- mvflmg-Me. øoflwmblite. gata npessa. evøntunl-
tanelu :alianza se no lucunu parudismo mame lnumaüncn nu ann-
biòticos; id; pan u hospital
wm urçøncia
¡dom lpén Ipanhu muito :ol , _
wmpru-sus (ms sobre a
cubeça, venulnçsìn
wv¬-
numi mulher que tanhu puidø há pouvez sepsis pnsrperal. anúbióticna, descanso na
dun, mm ualalriou. num chain: dos qemuis. flama pøsf-pana camu. ¡da eventual para u
com uu ¡am dom: un lungø dum: veia no holpìllll
max-nbm ¡nfannx
-alllhnlçñoudnnlnlmn amp- onnpannnunlo
Ilipnhaf

dmnma mm mucn u nnquu, coucu nbdømr dìsenlerfa bacvlaf. uquI› nmibxmicos ou uulfnm\da¡.
nui: IHVBB mi Ántnnsafi slossomlmel nrnsblssa «mame au 1-ms. yu;
ÉQ
., ƒmalària nas cflanças) espana. ida eventual pam
u hnsplral

difllfëin num mua: mas sum sangue, del-QE gaszroenmnlw de verlas mmamçåo mal, clarame-
4h ubdnmunin. wm ou sem (abre arigons ruøoløuxulfamtdla am caso
f¡. ¬._.¬ de ¡abra

š nctexícla, dm enleúnnca. cefalém. dama


muxuhras dííundidli, vòuuw
/abre amamla (pag. 182],
envenanamonlus. malá-
anamnèsla esmerada, gala
eupeusa. ida para o hospital
'ab' ria› cancro da ligado
apandícire cømpmaa ma bmx, puxa ø
¡| nnuuII »cn dun!! ibdøminall Bflbfãttldfi na Íüflli ¡Hita
duaita. com ou sem vómito hospital com urçQnc.\a
Fl
durai Pfiruinanten ha mmm mmpc no hiper ¡massa hepático amábv- ¡nnmnàsìa u E.O. esmera-
cbndno dxreilo. hopawmeqnha. meu acuda co, am-:om do flgada dns. ida para u hnspnal
gølul
wo
clllhløl. suølél. dure; HO Iønild dc! tøtdbas filarinss (Ma. las) duenlcaxbenxazma. anubxò-
Iinlñllcøl numll Du nl: dun perruii /rnlangivs aguda uøuu. mamar nm no høunr
:al
obnmdade. dástenlâo abdomnnal. com ou /abra Iifófde (pag, 186) eloxanlamcol. ou tetmcicll-
Sflm flilrláll. Onm nu lim Qltlntnml Ílnblu lila (pág, 224) nl. ¡il eventual para c Inspi-
pela dun) ml

. \ doxes de um músculo ¡ue wm um as-pecm piwmosirs annlaòriws. Pfihvmunini-


^ ' Ífãd «mm e :amm cor. cumpranu quenms
lnum, depms un pue n
nos-pila! pum tncisåo
› ..-.

' 'Ia '; ¡ff


MI
..« ›¢- _ ._,, <¬~.'.
-_»,
Ferlda
lunlhlhçòa da ¡In-mn eomponnnnnu

penananre am cavudada ¡mama Iesóes de orgaas pmlun mamcaçao, anubnfmcos.


dos anmetãmca, ¡da para o
huspxlal com urgëncla

pmfunda. por poma, com pouco daname de mløcçao, léfanc, esóes maa.=a¢a0` afmmònaas,
aunque de drgáas profundos anutetãrnca. oompmssas
quanzes, nda pana n hnspnlal
aam panfla da subsuãncnas mlscçaø. darlo uncfona mednzaçáu, annmoncns.
¡da evemual para ø hosplml
com hernonagna Iesòes dos vasos lampnllal, sa nàn pàra` u
para a naapuax aam ufgèw
na (eventuahneme l1gadu†
ra hemosnauna)
com fenançåa de carpa alheio mlecçáo. Iélanø medmaçào. anuhmucus.
ann¡euãnice.1da para o hu'
apnal para exuacção cuur
guca
desde alguns chas. com fauna. inchaço. leur mfecçáo, emszpsla ma-m=a›;aa_ anuamuaaa au
são da pele 5 ulfamldas, anllle lámca

num ame lesóes graves que pc» camu a ama mm am pensa


eslenhzado. anlxhnòtucna
ma aa analmalagma cam
ulgència

profunda, por puma ou acne, no pul.-.u au na lesóes de lendóes ou ,aa pam 0 nøspual para au
mäo nevvos una aamavaaa
Fractura
lnnnllutnçñnl du ¡lu-un aaaaça. compannmantn
-upmu

:nm (anda na zonfl da Íïaclulå, 00m uu sem Iraclura etpvsra xmnnmzan a memma w
hernmragm bm mm um panaa aamu»
naaa. ma pafa a naapual
mm ufgénua
Cum (One deslocamunlo dos còlcs Ou 00m duicureauçan xaduzu o dealocamema aa
munns fragmentos meme se uver nxpunéncm.
xmouxlizm a mambro. ma
para a hnspmal com uxg-én-
ma

cam panda», aanaaçaø aa rm daamam, pay choque ¡dem aahanm, ana quam@
su fraquenna [naco e mole ÍPGQ 55) pasnçaa muahaqua. .aa pam
a mapmal mm urganma

cum eamagamønto de um memhxo sindmma de esmaga- QZIÍIOIB NB biflë dl) Dlflm'


manto ma. umamanaza de aama
au amare pm wa max, para
Q ha›;pua| aam ufgenm
aa man aa mana lesóesmsdulares daslmax o dueme com mux-
ta manu-112 (34 11693058) (var
pag 385); nda pam o hospr
Ial mm uxgënua numa mmm

aa mg@ aa mama lesóes ou hemorragias ¡aa pam 0 naspnal. maa


cerebrars avauanaa aa aaavamagaaa
dt! UI!! !Í8Xì5]'›0l1E [l'E\.|ID¡-ll-\'
zama.auaa¡ad«<1ø1›aumaa
aanaça

143
Gânglios linfáticos volumosos
mankfuhçñu du llum. dønnçn 1 cmnpcrlunonto
nupdtu

mima aguda, ¡ama alavada am. cam au sam fe//da vnleclada. l;nI0a› dESCi1r\s|J,anL|b|r›t|tf¡5
vnsflgxo de cordáu sabre a pela. apos fenda dsnrle, /mlsng/le
proxuna

febre elavada, calaínos ou náu` gángllo lmla- Mo de carracas lüllaclcllxxa fm cloxàllfiflxx


ucu vulumnau a dnlondo. sobretudu na vur (pag 222) ML .aa avanmal pam a un
'fio ¡ha às vezes pequena ulcmaçáu na perna .spual
rama alavaaa, z: G gfavaa, gangua lmraum peste bubòmca lfllruclztllna ml |_'\0x.mIPnx
nunca volumoso e dolondo. com mhluaçáo mas 206) fm ›sa\am¢.m» .› fu.-m=.m.'.
dos memos vmnnaa, na vmma, axua au pasao- ulgcxxu-'s:, DDT vmill-\ -vc
çu pu1qK.>
".›mu> qa|.g|.«›a 1m1,mms w›1unv›.af›.a. sf,-mø ÍVIDHHUSSOHDOSU um pam n<›~.¡u|.¬| pm 1 . un
› Um na n.,f.¬` wm um. nm «,›¢-¡nu-1»-,›«›1.›† (pag ?32J \ mh-
,,u.,›.“-JM
muuoa gánglws lmfancos v<›\uza¢›aos_ na w- hlanose nda para hcspxtal para cun'
n|ha` :nm íehre. lmfanques naa Demas (Pág 'SSI uole
na vmlna, cum ulceração nos òlgãos gamlam silills, úlcera mala, ¡mio- ma para a naapmal para
gnanuloma venemo cunxrnla eventualmente
11299- 720) pemcüma. aura do convu-
vema, denuncxa
nu pescoço. com ulcexaçòes de nnde sm um luberculuse Irnfoglandu ¡da para o hospnal para tra'
pus acmzenladn e que se lecham sòzmhas. /al (pag, 234) Lamcmo ou controle
com au sem lebricula. sam dm

um Sa gaaguo xmrama valamasa, mmm tumor rnahgno ada pam o hospxtal pam
ama. sam fama "am am conlmln

mmm; gánglma valumasaa, dama gaxgama. Ieucemla 1da para a hnapnal


ames osseas. sangue polo nan: uu das gen-
gn.-as, feb;-1, panaaz. mama

mz
I-Ielmintos nas iezeu
muuuo.-van a. .mm- aømçn 1 wmpnmmmun
rurpfllur

mxindnmg, =§bm1qu|¢.m;›»_ mmpn.±D§` me áscans p||>emm.= W xevamml


um palma, mòms Qu xmovem agaomadoä (pag. 1 68)
wm ames .11›m>mma|s que p-›.±@m ser molan
$39

¢\L¡n<u|¢<›s` mmm pQqm›m›s4 esnmnquwfl- nxruros pnperazma. pomada anal.


ans. mmm. wm pmnan ana, 0/ou pmnao cüsreres de Agua [1 copa) e
V\|\va¡ vmagm [1 cnlhex) É none

mlindlmos, pequenos (cama dl? \ CIM Fïgldos anqurlnslomos (pag befúxuo nahoadn ou mw
(manos). aswcxadns n ames sgugásmcos e a 166) (dvficels de encan- bendazol
¡merma nar nas iezes; ovas rm-
croscoofcas Imquentes)
com uma pana do cort›0 mmm delgada o mr mcucelalus (dx/¡cr! de en- mehendazol
ua glossal coma um pcquenn zhucms, 2-5cm contrar nas fezes. ovos
de compnmenm, em geral monos. assuma- mlcroscøpwws frequen-
dns a paquenas dores ahdummzus les)

chacos. compndus nu cmtos4 esbranqmça- Iefllãâ mnnugø wm-1° em mmm,


dos, múveuì Du ìmnvels /Pay 240) segumo un purgame sanmu
desnados, com bwda megulm, amamlados não são varmes mas, re- uanqumzax
ou esbtanquxçarms, mmpndos cm cunas søduos vagetals ou caían
ros mleslmafs

1 45
løelöes oculares vá:-las
-Human un -lu-1 aan; . mmpummnnzn
¡nlpdtu

1. pequena mama mm@ n zundada uma pu rarçolho mmpmssas quemas, pof


pan. pm@ mmm», avenneumaø ¡B 5 maria flftákrnxca
pda a dm.
2. gr-me man.-m uu “ng” sunmmumwax fractura da base :ran/a† annvnømønagmo. alma;
wi- md- paawrsm nan ge mmmgue. surge na da denme da cabe@ ma
es mm dawn pmmm ¡ mm pam Q nøsplm se as mua»
vam; se agmvm mana; 0
mm de uma vmgeml
:_ «pus-mnw mmm mm da anqum W pferigvo cømpmssas qusnxea ma au
plflungì plrl a pupila a |.fl1L1 a onn|unhva olralmolugma para Inner
vençän (sam uzgéncm
1 pu; uu ¡agua .mu -1. mm” '"P0P¢°fl allllhlotlcnsl (Amar 0 0lh0,
Ivphøml ma au øfmxmolumm wm
mgenma
5 m±¡ç= E dm nn n snguln mama sum dambcfslite compressas quemas. colr
olhn. anpmmøndoeumre pu: namniunnivn. no ou pomada oftálmxca an'
lnuimnáø umcmna
s. up-='u-|B¢==nn=|=u±nu-númøa nzlfalala ma ao nnaunnxogmm (sem
uxgflncxaì

1, p¢¡¬m›.m-m±aug-u¢u=_umam_na 1-.gmnagia wniumrval nanqulhzan passa sözmha


nn»-un-afioun-›.u¢pu¡=u¢\-mwforwøu
døkxmwuae
n_n-1-s-wn:-nlnnnfiwm-=›m=uum uznnssquénaa de Iesáo anamn›às1a,p|ocmar ouuos
<xw.w|ui¶¢rm¢m. muy.-1:-sa-uu mmfiuu sinms. ¡da puxa o hospxul
ÉIXEGDIJUBDDIIIH

145
Manifestaçôes cutáneas
(ver lamhem Ulcumçñes cumánaas)

unanlhcuçöu du ¡lanus mon; . mnponameuw


nugnltu

uma ou multnfi manchas dUSCO|0|1daE, mserr /apra iulñmnéâla P E U vslllvl-|


Hivexs Du nåò. Com ml sem face leonmñ. Cørn (Pay 1961 dns. .aa pam Q ›mfip.\..1
nenros palpáveus para .wm-S |n|m›fimp¦
ms. .±=p<›|=.~ mas <m«.¬mp .x
sanm;
pam queme e msgulm pm nun ae mame- sarampo aspmm., vnamma A me
xas máculas ponen salmmes. rosada: se su (Day 214) 1.». Liqmna ge num@ mm-
ble pels clara, Søbíeludu no nlslo B Y.r0m:o_ pufifiçöes. snumanws fm
olhørx avannalhadas lehre elevada, na Gnarl- nda para o hcspx\al_ se nnu
ça, doençn rara em :sduko Iovem ver mmm.-14 lexdramçau
mas

pequena; pusmlas com cmsws, no msm ou Imp@-rvgø p|n«=¢±a=mm mm memma


msmmzm sem tabxe :mm repemussòes gm (DÉQ Y05J em rm mmemaçso. vu»,
ms. mas cnanças .mmm-, com" as “unas
Iebre elevada. vesículas depms puslulas um' variola lsnlamenm, denuncia. pp
bxlncadas dlfundldas snhreludu nn msm s ex' (Pág 702) mcxlma, :uma liqmda ou
tremxdades. Calalrlns, pmstração. Cøndwöes :mn-¡osa
germs graves
p¢›m.›a fuma, vesiwxas aepms mmmas mmrf vaucela nm anmema-;a<›` ut-scans"
«nan mas mm. mm; sume u mmm wm em casa
proszmçäø, subranudo em ønanças
peque-nas vesículas uma; ¡uma as mmas. herpes zosleupag :Jn wmpxem B, puma.- -1@-›-.ny
cam dm ne qummadura nu zmax cu em qual- de-mvalale de mseczo ve- Ílëülãnllì, HIQFUOÍEICIG

quer oucw lugar. mas apenas num; so zona slcanto

M7
nunlhflaoñcs du alarma dnonçnn eompormnunur
mwam

pnmdu ¡manso scbrctudo n none. entre os $31718 hanna queme mm sana@


dadas, nus pmsøs, mulas, nàuggas, m›n=ø` (Pay. ers) antrfiiirflfl, deslníeclar DS
sem habre. cum vesículas mnàdas e pemhza- cnlchöcsøaroupadelodaa
ans. sumas delgados nnsivexs cam a |eme)4 ¡Emma (anuxlçaø)
vánas pagana; num; ¡emma mnxagmdm;
manchas esbranqmçadas mm uuuamas Q/uu nnna mp@ 0 anna, ¿mmx maa-
:mass nn mmm caneludu lvág- 225) uu, annm›¢<›ums
ma@ =.wp|g|nosa ¡informe que pmgnne wi larva rrugrans puma@ =mxmnaa=<›1au|an†
un; ma; um ¡num sflnmudø ms ¡ms le 3 mas, mm pen@ mnusl-
vc
pex» du --mgam-^ W uu -*uxurmm-", ncaunus Dfllïìúfifïäfl .da pam 0 naspxzm pam a
maøbms 5-mc-man=¢›s mm H can@-ça, wm way- 204) extxação dos nodulus e :a›
nas, nana, eu su mu@ un wenw. mm wunfln rama lmenlcmbamazma
mfunmdo pm penado; mm =m.†a|é;gm°;)
pm rugmfia. gamma@ E facha-aa. «meme Pølayffl vummma PP. ccmplexn B
nas mua; expoms a mz (mm. peswçu, (;›ag,s1_noe ns; Jnnmemaçào memo:
menmxøsv as vezes com -.uwnuws psfqumas
Q gax,-ummesxmms
pxundo mxenso. mpemum cum manchas du alerg/a de som ou de ou† mlcol anualexgmos
“mmm fugas; sspamadas pela mm), às ÍI85 CHUSHS
vezes com [abra

mmm; vesicmas pumuumm mnmdas. sczema mmpwssaswm agua E am


mm en-osxas.ar¢|ox.s<›nm1udn nas mana, mi IP-19' V 74) dn böricfl Í3'5$) Ou Com \.\.mB
ws uu n›m› sobre bas» um pum» edemaw Lnfusâo dl: Cumomfla. su
sa, pnmgmnsa ¡msivex awmbm a fans;
(contacto com umennu. de'
uugemes, etc ), dapous, po-
madas arm-eczema

148
Perdns vaginal: não hemorrúgicas
lnnullfltnçñfldlnlnrmn døançnu eumpnnanonw
.unan

nu moninu. nio respondem n anúhxòlkzoa como alhero na vagina, exame esmerada, exlraçào
oxƒums dc como aman, eventual-
mente euskera cam Agua n
vm.;gm.vue1maxݢm=
I.\'l'll|'¢|-Bdan. axdnx no mumenln de urinax, gonorràía »emana
$8!!! UU com Iiflairflã dølãfl no balxfl ventré. (Påfl 170)
sam nu cum pausa [abre
euhrflnmliçnuan. mm pnmnø sem lema nem MOFIÍIÍGSG nauqem vnqmal wm Agua
d0XEG a bmubonnw
amâlfiladun Du ssveldaadflfi. lam Ínhlfl. ¡XH- Inbomanusa |neuorud.azcL lavngen; vn-
tnçåc vagmnl. ¡em uu com musas dores (Fil 727) gmm mm ¡gm nvimgm
npbs o pm-me ou um abono. com labre. dm-es rslançãade msimxosplq- “man”, mm pm 0 mm-
no banco verme. «curas a (andan cantares mwm mgem.-1;
»dem com ¡abre olovada ø calalnoa sepsis punrperal unnbiaueoa, Ada evantunl
pu; Q rmpmx mm ufqsnf
una
com ulcemçio única ou múmpln nn vagina Sífilis ¡da para o hospital para um
uu ==z-ma Q mm msnm, Bam amm, unfmmun (pág, 218) mnunlaz se pnsitivo, trata-
¡nqumu voxumøsn mento ¡unuunema com 0
Dflnvivenlfl

aauous. escumn, mm anna» hammi/uu. ie- canefvdoúroro un pu. 0 nowim pu.


zidus. om mulhu mm mn: de 35 num ==›m.m|=

149
Ouaimadural
-lnlkctuqâun du ¡In!-I dnnnçun wupønunam
lllipdllr

uu mama. cum uuu rupumm quurmuu su- Quermadum grava


puuu. a su
no ndulm, com uma superficie quaunada su› quaimadura grave
penor a 18%
profunda, com dearruiçiu de taz.-mos [cama- quemadura grava
mzuçãn)

wm habre, unna escasas, rnfeeçãu nn zona queirnaaua colwicada rr-aumento de urgsncna:


quelmada wbnr a zum quuuuuaa
com ga: esrénhzadas.
cum estado da choque quemadura wfnplícada mimuraçiu mal. asprr-mu
ou cocleina e rd: pam 0 ho~
qua arma uuu. zum- aruculur perigo de mnsequáncias spnnl mm urqdnnm (ver
oieambíais mm ruduçáo pág. 402] ammpunhndo por
dos mnvimanlns parenre Dam lhe dar o san-
qua (Imnsfusâo sanguínea)
que num u msm perigade lesóes dssñgu-
raduras
que arena us azgam gamma pefigo de Issóss pnnna-
HHIÍ65

que nlocw es vxas aéreas pançn de mana lmfnenls


por asfixia
superficm, sume ur-ua una lrrnumu quørmadura de 1° gmu. apuuauaer de agua mu
leve que mm vageuuu
:nm bexrgas, sobra uma suparficre mísnur a qusrmadura de 2° grsu. plnceladm. de mercúmclc-
996 (cnança) ou 15% (adulto) leve mo au vmlezn de genmana
2%. ou gaze com vaselma;
resguardar das moscas

150
ïíf '\_'¬'-.*'¶'›_
Tune molesta
--Ilrnnçhnhnhnn dn_pn ra-pu-en-su
ik'

mm dar mrirxz puuästente. lehnaelevana tnnnqrnumnznis. Ídi eventual


plsllnarnìflalib pamohoopilalpararaicsx

l¡ncl1i|¡@,u1mles|¶il'Bídifl:fl.|¡n.l¡¡`I.¡@n pralruflhwuvnr
duInannal.lab¡¢0Invid«l Gvfintunlplranhncpllal

rra mflnca. mm puuw uu sem (eme. pm wqueludve dfll"lnfEII`lIll.1a1@epQ|1.ø-


1" Www, mm ruspua-çâu smilanm, vrauum, (1199 É) ¡al
amos averrneumms
mm nmmpuuu. muiculu uu ¡abre mmm-_ I|Ize¢I:|Icse;nIr|1|I1a1 mu-n¢mmràgrm,ru=¡=r=
uhnnpnzaluunumkncin

É
_ .ummn (FD 234)
pumnuuruy-›rmuLra¢:¡;¢n-uu.=n|f lmenziaseputmonar F lun-piul para
|›muumh='mmar›mm±¦mr¡r=¡r==..n=u- uxntnie
G Bfl@

duxantamrapósaqfripmoouhuuaemlahue, rn-un
eumc|o|¿1u:ins¢m-¿m`=s.\=uno cumpracsas queme! :dare
n mnzr. vuuncu

ISI
Ulceraçoes cutaneas
muuluuçåu do un-me doønça A conponalnenm
lulpfliíax

uuu, -n<1urur_ uu man uu pe, ursmurver lepra E 0 esnrerarlor rda para rs


(D-19 '96) husprral pm uummxe
uma. de garrgxm rmmm. rurgmssrfro ou de abcesso /na mas-rado lu- ma para o lruspxml
1uu¿u<'›=uer›,mrm uuu mnzenmau bercu/ar (pag. 108)
umca. ua per-nar prurunaa com burda nmua, ulcera Iroprcal courpressas com suru ¡mu
que aura ha mmm semanas ou meses mgrm rudos uu am rm
evenruurpmunørpuur
umca, numa parna perro de veras vencusas. ulcera vancosa CQXXIDYESSGS COI!! SUI» l|>\r¢†
no adulto ou pessoa rdosa e que dura ha se- lngmu ruuus u< r1r.¬-- un
manas ou mesas r-vemuai pam u ru\=|urr¬1
úmca, cum horda muda, com cralarar nn rumor mahgno rau uuu r¬ nururuu
adulrn uu pessoa xdosa. no rosro (na-mz, rém-
porasl mdolor cmu ou sem nódulo lmfauco
perw. volumosn un duro
umm uu mulupra. serruarnamu a rumufuru. dracufrculose' nda p.-na n hosprrul
na puma exsuaa Liqurau se rur rmaau cum (pag, 179)
âglli

rrruca ou rrurnrplal mdolor. com croata adu- Ievshmamose cutánea ¡da pum Q nurpuar
mrrre. sobre base aspessa com gànghos Irn† (pag 194!
iauces perno. por vezes, volumnsos
muluplas. mas numu so regràu do corpo. bor- sffllls. (pag. 218). bauba anñmrlfiälñ Ehmffrñflñ |1l1|
das em relevo e crosrosas. sem pmrido rrem (pag 190;, Ielshmamose para u hosprral
dor cutánea (pag. 194!
ao rêdor ou 5 uhre os gurularsl umca un múltr si/r/fs, u/cera mole. gra~ anamrlesla eïmerada. Illa
pla nu/ama vønervn (9219, para o huspnal ¡unw mm n
rzoe 121) convn/ente
sobre o seno. em mulher ¡ovem ou velha. cum cancro da mama rda para u hosprzal
ou sem rexraoçáo de mrmulo, cum cu sum
gånghflã l.lI|fál|C0s volumnsni
na planta ¡$0 pé em ]nvenE ou adultos em lor- bauba pemnrum
rna de rachas múluplas 0739- 190)
Vómito
nunihøtnçöu ch ¡lung dnunçnn eonpønnmnln
nlplü-lr

dores abdommaìs nmennnumafl. sam (abra. eólica intssúnal de half exnme da.: íazøs. nnliespes~
sem dmrnäm. abdòmen male uns mxervalou minlw módrcos. svenluaìmant-a
pipemzm nu 1@v.mm¢|=

doxen abdoxmnals. bamga dura. Iabre. làcleu pønhnite, apendicite agu- anubiotinos. ida pam u hos-
periwniuco da periuradn pxul com urgånda
cum hèrma dolorida. dum. que não :edu: hámaa astrangulada xda pm n hnspim cum ur-
mesmo se fm paquena gênma

na mumer gfawaaf mm camu, pu Q wm- pxámcldmpsia examø du unnas. mndiçio


las xnchudns (pág. 31 71 da xensåø arterial. ida para
u hmrpital com lugãncia

íehre elevada. rigidez nuoal. Ionlaneln sr morungue penu:1|.\na. ¡da pam o hospi-
¡Mama sa em ln¡.1.anr.e,uom ou sem ennvulsòss Inés- 200) Lal com uxgâncil
.\ danéxa hequente a uquosn. câxmbmn mu.n:u› aìlera ou daaména mien- rmdramção urul nu pamm
lares. desldxnwcio. cum ou sam ¡abre rmne (pag 174;, ¡mm- null. leuacichnn. nnnlàpn-
wçãø nlimønlar cos. nda pam o hospital

¡abra elevada. com ou :am convulfiôal. com Inicio doença rnlsrxxosa alumna. gota espana.
au Sam Culafnos. csfalåla lnlanil aguda. pafudfsmo evanzualmame nnnmflán-
con
billar ou feculóide. com bunign lnchudl. sem oclusào mfeslinal Ida para u hoipltal wm ul-
smisflndegnzssnsmíemshxmaàadeìdms gência
.- heqúanzel na mulhar qrávnda de 1-2 memes Papers'mesas gravidica vuunma Bfi. ¡du nvumuul
*Y que nu cansan; pam nonsuna no hnnplzal

\53
Alá! C

Na cinosa hepática dew-ida a lilharriuse ou outras causas, nos tu-


Estes que se saquen: aqui são sempre sinais de alarma, que devam mores abdominais (0 liquido é hernorrågiml. ns tuberculqse pen-
Íaaxpensarsdoariçasgrsvesanquspacxxiaeguìnmáaansellravel toneal. na älariose (o liquido é eshranquiçado). em doeuças cardia-
am urgente. Ou se não houverurgånda irnadiata, uma ms, doenças renais graves, airimlninoses graves.
consulta no espedalista. Comportamiento a obsurvar: hospitalização.
Em caso de hospitalização, 0 dnento deve ser aoompanlmdo por
uma pessoa que saíha explicar o que awnteceu. lavando uma Íolha
naqualastiowcriwscomclaremosdadosrelanivosàanamnésia.
aodiagnóstioo.àterapéuticanplìmda,assim<x›moàbo1aediada Annlilmnn. dun
consulta. 0 oomponamento tarapãutìno que o A.S, dava obmrvar.
descrito wm; capitulo. é tratado também no capitulo sobre as téc- Devida 3 espasmos bmnquiais de naturazn vârin (asma bronquial).
nicas de púmeiros sooonofl, pág. 365. multas vezes alérgicos. às vezes com componente psioossomáú-
ra; doenças do coraçâo (asma mrdiaøa). corpos ulheioa ns laringe
uu ttaquéifi; adenopalia zráquezrbronquial tubarcular (am uian' _-
Amena.- W). bronquite capilar. bmnco-tetarúa
Comportamenm a observar: and-espasmódinos e anti-histamlnr
Podem ser dovidas a døenças menI.ais,_jntoxicaçôes de suhstàm ens, descanso. hnspil-ullzar se lor neoossário (para controls ou tara-
cias alucinògenan, envonanamantns. doenças infecciosas agudas pia mais especifica. oortisúnicos, cardio-tonioos, abc).
oom fehre elevada (malária, tripanossorniase. Peste. ¡ebro amare-
la). alcoolismo crónico.
Canpørtsmenwaolmervar:mmhntera|zus'am\xmh|eciSs,hospitalá~
zar sob estcìta Choqunoneulupo
Cansado por hemonagias internas ou externas. gravidet extrar
utarina, graves, fracturas ou luxuçöos. enlarta do miocår
Annxlnøncllguh dio, graves queimaduras, graves doenças infecciosas (sepsifl).
anafilaxia.
Devida a graves doençns renais. graves doenças inleccinsas agu- Compørtamentu a observar: (ver também à pág. 397 a 398): elevar
das (cólera, malárin Ísbrø tifóide, tiro), febre biliar he- os membros inferiores, manta: queme o dosnte. fleboclise de solu-
moglobinúrica. golpe de calor, queimaduras graves. envenena~ ção fisiológioa ou gluoosada. terapia causal (analgésicos se for ne
mentos. cessárlo. annhamonágicos se houver hemorragia, antibióticos, se
Comportamiento a observar: oomprassas quemas na região renal. houver sepsis). Hospvibalizar com urgància (pam transfusãocle pla-
llebodise com soro glucosado. cura da doança que causa a anuria. sma ou sangue, oxigénio). Controlar o pulso e a tensão (escrever of.
hospitaljzaçåo urgente. dados sobre a ficha de acompanhamenw).

15!
cflfil espasmos que verdadsiras convulsöss), helmintíases intestinais
(ascarideos, oxiuros nas crianças). ›
o De ca usas no interior da caixa cranians: lesóes cerebrais devidas Diagnóstico drlferencial. Histerismo: convulsöes sem perda de
a traumas cranianos. rumores primitivos ou merastáticos. menin- consciencia; tetania: espasmos musculares sobretudo nas mãos,
gitea. enoefalites. alg-umaa doenças infecciosas graves com locali- braços e pernas e sem perda de oonsciëncia.
zaçöee oerebrais (tripanossomiase, raiva. malaria pemiciosa), iu› Comportamento e observar: ficar perro do duenta sam intervir du-
solação, hemorragias ou trumbose cerebrais. epilepsia; rante a crise mas protegendo-Llie a cabeça de golpes no chão (al†
o De causas externas à caixa craniana: coma hepático na bilharziov moiada) e a Lingua de mordeduras (cabo de luna colhar anfaixado.
se avançada ou em graves do-enças do figado (cirrose. liepatites entre os dem.es); quando o doente retoma a consciencia dar 1-3
graves), doenfls inlecdosas graves (tiío, febre varhla, peste. comprimidos da Luminal ou 1 injeoçåo intrarnuscular de Garderial
tétano, leptospirose), febra biliar hemoglobinúrica. diahere, lxipo~ ou de Diazepam. Eventual lmspitalizaçâo.
glicémioo de insulina. de barbitúricos, oulros envenenamentos,
mordeduras de serpente. golpe de calor. enfarts do miocardio.
Comportamento a observar: hospitalizar oom urgencia. excepto Daflfllltafin riplda
em casos onde parece mais pnidenta esperar (trauma craniano.
golpe de sol ou da calor, hemorragias). Curar a doença em causa. Causada por gastroenterites agudas, cólera e ourras diarréias gra-
ves. vómitos repetidos.
Cnmporzamenru a observar: reìflmrar por via oral (pág. 326) uu no
Conluänmanlnl caso de haver vómitos, por fleboclise ou por via naso-gástrica (Pág.
400) ou por via peritoneal; analeplioos, eventualmente antibióti-
Devida a febre tifóide, outras doenças infecciosas com fahre eleva- cos ou sulíamidas; ou liospitalização com urgencia, A reidlatação
da (malaria, meningita, encefalite), trauma craniano, epilepsia. por via oral é sempre de rentar.
psioose puarperal. hemorragia cerebral. hipoglicemia (de inxulie
na). de medicinais (N'lrifdazo1, Diazepaml. alooolismo agudo. mala-
ria cerebral. ìnfeoçöes urinarias nos idosos, doentes mentais. Dm- intensa a prolongada rotlnamarlnl wm aarlsaçin de an-
Oamportamsnm s obfirvar: oombater a causa se for oonhecida. UIIIHI
hospitalizar sob escrita
Dav-ida a enfarte do miocardio, angina do peito.
Coznportarnenco a observar: descanso absolutoi Hospilização ur~
Canvllhñelcollpanladoennacllnda gente. com pmdència se a viagam for traumatizarite.

Poderri ser devidas a epilepsia, aclampsia (na ruulher gravida), ma-


laria perniciosa (sobretodo nas criançaa), outras doonças infeccio- ¡damas nos nombro: hhrlnraa
sas agudas com lebre elevada (sempre nas criançm), rneningita,
encefalite, tumores carebrais. cästiceroose cerebral, hemorragia ou Em graves doenças renais, graves doenças cardiacas (insuficiãw
trombose cerebral [em possoas idosss. hipertensos), tétano [mais cia cardio-ci.rculatória), anquilosmmiase grave. má nutrição (lrwa-

155
shiorkor. ademas de fome), benbéri. flebites nos membros iníenoe dos capilares davidas a tóxicos ou remedios (envenenamanws.
ras, linfangites de fllarias. cirrosa hepática. Durante a gravidez: sensìbilidade particular à aspirina, quinino. atc.), doenças cirúr-
nefropatias de gravidez, pre-eclâmpsia. gicas lntestinais (divertlculos, pólipos, mvaginaçäo intestinal
Camportamento a observar: curar as doenças em causa. eventual dos recém-nascidosl. hamonóidaa. prolepso rectal.
hospítalização.
O Snnquo nn lxpoctorldn flnmflptisølz tuberculose pulmonar.
bronquectasias, pneumoniae e broncopneurnonias, algumas
fllhntllao doanças cardiacas (estenose da válvula mitral). tumores do pul~
mãn. sniarte pulmonar; gengivites ou estoinatites podem fazer
Devida a filariose (pág. 198]. aparecer sangue no escarro, mas pouco significativo.
Comporlamento a observar: hospitalizar, se for possivel um trata-
rnanto cirurgico (todavia não é urgente). O Snnflun un vómito fllfllllbhtnløtlz úlcera gástrica ou duode«
nal, varizes esofàgicaa (cirrose hepática. bilhaniosel. lesöes dos
capilares clevidaa a tóxicos ou remedios (envenenamenwa, le›
llplnflnmeqllh söes causadas pela aspirinar quinino etc). cancrc do estômagfl.
cancro do esófago. dlverticulos esofagicos. febre amarela.
Devida e doenças infecciosas e parasitarias (malaria. bilharziose,
leishmaniose. bruoelose. carbunculo. sepsis). leuoemias, cirroses Olnlwuo de vagina fora dos períodos mensu-uaia (matrona-
hepáticas, enfarte do baço. tromboflebite de vera esplânicfl. tumoe glu) ou durante os periodos menslruais mas exageradamente
ras ou quistes do baço. (lnuwnnqhll (ver também pág. 317)
Comportamen to a observar: cura da doança em causa, hospitaliza-
ção eventual. n am joven.-1 não gravídas: da orlgem endocrinica (menometror
regia da puberdads). doenças hernorrágicas gerals, tumores;
Bamørraglnmspndnndnllnqnn 0 em mulheres gräv/idas: ameaça de aborto ou aborto em curso,
gravidez extra-uterina, mola vescicular. tumores uterlnos, rup-
I Sangun una uflnal llnmahu-Ia): bilhamiosa urinárie, infacçåa tura nu ameeçe de ruptura do útero grávidv. placenta previa ou
daa vi-as urinarias devida a hactárias (nefrite, pialite, cistite). cál- despremiimento prematuro de placenta normalmente imp1ante~
culos urinários. tumores benignos ou malignos nas vias uriná- da:
rias. algumas graves duenças infecciosas agudas (leptcspirose. 0 durante o parta: laceraçòes do colo de útero. ruptura ou amsa-
tilo, malaria. iehre arnarela), traumas com lesöes das vias urina- ça de ruptura du útero, placenta právia ou desprendimento pre-
rias, tuberculose das vias maturo de placenta normalmente implantada. atonia do útero.
dequitadura incompleta, ruptura de varizaa vagineis;
Oflanquo mas han lontnmn-nqh, molan): infecçôes intesti- 0 durante o puerpe'n`o: dsquitadura incumplata de placenta. ¡rr
nais devidas a protozoàrios (axnebiase). a bactérias ldisentéri- íecçöes do útero, tumores (corionepitelioma)¦
cas, selmonelas) ou a helmìntos (bìlharziose intestinal): úlceras 0 am periodos não inerenres a gravidez: tumores benignos (fr
gástrica ou duodenais, tumores gástncos ou intastinais, lesöes bromas) ou malignos (cancrol.

I56
OSlngln do lnomflø: tumores malignos do seio. traumas do gue, sem outros sinais alarmantes, julgar caso por caso: hospitali-
seio. zar com urgêricia se se julga que a hemorragia se podorú repetir ou
aumentar; anti-hemorragicos em todo caso; tampoiiar lucrilnieiite
I Suiquo do uuvidn (olornglal: após um trauma crariiano, frac- a hemorragia se possival.
tura da base do crànio.
Controlar fraquentemente 0 pulso, a respiraçáo, a pressáo, o grau
Okngno Ilo nada lopiltoxoli devido a inflamação da mucosa de secure dos labios, a cor das mucosas lescrever os dados sobre a
nasal, particular fragilidsde dos capilares da mucosa, hiperten- ficha de acompanhamento, com a hora exacta. se possival, do ino-
såo (em adultos ou idosos), traumas, Em geral pouco importante mento do exame).
se for de cuna duração.

I Hemorragia; lala-nos ubdumliuln: gravidez extra-uterina. lctorldl ou luhlckrldn


perfuração intestinal devida à varias causas (ameblase. febre ti-
fåide). úlcera gástrica ou duodenal perfurada. ruptura do útero. Devida a doenças do iígado (hepatites. calculose. tumores do pán-
descolamento prematuro de placenta normalmente implanta- creas que obstrua as vias biliares. tumores do figadol. doenças iri-
da [durante o parto), traumas oom ruptura de orgãos abdomi- fecciosas graves (malaria. leptospirose. fehre recurrente, (obre
nais (baço, flgado, rins). amarela. septicemia. lebre biliar liemoglobinúrica, drepanocitosal.
envenenamentos. intoxicaçñes de remedios (dapsona, icantona.
Colrriportamento a observar em caso de perda de sangue: clorpromazina, fenilbutazonel. mordeduras de algumas cobras.
Compcrtamento a observar: curar a doença em causa. Hospitali-
I Se as oondiçôas gerais iorem graves. houver perda abundante ZBX.
de sangue e outros sintomas alarmantes concornit-antes:
0 parar a hemorragia se possivel: compressão ou tamponamento,
ligadura dos vasos, pequenas trarislusöes repetidas, anti-hemor Lasön do oårnoa
rágicosi
n oxigensçuïo dos centros vítails: posição com cabeça para beixo. No tracoma. lepra. avitamiriose A. hlenorragia ocular ou oftalmo-
bacia e membros inferiores elevados; blenorreia (recém-nasmdos). sífilis. variola. oncocorcose.
0 restabelecer a massa de ssngue circulante: transfusão de san› Comportamen tu s observar: curar a doença em causa. Hospitalizar
gue ou plasma ou im caso não houver melhor. fleboclise de solução (eventualmente antibióticos).
lisiològica ou glucoseda a 5%. mas só depuis da hemorragia estan-
cada;
0 hospitalízar com urgéncis, calculando o fisco de morte durante a Punllsh repentina do uma inunda do oorpo ou do um mom-
viagam se o hospital estivar longe e fazendo acornpanhar 0 doente hlø
por um parents que lhe possa dar o sangue para a transfusão,
Devida a hemorragia cerebral. trombose cerebral. tumor cerebral.
I Se as oondiçães gerais são hoas e houver pouca perda de san- poliomielite.

157
Comporramanto a observar: hospitalizax. mas com cautela (a via- eos. hnspitalização urgente,
gem pode ser prejudicial se o parcurso é comprido e incómodo).

Rigido: da panda nhdnlnlnnl


Pau? súbita u momnntânu cl; øonudindn (dncopo oullpoü-
mln Sinal de pentonite devida a váriaa causas (perfuração, apendicite.
Devida a psquenas hemorragias (úlcera gástrica uu duodanal). etc.), piomiosite dos músculos da parade abdominal.
gravidez extra›uter¡na. pequenas embolias ou enfartes. gïaves Campo:-tamente s observar: ELO. e anamnésia ssmerados. hospi-
emoçòes, talização urgenta. antibióticos. caso seja necessázio,
Comportamenta a observar: anamnàsia esmerada. hnspitalização
se case for necessårio com uxgãncia, fazendo acompanhar o duen-
te por um puente que ¡he possa dar 0 sangue para a transfusão. 'hllmo
No tétanú, dente de siso que emerge com dificuldade (disodontiir
Pnrlungándooòurlnboca sa), abcesso Xaringeo.
Compøntamen to a observar: hospitalizar com urgência (se létano),
Causada por bouba. sífilis. formas congénitas. penicilina H compressas quemas e húmidas nos Outros casos.
Cnmportamanto a observar: curar a doença em causa.

Ulccraçio don órgâos genital;


lchfnçin lqudl do urinl
Devida a sífilis, úlcera mole, granuloma venéreo.
Consequåncias de uratrite gonocóuica, hipertrofia prostática. tu- Comportamento a observar: terapéutica causal (pág. 120) também
mores da próstata, cálculo vesical cu uxetxal implantado. cistits do ou da convwente.
aguda.
Comportamento a observar: hospitalizar com uxgência para cate-
terismø vescical¦ anti-espasmódicos, antibióticos ou sulfarnidas
caso seia necassário.

Rlylllli ¡null

Devida a meningite, sncafalite, meningismn de doenças infeccio-


asgraves (malária pemiciosa, políomielire. leptospixose. íebres
recurrentes, Lifo, fabre tifóide), tétano.
Comportamento a observar: gota espassa, penicilina. ant-imalánl

158
1

5. no¡:NçAs 'rmmswnssívms

\
5. ooENçAs 'rlumsmssívrzrs
Pelo nome de Duenças Transmissivers entendem-se todas as Desde enräo. muiros progressos foram realuzados e ho¡e conhe-
doenças causadas por agentes de infecção - virus, bacterias, mi- cern-se não só a forma e a eslrulura de muitísslmos agentes de
oetes. protozoános, helrnintos. ácaros e insectos - capazes de se- doenças rransrnissiveis, mas também ¡numeros pormenores su›
zem transmitidas nas comunidades humanas directamente, de bre a sua vida, sobre o modo de agir sobre a saúde e de produzrr
sujeito doente a sadio. ou indirectamente, através da àgua, de as dounças. Conseguiu-se também cultivar em terrenos cspeciais
alimentação, das moscas, dos insectos picadores, das mãos su- de cultura venas especies. e |nocuIá›1as em ammzus de experièn-
jas. etc.. São também chamadas doenças iniecclosas e parasrtá- cia, o que permitiu estudar a doença, arLif¡c|a1menLe provocada
rias. doenças iniecto-contagiosas. eLr:_ mas o Lerma de doenças em lnbnratórin
transmissiveis é pzeferivel porque define o seu cazáter pnncipal, No que diz respeito aos insectos. a sua ixnportància em xelação às
ism é a Lransmissibiiidade. doenças transmissiveis é dada não tanto pelas poucas especies
que podem ser verdedeiros e próprios agentes de doença (as pu)-
gss penerlantes. por exemplo, ou as larvas de alg-umas moscas
AGENTES DE DOENQAS flNG produtoras de infestaçães cutáneas diras miiases). quanto pole
função realizada por muitas oulras especies como vectores, quer
Vine dizer lransmissores, de agentes patógenos. É o caso dos mosqur
dilnmrlolgenenmmmte tos, das glossinas, das pulgas. dos piolhos. vectores respectiva-
mente dos agentes patógenos do paludismo, da tripsmossomiase.
da peste. do tifo (ver pag. 281), para citar so alguns exemplos.
Plutnlninlnl
llnhülhlunvur-nu dxamadnngeuøflrnmunws
mculànlrnluuuuúflnul pugug ' POETAS DE ENTRADA DOS _
chachi AGEIITÉ DE DOENQIS E

A maior parte destes agentes de doenças - todos os rmcròbios. As prrncrpais portas dn entrada no organismo usadas por estes
miceres, protozoários e ácaros - são seres microscòpicos, ¡sto é. agentes de dnenças rransmissivois (que por cornodidade chama-
não vzsivels a olho nu. Os helmintos. embora sejam visiveis quan- remos. ern geral, microbios). são as seguintes (damos apenas al-
do adultos, tèm ovos e larvas microscóplcas, guns exernplos para cada uma delas porque o assunto será exa-
Esta invisibilidad@ a olho nu tomou irnpussivel ao homenii duran~ minado rnais arnplamenle, em seguida, doença por doença):
te munos séculos, de compreender qual losse a verdadeua on-
gem das doenças transmrssiveis. Mas apds a rnvençãc do micro- o Vin percutinln, islo è, através da pele. É e via usada pelos pa-
scòpio, ooorrida há pouco mais de 300 anos, este mundo microscópi- rasitas da malària, cujos agentes passam através da pela por
co até então escondido. abriu-se repentinamente à clência. mero da picada de mosquitos; pelo rérano, cujos microbios pe~

1B\
netram no organismo por melo de um prego. uma espinha, situ; encontraras uma via de salda do organismo que os hospeda po-
da anquilostomose e da bilharziose. cujas larvas microscòpicas deiido assím contaminar o meio ambiente e transmitir a doença a
penetram activamente através da pelel vindas do solo ou da outros organismos. É o que acontece com os que saem do tubo
água contaminados. digestivo através dos fezes (diarréia. cólera), dos pulmöes com a
1 Vil dlgoltlin. ¡sto pela boca, atraves de agua ou alimentos tosse si escarros ltuberculose pulrrionar), das vias urinarias com a
contaminados, etc.. E 0 caso dos agentes de multas diarréias, mina lbilharziose uiinánalr da pela com as crestas das (eridas e
das venninosos intestiriais, de algumas doencas de virus (hepa- com o pus (impetigem. sarna. tinlias), das vias genitais com as
tite viral. poliomielite). socreçöes inflamatorias (doenças venéreasl, da placenta com o
sarigue (sífilis)
ø Vio nupintúrla. ¡sto é. através do ar que respiramos. É o caso
de muitas doenças pulmonares (como a tuberculosis). Os micròbins que saem da pessoa doente podem contaminar
0 Vin genital: è a iria usada pelos microbios da blenorragia, da uma pessoa sá mediante varios mecanismos:
sífilis e de outras doenças cliamadas doenças veiiéreas ou se-
xualmente transmitidas. O Por cøntåqlü llllãctø, que pode ser através das mäns. do cor-
avia tnnzplnoentu ou oongénita: é constituida pela passa- po_ dos óigäos sexuais ou tito da rospimção (tuberculosel.
gem de micróbios da mãe gráv-ida para o proprio feto, através Ó Por contágin llidhocto, através do vestuano ou de toalhas
da placenta E o que acontece com ia sífilis, por exemplo. e com contaminadas, da poeira do chão contaminada, da água ou dos
algumas outras doenças. Com efeito. a placenta è como un ma- alimentos contaminados ou através da picada de insectos liema-
ravillioso filtro que protege o feto contra a maior parte dos mr tofagus (isto é. que se aliinentarii de sangue), Multas vezes são
cróbios que s mãe pode ter. Mas alguns microbios conseguem as moscas que trasportam os microbios das lezes ou do escarm
passar através dela provocando a doença no feto. dum doenle para os alimentos. outras vezes as baratas, ou as ia-
tas, Para a bilhaiziose, sao os moluscos que vivem em agua doce
que, contaminados pela unna ou pelas Íezes de um (mente, irán
ACCÃO DOS AGENTES DE DOEIIQA coiitammai por sua vez as aguas onde pessoas que desconheccm
issu bebem dessa àgua ou iiela tomam baiiho suieitando-se as-
Depois de terem penetrado no organismo. os microbios e os para- sim ái dovnça.
sitas multiplicam-se em grande número e subtraem ao organismo Para a iiialéiiia e a lilaiiose são os mosquitos que, ao contamina-
substàncias nutritivas. glóbulos do sanguel plasma e outros ele- roirrsc sobre iiin individuo cloente, tiaiisiiiitirâo sucessivariiente
mentos importantes para a saúde do individuo. Sucessivamenta, estes paiasiias aos suieitos saos
introduzom suhstâncias tóxicas provocando assim íebres, dores.
diarráms e outras manifestaçòes de doença.
05 POBTADORBS DE INFEOQÃO

VIAS DE SAÍHIA E HODALIDADBS DE fi O Vimos antes no capitulo 3° como o organismo se defende contra
os agente; infecciosos. produzindo siioståncias contrarias a es-
Sucessivainerite. seguindo algumas vias riaturais. os microbios ses. cliamadas aziticorpos. Se estes anticori--s são produzidos

162
4
i-vilo organismo em grandes quantidades, conseguern matar to- AS PRINCIPAIS DOENCAS TRANSNIISSÍVEIS
-lns os microbios que teiiham entrado no corpo e vencer a luta
i «intra a doença. O individuo fica então curado. Mas por vezes os As doenças transmissiveis mais importantes quo su oncontiaiii
niticorpos. escassos e fracosr não conseguem matar todos os no continente africano são aqui exaininadas sm ordain allalietica.
»gentes infecciosos e alguns deles sobrevivom no organismo em- Cada uma delas foi ilustrada segundo um esquema fixo quo por-
|›ura ein número recluzido. Desta rnaneira a doença toma-se cró- mite ter sob os ol.hos. a cada abertura de pagma. uma doeiiça no
nica ou seja é uma doenca que após um periodo inicial de aparen- seu todo com os seus principais aspectos. da fonte de irtfecção êi
ii- cura, reaparece de novo, isto e, reincinde. terapéutica. Para tomar mais compreensiveis alguns desees
Uutras vezes, os agentes infecciosos que entram no organismo aspectos. fomos obrigados a simplificar na elehoração grafica.
«onseguem viver durante muito tempo (semanas, meses e ate certos pormenores muito complicados ou a realçar mais que na
mos] antes de serein completamente destruidos pelos anticor- realidade dados elementos para por em relevo os mais importan-
iiosr .lá não ha doença. isto é. o individuo está clinican-iente cura- tes. visualizando muitas vezes até fenómenos não visiveis a olho
ilo da doença, mas os agentes infecciosos ainda resistem. Porton- nu e somente observáveis com o auxilio do microscopio. Os orga-
iu, podem ainda ser transmitidos por este organismo a outras nismos microscópicos forem sempre circunscritos dentro de um
iiessoas sãs. Os individuos curados da doença mas que ainda po- circulo que representa o campo visual do microscopio; com dois
fiem transmitir microbios ou parasitas aos outros, são cliamsdos circulos foram cercados os organismos vislveis somente com o
portadores oonvllesocntea. Outras vezes, estes microbios. en- auxilio do microscopio eletrónico (virus). ¡sto é. com engrarideci-
viados num organismo muito robusto, não conseguern provocar mentos excepciontiis, não realizáveis com os microscopios opti-
rin estado morboso mas apenas sobreviver por certo tempo no cos comuns.
vii interior. As pessoas que têm microbios no corpo, sem contu-
iin ficareizri doentes. mas que os podem transmitir a outros indivi- Os agentes e transmissores ds doença. visiveis a olho nii (anqu¡-
duos, são chamedos pertndorol lies. A descoherta dos portado- lostomos. esquistossomos e moluscos que os transmitem, carra-
ws sàos e dos portadores convalescentes, constituíu, para a ciëri- ças e insectos vectores) Ioram desenhados ou no tamanlio real ou
i ra, um grande progrosso, pois desta maneira foi possival final- um pouco maiores. com a grandeza real. ao lado, representada
mente con-ipreender como multas doenças infecciosas podiam por um traço. O dracijinculo ou filária de Medina, que pode alcan-
-«Ir transmitidas de uma aldeia para outra, de uma comunidade çar mais de 1 metro de comprimento, foi pelo contrario reduzido
nara outra, mesmo quando es individuos doentes não se tinham por razöes de lugar. assirn como o áscaris.
ileslooado, lsto é. pode-se compreerider que a cadera de infecçáo A terapéutica de cada doenca foi airposta em inaneira sintèctica.
il-«stas doenças era formada sobretudo por portadores sâos ou sobretudo para as doencas a tratar no Hospital ou sob estreito
= imvalescentes, por conseguinte e somente em pequena parte controle de um médico. As doses referem-se aos adultos. Os A.S.
mi pessoas doentes propriai-nente ditas, O estudo atento das devoráo, em todo caso. adaptar as doses e os remedios segundo
modalidades de transmissão das doenças si da sua aparição entre os esquemas aconselliados pelo respectivo Ministerio de Saúde.
--1 populaçöes (epidemiología) perrriitiu à ciencia prever medidas No quadro. acima à direita, para cada doonça forarn resumidos
A .propriadas para interromper a cadeia de infeoçåo de iriuitas des- esrnrematicamente os dados mais importantes referidos no texto.
ms doenças, isto é desempeiihar uma acçåo de protecção (preli- afim de facilitar ai sua rnemorizaçao à simples vista.
si iixra) quer para o individuo quer para as massas.

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É
PONTE DE [NFECCAO Latlva Para sobrevwer nu mmn pam os allmentos. uadosameme as mans ames de
Pessnas afectadas de amebiase extenor. o pmasna assunw a for comer ou dn hdar com al|mentoS`
quex cam a dnença em curso. quer ma de quina. mnnfl que :wm- PORTA DE ENTRADA não beber agua suspeua se nan Im
cunvalescentes ou portadoras apa- alguns clxqs ou semanas no solo ou Atmves da boca Iexvndal filuada ou desmíeczada,
xencemenm sás do parasna na água, E cum (.-sua forma que |n› lavar cum cmdado ns hurmalnçm;
[seca mmas pe-ssoas. RISCO DE INFECQAO crnas protugm us alxmemos con
Coumuudades cum pum--1 h1«_y1e`ne. :ra as nmscas
AGENTE INFECCIOSO sem laumus, unde a dcfccnção nu
Amebn {Encamoeba mszolyuca)- m_mn ummence não e v<›nuo1ada, Protuuçâo cohctlvlz Educaçãu
TRANSHIISSRO
orgamsmo mmmscopncol pazasna, aldenas com nnmas moscas samtána. consmxçào e manuten~
Cr›nlág|o atraves de unicos sum: çàa hxgnaunca das luumas. ccmun
pertenceme an grupo dos pmm agua ou ahmencos cunmmmmius,
zuanus; vwe na mucosa do unescr lo hxgnénnco das aguas, luta contra
as, moscas zúm multa |mpc›rtáncm
no grosso, onde se rcpmduz em as moscas, náo cmpregar uxme
grande número son Iomm vege-
poxs uflnspnnaxn us qumlos do pa† uxnmlxs ni: Pnofscção mentos hurnanos-* como adubu da
raslti-1 das lezps rnnlârmnadnf. Pfutløçìo ind.IvIdna.I:L.uvar cur hurca ames de 2-3 mswes de ¡er
154
Á f *-'f -á
W -- ` íome da mføcçàn. n pessnas nom arnehmse
nu podaumes
agente inleocloso: 1 amaba
Irnnslnlsaào' u rnàos. Agua. aI|men1os. moscas
porta de ømrada: n bm:
naco de vnlecçñø: u Ich: de I\ig›enn.ae1aca|;ao
lbrs, moscas
prmecçàu coieclwai - aduuaçàc. lavar aa mias. Iamnas.
ågua pnlaval, Iula às moscas
Inmnww . 1 mas
Q\ pnnctpmis perturbaçóas. n duarréla com sangua,

/0 'ii
dfllbs abdtirbinfllå. IBHQSIHO

\), /IN
` dkagnøstiou' o emma da (ams
lerapêuhoar - mekrunidalol. lvtracnchna
1,
A

mentaçãn; cuza de todos os casas de umebae para este óxgåo e for- das não patugémcus. dìâì; Clloquinol c` 250 mg: 3›6 por
cemficados de amebiasa. mflçãfl dB “ubcasso hepático" dia durante 10 dlas.
amebnco. Fm-mas crdmcas debxlr No maso de abeessa hepánco sus-
tantes alternando com periudos de 'rnuwiu-rlcu petw. hnspitelizax com uxgãncia (0
RICONHICIIIÉTO dianena e periodos de prisão de Melromduol c. 260 mg: 6-B c. por pus deve ser evacuado com punc-
un nonlçu venus. Possìvnis (armas assmto- dia uunmm a mas. repeundø apas ção hepática ¡aim por médico ax›
Pulodn ¡IA Incuhlçio: De 4 mas mäticas. um más (não utilizar nos primeurus peneme no Hospital).
a 3-4 meses. em gets] 15-30 dias. 3 meses de ;;ravsuez); ou ams»
Dhgnóullnø lubofalorhl: Exame Tetracwline caps. 250 mg : 2 g por
Principal: pulurhcçñn: Dnax' mncroszaäpico das fazes para a pe- dm durante B dias. lepelindo após
réia com muco e sangua (10-30 squisa das formes vegecanvaa das um més (não uúhzax nos pnmelms
descargas por d.|a) acompanhada amaba: (sobre fezes dmnéxcas) ou 6 anos de vida): ou Dfludxoemeu-
por dores abdcminaxs ø tanesmo dos quxsws (íezea formadas). 0 na 1-1 1/2 L por dia subculâneo
rectal. Por vezes graves comphca- tècmoo da Iubmatòrin deve saber durante 7 dias repaundo apòs 14
çôes na fígado devxdn à passugam dxstinguir as amlbas pamgérucas dias (calcular 1 mglkg de peso por

165
1 « 1
ANQUILOSTOMIASE

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PONTE DE INFECCAO que, nusturados mm as fezes do ram as larvas mlestadoras para D esófago e rlescem me o
Pussoas afectadas de anqu|losto~ mdwiduu hospedelro, caam no duodenur An ahogar no mneszrno
miuse; terreno onde deiecaram chão Os ovos desorrvolvenrse ai PORTA DE ENTRADA Lranslormnmse mn vmmes arlu1†
pcssoas :xlectadas de anqurlosur e. ao abrirenvse, Iibemun umulnr- Atraves da pela. Quando as larvas los que lmclam a sua obra da para
miase. vn, sempre mncroscopica. que r|\(esLadoras enuflrn em contacto mas mmm ww; alguns ams Q
AGÃTE IPIFEDCIOSO apòs 2 semanas é capaz de mioc- com um pe humano. são cnpazns produzrr rmlhares de ovos por dla.
Anqullóltomol (Ancylnszomn :ar ouuas pessoes As larvas po- df- penetrar através da pela e de
duoden:-¡le e Nscatnr arnencanusì' dem scnbrevwel ern solos humidos alcançar assrm a mculaçau ven@ arsco De mrsccño
vnnnes parasrras de cerca de 1 crn e na sombra durante várxas seme~ sa. Alruvés dolar clregam ao core Comunulades com pouca hrgrener
de wmprlrnentc, que vrvem no Ln- nas. çao e dai ao circulo pulmonar. sem lamnas e onde não he comm-
testmo delgado e qua su hxzlm à cmuu não crormegrlenr passar a|ra~ lc da dcfecor,-ão nn melo ambnenre.
mucosa com pequenos "demas", flumsmssixo vés do filtro pulmonan lureln OS al- as larvas das@-nvølvern-se em ner-
causando ¡andas na parade mm- COIIIECLD CUIT! CEIIEHO Cüflìãmlflãr véøms Q gone." pera arvme respr rcnos huuudoxi e com sombra. e
snnal de onde clnuparn o uangue. en mm mas de fiøenms de anqmf ratorla ale à traquera e Íarmgc, pengoso andar rjoscalço perla de
Produzem uva: mrcrnscoprcos lostomiase e onde se dcsenvolve onde são rleglu|.|<l.=n< paseando lugares de defecaçâu.

WS
4.

M..
vomo ue rnleoçan o pessons com av›uur\r›^,mm|.r=.<-
agenrurnoemrøsn . am-¿rr-msrnmos
na nsmrssao ¢ ¡enano cnnrarrunaoo
none de armada ø uele
_ r_¬f` naco de ›nIecç;m\ . «una ae hrgrene nerecaçnø
nora. lenrenos numrdos
pmrecçàn mlemrvrr . enu¢.=¢an_ rarmrfií «amm
i `9` oonrroles pcnoduzos
w-wr=a;.a<› . «més
pnnmpars pnrlumacons» o doresepogas1no1s,anm››a_as.|arur
nragrrønrm . exameaasaemã
/r_\
rerapeurm . mnrmnamm uunem-num

4
I

IEDIDLS DE PROTECCÃO das vmmos adultos no duodeno causa Dilgnóctioo Inbuntnrinl: Exomf-
Protloçiu individual: Evrrar an- rlorus; r-prgnsmcas. sobromdo com mrcrusmprm (las rear-5 para ¡rr-5
rlzu rlc-scnlcn snhrrr terreno susper RECONIÍECIMENTO esromagn vazru. rlepms arwrmfr musa dos ovos do parasna
ro nu nomçe me-w<r.¬ ir fiuhrrncçau de sanguo)
Periodo de incubnçin: De 4 a 8 A anemra pode ser lrgerra un gm 'rznnršuïrcn
Prulecçâo colectivo: Edrrcnçáo unrnanas ve. ›;.-gmr<|«› rr .nmwm mr vvrmns M¢›1›m|r|Hm|<;. 2 r; pm ma, rruran
sanuaua. wrr-;L|u¢.ì<› Q nmnuren- presenresr Mrurrlesw se .¬±-rru›n- 1-› 1 111.11 un Lewnnrsol c 150 mg
«mr ¡rr-;mm<=f. rms rflrrrrmr uso de Prlnclpuh perturhaeôelz A ur»- almvøs dr* lmquozo, oouca voma- nm rmnza rlos-av, un Br-leruurn lu
calçadn, controles ¡re-rrr›¢ln±±››; (mr nmracao das inrvas provoca. na de de trabalhar. palxdez lubsflzvr-rr ams-nrraluraro 5 :_: em unica dosr-
rrrrcrarrrrxømrn) dns nfzr-Q para espe pum dos pre. ;›.=r¡rn~n.›« |.›,;ra.¿,<, fr r-or ¢la=¬ r:on|unuv:r.s. lmguerr qnrr cum agua ff .1<;nf.1. nu mm 1@-rr»
«incas mwqøms fe»rr.r1›r«r›m<1<›r.†« mm pmnuv, qm- mrravm ¡mmm qm; Q nnnas) sr- n anemm rm
(em |›Imrraç<ìr›s nqricolns que exrf ¡msm r1es.1|>m<.›mu<1.¬s. A pflsfw rrrfwr-4 ¡mrle ;|p.rr\›r.~m adorna nas
gom hunudade rlu sul-1, lrmu-l;`mf-. «em me larvas pam .r .more ru- pernos. grave aswmu e ale u mor
mrrrenrns. rrlmws). normales dns sprmrnnn cansa rosso seca mnnn- Le
lazos es crr¿\n|:a< e rnullwr qravr re 2 3 draw O ›-4<L›rlw1f.›r~›rrrenm dc».

mf
. f
ASCARIDIASE

@-*G9

_,
.¬.

ron-rs ns nnnzcçim mas as fuzas, caem no chào conta- cum pulmønap passa nos pux- PORTA DE ENTRADA
Pessoas afectadas de ascanclìase, mmando-0 Dentro do ovo. apòs 1- möes, sube pela naqueml are a !a† Auavès da boca.
terreno ande daíecaxam pessoas 2 semanas dnsunvnlvese uma Iu- nnge, new; me nuvo no esafago n
afectadas de ascandiase vn que Ílcarà encerrada no evo du' no estómago e localxzzrsu nn m1es† msco nn: mn-:cc¡\o
rante meses e pm vezes mms de uno delgado onde os adulšos. Comunidades com pouca hxgxene.
QGEIITE INFECCIOSO um ano, à espera que algmàm quam@ .mngnam a mmmsaae sem latnnas. onda a defecaçãu è
Amaru: vonnes mlesnmms. lun- xnadvemdamamn n engula com sexual. acasalam. produzem ovas tuna hem controle Os ovos du pff
Qos 15-30 cm Vwem no nntesunu ahmemos contaminados Após mz e exmcem a sua acção par:-xmxarua rasnta podnm sobxevwex durante
delgado ande se nutren-1 do quxmo ado mgendo, o ovo abre-'se no Os adultos não vlvam mans de un mms de mn ano nu solo.
(pasta a que se xeduzem us ah- estómago do hnspedauo Lxbanan- ano
menma no estómago) subuamdu- du a larva Esta auavessa a parade
o a dngeslão da pessoa hospednr mcesnnal, alc.-mça a cnculaçáo ve- nuulsuxssixo M.'¡:nr.nAs nl-: 1›n0'r:c¢;Ão
ra A fémaa pmduz un número nosa e saque o mesmo calmnhu Anavès de mãos smas. alnmemos rmuwio manana; mgmne
enorme de ova: mmroscúpmns das larvas dos anqullóslomos. pn› |:anLam|n:ados` àgua contammada. das máos e dos alnmenurs, não bw
(até 200,000 por dial que. nneaturav meno para o ccuaçáo, de-pms n cir- Lena comammacla (genmgia). ber água suspeica sem ser íervmla.
N58
«às åi mm.- ue mwecçao - pessm-. «nm asflafmse,
ameno oonlammado
agememveccnnso - asc:-rn;
Iransmnssao* ¢ màns, agua. alnmenloa, narra
portada emrada* n boca
“sm aernleoçao . mmm@ n›g1ene4ae¢e:a¢an
Ilhve

' _- proincçáocoleclwa ned\x:acau.|a\vmas.a¢ubo bem


. _- _ _ _ -_ ` ¢srme<wa1o,ua|ar\ønImpenoúous
. _ -_ ›, mzuhaçan. o Qmeses
pr1no¡>a|spen-uuaçons . mas am-1omma›s
magnosluco Q exame cas Vezes
mrapèuhca o mperrzma owelramusol

fxltrada ou desmlecmdag lavar cuif nódxco com am;-helminnco apro~ do 5 anosr o abdomen mcha. pode de ouuos áscaris no mzesuno.
dadusamente as honahças e ou› pnadn para crianças o mulheres haver vómrtu com armssâo de
nos vegexars que se comern cms grávidas se em comumdades por àscaris pela boca ou nanz, paluiezr 'rmnrfitnlcn
uculflrmente atacadas. al1menta† Com xnlestaçòes de grande núme- Adrpato de Piperazina (ou outro
Proøocçio nohctivu: Educação ção equnhbrada nas cnanças e ro de áscans. pude-se vcmhcar sal de piperazìna) 7 mgfkg em
sanitánaç construção e manuten- mulheres grávldas que comom car uma oclusão mlesunal com neces- dose unica por boca; ou Tetrami-
çáo hxglémca das lamnas, uso do ra srdade de mrervençào crrurgrcn ur sol 1: 150 mg am dose úmca ou zo-
excrememos humanos como adu- gema (senào a cnança morre)` peuda no cha ssgurme.
bo das honas somente depms de. lECO O
pelo menos, 2-3 meses de (armen- DA DOENCA Dllgnólìicb lnbøfllnrlll: Exame
ração, vxgnlãmcra daa crranças para Pnlodo de lncuhngán: Cerca de mxcrusçnprco dos íezes para evr-
que não comam zorra; tugxene das EO~8O man. doncxar os ovas do parasrta; a ex~
mãos das cncmças nas escolas (Ia- pnlsãø dum áscans nas lczes Du
var as máos ames do comer e m Prlndpnk pflrtulblçñnz Colrcas com o vomno já é um dlagnósuco.
car nos alunemosl; Lratarneum pe› ahdomxnars; nas cnanças abaixo Nesle caso suspercar a presença
169
BLENORRAGIA .1?*å'V v K li
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ronn: nl-: INI-*sccixo do lesoes do op.m-.›1h<› qemralr das sflxrrars, .-ur.-«ves da oomunnva (no nfls pessoašì. 4;-mprcgo de |1msr›v
rm,-GQ.-,X ¿gemas de nnxmmnogm arnculaç-ooo o un noraçào recomm-rscrdoì vauv¢››,~ «iu|am›=. o corto ou pom.|
com doonça om unso ou aparcme~ dos o››u>››,o;›|mfi=:
meme coman (|›«>f1ao«›m§ df.- ¡or 'rmmsnussão lusco nz mrcccâo
mas cromcor; mio frparenws), Conramo sexual no poofion fio@-nm Durante o amm-u:rr› sexual com Protocçâo nolocthm: Ednnuçfu
¡mm sà uu nrdnnomo ona»-es dns p›-.ama blenonagrca (que pomm smman.-1 F sexual sobr:-mrlo cm
AGENTE ÍNFECCIOSO mâos, do Loallms concnnurrmdas, pode ser .aparonmnomo >.i)_ un ,Qvfim A ooncaçm sexuai ow-
Gonocoun: org-:mismo unumsoopn oomägro rm mào para o [mm nu- mm@ o pmm ao mae ››lon<›m;g›ca SE-r dada desde (1 nivel du o.<;c0\¿1 r
co que vwo af.- pu-rmëncrfi nas mu- rouw n parto tlorma ocular dm ro, 2,1,-mrndarxas ou pnmrmos E prof.
CDSQE das uluxnas v\¡-19 Hrlflñrlíus
(uretra) pmvnranclo |ntla|xmç.'¢o
Cemflascxdos chanmúu nflllmfl- MEDIDAS DE PROTECCÃO su mm oompfl-.=nd<¬ .ws ¡own
blunorróin) Protecçlo individual: Evrmr cow que ;r .mcnoo mw.- sw .~nm<1o r
com ›ae›<.-roçáo n\uco›puruleuz.1` mmm, sexrrarä mm pøssoas sus-
mas que su pode ¡umu.±r uu-nbcm mm» Cea@ |›¢›ss¡v@1 Q quo mm. U--1
PORTA DE ENTRADA pc-nas hsw ef. qm mi-m wldçm-±¬ se =¬›<›.r mwnls- rio lalenorm-Jun. su rw
nn 1r\KE¦n0l do 0lg..\|||±|nu, fans-ì1'\† Alravfiä das mucosas dos mqàos xo;-15 fff¬qu+¬rnefi rambem com ou- 10! Guiada, r- um ¡mrnìn para 05 un

HU
1o|»|e¢r--nu-frçzur . pessoas rr\m1»|¢›n.¬m.g›.¬
ogame mveamsu . qommcn
uransmrssaa . wnragro serual rr›n|ag\<›nn
wcem--rasa-no un omo
-9 | uma me emmøa . mucosas gmmao. mwunnrvor
r . ~ nscu ae mraeçao . wnmms s¢›~u.1|s«›mums m pmo
..
ã." f1emu|r¬e~u›ev›ofv:rg›ørr

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pm|eccaøcn›e-;1wa 1 educa-;au pvolmra nos
mom-nfisovaonnm =u›|n<›
umuuaçao ¢ a mas
pnmrpms ponuruaçoes . commemo urr-¡fur mmumwrne
Wrverrrr-E-¢em†na_f.¢-no
mmm--za-;fir±s I
<1|;rgm›su¢¢r . rm.1mnese`s.m|om.1s.er.=me
mmusoopuzo no pus
wf.-vapeunca. . ponnrnmuou suflarmmrs

nos, pms pode comaguar taculncu- Prindpuh pu-tuubnçôus: Corn- rrrcmrço das pmpuoms qua pode durame 5 rms, NH rm;nmn1›|unor†
te o seu cömuge nu qualquer ouua me-mu purulonro do canal urenalr luvax à cogucrua rom dos rccamrnasmdosr PPn|mh
pessoa com quem urauuëm um com ardor local. mms um cen@ pe- na 500.000 duos vezes por dm e ms
cnruacln sexual Gotas des|nfoc~ ríodo. se o ameno nao se curar, po Dlflgillãlflno llb0lll0I'lLI¦ lllfiçfms locals de colina anublotico
ramos espr-rorrus (colino de argrrol) from ocorror crrmrrnmaçees nos or- Bxnme m|crnscf›p›c:› do pus para lhospnahzaçao)
1105 Dlhus de (nda Xecelll-nâäcldtì gaor; sflrurus prolunrxrrs zovrrnus, «rvrdf-nom or qønnfiucor
logo dcpon; do nascunentu (proir uu=rn. proscaca, :esnicu|os›, nos ar-
lamer de Credo) uculaçoes (anmus) e mars rar@
momo no ooraçãro terrdncanlrrel
Pudo rrurw-.rr rrsrfirrlrrirrde perma- 1-mmmìmrrrcfr
RECONHECIIIENTO nr›mu~ quer sr=.|a no nomen quer na vomcrhna (não oleosi-1) 2 mnlhnfes
BA DOBNCA mulhel. No ulmlmoblunonom dos por um aurrrrrm 5 rms, no com
Parlørln dl lncubnçiø: Dv 1 :-1 8 reoemrrascrdos, no umrr qrav@ m.rrr.mr1 ¢› 4 por rurr aurrrme lo
mar, run guml :H conmnnvute pumlsma com (ono aras, ou Lerracrclrrrr-r 2 g por dm
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ronn D: mrzcçåo TRAIISIIIBQAO populaçào e pouca Inglene. sem os ¡tens íundarnenlais da profrla
Pessoas doames ou convalescew Por mero da agua nu de ahmenros Ialnnas e que bebum água polui- xra Avrsar as autondades sar-ut¿`\†
tes de cólera ou portadores años cønlaminadosr vestuárro su1o dos da. nas de qualquer caso do oolenr
do agente infeccioso, duermes oa Corera, mana sua-rr Aa mesmo que haja apenas fiuspel
moscas podem rrarrsprmar racrl- uznmns nr: lmonzcçáo ros, wolamer-no aanuário em rado:
AG-ENTE INFECCIOSO mente os vibriòes das lezes dos Prutncçin Indlvh'lull¦ Higxana da aldera para bloquear o perigrr
Vlbflla calórico: organismo mr doenles para os aflrnencos oscrupulosa. sobretodo em relação de uma ráprda eprderma na regrãu
croscopico que dada a sus forma, é a agua (rrrclusive gom a semanas) a lsolamomo dos doenres; desinler:
também chamado “bacilo v¡rgu~ PORTA DE IITRLDA ans alimentos (lite. caldo, man- ção das íazes e vorruws; Iuta con
la". Pulula nas fezas a no vorrriro Atravás da boca. scos, rronalrças cross). vacmaçào rra as moscas Vigrláncra hrg1émc-1
de pessoas com oàrera e pode so- anucolérica (dura 6 mesos). da água de beber. leite e aumen
brevrvar nas águas durante mui~ Iusco nl: rnrscçio Los que se comem cms. Vacinaçàr.
nos dias. Estação quanto. am comunrdades Prat-ecçin nohttivl: A educação anncolànca (mas 0 mars importan
pobres com grande densxdade de sarulána e a higiene ambiental são le é a hrgrene ambrental e B educa

172
,.,¢..
' " ` .\ 1 "
` 4 vente ue rrfleccaor › pessoas com :cima ou pu.-radares

,Q-
agente |nIecn|r›su› 1 wunao uoïnnco
lransmlssán. 1 àguar ahmenms. moscas
porta de entrada' o boca

9?
nscu de mfeoçau. ø ¡alta oo higene, deíecaçao
libre, MDSCHS
A V - $9 I- 4 ' '*W
"” ¿_I ›- I *I ›- r' 5, pmmuçáu culecnvar . educaçäu, 4a†m\as› luxe contra as
moscas. vrgfláncna mgmnlca :Ia
L , . 4 agua 9 aimf-uns. vrnraçeur aemrm
-- 17 É
mcubamïo. n Gchas
T T T IT pr\nc|pa|s penurbaoóes ø dmrrefla aqvosa mufltn lrequenle,
vúmltor càlmlrasr desldraiaçàu
Í
\ìÍ4. oragnóslloo- 1 snkxnasaxane uulmraloasfezes
refapëunca n flebochse. lerracwnna ou
-5§_ _ H esuapmmrcma
\ "«

çào sanitaria). 24 horas (formas fulmmanms) com Dlnqnúltlw lnburnuhl: O !á~ Løgo que 0 vómito pàxa, dar por
mona rápida devida a desidrara- des. as C. G. e a simumamlogia ía- boca uma solução reidrax-ame, por
REOONHECIIIEITO çâo. O doente de cólera (ica esgo- zem suspeicar a doença; o diagntr msio de culher (açúcarr 20 g, sal de
un nom@ Laclo, :em uma cara de dor (másca- sum laburutonal é íeito com a cul~ cozinha 3,5 g. bicarbonato de só-
Podndn du Inwbaçân: De 1 a 5 ra colénca) com olhos a huchechas tura du vrbrião das fezes em labo- diu 2.5 g. clureto de pucássio 1.5 g
dias. escuvadas (pág. 100). As [ezss são ratòno equipado. num lmo de agua Íervida)_ Em
l.íquida.s. eshrenquiçadas. pareci- casu de uupossrbrlidada de dar fle-
Princlplh punurhnçöul: A das com água de arroz; outras ve- rmuàincn boclises tenim de qualquer maner-
uuença mr-muesm-se mm airmeia zes podem ser amareladas. esver- A terapéutica é urgente: Ileboclr ra a rexdrataçãu por boca. TeI.racì›
aquasa (aré 3040 e mms descar- deadas ou hemorrágicas. A :em- ses rápidas de suluçâo fisrológicac cuna 2 g por :ha imr, nu Esrrepm~
gas por dm), depara vómito. suores perumre é baxxa, a pela viscosa e 500 ml em poucos mmutos. repe- misma 1 g por :ira im durante 5
frios, cåirnbras musculares. O de- iria. Existem também [armas ale- tindu após l hora mais devagar e. dias, Conisònicos.
uuso, em qeral, é rápido. de pou- nuadas n formas não aparentes em seguida com solução glucosa-
cos dxas e, por vezes, de menos de (portadores sãas). de a 5%, repetir munas vezes.

173
DIARRÉIAS AGUDAS
DAS cR|ANçAs

/I

_;

PONTE DI IHFECCAO O dosr manancrars mal captados) de scnsibullzar as pessoas sobre 0-.
Cnanças uu adulws doenzes de Comágno por mero de mãos smas, onde ha muxas moscas. scguuues ¡lens Iuglnne da :sgun
areném un pommmes sao; dos emuemus wnmmmaaqs, agua (pnomana) e dos alirnenlos. anne
agentes mfecnosos, causa de duar- conrammada. moscas usmmus ne rno-reacio lrução ¢-› msmnlnmçãu lngrénm..
réxas. Pmncçin Ind.hmlu¡.|¦ Hrçnene das latrlni-154 luta Cnnlra es mosca»
PORTA DE ENTRADA em geraì. snbrazudo das rnãos. com todos os meme; ud alcance O'
AGENTE INÍEIICIOSD Atrevés da boca. pmcucçäo dos alrmenms wnlm es pals. em cada camurudadre. devp-ru
Vil-hu orgnninnol mlnnlnópl- moscas. não beber àgua contarm- ser mslruidns sobre a xmportàlup-r.r
eos: Virus e Bacterias mms [nz- msco nz mncçim nnda se não Im felvlda, filtrñda ou de tramarnemo precoce- das dr."
quemememe. Pmxozoános (G¡á:4 cumunraades com ponce mgrene, desrnlectada. nem comer alimen- réras. ames que apareça a desrdm
filas] e alguns verrnes lnleislmflxs sem Iatrinee, onde a deiecação no ¡os que possam ser conlammados mçäu. pm mew oa soluçào rmrm
lAngm'Julas) podem ser algumas mero amhienre más mi comrulada, a mn@ mal cada mae, mua pa
vezes es causas de dlarrèras agua de haber e mmammaa pm Pa-dltøçin oolscúvnz Educaçan deve saber preparar 4; ¡adrnnn›:u.n
manana! ¡ace! (pnçns mal mamv mnrráfw da pøpuløçáo cum fr »Ivo A sul-rçao pm vr.- mm 1-fm, rm ...

174
Iunre de -nleoçào u pmoasuum menea ouponaduves
ageme mlewasa . vrrus. namenar prucnmanns, vemfis
vefrnes mlnsunals
Vransmrssau 1 màos. Bgua, alrmenlusl moscas
ponadeemrada. n noca
nwnuernleeçàe . lana ae mgrene uerueaz,-ao
hbre, muscas
pro|eeçaoou|e¢|wa - educaçàu. laumas. agua pumu|_
Iula wnlra as moscas
r 0
_` _ mcuhaeào 12-3d›as
D""CIFN1^SDeflurbfl¢àes u descargas dianmcas Iroquenles.
desnoralaçao i
dragoosuco u climoo
terapeulma - re›dra|açac.cloram1emcoIou
sullermdes

CESSBHO podem-se precrpltar rápidamente 3.5 g, brcarboneln de serie) 2,5 g, memaçiao |nmerna nlern rln solu-
provocando desldmlação grave :lorena de pmasare 1,5 g. açucur 20 çàn mar.-¿teme se nnnver febrer
RECOÂCIHÉITO em pmrms ams un news 9. agua lervirle 1 Irun). A snluçàn Sullaguanrrlma nu Fralxlsrrlfeuazol.
nn noçil deve ser adumnsuada em peque- uu clomnrenmr pm boca mr cun-
Ptrlodn da Incubaçinz De puu nl.-qufimee 1.-human-ru; o nm nfls cnlhéxadas Poda ser preparar qumm se xmuvm vamrw, fc-.amm
cae- ¡mms .-1 alguns mas ue puxturbaçòes u ¡a srgnrficanvor de pm qualquer par com sal nçu- por vua rrasovgástrma (pag 400) nu
exame das fezes ou outros exames as. e agua «emma (se rana: n un por nf-henlrsrr Hall-ra g1n¢r››e.«l.1
P:-hndpnh pcrtnrbnçôcu: Descar ae rahmamnn podem romccm a <:erh«›mm› de smile Q n elnmm de Pm ml nm nøspnarrzar mm urge-n†
gm; de mms lrqurans, mmm; ve- ex.-¿cm idenufmaçàu do agente potássror laz elerto de me.-ama me cia. Lencando rluranze o rrenspone
zes pm nen por vezes mm sangne_ causal nena. pode-se adrcwnar nm ponen fi-17.9! beber ao dmantu cnlhnlus da
Com un Sem fiebre. Fnde have! vn .re sume un lamnp ou Umag, que ealuçau rmdmranm.
mrm (elemenm pengoso) wm@ -rzmu›i:u'r1cA el nrenn naruralrneme pumssml Se
nmmem ames un bamga As me se nan nnuvef (eme. dm sømunw a cnançe fer arnamenmua pela
diçöes gemrs. se na@ su ¡mefvm sulnçäo rmdruranm (sal de uezrrrlm mãe au pena. conunuar a :una-

175
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DIFTERIA
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L FONTE DE IIÍFECCAO
Pessoas duentes ou convalescerr
podendo causar a morter O bacilo
da drrtsrra pode lncalrzarse ram›
bèm na pele sobre pequenas ferr-
nrsco Dr: mrscçìo
Pr.-no de rndrvrduus doenres de drf›
terra mr zecem-sarados, mms fre-
tervalu de 4~G semanas uma da ou-
Lr.-r) no 1'* ano de vldar repetindn
após 6 anos lsular qualquer caso
tes de drrlerra, portadores assrnro~ queme clrsrrrçars ou ¡uvens. sua.-pene u denurrr:rá†lu às autorr
maucos de bacrlns da drlterla, dasr provucendo ulceraçöes cutá- dades sarrrtanasr desrnfecção de
HDQS
HEDIDAS DE PROTECCAO roda: es obrectns u vusmàne rm
AGENTE WFDCCIOSO querto :ln clonme. tratarrrento 1me†
Bedia da rliftuinz nrgaruemu mr- 0 Protooçiu individual: l-Ivrtar cor\~
Transmrssãe drrecta da pessoa rectos com pesadas doentes ou draw de lodus us casos ¡sum aun
croscòprco que se localiza rra fann† drrtràrrco r- Entromrmnay
ge. dentro do nanz. amígdalas ou doenze (uu porrador) para e sa, cozrvalescentes de drllcnaç var:rna~
na larrnge e se mullrplrca forman atraves de hàhto, rosas, bene ou çào antrdrherrca (murio efxcazb.
de membranas eaurarrqurçauas rndxrecta por mero de Ienços con-
superírcrars sem se drfurrdirem no raminados. moscas, poerxa coma Protecção colectiva: Educação
mmader lerze- corrtamrnado. sanrrana dos pais Nas reqròes RECONIIECIIÃENTD
ozganrsmo. tedavra estes mrcró- DA DOENCA
bros produzern urna suneráncre onde a rloerrça e irequenle, é pre
ciso acuval a vaurrração anudrflérr Farluda de ineuhlçâo: De 2 rr 8
rmuca nana.) que acarrear rr- PORTA DE ÉTRADA
ca em massa [2 rnrecçòes num rn† dias, ralamerúe mars;
sòes nos vanos orgãos de cerpo. Em geral pela vra resprratena.

176
mms ¢1am|ençan . pa»-am=mv\mum«»±¡m,«xm±;
:gema mvammu - malas aa aman@
lmnsmlssào* ¢ háhlo. wsse

Í . , pana aa unuaøa . ras;mau›f\a


naco de mleoçào 1 pena de doanms ou portadoras un
dlfieflil
pwleoçào colecflwa Q educaçåo dos pans. vaunaçaa.
wi a J aøaflaaçn aamnaa s munanm
incubaçáo uödsas
p-napa@ panama@-saa1. am aa gavganua mm
pseudumemhranas. dlspnma
grave no crupe
Y \
aragmsum . cnnm, mama «amgaa mama
Ctbilmal em labøralófiø
mrapéuhca n som antsdlìverun evilrurnkzina,
uaqueomma na amp@

Prlndpnll punuxbulm: Forma da; ha rouqunrlñn. progressive Dllgnóltico lnbornorhlz Em la~ CA


Iazíngea (angina d ' nl). em dispnàia da mspuação com ester- bozatòno aqunpado. ex:-una micro- Solo anlidiltérico I. 10.000 U1. mu.
gexal, a fama é mu-desta. ha dor de (or laringeo e cnse de asfixla. Quar scúpnco directo e enltuml, do exsu~ Eritromxcinn c. 500 mg un xampa 1
garganta com formação de placas seia na primeua forma. quel seya dado prelevado com mecha esté- (2) 9 por ma durante 10 mas Duem
esbranqfllçadas (pseudumem.bra› na segunda. além das manxlesta- ril; a doença pode ser suspextada liquida ou cnamosa su lor premsa
nas) sobre basa avennelhada_ so› çöas iocals. podem haver compli- pelo aspecto esbranquxçadu das Fnmenlos com água Ie-¡vente e br
bre amigdalas, úvula ou sobre os cacòes gexaxs dewdas á acçào da pseudo-membranas e da su-»toma carbonato. Gargamyos com agua
pilares do íannge, os gánghos lxn- toxina dnfmnca sobre u coração tulogia xespmalóna As pseudo- queme e lncarhnnam ou agnm
fátjcus do puscnço podem mtumes- (mmcardste), sobre u sxsturna ner- membranasl separadas com um queme e sal Instüaçòes nasms de
car. O hálito é admicado. voso (parahsia du vèu péndulo abaixa-lingua, não se dihmm na gotas de Fxotazgol ou Augnul a 3%
Forma lazingea (chamada flupe): com regurgxlação de liquxdos das água, conuarian\enle ao sxmples Em alguns casos. é necessànu ur
e a (arma mans grave porque poda narinas n voz nasal. par-almas <›cu~ catarro ou pus das angmas co~ ¡ennr cxrmgicamelnle (nu Hospnal)
provocar mpidamenu: a mone por lares com estrabismo). com marte muns ablindo a lraquéxa (lxaqxneutulnm)
suíocaçào. As pseudmmanmranas em poucos dias vu em oonvals- para salvar a vxda do doanm mw
kxnhudas na ¡aunqe uhsmm a raw cëncm. podena mnmav sulocudn
puaçàn. a mucosa é congesuonm

177
DRAcuNcuLos -
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rom-E nz mnzcçlxo do Íurúnculo que aparece sobre a lána dos crustáceos infestadusl onda as pessuas tomam a agua du
Pessoas afectadas de dracuncnkr pela Q 0 útero de fèmeal de onde após ter mgendo os crustáceos, us beber am poças enrrando nelas
sn. alguns ammais (cãas, maca~ saem as llrvu íilhas ímlcroscópl- larvas neles cncnrradns Illwrlmn com os pésl
cos. bovmos) afectados de dracun- cas) cada vez que a pele entra em -se no |nu¢.~.mm rin lmspedeuo, dr
culuse. colwacto com água (armando por mmlam-se no seu orgamsmu a ue' MEDIDAS DE PROTECQAO
example numa poça) As lanzas senvnlvem~se até se tomarem ver Pfutncçio |.ndlvIdul1:Ev|Lav be-
AGENTE IIITECCIOSO emmrlas são engulrdas pm pøquq- mes adultos machos e lëmeas. que ber água suspelta. se não fur este-
Bncúnculo: verme lllrlorrne desu- niulnwl crunàcnol (mpápodns) acasulam Q se locahzam nus m2m~ nlxzazla antes, meduanle lervura,
gnaaa ramhém por "fuma de Ma- que wvem na água do<:e. d¡l|cll~ brus míenores. luna ou dusmlacçãa.
xima". u seu compnmenm chega a manta vnsivexs a ulhu nu. As larvas
ser de 1 metro. Vive no suhcutâ- vivem nesles crustáceos durante PORTA DE ENTRADA Pmtncäo cnlaclivl: Educação
neo e nos Lacrdos mars profundos EBHIGHGS DD |\'leSE!5 Alravés da boca sannána; devem-se trans-mmr a
dos membros inferiores. saludo da pupulaçän noçöes sobre al nammv
pela através de uma ulceração pa- 'nuuwsulssño lusco DE mnzcçixo za e as modaludades de mlesraçào
recida com um funìnculo. A parte Hebendo a água. mgestâo mvolun- Comumdades com pouca lugxene. aa clmmçu. mgamzar uma msclpu-
175
_. ,__-,,_., lmla nemleccau ¢ p¢±f.u.«>o|-mnlrmlsnwu
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¿gema ›mewr›so . ¢mw.w..n›
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r umnsmlssán' ¢ agua can ¢q›«p<›m›,. ml-›«.Wu››\
polla DE cfllrñda' 0 boca
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prmmçsa wnlmlrva; . aaucaçáu. aasmraaçaa aa
agua nu |r|\ra¢;;m
lncubaçácr 0 I ar10
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pvmupans parlurhaçoes
dragnasm» . clima. emma m›¢vas¢op-cada
_ _ ¿_ V/, ` liqulømmnufwløula
lefapeuuaa . meuanoaznlr exrraoçaa gmuuul
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na ruglòmca no abasievunento ria RECONIIÉCDIINTO porra de enrrada a lesao cutánea te 7 dias cum Fenobamiml c. 100
agua de beber. de manana a xmpe† DA DOENCA provocada palo parasrra. mg por dia. Exlracçâo lenta mln pa'
drr que quem val buscar água en- Pefrlndo dl incublçio: Cerca de ras"-a, enrulandon grarlualmnme
ue nela com Us pés, Cerca nos lu~ um ano Dlaquóltlcn Iabontnrhl: cm reclor dum palmo. segundo nur
gama de abastecxmanto da àgua O aspecló da lesão rã ia signnficaw ¡odos lrachclonaxs,
para que us bovmos e outros :mr Pr-hu-:lpnh pennrbnçöu: Furún- vo p-ua o dlagnosuco, Esumulan-
mars não possam entrar. Tral.a› culo que se ulcera num pa nn rm wm ag-la fria a lasänr vömsu
mento de mdus os su1erms dann- numa parna pm vezes, mas num san da úlcera larvas du paraslta.
res, A dascrurçàu dos crustáceos sempre. uma parte do verme é pal reconherzlveis porém sónmnra au
mfestados pode ser [ella hlt!-ando. puvel ou vlslvel debaixo da pela na lfllcruscrìpxn.
lervendo uu desmíeclandu a agua sua cnrrospondèncxa Se. perra de
antes da a beber Podenrse usar alguma aruculaçàn. pude havm ur 'rsnuàuflca
rambèm desrnlectanles dxreclaf cnaço da mesma e drlrculrlade de Mebendazol 3 1:, em dose- úruca.
meme nas poçasr andar Uma cornplxcaçzìn grava n rspøunua-se spas lo mas au uma»
:lada palo zélanor que Lam como Nmdazol 25 mg/kg por dia duran-

1/9
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ESQUISTOSSOMOSE
Ou BILHARZIOSE .
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FOIITE DE DIFECQAO sendo assun no imesuno uu na be- no interior du molnsco, podem se PORTA DE ENTRADA
Pez-:seas afenadas de esqrxxstossm ¡dga urinária junte com um poueo formar em pnucas semanas mi¡ha~ Através da pela. As cercanas, Ior-
mesa; em algumas reglöes talvez de sangus. Os ovos saem assun no res de embúñes (flhos. Estes am~ ma mfecciosa do psrssnra. pene
também roedores a macacos afec› meio ambiente exteriar com as fe- briöss, cl-mamadas eurdrlnl. cujo rram na pela e alcançam a circukr
rsdos de esquislossomose zes eu a urina. Se caem em lugares tamanho è an linma de rrisivel. çáo venosa. Após poucas semanas
enxutos, não sobrevivem. mas se saem de mnlusco na água e, na- tomam-se vermes adultos, luøam›
AGENTE INÍECCIOSO casm na água de um no ou de um dandø. Drocuram um hospedeixo -se nos veses em redor do mrestr
¦ vermes chatos. charco láguss doces) podem conmi- apmpnado (pessoas que andam no e da bexlga, acasalam e come
um pouco mans cornpridos que 1 nuar n seu ciclo de ruda: do ovo. na água ou que wmam banho) çam a pòr us ovusr
cm, que vxvern dentro dos vssøs nascerá na águs upós poucoa dias onde penetram.
venusos do intesuno s da barriga um unhflio (miracidio): este el-n› ISISCO DE IIIIIDGAO
(plexo mssemenco e plexo vesn- hrião irá procurar um molusco O Aguas estagnaclas, pequenos eur*
cnl)\ Os vermes. que podem vrver especifico dentro do qual penetra- Por meio de pequenos mah-mean sus de agua, mmm; e ¡aguas unan
muims anos. emnem wal micro- rá para se muluplicer em número dn ¡gun doce (Bulinus s E¡om~ os moluscos rransmissores están
scúprcos dotados de uma ponte a axtraordináfio sem necessidade phalarís) huspadeims especificm presentes mas haras quemas, em
capazas de perfuxar os vasos pss- de íecundaçãu. De um só embriâu, do paraszìa ao esràdm de embxião. localidades sem lalrlnas.

180
roms se mlsl-,ças . pssmns mm L-;qws|<.f,«,fm\<›¬«
fl' egenle mleocxosn . ssqulsrossomos

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s lrsnsmlssao ¢ moluscos de agua :ion: lnm-1-nulo-.
pena de entrada ø pole

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llscods-nlsoçáo - aguas sslagnaussr usnamuu
pequenos cursos du agua
prmecçáo uolecnvar n educacaor lanmas. Iulaconl ra os
moluscos
mcubaçáo. n 2 meses
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ã pnnclpalsperlurbaoóos' ¢ unnaoulezescom sangue, hgaøo
ebaeo aumsmadcsdevulume
msgnosucn' Q emma mmroscnpsco nas unnas ml
das Isle:
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lsrapèuncs. 1 nmdazol ou pcaziouanrel

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~;-~= ii -1 za ,I 3-lr: ,, Í *ss ¬_ n-_-,-1@
IEDIDAS DE FBOTBCGAO mas vegelais que maram os molu- çñes do pøvn. sle brgào.
Pwhvçin hulivhlill: Evitar de scos) ou culrivondo pslxes ou pa›
tomar banho em águas suspeirss tus que os comem. É preciso. para RDOONBICIIZIITO Dhqnóttlen lnborltnrhl:
ou bebe-las. tal (im. encorsisr s populsçän para DA DOIIICA Exsme mxcroscópicfl das urinas
que observe e experimenre quals Puíodø ds Inn.-nhlçin: De 4 a 10 (forma unnàna] ou dos fezes (lor-
Pwtøeçiø colectiva: A educsçåo são as subscàncias nómcas para os semanas. ma intestinal] para s pesqulsa dos
sanllária è essencxsl para: prve› moluscos Na Eriòpm, por exem- mms un parssus.
mr a contsrmnação das águss com ple. dsscobnu-ss que onde nov-la Prindpnll putnrhnçñofl: Prurido
fezes ou uxinas mlnczadss (quo algumss plamss saponáceas, os ao contacto com Aguas lnfescadas. -rsnnršuncn
oontàn: os uvos do pnrssita) me< moluscns momsm; asslm a subs- íebre. urina com sangue (lnrmn Nxradazol c. 500 mg: 25 mg/kg por
tânma que se snmslu destas plan- urinárísl, mucosidacles com san- :lla por 2 vezes às relelçòes. du
diante s construção e uso de lsm~ rante 7 dias, com Phenobnrbllal
nas; para dsstnnr os moluscos ras à usada nas águss para mara; gua nas (eses (forms rntesunall.
os diras moluscos Na Chma se flgado e baço aumemsdos de volu- 100 mg pm dle; ou Frazuqllanrel ¢
transmissores mediante a destrui- em dose unica. 40 mgiku. ou
ção dos plantas aquátucas onde se realizaram grandes progressos ns me. por vezes. graves comphca-
refugram ou utilizando suhstãn- luts contra a esqmsrossomose çöes hepáticas Íolrrose) clevidas à Oxsmnxquma im. 3 mg/Kg. om
cias tozdoas lexistem plantas e su- graças às observaçöes e indios- deposição da ovas do parasira ne- dose unica

181
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FEBRE AMARELA
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I'-'olrrlz DI: mrloçíto tnuçao. dexa ou da cldadet Dos ovos de Ae- ram macacns infectados, mas tam-
Macacos infectados de íebre sma- das. saem para s água as larvas bém em alderss e cidades ends
rela; pasao-as doentes de (ebre fnausurmño (foco larvall. que se dssenvolvem sxlstaxn mosquxzos transmlssores.
amarels, Através de picada de nlnlqìlllbl e se tornam mulas. que lluruam ua
pertencentes ao género Andes, áryus e por flm mosqxutos adulms IIIDIDAS DI PIOTEOCÃO
AGII11: mrtccloflø Estes mosqultos depöem os seus que vuam. prcam e chupam o san' Protncçân Indlvhllul: Vacmsçán
Wu do han manu; orgsms- ovas (visivels a olho nu) na agua. gue. de prelerèncla durante as hu antlamarillca (dura 10 anos), ern›
mo ums-nucmscaplsa Apas ter sendo porém sulwiente para esta ras nocturnas mas também no clls. prego de mosqultenos na cama s
penetrado ns orgsmsms. vws pn- postura uma quantldade mlmmn mas ¡anales da casa, xupelentes so-
malm nos ganglios unrsnsss, as- de agua, como a ch-uva reculluda ron-nt nn: un-nnnrl bre a palo,
pms no ssngus s nss vtscsrss ur num valho pneu, em latas de me- Ausvés da pels.
gado. baço. me-aula øsses, rms, tal abandonadas. om cocos ou ou- Prouoçio eolncüvm A eduoaçäo
musas:-1 mzssnnsl) unos psrsslts trus reciplentes ocaslonaxs aban- nxsco nn mrsccílo saruràna deve rer como alvo sn-
ss celulas pmvsmnus a sus oes- donados com u Llxu em xedor da al- Em zonas de Ilorsstas onde mos- nrsrudn s orgsmzsçáo ds luzs son

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¬¡A mm@ uemleoçàe . ma¢a.mm|«¢|.¬ø<››.` p¢›=;=.«»..=.
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D agefne lnlsmoso' ø vwus


lransrmssâo: n pmadã ds mosflulìnã
pona ae enuana. › pela

,HHUH "sou de ifllãøçàol u flnresl-as, bcalldâfleã OHÓB ellsfam


mosquuos
pmcecçäu mecnva- . mucaçaø, una mmm os mosqwms

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vì rnosquvleivas. vacmaçáo
mwnaçan: . su-as
pnncupaas per1urba›<%: u Iebre ana repem¢na4 dor de cabsçal
ames muscumres, wmnn pvem,
Sublclmo
alagnosnw; - numcu. amm@ msangm
|e«ape«n¢a - enracnus nepauws np~ow¢\o-es
hapancnâ, aìirnenlaçan auvupnada

1-a us xnosquums cum todos os de plamns. mantengas vegecaxs. RECONIIECIIISNTO casos)


mmos: não mame: xempienler-; de eta) para splncar sobre a pelea ou DA nonuçlx
agua sem tampa lbarrís, cnçaxolas, subscáncms para quaunm que Purlodo dc Incnbnçìm 3›B mas Dlaqnóltlw Ilbøratorlll:
vasnlhas) em rado: da casa. des mantenham mamadas os mosqur Exame du sangus. exaxne de (mg-
uuu mudos ug mm; xawam pøssr Los. Dem`|nc|a urgenle dos duen- rnnapm panm-n-gun; ¡mm rnenlos (19 lecldo Ilepálxcn (bmpv
veis nrgmnzando zu caca e dasuun tea às aummxades samzauaa lso~ xepenuno com fame alta. pmsua- Sla CHI nutòpsia) sòmenle em C211-
çao smf-mamen de modus os «mus lamenw dos doemes debaixo de çâfl. dor de cabeça, clums nas uns- zms bem eqmpaaos
¿handnnadns Em rednr da aldeia mm;qune|ms` sfmremdn nos pri- cas, doms epugásmcas. vómno
(lanas vnlhas, pneus valium), dr<›r~ meims mas da doença. Vacmaçãu com sangue (vómnn premll ugeixa fxnnriuncn
nar e enchcr todas as pequenas annamarílma em massa (sòrnenze »uterina (observar as cun|unuva;)_ Extractos hepáucos por |n|e|:ç;`m
zonas de Agua estanque Empregn em zonas onda a doençi-1 represmr pulso m|mvamQma 1;-mm em ml@ 1 1, por ma durante 10 chas; Pro
do musqmmuos para a none Esu› na um pmblemay çâo à fehm Exismm lunnas am KECLDXBS hepàtlcfls A1u1'lenI.Hçã0
mula; a população na procura du nuadas asslm coma formas graves uqmua ou pasmsa ¡ms pmueims
mhstâncuax repelenuzs [extractos e nmlmis (mana em 30›40% dos mas de dmmça.

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FEBRES RECORRENTES
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FOUTB DE ÚFBCCÁO 0 canaças nansmissmas aa B, am- canaças mmsnmem a dnença au


Pessoaa doentes de lebxes racer Por mew dos piolhnu do corpo roru (ünuumdomsi vxvem na sala, homam através da pncada ou de li~
ramas; roedores afectados pala (Barrel¡a ramzrrennsl a por mew de nas Iandas do terreno. na base das quidøs nansuaadqs pelas pam;
aøençaa nunca (B. duuam) Os piolnos Cabanfls nu n05 mulfls, Sflflm 1133
vwam no vastuánc ou nas costu- 1-mas mmumas para pwar nof PORTA DE ENTRADA
AGIIITB IIÍFICGOIO ras a nunam-se de sangue do noe- mens e animais (maduras) n da- Auàvés da pela
Im-:illa: axgamsmos xmcroscópi- padeiru: a sua pwada não è Infec- pms escunder-Se da nuvo no seu
una da grupo ans aapuøquama, ciosa mas as suas fezes. Estas que remgm O ram representa o ¡aser naco DI un'l:cç¡\o
Emsmm 2 aspécms auammas que contëm numerosas Box-relias. sàu valórlø habitual desta Hmlslxa Em mmumaaaes pobres unn@ mw
acanenam doenças sunuaresc Bar- denwdas sobra a pala no momento uma una@ mmmda pad@ uan; tam pxolhos cu carlaças l.ransm|s~
ralta recurrenns s Borreua cluzzozu. da picada: as Bonehas antram na mm; a mreaçan mamnam aos seus mms. Pong nave; Qpmemms de fe†
A pm-nexra e mms dmmmaa na pela ou. através da zona picada uvas: de uma canaça mfeclada bra dos pnolhos; a das canaças
An-ma unemax, a sogunaa un msm uu. auavés ananhàes provocadas padam panama nascar mmas ae~ mam!esta~se da manana endémxf
da Arma, com as unhas para se uoçar As mms me mnaças mfacmxas. As ca.

184
foma de-nluuçao - pessous c1oc|\¶os_wL-<s<›n-~.
;›urmnmf««
agenre mfeccxoso n lxmelms
nansmvssào ¢ o\om<›saar.m;›n cnrraças
poda de enlraua . pola
usan ae mleqçao ¢ øamumuaues com pmlhos uu
carraças
pmfeøçäfl m|¢›¢1-va . eaucaçao mm mmm panas.
:anaças s vanos
mcubmìäú 0 7drä5
DHI'\ClW!|$DBñUVba0ÓeS u lebra ref›er\|\n;| elevada. Iecnrlflflle
con calaínos. du»-es musmiares
Cfllalcla
n|agn¢sm› . esnegaçø egma aspas.-aa mmm@
alêbfe
terapóunna . pamznuna

ulmmns nn |=n0'rscçÃo do dnenca: mm mmm ns rnedn› zes vòrmto R lcwricua. depuis, mc» 1'|:1uu=|-`:u11cA
Frohuçâo individual: Evxtaz con res Ihølils Q rexncldèncmã SHCBSSIVRB Pemcxlma ¿ xmlhòes. 2 vezes pur
lanzo; com os doamas; evnax dor apòs PZ Semanas, d\.\aS, llëš DU ma :infame 5 duaa
mu am casassu:ape›cas(onde asce- meus vezes txazamenle na íoxma
¡am presente carmças e p|ollms)› da pxnlhos. munas vezes e de du†
empregn de lnsecncxd-as. sobmlw nxcoln-uzcxmzrrro raçàn mans breve na forma du car
do nos quarlos de dorrnlr. rapelen DA nomca mças). Pm vezes: formas morzms
ms sobre o veswano e 0 celçado. Palma un mmbaçim de 2 Q 12
ama em genn 1 mas D|¡gnúI¢l¢n llbulntørlllz
Frotseçio ooloctivm Educaçãc Emma un sm›gu.› 1es11ega¢«=4 goma
saninana. luna uunua us pwlhos e Pflndplll púflfltbflfifllz lnímo esposs.-.J pfelevadn ¿mame U ala-
as canaças trmxsmussoraa Isola- lepennno com calafnos e fabre que de iebre (se não. as Emmlxas
memo do doencel dasnniusmçàn elevada que dura 4-7 dnaa. dor da nan sn vëem em uinmloì.
da cab-ana. da cama do vestuáno cabaça, dores musculares. por ve~

155
FEBRE TIFOIDE e
. 19,
OUTRAS SALMONEL `
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nos A' *U ...-.f.

Four: ni: un-'acçño no tubo dxgasuvo e nas unnas dos pelas .-nm razas nu mmns ou cum IIIEDIIDAS DE PROTECQAO
Pm a mbm mmm- pessms deen- portadorefi. Sohrevlvem ma›s :le xngosrãm de camu nu uvas dns Ftøltüçiü lndlflflnll: H1g|enl-'
tes. mnvalescemes on ¡›r1rLa<|ores um més na agua sx nos alimentos. pròpnus mmnms mfecnarlos cscxupulosa scbremdo em rn-Iação
sans ao ageme mfemfisu Para as Sómenle u bacllu de nlmde è ex- ¡I ¿mln pam belu-1 H -im, v1|¡|rlW\|,u±¬
Dunas salmonalusesi alèm dos cluswamemc humano. PORTA DE ENTRADA crus (vmdums, Jam-. mnnscos. na
portadores lmmanusl nnponamas Auavas aa boca Os uaulos un m- ztxcìarm lmnbem sorvelvs)
também Q; rnmqns, ns ,;u;.ms, 0,,- O xesmm pasfmm aepms para a san-
Xalns E CIIIUUS anllnalfl lnlüctadcfl, Através da agua un ahmentos con- gue mvadmdo nudo u urgmnsmn Froleccãø oølectivm Efìunaçàn
mesmo se aparentameme sãos tammados. A contanmnaçào prcr de nodo 0 pessoal encanegado da
vém das fazer; un unnas dos parta RISCO DE ITÍFECCÂU man¡¡›u|,1ç;¡u de u1m»¬|u›s mas v..›
AGENTE INFECCIOSO don:-s. As manual e blntu con Esvazfrìez; qunmcs, mm munas mos' canas. nos talhos e mxlras lmas de
Bnciln da febra tilúhle. doc pan- lammam Iaulxneme ns aliuneulos cas. em cumunudades com escassa pmrlums alm\eu1ic›o.~;. míexlräxuns
tiíol I outnu bacilnl: (mans de assim como as màos su1as› Para as hwgxé-nn, :¬-nm Iamnas uu cum Iam~ e:~;cn1<m›:›. fx›¡rf1:¬^) Íìmncaçãu .sam
200 especlcsì perlencenles ao >.a|rnl›nl›la±¢ onnndas dos ammH|s_ nas Iocalmadasi vrn lngmps nmr tí-¡na lla (:r>|nu|ud.1<|fi Sflbmtudc nu
grupo das Slllnunnlll São Orga- a mlacçäo verxtncase cum a contar dos, 9 que uuuzam para beber que rhz re-sm-1m a aqua ¡›<›mve1`
nismos lnlcmscóplcos que vnvem «n|n;.¢ä<. de :xgufls Qu anlmenws àguas conlalnunadas lr-ne. laumns (lounge do poços ou

186
HIÃIIÍIÍL roms as rmeaçaø - pessuas doevvlos uu pqnaouresr

UUUHI
ammms portadores
agenle iníecclosn. › aacnloda Ir.-bra ulume e oullas
sal munelas
Iransmlssàu o agua. ahmamos. mans. moscas 9
haralas
pofla ee entrada -mea
"sw ae mlacçaa 0 (alla de mgøeoe, moscas,
ddacaçán Iibøe. agua wnlammaaa
. . _g¶,_ pu›|ecçãocn¡e<;1|va'› educaçàc|.I1|grene6aagua
4›€¬. .., a alimemos. Iula as rnoscasa
...¢.:.:r.1 . . ,_
_ _,... _ baralas
-2'*-1*.-.-_"
¬;.. . nãdias-12horas
Irvcubacãn
--« ` prrncrpars penumaçaes . mmrprm, samlenaramngua
saburrusa. gastruenleme aguda
dnagnoslrm ¢ hemocumura, rsaccãods Wxial.
coprocuktura
!BVa[|Í!|.|I|Cí! u ckìran Ienlcnl

cursos de agua. tazas humanas a du for causada pelo bacrlo da níór bre clesce lemamante em hee, Dhçnånlw llbonmrhle O dua-
utilizar na harta sómente apóa 2-3 de, pelos paraufos ou por numm canvalescençla longa. Complica- gnóstxcu exacto è possivel sómen-
mesas de (ermentaçãol. Luca can- salmonelas, as rnaniíestaçöes san çòes parfumçän Inlesunal e peri- te cum ajuda de um bom laboralú-
tras as moscas e baratas. Desm- as segmnree' no 1° caso. mimo di- ronne. hemorragia mtesunal, coma rio: hemaculzuxa. reacçòes seroló-
lecção das lezes e ur-¡nas dos sfarçado com dor de cabeça, hgelf devxdo a [actos mxinosr mite, cole- grcas (r, de Widal), cupmculrura.
doenles. ra Yehre depoxs em progressive au~ cnsrire. Quando e causada por pa~
menta (pág. 78), cansaço e pexda ralifos. 0 inicio ú mais agudo, a {e~ 'ÍERAPÍUTICA
RECONHECIMENTO de apeme. apòs uma semana, a bre nregular. a dnanéia mans |nmn~ Cloranlen1col2~3 g por dxa durante
DA DOEIIGA íebre é elevada, a lingua saburra- sar Nas Outras salmoneloses, qua~ 10 mas com Complaxo H. Ou enzåo
Puiodo de lncuhaçio: De 1 a 3 sa. os lábms enxums e granadas, 0 dm semelhante a uma inimxgãu ló- Teuacichna (idem). melhor se na-
semanas, em medxa 10-lb dx-as abdúmen mnchdo e,dolorosn du~ xzcoahmenrax gasrmenteme agu- xamenm nn hosprtal, Rexdraração
(para n bacnln da uióudel. 3 4 mas :ame a apalpaçau. pequenas man- da lrambém de upo coléncn). teme oral un e.v se houver du-xrréra m-
para os paraufos Para as Outras chas ¡alas cor-de-rosa (sobre pele pm vezes moderada, por vezes tensa ldasxdralação). Alnnemns
salmaneloses ale 8-24 holas. clara). Iezes moles nu liquxdas, mmm elevada. Grave nas crirur liquxdus ou moles.
esbadu de sonnlòncia até 0 estupor çasr
Principdl punurbaçôon Segun- (semelhante ao uíulr depoxs a ía-

187
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FONTE DE INFECCÃO para o sangue da cuculaçâo du› nmco un mrzcçixo lnxnlnns DE Pnofzcçino
rante as horas nocturnas (filána Nas aldeias pene de pãnlanos. Ptøìfifiçån illdlvldhilz Deiesa
Pnssnas afectadas de filanose.
nocturna) Se um xnosquno pxca o águas estagnadas, zonas alagach- mecàmca contra us mosquitos pm
ÂGENTE INFECCIOSO doente, chupa n seu sangue e com gas; mas também am cenucs ur- meio de mosqumaxms. wpelemas
Fllárìll: vennes Ixhfonnes, de 4 - este as xmcmixlánas. EsLas. no ¡rr banos onde há focus im-vais dns sobre a pela
10 cm de compnmønto, vwem nos tenm do mosquito, dusenvulvem mosqunos uansnussores (CuIex
-se e podem depms ser Lransmxtr depöe seus ovas sobreruclo em Prowecçia colectiva: Educaçãv
nódulos Imláncus onde podem sannána, baseada sobretudo rm
provocar graves penurbaçöes da das a uma nuua pessøa atraves de aguas su|as. como as velas da
mrculaçàu hníaucn, acanezando a uma nova pxcada do mosquito água de esgom pam; das hanna- afgamzaçao wlemiva da una con
çöes). OS mosquxtus pican: de pre- tra us 5nosq\.mos: elmunação dl
elelanziase As mánas ermtem du- águas estagnadas e qualquer pus
rante ¡-1 sua mda (que pode ser de PORTA DE SNTRADL lerëncxa à noite uu nas holas cre-
Auaves da pxcada de monquiwl pusculares e pmhferam maxs nas sível loco ìaxvar num ¡alo mimmu
vános ams) rmlhñes de filánas Ir de 3 km ao redor da aldaxa. alenc
lhas. 1n1z1ros<:(›pu;as, chamadas Inl- dos géneros Cúlem Anopheles, emaçöes :la chuva.
Aedes e Mansanm das :enanos alagaducos. eumma
croiflixiu As minmmfmas vào

1BB
Inma ae mvmçzm' . pessoas mm ¢.|=››øs@
agf,-me|f\|wm<m . nlarms
mnsm-ssao . pmaaa me masqwmfi `
ponaneenrrma . pm
"mm «nvecçau - mas ha møsqmms, emaçofls af-
lìhuvï-l
pruuemau mcemwa . mmmaø. mm mmm@ msqunmu
mnsquuwfos quem|npm1\|ax|a
mcubaçao 1 òmeses
pmwa›a pen|m›a¢e›e±; . ||«¬|=ngm.~s,m10mas` g.;«¬g|.n;
hnkmous voiurncsos eïelannaseu
hI\:1YOCI2¡E
magm›s|«m . gma espessa
lerapeuma ; menln.-nnam.uvnfi

çãa das vam; de nva¢uuç;¡u›aas HECDNHECIHENTO pelna Q sngrossamemo da pela (de preferënma. a pxaucav à none)
águas sums, pmzmwãn L-«nun os DA DOENQA (elefantiasel Fo: vezes; nos hu-
mosqultos medname a chfusâo do Período dc lncuhlçâø: De 3 me› mens, derrame de Líqundo no saco 'n:nA1›í:u'ncA
znusquneuo e empregu de furmga- ses A 3 anos escroml (hldrocele) ez ulcínnriase nmucmnamama 3 C , 3 vezes pm
çaes anumasquno (cnsànmmos) du escmm A eleramiasu pude ma- dm 4450 mm <|››mm›~ 3 fifivnnnfls
na; Cabanas aumme a mme, pul- Pdndpuh pcnllnhmpìuz A doença car laxnbém um hxaçu, mn sem, a Pudemfse pmucar uperaçaes que
venzaçào com DDT on oulms m› começa por perturbaçües da cucu- vulva, etc Pur vezes, unna lacte- pemmñm Ohm uma memum, una
secncmns suma as paredes ¡mer- |aça<› lmfauca- mnamnçaø mas va- scente por causa da ruplum de vu- cønmçóas num;
nas das bahnaçöes_ súmanm se sns lxníaticos. em gen-11 num:-1 per SDS lxnfatlccs UDS Was unnanas
fm mganlzaan an nivnl ue Mimsui- na. com lnchaço, (abre, z-mlnenw (qm¡ur1a›.
un ommmpmfilama mm Dlemca- de volume dos gångllus mgumals.
bamazma (H-9 c› por dxa, uma vez que poda aparentemente sara! Bhgnósücu lubønwrhl:
cada más, duxunte 1 anti) para aepms se mpeur 2 <:mnp1›¢ar, Examen Irucmscupxca du sanguu
após unos. com edema do pè ou pana a pesqmsa das rmcmnlánas

mw
P
FRAMBOESIA ` **.~›; _ 4*
ou aouBA < J; 1
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8° L; _ 1 ”
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1 9 1.

PONTE DE INFECQIO
Pessoa; afectadas de Bouba
cas, ataca larnbenn os ossus. No
mero amhreme extcnor murre ía?
É@
PORTA DE ENTRADA
Arravés da pele
das mafls. higiene em gmal

crlmc-nte. mas pode sobmvlvur ho~ Prnlecçio mloctiva: Enucaçäo


AGÑÍTE HTFBCCIOSO ras ou mas em crosms ou pus. ¡usco nn mrzcçåo snnmrra. :raramente premsa dc
Treponema pertunua: orgamsmo Pertu de ›ncI|vI:.lun'; dunnres; de todos ns doentes; dn Emma la Pe'
Imcmscópxco. pcnouoenle ao mes› 'rm\Nsmss¡u:› framboesra. am comumclades com u|<:|1m.1 u mmm ehcaz, senda a paf
mo grupo do agenre da sifllrsr Conragxo chrecto sobre a pele ou pouca hxgxene e multas moscas rama mmm scnsivel a «sm anrr
Após ter penetrado no organismo, sobre as mucosas de decanta a são, Mars Ireuuenu- na ¡dada mfantll b|únco)4 xsnlurnenm du .-mmm
repvøduz-se ao nivel das mucosas ou mduuuLo por ¡nero de vesluàrru Hu1e a doençu rë cnuumscma a uuume me qu» samm us leaves
ou da pole na zona do entrada, di› cnmaxrrlrrado, cnllrvres cnntamuuí-›« puucas povoaçúes rsoladas ruránnas 1: mucus:-xfr. sua educa
iundmdo-su depors através da cnr das. moscas que cransporlam o çau ¡mm que não ha|a prmnrscur
culação e parandcr em íocos cut.á~ treponema de uma Iesào do rnd|~ MEDIDAS DE FROTECQAO dade com umãus c urnas un omms
ne-us e mucosas em vánas cunas viduo mlectado para uma Ienda au Pmtecçâo Indlviflunlz Evnar con- pcssoas e que re.~peue as ramas
partes do corpo. Nas formas cròm- sobre a boca de pesma ;¬-à racms com os dnenles, hxgrem- dv hrgrcne lsolneludu em reìaçan

150
¡onza nevrrreuwu . U.--,um-r.r.m|†..m|~,.¬ .u
aqwvrernrencrøsu - m-;›fm.›,››..,..-,f.-,W
u¿«›<m-ssau 0 m|n.1q«›m||,~;m

HHHEL
pona ueeunma . we
:moon miençfw 1 colecxrvrumr-<; nf-fllcwsm
pmrecç.-.\o:;u›f_-cnva ø educnçan rratarvmrw nun um `
sama

UUUHI rncurmçan ø v mw
pnn¢|\›a|:¬ permmaçocs ¢ nnanrleslaçues :u|anu.x>enmrr›§.1f.
mamnmsas amme|au.1›, xiprcas
resms namas lavmvas
umgnønrw .nnmm ¢mmE=»;;¢-†u4<›g›cus
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_n” 1ma;›«¬u¢.r.a . pen-¢\|\n.;

.ms Lrmmrns, r-ama, vr_-=;u|annl` r:r›rpa. a qual scguc. depols dc 1~3 gasa) (pag, 109) nu nas ulnas (|(› lo, 1 rmlhao e|r\e|o.|m\.dosflun1cu
¡nur cumra as moscas, hrgrenu de rrrpms. -una çyf.-rwfalrzaça-› da rn* mas de ;fiz›|@› A m›¢,›ç;. pm@ mr de se rvpetãll ¿pos kì meses. l'z›L1e†
mew arnbmnm a de carpa em qe- (pcçàø Cum nlaruíelzlaçüus uná- rar ¡mus la levar a moría 0 duente ~5c usar tamhmlì cn Pcmcllnm p¡o†
ml rlnvagøns mm sabés) neas ulcerz-nd;-ls. «:~rra-wmrisucfrs. por causa de armas míecçóes so› cuina L2 lnrlhövs pol dx-1 durmrw
nm IUIPVO, nmmliúãfifi. Cum Crvätaã nmpøsmf; 5 (im. 11@ af- wpum ;.,›¿›.« e mr-sf-5
RECONHECÍMÉÑTO aman.-ladas. aculnprrrrnadas as vn-
un Domçn 74-:¬ (mn Íubnr. Em Sügulda, pu- Dlagnônüco lahorntorlnl:
Puriodo de lmn|bação¦ Df.- 2 sr» demy.-;e ner rn,«n|í«-±;|;r<-ms; L1@ mnm u .mpecm mas xesøes e ra srgnurm
ur,-nm!›; ic 3 meses ups nodosldadesr lesnes ulrer.-x› uva para o dmgnosnco Exames do
das. gomas. pc-nosules_ usreiwz. sanqun smmzmu nm Iaburmonos
Prindpnh pfllhlzhnçöes: A doença Mdnrmsmç-aos ue uumfmmf-f ›-sprflumlrm-1rir›\
.rorrmm unn uma leaao culánr.-ar wenas nas planms nos pp» 1«f,«-ws
ípapula ulcuradal numa r:xm›mr dns ossm: rlns1||;'m.~.(p;àg 116). das fl:nM››':l.rr1cA
ram@ un cm@ un “auna pan-J un nmxrkrs, dos u.~:.sus ¿lu nanz lgasr Pmncxlma†alm|\im0†rrxulxoflsteaxír

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HEPATITE VIRAL

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roms ns mrzcçño ves ua pam-, passa nu sangue mm@ rmnunre esrenhzadasì. lransíu cnmgrcusl. para o ups B
Pessoas doenws nu purradoms (rca prusunm duramn um longo .¬f›«f¬› un aunque de doadm pana-
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S308 un ugen¢±¬1..mm.m. purindn (40-200 uns) Q nos mgäns am mm fl¡1.«»nw un virus. opera- "mo DÉ ¡m,¡cc¡-¡O
(Hgadn), e poum resrslerrle uu çs`›es cum Í;-rms não øsrerms (c|r- -¡-mo A mms hequeme mm emm
melo ambreme exlenor cuncrsun) |.<m1¢\gen.~: FT po±:›;ivel ws H ¡0W“,¬._ pam U “po B H,,5¡¡,,
AGEVTE ÍNTECCIOSO
lambem que lnsur,-los que pucmn, ¡al com enfermelms poucq pmpa_
Vlnu da Iwpnliln vhfl: orgams- r:um«› srrnmuxrns ou mavòns passnm mmm "mma ¿D mocuhçánì un
mn ulmra-mrcroscoprco Exxstern 2 TRANSMJSSAO
Pura n upn A atraves «Ia mgesráo lr-maxmur 0 vnus Talvez mmbem ande a Hsw“¡¡mç¡¿u da” senngag
upos tlpo A e tipo B. O pnmerru.
que penerrn por wa oral. passa no de ngua un alxmuutos cc›nrann|m~ lnemame “ wn” não fa Íelku :turno se devenar dn-
sangue, var às vísceras (flgado) a n dos por Íezme n\Iecranas_ máos su' rante cenmòmas de crrcuncxsâu uu
ehmmadn durante 1 un vànos nm- ¡as moscas qu@ dm; Ines Lrans PORTA DE ENTRADA outras opezaçóes nmals onda: os
ses mm as ¡ezes resrsrmdo vánfis ¡›mr.am u virus =;ul›n› rm almmnrus Ana-/es un x›<›r=ë` para 0 up@ A mmm mpwqminfi ...an San Hmflfr
SEYIH-iI\H_~¡ nu mero .-un mente exte- P a ra 0 um B pm m«.¬ø 1191.1;-»r=<,›r›@s Amavès da pela (m¡eo¢òes_ uans- lxzarìoa e s.1xr› usarios par vnuil.›u~
nor O se<_umdn_ qu E peneua eua- - - l|n¢.u
Com dquflxíìs uliccmdus .- rumf
\ tusór-sr prcadas de msecms, conos peggøas

192
ä›
mme se -nwcçao ¢ pessøasaøenrus au punsnmw,

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agenre mremnso- . wm; fnpfifi ea;
rfansmrssao . A agua. arrmenrfi mans. «mama
a -n,e.>¢f›ef..11.1n;1usM
crlconmsóes

un
pm@ me Burma . A mms para
me de -nvecçao . A «ana ae h-grene. aerea.-«mu mw
B; nospuar sem nrgrmmu ugsfaçrrrs.
nrvarssem mgrene
pvoreoçao oolemwa 1 A eaucaçàø. Iamnas. Iura wnlraas
moscas, agua paraver
Br eovwçao dos smwnevos
mwrmzáo . 172 meses
;›1›r›¢.pa.§ penvrnaafies- . lamer -¢1e«¡ua,vr›mn¢, rigaon
dOID|'|dO

aragmsrrw ¢ nrrmmu suma en sangue emma


rerapèutica o pvolecrofas M-palrcos. alrmaolaçào
spfupnaas aemnw

mmmns nz rnoncçåo cas, construçao o manutençào hr- radns, ligado volumoso e dolorido. un, Protectores hepático: (Com
Pløtecçio lndlvldnllz profilaxis giérrica dos lamnas; melhorar a Alguns casos podem ser mortais. plexo E, Meunnina, Inosrrol, Vin»
mechcamentosa com gamaglohuli- preparaçäo te<:nica e a conscrëncra Se o doente saral. Pøda haver uma mina BV). A sua efxcácia é também
nas me pm@ elevada), mgmna pmfissional dos enfermeuos, lunga convalescenqa com astenia duvrdoša. Alimenraçâo sem dem@
aprimorada das mãos e dos alx~ e mau fundamento do fígado. A sxadas gord\rres_ sem fdturd vom
mantos. boa estenlizaçâo de serm› RECONIIIICIIIBIITO doerrça à muxto grave nas mulhe- murros aumentos frascos (ricos em
gas e ferrus cxrurgicos DA DOBNCA res grávidas. vnarnmasl. O descanso na cama, à
Puiodø de lncuhaçin: De 3 se- imponar-ne.
Pmtccçio cohcüvl: Educação manas a 6 meses Dhgnónim hbøntaflnl:
sanilária, denúncra de todos os ca- Exames do sangue. em laboraló-
sos às autnndades sama-1r|ns_ rso› Prlnclpah putnxbnçñea: Perda nos equxpados; exmnes da unno
lamento do doente e desiníecçáa de apeute, vòmim, (obre. icter-¡cia
das suas fazas; hrgmnu- da àgua a (as conjuntivas tomarrrsa amare- 'rnuwšuncn
dm ahmenms; ima contra as mas ladas). loma asrerua. (ezes des|:o› Extracto de figado por mrecção

193
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LE|s|-|MAN|osE (9 _:
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ronrr: ns mrscçåo mu (Ivana vhcoml), uma emm bokumus, qnmulu <:I\upam 0 saw n vnda dos fla-hc`›tomos_ nas num.--
caes. memms, un Q “mms pe' espècm vwu fimuume ao nivel da gue dr; ammms nnlnccadas, mqp cmpus¢m;.n›§ H nm.›«.m\H5
qnenns mamíferos sc-Ivagcns ame' pm@ causando ncmm›.-,- ulwmaos mm as L.v|sJ1|n;m|.1›< nele mucernv
Ladus de lenshmnmose. mmlas ve (form. nnúnea) am, A» LN-;1\|nfln1.¬s ›nu|up1|¢.¬›¢› MÉDÍDAS DE PROTECCAO
zas em (mm:-1 nao aparente. se no tubo d1_¢|¢~s¬nvu du msacm. Pmtecçâo Individual: Rupclcn
O de m,1m~|.H qm- quando 0 n<›x›m«› mas sobre a |›¢›le. m=,e<:uc1«.las subn
AGENTE INI-'ECCIOSO Po: :num da pncada de pequenas mo mear o hmm›m_ provocan nulo as paredes das na1m.¬cöns` sunn-
Deilhmlnilm pmlozomlos para moscas clxanw-las Fluhóunaon com a pncanla, a mlecçãm tudo ao redm da» ¡am-:las
suas Uma aspecxe de lexshmamaf; Earn.-s mseccos vw-un de dm nas
vwe nu sangua, mL›au1.1 u››..~;ea› fl- uuxas de ammmfi. em grutas, e›;lá› PORTA DE ENTRADA Prouøçao colacnlva: Eciuv-.n›.1~
gam baw, gànguus Lm1anc¢›.=_;_ dos- hulos Ou Ialnnas dümln saem nas Auavés du ps-lp samtar|:1. lmn <--mua aa flz-Imw
uumdc celulas c pxovrmamdn a dr horas cmpusculaves e de none mos (mg:-nuzada ao nivel cmmm
xnumnçáu dos glóbulos brancos` para pu.-arem Tém um vóu pulama msco m: un-1:cc¡\o cam DDT ou muros |x\s+:r:|¡c|d;r
dos glòbulns vcrmfilhnfi (- :las pla- e breve Duzame u ano aparecem Nas znnas onde cxnswm os fiehcr clcsmmíw nu n|f;±¡t.¬me|\m dm
qumas mm grave dana do argaxns smnpw na mesma nsmçan 05 rm- mmos. duran!-\ a ¢›±¬-lfaçau propicm .¬nm›..›fi s<-|v.¬;|.««›~ ffmms «|.› mr- \

194
mms de .ms¢¢.a;› . mamas ou mas umanorefi
agenle mlenmcsn. - Imshmamas
lransmssào o patada defleuoìømm
n v 1 pum de nnuada . pela

.äfi
nS00df:I|11e\:Cà0` I UDG@ Bnsåam OS lISbOI0n\0s
ørowcçáo wlectwa' u Iula mmm nsfllamlomns
IHCIAIIBCÉO I \ más

_,s3° prIr\r:|DaISD€r1Urbô¢O95. u vISD07a|` ISDN) lvlagularv 3nema`


aumamu au volume no baçoc no
¡P Vlgadil
Culánea |\0dlI|0 ulcefado
¬,L_ afonmo
v`
magnosuuo . mama m-uuscopvm emmes
@emu›g|<›<›s
mrapéulvca n armmòmu

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çãu (ruedmes, cfìcs vad|us.::Imc:;1s, queza Mmxas vezes o dueme mor- e uan causa dores, mande a mmm- 'r:1umi:u11cA
nax_ ect.) ro dapois de alguns mesos nu 1-2 †se cn;`›mca Os gânghos Lxnfáucos Para a loxma vxsceral. prepmados
anos Exlstem lavnlzéln Im-mas are~ vxzmhus podem aumentan de vc›lu~ de Anllmónlo (Gìmtílntlm Neusn-
RECGNHECIIIIINTO nuadas qm: saxam em poncas se† mn, As lesøes apmecem mai; rm hosarn.l un on ev` em cxclos dc
DA DOEIIQA mamas Q ulfccçàes não aparentes quememente na cara e nos manr IO-12 dlas, uumsndn cnmdose ye›
Purlodo de im.-uhaçio: De algu- hrus duzxda nos pnmeuros dans dnas
Forma rureìmfia, clmxnm-Jn "Baño cnm|›l.~.m \m.1m¡nu:u B, Pm a for.
mas semanas a mms de um ano dt Ofiztllfi" ` un ponm onde 0 He Dlagnôltinn luhornlorlnlz ma cmànea, podefse (eme: n mI|1~
umamu pm» fmmfrsn após 1 2 Exame m|crf›sc¢¡›1co de mamnal traçãu em n-:flor ua Iusão, s» smgw
Princlplil púrtlllblçã-cl: Forma nnøses um pequeno nàdulo que
vlsceral Chamada também klla pre|ev.-mo (ms mae; (forma «ma líu, COID (15 mE:5mü5 píepamdus Ou
cmfiçe P se ulcma, pm vezes, inr nea) ou com buopsua da medula os- terapéutica im como p.\|a 1 forma
azar: n c.m\c\enza<l.¬1 por iebre xr-
regular, em gclal elevada. mm ca† rnam-56' 2›3 uu mms ulcerafi. Fnr- sea, do uaçu nu figadn (!orma wsce- vmceral
lalnos 0 sumas, aunxenm de volu† mas cutáneas dulundidas são assl- rafl. Exames de si-uugue nm labora-
me do iigado c Daço. emaqn-cr naladas na Áfnca Onnntal. A \`1lce† cònos especlalnzados. muadexmo-
nxemo. anenma grave. mmunm fra ra apresenm uma cmst:-1 adnrnmc macçfm a lelsnmamna
Y95
LEPRA
Ou HANSENIASE

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wav» -

|-'0N'r¡: ni: nn-1:cçA0 TRANSMISSAO PORTA DE ENTRADA Pmlecçån colectiva: Edu:-az,ao


P«›sfi<›.¬.¬ «memes de lepm P:-1-W Repeudos cumacws com 1op|¢m›:¬- Ma» pfovavul pm vm 1@-fi¡›m¬u›n;› s.mnm|,1 -1 una wnua os p1er.on†
que nan muszonn mmnms que ser mn fase dv m›1\n\|nñCa0 dos m|cm~ ruspmm a vuzànea ou mgcemvn <:|›||us (las pupulaçönm ,~.ul›r›,¢ |›†pro†
¡am rnnms de ›1m›¢<;an |›u›s, auavès do mìlnq u›§.=@, sos. c wnum u se-n \solamc›nu› in'
nm@ 1m.«,,.1, .›fi;mm›` esøanm 1@ IIISCO DE INFECCAO ¢:m|` pesquxsa s|s1o1n:\uca.pn›--.«›¢;›,›
AGENTE INTÉCCÍOSO »bea nlceradas. msucma (mn.=:¢.-ma. zm ;›|<›«|\|sc-»made ue ¡+.-pm›,«›s em udumnhcaçáo Q lu-«mxxwnto contro
Badia du Hniucn mi da lepra: baratas] El rlilinl ¡mwH\ apšinlxixr ci ms@ <1f› ulmmaçfiu dos Lmm10fi (fm 1;|«1<› «iv wuøs u51q›|c›so,«_ mwhany
Ufqmn.<mu 1nwm§¢@p1¢¢› Na@ se due-m,-a poxque musrnm im-u›n›s ma Is.-¡uu|\1.11osa) 5» qm- mm se cuf xe ummnlm. ;.«›nc›<1m›s de grupos
mnsngue culuvm pm wrreno de xndwmdums ¡›wm«¬-¡|o1u.-nws_ em mm, wm-.m|¢1ad¢›s com puma rw -xy p.»,›u1.|cuL-S 1oscø1;u«fi. »\›1n;.†
cmmm. pol consngumlc. o sun yn-me desconlxecmoa A;-u|¦u±«›» ulene ,e com mn nnmçšm rms. om: pm ,mw da mmm
es-|.um› e pamcu1mmmu›- mficfl porzancn que nmlmm mm|0.~; su|e|- ¢-sp@-›1¬1\z.¬<1,», H|g›L›m- pesfiom ›-
Poda sulnm/:ver no mc-xo ambxenu-f m.¬ sem" mmwanos pm b.1¢uu.«; MEDIDAS DE PROTECQAO das halnxtaçöog dr». l|›|1r<›±;u.=¬, rcm†
uxuenor de 2 zx 9 mas No oxgamsf sumen@ mn |›«-.mm H m»en¢.¬ se Prokeecâo individual; ¡mmm A Lc-ç|rnc_:ím dm Iepmsos na some-rI.+
mo humanu ln<:a||7;+se com pm!--† »lu›,m|vn|vera realmente ;1r<.›m1sc\\|cL1do mm 1<-pmsus que do cnmamo qm- .\=- :rate-rn com rc'
xëlxcla nos |\(-¡vos pmxlvncusl mx não sw 1:41-<:r\` mamar uma hngn- :|ummL|m-;` u1vll\um| a hxçneur- «In
pex@ Q .ms n\.|m›=›<§ :1-› ¢±›mt<\dn.=,a, bon numçän mnumnm e u nmmçfiu «la comunr

196
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-'Z' Iumu n.- user;-.«> . ;1«¬.<-;<»«f.af›<-†»|.--,.1.»›.¬,.._¬
.uuu-mu ›u|u«:¬~›<›:,u » nurmua Ifpm
.~ |rnnsur\\>±,.\o .muxa vusse mrrnumml
uonmr-uumria . vu-_ m>uua|m-u
usan ucuvioocau ¢ pcarlorle r›;|›|osusqumv.uu ›¬|›«›u|.uu
ii __ \4 çumuuum.-105 cum ¡num mquuu-
VW) UUIVICHD
Y r uml rercanl ¢›Ie<lrva o educaçau pcsq u=s.1s\sxe rn :mm --
\,`/K ndramemu wnxrumu rugumr-
_ \ 9 rm|\uxm;un |em†eq›a;ausuma\
-ncubucau 1 2av»u~.
pnnwpas penumnçnos . ›u›:uL~~. ¢›u|,.ue¿±. wn pD,(¡,¬¿¡¡.
_ _ :I <|=ns\kn||<¶.1ut' t'$(›\>~¡s¿1IY\r'›MDdC
Hefvüsr para \í~|5S m\|I*|HcUL's
wsnflslilfinns
I*,'../,:« 09"* ` vs-L-"
nraqvmsxr <› u exurne rm manada mas-al nu
cularwn
` _.' fifirñrlfiülmcfl 0 DD5

dado, Lula contra as moscas n as pus, un<›nu.-; u.u~,m||u›ef.` ¡mr-un vrum do cunmgxo, clríundmdo am† mfiçaf. uu Examu m.¢«›§mp›¢u,
baratas Slatì, CDmpl\C¿|CÓD5 CICUIQIQS A1» ul plumenu-, uu r›«¢||uu uu num mu
<=E›,.›;;uuu u«-wm-.~u› u um-q_~¿›@u bmme hxtcnor. Dnsunguese mm
RECONHECIMIZNTO prunuz|r1.1r, pm es.pu1|¬.¬±:, v|||n±¬-, bem uma lurma chamfldfi rnrlvtw
DA DOENCA su: que |›@ur›ua|n sem que u nrrnadn (LU. nsmdlo lmclal de evfr TERAPETTTICA
Pcriodo de lncubflçân: 2~3 anos HQCHLE (IÉ pür ¡SGU(|n5.r\|1S|hl1|¢l:-¡lle luçuu um qualquer uma fm 3 uu mas 1 f 25 mg, 1 vr-1,¡›m muana
ou |ruu',~;. dfivxtlfa ¡A l›-I›.(›s›s-¡ dl». IIPIVUS Sens!!!- rms iurmns .|u....m› 4 ;u|u.1u,.5` <1¢>p<››= 2 M
vus) Exvslrfrn 3 formas climcas dr; u¬n¬m4f1«»¡›uu 4 u wm, ¡uu »~u1uua
Prllwlpall perturbnçöu: Man mpru ;n;u||¦››,¬r;«4uu,-. ue uma fu;u-- Diagnóstico lnhorfltnrlal: duramc 2 anar on mms Commm
chas ou nodulos snbw ar pe,-le com uim uvuuururur mrereum de umwi- mame mwfuu«=u;›u=u un uu¬u;.<1u cos n :mu lnsLarr1m|r:u.-_ un 'Fe-:rw
perda «la se,-ns1h|hdade_ cspcssa- duü 1' L'Dm q|.n'|rl;4dr› rhÍPrP|fle .-1 n;\s:\l Q dfl Sclusxdfldfl UDLIIL1 dE IE' mlsol, no caso dc- rfiaccôrrs .10 DDS
rnpnm de troncos nmvosou um se lørlnïi HlDv.'I(“HID1L14' ÍL"l`)` A ¡Hals soes culàrreas. n ;-1s¡›¢›r:|r› rm» Ir» uxrsnuu num.-; ¡›u~p;u.u--a«›.-, mu
dos cara<:u=|isur:a5 (pag 124) por Jlülìufldfl, .1 Ínulrm |›r)1|!r›'llI1¢' [LB] ãcs_ com ponia de sensxbxhdade v: Íaznmma, R|faxm›¡r~1n.¬` mc; U
vezes. "cara leonrn.-1" (pág 103) uu uru-“uf-mr ›,- u rouuu .|»pmma› u espessaxnento dus lrorrrrns mar usquumus un nu.~;ug<››n msufenlr-5,
nlcexaçöe-s segmdas pm muulzr rasa (LL) «runs \¡¡.¢vr› ¡isla è tam \msos_ devnm fazer suspexrar a segun os acnnselh;-¡ríos Dc-Ifls ms
çoes espontáneas nas u|àr›>¡ P nos èmm H m,n.=. |›er|m.›s¢ do ponlo de duerma; mas e |›recmn rm A unnfn pr›cuvn> Muu.-nerroà du Sand@

197
LOASE J'

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` `ï \ *í'~'* _

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FONT: Di: mrscçíro A fèmuu ueru |ufvu§ m1=m§¢upruu.= guv dos smmros daontes de ¡case porto de nos o duranrc ns nsmçöns.
Possaas, ralvez rambem macacns lnnhaufllåzha) que narlam nn san e |-mrranrn ncn de mu.-rohlánas Nu da v.'h\|va
(lnflndlis) afectados de Loase que aa cuculuçäo duramu as nmus xntenordn ravan. as xmcmfnlaxrns
muruus (munusu muruu), poammu croscom e podem ser v.mnsmm› n|¡:m1›As Dr: Pnorlzcçiro
AGENTE INFÉCCIOSO assrm summ chupndas por mseu nus. wm um@ “uva pluma. .1 uma Protacçìo indhmlunl: Repelorr
Lou Ion: vermes frhfunnes (him :uu uuu pmum m- mu (fuvrm) ¿u_u mnm ¡wssun ms aohw a pels-. nvnrnr znnas co'
nus) de 3-7 cm de cumpnmmw rm nus quam se uesunvuuve uma u1›e=-uuu puxa nuquém-ru fu. <x<›.».u†
Vwum no mcxdo conectlvo dD h05† «use uu vmu du puruum PORTA DE ENTRADA uu.
puuuuu rmsløcunuu-su pelas vá' mravcs da pels
uuu rugmefi uu uurpu uu mmumu 11umr-mnssåo Prohcçâo oolccdva: Educação
que fieswamcum e ru-..p«m«;u.n Cum a pruadu dr» ravñøl un gms rusco nz un-¬z|:çÂ0 sfunmrm u luna cnnua me Lavnvs
nu suxmuâueu um xuqaws m¢un=u† sus moscas que vwem pen@ ue Nas zonas onde r:x|s\em us ravnes rr:-msrmsuores Mxíiurl) E uupurlaur
nus. wrnmwse vrswms quam@ uuu u sao cmuuurlufl cmysops 0 fransm-,-«mff-›;_ uu.-; Iumu uuuuus, nsfiuuu pu; .Sau usmuunm u pupu
passmu sub a cmuunnva nu umur ru-«ao uu u\r<›<_-ra ¢uup.1.u1u 0 uuu uuu zuuus smubnus de ||ores¢.=s, Iaçàn na xdenuhcaçáo emma da

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zur-u-u.,-um uuu .uuY«,uu«.«»›u|-\..«..-
ag›;-mu .uvermw ¢ 1 uu mu
u.=nsm«s§ao . pmauuu mçm.
pum de Fnrvaua - pen»
n¬¢uuemv›ecc«\n . nufesm perwumm
pmu-uçau <>u|um«va . uuu¢u›;fi<› ›u1.¬ <±mm.= us vuvues
m«;uu.\«au . umusus
pvu\¢u›a|s pmuvumms . m¢n.|¢u¬ ar- rmluna- A-<›m›¢n¢›e¬
\ amgnosncu . gon espusuu
` refapeuxm ¢a«uv|1¢.vuumama

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.-sur-uu~ uf.u=«uu=¬«¢›.:. ru- nuvo:-5. I/JQSC ná@ Dblcvtr lvlmllrxdnra .›;.aIr.=; uu» ruàus U uuu Lu..¢«.;,_ pt-;u› aa; «guru esprwa) pum «Wu-|uu¢u.| as
ost-:dar uf. seus cosrnrxxmes e mcln Iacwnos por causa |usramenw da .u¢u±-›1.-çuu» uu uu .<»,.«U mu-. ,Wu n1.fu¬r1|~›.†.S
ne uma. ¡mm pu-nu, pmm.›v«-1 ¡uu uussa |gnm.ãnr:u¬ Samu u uma uuu .<a¢f«¬ f1.¬ msm, auf.-H »› mm«f›m.=_< 11:|u\m`:u11cA
ln rnm EN ¡-1\llnr|d.4dr-›s xnllrísìlurxaxs lavan-su du mmm un-.vunn dos n=pe~ (”u›f›u¢u,< au cul:-,1›.,f›` uuu-5 rn n.@u|mn..uu.¬zu\›. um mu uucux
uma pusqursu um umuf; mms au IEHKBS nO COmDIc\O u da [alla dv fnug-ns fiumm u|;¡um¬› n=››,=_ pum :um--<;.u mm 0.05 3 v«›-f.r-.«..- pm ma,
mms mm u sua «-re.-;cru›r:~›u uu mus- ¡1;|rrer:¡p.¬çan «Ms f-f›n|nl|\1rìw¡¢-fe ur-›¬› <4@sar›.uun@v u ar›.m›¢r-r un nuvo wmmuuuar- qruuu;¬1uu=me me 4
lfllrlvnlo daa' ¢:(›|||uu|d;-ulus hun\a› 1.1 pr›¬r¡u|5.1 r- nvstn ¡um uuurm pan@ au amp@ Depeuuum u 3 mms por mu dumm@ 3 semw
uu; Pur »xr-u›p1u` _¬ pesqursu rm RECONHECIMENTO
aa pasuugum no vr-mm uu uuu..-u› nm.- Pam amuuar as rcacçöcs al:-r†
s\|h.f,\ànr|`-4: ff-pr-|-›nn¬< s-xrraídsfi DA nonnçn mu;-u E- suu<1r›mu;».u uuuqu-,› 0 gu-M ur-s(u¿uu\;wu.=¬' uu›u«›«>uufls
nu vu.qr.-uuu, u u›.-run@ uuu luuarufi Purløllo du linnlblçio: DO 3 mv'
vumu- rurua-uu vmwux .¡uuu«_1u |¬e\-¬ rr-m«=dm` adm|ms|r.¬u |unm
de po-¿uuu das ovas, 0 usmda de SES 3 3 ñ|'\Os
pusuu 501, Q mu|uuuu;. «um meme com an1.\†hx.<ramimm±<
modo mais OÍICBZ ri@ DS ÚBSLHHI ouuuau 0 vumm passa son u mu
Na ff-a||f|fifl<¬ me ;.;,m.._ A uwvuu Primäpnb par-uuhaçñu: A durar Dinçnòutlcn lnborutnrlalz |uuuv.1, pum.- ser cxrmiuo cuuxgr
çuu aus uulumvruuuus uuuuu u ç.¬ nurñc@ em ucml com mdracos, Bxanw znncm.-:r:±›p|r:r› :ln sangue ¢.1muur¢› wm auesresm ¡orar
¡'39
MçN|Nc-me
CEREBRO

PONTE DE lN`I-'ECQAO gue). ¡asco nr: mrscçno uxnrnns ur: Pao-rrzccåo


Pessoa: cloentes on cunvalescen TRANSIIISSAO
Mars fmqueum uuu esraçees mag, Prøtøtçåo Individual: Hlgxene
tes de menmgnre. fzequemenrunre Trflnsrrxxssän riuecra de ¡mnadr›r muuu H vumususu nubuaçòes maa- em geral; quimrc-proirlaxla com
mclividues aparentemente sáos du mlcrúbxo (doeme ou aparente-
1u|›u».s u mm grande neusruuuu ue Sullilmldus
mas portaclores dos mrcmrgarrrk meme Sau) para pessua sa auaves populaçam mms irequeme nas
mas que causam sa menmgm: no mmm. msn, espums. secmçäo muuças u auuxws mvuuu, por ve' Proleøçiu colectiva: Educação
nasal. belqns. rararnenlê md\recl.'-1 ms, upruemms øuuuuscmus a cu- sanllàna, lsolaxnenlo de duas se-
AGENTE DÍFEGCIOSO através de lenços cnntamrnadosr
sumu; e escalas, uuue purem a manas desde 0 mmm un rurapèuu-
Munlnqocouu orgamsmu m›r:|m;† ralnuwu mpus; wm efeuu, 0 me- clnença nao se mamtesra em mans cn rx denuncm as aurnndades sanr
coprco Vwe Iualmuzumence nas mngucøcn rrmrrn raprdamenre no os rumviuuus mus, unaves de ,mr ranas cernrms de vodus us casos
rnucosas do nanz e dn lannge. nal~ Ladnrúäsäoapode depara dríundxr mes-mu se apenas suspenos: rra-
mero ambmnro exrenor.
guns casos. passa para o sanguu u -se a uldums nu ¡muros da cmadn ramunm prucoce de nodos ns mdr-
locahzase nas memngus prove' PORTA DE ENTRADA viduus dumuus A qu¡m›u†umn1a~
cando urna grave dmznça {me-nm' Auuves uu mu ruupuumna ma Q a vacmaç-áf› em massa, na po

200
v<›«\u›¢p.m«¢¢.m .p¢;§ø..±.n«›.›|n.-:_..“|..\.|`›.¢-›|.-«.

agøme m1¢›¢c|<›sn . men›f›«;<›¢<›cn
mnsm-f.sau` - mmm ms<a4m..<;.›...›\..\
nonaneennaua - W f¢s;.«H\<»›.1
r-San uemfeccan .«~.f›nm.1§ f-.±m|\u›=.pv«,›|.-.
pvo\e¢¢aøcf›|e¢n»-.a . quem|f›pm±.|›¿m, v.±L¬m|;...›.
denu mila
.››<:ux›;.¢m› . sum
pv›nwa|spefxufz›.a¢oøs . le-me øu«n-enana@ v<›-nm.
ng›dw da num cuvuvulsum
n›<1qnn.<.na› . e›<.\n\;_› uu nqum m¢¢vw±n¿>w§
W1;.m›g@fls
` lwapeuuca ø pnmc||m;|_ 5u|L1m|¢1a;

Prindpun p¢nurb=¢a¢;= Ff›1›rf- Diagnólthzo Inbnrntorlnl: Ampxcxlma 2 g ¡mr dm. se fux |›\›.~;†
pulaçim aa zona um W110. au :asu sivel por vla bucal. sz-11150 ¡m nn
que se manxlesmu, e urgume. A elevada, íxequmxremenw com car Mràtflhas nas:-ns 9 íannqeas, uxa
-dmmr.¢aç:m ff Q m¿\p|a<1u§p<m.¬- 1,¬m0, mn@ um «ne «.›.11›2ç.1_ vømm mas do 5_mq-=L› Q .xp 1¡.|mfm WB L-v un pm
pm ma slllmamm
wa bucal m~zo mn/ku
cmnph-›<U W
rima.-s sàos è pnssnvel someme ng1<l¢›z da nuca ¡mmm dobrar |›m-f-spum1` csmnë.-"u› nm ¡amm
para K» írenm a cabeza «ln ¡meme |àn«›.« .›q›..|,.»fla0g› u xíqmdf. <,«f›|±›† Lamimco B
com a :x|s¦dn das uumndades cen
:rms EI«bu¢.1mnns nmn wqmpaf dentada .=.<›h|<› ns ans-ms! Pm ver mu vfipmax, L-xuaiuu pm p\m.±<›;›n
rlosì -zw». cc›nvn|sm›.-,, dc-lmo depuxfi Ionnlam ±›|urvnnpumIm1:c› A nçn
mmn U mono Su fx mua (or preco dez da nuca u u pmnr¬nr› smal que
RECONHECIMÉNTO ce, 0 «u›~nm pum» san" Pmmn mm; num Guapa-nar a rIr›en盬1
DA DOENCA pmmnecm 5-m1f›z_ mgunm. fm
Periodo de lncuhuçin: 2 5 mas. pnzalxsm I-'re-¢|n¢›nu›ä Iøu1ms fue 'r|:mu=í:U'r1cA
x.n.1m«;›me .mb 10 ' n||f¢d.as com p¢›uc<›~ smmnms (fa ri<›s¡›m\uzm;a¢› mgnmr.- Pcnnn-mua
nn<_y|le Q c.-nano na.=:ulì '|D~ZO lmlhöcs po! dìa un un rrv nu

'UI
M|cEToMA
øu PE DE MADURA

rolrrz nz nrrsccim esporas sao (Dunas de reslsténcia cum espoxos du mxcete nos tecndus das mas possível também noutros
do mxcata que podem subrevwer do pè (raramente no melho, mãu lugares; nos individuos que an-
Tema que eontém as (armas de re-
Lambém por lcngos periodos. Se os nu anlebraçoì com uma espinha, dam desaalvos, pommm mais fá-
sisrëncia (esporas) do agente cau- cilmente expostos a (andas com
sal da doença. esporas se nmxoduzirem aciduntal- iasca, prego, chapa. etc
mente através de uma banda nos espmhss, ecc. nos pés.
AGENTE IIIFÍCCIOSO tandas podem provocar n n:u'cem› PORTA DI ENTRADA
lllcutuz (fungos xnicrosI=óDif=0S)~ ma. Alravés da pela. Ilmmns nl mofxoçño
Pfülbøflll Illdiildull: Usa de cal-
O micele que pmvoca esta doença çado.
vive nonnalmame sab forma de 'rluuisumsixo ¡usco mi mrxcçio
upoml microscópicns no solo. Os Por meio da pemmnção de terra Mais lxequente em mnas semi~áxi~

202
`› 764;. af ,
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mm@ oe |n|ec¢.w . mua co-n ›--,w|.v.
ageme m|e¢ni<›su n mmeleä
\ .,z› “",."".~.-
- , † ||'¡-l|'IS|'h|S5B(l - esp\m\as` pmqns
pon.: ae merma. . pam
“sw aa mmçm n zonas suwn-andas, p¢.-sso.n¬
oescalcas
. \ `
proïeccáu colectwa - eúucacào. calcado
mfuraaqàu . 1 a no
pnm:«|1a|s uefvuvbacues - mçnaçáu mnlo e grauum com
lormaçän de nwnlos, Iisluflas
massas chmas de bossa; nos
\ aseos do pe

¢›«gf.ns« ›w . nunnm, exame nn nus
nempeuma - amvulacáu

Pnìtecçìn colnctlvn: Edncaçàn Pm-indpuk pchzrhnçìøn: A døença seguxda os ossos do pe são mvadr para u dnagnósuno,
samlána, nan de r.-alçado, mesmo cømeçfl son mm@ nan apamnm e dos com gravíss-¡mus danos me~ -rx¡uu›i:u'ncA
snmples sandalnas fenas com ve› kema, com hgeno mchaço da plan' versivms. que defmmam u pe Q Q A ampulaçãn cnrúrgxca e' c umco
mas pneus de cano ou L:-nnanccs la da pé sem dm nem (abre, de' uanslnnnam numa massa chena meio tempëuuco quando a doença
de madsna pms, mm uma lam@ nvu|nçau, mr de pro\nl›e¡{||m|as com flsmlas e está num estadc avançado Se for
mam¬.;@ nouulns que En mcemm, cmsms 9 que não Len» mnøanm a dxagnosticado cc.-du cz doente deve
RECONÍIECIIIGENTO com derrame rie um ¡wn cixmclelís' s:\rar` ser mandado para um Hospnal
DA no¡:N¢A neo. que comèm pequenos gránw Dìngnånloo labontorhl: equnpadu para remar uma rota-
Período de incubaçåoz De algu- ¡os amaxelados. pmms ou aver Exaime n-mtroscópuco du pus. Mas o péunca com antlmxcòucos ou excx-
rnaa senmnas a mmms anos mnlhados. vlsívms n. olhn nu. Elm aspecm do pè é 1a' sxgnmcauvo são cxxuxglca do nódulo mlcnal

203
n *
Afìå'
9
ONCOCERCOS A 1
§

*il /
C/`L_,,
'fu
V
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L2 3 ,.-'

four: ns mrsccño ceguena. e pm hm em msecms udnllos que MEDIDAS DE PRDTECCÃO


Pessoa; ¿names de <›-mcefwse voam pam fura da água Us mseo Prflleøçiu Indlvidnll: Repelun
'rluulsmssão los adultos plcam 0 homem e on tes sobre a pe¡e; evluar zonas ondu
AGENTE INFECCIOSO Pm mem da picada de pequenas nos una-nníiems numndo~se de a dnonçfi esta Lhlundldu.
Dndmcnnzn vnlvulnl: vermes fu- moscas chamariafi Sllnullduol sangua Voam Irequenlemente em
hfumues penencenles an grupn Estes msecxos vuvem em proxmn- nnvens Prntençiu colectiva: Educação
das fúanas, que vwem enruladcs dad@ de ¿aguas mmm mmmms samtàna Locahzuçàu de aldcnas
em nuvelo no lecxdo convcuvo. so~ (rapnius, cnsc-mas) onde depòem PORTA DE lzxrnuxnn long? das znnas pengusas, em
bmludo no subcutánco As ¡fr os ovas. Dos uvas. agannzlm: as ur .mmvàs un pm cenas casos, commm abandtmm n
meas, de S0 cm de compnmenlo. vas aqnaucas. sobre pedxas na aldexa e fa reconscnurla nonuo luf
geram nmnas ¡mms m1cmscf›p|¢n5 agua dos nos ou sobre u mvòlucm iusco nz mn-:cç¡\o gar, se H døença pmvuca msn; a.›
lnnlcmfllirlanl que uán vwm na de c:-uanguems du no. emergem Puno de cursos do agua conenle. cuguena ln›:qnen\es` A educaçáv
espessura du pelo. mas que po- lan/as que conunui-1rn` .-¡ganadas ràmdos uu cascams; nas Imras sannamn deve vlsaí lazo! <:m\l\ecnz
llvm lnvârílr Lalnlléln os lecldns do deste modo dulanm algumas se dxuvnas un un-|›ns¢:\m1rr±s H |›¢›pn|m;ao Q ml@ de mua fm pa
olho e provoca! graves Áesioes até a manas. uanslurmam-se em mulas xasna e os coszulncs a cn.-la uh

204
lomo ae mfeccan . pes-«›.¬-¬ V..-HW -N N. .
agurne -nleccvnsu . on.-1›.›fL›n».1 W/nm.±.
nfinsnn »an . uma; un 5«m.|m«w
pena ne enuana ¢ pola
C.`_2J nsco de m!«=cgao . pene an aguas. mw-«n¬-¬ m¡›|«|<›«.
CHSCHÍGS
? /\ ' ,
"w ff , \, p.f›m¢¢m› carw-va ¢ edncacao lnm cunnauf,
s1munnens` ncdn|ec¡mn|a
›m;m›a¢a<› m-.wea
. s
prmmpms penumacnes 1 peke na Iagano. nodukns cegueu:-1
n|agnn<«.m . .nanm um numnus em.- ¿mpg
cularmos
nmpennan . m›an|ncmm\a` n.mnn›v\››|ma1m.1

vxda dns S|m\|lír1Fn.<1_ o|r¡an|:›.a| rasca una è hawada na n1r›nunc.u~ sn.-›s.¬ ¡¬mv.¬««a um <›s¡›f-ssnanmm das mlcrohlárìas Exmnc dos nú†
qnupas de pepulação para a luz:-x ça., un mmm numcm pussivel de de vn›;|a›; zonas un polo com pxurr dnløs f››¢m¡›;mf›§ l:mn<_ncamL-nme
Cülìlfil 95195 IHSECLDS E: eSU|n\|Im A mdxviduos cum xmdnlus løncncor- do e ¡\|gns|r|11r!¢f (pr-'IP dl' I-192110
¡›n¡›nIa<;.ìn nn procura de noves comas) |=nIpávs=n: sobre a pena na un «lp plnlmm-›, .J fmmncáo de núf TERAPEITÍÍCA
metodos dr- ¡uta ccnn mems ao al nxcxsäo cmirgxga ¡medula «las mr amas su|›cnmn+,~<w mn- «±<›m»>.;›m|† Esmpacfm mnrqma ans nf›f1n1n›;
(Hime dm- Lndos pesquisa dt' plarr dnlns, nu a¡›ln.a<;;ìn pxogmmada, dm-nl éu ~;|ln'1¡\L|;¡± of¬s(*¿\S loncorøl- D|eh1r,arb¢|mazxna c de 100 mg
las vcnenosas para as larva» nas águus_ de DDT un nnI.ms. ur mfmsu ¡›m«n|1›,¶¢f›.›~ fi.. mm, mncmndo cum 1/4 :le c, (25 mg por
m'¡n.mr;.-ls, pusqunsu dc- substàn secuencias fumlmvms qu@ ;›-›n~n\ mm" au- .¬ vegzfezrfl. dm dumnle 7 mas: de-pms 1/2 c
cms rcpclenxes contra os |||f›±<cIo.~¡ cm algumas an=,.¬s <_|c<›<¡raf«;;.›-; uma vez po: smnzma cluwnw s 5.1-
f-xxmuias aa f,nn;x.±ncms vegmms, RECONHECIMIHWTO n.an;.fi› Mene.-«M01 C 1 2 g pm
mc A p|:\pulac;ao deve lñ|\|hëm DA nozuçn Diagnóstico labornlox-tal: Exame dm, dumntc 34 svmnnas Para
alndm af.- unnms un enfenumms Periodo de incubaçåo: De 2 mu- -I@ nm nagnmnm fx@ peu; (mp cu ;m¬nn.~n ns ma@-f›cs n1L=|g›c;¬=.- pm
fl.=,'p¢-m11zau¢›s4 envmdas pum M- sas a 1 ano uìnnn) canada cmn mm ìàmnm uu votadas pelo remedm. admumslrm
n|.~.L\›nr›. pam .J luta orgamzada com resouras muxto a sup:-1fir.-n¬. mmbmn nm anLrIn›<ua|n|'|ncu ou
c0nLralxnm1m cunua .1 rlnnnçsn Pflnclpain pcrturbnçön: A pan-1 sem mm sangmf, ¡mm Q nf-s¢;n.f¬-;. cumsômcu.

205
\ 1 i
PALUDISMO Ou MALARIA v' ,

1 al
¬`†§2›« --d/> \
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FONTE DE INFECCAO (Anapnm-5) os mnsqulmu mms- aguas cszagnnllas. Dos ovas, um MEDIDAS DE PIIOTECCAO
Pessoas clue-,mes de paluchsma :am~se chupando ø savuguv de pes palmas u›a.¬4 nnscum 1.:nvfi.«; que se Prutecçãn individual: Pmuf-vçm›.
¡mesmo sem íebre. n|a.~; que a two mas amzmaafi de palumsmø Nu lrarn›íonn:nu mn mulas (tasa de à nonn, com |nr;f¬qnnem›s_ a mrcio.
ram algumas semanas ou mesos emómagn do numsqullo, n parasxm. pmp;\.a¢än an anmlum<.-mwnw du num ven@-lentes sobre a pc-le Rp
ames) mpmdnz-se em grande quanuda ms-ecm adulto) n, eníxm, em adulf memos pmlllauucus (Clomqnm;|_
de-_ mvadmdu |n<l¢› ø como do |n† ms que sawm da ¿gun pam vom Pmmf-mnnna, Pmgua|n|_ mc)
AGZNTE INFECCIOSO secta L- {|xa|\r1o~se cnlnn nas suas
Plumódløu pmtozoános parasr glándulas Rallvarex No momento PORTA DE ENTIIADA Protecçãn |:olectlva:Educaçác›
Las que v1vem nos glóbulos ver- de plcax, us mosqultcs inleclam H Aunvés da pelo sannnn.-1 :leve vlsar. snhmuniu n
mumns desmxindo-os, Emsmm 4 sua sallva que serve para msensr fi-¡ze! Cønhetel 0 clulo de vlda do
duemmes espècles de Plasmodios lnhzm H pele de manclra que a RISCO DE IINFEGCÂO pamsnn n una mosqunos. .-1 urgn
que acacmu o home-mf H vwax. 1'. pessoa não parcebe a p¡<:a(la` In' Penn de pánlams. àguas usmqna nl;-,m gmpas av p«›pn|flça«› para J
|naIauae` P lalciparum e P. m/ale nzcvamln :-1 sahva, nm mosqulln dm: nn pouco cn|mnLes` dumme una conlm us mosqunos (r-Inmnn
que esta mloclado nnecl.-1 também as ¡mms nuclumas em lada.-a :as can de todos n=¬ [mus lnrvfns num
nuuusmssíxo us plusnmnlxos e lransmxtc a mal.-|† nslaçrzes. mas solne-Indo nus esla- mm lninunu de 3 km (rm mrlm :in
Pm melo da pmfnla de mosquitos na Os mnsqnnnu rl@¡›(>1-rn m/ns em çaes da «zum .lideran escavmnlu mnaml enchon-

206
1

mm@ ae mmcnán, . peswas wm pm.|m=m†›


BQBUIGIHÍBGCWSO' I DÍBSÍÍTOÚÍOS

líflflãmlìååbï I plcaflafle møsquvlfls

auna ae emma; . pam


nsoo de|nIec¢¿-10,- peno de aguas es¢agnad.:s_ a

-Á % M, 00.0
nolle. eslaçòes de ohuva
DIDNCCÉG G0|eCflva` I GGIJDHCÉD. ILIIB Cflflllã DS
rrnsqu.ms.qu|mu=pn›1||ana
rnwnaçao. - 2-3 semanas
punmp-sus penuvbaçbes, u íanve aim/ada nom calalnos.
rnlmmneme, aumenlo un volume
no ligada a cam
dragnosflem ø esfregacc a gvia aspassa
lefñfièullca' c l:|DrDqLI\na,qu1r\|r\n

do desnivem cam mua. plamando IIEGDNIIECIHEIITO para mulheres gràvudas, em alqumas zonas geográficas.
árvoras que com as ¡ames cunsef DA DOKNCA Em mi casa, empregar~se~ão nu†
quem absorvex muxm agua), a estr Puluda de lnunbuçio: De 10 Dlaynònluø laboruuarlnlz Exame uns anumaláricos (Puamemmma.
mula! o íábrico artesanal de mo~ dias a B semanas (rarameme ak mmroscòplco dc sangue prelevadc Fansndar. Maloc|d4 Malopnm, etc.).
squneuos e a pesqmsa de sub- guns meses)` de um dedo (esllegaço ou gota se houve; “mama nc. c.. gm.-Es,
suánclas naturais lepelentes cun~ espesss) para a pesquxsa dos plas- coma ou pvé-comsú: Oummu clon-
tm os mosquxlos. quer se¡a de paar Pflnniplll pCtI.\llblfiIs: Febre mòdjos, dmw, suluçaø para mmcçau 250
sar sobre a pels quer se¡a de quer elevada com calafno prolongada mg pnl ev lema ou em flebøcllse
mar nas cabanas. A pmtnlaxxa me saguida por profunda manzrpnaf TIRAPEIITICA glumsmm =| 5%, 3 “palas em s
dmamenmsa (quxrnlnpmfilzuuzxì ção. a ¡abre em geral e mLenmmn~ Clomquma c 600 mg › 300 apøs 6 horas. repenndo se [ur precwo.
mm Cloruqume ou ouuns anuma› me, de npo terçã. pmyezas quanà horas nn pnmmm dia, depuis 300 Emsmm mmnem preparados de
lancos. deve ser praucada para as Ha uma grande lraqueza e pahdaz, mg pm Cha durante 3 :has Nos su- qummo e de clomquma im Não m-
cntegunas mms exposlas às pen aumento de volume dn baço e do ¡mms que ¡a uvnmm palumsmuu yemm ¢1<›n›quma em cnancmnas
gasa; cm\s@qu¿›m;ms un palume figado. Pengu de vxda (psrmcmsa) dose úmr.-a de 600 mg Leva: em (perigo de pfixagem cardiaca). Na
mu (mnlhexes gráviclas e cnanças sobretudo nas pnmn-míecçñes Q coma a posslbxhdade de wsistàn- mnvaleseënwr pwpamaos H ba-
dl! manos de 5 anos). nas manças Perign de abona cla dos plasmódms à cloroquma se de mm e boa an.nema<;ä.›,

207
PESTE
` 7
Q .

0 0

1ill,-7'¿§v¿`,-.~
ee~ ff.~¬u~5Í
94-.
/` ' ` .¢"“,/'
fx. 'Ia

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PONTE DE ¡NI-'ECQÃO mu pmvocam les.¢`)e5 gm vanos 0,' ouuns ram; ou mmm; .m|mH¡±¬ nas onde vwam mms ou cunas
Rnms nu ouuos rnedores doemcs gños 1-. fenómenos u5x¡<±¢›_< -_¡@¡a¡5 ¡gmn_ uàn) un ¡mm o hnmem que medme¦¬- |em¡mv<›s (areas ende-
de pesan yepmsanmm :-1 fome ha- No nódulo amca<k›íorn1.a†se u Lu» csnvcu nas pmxnumuades O con mxcasl Os r.-nos doemc-.~ podem
bnual da nmença. cturame epxdnf báu nu a|›«;eg.±;n pumll-nm cmaclc, L.1qm«luvcm` ,mi-¡WS (10 n;mm (||_- mnavm sm umneymn.-1m›.¬ ›1L-.|m;n-
vmas, \ambc'=m pessnas doenw.-f de n'su¢0 doeme ¬¬ pmsoa ná, vmxfu.-f|fs~ ||.| mlmeme nos navms, un cnmnömi n
poste. _ (mma pulmumu, e pu.-ssivul lam Invcu as-sun ,1 ›,1m|1¢fi “ K_|r›-:mie du;
TIIANSMISSAO bem o conmgin nunvefi «AA unn.-¿_ rán-im,
AGENTE INFECCIOSO Por mmm dn pmarla de pulgas fvw-~;, \n,›m|ln un pus do (lrwnm _
Badlo dl puto: orgenmmn my l.=:r:|a de mms, de game au un hnf MEDDAS DE PROTECCAO
emm,-<ì¡uco` Os hacnlos ¿pas mmm mem). A pu1g.1_ ¡ncamm mn mm p0¡¡1-A DE EN1-¡ADA Fx-otecção Indlvidunlz Evnflr cunf
peneuadg ng °¡g;m|§,1¡m ¡,;;¡¿.¡m <1umm› de- ywsle, mfectn-su c pndv Anavcs da ¡mm pm vn, ¡¿›5¡;"aw. [actos cum os (mames, ná@ -anna;
ames nm; gsìughøs lmfàncos pm-m nanmmm a mmu Mm un ao ho- "H na 1.-"ma pu¡m0¡m, n.±±. suas muradas se nao Im nm
da sede du armada c- passam [10 nn-m a sua duenca Quando um cessunu; msucuc|d.\s camu.: .u¬
pau.- para a cxrculacáo dn sangufl mm uoemv do p@››=Le morre-` as |\|5¢0 DE ¡1¡1r¡(¦çÃ0 pulzjas. rupvlemes sabre a pelo
Dmmmnuesu Em mdu n mgëuufi- pulufls fi!›HwiHv\mn†n<› 0 väv Dam Pena de doenms un ;››~>1e,<=rn zo Vac|ua«;áo se dur.mu¬ .as e¡›n1<~-
205
' _ A

D flonmue m|w;:›u . memes mames poemas amm@


agente mmcnoso 1 bacnn aa peste

1"F uansmmsan . mada de pulgas


poda de ennada . para
Q o
nsco de |nleccà<› a zonas de sndemua
1
Dmleccáo cnlemwa ¢ uducaçao, n-nm sannann
Q msucbcxdas, Iula mnma usralose
_ 0 Q

Í',
as pumas
\ncu¡›a;;ao . ama;
pnnmpavs penwbaçoøs . auna@ lam- wm ca\mnna`
c.G graves

L;41 magnóstlco ø exame de scrusuiade de nubau


fierapéutu-.a - lervac›a|na.es1rep|om|c›na

mm» un em ›.fma.; ,mngms (pm, nar devø usar uma máscara de (bubãul. febre elevada calafnos. Dlngnòitlco hbarltorlll:
wge apenas durante G meses) gazc sobrv 0 nanz ra a boca para sc lingua pmu; n seca, vomnu, da1i† Exame rmcloscopxco da sexosxda-
prr:tegex` em todo caso emprego nn. C G graves No miclu, 0 bn- dn axlraídfi do bubán, cxame do
Pmuøçio oollnivl: Educação de msueumdas nn enxçanø 1- nas hàn vé dum 11 bem dulunllndol de' sangue e do expcctoradu para a
tièlllllí-11111 Íxlfrxlnuflçiìu ulqnnflssr mexas pms mcham cambem cs Lecxdos pesquisa dos bacxlos da pesum
mn dos casos às autondades sam em redor dele H a massa assxm im-
lánas (penqn de graves apndn» RECONHECDEENTO macld que pode ser grande cnmo TERAPEUTICH
mms), nsolmnenm absomm dos nn no¡:NçA um pnnhu. xupnn-1 n abre-se Tetraclclma c. ZA g po: dm, dn|axr
doemes e cmln sannano em rudo! Periodo de lncuhaçio: 1 10 mas usponlánaamenle de onde san um xv 10 finas. on Esuepvomncma 1 g
fm :mama manada. demnfncçau A lorma pulnxoflar Lcm um periodc exsmiadu x¬*mu~sangumola-nro com 1/2 por dm durante 10 duas, nn
das cubanas, :n=.-e¢u›:|d.›> cnuulm de nlcuhaz,-ãn de 1 2 rims mas de mando necmuco Fm ve- Clmaníenncnl 2 g pm cua dummo
as pulgas, dusuuxçim das mms. -msl oomphcaçòes pulmonares. ID dxas, ou Snlfarhazxna 12 g por
Vrmluaçán em massa sonmmc nm Prllldpulx panurhlcåal: Esp›-›;- sempre graves Alla lelnhdacle ma, nnmme 7 dm, pm vn; bucal
caso de pongo xmeclnam Quem us› snmanw com nm un um gangno Tudavu-1, exxfnmn casos cum pouca Inclsao do bubao su lor fl\|u|anle`
snsle us doenlus de pesze pulmzr de uma vmlha. mula un pescoço fnhre e curas espomàne;-1::

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POLIOMIELITE Ou
PARALISIA INFANTIL K A

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PONTE DE INI-'ECQAO ~,vuL.m\ <› vmculn U.- f|||u-9.1-.› u»u¬ lnneamenle sflm n|an\1esta| xloe.-|\ PORTA DE ENTRQDA
Pessoas doemes de polinmnelne n-¬¡\.~nz,\1;-«n|-\|-«.|m¡u«;|n« s.\ =› ça, ou com nmn|1L-sm¢ör›=< ¡wenas Aum/es da wa <11g@5uvn. mm d wa
cu. mms lrequenlvnneme, pormdo~ .mm 1.1.-W-LW HM.-,ff-111.. .1.¬w›¬«. snn\|am.; .-21 gnp@ resplmmm;
ms :lu ageme miuccmso sum mam 1:=|›:-[num-1, «-ff.;.n;@ ›, mmm.. .-»W
Iemaçöes de doenca lponadoms |m.›|1 .›¢«›U.,- H mm... |›m.;1|«M U-« TRANSMISSÃO
sàns Du não apumnu-s) ¢..±«,,« fi-› ¡~.,m|1f.±,› f<›«c,W.» n«;›..~ Pm "ww un allmmms mu agua cm» _
«.›m.m1smnm||››mmm|mm.< ¡M- tammnda pelas lezcs dos pomada RISCO DE INFECCAO
AGENTE INFIZCCIOSO 1.-«im ~,u|L-1ln~,.|m: ados p-\1.| mI.-«- res do vinm, muscasmnlan||nadns, Mans frequeme nas cnancas c nm
Vinn uh polinmhlin: mqamsmo pum ¦u›|u ufmln. tapan,-1 mn «-~p.¦lIm† m-'ws aulas, ¡ma A vr:-¢nsm1ss.ìo\I|† comumdndr-s com ponua hxg|›-m›-
ulua rmcmsccpncu. O vinm esta fins cfixnn »P in-1:-vln x:,:\l<xdn*; mua :er:|.<\ através no haluw som Iaumas e vom nm|r.f±±; mns»r:f\s
presenta- na ¡armge dnm1\u›\ o pe' M |.-..¡|«|.m¢~ -um m¡1gn¢1.m mlw
nado ds- |nr;ul›aç¿m e nos pummxus < 1.«¬ W-1-›¢«>1›L.-.,.-› «|;.1\m.,1.~›¬ ¡mr
rms de dm@-nm depm E @1.mmau«› «.|L1«;m=. «W `.¡›`¬,›¬w,›-,› .. .u.m›m
com ns fezcs que pormnm mpm .vw \¬,u|›-u~¬ mávuçqu-›:› ~ 1- .~,|»m›

710
W wê |mn›› ur um-4 «_ .11-
,1qenrmu|enr.«›±.u
vmnsrmssa-:
pørnaaeemmoa
nscu de<r\Yer.<;aU
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uagua _¬1›|m›nm« m.m¬. |n«››,« .«~.
. wa nݍws|-va
o rnanças wm de rm"-|›<›.
m›v@¢a;.¬1›|-lm mn§...›=.
pwleccau coleclxva ø ed\›<:az;au dos pas v4<.|n.›«,~.m,
mgrcneóeagua c ahm|-n|n5` mu
Cünìrñ ¡15 ITl0GCfl5 lìllllmìtu
mcubaçáo o \5d|as
p«m¢-pms penumaçoes . |eove,<1-amena pamlnsms
d«agn<›s|›m 0 cïimcn
uerapem-ca ¢ mf›ex|::\e na Iase ;1gu¢!a`
›1;¬ozevap›¢a 9 unopeam em
sf-gama

09 (visos as anlìnllllndês Smnlli-lllas Príndpnh perturblçöelz Febne rhagnnsum. Examns du .-;mu¡w- «›


MEDIDAS DE PROTECCAO
1sz›1an\env,n do doeme duranle 2 se- dm df.- uubeça. vómno, penurha das Íezeä sóxnvme um l.1l›o|.|\u||.›
|›m¢¢¢¢i¢ u|umau.u= A vwnfl especxahzado
çao (pm vm bucax, pm :v (losas) e manas. desmlecçao da sua hahlla çizes mmsunaifi, dc-pms pmalxsm
mmm |:¢.caz P mpresema uma das çäø n snbmman de suas fvzøs H» Iíxequememenle nas parnas). por
p<mc.1s armas dv dclcsa uunlrn a <;\mm un anima, wnsuuçàn Q ma- vezes mona. Algumas vezes. zx pa- 'n:1mrí:u11cA
numnçau una 1.mm›››;. mm wm.. mhsna surge repenunamenla s«-un Todos us remedms cunhecuin,-¬ mm
an«~m;›« Mm um H- Im 1¬mmm<1<- mehcazes Mmms vezes, mn xw
no 1 ' .um du vxda v mpnucla nf: G" as moscas ser |1mr:odxda por smaxs de dovnça
Dupms mstalamse anchas muscu- cessànas lmervençuus r:u\uguu|¬.
uno.
lares e conua:;u1ras que pmmane› \ qm; 6-12 meses uu mms, ¡mm -~...
RECONHECIIJENTO :em tada a vlda ngu damnmdfldes e pernnuu unn
DA DOBNCA melhor uuh:l.›|¢ão de mnmbmfi ¡›,.
Protecçio colectiva: E<1\m.\ç;;u Puintlo de incubaçåo: 335 <l1.|±¬ Dlnqnótüco laboratorlnl: mUsadns_ massagens n gnmualu .|
sanmmm. va;-nmçim «xo mua A pnf As ma|||I\=.sLa¢í›u±. paralilncas 0 a nmdlcn Hxsuoterapxa) san .m›u:.:-
pumas mmmm d@nunm de mios anamnèsm ya sao sufnsxenleaz para n Ihavms

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RAIVA

rolrn: DE mrscçåo 'rimusnussno lusco DE mrsccixo ¢-fm ;mm.m,¢;.. (1 1n|@¢¢;=m ;.u|_»fima†


Càes au ouum; fimmms u|¡ecm¢¡l›S Cumamofhmrrføfilldvfifi fi1›"H=\0rd0- Nas zonas. onde a m›¿›.n<,-.q psuvm una pm um) Du qualquex mudo.
, de mua ficnacma, rapnsas. hu-1na.~` «HHH HH I-HH`HH|vM flv Um †H\\H1H\ w pm;-eme, qumquex mame.-dum ns :nnsm sempre o smvnço vmermano
, m.=mgusm;, em ) Wlfiflfi W IUCHHUD H vaffflfifi LH' Um «fim un «Mm ammm amm sm cuna» se U nao em f›1›.==¢=wa<;án manfieqmr
~¬“““<“ "“"¬“*1*' “'“f“ 0 I>*^f¡“““ "H .amada mmu =.›u5,_w.m de mv; smwmm. uu ...md ¢.«11L-mçaø uu mk
› AGENTE ¡nriccmso f-«›nrag|n4f¿« ¡um ammfxi ¡nu-cmdn “mk ¿gmS,_¡v¡düdg Sem mzäo wa,
vim; un mn; mgfimsmu .mm “l°'“*f° ' V* "*;¡'“"*Ó * f' "'ä“'\““ msnnms nz vnofzccno wm@ unn@ mum. nuca »mmm
m|¢n›s¢¢›pmo Locanza-se no msm “U1m<1...›.x«..¬.;›;›.›
°*` “"“'*°m**5 °` ma “PU”
;.|f;...›¬ †|..1¬"mn"
,.¡›.ì,< Pmu¢ç¡¢ imlxvmunl:
_ vamos unNan se «nm mm, <1@¡›<›|› ;›ma1›s|H -¬ mmm
ma nmvosn. passa mcuma-me pam C1 SUB H\OlY.ñ
Hpm›<›|n.n ue «.-:ms amm «pus
,
de-.= am,-› commum Q vm-ma†,
H sauva. «-1 uesuuium L-m pøums Im vmmä; um L›.›.;u ug mm¢JQuu|.1 de wn@ mmnem mae; 0 sum anumm
nulos no "wm .-flmbmnm Mmmm. an1|na¡sus;››››w_ nmpm ¦;mum1ufin† «U (msn um«;«m,-40 u,1sH<mmm1
mas rosxsxe vanos mas no mtenm PORTA DE ENTRADA meme a fcndn e, se posan/e1` man em ohsmvaçáu uán uvm mamhr
uus mcmøs de caaavf,-res Alwvefi da wie. Mm vw vw re-sm ww -¬ ¡fuma! em nm.-rvfi<¡;m aman' smçöes =1e|a›va,suspendm a vam-
mana 1@ 10 um L-mm;-,--.mL1|_› mg@ n va¢nm† mçao ¿pus 1; mas .~›¢= n amma| ¡Hgm

212

í
ou rm mmm. Q premø mmbem ra
zm Q vamaçan mmpmm (14 mm»
Wax.
Pmfuøçñn mlucuvn: Educação
samràna dos dunas de cáo Vacuna-
çau de mans us caes dumesums;
alammaçán de mans ns caes vn-
dm, capmm e ubsewaçaø mmm~
le 'IO dias de todos os ammals que
mmmam Q (amm guspemaus de
mer rarva. Vacmnção anuràhrca de
modas as pessoas murdndas por anr
mal raxvuso ou apenas suspexm, se
nan se mnsaguiu apmmaau.
lmcolmxcmlzlnrro
DA D0l:NçA

Pan-todo un incuh-çiøz De 10 dias
a wanna meses, nm gmm zu-so dm;
Prlnclpnln pnnuxhaçñn: Inicxo
repenunn com msóma. um de cabe-
çu. e1rcn.uçào_ dar na zona da mor-
dedura. espasmos musculares m-
1ern-utantes ou prugresslva pamlr
sra, resprração espasmódrca megu
lar, iebn: nlavada. vuz muca. alncl-
naçam mm@ mas s-zo mas.
mnwae mu›¢¢.w . camu mmm .rrmvrmH-v-,..1...1U›

Diagnóstico Ilb0rlI4'|rIAI¦
A ubsmvaçáø un ammal que mm-

exame du cérehro du mumal em l|1¬


hormonas aspemalizadøs pee em
ev|d¿m¢-ia, em casa de mw;-1, rmma-
çaes mmmscàpmas pmmnlr-¡ms
(camas de Neqm. oums mflcçaas
só em lflbomúnos nspøcmxrzadøs.
-n:nAl›šlrrrcA
Em casa de mordedura de ammai
com a certeza de un mwaou quam.
da ravva
agarre mrmwfw. . »mus
uansmrssm: . mmeaura ou |amn›|n¢|;. fm mmnn
lnledâdll
poda da sntmna 1 pela
mw ue mløøçào . qualquev morueaura ue »mmm
pmmçaø magma. . aa-›«±çar›` vmnaçao dos cam,
olrmknaçao dos cáos vadlos.
vannacàn em casa we mornenma
mmbaçaø . 1 mas
pnncnnars parunbaçnes. Q øor de cabeça. anlaçao,
esnasmns musculares, ¡abra
a|u¢|na¢;«›«, mm@
dmgnmmmr - waewaçaom an-mal que meme
dulifllfi 1fl¢lå5

lefanéulrca n caulerllaçao da Iendar var:|na4;ao

dau, dmame 10 mas. perrnne ¡azar


u magnòsucn ae ia ou nin n-uva. O
Q smmmpafi

com mordedura ocomda 5-15 rm-


XIIJICIS Ill'\!9S. H (Brida deve! Ser OSH-
tenzada com (eno ardeute. cum
ácido nitncü Ou ÉCICIO SX/llÍ\'rnCO, S2-
nåo, lavar a ferida com àgua e sa-
bào a naná-la com cømpwssas me
cintura de mdo un de álcool, D
dnènle dave! ser hospltalxzadocnm
urgènma para a vacmaçäo a somre~
rapia. Em caso de doença em curso.
remédlos srnmrnáticos (Diaznpam.
oplàceosl para calmar o snfnmenmr
A doença e sempre mortal

213
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SARAMPO

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FONTS DE INFECQAO flmnssim ma.. cmmaimm muda H «venga o cnmém anrmnrpns anusammpo)
Fes=u.-la dmanw; cu convzxlescen Trunanussào dnccra mmm fácxl de “rampa <=. .am ms adu|m§ pm; Q
Les de sarampn, n:-1 marorm, cnan~ pessna dnenle para passoa sã arm- a<›en¢a_ -una vez mmm. dem uma Prmfiçiu cnncun; A eaucnçaø
šìäã vés do hálxm, msse, espiuxns, man; mmnmaau aumaoum E mmm mm samrnna nos para deve msm somn-
rara a rnduecmar acmves de lençns. mmm" a uomrça mms vezes na rudu a omar da rmpulaçfln que a va
AGENTE INFECCIOSO vusruano au lençoxs contamlnadnr-;, vma. mnaçän flnnsaranrpn sem pmrcana
Vinu :ln nrnmpoz mgamsmo ul' um rodar, as crrarrças ames un tr
ua-xmcroscàpxco. Vuve rms sec.-m~ PORTA DE ENTRADA Mnnlzms Dz l=no1':cçÃo ano dt» Vida (lnulhor no 9" més) 12
I çòes do nanzr buca. conmnuvas Q Amwés mas wmunuvas un pm wa Pmucçin individual: Evnar que que em caso de mmnçal 0; pm; mm
das mas resplrarëmas. passa tam respumórra. .-15 mmnças Leuham contactos cum n=.|:rmam am; m=zv|碛s sdnxzarnos
bèm no Sangue. pèlv. sxslümfi ner- orxlrasr cnançrx.-a que Lém sarampo someme no ulumu mmm-mm_
vnso, durante a doença Mene [af msco nz mrncçíxo au que 0 uvemm ná pour@ rempu. qufmuo .1 cmmça Q-sm mqnmmua
mhllnntfl rm main ômblenlë exle' ¡sm :mins as øfmças que »zm fu- vacmação anrxsarcunpo, nmuru-r E sempre um n nwlhnmmenm un
riur ram vncmadas conna o saramnn ›.¬ pmnlma rgmmgxobrrlrrms que numçan em neral, ¡mrqne cnnlew

214
mme de ›n1e<:<;af› - nz-«was cum -\.nrm.| -r H W
L'UHva\!!SEr›s|I!<-'v I
aunnrerniecmnw . v|m=.
1mr›sm|ss.ao . rmnm man nspmr».
porta de entrada o wmumuval, v|aresp|v.m wm
vrsnpnmnvucçaø . ¢r¬ancasqrmna¢›|nmmv.|† mmr.
pfuwecçäo cmecnvu . eoucaçaø. nos pam van-nah.-› \
rnmhacao - wnchas
pmmpa 5 pr.›n\m›a<;oe±; - cun||mnvas .wenm›\rmaas
mmm@ an r<pp|.|<` exanrema Q
Oflålfìlüflm

amgnnsxrco . cnmcu
refapemma . ¿Summa »mmm A. annmuwus «(-
mmm1m¢r››±s

mmm msmmncm as urmnçns mn retoma, c.u.±m† n.4=m|, garqanla fJraves` cuanem, pum, lesáes com -n:mn›¡-`:u-ncA
casada due-uça.Adcx|un<;xa<los ca- pvmfrmlhmm ppquenas mnncrmfi |unuv4xs dew/¡das a carëncra aguda Aspmrm A1m\«-m»¢mmm.. Am...-..
S05 ás autøndades Sñnlïarlüã. ODM' hrantri-15 CGH1 hall) ¿\\!0Im9I.ha(ln so- rin? V|V.ñITII¡\.-1 Á (Duda-ul pruduzlr C0- ms ummms D msm.-m= vmmmm A
gatona. e rmporranle so para [ms me 0 pam@ mm@ Q nn mmm; .mp guerraì. enne-(alm=s quase ›.emprc pm vm bucal pu |n¡¿¬:;-ao (pap.1|..›.
osrausncos npchecnas (manchas af Køpum; mormm Dr-fipfmmçäp rmrunaceada pp mrmgms mr cm-ppm L1; m|.1¢1.¬«, -,W
negpmas pm ppm mppç-¿ml p.m¬«,›» prflp ¿mame a cørrvalpscenw r;«|mrv|mmm.-AL-mrmmfil xfm›p.-
RECONHECÍIIÉNTO m ¡pum p msm p pmmpçp r- m=p<m¬- C›||“\-\r|l(¬ Uilri-x iHr1sN\ralrulunlxrruv,
DA Doznçn sobre map U mn;m up pmme-rms Diagnóstico lnburnlnrinl: se mmvm cumprm;mm-=¬
Perlødlì lle Infllblçåu: UM chas, manchas 0111 rflllrvo, nvurlnelhadzls 0 upp ag mppçm-›_ a msmrm aa
rmamemp mm», pp a ppm rm plpm, pm vr.,-~/,›-›; crm u0en|;.1` a mmm un uppmo ¢ Q spa
flu(1nLeS 1|JX¿ìnlu|r1d)` u lurnlluru au Jniuìella dl* surgpr íepxdr-Irllmsl :inn
rnnupnu penurbnçam FL-bm. bre as. mumsas (mrunrernaìr robar- ¡J uaracrerisrrcas pam o draqmmrr
i-Inn-rs llgëlla dcpflrs Ellevada, ¿vur (munq\m.eì_ Hvenmms cnmr›||ca† uu, amm xmcessxdñdü 119 Exiìmfif; la
mulhnmentc daf. mmmmvas Q fo† ;-nes mm¬w›pp|mpnmes_ sempm bar:-ltnrrí-ns

.W-.
SARNA

/V
¬ W -
n

PONTE DE INFECGAO sua acçáo unladoxa, Os ácaros pu† mms raramenw, mcumcm nuaves hxguene passual, onde 0 sabau e
dflm vwer na peli! humana att: du- dc vesmano que mnrëm aumos uu pouco usado e onde as pass-oas dor'
Pessoas doenles de sarna. menu em prum\s:u|¢Iaúe
xame anos, e repmduzem†se pmio- dørmlndu na mesma cama de peri-
dxcsmenxe, Exxstcm ácaros de soas sarnemas
AGENTE IIIYECCIOSO especnes mtemnncs, que pamsmmx mmnuxs mz Paonzcçïxo
Âcarun pequenos aïacnideos (um ;m¡ma|s dømesucus e que poaem PORTADE ENTRADÄ Prolncçio indlvillnnlr Hxgxenu
tomo de mlllmeunì. quese mvxsif pamsmu também n hmnem. mn ge› Não ha penmmçäø pmpnflmeme das mans u da pela. evucn nomad
vexs a olho nu, que vlvem na espes† ral pmèm sumcme por algnmas se- cum, mas parasmmuo cxmenor. pms ms com pessoas suspenas de sar
sum da pole, escavandu mmuscw mamas. os acams vxvem A supouficle. na ua, nio dunnxr nas suas camas Hem
las gaxanas ande uepeem as seus pgpegsuxa aa epmmme usar as sus-L: malha-xa uu snu ves-
ovas. provocando nssnm nmtação e xuano
prundu Não chupam o sangne. 'mueslnssixo
mas nunem›se de delmos celula Txansmnssan duecla dos ¿malos de msco ns un-':c¢;¡\o
ves Q de exsudaao pfovmauu pam pussoa avanza para pesan. EA N C<›mumd.mu›,› pøums, wm L-acusan

216
í .
\ ÍOHIB de Irlleccán1 ¡mamas com sarna
agfiflie Irl1e0C1DSø acaros
1
Ivansmnssau v mnlacm cmàneo mrecln. cama e
vesiuarlo
pana de enmma 1 9e\e
"sm me mvufiçan . vana oe mwne pessoav e un
. Sãbàú

pruveccao mlema 0 st1uG3Câ0. $81730, trfllameflln


preDOCe, deslnìeslaçãü CIO
vesluaflfl E \eHCUr5

1 mcubaçao u \5d\ñS
f I pnncnpaus pe nuubaçoes o pmndo mlensn, mszsess
mcflnzaçoes npmas
anmgnmcn . ¢|¡".m` mama no vaspauu
cmánen
lëlapéulxca u bimlutllc de befmle

Pmzwçiu =¢i¢¢r¡v¢= |am.=.,,-au RECONIÉCIHINTO çàu un pequena; bwugas pemxmr TERAPEUHCA


samxana sobretudn com n alvu dc DA DDENCA di-15 0 mmúsculofi fiulcüs slnuosos Eamw queme ge-ran segun@ pm
cmundu as mgms de mgmne pw Fu-¡nda dc Lncuhlção: De 3 a 30 (vlsívexs cum J lente), If-19625 dnvr aplmaçöes de emnlsàn sapmacaa
5031, u uso de sabãn na llmpeza hi-1 dms das a coç-adma c ullenores mfan» de Benmam de Benzne a 25% ou de
bllual do Cflrpfl E HHH máns Hssull 4,-vias cucánem» pomada Hu emm¢nL de se mpem
como ns cnnheuunemos da causa dunme 2 rh.-1.; consecuuvos Ao
da sama Iacamsl, rin ss-u cnc.-io de Principal: penurbnçôn: Prundo mesmo mmp<›_ 0 ves-
v1da e mod.-1l|dade,s de conragm 0 mlenso, sobreludu de r\c||l.e` em Dlngnóntleo laborntoflnlz A 1oca~ nuarm. as maxima a us lençms (ebu-
uammem@ pfemce ae mans os ca vanas panes do cnrpn entre os cle- uzflçäu do pnmdo E Q aspeøm mas hção) Curar também ns mmos
sus de sarna. cum une.-hda,~; de de' dos un mac; (pag 115). .ms pm- lesòes são caracteristicas, 0 miami: mambms da lamina que tem smna
smlestaçàd dn ves-\uá||o, lençcns e s±›s_ naa pveggs au cøwvfi-1<›` mms. mmmscaplco de mspanø cuzáneø
coherwres. xnadlante ícrvura. pre- xorax nadfagas, cnmum. nos |a<:\en† mas pm em vv\aèn¢-B mi amms
vme a f_umsfm aa paxasnose nas xa- les. tarnhem na plama dos pàs, nas
milms, çanelas e palm das mans. rmma-
217
síF|L|s
ou Lues

I J
`/
ron-n: nz un'sccÄo mmos sm;-|m,<_ e mml mm um úl- ¡MEDIDAS DE PROTECCAO a dnmuça 1.» n.-lo lar u:||.¡d.|` dd un
Pes!-¡nas daentes de sihlxs gaofi pmlundos_ nssus.c1u.. Prnteøpfn individllnlz Evumr mar punáncm do ||.m|1mmzu ¡›n¬cn<;1-
AGENTE INFECCIOSO 'rlmusmssño tacu:-s snxuaxf. mm pesadas suspur ¡quo «1›mm« r«|›1«-mnm›m- U venga
nu: (quu Lëm reluçöm =.ux\›a±s Ire de mnnagm num;-1,». |›ef;.-was) 1; da
Tleponama pallldum: organmmo Coxmìqm smcual d||m11u` conlagno qnvnxes também com nunmfi pes' re-spm\,«@|›|1|«1a<1@ no cømngm ¡wm
mmwscmpmc pen;-ncem.e ao grupo mua-umnno da mae gravnda ¡mm o suas), uso :le presczvauvo nu dx- muxas pcssoas C,-¡mln rluønte (lcvfi
dos espm›q\|eu›=< Ap<`›.=. mr pene-f iem. pomfldas a|1m;s(:pu¢;.q-¬ <|u|¢m1e o Ievax an |m~d|::r› Lumbom n un num
"adn no ufganxsnm vw@ pummm |›on'n\ nl-: 1-:xnfnumn anna, pmm.--.vu ou mn1U_q.› ¡›f,›1f› qual
na mmm de entradal para se d|Íun†
un apzaä 3--1 semanasamaves da cm Azmvs-›¬« fm "›¬m«m-4 «ms mqzws ap.1nn<¬u .« fnnfnm pam que -«qa
:~:<-xmus ou da boca Frotecção colectiva: Er1m;,1;;¿m ±s-.mmec ulu .a um uxannv ea wmpèuf
culflçan un auque Q mm. U «›;;;mu±; samtana n søxual v xmportamn Hca mu a cum wual Os domunf-' de
Inn Ldfcahza-se Irequentcmr.-me RISCO DE IN!-'ECCAO qm- us wvøns. human; Q mu1m›n~›;_ vorño gm n›gnsLa=ln:¬- e <m|uoL¿-mas
nas rmnunsm. genm-me v :la boca, Dmamv xelacàes scxums com pes
onde provoca lescìes, que cnnscr
e.-.1c¡am menu» f!-\.~¬f ;;v.-:ves cansa mqu1mn1.›m<› H» nan su .1¡›ms~|†
soas snlnliucnsh fm Mu. duramn a quiwunzxas que podem can mln-,› rn mmm an wm rolr. fic-vmãn M11 chn-
mvm íunum dv facxl m›maq|ç› para gmvuìvz nm-.mu de mács sxfxliucas |m.›s|nø c os pmpnos hlhm, rievxclas madus ¡mia aulnrxrìaflë

2\B
¡num an mvecçau . pass/.ws mm Sinn;
agente mfecmoso » Tmpwwma pamaum

e,nuu lvansmissàu' - comagm sewal


¡Uña neeflìrâdil 0 MDCDSHS SEXUBIS E (lukas
nswae-nvecçme . femçoes sexuwnøm-«as
pfnlxçan mascnva . mmçän §e›<u;.|, pfesewfiuwn
munaçan. . 1 mes
pr|nc4pa\s perlufbaçoes, 1 chancre, ganglm hnlaueo salelvle
v<›|umw›` oepmwmsau
(<>¢›na|mmas_ gema»
alagnusmo - veacçaø waswmame VDRL
zefapeumm . pen@-1|na

RÉCONHÉCIIIIHTÚ nu muupua am mgm de smgum; Q É (gomas sulfiucas) sem dm mas que TEIIAPEIITICA
DA DOENCA sempre acompanharla ¡mln aumenf denxam cncamzes muatcis. Graves Pemcxlma pmcaimca. 2 rrulhóes LH
Perlødode ìnm|.bn|;io¦ Dn IU a 90 to de valuma dos gánghos vzzmlms 195625 OSSeas,v1sCeIa|5 E Ilervosas por dm em 2 vezes durante ¡D dms
chas, na médna 15-30 dlas (em geml na vmlh;-1) 60†7D mas Nas mulheren gmvndas, lcìcll cu abur- un on P A M. 2.400.000 U.1¬ 1 Vez
apòs o contagio. ha uma generalr m cu Iestìes wngerulas do nas por semana dumnu; 4 semanas De
Principais perturbuçåuz A duen- zaçao da mfecçäu u›.›f¡<m wcw muro que ficma L.-nado durante se re-¡wm apos 1 més. vendo depcus
ça cuxnnçu (pm-íodv pnmano) cum dauo) com (ebrícula. dor de cabeca. [adn a vlda ou que mom-:ra ¡ovem us xesulladns dos examcs de smr
uma erosào que se tmn±iImmal1›go mamíeslaçoes ruuìneas e mua-usas gue Pmpaxados de Bxsmuwl En
mn ummçao (cmmm-) sum@ us a||\mf1|aa§, pm vam; mmluemes Dhqnósdnu lnbontorlal: tmxmcma nu Tnlmclchna se houver
gemtaxs on a boca. unde houve el em ¡ìlacas (cond¡l0n1a.›^¡›1a|1(vs). DP- Exame du sangua- Reacção Was† aleugia à Femmhna.
pmwzraçäu aus 1mpmwm.¬; A u1~ pms de La mms, sc nmmum Ham sarmmm, Reaccàc VDRL ou outras
ceraçào 1': anedondaxln nu nvada` mento Íox praucallo. passa-se :as re-¬c<;<`=es. nxalne mncroscopucu du
sum dor. nparorr: sobre uma base panadn r¢¬rc1;mø mm ulcefaçaes nxsudadu prelevadn das ulcera-
leve-meme rì<_||d¡|_ enrl\\rec|d¡\ A ||=.~ em vános 1ug|flres` de Inma evalu- çòes pnmàuas ou secundarias
são xmcxal pode ser taxnbcm dupla çào. scgregantes Liuuxdu Name

2\S
TÉTANO

rorrrz nz nnrncçim Eme@ espuma raråmms pøflem pn- PORTA DI ÍIITRLDL cal com Iâmma :ma ou em mancu-
Terra nu ¡mesura de estrecha, fezes nenar acrdenualrnenre suaves de Arravàs da pole. com lerldas; an bras obsrèrrrcas ou abamvas sen:
de herbivoros que conrêm d agenre uma iendu no Drganlsmnm nessa nivel do cordão umb\!.\ca1 para os hrgmncf (mãos supaslr
mremuse, nuvo muro amhiunru. omirom uma recèm-nascidøs. au nivel da muuu-
toxina mmm panama que éacausn sa urnnna nas parmrienles, mmnms nm monecáo
AGENTE IIÍFECCIOEO da dcença chamada uëranu. Pmmtçåø Indlvldull: Vacmação
Bnclh do tirano: urgamsmo mr- msco mz nlnzcciro unmerânmar hmpeza e desmien-
cmscúpxcu que vrve hamrualmeme nncsnnssio Em qualquer zune onde vxvam am- çáu srsremánca de todas ns fenrias
nu mrcscinu dos herbivuros sam lnlecçäa de [anda com rurra uu lm-mi herbivoros, em caso de [andas com renovação evenrual da vacma-
mas provocar dan@ com as reza; puerta cunlammada de aslladas. laflerfl-Cuntrraas un prnfundas (de çàn {se a vamnaçäu unha sudo fenu
do herbivoru, sai para o exrenm, mfecçáo do cmdåo nmbrhcal no ze- espmha, pregol ponce sangremaa. alguns anos atrás) se a renda (or
para o scvlo onde se fecha em IIPG- cámmascrdo nu das was gemrars fundas dumme rmbalnos agricu- suspextar
ron_ ¡sm e. formas de resrstëncis ca- Iemxmnas durante o parra com ma- los. tandas de guer1a.mc|denres de
pazes de sohmvrver murros anos ranal contaminado (laca, mãos_ cano. nn recrsão do cordão uxnhih- Pmlnoçin oolnctlvu Educaçän
elc.].
220
|<›m-1 ae vnvecçau . :wm W-›m <.-fpsw r¬f,-fwøfos
agenlcmlecc-osa n nar.||nm›|.-mv»
mmsmlssao . vendas con¢›;|<›< mn.|m|mr›|||¢a|`
pana
parta de armada . para ¢<›|uauwv-uuml «m›|.<›§.;
merma
nscu un mfuoçao . vendas pu: cspvmas ou \.1¢v<--
mnmsas wn mua.
ass›a|énma<›nan<› mm ø.|u.m-- ›
›..q|@“@
pmveccán c<-ne|;uv¬1 . u¢1u¢az;au_ vamnaçac, r\|g«um› ¢|.r.
Iendas. rwmurle du nomas
umbmcalc no nano
-m¬ma¢;aL› . nomas
pnncxpam p«m-.flbaçoes . memo. espamnus musculares por
acessus
magnosuco . clmvm
vempeunca ¢ sum vmna r›em¢||~n,« <›W<-wm

samlána, msunçán adeqnarla dns RECONHECIHENTO sosl mmm dolorosos, Os ncessos 'rzlmršu-r1cA
enlermenos. pancuas. agentes du DI DOENQA desulxcacloxam-se pm eslimuios lu- Huspxlalxzar n doente cum ur-¡vn
pmnmms søcoxfos. mm@ as mou-4 Periodo de lncubuçiu: 3-15 uu mmosos_ miriam bm›:cos mm/unen' cm, sexo; n›cém›na±¬¢mo` nn±«¡m.«||
lnlades mans lrequenues da m!ec† mag mas ms C1 espinm rnanu›m a lmmlef. zar :ambem a más lo ¡mm |n.<u~m«|
ç.m mäm=.= 9 sume as pr@-cmxçfies F`reque1\lemex\te, mom: apos pou- San aølmnnnsmme .¿\ «_-n.¬m;.1 ¡W
prohlàcncas a tomar. vacxnacáo an- n-¡m.›|p-n. p¢r¢ur1›-¢rm= A dm-n' cos dias EX1s|.Lv\1\ lfxlllbfrm (Dimas nw›|›¢l- urna snnda nasal! Lnm -1 ›/.|
mexzìmca das camgouas mans ox- ca cømeçu mm .mm <«m\m›¢a<› amuuadas. Clíulglca da [senda (sv amd.: v|›.\
espasnumlma :las mand.¡buJas (tr|.-
posms (mulhmex gzavxdas. ±.1›|df¢
mm m1n»mf=naø mnmgue am If H ven Pem¢mn.= s~1om›1››«3--=» ¡M -1.»
dos, nperàruos, camprmeses), hr
Inma e pelo estorço laz uma e.<;p››c1u Dilynóiflcu Inborllorlnl: m|m|m= vanos mas v.mn..¢...- .m
gm» 5-›,-L-|u¡m|m,.= nn mn@ un mw- O a.¬~pm±m 0 H msmna du fmemu ulelànnca (anamxina) 2 ml u n-¡\.»v||
de smllscv dolnndo (nsu ±:fnrin|1¡CGl`
dãfl Hmhlhcal E: na asslslëllcxu A0
comnçam depmfi espasuuns muscuf
»ao em gumx ya sxqnnncauvos para u dupcvls 11014 dun; Snn›.|m1u-|.|uu «I
pana
mms pmuwu ¡ucalxzadøfi m›|›¢›|=¬› maf1nmm¢1› o m,-,mo df-ve S.-mpm [50 GUI) U lv _ Am _ s 1.' /\I|1|u\n!.|
dnlumhdus a todo o curpo. por aces' ¡azar s||s¡›eu¢| du um-¡no ç,m liquma cum sonda n.›±..|| 1›|../,--
pam f :mn mu ¡mr dm un vn.-.--›
bülbllíxl Í 500 mg por nin' un
:';'1
TIFO DE CARRACAS

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.k uêgl/,Q _ ¿ _.
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K

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r/g'
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ronfl: ni: mn-:cc¡\o atraves da cuculaçàn lmíáuca n do mgxoxmex lmmano MEDIDAS DE PRDTECCAO
Um-›« 1-› mhmz ouuos amm:-ns (roe- sangue e pmvuca a míecçào de |›nm«;¡«› indivmun; xnsucuu
||m››.~;'?]nnfectadoa¡1e\oagentecan› lodo 0 crgamsmo E ponm u›.s¡s~ PORTA DE ENTRADA das uu rupelemcs nu calçadu nu
¢.nL n\<››;mo som mannlesmçôcs de :enzo nu msm amkuenm exterior. Auauès da pole nas muxas. Evitar enlrm uns zonas
-mv-m,-a onde se sabe que a doença øxnsm,
1-mxnsmssíxo RISCO DE INFECCAO em cortas escaçòes d«-!Lezm|nac1as
AGENTE INFECCIOSO rm mm «H ;››«;,.«1.; «Q mums Em zonas n|m|›; nu snvesues onde
Prnlacçân cnhctiva: Educação
lldnttda (R. conunk orgmnsmo .›,»,›.a..-ms 4» cumçu zm, <;.>1.«.~ exnstam as cnrraças Ham-;1nis:soxas
samcàna na esmçáo du ayx.-macu-
nm 1-.m\`›¡1|«;n No ameno atacado /xmb1mmm.«› .W-. h.¬;.m a-1--nm c a nnfeccac nos cãas. ou um outrus
mpnm nas canaçufi, qm.-mw: as ex-
mm 1.1 |›um<.~1m as células dos va- qu@ sem", M .».«¬~[.;f|m «P 1.-mms mumms suzlvagensh l)manu=. cenas
wm |m|.n|m:- <› mnquineus penoda (pm c=›n¬›-gn|||m mmuscuIa.=.; :me es¢a¢f›e.->` quandø ha grande mm vas pen@ ua; ;\1dL-1.15 mm nao
5:10 dé carraças pmvuque pre1mzos,pa|adesuuu 0
/--wn.Im-›|1|.±«|.›_dupo1s d|hmde†sc uaz. v|›1v¿=|›; ,a ulho nu] Não ha unn
loma ce míeccan 1 cáes uu uulms ammals oorladeres
agente miecooso I Vvcketìsia
|1ansm|s.s:m . prcada de carraça
portada armada › peie
naco de mïacçao 1 zonas ruvans uu svlvesxres
pmtecçáu cmocnva u Pducaçàu Iula contra as carracas
mzunaçaa ¢ vo mas
pnncupals periurbaçòes. o Inbvc repenuna elevada con
cala1nm,don1c cabuça. Iesao
Culànea Inicia! G gángllü Sãíellíê
mchíllk)

I _. clagnoshco. 1 cllmco, ve.-mçàode Wefl-Felux


lerapéuuca ¢ smracmlxna
_1~.\\\.
_ `. .` -1' í
l\Ú

menor número possivel de carraças nmgismnì. Aparece sempre uma le~ dura 545 dias. Permanece uma fur iebze wm calafno, durame Q esm-
são cutánea i.n1`cial, sob forma de xe asrex-na por algumas semanas. A cãu das carraças. sãø já sxgn|.(1cau'~
pequena púslula necmnca, numa lesäo cutánea sam espontánea vas para o dxagnósnico,
RBCO canela` pema uu outm parte do cor- meme. dexxando no pomo de en›
DA DOENCA po. onde a canaça picar alguns d.|as (ruda das Rllfkellsifls uma mancha -n:n.u›Éu-rlcn
Pal-lado dc Immhnçin: 7- 1 5 mas antes Em garal. pnrém. è mm sur- mais escum Tetracmlma ou Cìoranfemcol 2 g
preendcr a carraça que pica. lucha por dm, por vna bucal. Complexo vi›
Pflnclplh puturbuçña: Em gn- sempre um ganglm de esmaçau 1m- Dhguónlco InhnrutorilI¦ tamimco B. A huspllallzaçào nàn c
ral, u mimo è repenuno, com lehna lática mms prómma da zona da pl- Exame do sangue em laburatàrio todas as vezes necassária
elevada. caminos, aswma, mal- cada. ponanw em geral na vmlha equipado (reacçãu de We|I~Fel|x]
estar geral, dm de cabeça Por ve Q gangno :ica dolorosa E mcnaaø Em geral. a prasença da Iesâo prr
zes. pode haver rigldez nuca] (me- duxame venas semanas A íehre m¡¬.|a` a lmfn-ademte mgumal Q a

223
TIFO PETEQUIAL

I
'_/14 .

PONTE DE IHFECCAO 'l'RAN%SSAO mo secasr as Rmkeusras resmwm lentes no vcsruánu; evnax cunmo
Fessoas alcances de me ou conva- Por mero das Iezes dum piolhn de vanos dlas Nào ha cuntàgxo ¡mor- res rmìlers com doenres de uln
lescentes uu de qualquer mzmerra oor-po. míecradn chupando o sarr humano
portadores da rnfecr,-rio gue de outro smertu com ma O Prnlecçio cullctivn: Eduuaçᢛ
piolhø mlecraclu. puzando er pela, PORTA DE ENTRADA sarnulrra. rsolamenm al›suIuv.r› dos
AGENTE INYECCIOSO emrre razas liqmd-.m. chelas rm Rm- Arravés da pela lesada pela prenda doonmsr avrsar as auvarldades »ar
Rltktfllh (R. pmwazelclìl krmsms A prcada provoca prurr rm pwlho uu pelas wçadurar,-, rmarras com urgóncrr-1 Curro sam-
mo rmcroscóprco No suierta ara- dal por consogrnme, a pessoal pn- rarlu em reclor da aldexa (pengo de
cado afecta pnmeuo as células dos cadzx coça-se. cum as unhas pru- rusco m: mn-1:c¢¡xo eprdcmrasy nplrrraçau abundante
vasos sanguíneos puno da zona rluz lesöes sobre a pele e csprara Em comurudades palmas. onde de rnsectlcxclas nas rrahrnms, ca
de ennrarla, depara passa no 1-mn' as fezes do prolho na zona, us Ezc- exxstam os prulhos du como mas, vesruáno dos r.lr›e-unes. sus-
gue e dríunde-se por roda n orga› kerrsras encumr;-rm facumeme ar: purms re aàus vrndos de zonas mn-s
l1lSFHO sun pezquenas lesóes através das MEDIDAS DE PROTECCÃO ladnsr através de estaçòes sarma†
quars poder penetrar no organm Prutclïçño Indlvldull: lnsecucr nas ewecrara ou nm crrrrrrms de
mo. Nas lezes dos pmlhuea. mes† das (DDT Bm ym ¿-1 10%) nu rupe- quaramena, vacrrrazfião ancmilrca
224
Iunle de mleccàn o pessoas montes ou
cnnvalescervles
flgimlfl MIBCCIDSO 0 nckellâla
transrnlssào 0 pmlhodu como
DDHH de Brllfflda u pela
nscd de mlucçào: 1 onde sxrsvam os Dlnlhos
proleocào oolectlva n ooucaçâo, cinlø samterlo,
MSBCIDCICIRS
K mcubaçào u 2 semanas
pnncipaus penurbaooes. n Ienve repennnz elevada. calalnos.
§~.7/fl dor de cabeçae musculares. lingua
escura snca.esradon1asn
magnosncu U ïeflcçflo de Well-FQIIX
rerapèullca n lelracuolina

Dirundmuu-rd, Q rmrmça pad@ pro- trèmula quando esrá para fora A ga convalescença. por vezes. com~ 'rmnvilrncn
vocar uma alla lelalldade. íebre manrømese constantemente pucaçòas: gangrenas nos pes ou Teuacichna ou Cloraníenlcol c. 2 g
elevada, contínuarørrriramel Após ao emuw. bronøo-pneumonn cha- DO! dìa dulanle 10 dias Cumplexo
3-4 dnas, erupção de pequenos gas de dacúhitu, eme, parotrtide, vitamimeo B, Recurso ao hospltal
RBCOllIllECl¶E1'O máculas hemorrágxcas sobre o cm- noma, abonos nas mulhoms grá- somente se for posslvel ter um sé»
DA DOEIIGA po (exanzema), nunca no rosto. viclas. Exiswm, também formas no rsolamento. Senão é melhor lso-
Pododn de inuubuçio: 8-15 ou bem visivers sobre pela clara. Gra› ntenuadas. Ial cam casa avisando as auturidaf
mars (has, ve estado de prnsrrrrção e de con- des samtárias, mesmo se lor um
rusão mental (estado de estupor Diagnóstico luburnlurlnl: Exarna caso apenas suspenzo.
Prlnclplll pcrturhlçñcu O mi- :llamado tifosol com ulhar fixo e do sangue am laboratorios equlpa-
cío é repentino, com febre elevndat vaaio [pág 100). Depms de algu- dos (Reacção de Werl~Fe1ix)
calafnos. mal-estar geral. forte dor mns semanas, se nàn sucede rr
de caheça. dores musculares dr morle. queda repentmn da febrer
fundidas, vómmo. oomunnvas aver- por cnses e melhura gradual Lera~
rnelhudas, lingua escura e seca, lrdade elevada. entre 5 e 30%. Lon-

225
TINHAS Ou MICOSES
SUPERFICIAIS .

L.›\u.`<Ú`| Í

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kgs
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ron-nz ns mreccixo bxenle x~.¬xo.nnm orqamsmr: ¡›U|@.~,†., das m.›¢›.< H ua pH|.«.` ›..<;wm~
Pessoas afectadas de unhas. anr du V.-.=m«m›` «m ,wm-_ un ¢hap.›..›
mms (caes, gacosl twvxnos, exe) 'numsmssim nlsco DE m|rscç¡\o
unhnsos c<›m.\;.,m <1.w«_-m «1@;›f-HSM mmmu Rm ¢<›m\.md-auuf. mm pøucfi mm@ Proncçâo colectiva: Educação
paxa pessua sa un mrhn-cm amm nel mm@ mm fm :mua un umpflza =..¬m¢.¬m |||g›¢n¢ un peu; L- mw W
AGENTE INFECCIOBO ves de vescuànu. lençms, cnapéu da cabe@ e (10 =›m,m f- 11;” se .M Lu-elua, lmlann-mw xuwdla-¡ln dos m
mc-nn; mngos m›¢m$=-spam; pemeì cønramlnaaofl pelos cap@ subàu. akguluas Iormas são ¡mus d|v|duo= dunmu-. me una zoml u
penencemes a vanas espècuea ms dos fmcews ln-quemug mn cnanças ce 1m-ens eszenxmaçan rien/en dos mua «mv
que mmm n›¢am1u†su snxm 5 pel@ Ífnn-nas do :num cabeludui W-H» |›.=|¬«»fi, W r:«›mm1«¬.< pp
como mxnflsvnlas plantas tom as PORTA DE ENTRADA ziuun.-øä .W =.>w|a= I: m›p¢›uw.\¢-
suas raizes Un!-is). D›!ux.\dum~S|± A0 nivel da pel@ qu@ pmem naa E ummnns rn: Pnofl-:ccÄo que as cnançns c os Jovcns :L-~
xnudnams.- os uxponn. ínnnds dv alravessada Cúnx L'¶¡:llD_ eslcs mr Pmtecçâo hullvìduul: Evuar con nnaxn caheko mmm e qm-» rw lave-m
resnszénua capazcs de sobre-vwer <.m<›s vm-m =›0››w f. fiu¡›¢fr¡.;.e 4,. ¡actas mm pesänds uu mumms u›df›:¬ us smnmms mm ¿qua se fm
pm lønggs pmiudus nu mew am pule e nao peneuam nu ¡msnm do rinexutes de unha, lngmuc u:acx\x† báu Su al Íunla du llxïeuuau fur um

226
|....m1.= ...|e¢¢a¢› . ;.e5§.›1¬w......|...-.
agan... .nrecmsø . m~¢e1es
nansm:ssë›.› - cornag|.›r1..uc1u nn... ..... ....
.›.u.r@cm 4pømo, c›m;x›..;
øona deentraua. 1 pels
“sw ae ...|@¢¢:›n\ . van.-4 un mg.e«.e Q me mm...
proceøçaø wleuwa. . «aucaçau sana... ca :›e›f.«......
Wen@ »amas
lvmubaçáa 0 ¡rTlè5
pnnmpafi penumaçöes . mancha; m›p.|aaas .mandas cun
margens cscamosas
.1..ag.-..›s¦.¢.› . nnrmm, .mame na .agua .:u\a......
DU d0S Dëlos
lmapeullca 0 rasñdurfl, B-¡C001 Iodadü, 90rV\ali\
.=nmem.u|.e,g.›se|..|v.na

an.ma1<1.›m¢;z.¢o, Ó premsa segun dos quase na huso. A pele não fica nao mndem H sara: esponlanmr 4%) A cura é lcmga Q é precuso un
...¬ .nsmnwaes un vawnnmo Qu me mflamada. Algumas sspéz.-¡es da manto e podem durar anos msm durante munas _¬em¿nn±«
passos ex|›e\||me|\tada micems pmduzem grandes cro- Pmleeçäu aa caneça un (mmm. u..
szas amarelad:-m (unha favosa) Diagnóstico laborntorinl: rama u uan-um›~nm com Luna.. df-
RICOH!-IBCINHWTO que dmxa cxcamzes pexmanemcs Exmne am uncmscopm n.-1 mspn Lexa. eszenlxzada hequememenn-
DA Doznçn 0 [mas Nas lormaã cutáneas, apa¬ .ms 1%-6.5.5. 0.. du; pøim; a mmqnm ..¬.=ma..¢e ubuuçao vam as f<.m.....
Puriodu de incubuçin: De pau. recam manchas ledündas ou :mans da Iman. munas venus. u dxaguos cumxmas. nmamnnno com pum.:
cos d.|-as a muxms rm-ses de vanos Lamanhus, com margens um pod.- SE. mm H mm. .... das axxwmxcòtlcas, ou tinturas uu.
nìud:-ms mans uu menos escamnsas pm vla bucal. com Gnm›,¬fu|v|m| r
Prlucipall plrlurblpìuiz Nas e um ponen xealçadas. Não ha nem 'rsanršuflcg 0,500 por dia durante 30 dias
formas du uuu... uabeludu. mr. pnunio nem dm. nunca hà perda Rapa. U C.-.bem pum as forums au
m..m†se m.~.nc|.ns de ¢|ep.1a¢...› da sensmnludazìe local tmxpnnzuuc 4...... ¢f.1›..1...x<›. ¢..... cu... nouar ¿1-
com cmsmas a_ por vezes. supma para dxfarcncxar as lesöes lepxosas ¢...›1 mad.. H 2% 0.. pomada mm
çòes Os cabelus apamcmu cona- que são anestéucasl As lesöes enxofm (a 10%) c ámdo saluzihcu (a

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TOSSE CONVULSA Ou COQUELUCHE

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rom: nl-: m¡1:cçÂo para são atraves da mssu, h.á1m›. us lescolas). por vezes com epxdw sanxmrnu dos pzus para que cokahw
Pessúas dountes de Lusãe convul- sccmçän nasal, escarm ou vòmno. Iïìlfiíš. mm quer para fazer exec-.nar a va-
sa_ sohretudu cnancas Rara a translnxssàu rndnecta :ma cma no 1*' ano de vnda (21n¡ec1;óc-S.
ves de Ienços coxxraxxxumdos. co. MEDIDAS DE PROTECQÄO a us.-¡mm anos 3-G ames) que: para
AGEIÍTE INFECCIOSO pos ou talhures cnnzammadns Prolecçåø individual: Evllar de manter em isolnmenw as cnanças
Bndln ch tune wuvuha: organ¡s† estar pena de nmhvíduos duenms \1oemes`1:›nge das cunas cn:mça.~.
mo lmcmscópico. Vxve nas muuu- PORTA DE ENTRADA de wsse convulsa, vacmaçáo pelo manos dumms as 3 pnmeuas
sas das mas mspm-uona.~¡. resuste Atxavès da vla mspuatúna espe-cihca (DTF), xxnunn-pwhlaxm ;m..a..a›. .la fløança Dwnfecçän
pomo no mew ambmnu: amena: (gamaglobulxnas, mas de anucm- da expecmmção Q do vómnru dos
msco nz |Nfl:c¢Ä0 pos espccificos, mas multa cams) doanmes O uazarnemu precoce du
'numsulssim Onde não un (*f<1|'\|a H vac\l\.1cár› todos os su¡mms duents-5 dlmmul
Transmnssão dnecm de duerma csp<\L¡hr;¡` mn :'ou\umdu<lrs lnfazr Prnlecçâo colectiva: Educação as pmhabnlxdades de conmçnn

223
) 41,13/
name me mlecçso ¢ pessnas con ¡esse corwulsa
.-sge.-.¢e.me¢c›oso . uamoaa mssewnv..1sa
uansmrssào 1 tosse. hamo, mucøsmafles. vomxln
pum. de enlraaa . v.a...;;›.«sm..s

H
Á g¢ msm ae.n1e<:çào ¢ cnanças
pvurecçao cnlecfiva u eoucaçào dos pas. vacmacao
mcubaqao ¢ 10 mas
p..n¢›pa.s penurbaçócs . losse limca wnsíb.|mnsp.rmm›u

'~.`°..27 dvagnosnm . cxmm


|erapèu¡›ca . nnuøm.¢.na. cluvamflemml

para os smellos saos que vwam que se subseguem xapxdarneme- munaqms su1›m..¡u..L.vs.s, mpm- para o dmgnosucu.
nas vlzmhanças. me que n doeme fica sem mago. ra de um dmpano duvnda ao estru-
segun-se dapcns uma pausa es por ço durame u msse, uk-eração do
IIECONHECIIIENTO hm um slbúa msplratdno; por ve- (tele da lingua Nas cnanças de "l'KRAPElY'I'lCA
DA DDBNCA zes, 1: acnssn de masa é segundo menos de 2 anos. a doença e` mms E..mm..¢...a, 40 mg/kg |›... ¬|...
Pwrlndo du lncubnçio: 7-1-: mas. por vòmxto com rnuco Mante. Os pengosa que nas mms velhas durante 7 † 'IO dias. Clnnlllhmlf HI
ncessos são mms frequemes a nor 0 F. I g por ma duramu !. n 41....
Pdndpnh puhubupïu: A doença La ou nas pnmenms horas da mar Xampes calmantes pam n |..›....
começa por uma ccnsupação. som nhã cr podam su :spam dunmle Dllqnóstioo lubontodnl: Se Iuuuver comphcaçòfm \.|H›|-.-
ou com pouca fame, tusse pru-ner munas semanas ou alguns meses. O tipo de tusse com o sibllo msm pulmonares, Tetlacicllrm nu Aunq..
ru não caracrorisncm depuis de Pude haver fubm. Evemuaus com- mtònn que se segue a vanos aces cxlma Ahmentação com |.-I..|.'.›.
lxpo convulswn' acessos de tosse plucacòes hmncopulxnunaxes. luv sus expxxatoños è 1a sxgmilcauvo uguuss Q lmquenws

5 ._ .';`,~.

ron-nz ur: mrzcçíro PORTA DE ENTRADA liuos un ;›u|I1;|¢i;1:~; nflàlmlcas como deszruxr o mero de acracçao e de
Pessuas .1..e..r... de »...=......... Auavès das comunrlvas pmhlacucns em periodos de u,=;¢c. reproduçao dns moscas' al lnta
(no r;a.su clevemae vwer por breves contra as moscas deve ser (mm
AGENTE INFECCIOSO RISCO DE INFECQAO periodos em zonu l<:.n.›nmnu- pn- com lodos os melos au alcance r: a
Bnctérh do trncolnu: organxsmo Puno de ¡_›»±¬-±;<›;m drwnres de rra. |.ì¢"|1|ir;<s±.l pnprrluçrìo deve sor esurnulada na
mrcrusnnrwrcu .rm ¡wrrm m...<›r de coma. em mmunrdsdns cm.. p.›..¢.¬ mverlçào de mata-rrxoscas. armar
um virus lühlanridraj Vrve como hlqxene, muuas vnoscas. alrmerrrd Prntecção cnlecflvu: A eclucaçào dunas e ourros urenslllus para
paraslta nas células da conlurmva çan pobre Amcad.-rs mms rmquml- samzana, a Inca conrra rnosms apanllar edusmm as moscas. Sera
u da cornea remenre as crianças ennre 5 e 10 2 a lnqmrre du me-lu Hmblente re~ 1rn|›orl.ame. com a muda de rur-
anos presa-nmm os pumas fu...1a.......† mas especlnlrzddas du Mrmstérm,
'l'RANSMIl§A0 ram de* urna ;rr:çã<› pmlllactrca em a xdenuírcaçáo pmcnce de todos os
Màos conramlnadas. le-nços. I:oa~ IÄEDIDAS DE PROTECCAO massa, nasmda nas mfçss 1......... casos de uacnma, sobretodo nas
mas cnnlammadrm, molan mula- Prntecçãn lndiviúual: Evxrar con- ¡-1 ...W150 pmeml anres de mms vscolas e o seu Lrammenlu precn›
mxnadas que pousam sobre us olhus tactos cum clonnms de rmmrrm, desonvølvm s qugsràrr .la luglenr- ce (sara-se por1mmn\r›me›_ a cor-
r..;,.r..... r.s¢...¡...1<.±=›. «-las mans. ca- ralauva :lu loan H él.-a latnnas para rer.-ção cm`¡rg|ca dos cams com dc~

230
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.Ñ Ionle du |nIocç:.o
agenla mlaoooso
lransmlssãn `O
. pessoas aømlas <1m.r¬m.....
. uammu
|l'\8OS_ fI\DSL`¡ìS ICÍFCOS

\ ' , fl-ff-J pana de enlmaa ¢ a›n|vfmvas


_ \ G .
rlscoumnleccào- . lana ue r..g.ene, murlasmmrm.
l L, - 1 I q
› “-1 allrnemaçao pobre. cr..-1m;as
pmleccào culectwa, - educaçaa, lula mnua as moscas

' El ¡ 1 - Ã'^1.;¿ ,Q hvglene. Iclenlrllcacãu e lralamenlo


precoces

_ \ ,W ...¢..r›s¢ao . 1 mas
pnncrpsrs pønmnaçøøs. . mmumrvlle. loruvrma =nu.›p-0.
- _,¿ j El; Pam! I rãcumaluãø
dlagmsuoo' 1 climco

Á? I lsfapbutlm Q pomada o4lalm|:a,suI|aH'\›das

svio das peslanas contra a córnea com um lrgerro avennelhamenro pouco de lorolobra, um pouco de Dhgnástluo hhorntarinlz O
(casos que pode-nmn assnn levar a un cnnmnuva rsrssl, som@ al qual ardor. Segue uma fase de relruc aspecto da cumunrivz-1 e dns losòes
cegurzrral e a r¡\\íu\1n-prnfxlaxla em se furmam pequenos nódulos çáu mcalriclal. c rocrdo mllarnado e la sulnneme para o dragnostncn
massa com suusmrdss D.. pmnff l›ram:r››amareIarlos Murtas vezes. rrrcamza-se relramdo e puxanrlo
das nltnlrmcns, E uarnhèm rmpor- o doenre nao :em drsuirbros no ou. para dentro ol›nrdr›pa1pehral.Prcr 1'mumÉu1'¡cA
rame melhorar a numção na ldade meço e descubre se a doença só vaca assxm urna lncçào das pes Pomada nirálmrca de Trmacrchna:
sub nSCD meme exammandu a conlunnva ranas compa rr muros lemmpm) A Sullndox-¡na ou Cnlnrnoxazol c. ln~
larsal vn:-mdn~:\ para lara com mëv córnea pc-rdc a uansparëncxa e rervençòes urrurgrcas para recub-
RECONHECIHEIITO todo apropnado Depuls, a conlun- aparece xnírltrarla por pequenos csr ns anuoprus
DA DOENCA uva avermelhase muda mms. os vanos supurficrars. na parte supe-
Por-¡odo de incubnçim De puuco nódulos eng-rossarn lasseme- nor. forma-se depons o chamzrdo
mas a alguns masas. lllr-mr-se aus ovr›.~i rle rms) La cun pana zracomawso, zona z.-rcammal
fluem, ha produçáo de um exsuda- opaca que rlmexrnrrla a ceguorra
PrhI¦I'|'ll¡Ip¡|ü|lhl@eI:Ad¢›ença do mucosa As perrllrbaçör-s sul-.
oomeça de maneìra d\slarz;ada_ lecuvas são amda escrrssas um

23l
TR|PANossoMíAsE
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rolrrl nz uIr|xx;¡\o pola van para u sangue e invadem nenoxa us tnpannssomos passam na mms emrem as gxussmas
Passoas donantes da nipanossw es gãnglms nnfáncna e difundem- para o sanque do novo suiexm px-
miuse; talvez os porcos e un cax~ se por todo o orgamsmo. Guns@ cado, transrniundlrlhe a lnfecção mmmns nz mofsccño
neuos, também. Para a forma m- guinda penetrar no lxqunx macam Não sãu modas as especies de glos- Protneçio Individual: Evnaf de
dhesiense xa;-nhérn alguns ammaifi também o cérebro e as memnges. sinas que transmitam a lnleoção emm; em :unas míecnadas se nào
selvagans lantüopes) delante de pam o homam Algumas espécxes, fm newssáno. nepmemes sobre H
tripanussorrxiase. O por exemplo. usnszmtem só lripa~ pena
Por mana da pxcada das Gloulnul nossumos palogénicos para ns
AGENTE DIFBCCIOSO moscas chamadas também mol- ammaxs domésums. Pl-uteeçâo colectiva Educação
Tryplnou0noI¦ pmtozoános pa« cu uètsì. Estas moscas numam~ sannána, lum mmm as moscas
rasitas pyasentes am várias ra- -se de sangue Amwés de sua PDRTA DE ENTRADA tsé-[sé com todos us melos au al-
ãlfñes da Africa (T, gamblense, na uomba picadura. oa mpannssu- Através da pela cance. a reahzax com a a1uda de
rica Ocxdentgl e Central. T. rod- mas chupacloa com n sangue pas- turmas do Mimstèriu. especnahza-
lzesíense na Afnca Sul-Onenu|l)` sam do supalto doeule para a glos› nlsco nz mrzcçño das na Iula conua a cripanosso-
Vwem pnmeiro nos mamas ao ¡ef nina, em num cube cugesuvo se Ao longo dos rios em zonas de [lo- mias@ Nas mms da auança f» un
dor do pomo de peneuaçau, da- muluphmm, Cam uma pinada pos- restas. florestas-galerias. na sava- panama que masas mmms mmm'

232
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*iii af'
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tomedeinlocçáo. ø pessoi-1-u›u:m|m.||›..-›«||
tnpanossm›|.un›
agents Inlaocucuon ø tripanossnrmn.
mmsmlssan' ¢ plnana un :msm mn wr-
. \- ..n\ '
fi ` ` porn as entrada: 1 pels `
I rimoaein|¢¢;a°± . un wngnam ms, em 11-›«m.\.. -»
savana
pvvlacçaø com,-uva, . mmçan, una wmm as gumn»-.
ennlmlfis da pnpøiaçáu
incuneçàø: . 1 mas
Ud. `\_.`_y *I-." unncepais pørtumacòes: n hable. Hquiuardia, irchação dns
gángklos linfáticos, dosnoa no som `
anagnoslm- ø exame du punlauø gangnml un
$91 sangue, flolôquor
\ terapbufiw' u suramin, arsobal, penlnmidln

Li. n_n -, \
\ S..-' IF'

lam cada 3†6 meses a pcpulacãn nncommclumwo vezesl nas pàlpebras mferiores. A assnm como do sangua ou du uf
pala descnbm casas nmcuals. pal- DA nomuçn passagem clo parasma para o lr quox. søqnnuo as :usa un doençun
paçän dos gànglms nucaxs. exa› P-meu -1. 1n=un¢¢¢= DE La se- qum. após alguns meses, provoca Exzunss sarològicos em lahnrato-
mes do sangue e evemunlmume manas a mm meses. uma sunmmawlogxa nervosa gra- rios bem aquìpados.
do Liquar de su¡em›fi=' wm manifes- ve, chamada Doença do sano: dor
taçöes neuro-psiquncas. Pude ser Pflndpuh pututblçônlz A doonça de cabeça mmnsa u cuminua.
nui mala; us nnmopes, reservam- cmneça nom uma pápula [pseu<1o† asrema, ndmøms, wxpm »melen- C^
nos de mpanossomns em algumas Iunínculol, um ponen xloìoxqsa na lual. sonolëncla durante 0 dm. Po~ Os xemédios am uso são sempre
:unas como tambem msutuu us\a~ una onde a gmssma pico". E pm» dnm~se mamfeslax estados de ex- mmm mama; pm mnsQgu¡m¢_ Q
çòøs de conlrøle un longu das co v-nsivel sobre pels escura. A m~ cnnçãu e desordens psiquncas O melhor administtá-los nu Hospital:
esuadas rodáveis, onde ualar cum vasão do oxgamsmo por parte dos doeme emagxeca mmm. não come àxramin ev. 'I g em 10 ml de so›
msacucndas todos us menus aum- mpanossnmos nxanniesraae com e menea apòs poucos meses luçåo, lvez por semana: Arsobal
tebre irregular. mchaço dos gén- ev. 1 ml./1D kg por dia, dnmma 4
rnóvexs mn uánsxw a fxm de ¡mpe- mas sngnmøs, a repam apa; 30
du o xranspona acudemal de g1os† glms (em particular os da nuca), Dlnq-¡náutico luboulodnl:
smas Denúnua de ¡odos us casos taqulcardia mesmo sem lame, Puncção dos gänglios e ex-ame mx- dias. em 3 ciclos; Penlaxnldina 200
as numndades samuánas edemas maleolaxes fugazes G, por croscópmo do puncado ganghar. mg por dia durante 10 dias.

ZX!
F

TUBERCULOSE

rorrri: Di: mn-'lccçåo -numsuxss¡\o wssmn mx mspem no chäø sum 1@ ne om guml e da nulriçâc. vacma~
Possaas doentes de mberculuse Comáqm duecm através dn hahm mar cuxdado. em Iocams pequenos çáo anmuberculosa dar; cnanç-ss.
que não se curam. bovmos duew ou zosse de mdwídnn drmme para (Cabanas, escalas] em que não pm ndenunnaçáo msmnxáncu de modas
ms de mlmrculusen são, mzlmaclo auaves da sahva, nemxm raxos do sol. Tomando lema os casos de mberculuse pulmonar
moscas, ahmentos nnntammados, de vaca afamado de luxborculusa mnmnnm cmnpmmfls au massa
leile de bovmo mlectado com exame mlcroz-1cc`›¡›n:o de ex<
AGENTE IÍNFECCIOBU nmnmns DE Plwfrlaccixo peamação de todos ns su¡e|ms
Badia :In tubnrculøuzoxgams- PORTA DE fl\|'I'l\ADA muøçiø uuuvuu-1; Hmme suspexms (Losse de 3-4 semanas.
mo mncmsnómcn. chamadu ¡am Auavès da vw xespnrmmm, pm ge-ral; evnar comacms com mbez- lebre es emagrecimenwl; u'u\a›
béxn Baclb de KGCI1 É mmm re culnsus ou convxvéncna com elos memo de mdos os Luhemulosos
vezes. por vm digasuva, mrarnen
snstenle no mono ambneme exte- re por wa percuzànea (pxcada cum se não íorem mraradns. boa nurrr segundo esquema estabelecxdo
nor sobmtudo se an abngu dos çào. pelo Mxmslènu, seu regnslo e c<1n~
maternal mfeccado)
¡BIOS du Sul (sahva dentro de casa ¡role penodmo.
ou am zonas somhrlasl IUSCO DE IHFECCAO Prolncçio cnlpzlivlz Educação
Perro du pessoas mberculusas quo sarnlána, rlwlhmams-1|\I.o da lngiw

234
Vnnlr.-r1m|›I|-rçarr . p|~:-sr-.|›,.¢†.r||ml›r~r« ›m.-..- ur-wrrrr
rrrrmrrn-rr rr|«.-..-
agente mteccvosu n:rr-r\.||ur|n1«rl›c-vcrrm,-~
trunfimrssao ulralrmmsse e:.<:auo:› u›«\¬r.r›.
lame
pana de emrada . vraresprrarurrar vrd rngesnvrr
me de mrerrao . pena un runorcurrms qu» M» W
cuvam, íalra de rugrene
›1mw¢¢r1w›|¢¢r~.r . mrrcamo ra¢;rn=¢.=ru_
unnnlrnfiçàne
nammr-nm pfe¢or-.ese
cunnørauos
.nnuzma-1 . ¬-zumos
Uv m2¡pèl\5|J9flLI'båCD(-S 1 VKSLNG 1035€ ñìlümílü
wapr¬|e»¬cm, lisrca
chagnosrrco o ex.-1m:-2 no exocclorzmu
IGTHDOUUCEI 1 \5QH|a¿\(lâ elambutalr
nlampnrm usrrvpmmrcrrra

RECO mente para a cura Todavmr se uan mmm a rmnrflçan de -r|¢mr;nør. e segundo uma ostrategra de luna
DA DOENQA samr. o complcxo pnmáno evolul cavernas pulmonares (tísnraì que que pode wmm ms vanos Pnisus
Periodo de lncllhuçio: Du 1 a para um estádro secundana com podem acarretar a ¡norte ¡Ku re' Como stmples rndrcacàor darnos
mms meses mrrrsän dos muro; por rudo Q of pe-nun;-1 namnptrsa, por msuucrèn aqui u nome uns rmnédms Q as rm
gurusmu (formas graves. menrngr cm card1o~re5pn'ato`nr-1 rm rìrfus-im sagens mars correnremente usa
Prlndpnh perturbaçöesz Cum ru tul›err:u1m_ ruberculnse mmrrr) qerrernrrzaua rm nue-cçäe das Isoruazula 440 mg/kg por
plexo pruuauo: a entrada do hacrln uu cum localrzaçáo num òrgáo uuu. Dlugnórllcn llbnrnuu-bl: dm, Etmnbutol 20 mg/kg por :mr
de Koch, atraves quer da vm ¡earn sm qmal, Q D pulmán, Ourras pus' Exame mrcroscopxcn do expottora- Ruamprcrua 10 rrrg/kg pm dm, du›
raloua quer da vra drgcsuva, ò se- sivers localrzaçúes nos ussus. apra' du para Q pesqrnsa dos han-no; de rante 34 meses. por vra bucal. ae-
grrru-.r pex.. rr›nn;r¢im me nm mm rn reino geruto-unnzmo, gzìnguns ¡rn- Koch. rntradermoreacçao à Luber houver rrrwlerãxrcra uocar cum
flmnatorm local. cum renccáo dos ímrcnsr pels, me A forum nnlmof r:ul|naL rzxames radrologrcos Estmprmnrcrna 1 g por dra rm (uuu
gànghufi vrz\uhr›±; Ha .r›,-tenue rw nar xmmnlusta-se com ¡ebro eh:-va uluapnssar us 60 g em tutrm. PAS
rrmpmèncra, pnr vezes, (abre que da, mssu turreuta, sumas. lrsrnop Tmuírurrcn c 0,50; 1045 g pm ara su1›<1rv«1r†
wdavra pode- não ser r-:ir-varia Er,-ta use, dnn;-rs tumcrcas, mnagrccr Em gnral. Ds esquemas de cura dos em mars vezes, Tlrnacetnzonc
¡arma pau@ nvulurr mponrnrrua' mento. As lesoes pulrnouarus pro säu r~,±¬-rfl|›e|›»¢"m=¬› pt-ln Mrmsr¢›m, «_ ¡so mg por ma por vra bucal

Nur.¬
ZOONOSES

Exrstem algumas doenças infecciosas. peculiares dos animais brucelose, a duença no homem manifssta-se em geral através da
mas que podem ser transmitidas também ao homem. São chama- ingeszão de leite de um animal infectado (bovino, ovino. caprino.
das zoonoses. .lá descrevernos algumas que atacam animajs sel- dromedário) assìm como da assistéucia ao parto do animal ou
vagens: a íebre amarela, por exemplo. a leishamaniose, a peste. rnanlpulação de um feto mono lnos animals. a doença provoca
a raiva. o tifo de carraças, a tripanossomíase de Trypanosoma abonos). Para a equinococose-hìdatidose é a ingeslão de ovos
rodhesiense. . rnícroscópicos do parasita que provoca a doença, e 0 animal que
Outras. pelo contrario. atacam sobretodo animals domésticos. ln- contamina o meio ambiente com esses ovos (portanto também
dioaremos aqui algurnas das mais importantes. Embora sejam de alimentos e agua) é 0 cão.
competência veterinaria. e necessário que o A, S. as saiba reco~
nhecer nos pois podem ter graves consequências sobre O A.S. deve saber ter suspeita destas zoonoses quando houver
a saúde humana quando se ¡mplamam numa dada regiãoz o cu'- manifastaçöes de doença nos animais ou os sinais característicos
húnmln, a dltlouoolc, a lrlqulnoa, a hrueulnn. a nqninooo- nas suas vísceras no rnatadouror O A.S4 deverá então pedir a aju-
con-hldatidnlø. da das autoridades veterinárias, seja para confirmar o diagnósti-
Para cada uma das très prirneiras, cz homern em geral infectase co. seja para que sejam tomadas as medidas destinadas a blc¬
através da ingestão de camas de um animal afectado da dosnça: quam a dífusão da doença entre os animais da região.
assim, para a cisticercose. de suíno ou bovino; para a triquínose. O A.S., por fim. deverá conhecer bem as modalidades de ìnfecção
de Buíno. mas também de alguns animais salvagens. Para o car- para 0 homem e os métodos de profilaxia. para poder aconselhar
búnculo. a infeoção pode ter lugar também por via respiratoria ou a comunidade sobre as precauçöes necessárias para reduzir 0
cutánea. durante o trabalhu da lá e a curtìção de pelear Para a dana.

236
noguçns mi-*accrosas _
mzornms nos Anmuus norvmsrrcos

Existern eníim ouiras doenças dos animals domésticos que, em- pcste avlárla. theilcriufle bovina, ulpanonsomlue bovina.
bora não ataquem o hornem ou o inlectem sórnente em manerra
ligeira, tem uma grande Importancia para a comunidade, porque Para ilustrar todas estas doonças (zoonoses e doenças próprias
podem mamar um número elevado de animals, por vezes até inter dos animais domésticos), manuvemos nos desenhos a mesrna or-
ros rebanhos de uma regiâo, ou rendè~los fracosr rnagros e pouco dem dos assuntos. de esquerda para direita. como para as donan'
produuvos, Por isso, o A,S.. ernbora não se1a um técnico de vete- ças iníecmosas humanas ¡á ilustradas: a fonte de míecção, o
nnária. deverá conhecer a sua existêncra e reconhecer as suas agente causal. as modalidades mars lrequentes de transmissão.
manifestaçöes mais caracteristicas, para poder avisar com urgënf Foram acrescentadas ilusrraçöes das diferentes especies animals
cia as autoridades veterinarias. Por vezes. uma medida tomada receptivas, as rnarnfestaçòes mais evidentes da doença no ani-
em tempo, pode salvar dezenas de milhares de reses e. portantø. mal vivo e na CHICHGH dos ammais, assim como es menudos emf
evitar danos económicos enormes. pregados nos laboratorios de vetennária para ter a confirmação
do diagnóstico clinico. No texto, as medidas de profilama indica-
Indicamos aqui 7 clenrre esras doenças, as mais Lrnportantes e das devem ser consideradas sempre como medidas de massa,
fáceis de se reconhecer: ¡abre aftosa. puto bovina, perlpneu- programadas ao nivel regional ou nacional pelos Serviços Veteri-
monla tontagiosa dos bovinos, peste suínu ah-lc-una, pseudo- nános de acordo com os Serviços Samtános.

237
CARBÚNCULO HEMÄTICO L Q

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tour: nl mnoçiio ram abonan Os esparos são espa- por conzaminnçâu com palas ou lis em estaçôas quemas e húmldas
Terrenos infectados; aarcagaas de lhados por rarnivoros, ¡ves necrú~ de animals morros da doença, au lchuvasl, mais am animais ¡avena
herhivoros infectados, pelas a lis fagan. insectos e mmhocas. ainda por inalação de poairas cou- ou já em más condiçães de saúcla;
de hsrbivorns infectados. raminadas (currurnaa. armazéns para o hornem, durame a manipu-
flflíïfifi de Dølfls ou läsl. lação de pelas iwrrumes) ou las,
AGIITB IIÍICCIOSO Os animals lnlectam-se por ¡nous- ou quando há casos da dnença em
Indio :lo Garblirunlo: organis- tâo dos esporas com on oapins PORTA DB IITIADA animais e as suas camas são con-
mo niicrosuàpieo (bacteria) que contaminados dos pastos ou non A via digestiva é a mais comum; a sumidas na alimanlação,
se multiplica no sang-ue dos su1ei- estúbulus com ¡urragens ou al.i› via parcutánaa (sobre a pels irl le-
ws atacados. invadindo todo o or- mentos contaminados; el main raro sada) e a via respiratoria sao mais ÚIDIDAS DE PROTICGÃO
ganismo. Forma ucpamu no main 0 oontàgio indirecto (espuma mins- ÍBYIS. Vadnaäo dns animais; evitar pas-
ambienre exuerior, pndendo assim portados por moscas sobre furi- :agens sm “campos mald|rns";
sohreviver no solo dumnm varios das. insectos picaduras). ou por in- luloo nl: runcção proibir que se rnarem reses iniec-
anos. Os esporas. para se forma' gestão de carnes (carnívoros. sui~ Para os animals. paxtngens em :adas ou a simples abertura das
ram. necesurtam du oxigénio do nos). Para o bum. a conramina- 'campos malditos" Íierrenofi Hue armças (ionnamse esporas), da:-i›
ar; pomrnw fonnarn-se nas um@ çåo ooorre quer por ingaslão de permanecen contaminados du- iruir as oarcaças pelo iugo, parque
ças dos animals doenten nó se fo- camas de animais doantes. quer rante anos por causa dos esporas). o enterramiento não é suficiente
238
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(as esporas repazecenam à super Principal: porturbuçãa: gel-als; forma pulmonar (monal) e azul de boefflar. culturas do bacxlo
flcie nanspmadcs pm mlnhoc:-ns No bovina u no capnna Íorma sub- ¡Drma mmsnml lgmwl cum ripnco clesenvolvxmento das
uu mllluaçöes de aguas sublenk agudal (abre alma, mspnèm. he- c«›|amas em --cabeça de Mndusaá
usas) morraguas, dlanéia sangumnlenta, Luön unltømupnmlúgicna: lncmulaçãn em cnbalas ou rales;
lens amarelaclu uu cum sangue, Lesòes gerals de seplicemia he› exames serológims vanos (um la-
abono eventual, mona mn 70†9D% mønlsglw pøwqmas nemomagl- buratónos espacmlizadosl
zsrzcms nouísncu dns casos Fnrmas crónicas' de cas múluplas dxfundlrlas nos ór
HECEPTIVLS Iunga evolucão. slåo raras, gãcs, mucosas e samsas. gàngllos
No suíno, ¡nnnas lucalxzadas. an› Lmlaucos zumeíacms e hemurrágr TBHÁPÉUTICA
Capnnos. ovelhas. bovmos. Cava-
gma. com perwhaçöes da deglutx cos, íraquentememe, mas não Para os anmuns. 0 melhor è u aba~
IOS. b\.\I!0S. búíalns, Suinos, dr0~
ção e wspxraçãol sempre, bar,-o lupemoliadn (4†B ue, pam n humem usanrse penicr
medános, càes além do hcmeml hna. tetraclclmaã. ou sulfamxdas,
No lmmem. pústula maligna (ulce- vuzcs o seu volume) mola. enagre~
RECONHECIIIENTO ração com èscara enegrecnda nn cldo; sangue negml mal rzoagulav
DA DOEIIQA msm ou nos membyos supcnoles. do,
Periodo de lncuhnçin: 344 dxas com halo edematnso, lmfangxtcs Q
L\nladm-mas smelnes ¡ver pagl Dlignåltluo labor!!-urlnl:
105), depoxs [abre e perturbaçöes Es!-regaço de samgue u¢›xadc› palo
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CISTICERCOS
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run-1: nl nnrl:cI;¡\o 8.000 a 50.000 unn. Os mms são es cisnmemns (sómame com msco D: nrrlcçixo
Hnmlm üíectado palo paxuita mícmsuúpiws, As (armas lnrvuas T. solium, o home-m pode-se lníec- Pnxa ns animan: onde quer que
ndultn. 0 homem lnlecna-sa co- (dltlcamm) bem visíveis a olho tar também cum os mms du parasi- baja a parasimsa humana a o hu-
mando carnal puxuimdau, pnum nu. vivem nos músculos das bovi- ta presentas nas próprlaa tazas, mam deffiqua tiwememe nas pam
øczldu uuuruamdebavinonnuda nos e sulnos, pmvocando a cl.sil› por auto-infecfln). uagens ou nos estàbulasl Para o
luinos. cemosa chamada também chavei- hornern: por lngesbãlo de carnes
ra ou gnmha. PORTA DI IITILDA bøvinaa nu sulnas pouco cozidas
AGÉTI KÉCWIO Vin dlgestivm Os ovos lngericlos ou cruas. onde ha a cislioewose
'N-hu: lvnrmea em [um-un de TIAIDIIÉAO abrenrse no estómago do animaL em bovinos ou suìnos.
fita): 7'. sqgínatal aupàcíø própxia Íflflanân. 901 Pam! dos bovinos nu Deles saem larvas que atravsssam <¡_._._
'l dos bovinos; 11 salium. expåcie
própria dos eulnm. Ambu as
suman. dos ovas do paxaslm emiti~
dos com as fezss humanas e con~
a parade dc intestino. seguam a
corrsnta sanguínea e acaham por
ummu nz nofnccño
Educação sanìtária: oonstrução e
Mpéciaø vivem. no estado ndunn. mmlnantes dos terrenos. puma, se localiza: depuis nos músculos manumnçän de lauinas: tratar
nn intestino humano; são compri- ¡eno a àguas de bebida. Os ovas de tada 0 emm, originando os mis- msnm de todos os cases huma›
dm da 3 n 10 metres: vivem mais podem vive: no main ambiente du~ tlcamosl nos; crlaçào das reses em estábu-
de 20 anos. emátlndo 400 segmen- mms 4-G masas. O homem lnlec- lou ou em pocilgasz mspecçän das
tos por anø. nintendo cada um de ta~se comando camas qua contéxn :ames com sequestru das career
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IBQOIÍIICIIIÍITÚ nal podem-se localiza: na sistema Los (nexos de 1. cm cada um) Íte-
çaa paxaail-ados a o seu uatamen- nervoso caxmal provocando :risas quenremeuw agrupados am ca-
te medianas congslaçãu a -5" C du- DA DOQQA
Potlodb III hnnzbwflo: 'l-12 so- ounvuisivas, lesöas corebxais ou daia; ou ao microscopía. ovos mo-
rante 15 diaa. ou cozedum prolon- lesòes oculares. lados.
gada, ou no fumaim durante 20 manas para que oa cisnioamos se
dias, uu ainda colocsçâu em sa1~ desenvolvanl a se mmøm lníeccid- 'r:|uwâo'ncA
sos. No homem, 45-S0 dias para o Lnöu lnntomnpatológicnaz
moura dux-ame 30 dias. Cs clatlcercos no: animais encon- Não ha Larapèuúca para as bo\r¡›
deaenvolvimanm da cénia adulm. nos ou uuinas. As íonnos adultas
zarúcms nouas-rxcu \.ram›ae localizados nos músculos
Púndpah puuubaçhn masuqadcres. lingua. oomção. pødsm ser axpelldas do intestino
RIÉIVFIVAI humano por main de tezúíugoa: se-
Bovinos (T. saginstal. suinos (T. Não se avidanciam claramente em músculos da ospádua e outms
solium). Outras ospéclea como os vida slnais de doança nos bovinos; musculos. mentes de abóbcra dascascadas,
cameíros. os dmmedàxioa etc, po- :odavia podem have! uma menor Niclosamida.
dem ser atacados por ciaticgmns pmdução de came e lante se a in› Dhgnúlfloo lnbannnhl:
de oulras téuiaa. não perlgosas íecçãa é grande. Nos suinos. po- Exama das names (ooraçãu. mú-
para n kmmem. O bomem. é naaa- danrse apalpax us cxstioezcos de- sculos mastigadurea, lingua) para
da só pelos clsticexoos da T. so- bah¢odalingua.Nohon1em.osms~ evidem-jar os rrislioørcos (0,5-2
Iiuml tioarcua (sómanna da origen-i sul- cm). Nas lezes humanas. aegmenr
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form nt mnoçlo ¡Ao dan larvas. enqoiztodu noi :mm nn mrronto sanguínea e al- Onde a populaçln a
pomo:
Suinm selvaoens (poraos bravos. músculol de uuuao animais ou de unçom oa múloulos onda forma- bravo: (camu pouoo oozidafii.
taøúoema. potamóosxoi. ilbcexos) e :among: abandonada: no aolo, ría mkzrøoeúpíøos quinua (fuma
domésticos; nhacais, hiamu. laösl. una ¡odduoa de cama profvonienf de ¡asiamncin da omnia): desta Ilmmu nl morooçio
leopardns a outros carnívoros pa- teldomatadoumoudolixolüho- mnnoíra podem sobmvlvm duran- Educação unitaria: controla veta-
:uìtadas pelas tx-iqumns: ratos mom infecta-le ¡obtenido cometr Izs mmas.ln!%a1ño um outro boa- nnåxlo dns Guns: da auinu ma-
puuimdaa. do came de auhm puositado (do- pedaìm quando. Do! :ua vea, aa- diame apaxalha espacial lìflqfli-
méstico ou selvageml. ¡om comidas por um novo animal noooopiok coosdum prolongada
AQRIITI IIIIICCIOIO oamhnm. un wnqelnçàn ( a -15° Qduranta
Ttlqunlnu: wanna; de: PORTA DE ÉTIIBL 20 diu) dns camu nuapeiuu: con-
¡-3 mm de c-ornpñmentol Vivem a Vin digostivo. Da mgeflåo dos oax- lnoonzmnoçiio trolo du Ilitema de crilçlo dni
maior pana da sua vida ønquiuta- neo paranltadas deaenvnlvom-le Ondequarmlahnlooclulosmani- minos a de nu a.limpnI.ação.Dal-
doi nos músculos do animal hos- no inmstinn, om 24 bona. os adul- mais salvagene ou nos ¡aloe o tfuiçio periódica dos tato: nm
pedeim. ws que vivem sómsnte pouoas ¡a~ onde oa autnos sin crlmdon no podian o matadøuroa.
manu. A flmea. apåa te: sido le- 681240 semi-livre podendo ocho!
'rlnmnsaño cundodo. prado: In-no que atra- aaaimooxoaçasdoaoimnixpuusl-
Os onínmis ínfecinmae pm ingor voasandn a puede lnlaatlnal an- mdd: e :amé-las sam manolo.
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animas nofliafxcu palpebrais e nos membros. diaio- delgado (parlonlo intestinal). ae- um (xagmenzu ds músculo esnim
umrnvu nia, disfag-la. dispnåia. Morte pou- guida por miasizea (diagnòstim do lbiopsìfl) Gm laboratorios orga-
Suma. quo. cäo. hofmom. oo Iroquame. No human. manitas- somente ao miizoaoúpio). Os quie- nizadoa.
taçöen de ligaimx a gravissíxnas tos não visiveìs a olho nu, nas car
(com mona apóa 4-5 semanas). am nos dos animals. so quando se onl- fnarbu-non
0 xelmção à carga iníecl-ante: diar- cifimm, apóa muiws meses ou al- Não ha terapéutica nos suinoa. No
DA DOIIQA rúia. oolicaa. ¡abra a 40°, odamas guna anos. hornem Tiabemiaznl, oortisónioos.
Pllbdo III lnfllllfiozprimaixoa palpahrais. dores musculares com
sintomas. no aulno. apoa 3-4 dias. conuaoçöos. diapnèla, mioeuxdita.
No homøm. apòs 2›'7 dias. A doança humana aparece am pe- Dlaglúotloo Iabonuuhl:
quenos íneoa apldàmicos, que aza- Nos sulnos: pesquisa das larvas
cam aa pesscas que comaram o nos músculos (diafragma. análogo.
Prilflpnh ptrhxthoçãos: mesmo animal paxasllado. lingua) PDI maio do aaiame micros-
Na mainxia dos suinos. n decumo é cópico (tnquinowúpio). No ho«
aaaintomáüuo, Em fonos cargas msm: macçöes imunologlcaa (fixa-
infacmntas: dianéia. obllcas abdo- lnañu lnalomopntológlcu:
minais. dores musculares. ademas Flogosa da mucosa do intestino cåncia indirecta. etc.) ou ewame de
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IOITI DI IIIIXAO bianta exterior tv ao sol, mas nos de anirnais infectados. de queijos gamma: nz rnofnoçíio
úrgãns de animals monos podem frescos ou da manipulação de ie- E complaira, Para ser aficaz. como
Bovinos. búhlns. wpxinns, auelhas, todas as proiilaicias em massa.
minus infectadas am lesa de resistir à putrafacçào durante al- ws manos ou placenrau de ani-
doença ou portadores asaintemáti- gumns semanas mais infectados lasaistencla ao deve ser programada e nivel de
ces. parto do animal). Ministerio: individuação sistemá-
-nuuinnasâo tica de todos os animais infecta
Para os animais, o contagio é mui- PORTA DE BIITIIDA dos (com sora-reawòes). :mare
LGBIITI IIÍDCGIOSO Via digestiva. Lranscutãnee (mes- dos positivos, vaclnaçöes, repa-
Iniulll: Faquenaa bacterias to fácil: directo. através de tequ-
mentos a liquidos letais, farc» pla- mo sobre a pela sa). trensoonjunti- voamontco. 0 AS. poderá sm úfil
que. ambora invadam todo o orga- val, genital. reapiratória. desuuindo pela lego aa plecentas
nismo, localizam-se de prefarència centa infeotada. corximanto vagi-
nal, Isite infectado, ¡eses infecta- Q tegumenros (stais em case de
no útero grávirlo e nos msmilus amoo es nlrzcçåo abortos. desinieclandci oe estábu-
dos ammais receptivos. Existem das e com a ooito; indirecto, por
ingatão de alimentos comaxnina- Em qualquer zona onde se verifi- los cum soda càuatica ou formal e
vårias especies: B, abortos è a quezn abonos em animais domés- se os abortos se repatimm. asaioa-
mais patoqénica para us bovinos, dos (fonagens, agua. etc.) uu atra-
vés de utensilios varios Ibaldee. ticos. deve¬se suspeitar da presen- lar o caso aos Serv-¡ços Vetruiá-
B. mailtsnsis para as cabras, avel- ça de bruoaioss. O contagio para o rios. Em caso nispeito. o leiie de-
hae e o homam. As bmcelas são setìngas. ete). Para o homem, a in-
fecção provém sobrecudo do Laite homem toma-se muito (ácii. vere ser tomado eómente após fer›
pouoo resistentes no meio am-
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vura a os queijns sòmante se bem apxeclávexa sn nas fémeas g-rávr Duönl unlwmøpnlølóglulz cultura. mconhecixnemo do agen-
anvelhecidos. das: abortos tardnos lrepetldos por Na aavidade uoenna, exsudadn v¡s~ te sobre preparadas mucmscópr
I-2 vezes). wlençào de placenta. coso, acinzenmdo. modem; pla› ms
¡srtcus nouisflcas por vezes. estenlxdade. A míecçào cermte com adezèncias. few mor
RECÍPTIIVAB e un upn ¢mmw U zm-¡uz a qumm- lo com gaslroemerile catarral ou -rxn¡u›iu'ncA
Bovinos. búlalos. nuprìnus. ovinos, dade de leite produzxds Nas sui- nemonag-ca, derrames finfmom Nau aconsslhável nos anumus
suinos, cm/alos, cãas, dromedá- nos: abonos no 2°-3° màs, parali- nas serasas, penéqums, baçu e Para o homem umamchnas e ver
rios. humem sia das panas posteriores. claudx- gànglxos linfátlcos aumentados de cìnoturapxa.
caçòes. No bomem. Iehra ondulan- volume.
IÍÃÍBÉCÍÍITO ze, xemicenza nu de tipo de Iebrirru-
DA DOÉICÁ la, designada por Fabre de Malta Diagnóstico lnhunIudnI¦
Pflbllødllncublçiøz De1a8 ou Melltense. cum dores sxllcula- Seya nus ammaus seya no hornem, à J
meses. res, sueles, aumento dn volume do pas-sível somente com a auuda de
baço. astenla. Multas vezes, a xu- labaratúriu equipada reucçñas sn»
Prhdpnls puturbuäuz fecçma è :amada por num; ammçf. wlógwas (fixação do complemen- T
A mfecção nas bovinøs, caprinos.
a av/mas ongtna em gelal sxmonms
geral febnl, xo. ag|unnnçònsl_ ¡solamente nm

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para o homem e para os animais
rolrfi: nt nlrscçíw fauna Im-var dasenvulve-se una vís- PORTA DE BITHADA
domésticos.
Cfies. Outros canidaos selvaqens caras de muims berbivnms e am- Via digestiva. O ovo abre-se no
(chacais, mabecusì. lsães e humus nivomn a chama-se quina lddáfl- astòmngc do animal que o ìngeriu
infectados palo pnmsiba adulto. O .Ente pode proåuzir nn seu inte- acidemalmenca (mais frequemv lunmns nl: nloncçño
cão infacm-a comendo vísceras dur semanas de milhares de pe- manta n ovelha. mas também o ho- Educação sanitúria: eontmlø nos
de animals que eontâm n forms quenos ambxiöes filhøs (pumas- mem). Dele sai uma larva que se matadnums, sequestm das vísce-
Lar›var do pamsita (quiste hidåti- øólioes) cupazes de infectar 0 não dirige para o fíqado ou para un pul- ras parasitadas a sua dnatruiçäo
OD . que, evenrunlnwma. coma o quisbo. mbes ou aunos òrgãns. onde fur- au cøzedua; controle dos cães do-
ma, após meses ou anos. um ou mèïdma cum periòdimn das¡nles›
AGIIITB IIÍICGIOIO -nmnnnssño mms quisms hidácicos. raçoes ¡nzestinais (tenííugnsk dm-
Iqulnoøoøø: pequeno verme em lngestäc dos nvos do paxaca emi; truição dos câau vadins.
fauna de me que vive un inuestlnu nidos com as tazas dos camivurom naco nl ulncçim
do año; tem 5 mm de ccmprìman- conspurcantes as pamagens au as Onda que: que haia canídeoa, nwimu nmdarncns
tc. pode viver até 2D meses produ- águas do bebednumç podem so- labs: ou hìenns paxasìtadas. au~ IICÉTIVAS
zìndo 6.000-12.000 oro! 90: més. brevive: no meno ambiente 4-6 nur sénda nu ineficàcia no controle Camsiros. bovinos, suinos. drama-
Um do pode hnspedax cenzenas ses. Os ovas são micmscòpicos (35 daa carnes. ignoränma dos pørigos dários. cavalos. burros. sabras,
cu mmmxas destes vennes. A sua micmnu). búíalos e humana.
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IBCONIIICIIIÉNTO Iesuaçöes são em relaçào ao lugar fllhos no ¡menor du qursw pruum- -rnumšu-rrcn
nn nomçn de localização dos quxstus e, por vor Lesöes devrdas à compressão Não oxrste terapéuuca contra os
Pqhdn du incuhlfinz Nos car- tanta. podem ser muito diferentes. nos firgsns pamsizsdøs, qursros, nos ammzus, No não,
narros, de alguns meses a 1-2 As formas mais fraquenras são a usarmse laniíugos (Prazrquan-mí)
anos. No homem até 20 anos; no hepática e a pulmonar que, em gs» Dlagnóltloo lahonwrlnh para a expulsãø dos vermas adul-
cão 6-7 semanas. ral, dão smals de doença murio O diegnósncu nos enunaxs em ge~ ms No hnmern. a lerapñuuca è
Larde. A xnfecçãu secundaria de ml é Iàcll e laz-se a olho nu, examr unicamente clríugxca.
Pdndplll porturblçötiz um quisto pode provocar o forma- nando as vísceras. Em ceso de dú-
Frequentemenre não se evrderr ção dum abcesso, sempre rnurm vxda› os escàlices e seus ganchos
clam claramente smals de doença peñgoso no Lntenor do qmsto podem ser
nos animals. mas hà um menor observados ao microscopio. Para u
mncümemo economico devldo ao Luisa anatømnpåtolúgieu: humem, ut\|lzam›se vlånss reac›
menor desenvølvimanra da res e Qmsms hidáricos locahzsdos no çôes serologrcas a a mlradermo
menor pzodução de lerle, lã. etc.. A figadu. pulmñes ou entras viscef reaoçãor
ruptura de um qnism poda prnv:›~ ras; Lám um diâmerro de poucos
car a mom: repenona por ch<›<|ue mm a murlos cm. frequememente
anafrlàcuco No lmmemr ns manr são rmìluplus Por vezes, qursms
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rolrri ni nnmoçåo do em seguida no sangue. museu- leno, o pròpriø solo. O homero. por ¡nomas ns rno-rmçito
Bovinos e øutros ungulados ardo- los. medula óssea. órgãos intemos meio de velculos. pes, vestuarlo, Vacinação específica de bovinos.
dáctllos. søja domésticas (ovelhas. e locelizanclo-se nas altas secun- pode dllundir 0 virus de uma cria- ovinos e caminos de mais de 3 me
cabras. suinos. dmmedários), ssja dérias sobre as mucosas e am de- ção iulecmda para uma sã. ses de ldade; higlene e controle
selvagens (húfalua, antflopes. ga- terminadas zonas cutáneas (var sanilárío dos eståbulos e unimais
zalas. gnus. elefantes. pornos bm- sintomatología). POETA DI ENTRADA (soda càusrlca ou formal): destrui-
vos. facócems, potamóceros. ilòce- Via digestiva, vxa respiratoria, via çsø das camsçss. sus-¡naçsu as
roa). doentea ou portadores conva- TRAIBIBSAO percutànea (pela lesadal, vxa geru- todos os animals nos locos de pri-
lescentes do virus. uu completa- Contágio directo com animals ln- ral, via transplacemária. malta apaziçãüï nnw sanìtário
mente asslnmmátloos. fecbados (mesmo se em fase de in- com vacmaçåo circundante: qua-
cuhação) ou indirecto através de IISCO DE BFSCCAO reutena dos animals recém-impob
ACEITE IIFICCIOIO objectos. alimentos, memos conta- Zonas onda não existe controla va- tados; irrterdipïo de faltos e de des~
Vh-un de [obre lltoln: Mulnpli- minados: charcos, babedouxos. terináno das criaçôes e dos merca- locamentos de animals am zonas
ce-se ao nivel do punto de pene- utensilios verlos. sacos, lente. all- dos de gado; mais nos ammars jo› alacadas.
tração (vesícula pnmuia) passen- mentos, residuos de matadouro. vans 9 em laca! importadas.

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zsnšc noulfsncns vaçào ah\x||danLe. mapeténcla, em casos excepczonaxs. podem Diagnóstico Iabornwrhl:
RICÍFTIVAB npançau un vesiwlas aiwsas (de aparecer veslculas na boca, sobre lnoculuçãc a bmnnos mdamnes
Todos us unguladas amodáccüos: puucos mm a 5 cm) que depuis se as mios e pés. com pnuca Íebxe e ¡no apitého da Ungual nu no pen-
bovinos, sumas. cameims, cabras. abxem, sobxe a iingua. gengxv-as, de breve cluxação. Lômo de ratmhn nu em oobmas, da
búlalos. dmmedários; homem, só làhxom paleta, ¡menor das bache- matenal suspexto (vesículas. saw
em casos excepcionms chas, espaços unerungueaxs e ma¬ Maki unllomupuológluuz gue), reacçíms seruiugxcas um la-
mas, nlaudmaçãu, abaumanm. Vasiculas e arosöes sobre todas as homlànos espe-ecmlxzaclus.
RIGOIBICIHIITO Comphcaçöes por míeccóes secnnf mucosas e. am particular. da bu-
DA DOBIQA dáruafr gasxro-emsnm. hroncop cal, face dorsal de lingua. espaços 'rznuwìuflcn
Parlodn di h-ualhnfinz 2~7 chas, neumoma, masmes, claudxcaçóes mterungueais. mamas, puares da Smmmánica_ mas não aconselhà.
rammenta mais. Em geral. monalxdadu pouco ele- rúmnn. incesuno; mxucaxdne; pe- val.
vada mas emagreclmento dos aru- uëquias hemonágicas sobre as
Pflndpnh pcrturbaçöofl mais; panama. :lane ecunàmxcu mucosas e semsas.
Condiçöes gerais habitualmente para us cnadores Evemuzus aban-
não graves; ¡abre so no inicio, sali- Los. No hnmem. atacado súmeme

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rovrr: nz mflcçâo
Bovinos infectados, doenzes mx
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Conuãgin dlxectn dos bovinos sãos


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PORTA DE IIITIIADL
Via resptratòria, via alimentar. via
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ou domésticas; van-inaçãug sacrhï-


cin dns uninmia ìnlecìadoa a dus-
convalescenles; avelhas. cabras, com bavinos iniscnadas ou suas ia- Lmnscutãnea (tabanideoffl), via tmiçâo daa carcaçus; desinfec-
suinns domésticos e selvagens. zes. urinm leita. mucosldades' hu- genir.aL çöes; zonas de quaxanwena. inter-
búlalos. andlopss. giraías. gnus, cals; com seu sangue. resíduns de dxçãn de ¡atras e de daslocaçöes de
dnantes ou convalescanms uu por rnatadcuml cucaças inteczadas; o IIIUO DI IIFBGQÃD gado em ralaçâo às zonas infecta
tfldoree não aparentes. cuntágio mdxrecto seria menos im- Em qualquer criação bovina ou fei- das_
ponente por causa da poum resis- ra de bovinos sem controle va:ari~
AGIHTE IIIÍIGCIOSO Lèncza do virus an :asia amhxanze. uáriø; bovuws não vacmadøs. :ss-¡cms nnufu-ruuu;
Vinu Ill posta bovina: É poum A doença não é lransmlsníval ao RIUEPTIVAS
resistente nn meio exterior; está hnmam. Ilnmu DI: Mtortcçïxo Bovinos. búfaloa: ranunenne ove-
presente no sangue. tenidos vé~ ¡solamente dns criaçñes em tela* lhau. cabras e suínos.
rios. secreçöeu a sxcxaçöes dos çåo a pousívais conlágius com os
animals infectados. rasewamflos do vlms salvageus

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Ialñq Inuwmnpltnlógleu: tados de volume. edemamuos


DA DOIIGA dolorosas cam ez:-udadn amueb- Carcaça emaciada. mm muoosida«
Pnrladn dc Inøaubnflm 3~9 diu. males.
aclnzantadu. hoquantumenla aan- das purulemas agfumadan às pal-
gulnulantas (a lane dorsal da lin› pabraa. narinu a aberturas geni- Dllgnóøtløo Inbonmmhlr
Pflnølpnh putuúafiuz qua não Q atanada): ulueraçãas va- Lain; emma e cauda cuna-puwadu
Fabra alta rapannina, aondiçöas Haauçôes serclbgltaa em labora
A temperatura diminui am da dìarréla. Tipica; laaòes hemor- lóriaa espaciallzndcs.
qarala graves desde oa prlmelma seguida; aparece dianàia profuxa rágficaa traquantamence uloaradaa
alas; labios secos; lrreplns. con- com esmas sugulx-mas e canas- sobre o tubo dlge-stivo. mas am
qestac das mumsas oculares, fnnriuncn
mo. por vezasr pnøumonla. even- particular sabre o abómaso (coa~ Não existe.
amis e ganlbais cum lacflmejamnn- tual aburro. Morte em hlpatarmia quladorl a o ¡ntestinu grasas; eur
cu a oorrlmenw ¡nuca-pumlenro. a coma npóa 4-21 dias. Fnnnas söes fibrlncsau e necróticas sabra
Aparacam manuhas hemorragicaa agudas a sub-agudas, (armas ad- aa gengivas. palaw duro e mole.
sobra as mucosas da boca, que se nlcaa caquétácas. formas nligo~s¡n- laca ventral da llngua, lnrmge e
alargam a se uansíormam em ul- tomdtíoas, formas assirltomátícas. uúiagn. Gångliua linlútims aumené

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PESTE AFRJCANA .
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rolrra nn rlrllnçìo Lrafacçãn, mas mais meses am :sr- da aunçls lúnrimodarosl, pio- nriaçñes de sulnos sem controle
Pornos bravos, íacòceros, polamò- nas fumsdasl aalgadas ou refrige- lhos ou mana: lnmnfihgu veterinario; nas felras da suinos
ceros e llúcems. pcvrtadores em ge- radas. que se lniactam sabre animals não cnntmladas.
rai não aparentes da iníecçäoz por- ponadores du virus. A doança nân
nos infectados, doantes ou conva- nulslnssño é mu-lsmissível un homem. uznlnu nt no-mcçáo
laseenws; talvez também hipopò- Contáglu directo com animals ln- lsolamanw das crlacães em rela-
tamos. iactados ou suas íazas, minas. ax- PORTA DE BIITIADA ção a possiveis ountàgioa cum sul-
creçöes a sacreçöes vérias uu cam Via digestiva. via Lranscutånen nos selvagens; medidas de luta
AÉTI NÍIDCIOSO residuos de mazaduurn. carcaças (arnrópodesl. via conluntlval, via moaua as cumças e os insectos
Virus du ¡nun cuina alxiaannz infectadas; cøntágio indirecto com resphatória, via genital. harnaróíagos; abans de tados os
difunda-se rapidamanu: por todo o terra ou poelrss contaminadas suinos doentas; desinlaoçöes cum
organismo; no sanque está pre- transportadas por calçado. pes ¡meo un mnzcçåo soda cáustica. inclnexaçào dos ma-
senta desde ns primalrns dias; ra- sacos, rodas, etc., mlvsz palo ven- Bm qualquer mns onde es sulnos radals da madaira e desmlição
sista pmwos dias na urlna e nas fa- to, pelas aves ou por lnsedtos; domésticos pusssm entrar nm con- das carcaças: ¡nterdlção das [el-
zes, 2 semanas nos òzgãns em pu- multa pmvavalrnenta por picadas tacto nom suídeos selvagsns: sin ras; proiblção de acesso a pessoal

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de fora naa crlaçòes. quarentena Principal: pnhlrblçãu: balón annnmapamlóglcuz mucosas vlsívms a sobre a pela,
de 3 semanas pelo menos para os Fabre seguida por ¡napetêncla ab- Aspecto geral ds uma Se-pl-lcemla
aulnos recém~adq\.ur\do. evitar a snlula. Dbnubilação. descoordnna- hemmrsglcs; nsmmrsgrss s :mm Dlaynúutlw Llbouuuhlz
alimexrraçåu com restos de cu7.¡- çìo dos movimientos, cianose das bases nos varios òrgãoa e em par- Reacçöes serològlcns várias e
nlla ou de ruamdauros de pornos; mucosas ou da wda a pala, com uwlsr: hsmsnsglss sobre s su- lnoculaçào de aangua ansparro a m
não existe uma vacinação eficaz. petéqulas hemorrágxcas no abdo- perficie do coraçãe. em sulusão ou sulno receptivo, sórnanre em lab Q.
men e nádegas; dispnèia, vdnuto. “tela de aralnha". gastru-enterlta rstòrios especializados,
ssrúcms Domésticas diarrala hernorráglca. comuntlvira hamanágica, anlanes hemorragi-
nscnf-|-¡vas Cursa raprdo (em médla, 7 dias), cos renals; esplenomegalla hemor- 'rmuìurxcll
Sòmente sulnos, Evemuals abortos. Fonnas hiper- ragias; ganguss lmrsrisos andami- Não existe.
sgudss wm mms sm 1-2 mas nals necròtlco-hemorrág1cos; dar-
fl% Formas sub-agudas com marte ramas haruorrágicoa plauraxs a pa- .J
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¡ul Domçn apús 15-30 dias. Formas não apa- ntoneals; edema pulmonar com
Periodo do Incuhaçinr Da 4 a 24 rentes nos sulnos selvagens. aspecto gelatinoso-Ilemorráglco;
dias. am geral 5-6 dias. patèqulaa hemamågrcas sobre as

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FOIITI DI INÍEOCÁO O transcutånea (Dm picada de àca› slnfecçâo do calçado do pessoal à


Frangos, pmnbns e vánas Dumas Cnmagm duerma das aves sás com ros?l, ma con|um.\val, vla gunital. entrada dos gal|||heum;, evxcm vr
aspécins de aves domèsucas e sel- aves infectadas ou mdirecto me~ suas mmeis aos galmhnims. da†
vegens duentes. convalascantus dxante suas dsqecçòes e seczeçòns lusco nz nfrsccio sinfecção do pavxmenm quando
ou portadores não aparentes do ahrnentos conspurcados, gamlas, Onde quer que bala cnaçòes de houver cnaçào suspema de dnença
virus. hebedoums. sacos cnnlammadcus. galmms. E destnuçäo da mex-uma.
mena au puemas contaminadas.
AGENTE IIITECCIOSD talvez pm :nexo de picada da áca† MEDIDAS nz Pnofmcçào
Vlnu du Iluwcunlu eszá presen- ms lnfecuados, A doença è mmm Vacmação. hxglene dos ga\mImx~ ssrxšcms noufsflcns
te em todos os óxgãos_ nn sangua '=°“U19'°s°- mal amar a -nzmduçfm de “ovas RECEPTIVAS
s nas secreçöas e exrrmçòes dos amrnais nos galínhmms sem pré- Frangos, perus, pombus. perdizes.
animan: at.acadus\ PUÉTÃ DE mflnfinl vxa quaxentena [14 dms); ewnar u gahnhas du mata. íamöes. avcsuu-
Vla raspxratòria. Via dxgesuva; via contacto com aves selvagens. de- zas; no hnnmm su acndencauname.

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O mxnmenzo nasal. diamäin nom capsulales; baço ; ul- eammaaamimnscúpindelauuúcitns


DR DUIIGL rmwo a sauguu; rápida emaciaçâo, ce-raçñes da estblnagn (ubnmam) Es
Pldødø du bulimia: 'l›4 sema- pamgem da lactnçãu a eventual e do inuasfinn. pulmñ-es aonqesüc- unçodøflanguemludnpehünemsa:
naa. aborto; letnlìdnfle muito elevada nadns e sdemawaoa. del-mmm 9lúbulnsve:melh1:spamsivados;øu-
(até 10016 em animals imparta- pleuraia a pazizíxdtcua, dns amnes- mmwmmasdonnmmamlabormé
Pzhdpuh p0n\uInç6u= doa); ¡camu urúnlaas mais aw- flanados e cam enfutan bemomi- úuiespecfialbaün.
Fabra elevada. rexpixaçãu dìspnèi- nuudas. gicus, mmçãn cam :fundas hemør-
ua. perda de npedzu, ahadmentø. nãgkiüs.
fluršlrrlun
mmsíuçìo dos gångìács Hnfátiws unha m ; Tetradclìnu. pamaquina.
(em pankzulax. oa pré-ascupuluas Gänglios linfáticos hipenfolìados
s os pré-cxurais), lacrimaiamento, e hemorrågìcos. ligada aumentado Dlnptúlflcolalannlzndllz
tnchaçàø GIS Påïlfibruu e urelhas, de volume cum lmmormqnas sub- Punaçmgangïnnumasplånimz

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6. HIGIENE PESSOAL
E DO MEIO AIWBIENTE
6. HIGIENE PESSOAL
E DO MEIO AMBIENTE

HIGIENE DO NOTSO CORPO ficientemente as mãos dos micròbios e outrus parasitas preserr
tes nas pròprìas fezes. Assim as nossas mãos podem-se tomar
perigosas para os outros. para os nnssos íilhos que acancxamus e
A higiene pessoal é nm (actor importante para mentar são u nos- para nds mesmos. Por isso é preciso ensinar a todos e, em penu-
so organismo. cular. às crianças (que com mais frequëncia suyam as mãos) a la-
Sobre urna pulp suja podem parar s pruliferar mjcróhios agentes varem bem as mâos. se pnssivel com água e sabâo ou apenas
de doenças. micetes prudutares de tinha. parasitas da sama. lar- com Agua limpa, sempre que tenham daíacado e antes de comer.
vas de moscas, pulgas; podexn›se formar borbulhas, ahcessns e Pelo menos uma vez por dia, de manhã uu noite. à preciso lavar
ulceraçöes dos quais. por sua vez, podem derivar infecçôes mais também; a cara. a botar es dantes, us gnnitms, os pès, Todo u
profundas. corpo deve ser lavada com água e sabào. pelo menus uma vez
As mio! em particular. com Hs quam levamos ahmentos à boca. por semana. porém é melhor se for mais lrequentmmeme. mesmo
podem cransnmirnos graves doenças, cujos agentes foram invo- todos os dias Se houver água 2 sabão dxspuniveis. tomar banho
luntanamante recolhidos, tocando pessoas Du anirnais p0r†.ado« todas as vezes que for necessáno por causa do sum uu da poema
res de doenças, ou sujando-as com terra. fezes. sangue. urina ou que suja u como durante o trabnlhu, a marcha, a vlda quotidiana.
Outras substãncias caxregadas de micròbios patogénicos. O am- Uma atenção pamcular deve ser dedicada à limpeza dos dnntul:
prego de papal higiénico. depuis de ter defecaclo. não protege su- com 0 tradicional pauzmho ensaboado ou com urna escnvinha.

265
dentífnco e agua Lunpa. os dentes devem ser lavados à noite e de HIGIENE DO MEIO AMBIENTE
manhã, esmomdamente. de maneira a não deixar residuos de alí-
mentos nos intersticios. É preciso evitar de dar às criançss rehu-
çados e outros doce; ncos em açucar, pois estes alimentos lavo- O main lmbhnto no qui] vlvemnl. a nossa casa. a nessa al-

E recern a íorrnação de canes deulanas. dera, tem uma enorme importancia pois pode favorecer ou, pelo
A higiene pessoal deve ser extensiva a noesa mupl e amar contrário, dilicultar a apanção de doenças no nosso organismo.
Houpa su;-s e cams su1a não só hospedam microbios, como tëm Num melo sujo, com eíeito. onde as pessoas não usam latrinas.
Í: mau cheiro e atrsem moscas, mas também podem tornar-se abn-
go de pamsitas (pxolhos. ácaros da sama, pulgas) transmissores
de doenças. Roupa pesada ou ligelra demais podem predispor os
onde a água de beber e suya. onde o lixo é atìrsdo sem cuidado
em qualquer lugar, onde os animais domésticos vivem nas mesmas
hahitaçöes dos homens, os microbios agentes de doenças encon-
que a vestem, em particular as crlanças, a golpes de calor ou res- trarão excelentes condiçöes de vida e poderão penetrar fácilmen-
Et
lrlados com compllcsçôes nos órgãos mtemos (pneumorutes. on- te no organismo humano através dos alimentos. da água suja.
terítes. oistites de frio), Nas crianças muito pequenas. deve-se das ruãos sujas. da pele suya ou transportados pelas moscas. mos-
também cuidar para que as roupas ou oobertores do berço não fi- quitos ou outros insectos nocivos.
quem molhsdos ou sujos de excrementos ou alimentos e que se~ Num main ljmpo, palo contrário, as posslbilìdades de sobreviven-
¡sm abrigo de piolhos ou larvas de moscas. cia dos microbios e perasrtas serão muito menores em garal e ha-
Durante e norte, as crianças devern ser vigiadas para que não se verá menos oportunidades, por conseguinte, dos individuos rios-
dostapem, se o clima é frio, e resguardadas das correntes de ar e rem doentes. Somos nos mesmos que podemos mentar lirnpo ou
da humidade nocturna. suyo o nosso melo ambiente. Somos nos, por conseguinte, que po-
Andar descalço serie útil para favorecer o crescimento haxmónioo demos ¡avorecer ou dìficultar a aparição de multas doenças. É o
do på na criança. mas hé alguns perigos que, pelo contrario. nosso modo de viver, o nosso oomponnmento que condiciona a
aconselharn o emprego de colçorlo. aberto (sandalias) ou fecha- nessa saúde. Mas é claro que, para quem nasceu e víveu sempre
dol Os perigos para quem anda descalço são: a penetraçâo de lar- no mesmo mero ambiente, não tem facilidsde de compreender
vas de anquilóstomus (var pág. 166) ou outros vermes. täo fre- sózinho. não tem facilidade de mudar sózinho o pròprio compor-
quantes nos paises troprcais. a penetração de bichos-de›pá ou tamento, trocar oostumes e modo de viver. Isso vale também
matacanhas e fendas por cacos de vidro. pregos, esprnhas. etc' para a comumdade que, se não lor orientada de maneira inteli-
com o nsco de tétano (ver págt 220]. de micetoma (pág. 202) ou gente por alguém com conhecimentos de higiene a uma clara vi-
de outras infecçöes profundas. 0 calçado deve ser o mais aproxi~ são dos problemas amblentais. terá díficuldade em echar urna so-
mado à forma do pá. Por isso são desconselháveis todos us sepa- lução s rnelhorar a sìtuação. Portanto. o objectivo do A.S. nesto
tos pontudos ou de salto alto que deformarn e cansam o pét Sapo- Importante sector da Medicina Preventiva será:
tos cómodos e baratos são as sandalias. que se podem fabricar
artesanalrnente com couro. ou nn [alta dele, com pedeços de bar» Q o de orientar a Comunirisds sobre s relsção existen-
racha recuperada de velhos pneus de carro. As sandàliss, embo- te entre Higiene du mera ambiente e A transmissào de
ra não protejaxn ìnteìremente o pé contre as larvas de anquilbsto- dosnç-as:
mos e as matacanl-las dlminuem em medida consideràvel as pro- o de a sensibilizar para que participe na solufio dos
babilidades de infestaçåo por parte destes parssitss. vários problemas presentes:

256
0 daa organizflrpara que aprendi a gestirapròpria AGUA ro-riwsr.
saúds' sem delegar em nenhuma outra pessoa para n
deíesa de uma tio importante riqueza Representa um ponto fundamenta] para a protecção da saúde
das comunidades. Todo esíorço deve ser desempenhado para
Os problemas da Hrgmne ambnental nunca se podem resolver só- tomar potàvel a água em qualquer cidade. aldeia ou agìomeração
zinhos nem apenas com a acção do A,S. mas com a parücipação de casas, ¡sto 6, para que a água não sala contammada por gen
activa de toda a comunidade. O A.S. poderá ser muito competen- mes patogénicos e não seja tome de doenças em vez de ser de
te. mas se não souber estimular a pøpulaçäo a participar na solu- saúde.
ção dos vários problemas. não fará nada de duradouro nem de A àgua de beber deve ser:
vardadeiramente eficazr Por estas razôes, o A.S. deverà saber
sensibilizar e comunidade neste campo mediante a Educação Sa- u captada lngiánicamence. que pmvenha de manan-
nìtária, construir na aldeia um Comité permanente da Saúde Co- ciel, de poço, de rin, de lago un da uhuva:
munitária. responsável pela Higiene Ambiental. organizar as tur- 0 canalizada myiénicamsnte '
mes de trabalho e manutenção, demonstrar a própria boa venta- ¡se não é potával mesmo asnim, dave ser tomada po-
de no trabalho fisico e de organização. sempre em prírnerra ljnha, rável mediante flltraçåo, dssinføcçfin nu fe:-vara.
exemplo constante para todos. u guardada lzigianicamente.
Os problemas mais importantes no que respeite a Higiene Am-
biental são os dez seguintes: Càplflçåu higfinlflfl

Ãgul di :huvl: deve ser recolhjda em vasilhas ou cisternas


0 Água potdvsl bem lírnpas e resguardadas das moscas, baratas a outros insec-
0 Evecnação higlénim das lezes e minas tos. As cisternas devem ser mantidas sempre Limpas. lechadas
0 Evecuação higíánica do ¡bro herrnéticarnente, de manaira a serem protegidas não só contra as
n Luta contre os insectos uansmtssoras de doenças cuntaminaçöes humanas ou anu-nais. mas também contra a pene-
u Higiene alimentar tração de poeira, (olhas ou semenres de plantas. Devern ser caia-
0 Higiene das Izebicagfiss das todos os anos. As vasilhas. de argfla, plástico ou metal, cle›
Q Hig: me dos estábulos e problemas relativas nos vem também ser protegidas com uma tampa ou um véu e menti-
animar ›. domésticos das em local fresco à sombra. Devem ser usadas somente para a
1 High.-vxa das esøoias s cnsches recolha e conservação da ägua.
o Higiene des- fábricas, minas, e out:-us Iocaís de mr
balho Âgua de Iago: a Agua deve ser captada longe das povoaçóes.
0 Higiene dos Hospitais, Enfermeria: e Consulldrías. com es mesmas medidas que se tomazam no rio (ver depuis). Se o
Iago for pequeno, lembrar-se que basta a presença de uma so la›
Luna à sua beira para que toda a água do lago ¡iq-ue ìmprópria
Destes problemas, os 4 prirneiros são absolutamente pnontàrios. para consumer

267
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Captaçáo de água de rio

Água do rløl a água deve ser captada antes de vaus de enirneis. Á¢\ll th 11110011": deve ser captada não onde ela surge à su-
de esgotos de lavadouros, hospirais. latrinas e evacuaçöes indu- perficie do solo, mas seguindo o veia da água através das cama-
szriais. A captação. constituida por um grosso tubo. deve ser co› das mais superficiais do solo até a sede geológica, ¡sto é no sub-
locada no centro do leito do rio, onde a água é mais profunda. solo. Os trabalhos devem ser íeitos na estação mais seca do :mo e
pelo menos a 1 metro debaixo da superficie da água; a boca do neoessitam da ajuda dum pedreiro, A captação oonsisle em oonstruu
tubo deve ser resguardada por uma grade, de peneuação de per um local de recolha em alvenana, ou uma galeria soldada às ca'
xes, serpentes, insectos, etc.. madas ìmpenneáveis, que delunitam 0 lençol de água de rnenmm

268
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Caplaçáo de nascenre

aa ehmmar as nxxíxllxacóes de ugun suprrficlnl. qm! dnvnm sm ca~ canmção, 0 segundo de reuollxa, de onde devera parur emão 0
uahzadas sepaxadanxenle E premsa rzunhem dehmnar uma ama cano de defluxo
dv pmtfi-c-can. nntrs rin rnptrwàn e em recio: para unpedll ¡-1 x|\f1l†
Lmçau m›;|qu;|~\›|›±¬1›¢›.±|«-,«¡›<››m<;;...m,-;«›|«›,;,.›| ,-..~.m~ fu- pm; A-. rn1;\mvn›;t1ms<|›- mua hu-A |\a.~¬¢-< \n1› .-.nn Lenxpemtma constante
sans ou nnnnn\.<¬ El .,c-<m::›¬\|mveL no luual da ¡eLu¦ha` lumteu a> mn mdns m¬ r-<mcnes, lnnpxzlez r.-x|:;mhnz|, caudal náo m{luenc¡a†
flhmmmf. m¬ «.~m1›. ..›f;q\|.m-1.~.m¬1@†flq mm grade; ml maga ¡mm rin ¡mias ¢^huva±. de rnanmm nmndmml sabor aqradável. ausñncm
unywrhr V4 ›-n'r~v1¬ft-› r¬|«›~ -.kryv-rm“,m1n|:;f~c-ms Sv 0 n¡md.\l fm df: g|¦>r|ns1_f: pntngé-n|cu±> uu de r-mms dr› contannnaçâo fecal na
abunrlamø. P mnlhm r¬nnf;n\m um víuplu Igual, U ¡,›nxne|w de de .1.m.-J.-\¡u......:. H ›...\«~.1\›|U¢,..,L.

269
___¿-

TÍ 05 de OCOSJ 7 poco superf›c/¿/ 2 poçn Pvrulmnlu 3 ›¬m_'u.u/ PS mnn 4 IPHFUI «íayrm .¬*±1;›«›1¡1f-rm 5 le-nm! -1 217111 /vmlumm

Água de poço n¬\ ¡,1.›¢-0:. dnvxdem he mn .w¡u¬rf|r|.1|<.` qm- wlrzan U5 ¡›n<.w¬1›m!«,-n| ›.›-1 uu1|s!1l1›du\.› pu: L›±.v:'¿L'aç.:m, (d1:ì|w±I|u m 1
ç..uu ¡L-ucms ›;\|p-¬I1f:mxs nao prnh,-=;|1Ll0s pum.-, c\unudd:› :le :¬-n`¦†~ 1,50 |\\ä«›'m\fi '/\ nu uulãn nox p±>|fz|m¢-flr'e n›¬:¬\›,« cava, são cønsu
unpunnenvel, ¡,-wlundus, qm» nlc.1nçm1\ IK-ncoxs ;›1c›Inm|u=. e bã@ u11d«›>g›†›z mn «|n›››'«' -1-.mc rr.et.1I1m r-r,1v;\d-wms:oIr›«t\1<-Ey-;y.|x ao
pmlvqxdofz por cmumdns de solo ||npun1|L=avui›;, :ut:-.~:1.1nns, que lmìrol dv ml-un
alcancaln l«e|1<;o|›.- profundos n prnrvqudos c- que possuem uma Pam ohh-: vmm han .agua pm.-mol n opnnunn unmrrixxr n pncn 0
cama :ID ¡›|'ff:¬-e¬^ãc› 1\|¢lm.~s\aL|ue4 pofsxtxvn (mm 1; n agnfl sube snvsl man, d::;¦.u:'«- ¡vn;;<,iv|>L nim munnf; dv lšíl znvims cin ìrilnlms,
nlm nm pum; ±›\±nr1<› a sum mxumn nn snhs-wln mms e|«e\,'a<i.a1|n~-<› --:;1r\x1n:--mm ¦;m¬<if¬mn-; r df: «¡\mlrp.f~1 m«¬<1o. s«¬n1prc› m\!e¬r› ci/ns
u1v›\\<Ir;¡\..«_\,n nw<,n;v,:; w:|1n›<lv›rz!u¡m1~n› c:uusl:\|\| uma C-ihtndii dt* b-¬†.'\n viv» 10

270
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Várias modalidades de polurçáo de um poço

cm, pelo menos, de espessnra e de 1.50 - 2 metros de laxgura, que mods-las), sngumrln nvsm cas@ m rw-.omnndaçöes de Sen/wn
evlte mfiltraçöes duectas da água superixcnal, prolongar a belra Tecmco das Obras Pul›11caa` Os nn-lrmms modelos 1-ao os m.m,
do poço acxma do :mln com uma parade de 80 - 100 cm de altura. snnples
pelo mesmo rnonvo; fecha: a boca do poço com uma Lampa de Uuhzandc um balde, nunca se dnva deixá lo no chão para›q\|e
metal uu betão ou madnim 1- apanlxar a água cnm va«:\lh;|:= mmm nrìn -:›¬ sniv rn.-v; mm mln:-:ä~ln sobre um supnrvfl r¬.=pr›c|a1¡›s›rm dr»
lunpas e reservadas excluslvamentr-2 pam este usa que des-çam (- 'mço
subam no poço medxante cnrda e mldana. ou melhor amda eqm- O> nabaìhns de escavaçào devnrn ser [mms na escaçãn mans seua
pzmdu o puço com bomhn` manuul ou de vunnu (e›u:›I±<1n m\|xm.~; du ano Onde (or possível. e aconselhfwaì que o poço se|a cscava-

all
.j›-Í
\. du pelo menos a 1-2 metros de profundidade no iençol d'água. Ai
,r a construçãc das paredes deve ser faita em alvenaría a seco de
i 'r maneira a facilitar 0 fluxo da água do lençol para o poç0¦ nas pa-
redes de todo 0 resto do poço a superficie em alvenaria ou tijolos

»__
1 /'ÍA
deve ser revestida por [ora de argüa batida e por dentro de ci~
mento, isto se a parade não é constituida por argolöes de betão
que impedern infikraçôes de água de camadas superficiais no
poço.

As causas mais frequentes de poluição dos poços são:

n [alta de calçada de prutecçâo,


n manutançãu insuficiente (vasilhas sujaa. cobertura
insuficiente ou ausente de todo),
n contaminação do lençol de água por lr-xtrinas. estru-
meiras ou iossas para banhos parasiticidas de bovi~
nos (possìbilidade de envenenamanto por arsénico s
outros antiparasitäriosi.
o infiltrapñes dos lançois de água superficiais conta-
minados. através da puede do poço.

Clnlllliçân Iliglinlcl

Dave ser realizada por meio de aquedutos com a superficie livre


(se houver declive) ou de conduto forçado. Os aquedutos com su-
_,
perficie livre são constituidos por condutos enterrados ou e)rte~
riores, mas sempre cobertos, construidos em alvenaria imper
"HL" ¦I-!.
'1 meabilizada (betão) bambu. metal, plástica. As cubulaçôss do

-_-
.,pi ›.f¡í condulo íorçado são constituidas por tubos metálicos ou em plástico
muito resistente a estanques, onde a água escoa em pleno enchi~
mento sob pressão. Estes últimos são melhnres am termos hi›
giénicos. mas a sua construção é mais dificil. E' preciso evitar ca-
nos abortos onde pode haver conlamjnaçöes feoais e de outro
Características de um poço bem construido género com mais far:ilidade_

272
vøunmuçae
Os sistemas mais comuns de potahilizaçao das águas sae: Ebuliçáo Ffltraçáo Desinleccäo

o fervura, que mata rapidamente com 0 calor os ger-


mes patogénicus;
I desinfecç-ón. que us mata mediante oompostos que
libertem o cloro ou entras substàncias químicas acti-
vissimas contra eles; _,/
u filzração. mediante filtros simples ou cemplaxoa que
retèm as gennes patogánícos à sua superficie. empe-
dindo-os de passar para a água de beber.
Um filtro simples que se pode construir íacilmerite nas eldeies é -e A `
constituido por uma dupla vesilha em terra cezida tal como é iluscra-
do na figura. Enquanto a parte iníerior serve para recolher a água
i `
limpa. a parte superior concern o filtro propriamenre dito. Este fil- Os 3 métodos de pctabi/izaçáo das águas
Lro é formado por uma camada de hrita com 4 dedos de espessw
ra, uma camada de areia limpa que chega até a metade de vasi›
Iba, uma camada de carvão vegetal mnido. cum 3 dedos de espesf
sum e uma outra camada de brita mais lina (2 dedos de espessu~ com arela e carvão com vela com areia e can/áo
ra). Em lugar de areia. pode-se pòr palha de côoo bem comprimi- ,_ »ma i ` M
da. A vasilha superior deve ter no fundo um buraco que deixa _ i ` † _ i U ~
_, K \ 'I \|›
passar a água mas não a bi-ita, Se a água for muito turva, è mev
lhor, antes de a filtrar. deixà-le repnusax para que decente,
Podem-se também utilizar 2 uu 3 filtros, um em cima do curro.
para maior seguzança. O iillro pode ser utilizado durante cerca de
W i
um més; depuis é preciso 1impá¬lo. Lirando as camadas de areifl
mais à superficie, já obstruídas, e adicionando nave ereia.
*Í C-
4¿_
Excistem também filtxos já consmiidos. formados por duna vasilhas
sobrapostas: a superior cuntem a chamada “vela” filtradora em
percelana porosa, através de qual passarà ia água deizada por
cima; snquanto a inferior reeolhe a água filtrada e é municla da
tomeira. Esta filtre é rnuitu cómodo. mas cuate dinheiro e deve
ser limpo corn (requência: de 7 em 7 dias é precise dasaparafusar
L »ir-¬=, 5' .i.i
a vela, que deve ser lavada, escovada e fervida durante poucos Diversos tipos de filrme
273
minutos,
\ ii Vu/ Grandes ültros para mais de uma familia ou para a comunidacle
inteira podem ser construidos seguindo os mesmos criterios que
i uf/ÍÍ'J¬`“ '¬ Ra para os filtros de areie, carvão e brita. em vasilhas de betão ou
caixas de chapa zincada ou com sistema mais complicado: uesse
/
. / caso. porèm. é melhor pedir a ajuda técnica dos serviços das
Obras Públicas.
' V
Oonletwnçiø
As vasilhas para guardar a agua de beber (garrafas, vasos, bal›
des. odres. etc.) devern ser sempre mantidas escrupulosamente
limpas e utilizadas apenas para esse fim, A boca da vasi~
lha, se for larga, deve ser resguardada com um veu ou temps. As
vasilhas devem ser limpas periódicamente. sobremdo no fundo
onde se for-mom depósitos.
As dstemas devem ser subterráneas. construidas em pedra e be-
V Ñ :lol tão e alisadas no interior com betão. Deverão ter uma abertura.
para apanhar a agua. não grande e que se mautém [echada quan-
do não se vai buscar água.
TÍ A rampa deve fecha: perfeitamento de maneira que na cistems
` ;~:- ' ¬-1â »rm r não caiam insectos, poeire ou outras suiidades. Cuidado também
para que as crianças não eeiam dentro delas. O balde deve ser

, .ÍI.›1»-fÍJ.É`,-_.:_¢_,J«"†.-_.,_.-_ f sempre muito Limpo e utilizado apenas para este íim.

BVACIILQAO DAS FE@ I UIIIILS


14 '-l.¡..:-.›§.›_.›Í,, rx ~-___._. V' ¡ ,
-~*-'-'-.z."'#7.-_-_ : 't Os sxcremen tos humanos são uma das principsìs [antes de deen-
~¬ ,_ «`____ -._-.-.^7§'l çasrhfelzíosaseperasinänäs. Comesfe¶.eseaun'.na.oorgan.ismo ex«
V' '¬ - _7`¬`“`¶4 ,f pelo ¡números virus, bacterias, protozoários e halmintos. agentes
não só de doenças intestinais (gastrc-enterites, cólera, amehiase.
helrnintieses). mas também de doenças generalizadas ou looali~
sedes noutroe aparelhos (tuberculose, poliomielite. hepatite vi-
ral, íebre tifóide, etc.). Para esooar tais excrementos, ha muitos
Filtro para familias (com brita, carvâo. e aréia) sistemas mais ou menos compiexos. destinados sobretudo a:

274
0 destruir os germ es patogénicos
o impedir a poluição dos lençóis de água que servem
para abesteoimento de agua patável (DW05, nascen-
tes)
0 pe-nnitír. se possivel. a ufllização do efluente como
adubo do solo para a agricultura,

Este último aspecto deve ser bem sublinhado pelo A.S.. Com efei-
ro, as lezes humanas que são perigosas quando ainda frescas.
transfonnam-se em excelente adubo, apóe urna adequada fer
mentação de Z - 3 meses, e enriquecem a terra. tornando-a mais
íértil e aumentando assim a produção das plantas cultivadas. Em
¡numeros paises do mundo, es fezes humanas. assirn como as dos
são correntemente utilizadas como adubo. muitas vezes
até vendidas como material precioso para a produção agrícola.
Portanto, não utilizar tal material seria um verdadeiro esbanja-
mento que deve ser combatldo explicando, encorajando. dando o
exemplo primeiro. 0 A.S. deve poztanto aplicar-se oom paciencia
a convencer a comunidade sobre a importåncia do problema, li-
gando. nas suas palestras. à vantagem higiénica trazida pela
coustrução das latrinas, a vantagem econòmica derivants de uma
maior produção agricola.
Nas figuras anexas estão ilustrados djlerentes tipos de latrina.
alguns muito simples e (áceis de serem eonstmidus outros, que
necessitarn da mtenrenção dum pedreiro.

Lalxlna oom han ¡aca


Esta latrina. de construção simples e rapida, è constituida por
urna cova ou poço oscavedo no solo, por um estrado de rnadsira
(postes ou tábuas sendo melhor o betão armado). munido de um
buraco onde caern as iezes e tendo à volts uma cahana de mate-
rial fácil de encontrar em redor. que serve para resguardar a pes-
soe que utiliza a latrina, das olhadelas a de mau tempo. Lairína com Iossa seca
275
A letrina deve ser instalada sempre a urna dístáncia de pelo me› na de maneira que os mans cheiros desapareçam no ar.
nos 10 metros da case e de pelo menos 30 de qualquer poço de Tendo em conte 0 número de pessoas numa família. a nstureza
água potával. e sempre e nivel mais hsixo do que o poco. Se. do solo mais ou menos compacto. mais ou menos shsorvente e es
escavendo, se alcance: um lençol de água. e preciso mudar de lo- estaçôes do eno, uma fosss deste tipo pode durer de 'l a 6 meses.
cal ou reoorrer a outro sistema (latrins de tipo vietnamita). A íoe~ Um grupo de 4 pessoas treinadas e com o material necessário à
sa deve ter pelo menos 2 metros de profundidede, com cerca de disposição (pá. picareta. varas. chapa de base. caniços etc.) pode
m 0,80 de diámetro, ar-radondada ou quadrangular, Se a terra desmo- constniir uma letrina deste tipo em pouces hores.
roner facilmente, as paredes da fossa devem ser reiorçadas com
postes, canes de bambu ou chapas (velhos bidons de gasolina. Dois conceitos imponentes devem ser tidos em conta:
sem o fundo). Terminada a ascavação do buraoo, cobrir s abertu- o se n letrina não for sempre mantide bem limpa. torna-se rapida-
ra com varas ou tábuas ou melhor ainda uma chapa de betão ar- mente um local nojento, cheio de moscas, de íedor, com perigo de
mado. quadrads de 1 - 1.20 m de lado, ou rete11guler('l.2D x 0.60) contagio por parasitas (anquilóstomos):
com um buraco no centro para a queda das fezes. A espessura de 0 com este tipo de latnna, é preciso que na zona o poco de àgua
chapa deve ter cerca de 10 cm. 0 buraoo para e queda das íezes potável seis muito bem construido e profundo. distante mais de
(diámetro de cerca de cm 20 = um palmo) deverá ser munido de 30 metros, sempre mais alto do que a latrina. senão há o risco de
urna rampa de madeira ou betão ou :erre oozida que se posea fe- fica: poluido. por contaminação do lençol de agua de onde pro-
char hermeticamente. A cebane deve ser Ieite com estacas ou vem.
outro material local: canas, caniços, folhas de pelmeiras ou simi-
lares; deve ter 3 paredes. mais uma porta que se abre com dobra-
diças. Se não houver dobrediçss metálicas, podem cons-
trul-lss oom velhos pneus de carro ou em msdsirn, com galhos 10 ono: la cnnstrucin 0 mnnutnnçin de uma htdnu mm
tlerdveis. O telhsdo pode ser uma chapa ondulade ou feito com o ¡oca aca
mesmo material das paredes. oom uma vertents que permita às
águas da chuve escoarem-ee. A sabana não deve ser muito gran- o Não ter planeado a sus construçâo juntamente com quem a uti-
de: é suficiente uma largura de m ¡.30 e urna altura de m 1,80. lizará, sem ter interessado a população na decisão de a construir,
Nunca deitar águe na fosse, mas apenas fezes e urina. O pavi- sem ter discutido os pormenores, sem ter evaliedo as resistên-
mento da letrins deve ser sempre mentido escrupulosamente cias que provêm das tradioóes e hábitos locais;
limpo. O buraco da latrlna. anqusnto este não estiver a ser utili- 0 oonstrul-le a menos de 30 metros de um poço ou nescente ou da
zada, deve sempre íicar fechado com a pròpria temps. barra de um lego ou rio (poluição das águaslg
Quando a iosss estiver quase olreia (nivel das fezes a 50-30 cm 0 oonstrui-la em solo Iriàvel (arenoso) sem por reforços de medei-
shsixo do nivel do pavimento), enché-la de terra. desmontar a ca- rs ou chapa. que retenham os desmoronarnentos de terra:
bana e escavar uma nova Iosse mima ourrs zona, deixando s pri- e construida em solo muito húrnido ou com lençol de água muito
meira bem fechada e colserta oom terra durante 2 - 4 meses. 0 superficial (a íossa mundafse (áci1mente); am tal caso. e preciso
seu conteúdo poderá ser utilizado depois como estrumer construir uma íossa de tipo vietnamita;
Podese apezíeiçoar este tipo de latrina adicionando um cano ver- 0 fazer uma cova larga demais que seje depois diflcil de (echar
tica] de ventilação que ssindo passe por cima do telhsdo da caba- com estacas; neste caso. é preciso utilizar estacas muito compri-

215
,, 7.
das para fazer o pavimento de cabena (dispèndio de material e
làcil deemoronamento da caban›1);
ø fazer inutilmente uma cahana grande demais (dispëndio de me-
reriall ;
e iazer o bureco de letrina Largo demsis (perigo das crianças cai-
rem dentro) ou estreito demais (suja-se continuamente):
0 construir uma temps que fecbe mal o buraoo da letrina ou eri-
tão, não a utilizar deixando o buraco sempre aberto (moscas, ie-
dori:
e não construir com barro uma elevação de terreno ao redor das
paredes da cabina de meneira a proteger a lossa contra as infil-
traçöes de chuva (inundação de fossa, desmoronamentol:
o não mantel sempre perieitsmente limpo o pavimento de cab:-i«
nu (perigo de infecçñes por anquilòstomos. moscas, fedor). ¡f . «.
'1
Latine oom ¡nun estanque
E constituida por uma cámara em alveneria. subterránea. revestida r_†¬_.›_¬-. AÉ
no mterior por uma camada do cirnento que assegura a imper-
meabilidade. Á volta da iossa deve haver um alçapào bem estan›
quo. A (osea deve estar a uma distância de pelo menos 1 metro
das paredes da casa e de pelo menos 30 metros de qualquer
poço. sistema ou conduta de agua potável para evitar possiveis
poluiçôes da água por mfiltraçäo de liquido sòrdido. Em todo
caso. a (ossa deve estar seinpre a um nivel mais baixo do que o
nivel do poço da agua potàvel. Para a cap:-icidade, calcula-se que
uma iossa de 1 metro cúbico seja suiiciente para 4 pessoas se lor
esvaziada cada 2 meses. Um encanen-iento metálico ou em ci-
inento. leito na embocaduia da latrina. é ligado à fosse levando
por ai os excrementos, Um outro encanamento menor. que de*
semboca acima de casa. nssegura a ventilzição [isto é, espalha no
ar os rnnus cheiros). É oportuno que o tubo da latrina destinado
aos excrementos seju munido de uma dupla curva de sifão e mun-
tido sempre limpo com águe e esoova especial. Este tipo de íossa
deve ser esvaziada periódicamente, o efluente pode ser empre«
gado como fertilizante na agricultura. mas só depois das fermerk
taçöes espontáneas terem morro os gennes patogénioos. quistes.
ovos ou larvas de pamsitas. Para que tel ecção seja completa. é
preciso cerca de dois meses. E' econselhável. por isso, se. for pos-
slvel, cunstnúr 2 fossas em lugar de uma só e utilizá-las altem,\~
demente 60 dias uma. 60 dias a outra, a fim de pennitir urna fer-
mentação dos excrementos oom una boa margen: de segurança.

Duplo lntrlnl ootnnqno (tipo vlotuolnlì-II


Um aperfeiçoamento da latrina oom dupla cámara utilizada alter-
nadarnente para dar tempo às íazes de se transforrnarem em
estrume. foi inventado pelos viernemitas durante a sua guerra de
libertação nacional. Na prática. é similar ao tipo precedente, de~
lerenciflndo-se nos seguintes pontos: as 2 íossas são construidas
lado a lado anima do solo e não escavadas am profundidade, as*
sentes sobre urna bese de cimenm e pedrequlhos de cerca de 10

r ¿L C
f
cm. A urlna não deve entrar na fossa. por ìsso é desviada para um
canalzinho situado em frente do buraco de defecaçäo. que a
ge para um recipiente separado (balde) e. em seguida. é afasta-
da. Após cada deíecação, deve-se deitar na (osea um pouco de
dnzaa para eliminar o mau rzheiro e emrugar a materia fecal. O
hureco de defecação deve ser [echado herméricamente oom tam-
pa pròprin após ser utilizado e o pavimento em cimento, mentido
T1 "
sempre limpo. A parede posterior de cada fossa epresenta um
buraoo quadrndo hennéticaxuente fechado durante a utílizaçåo
de Iossa, mas que se abre quando é preciso tirar estrume. Antes ›
da utilização da fuese. deitar no hindu uma camada de terra de
oerca de 10 cm. Quando a fossa tiver doin terços de íezes, reco- -n
brem-se completamente oom terra, depuis de es tar nivelndo com <,_-._._ue._-›-
um pau. e [echa-se hermèticamente o buraoo de defecação para ¡. . _»A \.~. _
permitir as íennentaçöes anaeróbias (isto é. sem oxìgéniol que
matem os germes patogénicos e pamsiras e transformem as fa-
zes em excelente fertilizante. Para ser complete esta transforma- Larrina de tipo vietnamita
278
ção, são necessarios 45 dias. Os vietnamitas caiculaxn que para
uma familia de 5-6 peasoas. é necessário construir 2 lossas do se-
guinte tamsnho total: oomprìmento 1,20 metros. lergura 0.80 m.
altura 0.70 m. Uma cabsna de rnadeira e caniço é fixadâ ao redor
das paredes da fossa para resguardar os que utilizam a latrina.
Calculou-se que o custo para construir este tipo de íossa é com-
pensado em poucos meses pels quantidade de óptimo fertilizen›
te produzido. além, naturalmente, da enorme vantagem higiénica
que dela se obtém.

Llulnnmluuanáptlonduoconnnnnmooutlnuo
Um tipo ainda mais aprirnorado de fossa é constituido pels fossa ¬..
eéptica oom escoamento continuo dos liquidos no solo. Trata-se
de uma fossa em alvenana dividida em duas seoçòes por um tabi›
que. para que a materia fecal sufra urna fennentação antes de
sair do conduto e se difundir no solo. Na figura estão indicadas as
dimensóes para uma familia de 5 pessoas e os pormenores de sua
construção, Este tipo de letrìna e excelente, mas exige a ut¡liza~ ' f".`l(f:
ção de agua para permitir o funcionnmento (um balde de agua
cada vez que se utiliza), e que todos os anos se limpe a lama que
se forma no fundo.
Pode-se introduzir também o escoamento da agua da oozinha. se
houver. ou de uma pia. para facilitar o escoamento dos liquidos.
Pode›se também ligar uma segunda fossa de Íennentação que
purificará ainda mais u liquido de saida. Por isso. para oonstruìr
este tipo de lossa, é necessária a ajuda dum pedreiro.

Larrina com ¡ossa séptica de escoamento continuo


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Destruiçáo do lixo: enferro

ESGOAHEIITO DO I-DIO PUXDQHD illgflí. XTIDSCHE 8 ÍBÍGE


As moscas são insectos que podem transmitir inumeres doen
O alastamento do lixu doméstico de :asa ou a sus destniição ou ças tuberculose, amebissei gastro ententes, solera. traooma. he
trsnsíormação em adubo útil na agricultura é necessário, pois o patrte viral íehre tzfoide, pohomiehte Psrando sobre materials
lixo doméstico representa material que strai. nutre e favorece a miectos (fezes, escarros. crostas ssngue) as moscas recolhem
multiplicação de rnuitos insectos a outros snimais nocivos, em nas patinhas os agentes infecciosos e. pausando em segunda so-

ED
LIITA CONTRA OS INCITOS RlS DE DOIII-
bre os alimentos. coritaminam-os. CAS
Onde eiostem muitas moscas. eocistein miiitas doanoas. A destruição
dos detritos reduz o número de moscas e é urna parte essencial Os insectos picadores como cortos artrópodos (ácaros e car1s~
na luta contra as doenças. 962). representsrn um grava problema de saúde pública. Alguns
Os ratos também. portadores de slgumss gravissinias deeriças deles provocarn somente molestia com e picada, dando lugar a
infecciosas. como ii peste, e vorazes destruidores de géneros ali› rescçöes inflarnatórias por acçâo traumática ou por iniiltração de
menticios, são atraiclos pelo lixo. Eliminar o lixo em redor das ha- substancias irritarites. alergénas ou tóxicas. ou sbrindo o cami-
hitaçoes quer dizer dirnìnuir o número de ratos na região. nho a pequenas infecçöes locais devidas s gennes pre-existentes
Os sistemas de eliminação do lixo nas comunidades agricolas são iia pelo. Assim se verifica com os ácaros da sarna, as mataca›
sobretudo deis: nlias. as larvas de algumas moscas que se indroiìuzem debaixo da
cutis, piolhos. pulgas. percevejos. carraças etc,
I ¡Illano e ¡ucossiva transiermaçâo am terra util Outros, pelo contrario, exercern urna acção muito mais nociva.
para es culturas agricolas; isto é. podem transmitir doenças infecciosas de gravidade consi-
o lndnouçio. derável. Eis aqui uma lista destes vectores junto com os noiries
das doenças que podem ser por eles transmitidas..
O enzerro é leito escavsndo uma fossa de cerca de 1.80-2 metros
de profundidade, por 1,5 de largura e 2 m ou mais de cornprirnen› MosqTiitos_do fiénero Anfifisles
to conforme à quantidsde de lixo que se tem que despeiar den- Paludhmn, Illarlrrlpl
tro. 0 lixo e dsspeisdo no fundo e logo coberto por urna camada lïosquitos do genero Culex, Marisonia. Aedes
de terra, nem espessa nem delgada demais. Todos os dias despe- fllarloneo. Fabra amarala o uuu-al virosu
ja-se uma camada de lixo na tossa e cobrease com uma camada Moscas do género Glossina (tsé-tsé)
de terra, lsto are a fossa estar cheia. Cobre-se então com uma ca- '¡`L¢l¿L”°J1¡”L _ _ , _ _
mada um pouco mais espessa de terra e deixa-se descansar 6 Éequenas moscas do Íenero Simulium
meses ou mais para permitir a transformação do lixo em estrume. On
O Lixo, com efeito. misturado com terra, desagrege-se em exce- PaqÍiona_s mc›_scas_rlÉ genero Pifibotamus
lente alimento para 0 solo. Onde o solo não se prestar para isso. Pablo de trio diu, Lahhmanioso
pode-se reoorrcr à incancrapão. Constroi-se muito fácilmente um Tavöes do género Ctirysops
torno incinerador para q-ueirnar o luto, com tijolos e betão como Loan
indicado na figura. Ou então pode-se utilizar um vel.ho barril Pulgas
aborto em cima e com uma janelinha om baixo para a tiregem; no _ m _ _
interior do lomo, ¡ixa›se, a um palmo do fundo. uma grade metali- Piolhns
ca ou então constrórse uma base de apoio para o material e quei- THQ petoqulal, Fobfll noonwntol
mar. com tijolos ou pedras. de maneira a que o material fiqua le› Carïsças doïƒânïrci 'ÓTfiÍíl1_oHóÉs _ _ _ _ A
vantado do chão e seja favorecida a tiragam do ar. Urn incinera- lobru roconontol, Rlckottalooon
dor e sempre necessário para queimar o luto que provenha do po- Carraças de outros géneros
sto de Saúde ou de Hospitais4 Matemidsdas, etc.. Virus de outro: dnençao

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Lula contra as moscas Luta contra as ratos
Alguna insectos por fim, como es moscas e as baratas. exercem ao alcance: meios mecánicos. como os mata-moscas (moscas.
uma aoção prejudicial transportando, com as patas 9 D corpo, mi- moscas tsé-tsé, tavòes), armadilhas de gaze ou iscas insecticidas
cróbìos. várìos virus e váxios parasitas de materiais infectados (subszàncias grudadoras e tóxicas para os insectos), inoração
(íezes. cuspos. uzina. vómito) para os alimentos e contaminando- com DDT ou outros insecticidas (mosquitos. moscas hemanóíagas
-os asslm psrigosamante. como já clisaemos. e má-tsé), difusãc de insecricidas em pó (pulgas. piolhos)4
A luna contra os insectos txansmissoxes de doenças baseia-se nos Observando oom alenção a vida desees Lnsecms, podem-se descobxir
seguinbes prindpios: sistemas para os destruir, simples e baratos mas muito eficazes.
como, por example. os ilustrados nas figuras e ainda ouuos; é util
0 Lula øunln on Innctos adultas: maná-las cam todos os meios ¡nteressar as crianças nas escalas por esta luta, oxganizando

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Saneamento do solo na /uta contra os mosquitos: pequenas acçôes aa alcanço da oomunidade
competiçöes entre alas e explicando-lhes e importancia destaa ovoa num raio de 3 quilómetxos da zona povoada). mediante a
aeçöes para a cumunidade. criaçao de peixes que sâe vorazes por larvas [para os mosquitos)
nus charuus e colecçöes de agua.
0 I-¡Ill «unn al latin: mediante insecticidas, daatruiçâo dos Lembra! que numa velha lata, num velho pneumåliun. em qual-
meios ambientes de vida nu dos alimentos das larva! (Monumen- quer recipiente vamo abandonado. na pouca água que se recolhe
to do Iixo. das temes e urlna, corte de àrvorea contra alqumas durante a chuva, podenree mulflplimr oøntenas de larvas de mosqui-
especies de glussinaa, cujas larvas vivem na sombra. saneameu- ms em pouoos dias. Por cøneeguinte. tudo ieso deve ser destrui-
to do solo de qualquer charco ou colacçãn de agua ou danruição do ou enterrado. Lembmr também de observar, experimentar
de vasilhea abandonadas onde oe mnaquima pasean: depositar oom a pnpulaçåo e com os médicos tradidonaia. se existem plan-

283
tos ou substancias extraídas de plantas, capazes de matar as lar- HIGIENE DOS ALIMENTOS
vas de mosquitos nos charcos sem prejudicar peixes ou animals
que bebem nequele ågue. O mesmo vale para as substancias que Os agentes patogénicos de muitas cloenças intestinais (amable-
matam os moluscos transmissores de bilharziose. se. ascaridíase, outras parasitoses, gastro-enterites agudas) e
Estas pesquisas podem dar resultados importantissu-nos. a se- também de algumas doençes gerais (febre tifóide. cólera. hepati-
rem utilizados na luta contra os insectos ou moluscos. por vezes. te viral. poliomielite) podem entrar no organismo através de boca
ao nivel nacional ou ainda mais arnplamente. com alimentos contaminados de varias maneiras: mãos suias.
Existen: algumas especies de peixes (gambusias. tilápias, noto- moscas que transportam germes (provenientes de fezes. Cuspos.
branquios) que são vorazes depredadores de larvas de mosqui- etd). baratas. ratos ou outros roedores. Outras vezes, os alimen-
tosv Uma vez implantados em pantanos. eles podem desempenhar tos podem ser contaminados por terra infectada ou até por estru-
uma acção utilissima reduzindo considerávelmenta o número das me humano como. por exemplo. as verduras que se comem cruas
larvas presentes. Dirigir-se aos services du Ministerio para pedir quando se utilizam adubos da matéria que sai de fossa séptica
informaçöes a este respeito e, se possível, obter os peixes. não suficientementa íennentada; ou então de germes eliminados
pelos bovinos ou cabras doentes e que passam através do seu lei-
0 PI!!/lloçåo del Individual otpoutolz mosquiteiros (são exce- te (tuberculose. brucelose). As camas de bovinos. suinos e de ou-
lentes se bem rnantidos e sem buracos). Iepelentes sobre e pela tros anirnais domésticos podem conter parasitas (cistioercos, tri-
ou sobre os mosqultsiros mesmos ou nas paredes da casa (lumi- quinas) ou micròbios (bacilos do carbiìnculol capazes de infectar
gacöes com ervas especiais, pulverizeçñes, unçåos com liquidos o homem, sobretodo se ingeridas cnias ou pouco cozidas. Enflm,
repelentes), não localizar as aldeias em proximidade de saltos de alguns bolores que nascem sobre os alimentos mal oonservedos,
agua (as larvas dos simulideos vivem nas águas de oórregos e ca~ podem resultar prejudicias para a saúde: por exernplo. os bolores
scatasl de zonas infestadas por moscas tee-tsè. ou de pantanos que se forrnam sobre o amendoim podem provocar uma lenta ac-
(mosquitos). A criação de animals domésticos que atraen-1 os in- cão tóxica que estar na origem do oancro do ligado,
sectos picadoreã (pdrcos, oehrltos, vacas) quando o estábulo está E' por rssa que o A.S. deve prestar multa atenção à higiene dos
situado entre a casa e o lugar donde os mosquitos nascem, pode alimentos. explicar continuamente à população como é perigosa
ser útil desviando os mosquitos da casa no estáhulo. Também a presença das moscas, como e importante a lirnpeza esmerada
para esta acção protectora, a ohservação so nivel popular e e ma- das mãos. e destruição das baratas e a luta contra os ratos.
dicina tradicional podem der indicaçöes muito útels: quais as er- Todas as verduras que se comem cruas devem ser cuidadosa-
vas que ao serem queimadas são mais eficazes para afastar o`s mente lavadas com abundante água potável. Todos os alimentos
mosquitos? Existem àrvores ou arbustos que afastam os mosqui- devem ser tocados com extrema limpeza e conservados ao abrigo
tos? Existem unguentos ou óleos da asíregar sobre a pele e que de moscas e baratas. 0 lolte também, alimento excelente e são
impedem os mosquitos de nos pioarem? Existem remédios tradi- quando è fresco a não contaminado, pode-se tomar perigosa fon-
cionais que, se forem tomados por via bucal. lazem com que os te de doença se conspuroado por moscas ou sujldades; por con~
mosquitos não sejam etreidos pelo nosso corpo? Seria muito im- seguintev é preciso guarda-lo ao abrigo. tapado e num lugar fresco;
portante desoohrir qualquer remedio deste género e o A.S. deve se não houver certeza de sua esterilidade, deve ser fervido antes
estimular esta pesquisa no seio da população de maneira que to- de ser bebido. 0 leite ácido é menos perigoso que o leite Comum
dos possarn contribuir para o progresso neste campo. na transrnissão das doenças, pois a acidez que se produz mata

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de conraminaçäo dos alimentos
quasa todos os germas patogénicos. As cansan devem vir de ani- No que diz respeito aos l.I.I.lI|IlI¢0I anllhdni. todas as vezes
mais monos em boas oondiçöes de saúde. bem aangrados (cura o que a lata estívar enferrujada ou inchada pala prassãc dos gases
corte dos vasos do pescoço) s subretudo devern estar ¡santos de que se formaran! no interior, deve-se considerar como pørigoso 0
doenças que podem atacar também o homem. tais como o car- consumo do alimento neta eontido, pcns está com certeza valho e
búnculo. a tuberculose. a cisticsrcosa. Se em algumas vísceras deteriorado: pode aca:-rezar diarráia. febxe e até um envenena-
(figaclo, pulmães) houver quistes (hidatidosa). à preciso destrui- menm gravíssimo, às vezes mortal.
›las com cv logo ou coná-las em pedaços e lervè-las numa caçaro- 0. A.S. deve procurar que os vendedoras de géneros alimenticios
la; de modo nanhum devem ser dadas a corner cruas aos câes. respeitem sempre as reglas elernsntares de higiene. gufirdern cs
pois estes Iicariam infectados e provocariam. por sua vez. a infec- alimentos ao abrigo das moscas, toquem os alimentos com mãos
ção de seus donas. bem lìmpas. não ponham à venda alimentos stragados,cames

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Higiene dos maladouros Higiene da fsíra Protecção contra os ratos


de animals dcentes ou alimentos adulteradoe [leite misturado medidas simples que oe impeçem de entrar nos armazéne de tri-
oom água . por exemplo). Em particular, o A.S. claverà vigiar os go, de milho, etc. como ilustrado ne figura: canes de chapa aber-
mercados, educando as vendedores e instruindu a comunidad@ tos para baixo. ou velhos vasos, que bloqueiem a ohegada dos ra-
sobre oe per-¡gos derivados de falte de higiene. tos pelo solo, em cada estaca na base do armazèm.
Em cada hlrl. devem ser postea vasilhas munidas de tampa Lembrar-se que os ratos são muito vorazes e proliíicos. Uma Ia-
(ban-is nu similares) onde posaam ser clespejedos os residuos e o mília de ratos pode oomer. em algumas semanas. 0 que vossa ía-
líxo. fonte de atråcção das moscas; todos os dias, o lixo recolhido rnilie come em alguns meses. Um casel da retos pode ter filhos
devará ser enterrado ou queimado, até B vezes num só ano, gerando de cada vez de S a 8 ratmhos.
Para proteger os alimentos dos tela, será útil aplicar algumas que desde a ¡dede dos 4 meses são adultos e podem, por sua vez,
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Cozinha racional Defesa mecánica contra os mosquitos Precauçôes para manter limpa
a água para se beber
acasalar e ter filhos. A luta contra os ratos é portanto um meio de ¡nomina nu casas
defesa imponente dos seus alimentos, das suas poupanças. E'
preciso. por oonseguinte, actuar por todos os meios ao alcance, Ne construçâo da casa. que deve ser Ieita segundo os oonsellioe
para matar os ratos: es ratoeires (existem muibos tipos. mesmo das autoridades locais ou segundo a tradição. devem ser levados
muito simples e que não custam nada, como es ilustradas na Ii- em conta alguns principios essencials: o tolharlo deve ser com-
gure). os venenos (cuidado. porém, para não envenenar também pletamente irnpermeável e, se possivel, deve poder resguardar a
es galinhas ou outros amrnais domésticos] ou tando em casa ga- casa do calor e de chuva; o plvhnontø não deve ser húruido; ae
tos ou outros animals que são inìlnigos naturais dos ratos. lunelas devem lavorecer uma boa circulação do ar; o plano de
enxerga ou da cam- deve ser a um nivel um pouco elevado em

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Higiene das cr/açôes de anìmais domésticos


relação no chão (excelentes alguns modelos de camas tradicio- ou na mesa; e luuça nunca deve ser deixada suja; e àgua deve
nais, com pemas da 20-25 centimetros): pessivelmente, a lueln ser guardada no lugar mais fresco da casa em vasilhas de barro
deve ser construida em pedia. tiínlns ou clmento; lareíras consti- cozido, de plástico ou vldro. protegidas por um veu ou uma tam-
tuidas apenas por 2 ou 3 peclras deelígadas. sobre os quais se pa; os alimentos também clavem ser guardados ao abrigo de in-
apoia a øaçarola. não só dispenseam o calor, aumentando oa gastos. sectos. A latrlna anexa à casa deve estar sempre limpisaima.
mas representam um perigu continuo para aa crianças pequenos. Nas casas, há alguns perìgos para as crianças: cuidado! (ver tam«
que se podem queimar com as brasas nu oom oaçarolas cheías de hem pág. 320).
liquidos a (erver. de íåcil alcance para as suas ruãos. Quando faz frio durante a noite. aa peseoas querendo aquecer-ee.
Os lnlmdl não devem viver em casa nem entrar nela; a casa deixam uma braseira acesa; lembrar-se entâo que a brasa produz
deve ser menticla bem asseada, sem residuos de comida no chão um gáe tóxico, o óxido de cerbònio. que süencioaamante pode

28!
matar durante o sono, Por conseguinto. convém explicar que não urgencia.
se deve usar braseires ou então dize! que é preciso deixar circu- Se ao examinar as carnes de um bovino ou de suino. se noterem
lar sempre um pouco de ar no quarto de maneira que o gás tóxico cisticerooe nos músculos (observar sobretuclo o ooreção, oe músculos
seja levado para fora senãc, ha perigo de mort. da mastigação e a lingua). as camas devem ser comidas só se fo-
Contra os mosquitos, se possivel utilizar os rnosquiteiros, pôr re- rem bem oozidas. nunca cnraa ou levemente eaaedas (pág. 240).
des nas janelas ou fazer fumigaçöes oom substancias anti-mosquitos.
Para reduzir o numero de mosquitos no zona. lembrar-se, como já
foi dito. de luta contra as larvas (pág. 283). IIIGIENÉ DAS ÉQOLAS E DAS CRECHÉ

A esccla s a creche são lucais onde as crianças vivem muitas ho-


moron: nos Armlms noušsncos ras da sua vida, onde se aplican: no estudo. onde entram em con~
tacto com outras criançes e com os adultos, os rnostres. Para 0
Como já disaemoe, os animais domésticos não devem viver em A.S. tudo ¡sto deve leva-lo a considerar os seguintea factores:
rasa, lsto por várias razöes:
nøunedodenidcdmmectreeedonutrepcuoelencar-ro
V omwufouentexuememeacn-uniumaqns: gado de trahllhnr ne cccoln
Oliflfllflfififiiififlìlflflfl,Iflfiififiilriìflflfll,
_-ÚUIUW-\¡" Isto è, e preciso excluir os ¡nostres atacados de tuberculose, tra-
coma. lepra e outras graves doenças trensmissiveis às crianças.
npsrqnepødenlcrpcrredereededøanpeuìriluhñv-
n1vaLn¢nmr›emeonamem(canbúnm\ohen€tbp;bru- c 0 ¡nulo dl llúdo dll crilnçll
ce1one,mdnuooøe.raive.tuborminueHpá¢.2l§1. E econselhável que es crianças sejam submetidas a uma visita
medica desde que começam o ciclo escolar e. em seguida, todos
Os animals domésticos nunca devem atravessar a aldeia porque oa anos. para controlar o estado de nutrição e do sangue (ane-
sujam as mas com os seus excrementos. Não devem beber acima mias) para averiguar se não ha doenças infecciosas em curso (pa-
des oapteçöas de água destinada ao emprego humano, into nos ludismo, lepra, tracoma, doenças infecciosas próprias das criarr
cursos de águe, nem nos poços utilizados pelo homem. ças),distúrbios de visão ou de eudição. distúrbics nervosos cu
Os animals representam uma importante fonte de alimentação psíquicos.
para o homero. Por conseguinte. é preciso mantêdos em boae
condiçöes, resguardados num curral sólido, coherto por um tolha- o M condlcñcs Inlmñulas da «cola
do e bem nutridos; á preciso viglá-los no ponto de vista higiénico 0 A.5, deve vigiar para que a escola seja sempre objecto de um
e de saúde. Se um animal parece ter urna grave doença (peste bo- aseeio esmerada. que os escolares apliquem es regras de higiene
vina. peste suina. raiva. carbúnculo hematico, nagaoa. pleuro- fundamenteis (lavar as mãos antes das refeiçöea, utilizaçâo das
pneumonia contagiosa dos bovinos, tuherculose) (ver páginas latrinas de modo correcto. etc.). que os equipamentos escolares
235 ~ 261) deve ser morto e de preferência clestniido por rneio do seiam edequedos (bancos que não sejam nem pequenos nem
iogo. Se for posaivel recorrer à intervençåo de um veterinario, en- grandes pera a ¡dede das crianças, nessa caso é melhor que se
tre tanto o animal deve ser isolado e o veterinario charnado com sentem no chão sobre esteires com as pernos cruzadas; telhado

239
em bom estado que proteja contra a chuvs e o sol, boa ilumiria~ zern sentir de modo mais evidente.
ção, pavimento bei-n seco) e que não epareçam doenças devidea à
insuficiéncia destes equiparnentos, tais como desvios da coluna 0 A odrlclçio flllnl
vertebral devido s uma má posição, disturbios ds visão devidos a E' born que o A.S. controle, se já estiverem em curso. as activida-
esíorços dos olhos por causa da luz escssss no local, dores articu- des de educeçåo fisica dos escolares, ou promové-las se ainda
lares devidas à humidede do pavimento. A latrina da esoole de* não existem, com a lormsção de equipar: de futebol ou de outros
verá ser constniids segundo as regrss. ser sempre a mais limpa e grupos desportivos de tipos diversos segundo as tradiçôos loceis
representar o melhor exerriplo de latrina da aldeia; os mestres e a especie de lugar e de terreno.
devem ensinar aos alunos como a usar e como lavar as mãos de-
puis de e terem utilizada. u A oducaçâo e dinamlnçiu unltlrln
As crianças repreeentam urna das categorias mais receptivas à
ønpmfllnxlndudoonçasinhcelnmlupnnrltúrhn educação senitária. Uma vez que se intereeeem pelos sssuntos.
O A.S. deve-se interesser para que sejem realizadas todas ss va› podem tomarse dinemizadoree de muitss iniciativas de sanea-
cinaçôes obrigatórias nos escolares, que se tomem as medidas menw do meio ambiente e de luta contra as doenças infecciosas,
necessáries contra o paludismo (quimio-protilaxie nes estaçöes Cada esoole deve procurar tomar-se um centro activo de educa›
de trensrnissão. saneamento de zonas malariganas em redor de ção eenitái-ia e o A.S. deve ser o promotor desta sctividade e o
aldeia), contra as helmintiases intestineis (øonstrução s manu- conselheiro técnico dos escolares. Els um dos seus deveres mai'-
tençäo de lan-ines, agua potável). contra ouuas eventuais doen- importantes.
çae inlecciosss presentes na zona (trecoma, lepra. bilharziose.
ete). Ele deve também empenharse para que sejam tomadas as
medidas adequadae em ceso de msnifestação, entre os escolares, 1-IIGIIIIE DAS FÄBRICAB, MINAS. E OUTROS I-OCAIS DI
de doençes coutagiosae. como o alsstamantu do suieito doente TRABALI-IO
de escole, o seu eventual isolemento. e denuncia do caso às auto-
ridades de Saúde competentes e a execução do que for disposto É indispensável que o A.S. visite os lugares de trebslho das cate-
por estas autoridades. gories produtorss e veia quais são os problemas sanitarios que as
interessem; diente de eventuais más condiçöes de seúde dos tra-
0 A rohlçln eneolu bslhedores deve oontrolar seestss São etribuiveis a algumas mo-
Em inúmeras escolas, d.¡str¡b\ii›se uma refeição às criunças. 0 dalidades de trabalho (trahalho cansatjvo demais para lisico ina-
A.S. deve controlar e aconselbsr para que es raçöes alimentarse dequado, esforços prolongados) ou às estruturas onde este se
eejam suficientes. os alimentos racionalmente equilibrados, que deve desenrolar (humidade do ambiente. mau erejemento, calor
eejam acrescentedas eventuais substãncias integratives em caso excessivo), se eidstem possihilidsdes de absolver suhstánciss
de necessidsde (vitaminas. preparados de ferro contra es ane- tóxicas (vernizes, sais de uhumbo. elcatrão, amiperasitários para
mias. etcl) e que s prepersção dos alimentos seje efectuada oom uso agricolo ou sanitário). ecção irritante ou alergias de pos ou
escrupulosa limpeza. Este assunto é particularmente imponente outrae substánciss [senedurs de algumss madsiras, vemizes, ci-
nos creches e jardins de inlâncie onde es crianças são ainda mui› mento, sumas de plantas como, por exemplo. o das cascas de
to pequenos e es repercussòes de uma alimentsção carente se fa- caju), trsnsmissão de agentes inieociosos (carbúnculo. durante o

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Doenças prüfissiønais: 1. do contacto com ¡ás contaminadas por espdms de baclérlas (calbúnculo)
2. da penefraçáo de cercárias (esquislossomase)
3. de vibraçñes (fracturas por micralraumas repetidos)
4, de subsrânoias irritantes ou que pmvocam alergia
Lrabalho de oouros ou lãsl. ou paxasinários lanquilószomos nos dos por um médico desde o inicio da sua actividade para pode-
mineiros, oleims. operários de plantaçöes agrícolas): esquistoso- rem ser seleccionados segundo 0 tipo de trabalho, devendo ser
mas nos arrozais ou nas Outras culturas de in-igação; inalaçåo de excluidos us que se revelassam desprovidøs de capacidade física
pós prejudjcias (canteims. mìneixos. operarios de varias fábricas ou quando houvesse doenças perigosas para os outros. E' claro
onde 0 ar levanta poeüa) e assim por diante. que se fur possível, para este sector, será nscessário dispor de
Aqui também seria bom que todos os sujeítos íossem examina- especialistas _ (eníarmeiros, médicos) encarregados exclusiva-

291
\ 1 5

1
D06f1ç`âS pr0fiSSÍOr1ãÍS.' 5. de eslorços prolongados dem.:-113 (hérnias. Iaceraçôes musculares)
› 6. aa inalação de poeiras (pneurnoconiose)
7. da absorçào culànea de vemizss tóxicas (anemia, cancros, /ssóes hepáticas)
8. da penelraçáo da lan/as de anquilóslomøs.
meme da higiene do trabalho e da saúda das categorias trabalha- provëm da fábrica). com transforlnação do meio ambiente e que
doras. seja opexários seja camponeses; mas. na ausência, será o prejudica as plantaçöes, os anìmais e as pessuas que al vivem.
A.S. que desempenhará a função de conselheiro técnico, de xe~ Todos os ri.-:cos deste pmjuízo, ou n preiuizo em curso, devem ser
sponsável pela saúde. de educador e dinamizadox no sector. 0 assinaladns à auroridade sanitáxia competente. A população
AS, devezá também vigía: para que nao haja poluiçòss indu- deve ser posta ao cortante e mobílizada para actuar adeguada-
strlain (poluiçåo do meic ambiente com suhstâncias residuais que mente.

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Higiene dos Hospitais
mama nos nosn-nus. nlrlrluuinuis. collsul.-rònos giénico, como Íøeos potnciaia de dcença. cu “centros de duen-
ça.._
Um hospital, urna enfermeria cu um consultório, elabora sejam 0 ILS. que terá a responsahilitade higiénice de um hospital, pe-
sohretudo centros de seúde. ¡sto é. onde us doentes vão para re- queno ou grande. de uma enfermeria ou de um consultório, deve-
cobrar a saúde. e de onde clavam partir muitas iniciativas de pre- rá levar em ecmm os ssgulntas perigosz
venção e de educaçåo snnítãria para toda 9 ccmunidede. são
sempre lugares onde individuos doentes. frequentemente com Podgocpanneomunldadn
doenças contflgiosas, se concentram por breves ou longos perío- I Liam, em particular o material sèpüoo (gue: e ligadurae sujes
dos e podem ser considerados por isso, de um pomo de vista hi- de pus e sangue, escarradores de pepelão. dente extraídos,

293
placentas, etc.) proveniente da sala de medicação. sala opera- os doentes; a higiene deverá ser muito escrupulosa, Se surgi-
toria ou de parto. laboratorio de análises. rico de germes pato- rem problemas, inobservancia. etc. devem ser discutidos em
génícos. Em relação a este perigo. todo o hospital, enfermeria assembléla entre o pessoal e os responsáveis pela comunidade
ou consultorio deve ser equipado com um inc-inorador rrue e devem ser tomadas deoisôes e sancöes com ooragem e senti-
pode ser constituido por um velho barril de gasolina ou fácil- do de responsabilidade.
mente construido com poucos tijolos e cal. para poder destru.lr
todos os dias no próprio local o luto séptico. o Risco de piola: doenças com aíastemento do meio familia! (so-
4 0 Fezes, |u1'na,águassujes. ein geral provenientes de quartos bretudo para as crienças. por vezes. para os velhos e doentes
de hospital e também riquissìrnas em germes petogenioos. psíquicos). Corn as crianças, velhos e doentes psíquicos e, no
ovos de helmiritos e quistos de amibas. Representam um grave fundo. com todos os doontes em gerel, é preciso ser muito
perigo para a comunidade. Por conseguinte. cada hospital amável. ter paciencia, demonetrar simpatía e afeiçäo fraternal.
deve estar equipado com um sistema de evacuação das águas Uma boa palavra ou um sornso muitas vezes ajudem a cura de
que essegure a destruição dos germes patogenicos. lsto deve- multas doentes. Para as cnanças pequenos, sobretodo, quando
rá ser programado sob 0 controle de um médico. mas o A.S. de- doentes graves ou que precisem muitos tratamentos. é acon-
vera estimular a cornunidade para que efectus os trabelhos ne- sclhável que as maes vivem no hospital perto deles.
cessarlos; serâo depois es autondades sanitarias a fomecerem
a eitplicação técnica e eventuais rnateriais de construção. Pnriqoc puc ø puma! nnitirio
ø Moscas s outros insectos nocivos que. cerregando-se de ger- c Risco de ccntrair doençes. O pessoal está continuamente expo-
mes sobre material patogénico dos doentes (cuspos. leridas. sto a um bomhardemonto de microbios: através do hàlito e tos-
infectadas, medicacöes sujas) podem transportar infecçöes se dos doentes que visits ou que cuida; oom a manipulação de
para fora (tuherculoso. cólera, salmonelose). atacando a comu- recipientes com urinas, fezes. vómito. escarros infectados; to-
nidade. Isto quer dizer Iuta contra as moscas e outros insectos cando lençois sujos. ligaduras e psnsos infectados, Por conse-
nocivos oom todos os meios ao alcance. Para dificultar o movi- guinte, todo o pessoal deve ser submetido pelo menos cada 6-
mento de moscas e mosquitos, e aconselhàvel aplicar nas jane- 12 meses a urna inspecção medica para que sejam descober-
las redes de plástico ou metal. tos. a tempo, eventuais estados patológicos perigosos (como,
0 Convalescenres que seem do hospital aparentemente curados por exemplo, a tuberculosc pulmonar).
mas ainda portadores de germes patogénicos. Prudéncia. por-
tanto, quando se dá alta a doentes atacados de doenças conta-
giosas (eventual controle médico). Olrtrolpmlllomalnlnfltmcloílmclmiomnltodcumhncpltnl

Perlgoc pan el doontol u Ello:-ilintçio du Iorlngal 9 Instrumental


c Risco de contrair doençes infecciosas por contågio com outros E' um ponte muito delicado e de grande responsabilidade para
doentes ou por poucos cuidados de pessoal. se não forem ob- 0 A.S.. Tratt-iremos 0 asunto com mais pormenores no capitulo
servadas estritas normas de higiene e de profilaxis no hospital. sobre es Técnicas Sanitarias (pág. 379].
Cada hospital deve ter uma pequena seoção onde pode isolar Lemhrar-se que desinfectar é uma coisa. esterilizar uma outro.

294
taria (sobre a nutrição. higiene pessoal e ambiental. origem
Com adudnloeflømataseumstoriadosgarmespa- das doenças) a desenvolver sm seguida oom bons resultadosr
togénioos. apos o retoma do cloente à casa.
Com 1 estniliuqlo matan:-se todos os germen. ps- As máes podem aprender muito no hospital, estando alas em
togeniool e nio pstogénioos. geral interessadas na saúde dos proprios filhos e, sobretudo,
particularmente sensìbillzadas no momento de hospitalizaçâo
Para os ferros cirúrgicos ou as seringas, a desuifecção não ú su- de um fìlho.
ficiente; é preciso esterilizà-los. pois alguns gemies. normsl~
mente não pstogénicos. podem todavia provocar reacçüas pa- Prmuaflnclumlterhlsanltirlnedopoulmúnlngenldo
tológicos quando introduzidos artificlalrnente no organismo hocpllnl
(por exemplo, mediante injecçâo ou através de um corte O AS. dave vigía! para que não sejam rouhados, pelo pessoal
gico). Lembrar-se que os ferrus e as seringas estéreis. expostas ou pelos doantes, lençois ou oobertores nem instrumentos ci-
ao ar, perdem rápidamente a estsrilidscle. Da mesma maneira nirgicos (tesouras, pinças. seringas. agulhasì ou outro material
se fnrem tocados com as mãos ou pinçss não esteriüzadas. Por de emprego oornum (haldes, toalhss, etc.), nem relnédios. E'
conseguinte. para manter os ferros cirúrgicos estéreis. è preci- preciso controlar também para que não baja furtos ao nivel dos
so que também o recipiente onde se guardam esteis ssteriliza~ 4 pontos clássicos sob rlsoo: a oolínlsl (alimentos enlatados.
do e mentido herméticamente [echado até ao momento do em› ovos. carne). o urlnnzim (sabão. detergentes. lençois. ooheno-
prego dos utensilios (flg. 330). Ias), a hrlnfldl (remédios, àloool), a ¡aragon (gasolina, fer-
ramantash pam que não baja ísvoritismos para com doentes
o Aflmanllçin dos doentu recomendados. patentes ou amigos. para que não hajs dispèn-
O doente hospitalizado deve ser nutrido de maneira apropria- dio de material por incúria ou ignoråncìa. Todo o furto. toda a
da; dieta equilibrada em qualidade e em quantidade suficiene inobservancia deve ser denunciada, julgeda e discutida em as-
te. alimentos preparados oom asseio s protegidos das moscas selnbléis do pessoal e severamente punida. Todo o material e
e baratas. Um cuidado particular deve ser dedicado à alimenta- patrimonio do Hospital é propriedade da oomunidsde e do
ção das crianças que deverá ser programada por um médioo 6 Estado e cada um deve sentir-se responsável pela sus manu-
seguida oom precisäo. Para as crianças doentes, a slimentaçâo tenção perante a oomunidade e o Estado.
è uma parte essencial da tarapåutics.
Quando são os parentes dos doentes a trazerem para o hospi- Bduolflo Iunltílh dos :locales
tal os alimentos. deve-se dar oonselhos para que se tragam os Nunca desistir de fazer a eduoação sanitaria. No hospital, nas
alimentos úteis e não oe prejudiciais. enfennarias. nos consultorios devem oganizar-se reuniñes se~
Nos locals de pediatría, é muito importante deixar que as mass manais, para poder discutir os problemas de educação sanitá«
ajudern os seus filhos fioando porto delas de dia e de noite. As- ria oom os doentes de oom a comunidade em geral.
sim, a oriença não se sente longe do meio farnilier. alimenta-se
melhor e é mais vigiacla no caso de aparecem sintomas perigo› cømaand-¡msuraul
sos (convulsöes. vómito. dispnéia. atc.). No local, pode-se dar O AS, deve guardar o segredo sobre todos es informaçöes que
inicio, juntamente oom a mãe. a uma acçào de eduoação sani- Vier a saber da vida pessoal dos doentes. nunca dave oontar

295
¡IL \- I\\ .

porque razba os doentes o vieram oonsultar. nunca se deve


aproveitar da sua posiçâo para ohtef privilegios. favores ou im-
pbr actos desonestos. De-veré ser sempre um example para os
outros oom o seu trabalho e seu oomportsmento. Devsrú lutar
contra todas es clificuldades oom coragem, denunciar os abu-
sos ou lnobservlncias. educar sempre a comunidsde.
1. Pnorscçeo
MATERNO-INFANTIL
7. PROTECQAO
MATERNO-INFANTIL

As mulheres durante u período de matemidade (gravidez, parto e Depois do 2° més. 0 ernhrião chema-se também feto.
puorpério) assirn como es crianças com menos de 5 anos de ida- No interior do utero. o ernbrião e protegido por algumas membra-
de, representara as categorias das pessoas mais delicadas de nas que formam o ãmnío ou saco amniótico e por um liquido nele
toda a população, mais fácilmente vulneråvais às doenças. ollo- oontido. dilo liquido amniótico.
gorias por issc chsmadas ¡ob rhco. Para que o feto se desenvolva completamente e esteis apto a vi-
Por outro lado, é destas duas categorias que depende o futuro de ver normalmente após o parto no meio ambiente exterior. em re-
cada nsção. Mulheres grávidas em boa seúde gerarâo e amaman- gra, são necessários 9 meses (280 dias ou 40 semanas), Por ve~
rarão crianças sadias e fortes; como também crianças sedias e zes, o feto pode nsscer um ou deis meses antes do temio (parto
fortes crescerão dando homens e mulheres sadios e fortee que prematuro), mas frequentemante em tais condiçoes morre. se
proporcionam força e saúde à nação. não tem assistència especializada.
O A.S,, embora não tenha funçôes nem de parteuro nem de pedia› Dentro do útero. o feto está ligado ii mae por meio do vordäo um-
tra. deverá possuir os oonhecimentos de obstetricia e de pedia- bilical e de placenta.
tria indispensáveis para proteger e tempo mulheres grárridas e O oordão umbilical. que made cerca de meio metro. parte do um-
crianças contra os perigos mais graves que as podem acometer; bigo do feto e vai para a placenta. Ele encerra a veia e as arterias
por conseguinte. deverá saber distinguir os silnais de alarma de umhilicsis, vasos nos quais circula o sangue venoso e arterial da
situsçãee-peñgosas, durante a gravidez, o parto e o puerpério. no mãe para o feto e viceversa. de maneira a alimentar o feto duran-
que respeita à mãe, e à criança nos primeiros momentos de vida te toda s gestação e a eliminar as substancias de rejeição lanidri-
e nos primeiros anos; deverá aprender também e fazer algumas do catbónicol. A placenta é uma especie de almolada oarnosa
interveuçóespmúlacticss de massa para prevenir, na colectivida- que serve de filtro protector entre a mãe e o feto; por um lado,
de infantil e entre es mães_ os riscos mais frequentes de algumas está implantada ne parede do útero. da qual tira o sangue ncoee-
doenças importantes. sario ao feto e, por outro lado. está unida aos vasos do oordão
umbilical, Desta meneira, o feto cresce ponce e pouco. alimenta-
do pelo sengue da mãe e bem protegido pelas membranas e pelo
EVO!-UGÃO IIORIIAL DA GRAVE@ liquido amniótico, pela placenta e pelo próprio útero. É claro que
a saúde e crescimento do feto dependem directamente de saúde
Aposafecunda;ão,istné,oenocntroentreaoelulasexualmas- o de aliruentaçâo mateme. Se a mãe tiver uma doença. este po-
culina (espermatozóide) com a feminina (ovocélula chamada tem› der-se-á repercutir sobre e saude do feto. e se a alimentação de
bem óvulo). inicie›se a grsvidez na mulher. O óvulo fecundado mâe for escasas, também o feto soírerà as consequènc-ies, desen-
aninha›se na cavidade uterina. implanta-se na mucosa do útero e volvendo-se menos que o normal.
começa a crescer. aumentando de volume, no inicio lentamente Quando o feto for parido, s placenta desprende-se espontánea-
e. depois, sempre mais depressa. para formar o embrião , mente e é expelida, tendo perdido es suas razôes funcionaisi

299
sa|p¢nge (seocvona-da)
`\
nvarlo (seccsonadai
cwulo
\\ \

* culpo do úkafo ,Á
(em pana s 9.

coldân umbulnzal
saw amr\|ohoo.í í _
culo do utem †
Ieio de 9 masas ï

vagina (seccionadal _ , emhrtão de I més


ønrdao umhnhcal í

vulva (senc|onada

Descida do óvulo Formação e desenvo/vimento do feto


No momento do nascimanto. um feto normal pese pouoo mais de útero cresce, pode-se palpar o fundo situado sempre ne parte su~
3 quilogramas, com ligeiras voriaçöes ooníorme e raçe e o sexo. per-¡cr do abdòmen. Com um certo treino reconheoe de quantos
A placenta pesa cerca de meio quilo. meses é e grevidez, pela eltura que o fundo dc útero elcançou no
abdomen.
0 IIOVIIIIIIICOO filllll. A rnåe sente os movimenms do feto e per
DIAGNÓSTICO DE GRAVID tir du 4° més. Os rnovimentos íetais podem ser percebidos tam-
bém do exterior pelpando o abdomen a partir do 4° màs.
Como reoonheoer se uma mulher está grávida? As vezes, sobre- o Pulnpfn mldlacl da Into. Com o auxilio de um estetoscópic
tudo nas primeiras semanas e mesmo nos primeiros meses, pode pode-se aueculter a pulseçâo cardiaca do feto e partir do 6° més.
ser dificil determiná~lo. D AS. deve levar em conta os seguìntes Tem uma frequencie muito mais rápida do que e de mee. mn é,
sintomas e einejs. evidenciedoe pela enemnéeia e pelo E. O.. cerca de 120 - 140 pulseçöes por minuto. Ausculta-se bem, em
geral. 2 ou 3 dedos eheixo do urnbigo,
0 Amnnnrliln. Após o inicio de gravidez, a muiher não tem mais
menstruaçöes. Todavia, às vezes, a menstruação pode reepare›
cer mais escessa do que o normal. por um ou dols meses einde. nuulz DA |IIrr.r-Iza anávmn
mas em geral desaparece completamente desde o primeiro mêe.
0 Ill-Qltlr . Sobretudo de manhâ. a mulher. já no primeiro mes O A.S. deve controlar a evolução normal de gravidez e reconhecer
de gravidez. tem uma sensação de peso no estómago, náusee. os eventuais einaie de irreguleridade perigosa. chamndos sineie
inapetencie, às vezes, vómito. Em gerel. são disturbios que desa- de alerme. Por coneeguinte, é seu dever examinar metódicarnerr
paracem aoós o 2° ou 3° més. te a rnulher grávida, explicar-lhe e importáncie do controle repe-
o Indlflmçñn do :elo I dl vulva. Manìfestarrrse cerca de um tido periódjcamente e dizer-lhe quando deverå volter para a visi-
més e meio depois. A mulher sente que os seios estào inchedos e ta eeguinte. O A. S. deverá preencher uma ficha (é melhor se lor
tensos. A aureola em tomo do rnamilo é mais escure e larga. com impressa, específicemente para mulheres grávidae; mas poderá
pequenas protuberáncias. A vulva e e vagina nomam ume cor utilizar também uma ficha médica qualquer oom es devldas va-
ezulada. O oolo uterino (verificável se o A.S. for capaz de fazer um rieçöes). Esta ficha de grevidez deve ser entregue à rnulher.
toque vaginal) tome«se tlpicemente mole. eeplicandolhe que e deve guardar com cuidado e lever e cede
0 Slnfllmlt Villnlll. No 2° e 3° mea. e mulher é estimulado a exame ou entâo ser guardada no centro de Saúde segundo o gran
uriner com mais Irequància que de costurna. de colaboração da rnulher. Em geral, 0 controle è feibo uma pn-
ø Reno. Algurnas mulheres assumem um aspecto característico, xneira vez no inicio da grevidez e. em seguida. todos os meses.
chamedo cloasma gravidico, muito evidente nas peles claras. me- Mas se e distància de hebitação da mulher eo poste de consulta
nos nas escuras. for muito grande, p0der~seˆ fazer cada 2 meses, aconselhando a
n Aumento un volume du útero. Reconhece-se o aumento de mulher a apresentar-se em caso de per-turbaçšes (explicar quaie
volume do útero oom wque vaginal desde os dois primeiros me› podem ser tais perturbeçöes. sineis de elerme). Se for possivel to›
ses; com a palpaçân externa do abdomen. e partir du 3° mês de devia o controle deve ser feito todos oa meses, pelo menos nos 3
gravidez, e com uma inspecção visual no 4° més, A medida que o últimos meses.

3DI
í

Desenvoivímenta do útero nos vários meses de gravidez


eslaturs
Inma de controlo nl pflmlln oorunltn

Os exemes a prsticar para o controle de rnulher grávida na Pri- cm das mucosas


meira consulta são os segumtes:
Ievnperalura
mens do pelto
o peso Ierlsãc afleflal
0 altura
n basa de sinaln de anemia (coniuntivite. llnqun, gangivas.
unhan. pela)
0 busca da ademas nos tomazelos dlmensoes do uteru
o exnmc dos msmüos
o exame da hada: uvellação da cnpecidsde ds bach de te- ›.
_; 7 haria
zer passar o feto no ¡im de gesurçìc
Q exnme da nbdáman: svelieçlo do tamenho nkançudo vulva
pelo útero
Q exsme da ruina: busca de albúmina
U medipšo da tensão arterial
0 lhspeoçäo da vulva, toque vaginal s avaliaçãodo temenho 5,, , , , unnss
do útero por vie vaginal (sòmnte am caso de experiencia
eufidente no toque vaginal)

Examen e fazer durant; el outnu oonrultas

okxame de ux1n.s:nâo deve contar albumine


0 controle da peso: s mulher deve aumentar cerca de 1 qui-
lo por mes
c controle da zensão arterial: não deve ultmpsssar 140 mm _ 7 edemas
Hg.
0 exeme do abdómen: o fundo do útero deve subir regular- e _ peso
mente em raleção aos meses de grevidez; o feto deve
estar em posição longitudinal; ss pulseçöøs cardiacas do
feto devem eeter presentes desde o 6° més
n busca de eventuefs ademas nos tornozelos Prime-¡ra consu/la de mulher gra vida
tu É
r¿M El Ilü ¡R xui _lE _l|_ _'“_
$1 la 1 .A¡Á \L!J
SITIJAQOE DE ALAIIIIE NA GRAVIDIZ (que aconselham a E dtuaoñn peflgonn quo nualtom de sume ohnóulnø
enviar a mulrier a urna oonsulta de espedalísta ou para o hospi-
rfll) 0 bacia claramente estreita, de tipo infantil;
o auséncia de movimentos da criança (mona do feto);
u posição obllque ou transversal do feto (apresentação de costas)
em lugar da normal longitudinal;
5 dmnçöu pen-¡gone que podem nunltnr donde lá a anun- n perdas de sangue mais ou menos intensas pelos genitais
IIIC (ameaça de aborto ou aborto em curso) ou perdas das águas;
Q dores abdominais referidas ao útero (ameaça de aborto, arneav
u a mulher sofreu, em anteriores gravìclezes, hemorragias, con- ça de ruptura do útero).
vulsöes, repetidos abortos ou operação cesariana;
0 tem tido doenças graves (tuberculose. lepra. insuficiênoia car-
diaca. doenças renais. diabetes) ou as tem actualmente em cur-
so:
.já teva mais de 6 partos: Posrçixo oo nrro
0 sofre de vómitos repetidos há vá;-los dias (hiperemesis) ou de
cefaléia muito intensa (pré-eclåmpsia); Em régra. o feto está no útero em posiçüo longitudinal. com a ca›
n sofre de desrnaios. mesmo ligeiros, associadoe a dores abdomi- beça para baixo. de rnaneira que a cabeca é a primeira a sair da
nais e pequenos hemorragias (suspeita de gravidez extra-uterr vulva durante o parto (nprcuntnçio coüllcaì. As vezes, toda-
na). vía, o feto pode tomar uma outra posiçâo. com a cabeça para cima
por example (lpnnnmaçin podillu) ou aman am Pflfiiçãfl "BDS-
versal. com a caheça de um dos lados (lproilntlfln do cacho).
5 nltnnçön pu-¡gozan que ¡asaltan de 3.0. gon! Se a cabeça se encontrar para cima. o parto, embora menos fácil
do que em posição normal e com alguns riscos, pode ser íeito re-
n altura inferior a 1,45 m (hacia estreita) ou peso inferior a 40 kg gularlnente, mas se o feto se encontrar em posição transversal, o
(hacia estreita ou estado de má nutrição grave ou grave duen- parto, a corta altura pára, ficando o feto bloqueado com um orn›
çali bro (apresentação de costas) encalhsdo na hacia. Não podendo
Q ¡dade inferior a 18 anos [hacia estrelta. útero ¡nfantil); sair, o feto ¡norte e, mriitas vezes, a rnãe sofre gravlssimaa com-
n palidez intensa das mucosas v-¡siveis e eventualmente da pele plicaçães. tais como a ruptura do útero. quase sempre mortal se
(estado evidente de anemia); não for operada com uxgèneia.
n edema dos tornuzelos acompanhado por presença de alhuxnina Saber roconhecer a posigão transversal da lero, por conseguiote,
na urina. ceíaléia e tensão arterial superior a 140 mm de Hg é irnportanlissimo para salvar a vida do feto e da mãe, com o
(p1é~eclãrnpsiB]; transporte urgente para e cirurgia,
oluxaçâo congénita do quadril ou outro causa de claudicação O diagnóstico da posição transversal do feto não é dificil. mas
(coxa: bacia asimétrica e estreita) para o poder fazer. é preciso que 0 A. S. saja capaz de fazer a pal-

305
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pação exterior do abdómeu grúvído e aaiba distinguir. através da tumores ou outras tumefacçòes abdominais que simularn a gra-
palpação, a cabeça do feto. Isto aprende-se só com a prática videz.
sob 0 directo controle de pessoa já axperiente. Em todo caso, da-
mos aqui alguns oonselhos genéricos, senda a palpação do abdo- 1 Dennnlnnflo ¡In poolçio de kw
men um dos melhores e maña simples métodos à disposição do Para determinar se o [ero é em posição longitudinal (a mais co-
A.S. para obter também entras informsçöes utilissimas seja sobre mum) ou transversal. colocam-se duna mãos em pleno sobre os
a evoluqão da gravidez, seja, mais tarde, sobre s evoluçäo do par- lados do útero. procurando reduzl-lo no seu diametro transver-
to. sal, isto é. apertando-o com pressão adequada e com prudën-
cia, sem provocar dores. Se 0 feto estiver em posição longitudi-
nal. tal znovimento efectua-se fácilxnente. mas se, ao contrario,
rumaçao no Aanóuan o feto estiver em poaição transversal, enoonrrar›se~a uma resis-
tëneia muito evidente.
A palpaçâo do abdomen representa, por conaeguinte, um dos
momentos mais importantes do eirame obstétrico. Se bem feita, c Ddturlnlnnçin de lncalhnçin dn cabaçn
pode proporcionar ao A. S. dados suficientes para compreender Se a posição do feto for longitudinal. para saber se a cabeça
como se deaenrola a gravidez sem recorrer ao toque vaginal (re- este localizada em heìxo (como de regral ou em cima (como na
servado a quem já tam conhacimentos aprofundados nesta mate- epresentação podáliøal. apalpa-se com uma Du duos màos a
ria e tenha tido o ensejo de aprendé-lo na prática com um profes- parte inferior do útero e dapois a superior. Desta inaneira,
sor en-pariente). pode-se fácilmente distinguir a cabeça do pòdioe, pois a cnheça
Atravéa da palpação. pude-se controlar o gran de deaenvolvimen- é maior, mais dura, maia arredondada. Poda-ae tentar também.
to alcançado pelo útero. a por-¡ição na qual se encontra o feto (lon- após ter localizado a cabeça. clistinguir a superficie lisa e conve-
gitudinal ou transversal), a sua apresentaçäo (de cabeça. xa dos costas da superficie ventral, irregular por causa de pre-
oa ou de costas). se a parte aprasentada panetrou na bacia (isto sença dos membros dobrados. l
é. se já deaoeu profundamente como ocorre durante o parto) ou Se a poaição do feto for transversal, deve-se igualmente ter a
ainda nãot confirmaçâo opelpando a cabeça num dos lados.
A palpaçäo é sempre íeita sobre a mulher daitada, que urinou ha
pouco tempo (da barriga vazia. portanto), e oom uma técnica obotnminunapuuapuuanhdlponotroonnbadnon
especifica, constituida pelas seguintes manipulaçöess ainda nio
Com aa dues rnãoa. consegue-se oompreender, oom manipula-
oboimmhnçiodonlvol aloançndopolnfundo do útero çöes prudentes e adequadas. o grau de ìntrodução da parte
Mediante e borda ulnal da mão apalpadora. pode-se dernaroer apresentada na bacia e a sua mohilidade ou fixidez,
muito bem. a partir do 4° més de gravidez, o fundo uterino. Ao Com a palpação pode~ae também obter outras infomiaçñes seja
mesmo tempo. é importante avaliar a forma do útero. sua consis- sobre e evolução da gravidez (gravidez gemelar), seja. mais tar-
tencia e controlar, com delicadeza. a fluotuaçâo devida ao liqui- de. sobre a evoluçåo do parto (tipo de dores. sintomas de ainea-
do amniótico. procurando provocar o fenómeno de balancea- ça de ruptura do útero, desprendimento da placenta durante o
mento das partes fetais. lsto para diíerenciar o útero grávido de dequitamento, etc.).

307
._ É, /I,/.

Determinaçäo do nivel do fundo do útero Deierminação da posiçâo do feto

'\ .-'/

Localizaçâo da cabeça Determínaçäo se a parte apresenrada penetrou na bacia


IIDICIHA FIIVEIITÍVA IIO DICUBSÓ DA GIAVIDEZ Pmflilnxln lnflmnlirlcn
Cada 7-15 dias. conforme as indicaçòes fornecidas pelo serviço
Allmlntnçio da mulhu grávh-ln antimalárico nacional. durante todo o periodo de grairidez, è pre-
A mulher deve comer bem. alimentos variados e de boa qualida- Ciao ministra! claroquina ou outros antirnalaricos para libertar o
de. fruta fresca. ovos, leite, came. peixe além das sopas normais. organismo de eventuais parasitas maláricos que já estejam pre-
Uma dieta equilibrada. isto e. que satisfaça todas as necessida- sentes e prevenir ataques malaricos sempre perigosos para s boa
des oonstrutoras do feto (proteinas). energéticas da mae. (hidra- continuação da gravidez.
tos de crbono e gordurasl e protectoras seja da mãa, seja do feto
(vitaminas. sais minerais). O A. S., por oonseguinte. deverá dar Pmflludn nntitltinina
uma educsçäo nutricional a todas as mulheree gravldas. organi- O tétano (pág. 220) è u.rna doença gravíssima, multas vezes mor-
Zando reuniöes todas as semanas ou duas em duas semanas e. se tal. que é devida a uma má assisténcia higiénica durante o parto
for possivel. responsabilizar toda a oomunidade por esta necessi- e puerpério (contaminaçâo das vias genitais por måos sujas). E
dada, organizando uma refeição'oomu.nitaria para as mulheres preciso prevenir o tétano não só com a educação e boa prepara-
grávidas, as puérperas e as crianças oom menos de 5 anos deida- ção das parteiras (fundamental) mas também coro a vacinsção
de. s quem se deve reservar os melhores alimentos disponlveis antitetánica. Esta faz-se após o 4° ou 5° més de gravidez, com
na comunidade. dues injecçoes feitas a intervalos de 3 semanas ou mais. até ao
máximo de 3 meses, uma da outra. A vacinação terá uma útil ao-
Pmfllnxia anti-amimloa ção também sobre o feto.
Muitas vaes. às mullreres grávidas falta o ferro. mineral indis-
pensável para a forïnação dos glóbulos vermelhos do sangue. E Profihxia contra a aacarldlale
por isso que muitas grávìdas comen: a terra de certos Iooais por- Os ásoaris são vermes intestinais que subtraem alimentos à
que, diz a tradição. faz bem. Faz bem porque contém ferro. Mas pessoa no intestino da qual vivem (pág. 168). Na mulher gravida,
pode também fazer mal. pois pode center ovas de parasitas e mi- é importante assegurar-se que não há áscaris, É preciso por
crobios varios. Seria melhor que o A. S. gusrdasse sempre nas lsso dar à grsvrda uma dose de pipsrazma (2 colheres de xarope
suas reservas de remedios. comprimidos ou pilulss de ferro para ou 2 pastilhas). remedio muito eficaz contra esta especie de ver-
os rninistrar às grávidas. urn ou dois por dis. durante alguns me- mes, pelo menos uma vez no decurso da gravidez. Se possivel_ e
ses ou durante toda a gestação, se for necessário. As prepara- melhor fazer examinar antes as fezes da gravida no laboratorio,
çöes com ferro são baratas e podem ser feitas sob a forma de pí- para haber um diagnóstico seguro.
lulas por pequenos laboratorios farmacéuticos. Os remedios que
contem ferro, em geral, tornam as iezes pretss. Em caso de diar- Pmfllnnin contra n nnqnllonmninse
ráia. é melhor suspender ou reduzir a dose. Existem também al- Os snquilostornoa (pág. 186) representam urna outra especie de
guns alimentos que contêrn um pouoo de ferro. por exemplo. helmintos entre os mais frequentes em multas regiöes de África.
espinatres. íolhas de mandioca. lentilhaa, feijöes, grãos-de-bico. A sua presence provoca anemia, mais ou menos marcada segun-
flgado, coração, rins, carne e peixe em geral e larvas de alguns in- do o número mais ou menos elevado dos parasitas presentes. É
sectos. É oportuno. portanto, aconselhar estes alimentos às mu- preciso ter a certeza de que a rnulher gravida não foi parasitada
lheres gravidas. por estes helmintos, O exame das fezes, ao microscopio. pöe em

309
evidência a preaença dos seus ovos. Nesta caso, administrar 0 Apotrechnl que devtm ¡nu sempre pronto: i rlhpoliçio de
anti-helrnintico aproprìado (Befénio) pelo menos uma vez no de¬ quem ulhtlr no puto (parteira ou outro responsável. ou Ia!-
curso da gravidez. tanda a møsma. o A. 5.).

0 1 aspirador de muco (é muito importante; se não houver, pode-


rnzrnnnçño una o nun-o se improvisar um com uma serìnga ao bico da qual se ligou um
tubinho de borracha com cerca de 10 centimetros de compri-
O A. S,. em colaboração com a parteira ou outro responsável pe- manto)
los partos. deverå explicar à mulher grávida o material que deve n 1 tesoura. uma gilette ou uma boa laca (para cortar cv oordão
preparar para o parto, es precauçöes a ter durante a gravidez. as umbilical)
eventuais manifestaçöes de alarma a assìnalar lugo qua apare- o 2 pinças Kocher (para apartar o cordâo umbilical nos dois pon~
çarn. a evolução normal do futuro parto de maneira que a mulher Los entre os quais será cortado com a tesoura)
o posea encarar oom serenidade. Deverá. além disse. prever. em Q 1 pacote da compressas de gaze estérilizada (10 cm x 10 cm)
caso de neoessidade de hospimlização urgente. meins de trans- 0 1 pucote de algodäo hidrófilo de 100 gramas
porte apropriados para assegurar à mulher uma viagem da ma- o 1 frasquinho com 1-2 ños robustos para atar o cordão, embebi-
neira mais rápida e menos cansatrva possível. dos em álcool
Em cada visita, o A. S. deverà fomecer 0 ferro e a cloroquina em 1 1 íaixa de gaze (para ligar o cordão umbilical)
dose suficiente para todo o més e fixar e data exacta da próxima n 1 avental de plástico
visita de controle. 1 1 bata
o 1 navalha ou gilette para cortar os pêlos perro da vulva
0 1 par de ¡uvas de borracha
Apntn|±nlquaegråvidod¢vIproparl.rplno|›uto,duIdo u 1 garrafinha de tintura de ¡odo ou de meniolado
o7'mIl ø 1 ten-nómatro
o 1 aparelho de medir a tensão arterial. se posslvel
0 1 bacia para lavar as mãos o 1 garrafinha conta-gomas com coli:-io de Argircl (para a profilaxis
c 'l sahão de oftalmohlenorréia dc recém-nascido).
n 4 toalhas ou pecas de tecido bem lavadas e passadas a ferro ou
bem enxutas ao sol As pinças, a tsoura e as luvas devem estar esterilizadas antes
0 2 toalhas lirnpas (uma para as mãos. outra para o recémmascì- de serem utilizadas, quer fervendo-as em águe quer mediante
do) substancias químicas (por exemplo. Detol) quer na autoclave.
0 I lençol Limpo Não dispondo de Iuvas de borracha, lavar as rnãos com muito cui-
o 1 caçarola para ferver a água (pelo menos deis litros de águe dado. passá-las por álcool e, se for preciso introduzir a mão na va-
fervida e morrna servirão durante o parto para lavar os genitais, gina. desinfectá-las antes com tintura de iodo,
mais a água para lavar as rnãos) Dissenws antes que o A. S. deve seguir o parto só se não houver
o 1 cobertor lirnpo uma parteira ou se a mesma n chema para ser ajudada. A sua in-
o 1 roupinhs para o futuro recèm-neseido Lervenção deverá ter só a função de observador atento, que enco-

310
raja a mulher nos momentos diflceis. sam intervir directamente ÍVOLUQÂO IORHAI. DO PARTO
sobre o abdomen ou a vagina. a não ser que tenha adquirido an-
terionnenne uma boa experiencia neste campo. sob a direoção de Em geral. o parto realiza-se no 280° dia apòa a ultima menstrua-
um bom professor. Se na oomunidade houver uma parteira, o A. çåo (40 semanas ou 9 meses). E oaracterizado por:
S. devora estabelcer com ela boaa relaçöes de oolaboração e pro-
por-lhe. através do Comité de Saúde da aldeia. reuniöes periódi- Pal-lodo lnldal. que começa quando começam ae dores. Pode
cas, uma vez por semana. para discutiram juntos es aeçöes de durar muitas horas no primeiro parto. poucas horas ou quese au-
profilmda a realizar. preparar as estatisticas sanitarias e demo- sente naa rnulheres que já tiveram outros partos.
greficas, trocar informaçbes e dados sobre aa mulheres gràvidas,
sobre os partos que vão ter lugar ou ocurridos ha pouco tempo. que dura 12-13 horas nas primìparas
(mulheres que têm 0 primeiro parto) e 8-9 horas nas outras. Co-
meça oom e primeira perda de sangue e rnuco pelos genitais. As
Ars
na micro no nutre dores tomam-se mais frequentes, cada 5-10 minutos e duram 30
segundos até cerca de um minuto. 0 periodo de dilatação tenni-
O A. S. deve saber reconhecer quando o parto está a ponto de oo» na com a ruptura da bolsa das aguas. oom a qual começa o perio-
meçar. O parto oomeça quando: do da expulsâo propriarnente drta.

0 O útero oomeça e contrair-se de maneira vislvel e palpével. tor- Periodo dl uxpuliio. Em media, dura uma hora, uma hora e
nando-se duro e levantando-ae durante periodos de rneio minu- meia. A mulher perda um pouco de sangue uma segunda vez, por
to ou pcuco mais e afrouxando depois. com pausas de 10-20 Ini- causa de pequenos dilaceraçòes da boca uterina. dilatada ao má-
nutos entre uma contracção e a outra. ximo sob a pressåo da cabeça do foto. A mulher sente a necessi-
e A mulher sente aa contraoçöes como uma dor mais ou menos dado de ernpurrar. as dores são sempre mais frequentes. cada 3-
intensa, intennitente. Sent:-ra sobretodo no baixo abdomen. 5 minutos e duram cerca de um minuto cada vez. A cabeça do
rias costas e na região do osso sacro e dos rina. feto começa e aparecer na vagina. primeiro apenas durante a dor.
0 A mulher perde um pouoo de sangue misturado com muoo. lsto depois sempre mais iixameme até sair inteiramente seguida pe-
indica que iniciou a dilatação da abertura do útero (chamada los ombros e enfimpelorestodocorpo. Aposasaidadacabem. ares-
boca uterina). to do corpo. em geral. sai fácil e rápidamente.
eSurqe. entretanta, a chamada "bolsa des aguas', constituida
pela parte das membranas que envolvem o feto, cbeia de liqui- Fariåflo da doqnltldun. Após a expulsãu do feto. ha um perío-
do amniótico. que prìmeiro se vé através de boca do útero sob a do de descanso. de pausa: o útero não se contrái mais, a mãe de-
pressão das contraçòes e que se pode palpar dando a senaação scansa um pouco. Mas apòs 15-30 minutos, no máximo apòs 2 ho~
de uma almofada elástica. Mas. para a sua palpação. è preciso ras, a dor recorneça e o útero expele a placenta. Com a dequita-
fazer o toque vaginal (experiència e cautela), dura, termina o parto.

311
77717

C'† v
ASSISTÉNCIA AO PARTO NORMAL gue ao cor-po de crlança atraves do cordåu umbilical. Colocar o re¬
cém-nascldo entre as pernas da måe. ljmpar o seu resto com uma
gaza, aspirar por melo do aspirador as mucosldades da boca. da
Desde D 7° més, mas sobretudo quando se aproxima 1 hora do garganta e do nariz.
parto. díssemos que a parteira ou o responsável pelo parto fle- Aguardar que a criança respira e logo depois cortar o cordão um-
vem explicar à mulher grávida quais são oa aperrechos a prepa- bilical apös o tar pinçado com 2 pinças Kocher. Atar 0 cordåo com
rar para sarviram d\n'a.nte o parto. Ponente. aos prlrneiros sinale urn nó. por melo de um fio estéril, a 4 dedos de distancia do umbr-
do parto. estes apetrechos devem ser pastos à dis-posição da par- go. Colocar sobre 0 mesmo uma gaze esrerlllzada e fixar tudo por
teira, num quarto limpo, subre uma mesa bem llmpa também. melo de uma ligadura enrolada por 2 ou 3 vezes em redor do ah-
Devese apmntar rambem a cama para o parto que, conforme as dórnen.
rradíçöes locals. poderá ser mais ou menos elevada do chão ou
até substltulda por uma esteira bem hmpa. Melhor porém se a Apòs ter aguardaclo cerca de 30 minutos, se a placenta não Liver
um nivel do châo e rígida. saldo, deve-se fazer rnassagens e comprimir. prlrneiro levemente
e depuis com mais força (mas nunca com violència) 0 útero. a par-
Quando começarem ae dores, deve-se pedir à mulher que urine e. tir do fundo para provocar a salda da placenta. Em eral, a pla-
se poeslvel. deleque para libertar 0 mais possível a bexiga e o in- centa sai sózinha sem necessidade de massagens. ã suficiente
testino. Deltar a mulher sobre a cama e após ter lavado bem as saber esperar, Todavia. nàa se pode esperar mais de dues horas
proprias måos com agua e sabão, lavar bem. sempre com agua e (veia-se neste caso o capítulo sobre os sinals de alanne durante o
sabão. os genlrais extemos de mulher e cortar ou rapar os palos parto). Quando a placenta saiu. antes de a deitar fora. oontrolar
parto da vulva. se saiu ¡nteira ou se está incompleta.

A aesistãncia ao parto dave ser na qualidade de espectador, com Entretanto, deitar as gotas de argirol nos olhoe do recémmasci-
as mãoa atrás das eostas. lntervir apenas se river experiència. do. O argirol é um desìnlectante que-mata oa micróbiue de ble-
sempre com grande cautela e se uecessárlo somente. Senão é norragle QUE Pødem esnar presentes nas via genitaxs da más e
melhor lìcar a observar e, se por acaso apareeer um sinal de alar- ter contaminado os olhus de feto (oftalmoblenorréia).
me, mandar de urgëncia a rnulher para 0 hospital. No periodo de
expuleão. quando a cabeça comer;-ar a ser vlsível, é útil manter Lavar delicadamente os genitals extemoe de mulher cam agua
hem limpa a vulva e o perlneo com algodão embebldo com agua fervida e cohr¡«los com gaze ou um pano esrerllizado. Em segui-
fervida. e segurar o períneo oom uma mão para prevenir possi- da. os genitals davern ser lavados 2 vezes por dle ns rnasma ma~
veis lacaraçöes. narra, deitando por cima a Agua fervida e morna. Cobrlr a mulher
curn um cobermr. pois pode ter calairios.
Ter cuidado para não deíxar cair a criançe quando sái. mas agar- A mulher deve descansar durante alguns dias, embora posea le-
ra«la e mame-la com a cabeça para balxo e es pés para cima du* vantar-sa e andar um pouco desde o primeiro dia. se se sentir
rante cerca de melo minuto: os pes devem estar à mesma altura cum força; e melhor porém que não rrabalhe durante pelo menos
da cama, da maneira que o corpo da criança esteja mais abalxo 7 días. Não deve ter relaçñes sexuais durante es 40 dias de puer-
que D corpu da mãe; esta poslção favorece um born afluxo de san- pério,

314

' ' -~ '* 7"


5 ¡inch de alarma durante o pana. que podem slgnllhar pe- Gllrldu oxhrnterinn
ñgo de vida para 1 min ou para o hlo ou para ambos (neces~
sidade absoluta de hospitalização de urgencia) Se, epos ter sido fecundado, o óvulo. em lugar de se aninhar no
útero. se aninhar numa trompa, hà o que se chema gravidez ex-
o apresentação de uma mão ou do braço do feto na vagina (apre- tra-uterina ou tubária,tipo de gravidez destinada a não chegar ao
sentaçäo de costas = pexigo gravissimo para a mãe s para o termo e a mata: quer a rnãe quer o filho ou. na melhor das hipóte-
feto) ses. somente o filho. Por que e a gravidez extra-uterina tão peri-
o dores que clesapareceram quando o parto já tinha começaclo e a gosa? Porque a trompa não se pode dilatar oomo o faz o útero e.
bolsa das aguas já está rota (inercia uterina = perigo sobretudo alcançado um corto gran de dilataçåo - já no 1° a 2" mes. rara-
para o feto) mente alåm - corneça a rachar, rasgandc-se por fim a provocando
o forte ceialeia, vómito. oonvulsöes (eclãmpsia = grave perigo primeiro pequena: hemorragias no interior do abdómen e. de-
quer para a rnåe quer para o feto) pois, uma grave hemorragia interna com mona segura do feto e,
0 abundante petda de sangue antes que 0 trabalho do parto pró- muitas vezes, também da mãe. Por conseguinte. a muiher, desde
priamente djto cornece (placenta ptévia. dsquitadura de pla- o 1° ou 2" més de gravidez, acusa dores mais ou menos intensas.
centa regularmente mserída) ou no decurso do trahalho (ruptu- de um lado do abdomen e na sua parte inferior, pequenos des-
ra do útero, laceração do colo uterino) ou logo depois da expul- maios (em relação às hemorragias iuramas), pequenas perdas de
são do feto (atonia do útero. retenção de placenta) sangue escuro. diferente do habitual, pelos genitais e por íim, re-
Q a placenta não sai depois de 30 - 60 minutos (máximo depoxs de pentinamente, cai num estado de choque (pulso frequente, pe-
2 horas) apòs a expulsão do feto (retenção de placenta). queno, mole e no ñm apenas perceptivel] davido à hemorragia
mais Ioxte que teve lugar no mtenor do abdomen. Não ha tempo
a perder. É preciso enviar inmediatamente a mulhet-para o hospi-
tal para que a operem, para parar a hemorragia a extrair o feto jà
morto e fazer uma transfusão de sangue para a mu-
lher jà gravemente anemizada (enviar juntamente os parentes
para que possarn dar o sarigue nocessário à transíusão).
5 ouannos ra-ror.òc¦r00s De alumna naronrâncra nu- Lembrar-se que se e mulher está no 1° més de gravidez, pode até
IIAIITE A GRAVIDE2 Oll O PARTO não ter percehido que estava grávida. Por isso. é preciso sempre
perguntar quando teva lugar a última menstniação, se era regu-
Tratando das situaçöes de alarma. assinalamos alguns dos que- lar ou muito escassa ou até inexistente.
dros patológicos de grande relevo porque são perigosos para a
vida da rnulher e da criança. Desses quadros é oportuno que 0 A.
S. conheça pormenonzadarnente pelo menos 5 dentro alas, entre
os mais frequentes. de rnaneira a reconhacé-los imediatamente e lbøfln
julgar com mais exactidão o fisco para a mulher e o feto.
O A. S. deve recordar-se que as urgências mais dramáticas, var- Chania-se aborto a interrupçâo da grav-¡dez nos primsiros sois
dadeiramente urgentes astão entre estas casos. meses de gestaçào (180 dias),

315
Em algun-ies gravidezes, por causa de doerums. fodiqas. traumatis- Flacentu previa
mos ou outras rszöes. a mulher pode ter o que é chamado aman-
çl th aborto; noutros casos, mais graves. ha aborto própriarnen- Placsnta previa significa placenta inserida em frente do feto. isto
te dito. A arneaça de aborto tem lugar quando 0 óvulo fecundado, é, perto da boca do útero em vez de ser inserida na parede lateral
que se aninhara regularmente no útero. começa a des- ou no fundo do útero que são as zonas hahituals. Em tal caso,
prende:-sa. mas não completamente, quebi-ando assim pequenos acontece que. por causa de grande dilatação de útero, nos últir
vasos de ligação entre o útero e a placenta. mos très meses de gravidez ou apenas no inicio do parto. a mu-
lalo acarreta Lìgeiras dores no baixo ventre e pequenas perdas de lher começs a perder sangue porque a placenta se desprende sn-
sangue. Examinando a vagina com um espáculo (o que deve ser tes da passagem do feto. É um facto muivo perigoso que pode
feito apenas por uma obstetra experimentada) vé-se que a boca aoarretar a ¡norte da mae e do feto. Perante uma hemorragia mes-
uterina está ainda fechada. Em tais casos, pode-se esperar que a mo ligeira que em geral, tem lugar com o estado da mulher em
gravidez continue regularmente. prescrevendo descanso para a boa forma. sem razöes aparentes, a sam mesmo ser acompanha~
mulher. na cama, por 5-10 dias. Poda ooorrar. Dflrém, que a amea- da por dores. nos últimos très meses de gravidez ou no inicio do
ça de aborto se tome aborto consumado ou que desde o inicio parto. é indspensável hospitalizar com urgencia a mulher porque
se maniíeste uma situaçâo grave. A mulher soire fortes dores no se poderia ver precipitar repentinamente a situação com u.ma
baixo ventre e nas costas, quase um pequeno parto el com abun- gravissima hemorragia da placenta previa. No hospital. o exame
dante perda de sangue, expele o (em ià morto e a placenta. Algu- gineookägioo esclareoará o diagnostico e oonionne a posiçåio exnlr
mas raras vezes, se isto ooorrer durante o pr-¡meiro ou segundo ta da placenta. pode-se decidir se resonar à operação cesar-¡ans
màs. a hemorragia apòs expulsão da placenta pára e a rnulher ou aguarda: vigilantemente.
fica boa. Mas na maioria das vezes pelo oontrário, o abono fica inf
completo, isto é. ficarn no interior dc útero fragmentos de placen- Ruptura do úuro grúvldo
ta ou membranas amnióticas e o útero continua a sangrar não
eonseguindo contrair-se e iechar-se. Se não iossern ministrados 0 útero tem uma parade muscular muito elástica e resistente,
cuidados. a mulhar Iiearia sem sengue e morreria. Em todos os mas por vezes. por causa de deieitos de desenvolvimento. de ci-
casos de aborto, è necessário mandar com urgencia a mulher catrizes de antigas intervençöes cirúrgicas. de traumatismos
para o hospital, onde a limpeza da cavidads uterina pode ser ¡sita (tentativa de provocar o abono, s obstétrioas violentas)
com os instrumentos adequados (curetagem) e se extrsl os resi- e mais frequentemente por se ter descuidado uma apresentaçâo
duos que podem ter ficado dentro. bloquear a hemorragia e. se de costas, ou a hacia ser estreita de modo a não deixar passar o
lor preciso também. fazer urna transfusão de sangue. Antes de feto no prazo ou porque a cabeça do reto é particularmente gran-
mandar a mulher para o hospital. proceder a um tamponamento de em relação à hacia (hidrocéfalol. a parade uterina pode-se
vaginal bem comprirnido. se o A. S. tem competencia para o fazer. romper. E uma complicação gravissima. multas vezes até mortal.
ou então enfiar na vagina, com mãos desinfectadas com álcool ou A mulher sente dores violentas, insuportáveis no abdomen e na
tintura de iodo, algodão estérilizado e panas. o mais profunda- região lornbar; pode haver fehre. pulso muito frequente, O útero
mente possivel. com força mas ao mesmo tempo com delicadeza. contraì-se continuamente e por (im cese-am todos os inovimentos.
Fazer uma injeoçäo de anti-liemorrágico, ernbora seja pouco eii- A mulher pode oair em estado de choque devido às dores ou à he-
oaz quando há residuos de placenta que mantâm o útero aberto. morragia interna. 0 sangue que oorre para fora nao é abundante,

316
mas o pulso firequenre. pequeno e mole. indica que há hemorra- Mais tarde, à medida que a pré-eclàrnpsia se torna mais gravei
'a intema. aparacam:
ãìum caso de maior urgencia. I-lospinalização inmediata. tampo-
nando a vagina para a viagem e para evitar o abono tando con-
fiança na resiståncie da mullier. odardecaboçalnnlnnante
No hospital, serà o cirurgião. abrlndo o abdòman, que julgará se avómitezqpeckla
será melhor tirar inteiramente o útero ou se recoser apenas a pa- oventgeni
rede uterina lacerada. Sendo talvez neoessária a transfusão. od'orepd¡'1aistn'adflblnI`
mandar para 0 hospital os parentes que podem dar sengue à mu-
Iher.
UINIUO'

lclimplll Como complicação, pode haver 0 despronclimento de placenta.


oom grave hemorragia, mona do feto e grave perign de ¡norte
A eclâmpsie é uma grave manifesteçào morbosa que pode sobre para e mâe.
vir nos ultimos 3 mesas de gravidez ou durante o parto e caracti- Descuidandu a pré-eclàmpsia, pasearse-á à eclåmlìfliö CUB! 09 G¡'
riza›se pela perde de consciencia, convulsöas generalizadas se- nal: jà assinalados antes.
guidas de come. Sem cuidados pode acaxreta: a morte. É devida a Perante uma mulher com eonvulaöas, nos últimos très meses de
lesöes dos x-¡ns com intoxicação do organismo por parte das subs- gravidez, prever sempre a hoapitallzação urgente, Mes mesmo
tåncias tóxicas formadas com a gravidez. É sempre precedida quando se notarn apenas os primeiros ainaie, mandar de urgèncìa
por uma pre-eclàmpsís. conjunto de manifestaçöes que são de para o hospital para consultar o especialista e curar a pré-
grande importånda conhecer para tornar a tempo as medidas ne- enlãmpsia salvando mãe e filho. Nunca eguardar que surjarn sin¬
cessáriasperab1oquearosurtodaedAmpsialogoquesemanifas› tomas mais graves.
na. Quando e esclâmpsia está em fase avançada. é mais dificil sal-
var ambos, e criançe e a mãe, enquento em fase de pre-eclåmpsia
é mais fácil.
Os sinais mais importantes da pré-eclàmpsia são os seguintea:

ÉDIRAGIAS DURANTE A GRAVIDBZ


oaumanrodarensãcenorlullmáxinmmpefloreliø
mmemlnlmaiupedoraüfll Vimos que, multas vezes. nos quadros patológicos descritos aci-
osdenn:nosmmoubs(:inaldemnu!\meíonlmeu› me, durante a gravidez há perda de sangua pelos genitais. Sendo
mdourlns) este um elemento precioso para 0 diagnóstico. darnos aqui uma
øprasenpadøalbumlnnmudzm mbela que podem ser útil para o A. S. para reoonhecer, a partir
:las caracteristicas do sangue que corre da vagina, u quedro pa-
tológico a encarar,

317
I-¡emm-nglu durante n gnvldu
(Diagnóstico oom base nas caracteristica! da hemorragia da vagina e dos fenómenos ooneomitantesl

lbn!!! Illflllllpflih luptnndoútelø Doqnhlllllfl


doploouún

dun CIIII dun clnrl

eoculn osoallmeondnua emana


e intormltente. lntennitente. depaln ou abundante
dnpoilabundenle abundante
eeouúnul e oonflnun

¡im ¡im nlouulìm

ímammmn nin nin nio


de tsrzidol,
mernbrnnu

llgdru, amantes Iortiirimu formo


døpøin forte!
primdroo últimos 3 mesas ou último más ml xllümnsãmeeenou
6 manes durante O porto duranteopeno clunnteopnrto

nåmdflrwisnim nin, depou aim nlmdupoilllm


aahamocraqie se a hemorragia
Iorehunonnln IO! 90119
svowcao noruuu. no pucnriznio trizes e, para elas, será mais seguro seguir as tradiçöas alricanas
aprovadae por séculos de experiència, do que imitar as euro-
Após a salda do feto e, meis tarde, da placenta. o parto acabou e peias, que lrequentemente se revelam nocivas em ambiente tro-
começe para e mulher um periodo chamado sobreparto ou puer- pical. A mãe daverá aleitar a criença o mais tempo possivel, inte-
pério, que dura 40 dias (cerca de 6 semanas). É um periodo deli- grando na alimentação. desde o 4°~6° més, outras substäncias.
cado durante o qual é preciso manter urna higiene esmerada das assim como foi indicado no capitulo sobre a nutrição (pag. 64)
vias genizais (lavar pelo menos uma vez por dia os genitaia exte- Indicecöes contrarias ao aleitamento materno, são so no caso de
riores com agua forvida e morna) para evitar infecçöea perigosas: doenca g-rave da mãe, como a tuberculose pulmonar activa, a lo-
a mulhar não deve fazer trabalhoa pesados e deve alimentar-se pra, 0 tètano. o cólera, emi: quando se verifica um sbcesso ma-
bem, com urna dieta equilibrada para que o leite que se forma mario, dolorosissimo pera a mãe e perigoso para o recèm-nasci-
nas mamas seja rico de substancias constnrtoras e protectoras a do; no caso de malformação bucal do recém-nascido (labro lepori-
proporcionar ao recém-nascido através da smamentação. no. ver pag. 112) que impeça a sucçâo do mamilo,

Imediatamonte após a expulsão da placenta, o útero assume uma


forma de bola. toma-se duro e contrai-se, de maneìra que o seu E sltnaçöel do donde durante n puupådo. nmnlfeataçöu do
fundo desce, A rnulher sente ainda algurnes dores. Noe dias se- ¡tivo porlflø porn n mio (que exìgem sempre a hospitallzaçâo
guintes, o útero reduz~se ainda mais escondendo-se inteirarnente urgente)
na baciai pelo ¡im da segunda semana, até que a sua palpação
através do abdomen se torna impossivel. No entanto, logo depois c fahre superior a 38" C. calofirios (separa puerperal, paludismo)
do parto e durante alguns dias. escorts pelo vagina um liquido 1 diriculdada da abrir a boca (m'smn = metano)
sanguíneo qua, om seguida. se torna seroso e espesso desapare- 0 lóquios melcheirosos. com dores no baixo ventre. com ou sem
cendo completamente após 3-4 semanas, É o útero que esta re- íebre (retenção de fragmentos de placenta. metrite)
consttuindo a sua mucosa a ex-pelindo os residuos de tecidos u abdomen sempre muito proominenta. lóquios malcheiroSOS.
mortos depois da (adlga do parto: trata-se dos chamados Idquios. com ou sem febre (retençšo de gémeo)
1 dores ao longo de vela de uma perno cu noxe. com (ebre (flebits
Um fenómeno característico de mulher depois do parto â a forma- puerperefl
ção do Ieite, que comecará a escorrer desde o prìrneiro dla au-
mentando gradualmente, a medida que a cnanço mamar. O leite E nluuçñu de alarma para o noúm-nouzhlo
é um alimento nutritivo perieito, rico de todos as subståncia ne-
cassárias à criança para que cresça nadie e forte. Dave iniciarse o Vimos antes, que logo depois da expulsan do feto pela vulva. o
aleiteniento 0 mais cedo posa-ivel, imediatamente dopois do parto A.S. se deve ocupar também do recém-nascido alèm da mãe,
ou algumas horas depois, segundo a reacção do recám-nasoidc .lá que existem também para o recém-nascido algumas sltuaçöes
quando poste am contacto com o mamilo materno. Sucessiva› de alarme que podem. se descuidadas, acanetar n sua morte, ou
monte. a melhor regra a seguir. é a de dar o seio ao recem-nasci› provocar-lhe graves danos, é preciso que o A.S. conheça bem
do cada vez que ele o peçe, deixando-0 chupar à sua vontade. estas situaçöes e saibe o que fazer para poder prestar uma verda-
Geralmente es mães africanas são. instintivarnenta, óptimas nu- deira ajuda.

319
0 0 recém-nascido não respira; asfibria; ter lentamente ou se não hazer absolutamente. o A.S. deverá fa-
o 0 racém-nascido não move um braço ou uma pema: fractura de zer uma estimulação cardiaca com pequenas preasöes sobre a
um osso por causa de um traumatismo durante o parto; parade anterior do tórax ao nivel da metade inferior do estemo:
n nos primeiros 2-3 dias. inchaço das palpebras de una olbo nu de 'l-2 vezes cada segundo, alternando eventualmente oom algu-
ambos. oom púa e íebre: conjuntíilite blenonagíce charnada mas reapiraçôes boca a boca cada 3 ostlmuleçåes do coração
também oítalmo-blenorreía do recém-nascido. É uma grave 1 No caso de urna eventual fractura devida a traumatismo obstè
complicaçäo que pode levar à cegueira (pag. 170):
L n nos primeiros Z-3 dias. fedox e pos do oordåo umbilical: inƒeir
trioo de clavicula, úmero ou fémur. é melhor boepitalizar.
e É importante instilar o oolirio nos olhos do recam-nascldo logo
ção do cordäo; após o nascirnento oorno profilaxia da oltelmo-blanorrå-ia. Maa
0 nos dias aeguintes, rigidez do oorpo, oonvulaöea. maidlae cena- se a oftalmo-blenorréia se manifestar porque as gotas não fo-
das: tètano. ram instiladas. intervi! logo porque a doença e grave e pode
acarretar a cegueira. lnjectar por via inlramuscular 500.000 uni-
As medidas a tomar, sempre com urgencia. serâo as seguintes: dades da penicilina. Instilar oolírio argirol ou um collrio antibió-
tico e mandar oom urgância para o hospital.
u Em caso de asflxia (a criança esta cianótica), estimular a respi- 0 Também em caso de infecção do cordão umbilical. é preciso in-
ração, primeiru. com meios simples. aspirar cuidadosamente jactar por via inuamuacular 500.000 unidades de penicilina.
oom o aspira-muco as mucosidades da boca e garganta e do na- Mante: o cordão enfaixado com gaze esterilizada.
riz. Essas muooaidades podem ter penetrado naa primeiras vias 0 O tétano do recém-naacido é uma frequente causa de morta. Só
respiratorias e bloqueado mecánicamente a res-piraçãoi Dar al- no hospital, com tratamentos muito delicados e allmentaçäo ar-
gumas pancadas. ou melhor. pequenos golpes sobre a planta tificial por meio de aonda gástrica íntroduzida por via nasal, se
dos pes (estimulaçao continua) pcndo o recam-nascido com a pode esperar salvar a criança. Portanto. é preciso hospitalizá-la
cabeça para baixo. lrnediataments. junto oom a màs, se possivel.
Se mesmo assim. a criença nao respira e fioa palida (ou estava
já pálida desde o inicio) mas não cianótica, é preciso intervir
oom urgência mediante a reanimação: aspirado o muco, cortar
rapidamente o luniculo umbilirzal entre as pinças Kocher. enro-
lar o recém-nascido numa toalha lirnpa e coloca-Io sobre uma P281008 PARA A GIIAIICAIIOS FBIIIIRIROS ANOS DE VIDA
mesa: iniciar logo a respiraçäo artificial boca a boca (Pág. 3921
ou oom outro método do qual se tenha experiencia. A respira-
çäo boca a boca efectua-se soprando dalicadamente com a pró-
pria boca bem aberta. nes narinas e na boca da criança durante Nos primeiros anos de vida, a criança. inexpenente dos perigos
1-2 segundos até que o tórax se levante de novo. Deizrar sair o do mundo ao redor dela. pode arriacar-se a morrer se deixada
ar por 1-2 segundos. Repetir 0 acto mais vezes até 10-15 minu- sem vigilancia ou se os seus pais não sabem os graves riscos com
tos se for preciao, com a lrequëncia de 15 respiraçöes cada mi- os quais ala se pode defronrar. O A.S. deve erwinar aos pais. so-
nuto. Para que as vias respiratorias sejam libertades é preciso bretudu às mães. quais são oa vários risoos e as relativas medi-
pör a cabeça do reoemmascido bem para tras. Se o coração ba- das de prevençäo.

320
«_

.ii/1

~f›~-I?
.LU

5 riscos de incidentes mortais para a criança nos primeiros anos de vida


5 rincon delnddontos mortal: ou, em todo cano. com graves morrar suioceda em pouoos minutos,
connqnincl-u I Nunca deixar cavas com agua. poços ou fosas biológicas aber-
São os seguintes: tos a não vigiados. É suficiente um instante de falta de atençâo
para que uma criança caia dentro e se afogue. As covas devem
ofillolmnrllirll por fogo não vigiado ou oom caçarola de ser enchidas de terra. os poços protegidos com parapeitos altos
agua a fewer. óleo quema, emi e tampa, as fossas biológicas fachadas com tampa de betão ou
0 Bnvlnollllninto por ingestão de remedios deixados ao pedra.
alcance, venenos contra os ratos. produtos antiparasitá-
rios. petróleo.
o Alflfln provocada por um braseiro acoso num aposento
com portas e janeles techadas.
n Sulocaçlo com um saco de plastico enüado na caheça
para brincar
0 Alogamontn ou fracturas por queda numa cova não re-
sguardada. íossa biológica deixsda aberta, poco com pa- 1.0 FEIIIGOS DE DOBIIQAS NOS PRIIIIIROS CINCO ANOS DE
rapeito baixo dernsis. VIDA
As medidas de prevençao serão as seguintesz

oüuando houver uma criança de 1-3 anos em casa, é preciso Damos aqui uma lista de doenças importantes que podem afectar
1 estar sempre muito vigilante com o iogo e as caçarolas sobre o a criança nos primeiros anos de vida. com graves oonsoquências
fogo, Poda-se construir um íogareiro seguro. (echado e s um ni- e perante as quais, o A. S. podera desenvolver urna acção de pre-
vel superior ao chao com tijolos e betão ou com podras e betão. venção educando as mães e tomando a tempo as medidas profi-
Nunca deixar uma criança sózinha em casa parto de caçarolas lácticas necessárias.
ou irigideiras oom comida a fervor.
n É perigoso deixar ao alcance da mão das crianças remedios. ve- Dlnnúin (veia-se também pág. 174)
nenos contra os ratos. produtos antiparasitários e petróleo. As É a causa mais lrequente de rnorte daa criançss. nos primeiros
crianças podem pegar nales e po-los na boca e até rnorrer, en- anos de vida, na maioria dos paises quentes. A diarréia pode
gulindo-os. acarretar a morte duma criança robusta em poucos dias e até em
0 0 braseiro acaso produz óxido de carbónio. um gas sem cheiro poucas horas. A criança com a diarrèia perde muita agua e mui-
mas parigosissirno, quer seja para os adultos. quer para as tos sais minerais e se as descargas líquidas se bomam muito fre-
crienças. Nunca deixar um braseiro acaso num aposento com as qlxentes - ainda mais se ha vómito - pode morrer por desidrata-
janelas e portas lechadas porque o perigo é mortal e a família çãa, palavra que significa justamente falta de agua. Para com-
inteira pode morrer asñxiada. preender se uma criança esta em estado de desidratacâo inicial.
o Respirando com a cabeça enfìada num saco de plastico, conso- media ou grave. o A. S. deve observar os sinais clinicos seguin-
me~se todo o oxigénio necassário à respiração; a criariça pode tes:

322
em África, às vezes mais, às vezes menos difundidas segundo as
llnlllollfllwl Iornnllnldnllo Iwmugrons regioës: o eararnpo, a poliornielite. a difteria, a coqueluche, são es
miúim mars importantes. Estas doenças ocasionarn ainda muitas viti-
mas. O sazampø (pag. 214) em particular é uma doença muito di›
oandkóengunü mas agitaçãn g-reves. hace demais fundida e perigosa, pois mata todos os anos cantanas de mílha-
` e sede para beber. apàticu res de crianças. A poliomielite (pag. 210) apesar de não ser tão di-
e depuis em coma fundida. é urna døença a temer. porque paraliaa e torna corres
dqlflddldl de cúlú pouco diminuida muito diminuida. måes para a vida inteira es individuos que a sofreram. A dilteria (pág.
a pés Irina 176) è uma doença muitas vezes insidioaa, pelo menos a princi-
pio, pois é facilmente confundida com uma banal dor de gargan-
pulsa (requeme (mais de 140 frequenle, pequeno s ta; mas deve sempre ser considerada como perigosa para a vida
pulsvöee por minuw) mole: depuis irnper-cap da criança. A coqusluchfi (Pág. 228) provoca também. algumas
tivel se em estado de martes entre as crianças da África, mas sobretudo clabilitaçöes e
cheque complicaçöes eo nivel do aparelhe respiratório, cujas consaquén-
cias podem ser sentidas durante o resto da vida.
loniaaell normal uu ponen muito depressa
depressa 'lìlborculnlo (pág. 234)
ODM ¡undos mas vivos muito fundas e E uma das doençae infecciosas mais graves. É tão importante
apagados que e ela dedicamos um parágrafo separado das outras cloençes
infecciosas. A criança apanha-a por contagia vivendo na mesma
roapirlflo normal rápida e pmfunde casa juntamente com adultos afectados de tuberculose pulmonar
que teasem e oospem, dilundindo micróbios no meio ambiente
ìulínl normal ,A ascassa. até chegar sem nenhurn respeito para a comunidad@ Na criança. a tuber|:u~
a anúria lose pode-se manifestar. quer sub forma pulmonar. quer com ou-
tras lecalizaçöes (gleridular, óssea. articular. etc): a mais grave
de todas é a forma menìngea.
llbnoopnunmonln du Illa.
Traba-se de uma outra causa lrequente de :norte nas crienças, Paludismo (pag. 198)
naquelas zonas ende ha fertes cliferenças de temperatura entre 0 De todas as doenças provocadas por parasilas, é a que mais ire-
dia e a nnite ou cum estaçöes (rias. A criança não resiste ao frio quentemente provoca a marte das cnanças em África. É também
como os adultos porque o seu organismo é ainda muito delicado e cause de aborto nas mulheres grávidas e de nascimentos de
se não estiver bem agasalhada pode adoeeer e morrer. cflançascumpesoà-iiemraonormaLisme.débe¡semer\usresi:.~
tantes que as norrnars.
Dolflçll Infioedoou.
Multas doenças infecciosas graves que podem ser preveniclas Asun-lrüuo (pág. 168)
ruediantas vacinaçöes, são apanhadas hoja ainda pelaa criançae É uma das doenças parasitárias mais frequentes, provocadas por

3%
helrnintoa. nas crianças. Os áscaris são vermas que subttaem oa criança e particulan-nante sensivel. pois. mais que os adultos, ca-
alimentos directamente do intestino, As criançes com parasitas rece das substancias construtoras a fim de desenvolver o seu or-
crescem menos de que devenam em relaçao ao que oomem, mui- ganismc.
tas vezes apresentam uma grande barriga proeminente e ire»
quentes dores de barriga. Se os áscaris vão também para o esto- Anemia
mago podem provocar vómrtos e serem expelidos. Outras vezes A anemia pode ter varias causas. Aa mais íraquentas são: escas-
as criançaa infactam-se ingerindo os ovos microscópicoa do para- so fornacimento de ferro pelos alimentos e preaença da doenças
sita. coisa que acontece muito facilmente pondo aa mãos sujas na parasitarias (snquilostomiase, bilharziose. em particular)› A ane-
boca. bebendo agua ou comando alimentos suios cu mesmo co› mia provoca paiidez intensa, pouca resistencia às inlecçães. laci-
mendo terra. lidade em se cansan

Anqnllonomlan (pag. 166)


É uma outra doença parasitária devida a helmintos, igualmente
muito frequente em África. Emhora seiarn muito menores do que ro Accòss nl: rnxvnaçlo corrrsn as oonrçns nos
os ascaris. os anquilóstomos são ainda mais perigosos porque nnmmos culco :unos ni: vrnn
se nutrem de aangue. Vivem agarrados à mucosa intestinal de
criença e provocam pequenas feridas da onda chupam o sangue.
As crianças infectam-se andando descalços sobre tartas contami- Prucnçio contra 1 rllnnúh
nadas por fazas humanas. Apos terem apanhado os parasitas, as A melhor prevençâo contra a diarréia é a limpeza, a perfeita hi-
crianças sofrem de queimaduras do estómago, grande cansaço e giene do melo ambienta. Onde o poço de onde se extrài s agua
podem tomarse muito pàlidas por causa de uma grave anemia. potável é mentido sempre limpo, onde, para defacar. u pessoss
Em caso de iniacção com muitus anquilóstornos, a criança pode utilizam as latrinas sem deixsr excrementos no terreno. onda o
até morrer. lixo é sempre enterrado ou quoimado para não strair as moscas
(principais transmissores de microbios que provocan: es diar-
Illhlflion (pág. 180) réias), onde os alimentos são resguardados contra s oontamina›
É uma grave doença parasiteria. Acarreta perturbaçôes do íiga- ção pelas moscas. baratas a ratos. não existam dlanéias. Maa as
do. intestino. bexiga, alem de anemia. As crianças apanham facil- condiçües são muitas vezes bem diferentes. 0 A. Sr, portanto.
mente a doença brincando nas aguas dos rios e estanques onde deve continuamente trahalhar para dar uma educaçâo sanitaria à
vivem os moluscos trausrnissores. comunidade neste sentido, organizar um comité raaponsavel
pela saúde na aldeia e tornar com ale iniciativas concretas da sa-
llí nutrlçio neamanto do maio ambiente am relação aos très principais pon-
Não é uma doença infecciosa mas pode ala também, causar a tos ligados ao problema das diarréias (agua. íezes. lito). No en-
rnorter Muitas vezes, ocasiona um mau crescirnento da criança e tantn. deve-se saber reconhecer os primeiros sinais de desidrata-
da-lhe pouca resistència as inlecçöes. É devida a rnuitas razòes ção quando alguns casos de diarréia aparecarem. e sstabelacar a
(pag. 67). todas elas levam no entanto ao mesmo resultado: insu- prevanção da desidratação grave quando se está ainda a tempo.
ficiente absorção de alimentos, em particular de proteinas. A Vimos a tabala dos sinais clinicos que fazem ver ao A. S. quando

324
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Preparacáo de liquido para reldralaçáo oral


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a deaidratação É inicial ou média e quando é grave. É uma distin- esquecer que a dssidratação muitas vezes oomeça diafarçada-
çåo importante pois, enquanto no prirnairo e segundo caso se mente. preoipilando-se com rapidez - devern preparar a poçâo a
pode salvar a criança, na grande rnaioria dos casos, mediante rei- da-la a criança. O liquido deve ser dado continuamente. cerca de
dratação oral estabelecida oom urgència ao nivel de aldeia; na cada minuto ou mesmo cada msio minuto durante muitas horas.
desidrataçåo grave e preciso transportar com urgencia a criança É preciso que a más ou o pei ñquem perto do doente e que lhe
para o hospital para tentar salva-la mediante reidrataçâo anduve- dêrn a beber com paciãncia durante 3-4-5 e mais horas, sem for-
nosa, Veiamos com maior precisão quais são as acçães que o A. çá-lo a beber demais para não provocar o vómito. Se a criança vo-
S. deve empreender a este respeito, O A. S. deve ensinar a todas mitar. é preciso insistir. mas sempre com pequenos doses de re-
aa mães da comunidade: medio. Se a mâe a amamenta. pode continuar a dar-lhe o seu lei-
ta, mas nunca leite Se a rzriança continua a vomitar.
oquúaaloesclusudadtarréia pode-se introduzir o liquido com uma pequena sonda no estoma-
nnqnaéldeddrataçäauqunrsseuxpørígos go através do nariz (pág, 400) mas ¡sto a melhor que saja feito no
orquaüslnondnnüwnxosds desidrataçfio hospital. Se a desidrataçâo lor grave, é necassário mandar oom
ooømapripornrswrrromirrisrnrorámadiaoontran urgencia a criançe para o hospital, onde lhe será pratioada a rel-
depfidracaçsa dratação endovanosa (pag. 400) ou endoperitoneal. Durante a
viagem para o hospital. tentar sempre dar o remedio por via oral
O remédio contra a dasidrataçâo é um medicamento que todas as com a oolher se a criança conseguir bebà~la.
rnãas podem preparar na própna casa de manaira muito simples. A composição exacta do rernédio, no caso am que o A.S. 0 deaeje
É suficiente ter agua patavel. um pouco de sai, um pouoo de apri- preparar ao nivel de enfermaria ou de pequeno hospital comuni-
car a eventualmente um pouco de bicarbonato a meia laranja tario, para a ter pronta am caso de diarréias, é a seguinte:
(não é indispensavell. 0 remedio prepara-se de seguinta mansi-
ra: ierver 1 litro de agua, tirar do lurna e acrescemar 2 colheres águaíervida litro 1
¡asas de açúcar (ou um pequeno punhado se não ha oolheroa), 1 uloretodeaódhlouaaldoeoainha) gramos 3,5
pitada de sal, 'l pilnda de bicarbonato [se não houver bicarbona- bioorbonalodsflódio gramaa 2.5
to, por 2 pitadns de sal). Em vez de medir o sal por pítadaa, pode- cloretodepotússlo grama: 1,5
T se usar urna oolher de chá,uma pitada equivalendo umterço duma gliooaiflouaçileorcomuml gramuàl)
colher de chá, Se houver rneia larania, espremer o sumo no reme-
dio. Quando o remedio astiver momo ou frio. pode-se começar a
dá-lo à criança com uma pequena colher. Nos casos urgentes. Se faltar o cloreto de por.áss1o_ pode-se usar o sumo de laran¡a
¡sto è, quando a desidratação é grave, enquanto se espera que a que contern um pouco de potássio (em todo caso. não é indispen-
agua ferva e depoia fique rnorna, ministrar logo já a agua bebida sável). Enquanto os sais aubstituem os que a criança pardeu com
habitualmente na aldaia, a diarréia, o açucar serve para facilitar a ahsorção intestinal dos
Q A.S. deve ensinar a preparar este remedio a todos as mães da sais e da Agua e para proporcionar urna cena nutrição (alimento
comunidade e aasim salvar a vida de multas crianças. Em todo energético). Existem outros remedios para reldratar as criançaa,
caso. quando os pais virem que a criança tem descargas diarréi- utilizados na medicina tradicional. Na pág, 352 vamos indicar 2
cas ~ mesmo se aparentemente de bon aaúde. pois é prerriso não destes remedios. O A.S. pode encontrar fácilmente na região

326
onde trabalha outrus mais e, preparando-us higiénicsmente. utili- do, que baja uma perfeita cadera do frio. lsto é, desde 0 seu febri-
zá-los no seu trsbellw corrente, com cuidado. se ve que são efica› co até eo momento do seu emprogo. a vecina deve ser guardada
zes e não perigusos. em frigorifico entre 2 " e 8° C para algumas (DTF, DT, Tétano.
BCG, anticolérico. etc. substancias diluentes verlas) ou em con-
Prervonçio du bzoneopueumonlu gelador abaixo de 0°C para autres (anti-pólio e anti-sarampo).
0 A.S. deve explicar às mães que as exigencias das crianças são Durante o transporte, es vecinas devem ser colocadas em ceixas
diferentes das dos adultos porque são mais delicadas e ainda não termos especiais. Um aumento de temperatura sume de 10" C
estão scostumadas e deíenderarn-se contra o frio. toma em pouco tempo as vecinas inactivos: a BCG em duas se-
Se houver um cobenor em case. quando es noites estiverem frias. manas. a DTF em 4 dias. a Anti-pólio em 1 dia e Anti-sarampo em
e preciso destina-lo às criançes. Em caso de broncopneumonia, o 1 hora. Sa. durante o transporte, a vecina fica: varios dias uu se-
A. _S_ deve tratada oom urgância mediante antibióticos ou sulfs› manas num meio não refrigerado (aeroportos, annazéns. ca-
rnidas. rniöes, refrigeradores eléctricos com interrupçåo prolongada de
cortante). não fazer ss vacinsçñes com tal material; pois, caso
Pm-nnção du dounçu lnloedonu contrario, era enganar as populeçöes. Uma des causes pelas
A mellfor anna de prevençâo contra multas doenças infecciosas quais em muitos países, criançes vscinadas centra o sarampo ou
(Sem esquecor e lmporbârwia das medidas de seneemento do a poliomelite foram assim mesmo atacadas por estas doenças, é
melo ambiente) è a vachuçiø . 0 A. Si deve dar a sua contribui- que estas vecinas estavam inactivss porque a "cadeia do frio"
ção para a educação neste sentido. seguindo es orientaçöes esta- não tinha sido continua.
belacidas pelas campanhas nacionals de vacinação. É preciso ex~ Lemhrer-se que uma vacina inactiva oolocada de novo no refrige-
plicsr aos pais que para muitas doenças, entre as quais o serem- rador não se toma activa. Importante também é que a vacina te-
po e a poliomielite. a vacinação é o único melo verdadeiramente nha ainda validada; portanto, controlar sempre a data do plazo
eficaz para impedir que a doença se manileste. Poda-se dar o de validada escrita sobre a caixa.
exernplo da variola. que hoje em dia desapereceu graças à veci- Lernbrarse também que es empolas das vecinas não devem mm-
naçao. ca ser deixadas ao sol, nunca devem ser abertas e deixadss ss-
Multas vezes. elgumas vacinaçöes são organizadas à escala na« sim de um dis para o outro; ss vacinsçöes não devem nunca ser
cional durante cempsnhss de massa e e sue realizeção e oonfiade feitas com seringes a agulhas nes quais já passou um antisséptif
a equipas móveis especializadas. Em tais casos, o A. S. tem só- co: todo o material deve ser eslerilizado pelo calor (autoclave ou
mente de sensibilizar a populaçäo e dar o seu apoio a estas equi- oaçarola de pressão ou farvura) a não com ãloool, cetavlon ou si-
pas. Outras vezes, é 0 pròprio A. S. que guarda u.m certo número milares.
de doses de vecinas de emprego oorrente e que é responsàvel pa- Para a dusagem a o procedimento de admlnistraçãu. seguir as
las vadnaçües. Nenhum A. S. deve executar vacinaçöes sózinho instruçöes indicadas nes caixas das respectivas vecinas.
se não e (ez jà anteriomente soh a supervisão de uma pessoa
mais exnerientemortento damos aqui apenas alguns cooselhos Lembrsr-se que nas vacio-açöes de massa é muito importante. ne
lundamentais (ne pagina 436, indicamos um esquema de calen- previsão da grande afluëncia de pessoas. organizar bem o circui-
dario das vacinaçöes e suas contra-indicaçôee). to dos pacientes nos locais escolhidos, com um senriço de ordem
Para executar es vacinaçöes. é preciso, em qualquer pais do mun- eficaz na entrada a ne salda, iazando apela e voluntarios, pessoal

327
das escolas. etc. e iim de evitar aiuntementos caoticos. cansati- às mães a importãncia da profilaxis com cloroquina e organizar-
vos para todos. se para ter sempre à disposição do centro regional e quantidade
de cloroquina necesseris a cohrir profilàticemente pelo menos as
Pn-vencio de tuhorculou crianças.
Uma acção util que o A. S. pode ter para a prevanção contra a tu-
berculose, pode ser a sagumte: explicar a populaçào como se Presencia de Ilcarldlase
transmite a tuberculose. como as crianças são particularmente Esta doença parasitsrla mtestlnal está ligada ao saneamento do
receptivas G como nales a doenca pode ser grave; controlar os ca- ambiente e à higiene da agua, dos alimentos. das måos. A acção
sos de tuberculose conhecidos nas comunidades para que sigam educativa que deve interesssr toda a comunidade deve-se basear
os tratamentos e obeoeçam às regras de higiene; mandar todos em iniciativas concretas neste sentido prevando longos prazos:
os casos suspeitos [tosse que dura hs mais de 3 semanas. iebre e construção de pocos racionais a sus msnutenção psrfeitamente
emagrecimento) fazer o exame da sxpectoração no laboratorio de higiénica. construção e manutenção des latrinas, produçåo local
referencia, afastar se crianças dos sujeitos doentes de tuberculo- do sahão. habituar es criançes na escala a lavarem as rnãos antes
se pulmonar que não se tratam regularmente porque são perigo- de comer, A mdividuação de verinifugos tradicionais elicazes ver-
sos para elss (emissão de becilos com a tosse, misposi hélitol. dadeiramente e não perigosos, pode ser uma outra tarefa prstica
Nos Paises em que se prstics s vacinação antitubercolar. (BCG) è para o A. S. nesse problema, de grande importancia.
preciso fazer constante obra de educação para que os pais se sin-
tarn moralmente obrigados a levar os ítlhos à vaclnação de ma- Prevonçio de anqulloutemlnu
"Í neira que nanhuma criança se subtraia ãquele acção preventiva. Ela também está ligada ao sanear-nento ambiental e sobretodo ao
problema das lstdnas. Quando todas as íamfliss tiverem a possi-
Prcvuwlo do paludismo bilidade de defecar em latrinas construidas e mantidas higiénica-
As scçöes de prevençao sntirnelårica que podem ser ieitas pelo rnente, não hnvers mais snquilostomiase. Para isso. e preciso to-
A. S. são es seguintes: organizar grupos de trsbalho voluntario mar iniciativas concretas. associando tal problema ao preceden-
para encher. com terra. covas e poçes; sanear pequenas áreas te. Para s anquilostomlsse em particular, pode ser util chamar a
psntanosas perto das moradias. escevando canais e planteado atenção da comunidade sobre a necessidsde de calçado. s fabri-
árvoras: limpar toda a zone de cacos. latas. valhos pneumaticos car localmente com vslhos pneumáticos ou pelas de animals para
de carro e outras vasilhas abandonadas que ern geral com a chu- a deíese dos pes das criançss. Mes ral problema não deve des-
vs. se tomam locos de desenvolvimanw para as larvas dos mos- viar s atenção do problems principal que e o de cons-
quitos: cortar o capirn ao redor das casas (os mosquitos adultos trução de Latrinss.
abrigarn-se ai de die): ensinar s população a importancia do em-
prego de rnosquiteiros (se posslvel, estimular o tsbrlco do tecido Prevençle de blllursion
dos mosquiteiros na aldeia). Utilizar flores de puerro (facilmente É uma das tarefae mais dificeis. O A.S. deve oomeçar por explicar
cultiváveis) e queimádas nas cebanas porque afastam os mos- o ciclo ds vida do parasita. indicar quais são os moluscos usnsmissrr
quitos. Com a populsção. procurar experimentar outras plantas a res (pedir o auxilio dos serviços de ssúde pública para a sus iden-
utilizar para este fin: ou para extrsir substancias que possam ser tificação) assirn como as modalidades de mfestaçãn. Junto com s
esfregadas sobre e pele como repelente antrmosquitor Explicar comunidsde. deve também estudsr cs meios de acção contre a

328
rioença pareeizarie; impedir es crianças de brincar em aguas in!es› tra as doenças;
todas, ensinar a utilizar as latinas sobretudo às crianças. des- - explicarem-lhes que o momento mais dificil para a oriança, do
iruir a vegetaçåo à beira dos lagos e charcos para os tomar inabi- ponte de vista nutricional. è o do desmame. A oriança, no de-
Láveis aos moluscos transmiseores. observar se. na mua. ezds- smame. necessire dmna alimentação particular (veia-se pàgr
tem plantas ou peixes inirnigos destes moluscos. Qualquer obser- 62) com papas e sopas preparadas pròpriamente para ela e não
vaçáo a este respeito pode ser importante. É preciso ponente cornaçer a comer os alimentos dos adultos de um dia para o ou›
sensibilizar toda a populeção a este respeito. Para este doença tro. logo depuis de ter debrado o alaitamento matemo. Para ela,
não existe uma profilaxis ruedicemental e a terapéutica é falta os alimentos devern ser picados ou ralados ou bem esmagados
com remedios um temo tóxicos. Por isso é econselhável sensibili- lfeijão, lenrllhas. Iavas) e sempre bem eozidos. A (ruta deve ser
zar os curandeiros tradicionais. oolhedorea de plantas medicinais hem madura e reduzida a papa com uma laca ou um garfor Nes-
e ouvir a sua opinião, encorajando-os a desoobrir remedios natu- ta idade, a criança deve também comer antes dos Outros e num
rais a serem utilizados contre a biiharziose. seu prriprio preto ou outra vasilha (de madeira, de abóbora]
camente sue. pois sendo o seu estómago ainda muito pequeno
Prwençio da mi nrrtdçin e a sua meo minúscula. comarla pouco sa comesee com os adul-
Como já aaeinalamos à pág. 67. a melhor acção preventiva contra tos. de um recipiente comum à familia;
a me nurrição é a maior produçåo de alimentos, a melhorla eoo- - explicar que a criança se deve nutrir pelo menos 4 vezes por
nòmica des colectividades e uma mais justa distribuição quer das dia. Iazendo 2 refeiçôes completas e 2 suplementares. de fruta.
rerra, quer dos alimentos produzidos. Melhor ainda 5 refeiçöes por dia, das quais 2 de fruta;
Por conseguinta, o problema é muito vasto e Lntereaaa o sector de - explicar que os alimentos devem ser preparados higiénica-
agricultura, da pecuaria e da industria, alèm do médico pròpria- mente. com as mãos limpafl (agua e sebâo] e com uma eeorupw
mente dito. Todavia, e A. S. pode tornar algumas iniciativas que. losa atenção às moscas (per-¡go de diarréia).Mas nio basta so
mesmo de pequeno alcance aparentemente, podem ser utiliesi- explicar. É imponente, sobretudo. organizar provas práticas
mas. em profundidade. na luna oontra a má nutrição. para as måes, de como se devern preparar os alimentos para es
Els. na pràtica. as directrizea principais daa suas intervençòea. criançaszas proprias mãeei em pequeno grupos. devam primer
ro ver e depuis aprender a fazer com ae pròpriae mäos.
u Acçšo no seio des famíliae
Dado que a oriança vive oa aeua primairos anos de vida no seio 0 Acpåo no seio das colectividades inƒantis
de própria familia. a familia - em particular, más e pai ou, para Quando e criença aprende a andar e a tomar-se independente.
as crianças orfãs, rios e avòs - e a principal responsável pela sua passará uma grande parte de seu tempo em colectividades in-
nutrição, 0 A. S. deve portanto: fantis (asilos, ctechaa), Sera neste ambient que ca A. S. poderá
- explicar aos pais, a importancia da uma allmentaçãø equili- comhater eficazmente a me nutrloao. organizando urna refeição
brada. isto é. oomposta de alimentos construtores. energéti- escolar. 1-2 vezes por dia, cornpensmdo as carencias alimenta-
cos e prorectoresl todos os dias. Não chaqa encher a barriga res que es crianças poderiarn encontrar no seio das íarnilias, So~
apenas com rnandioca ou farinha de rnilho ou arroz. é preciso. bretudo em algumaa eetaçäes de colheitas escasaas, quando a
todos oa diaa proporcionar à criança uma variedade de alimen- alimentação ae toma para toda a aldeía, são justamente
tos que lhe permitam cresoer, serem forte e deienderem-se con- es crianças de 2 e 6 anos que sofrem primeiro oe danos da ca-

329
réncia alimentar. Por conseguinte. será de grande ajuda ter or- dadas as dificuldades que. em grande parte de África. existem
ganizado durante a estação boa alqurnas reservas alimentarse Para o abastecimiento regular dos víveres necessarios às colecti-
destinadas às crianças (assirn como às mulheres gràvidas e que vidades míantis.
amamentam) e durante a estação mái organizar as refeiçöes Esta bona deve produzir sobretudo substancias de proteoção (vi-
para as crianças com as tais reservas. Para este fim. o A. S. taminas) e oonstrutoras (proteinas). Dave estar sol: a responsabi-
deve pensar em fazer oonstniir um pequeno armazém (cuidado lidade do Comité da aldeia, a sua lavra deve ser íeita em rotação.
com oa retos e os roubos, os favoritismoa e os abusos de pea- não só pelos escolares mas tamhérn por membros da oomunidade
soas desonestasl e urna coziuha, interessandc os representan- designados e tara um caracter permanente. Se possival será loca-
tes politicos da aldeia pelas decieöes e responsabilidades, Se a lizada perto da creche e próxima de uma reserva de agua para re-
cozinha nao puder íuncionar continuamente. deve funcionar gar as hortaliças (poço. cisterna, rio ou Iago). Será oportuno que
pelo menos durante as estaçöes mas. para organizar a harta, o A. S. peça oonaelhoa às pessoas da al-
deia mais eirperientes na materia e e ajuda dos técnicos do Mini-
e Acçeo no seio da comunidade stério da Agricultura, podendo variar as culturas ou ae técnicas
Para alcançar o alvo indicado no precedente parágrafo, o A. S. agricolas em relaçâo ao clima, tipo de solo, tradiçöas locais. Em
deve organizar numerosas reuniöes com os responsáveis politi- todo caso, damos aqui algumas llnhas gerais que. adaptadas as
cos de aldeia e com toda a comunidade. debatendc amplamen- oondiçöes locais, poderão ser úteis ao A. S, na sua obra de organi-
te o problema. dando todas es explicaçöes científicas necessa- zador e estimulador.
rias, pedindo o apoio, quando for necessário. das outras autori- A horta deve ter uma area de cerca de 2600 mi para uma colecti-
dades da região. Não é uma tareia fácil, mas é indispen- vidade de 50 crianças, ¡sto é. estender-se sobre um rectángulo de
sável desenvolvar tal acção para poder realizar um progresso terrenorle 65 x 40 m. É oportuno que caia numa planicie ou em
na luta contra a ma elimentação infantil. A constancia. a esco- ligeiro declive e ¡brigada dos ventos mais íortes mediante aebe
lha deassuntos adeq'uados,a honestidade do A, S. e a sue firme ou estacada. A sebe deve ser cerrada e com urna abertura muni-
convicçào nurna acção politica a cientificarnente justa, vence- da de cancela. para poder ficar fechada à noite e impedir a entra-
rão a ignorancia. es miopes agoismos. as tradiçöes ligadas a da de oães, porcos e autres A horta será dividida em 6
tempus passados e as motivaçães ultrapassadas. secçòesi
Para que a colectividade infantil posea ser auto-suficiente, ¡sto
è, independente de abastaoimentos exteriores que podem ser nhnrtnpropdnmonredm
muito irregulares. a acçäo mais eficaz que c A. S. pode organi- outmmeire
zar é a de instituir. sempre com o apoio e a oo-responsabilidade opoaur >
dos representantes politicos da oomunidade. uma harta nutri- ovfveim
cional. oumasómdefiunmenraa
ocealhelree/ougnlínhdro
Bona nlltrlclnnll
A este propósito, pode-se dizer que urna harta nutricional deve- A horta próprlunpnte dit- deve por sua vez ser subdividida em
ria ser organizada também para os alunos das escolas primarias. 5 partes. destinadas às seguintes culturas'
pois que é utilissimo do ponte de vista educacional e nutricional. ¢lOIIIIlleIU2amandoiui.fafiIo,va¢em,tavaa.er~
Para as crianças de 2 a 6 anos de idade, tal horta e indispensàvel, vflhamwr. '

330
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1. hona. 2. estrumeira. 3, po mar. 4, viveiro, 5. armazem. 6. g alinheiro ou co elhelro, 7. cava para quermar. 8 p oço
331
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0 PIIIIRII hDl1IIIIOI¦ saladas de varias especies. lnnrmuln - As plantas, como os sntrnais e o homern. nutren-1-se
oouve, repolho, couve-llor. aepinalre. esaiga. baeilìco. para se desenvolverem e produzirem, de substancias váriaa. Tale
salsa. amaranto. etc, substancias. além da energia solar, o oxigénio do ar e a água de
eHIfl¶III|Ill0II|Ii:mmai=es,oaboIse.slhos, ce- chuve. sãoflhes proporcionadas pelo solo a ebsorvidas atraves
nouraa. beringelae. abóberes, etc. das raizes. Se 0 terreno for pobre, a planta 6 fraca e doentia. ee o
n fúhuunz barata doce. barata. mundi;-ies, inimme, terreno for rico, a planta cresce viçosa e forte. Dado que nurna
toro, etc. horta, as plantas são inumeras e expioram continuamente o solo,
| l - 1 Hamas madlolnollx erleantemos (es flores secas é preciso enriquece! artificialmente o terreno mediante sdubo,
queimam-se aoindo discretamente sobre nl mosqui- Existen: sdubas snimais (fezes de bovinos. ovinos, gaiinhas. coe-
toa), camomila (muito útil para tieanas naa sólidas in- lhoe_ ets., fezes humanas deiridmnerite íermantadas), adubas ve-
seaI:lnai¡daacr¡anpe.pe.raoompreImloouInresnssoon- getais (lolhas mortas, outros residuos vegetaisl e adubos artifi-
juntirritea e terçslhou, oompruses humìdas em acae- cieís (sais míneraia exptessaxnente compostoe por industrias
mas agudos. nas hemorróides, me clieterea emolien- especializadas). Em geral. é dificil obter adubns deste último
tee. sto): citronela (empreqada também em tiunae e tipo. pois são caros e reservados a grandes culturas agricolas, rs›
oom propriedades anti-mosquitos): homelå (optima zão pela qual não íalaremos delos aqui. Ao invés. èposalvel dizpor de
em tieanes para dores de estómago) e outran plantas. edubos animals. Em tal caso, e melhor coisa é adubar ahundantef
seguindo n coneelho dos hervenarios locaie mais ex- mente o solo. quer no inicio do piantio. quer no inicio de cada ano
ponentes. As plantas medicinal: a cultivar devem ser durante a lavra inicial antes das sementeiras. Mas se não for pos-
nln vanenølal e utilisåveü para doanças comuna. eivel dispür de tal adubo. um excelente sistema á o de ernpregar
adubc vegetal, que se pode produzir na horta oom os residuos ve-
Dado que cada tipo de cultura. se for repetida no mesmo terreno. getais de lavra de terra e de produção. A eetrumelra será consti-
ampobreoe o solo, será oportuno fazer a altemáricia das várias tuida num angulo da harta, entre 4 postes, aproximadamente
culturaar todos oa anos, naa diversas secçñea da harta. Assim. com es seguintee dimeneöes: 1,50 x 2 metros de base com uma
por example, no primeiro ano plantar-se-ão leguminosas num pri- altura de 1 metro.
meiro oantelro, plantea horteriees no segundo. hortaliçaa de fruto Nela ee aoumularão a pouco e pouco todas as ervas ruina e folhae
num ter|:eiro_ tuberos num quarto, etc.. No segundo ano. plantar- secas. caeoas de irutoe e outros residuos vegetais por camadas
-se~äo túberos no prírneiro, leguminosas no segundo, plantas hor- de cerca de um palmo, altemadas com camadas de terra de deis
tenses no tarceiro. hortaliças de fruto no querto e aesim por dian- dedos de espessura. A terra deve ser batida oom a pá para que se
te. todos os anos, ¡tocando os canteiros. consolida a camada iníerior menos compacta dos vegetais. Se
Anexo a horta, sera oportuno esoavar uma cava (1 metro por 1 ci-lover muito, é preciso proteger a estmmeire com u.m alpendre
metro e mero de abertura e a profundldade de um palmo) desti- ou com algurnas foihas de plástico rnantidas com pedras ou fazer
nada a queiraar es plantas doerites e es daninhee (ervs) arranca burscos de lado com um pau para que a agua posea esoorrsr.
das dos csnteiros. As oinzas obtidas poderâo ser utilizadas Com urna estrumeira deste tipo, poda-se obter apòs 2-3 meses
directamente nos cantairos da harta ou mistursdas com terra e um excelente adubo para íertilizar a borta e aumentar e sua pro-
ae folhee rnortas na estrumeira para aumentar o valor nutritivo dução.
do estrume (ver parágrafo seguinte),

332
Pomar - 0 pomar tem a finalidsds de abastecer as orianças com guns vasos. Velhas latas, caixss, caoiços. psus e qualquer outro
fruta durante todo o ano ou pelo menos por muito tempo. dando material util a lavoura da horts. 0 arrnazém poderá ser construi-
a preferencia à inita de abundante produção. rica am vitaminas e do em msdeirs, caniço ou srgila e csniço ou em tiiolos, segundo
sais minerais, Como as arvores frutileras precisam no minimo 1-2 as disponibilidades locais.
anos para frutificar. o plantio do pomar deve ser estudado oom
uma perspectiva de longo prazo, seguindo os conselhos dos cam- Ooollnin o gallnhoho - Se cada horta pudesse ter anexo uma
ponesee exponentes e com 0 auxilio dos técnicos do Ministerio pequena criação de coelhos ou de galinhss. seria um importante
da Agricultura. auxilio na luto contra a má nutncão, As dificuldades para atingir
O p-omar deve comer, em urdem de preierència. es seguimos esta slvo são inumeras, mas, multas vezes, é possivel supera-las.
plantas: citrinos (larsnias. tangerinss, limòss. torsniss. etc.) pa- Por issa, pedir a este respeito o conselho e a ajuda das autorida-
peia. ananas, abeeate, goiaha. banana; onde cresçam outros ini- des regionais. É preciso letnbrar que o coelho e um animal qu se
tos (uva. ligos, damsscos. ameixas. pèssegos. peras. meçås. etc.). cria (ecimiento, pois nutre-se das ervas dos campos (tudo o que
pode-se esoolher, procurando cobrir o mais tempo possivel com a es cabras comam pode ser comido pelo coelho) e reproduz~se de
colheita. 5 s 6 vezes por ano. comoçando es femees s reprodução s partir
Emhora s manga seis uma excelente fruta. nutritiva e rica de vi- do 4° més ds vida e gerando. em medie. E filhos por ninlrsda. A
taminas. não é aconselhavel plantar mengueiros nume horta criação do coelho tem poràm, oomo todas es crisçöes de animals.
escolar pois cresce devsgar demais e. com s sus sombra. cobre dìiicuidades e riscos, começando pelo material para construir as
uma zone muito grande. É uma årvore destinada s outras zonas gaiolas, nem sempre disponivel (oe melhores coelheiras são em
da aldeia e o A.S. deve ericorsjar 0 seu plantio sistemático nas rsde metálica electrtrsoldade. reportadas por cavaletes para que
mas ds aldaia. pois oom o tempo. se tomará fonte preciosa de ali- os excrementos caiam no solo. paseando através das mslhas ds
mento e agradáveis zonas de sombra para toda a comunidade, rede sem se acumularein na gaiola e protegidas por esteiras ou
alpendres; mas podem ser contruidss também ern bambu ou ou-
Viveiro - O viveiro é o local onde se semeiem se plantas mais de- tre madeirsjç he também os nscos provocados por animals de ra-
licadas antes do seu transplante para os canteiros da horta ou no pina (mangustos. serpentes. aves de rapina. Sletos selvsgens,
pomar, É aconselhávol protege-lo bem contre o sol. se forte de- caes) e por doenças tzensmissiveis (cocidiose. eolibscilose. clo-
mais. mediante um alpendre de caniço ou folhss e resguardá-lo stridiose, mixomstosa, etc.).
bem do vento mediante sabes ou outras proteoçöes, As semen- Embora para multas delas se|a possivel prevenir oom a vecina-
teires podem ser ieitas em oantsiros. em caixas. am vasos. veihss ção. é importante ter sempre conselho dos técnicos do Ministerio
latas ou similares. É oportuno colocar no fundo das caixss urna da Agriculture. em gorel, sempre prontos a ajuda: inimativas deste
camada de cascalho e uma camada de ioll-ies secas sobre es tipo mesmo com fins experirnenlsis
quais se porão ss camadas de terra A cultura das plantinhas no Existsm os mesmos problemas com es galinhas onde o perigo de
viveiro será confisda a uma passos competente. já exponente ns epidemias destrutores de toda a criação é ainda mais irequente.
sementeira. Os ovos produzidos pelas galinhas tem um grande valor nutritivo
assim como a sus carne. Mas para produzirem bem es galìnhas
Armozåm - No armazém. devem ser guardadas as ierzaxnentas devern ser alimentados racionalmente (elas também precisen: de
necessárias à lsvra do solo. dois ou mais baldes para a agua. al- uma dieta equilibrada). devem ser mantidas com higiene om re-

333
cintas zesguardadus do sol e da chuva e a salvo de anirnais de ra-
pina e devern ser vacinadas contra as doenças dos firangos mais
(requentss na região.
Ao terminar este capítulo sobre a prevenção contra a má nutriçâo
infantil, lembramos que um método simples e muito útil para tal
prevenção é representado pelo controle sistemático do peso de
todas as crisnças de 6 anos de idade mediante o preanchimento
de uma ficha (pag, 66) e pelo controls do perímetro do braço me-
diante uma tira de celofans como indicado no capitulo sobre a nu-
trição. Tais controlas psrrnitem ao A,S. estabelecer um disgnústr
co precoce de má nutflçåo a ìntervir assim com os tratamentos
edequsdos,

Plflonçin da Ilumi-
A melhor prevençåo da anemia nas crianças é representada pala
soministração de preparados ds ferro a todas as mães gráviclas.
sobretodo nos últimos quatro meses de gravidez.
Desse modo. 0 ferro. mineral indiapensával à Íorrnação dos glóbu-
los vermelhos do sangue, passará da mãe para 0 feto. através da
circulação placentsr e a crìança ao nasosr tsrá uma boa reserva
ds ferro. Se for possível clispòr de preparados de farm em gotas, é
amnsalhável dar o ferro em pøqunss doses. ao longo de várics
meses a todas as crianças. mesmo a lactantes, O ferro deve ser
dado também após ataques de paludismo a a pessoss que tive-
ram vsrrnes intestinais, em particular, us anquílòstomos.

334
s. 1-:nucnçåo smvrránm
a. snucação sanrriuun

A educação saniteria representa uma fase preliminar indispen- ¡u.vos oa snucaçâo samfluun
sável. a premisas de base, de qualquer acção que se queira em-
preender no campo de medicina preventiva. O A.S. deve ser so- sModlilcuoportamentososcoItumudàoomunida›
bretudo um educador sanitario se quise! desenvolver um traba- de a mn de proteger 0 mellwxcr o seu estado de alude;
iho eficaz de prevenção no seio da comunidade. Sem a educação oin¢eranutodnspopu1nçlopuncneñm.u-nnsfiønmudo
sanitaria. o seu trabalho fica superficial e não dara frutos. asusatltudepsuivsdeospectador. usdeaetorprimri-
Quais são os alvos s aloançar com e Educação Sanitaria? Quais as nd:
quelidades que deve ter um educador sanitario para desempe- omnhnstferasponsshilisarouinaivuimsrgrspmpeüs
uhar uma acçao proveitosa? Quais são as categorias mais recep- doeüaosrslativuàsaudsdncomunidarlesiaelnlcunee
tives as quais ele se deve dirigir? Quais os materiais didácticos a queutuaeçóesde luta,degest¡oedIavalinçlodosro-
utilizar? Qusis os eventusìs erros que pode cometer neste seu sultsdos. `
trabalho7
A estes perguntes. procuraremos responder muito brevemente,
não porque o capitulo seja pouco importante. mas porque esta- OUAJJDADIS FUIIDAIIENTAIS DE UM BON EDUCADOR SA-
mos conscientes que a educação sanitaria se aprende sobretudo NITARIO
através da aoção prátice junto da comunidade e não através das
teorias; es nossas páginas servirão somente como memoria para e Amar sinceramente a comunidade e es pessoas que se queram
quem já estudou os principios fundamenteis e como estimulo educar:
para quem ainda nunca a praticou. É preoiso lembrar, em todo 0 tratar sempre as pessoas de maneira afável e humana, sem ar-
caso, que a educaçãa ssrritáris não representa luna materia sepa- rogåncia ou sarcasmo;
rada do resto da Medicina, mas deve fazer parte de cada activida- c ter muita. muitissima paciëncia;
de médica. A qualquer momento durante cada acção curativo ou 0 ter multa. muitissims energia;
preventiva podemos e devernos desempenher ume obra de edu- 0 não ser nem pedante nem ahorrecido ao falar, mas pelo eontrá-
cação sanitaria. se realmente desejamos que nossa acção seja rio. saber utilizar por vezes uma justa dose de humorismo;
eficaz e duradoura. 4 Q usar sempre termos simples. comprsensiveis, para quem se

337
quer educar, baseando-se em exemplos concretos e bem oo- rais_ sobre o assunto que se quer abordar (nunca deixar zonas
nhecidos antes de passar a oonceitos novos; pouco claras. nebulosas ou misteriosasl;
9 saber planear o próprio tempo. ser puntual. evitar perdas de 1 expòr o assunto de manerra clara e simples. Íazendo compara-
tempo; çöes tomadas da realidade local, com imagens familiares;
0 saber organizar-se, evitar actos inúteis e djspersantes, sem n expòr numa linguagern usada pela população. sem palavras di-
coordenação; íiceis dernais.
o não esperar que cada iniciativa seja dirigida de cima, mas parti-
cipar da aoção educativa com iniciativas da base;
s confidar sobretudo nas prdprias forças e não basear cada aoçao clrrseoiuas nuus nscsrnvas ii mucaçiio saurrama
na ajuda vinda de cima.
n saber pòr-se no lugar dos outros, ¡sto e, ver os problemas tam- 0 Dinamizadores politicos, milicia popular:
bém do ponto de vista dos outros para compreendsr as dificul- ø mestres de escola primaria e secundaria. de ambos os sexos;
dades de interpretação e de participação activa. para poder to- ocrienças de 6 a 15 anos de ambos os sexos;
mar as medidas mais apropriadas a sua soluçåo; Q mulheres grávidas e iovens mães;
Q prever que cada rnudança nos costumes e concepçöes da comu- o militares;
nidade encontrará necessariamente resistencias e. por conse- Q doentes hospitalizados e de consultorios.
guinte. saber procurar o sistema para eliminar tais resistencias,
caso por caso: Todavia, todas as categorias são receptivas, sub a condição de
olembravse que, na aprendizagem “o que ouvimos. esquece- que se saiham utilizar assuntos e métodos apropriados, organi-
mos". “o que vemos, lemhramos", “o que fazemos. sabemos". zando bem as alianças e os programas de acçãor
"o que descubrimos. vamos utilizar";
0 saber "contagiar" o entusiasmo à comunidade na qual se tra-
balhñi ALGUNS DIDÁCHCOS SDÄPLES A UTILIZAR NA
0 saber aprender da comunidade. antes de querer ensinar; EDUCAGAO SANITARIA
o nunca desprezar a tradição. mas procurar entender a sua signi-
iicação profunda. Se algumas práticas tradicionais são perigd 0 A.S.. alèm do material que recehe eventualmente das autorida-
sas para a saúde, è preciso modificá-las. mas com cautela ou des de saude (certazes, panfletos. dispositivos. fites, etc.) pode
melhor, por vezes, substitui-las com noves práticas de maneira utilizar com vantagern alguns dos seguintes rnaterisis didácticos.
que as antigas seiam abandonadas espontaneamente que se podem construir íacilmente no lugar e com pouco dinheirc
para clemonstrar e explicar com clareza diversos assuntos sani-
tários à comunidade:
OIIAIJDADBS FIJNIIAHEVTAIS DE UMA IIEIISAGKH EDU-
CATIVA I Gartner
0 Cor-responder com a verdade cientifica; ' Construir um cartaz não é dificil: dificil será iazê-lo de maneira a
o fomecer uma informação completa, mesmo nas suas linhas ge- que seja eficaz, O importante não é dizer muitas coisas uma só

338
vez. o que podia tornar eníadonha a lertura, mas Limitar-se a uma de papel de cor. legendas formada com palavras retalhadas de
só mensagem a transmitir clara e Simplt-BS; deve-se escrever com jomaisi flores ou folhas coladas. fitas, fotografias, etc.. Atençäo:
caracteres grandes. fácilmente legíveis mesmo de longe e cuidar aqui também el preciso não dize! demasiadas misas ao mesmo
do aspecto estético: ¡sto e. prever dasenhos ou íaixas de cor que tempo, não aborrecer. Programar o jomal mural com es pessoas
se tome mais agradável. O cartaz deve ser exposto num lugar da categoria ao qual é destinado.
bem visivel. irequentado por muitas pessoas e onde as pessoas
podem parar para o ler. Ele perde eíicácia se ficar muitas sema-
nas no mesmo lugar (a menos que se trate de um lugar onde há Olllllllllibfll
passagem frequente de pessoas diferentes, como uma feira ou
um consultorio). É um teatrinho (inventado no Japão e dei seu nome japonés) que
puede servir para mostrar algumas tabelas. desenhos ou historias
inteiras desenhadas. a uma classe ou a um público de 20-30 ou
I Jornnl mural mais pessoas. É constituido por uma especia de caixa de madeira
ou papelão (cujas dimensöes estão no desenho) que fica oolocodg
O jomal mural, visto de longe. aparece como um cartaz. mas de sobre um cavalete ou uma mesa diante de um auditorio. O kami-
perto, vé-se que é oomposto por u.m conjunto de pequenas ima- shibai chema a atenção das pessoas, que desta modo aprendern
gens, legendas. colages. etc. alguns dos quais íixos, outros que muito mais do que através da ieiturn de íolhas ou tabelas pendu-
se podem trocar periodicamente para poder olerecer mfoimaçöes
actualizadas sobre o assunto escúlhido (uma campanha contra as

Ye*
moscas numa escola, por example, com es resultados das moscas
mørtas em cada classe; o número de latrinas construidas ou ou-
tras iniciativas tomadas entre os operários de uma empresa agri-
cola ou de uma mina. etc). A niensageni será assirn mais compler
ta e especializada. dirigida a categorias particulares de pessoas e
que pode ser Lida semanalmente ou cada 2-3 semanas, isto é,
cada vez que as informaçöes iorem ectualxzadas. O jomai mural
não deve ser exposto ao ar livre mas em locais ao abrigo das in-
temperies, debaixo de telhadns ou outros abrigos similares, As

É
categorias às quais pode ser destinado são: escolares. doentes
hospitalizados, operarios agricolas, operários de fábricas ou de
minas. militares. etc.. Quanto maior for o jomal mural, quanto
mais será atractivo (quadro de cores, cores vivas nas figuras).
tanto mais tocará a atenção das pessoas às queis é destinado,
Para compar 0 jornal mural, poder-se~âo utilizar clesenhos feitos a
mão, iiguras zetalhadas de revistas, de reclames, de velhos carta-
zes. ou recalcadas de livros, retalhes de artigos de jomais. faixas

339
radas iiuma parade, sobretudo sa o público é formado por crian- Trata-se de um calendáno normal ao qual ae juutou. para cada
ças que não dotadas de maior curiosidade e vontade de aprender més, um desenho que ilustra ou evoca (pode ser ieito por escola-
que os adultos. A sua oonstrução é simples a necessita de pou- res ou artistas looais) um assunto de higiene ambiental ou sobre
quissii-no material que se pode recuperar de uina valha caixa de as doenças transrnissiveis, Cada desonho é acompanhado por urn
papelão ou rnadeira. Ds desanlios ou as tebelas a expòr são enha- slogan adequado (por exemplo: "quem usa as latrinas, combate
das por urna fonda lateral no inicio de palestra. um sobre o outro. as doonças" ou emão '^ os venries intestinais enfraqueceni as
segundo a ordem escolhida e que vão sendo tirados dapois, um nossas or-lanças") e com uma explicar,-ão concisa e elementar. Des-
por um, à medida que se expöe o assunto. ta rnaneira, 12 rnensagens. uni para cada més. våm dadas à po-
pulscåo. ticando uma rnssma mensagem sobre a parade durante
um més inteiro, igual para todos aquelas a quem o calendario lui
Oflllliloflflfll distribuido. 0 calendario dave ser alegre. melhor a cores que pra-
to e branco. tratar essunlos verdadeirainente pi-ioritanos, esco-
É constituida por um pedaço rectangular de flanela de cerca de lhidcs apóa uma eprofundada discussâo com a populaçäo. Nao é
W B0 Ir 60 om [mas podem-se utilizar outras medidas) que se estica suficiente os calendarios ou apô-los na parede: é preci-
_), com 4 pragos sobre a parade ficando melhor sobre uma moldura
ou caìxilho de madeira. Sobre este iazenda. levemente pelosa.
so organizar um programa de encontros e iniciativas prátioas de
grupo para tomar todos os assuntos mais vivos de más para més.
que servirá como fundo. fezem-se aderir. mediante ligeira pres-
são. pedecos de outra flariela cortados segundo os desanhos que
o A.S. ford ou mandará íazar por um aluno diligente da ascola.
Os desenlace podem também ser desenhados sobre um papel. Oløtfllållø ml Íllprzhlfll
† pintados. cortados e colarlos sobre pedacinhos de flanela ou lixa
que assoguram a aderência sobre 0 fundo, Desta rnaneira. pode- Colando desenlios sobre foliias de papslão ou papel eapesso o
-se construir uma cena com muites figuras e variá›la enmianto sa ancadernando todas estas iollias com uma barra de madoira ou
explica o assunto, movimentando assim à vontade o desenlio. É de papelão pregado ou colado ao longo do bordo superior. poder-
'I preciso preparar bem o material necessário antes que venha o
público a mentor ii Banela de fundo bem esticadii e um pouco
se-à obrar um álbum de figuras que. iollieado diante de um audi-
torio. ajudará o AB. na sus explicar,-ão do assunto sscolliido. O al-
obliqua pere que as figuru reoortadas não caiam. Se for ao ar li- bum deve ser colocado sobre uma mesa ou oadeira ou mesmo no
vre. escolljiar uma posiçào eo abrigo do vento que poderie fazer chão se for de grandes diniensöes. Se o A.S. precisar. pode escre-
voar as figuras. ver atrás de cada folha algumas palavras relativas ao assunto tra-
u tado. que ele podera ler por detras do álbum, enquanto o público
olha a parte desenhada. Neste caso, é preciso ter cuidado a
I¢¦nIønd.¡rh de lduonçin Bnnltirh escrsvar o texto não sobre o papeleo oom o desenho ao qual se
raiere. mas sobre a íolha precedente. Corn uni pouoo de habilida-
Material que pode ser realizado ao nlval central, se imprimido am de. pode›se ler o texto sem que o público parcelas, de rrianeira a
\ tipografía, ou então numa escala. se constituido por poucas oo- parecermos muito mais sáhlos s seguros do que somos. Mais tar-
pias feitas manualmente. de. com a experiència, ja nao é necasaário ler o texto.
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Ollarlouota 0 Iantoclus da saúde. Para poder fazer isso, é preciso envolver sobretudo os
jovens que, com e sua fantasia e exuberãncia. fornecerão contri-
Em alguns paises do mundo. utilizam-se na educação sanitária buiçöes muitas vezes de grande valor artistico e culturalr
fantoches ou marionetas de varios tamanhos. que uma ou mais
pessoas fazem mover. representando sobre um cenário irnprovi-
sado uma determinada història educativa, Para construir fácil- O Contigua.
mente estes bonecos. há varios métodos: uns muito simples, ou-
tros mais oomplicados e requintados. Todo o boneco ou sò algu- A cantiga também faz parte da tradição africana e através dela
mas partes (cabeça e mãos) pode ser esculpido em madeira, se- pode-se transmitir às populaçôaa mensagens valioeissimas rela-
guindo as tradiçöes airieanas locaia. enquanto o resto pode ser tivas à saúde. O A.S. deve discutir este problema oom os cantores
feito com estero ou palha entrançeda. populares. com os mestres de eeoola e oom os melhores cantores
locais e sugerir temas para poder realizar historias cantadas so-
bre problemas sanitários actuais, fácilmente ao alcance das mas~
Illunls sas. O valor da tranamissão das cantlgas pode aumentar median-
te a exposição de cartazes sobre os quais são desenhados os tre-
Os rnurais são pinturas ou afrescos faltos com tintas indelévais chos mais importantes da història cantada; 0 cantor poderá colo-
sobre uma parade extema de um edificno público por varias pos- car no chão ou pendurar numa árvore o cartaz desenhado indi~
soas (uma classe. um grupo de iovens. etc) sab a guie de um artis- cando aa cenas relativas ao canto. Os escolares e mestres podem
ta ou de um mestre. Fedem ser muito grandes e espectaculares ser envolvidos criando jimtarnente com os cantores os cartazes
com cores vivas. compostos também de varias cenas como uma ilustrativos.
historieta aos quadrinhos. São indicados em particular para as
escalas. as fábricas, as casernas, os centros de saude, os hospi-
tais. ODI.lpodl'lvul, fltnl

Representam materiais que apenas podem ser feitos a nivel cen-


Obnnçln, dramas I (anna tral (Ministerio ou Centro especializadolr Quando são bem faltos.
podem ser muito uteis, mas davem sempre ser precedidos por
Seguindo a tradiçäo africana e utilizando técnicas antigas de sé- uma explicação adequada por parte do A.S. e seguidos por um
oulns, podenrse realizar com estes malos eflcazes. espetáculos debate oom o público.
de eduoação sanitaria para um vasto público. É importante reali- Muitas vezes, porám. estes meios mudamos não são tão úteia
zar oom a ajuda de artistas locais. noves máscaras representando como se pederia pensar. Isto porque em muitos casos, não são
personagens relativos aos essuntos de saúde para os torna: po- bem reinos, não correspondem à linguagem popular e à vida de
pulares e incroduzi-los na cultura do pavo: o feiticeiro. o enfer- comunidede. são algo de ertiíiciel e Ionge dos meios traclicionais
mairo, a doença, os microbios. etc.. Ponle-se dar vida assim a Ius- de comunicação da população. Era preciso que este material fos-
tórías dençadas ou recitadas que levarão ao nivel da comunidade se realizado juntamente oom a cornunidade. oom seus conse-
es várias mensagens de luta contre es doençes, para a conquista lhos e oom e sua participação e somente assim se consiguirla ax-

342
prassôes familiares de fácil compreensào para todos. As mas e os confiamos mais nos meios ao alcance da oomunidade. segundo
diapositivas têm de tor um projector que é ligado à elotricidade, es tradiçöes e a inspiração popular. do que nos meios sofistica-
nem sempre disponlvel. dos. de inspireçãu européie, longe da realidecle africana.
As videocassetes. vão representar, com certeza, num próximo Iu-
turo. pelo menos para alguns paises em vias de desenvolvirnen-
IBÁIIIQ. to, um meio interessante de difusão de mensagens educativas
para g-nipos de população sobretudo nas sscoles e nas fábricas.
A radio representa hoje um meio importante de transmissão de Para es zonas rurais da África, a sua difusão não parace actual e
determinadas mgens às massas. meusegens que dizem res- poderia ser até prejudicial criando dependencias tecnológicas; a
peito também à educação sanitaria. Os programas radiofónioos não ser que se consiga produzi-las no mesmo pais e o pedido de
são hoje quase sempre preparados ao nivel central (Ministério); seu emprego não nasça de urna livre escolha das populaçöas in-
por vezes. são bone, outras vezes. não tão bons. Não é fácil, com terassadas.
elelto. preparar um bom programa, oom uma linguegem simples
apropriada às varias camadas da população. Se o programa radio-
fónico não estiver ligado a um programa de aoção em campo de
saude, a mensagem poda ser ineficaz.
O A.S. deve. em todo caso. procurar utilizar estes programas de
melhor maneira possivel, convidando a população a ecutá-los,
eventualmente organizando reunlöes de escuta em comum e fa- sanos rrmousrrrm rut ucaçílo
sarflrimra
zendo-os seguir por um debate entre os auditores sobre os pro-
blemas tratados. e por acçöes concretas em relação ao assunto o Confundir a inforrnação sobre assuntos médicos com e educa-
escutado. ção sanitaria;
Para tomar um programa mais interessante. a preciso introduzìr en-
trevistas, discussöes. troca de correspondencia com os ouvintes n desanimar. porque tendo feito reuniöes de edueação sanitaria.
e até algumas cenas lmmorlstices; se não, a simples leitura de as coises não mudam de um dia para o outro;
urna lnformeçäo sanitaria. muitas vezes dita com uma voz mono-
tona, pode ser maçadora e pedante com o resultado que todos re- u fazer reuniòes em que só o A.S, tala. sem estimular os outros a
charão a radio antes do íim do programa. abrirern-se e falarem sobre os pròprios problemas rnèdlcos pes-
soais e colectivos;

Ofollovilin o Vlrleoaslotol o querer dizer coisas demais, falar sobre muitoa essuntos numa
so reuniâo;
Ainda mais que a radio. a televisão presta-se a difundir mensa-
gens de educação sanitaria às massas, sempre que olas tenham o considerar como estupidas as pessoas que não nos compreen-
aparelhos de televisão e que as mensagens lhes sejam aprepria- dem. Quando os alunos não entendem, a culpa è sempre do me~
das. Parece-nos prematuro tratar o assunto sohretudo porque stre;

343
u oonsiderar a aducaçåa sanitáxia momo separada da prática mé-
dica, de Lmportância liznilnda e a utilizar sómente de vez em
quando.
oprepamx cnmazes repletos de pormenores sobre demasiados
asuntos;

¡colocar os cartazes em lugares ertados. ou am lugares bons


mas daixá-los dapois por muito tampo no mesmo lugar;
n considerar que seis suficiente penduru um um-:az para tar feito
obra de eduoaçâo sanitária;
o pensar que sem meios modernos a cams (íitas, fotog-rafias. etc.)
não se posea fazer uma boa educação sanitária (que, pelo Eon-
Lrúxic, se faz muito bem com meios simples, muitas vezes tam-
bém pex-tencantes à tradição popular):
0 propòx aoluçôea difloeis ou não realizáveís na pråtica. que nãc
_aão mocivadu, no seio da pnpulaçlo. por uma prepamção ade-
quada:
uinfiotmaraspessosssnhmoquedevemfazenistoéimpondo-lhas
unnossassohxçöesenãopsnnifirassim,quesejamelasmasn1Asa
conquistar uma própria solução. reforçando 0 sentimenm co-
mímiuáxio e n responsabilidade de cada un

344
~ ~
9. ¡:nucAçAo E Fomvmçno \

no Pzssom. sunAL'r¡:nNo
9. anucaçño E rmuvmção
oo pessoal. sunm.-ranno

Educar, instruir, forma: quem e menos educado. instruido. forma- experimentado, capaz de resolver os problemas numerosos a dí-
do, é um dos deveras primarios de cada africano no momento ac- ficels que ele vai encarar na prátlca quotldiona. Se não houver um
tual, qualquer que seja o nivel a que ele estela e qualquer que controle e uma conrecção continua dos erros, uma educação con«
eeja o secror da ciencia, técnica ou arte onde ele trabalhe. Ainda tinua, um continuo apoio e encorajamento, o A.S.B. arrisca-se a Ii-
mais no sector sanitario onde as carãncias são tâo profundas e a oar bloqueado. a não fazer mais nenhum progresso. a não adqui~
necessidade de formar quadros mais numerosos é urgente. ri! Outros elementos técnicos e. por oonsogulnte, arr'L-wa-se a des-
moralizar-se se estiver consciente das suas insuficiencias, ou a
O A.S. que tende a guardar para si o proprio saber, a manter se- transformar-se num ignorante valdoeo, capaz de cometer graves
cretas as tecnicas adquiridas dos seus mestres, a monopolizar o erros tanto no campo do diagnóstico como no terapeutico e profi-
seu "poder" medico, tem uma mentelidade técnica, moral e poli- láctico.
tioa errada e nunca poderá ser um bom A,Sl. Assim como ele ob-
teve dos outros que sabiam mais do que ele, deve dar com ambas Faz parte de tarela do ASÁ desempenhar simultáneamente esta
as mâos, transmitir a quem sabe menos do que ele. Semeax, plan- dupla função de controlador e educador Com efeito, quem, me-
tar É a sua tareia, e se tiver semeado e plantado bem. colherá (ru- lhor do que ele, conhece as diflculdades do trabalho nas aldeias e
tas abundantes de colaboraçåo e de afeição por parte dos seus nas familias? Quem, melhor do que ele. sabe como e' arduo andar
alunosr durante horas debaixo do sol ou da chuva. de dia ou de noite, por
vezes mesmo sem ter comido ou dormido? Quem, melhor do que
O pessoal subalterno do A.S., em particular os Agentes Sanitá- ele, sabe como é dificil trabalhar sózinho. sem ninguém com mais
rlos de Base (A.S.B.). são trelnados em geral segundo programas experiència que posea explicar e ajudar a resolver as dúvidas ou
centralizados por mstmtores do Ministerio da Saúde, Este tramo perplexidades. que encoraie pelo menos com uma boa palavra,
não é suficiente para que um A_S.B. se tome um técnico seguro e com um apreço do trabalho efectuado?

347
AVAI-IAGAO DO TIABALIIO IFICÍUADO PELO A.8.B. TARIFAS DO AGEITÉ SANITÃRIO DE BASE

O A.S. que chega ao seu poeto de trabalho deve portanto, logo Mobflizaçio de todo e populaçio nba oo problema da
que for posslvel. controlar o nivel técnico dos seus subalternos e iifidi:
evaliar os seus srros e insuficiencias. Está cada aubaltemo à altu- e o A.S.B, deve saber tomar a população consciente da unportân~
ra das tarefas que lhe forum confiadas? Se não o for. quais as cau› cia do factor saúde em releção ao dessnvolvimento económico,
sas? Tem a população estima pelo Agente? Está o A.S.B. satlalei- social e politico da aldsia (melhor rendimento escolar, melhor de-
to oom o seu trabalho? Está o A.S.B. interessado em aprender no- senvolvirnanto fisico, maior produtividada agricola, maior bem-
ves técnicas. em melhoru as suas capacidades de trahalho? ester gerall;
0 deve constituir um Comité de Saúde da aldeia no qual partici~
Com cada A.S.B., ele deve discutir os ponros. difioeis do seu tra- pern representantes das varias categorias e grupos (da juventu-
balho, ansinar o que lealmente pode ensinar (sem querer apare- de, das mulheres, dos homens, dos proiessores. dirigentes politi-
cer mala preparado do que él. dar os conselhos apropriados a cos. eventuaia lideres naturaisl e que assuxna a responsabilidade
cada ceso. consultar por eua vez o pessoal com mais experiència por um programa de accåo sanitaria local;
se o problema lhe parece de dificil eolução. controlar, à distancia 0 deve pór toda a populaçãa a participar naq-uele programa; com
de semanas. se o aeu enslno foi entendido pelo A.SrB. e teve efei› discussoãs colectivas que visem a lndividualizaçào dos proble-
to sobre o seu oomportamento profisslonal. mas e a aecolha dos prioritarios. a decidir as intervençöes ade-
quades e em que altura, a recolher os malos económicos neces-
As tarefaa do ArS.B. identifioam-ae oom o que são charoados em serios.
gerel “Cuidados primarios de Saúde”. tarefas comuna às do A.S,.
mas a um nivel mois limitado 9 elementar (aldeia de 500 a 5000 lnvolvlmontn de oomunldodo que lol oulm moblllndo una
habitantes). acçöu colectiva: do ¡anounonto de ambiente. em particular
no que diz respelto aos 4 problemas principais: água potável, la-
trinae. lixo, luta contra os insectos transmissores de doenças
(moscas e mosquitos sobretudo).
Deremos aqui uma lista deatas tarefas para que o A.S. es records
e posea acbar os puntos onde tenha de intervir nc ceso em que a Pneonçlø materno o hnhndl, segundo um esquema semplifi-
preperação do A.S.B. aeja insuficiente. É noaeo deaeio que este li- cado oom o alvo eobratudo de:
vro posea servir ao A.S. justamente como instrumento de traba- e renconbecar as sltuepöes de alarma durante a gmvidez. o parto
lbo cesta sua função de mestre e educador. pando à sua disposi- e o puerpério, e na crlança, no momento do nasclmento e nos pri-
ção material de documentaçào e iluatraçöas. sobre todos os as~ meiros anos de vida;
suntos principais. e aplicar es regras de profilaxis na mãe e na criança, contra a

348
anemia. as verminoses lntestinnis, a rnalárla. o tetona: mol: oomunl pere es queis A populnção de eldeie recorre habl-
a organizar e prevençšn de má nuuíção Infantil. mediante o con- tuelmente ao ooneultório: moléstias muitae vezes sem íebre,
trole do creecimento normal des criançee de menos de 5 anos de mais lrequentemente dlstúrbios e não verdadeirns doences (dor
ldade. a educeção alimentar des mãee. e orgnnizeção e controle de caheça. conatipaçâo ocasional, dierréle ligeire. erdoree no
dee reieiçöee escolares para es crinnças de 3 a 5 anos geride pela estomago. dores articulares nes pessoes de idede, lumbego.
próprie oomunidede. e organizaçâo e controle de harta nutricio- ete). Para estas molestias, o A.S.B. deve der conealhou dltadoe
nal. pelo bom senza e experiència ou um dos vìnte remédlol enan-
ciais oom os quels o seu consultorio deve esta: abanecido.
Pnrnnçlo contro el doonçu Infecciones o puultúrlu im- O A.Sl tem o dever de controlar que o A.S.B. oonheço períelta~
portantes ne zone. mediante: educeção eanitárie (reuniöee de pe- mente oe eíeitoe ferrneoèuticoe desees remédloe e que estes ee-
quenos e grandes gmpoe de peeeoae para discutir sobre a origam jam utilizados de maneim aproprlada e ne justa done. Damon nn
e es modalidades de tranemíseão de uma dede doençe]; acçòee página 350 e lista dos remedios e elgumas enotaçòes sobre es
de seneamento do ambiente; vacineçòes estebelecldee pelos suas indlceoöes e doeagem.
programas do governo (sobretudo e mobilização de comunidede
durante as cempenhes de vacinaçâo è urna terefe do A.S.B.)¦ tre~ 'lòuflou nunitll-hn ooflonlol em relaçâo às intervençòes tara-
tamentos periódicos dos escolares e das mulheres grávidas, se- pêuticas: pensas. fumigaçòes, aplicaçào de vantosu, nplicaçào
gundo es indiceçòes do dirigente senitário, para combater es de compreesen frias. prepareçåo do llquldo pero reidreteçåo. dar
enemies e as helmintiases intestlnals, um cllster. fazer uma leveqem vaginal. uma levagem gástrica.
uma lavegem eurlculer.
Provonçiø de llqnmu doençul trunnnhelvoll de Impoltln-
ch ¡oda! para e naçåo segundo oe programas do governo. com 'låenleu de pflmehol looonol pon polo mono: 10 Ilhuçñol
métodos estabelecldcs centralrnente: tuberculoee, por example, ulglnton medáceção de uma feridn, reepireçåo artificial, reduçlo
ou lepra ou bilhnrziose. etc.. e imobilizaçåo de fracturas. transporte de um íracturado grave,
trntemento de um quelmedo. tretemento de um doente em este-
Beønnhnclmonh diagnóstico o lotvlço lenpiutloo de poh do de choque, comportemento e seguir em ceso de mordedura de
nunol 5 du docnçnn nulo hoqunntoo presentes na zona: pa- animal com suspelta de rnlvoeo. em caso de mordedura de cobre.
ludismo, dierréia das crinnças e adultos, infecçòes agudas des em cano de uma hemorragia, em ceso do doente estar em estado
vias respiratorias superiores. coniuntivite aguda. sarna. de comer
Ileoonluclmnntn pin holplhflllçin urgente de boda: en looolhl de dldoe uhtlltlool de bono relativa: nos movimen-
Iuipolìnl dll llqulnhl 10 doonøpl: tétano. rneningite. tos da populeção e A actividade eanltàrie. soja curativo ¡eje pre-
mastoidite. bronoopneumonia infantil, tuberculose pulmonar. pe› ventiva, exercida dia e dia, em 3 regietos especlaiez
monite aguda, hérnia estrangulade, oclueão intesunal. retenção uReg|'sw de populegäo presente : onde está regietedn cada mn-
aguda de urine. leeöee oculares perigueasr clmento a óbito, cada emlgraçflo ou lmigraçåa. oom um relatóno
mensal e anual dos dedos reg-isradoa.
Tratnmnnto de outro: doençu que nio meno: llupottanho 0 0 Registo de consultório: onde eetão lnecrìteu todos en ooneulten

M0
médicas efectuadas. dia a dia. oom relatòrio mensal e anual. e tentar urna segunda vez, se for necessårio sté uma terceira ou
Neste registo, devem estar indicadas também as vacinsçôes quarts vez, rnudando o método e encarando o problema de outra
efectuadas e se consultas de controle das mulheres grávidas e maneira. Todo o tempo aparentemente perdido para ensiner algo
das criar-mas sãs lprevenção matemo-infantil). de novo s elguém, será recuperado em seguida pelo aumento de
-Regis-to de Saúde camunìtéria: onde estão inscritos todos os entusiasmo e pels seriedade alargada no ernpenho do trabslho. É
controles efectuados em relação à higiene do ambiente (visitas bom que o A.S. não esqueça nunca este principio: a educação do
es cases, escalas. refeitório comunitario, pocos e outras reser- pessoalsubsltemoéumatarefaprioritánsparsosdares-
vas de agua. lstrinas, etc.). todas as reuniñes ds educação sani- ponsável pels saude. Quaisquer que sejam as suas outras tare-
tária com os vários grupos ds população e todas es iniciativas lss, ele deve sempre encontrar o tempo necessário para cumprir
tomadas iuntsrnente com a populaçåo no campo da saúde. esta tarefa.
Em todos estes campos de acçâo, é evidente quanto o A,S. pode
ensinar ao A.S,B., educa-lo, transmitir-lhe. treiná-lo. Mas também
com o outro pessoal sanitário. sejam sles simples empregsdos. su nsrssnios sssnacuus su ooraçíio ao aosrrrs
eníermeiros de primeiros socorros. condutores de autornoveis ou saurnaro ns sus
oarregadores, o A.S. pode sempre levar a cabo urna obra de edu-
cação durante o trsbalho sm comum: ensino sobre a higiene pes- 0 A.S.B. receberá em dotação uma certa quantidade de reme-
soal, s higiene dos próprios locais de Centro, sobre problemas de dios. Mesmo variando u numero e a qusntidade. segundo as dis-
\ organização do trabalho, as relsçöes com os doentes e as suas ia- posiçñes do Ministerio de Saúde local e das necsssidsdes relacio-
milias. etc.. nadas com es doenças mais frequentes em determinada zona,
Para educar o pessoal suhaltemo. o A.S. pode seguir varios méto- pelo menos vinte destes remedios podem ser considerados como
dos; essencisis e devsm estar presentes no armario farmacéutico de
cada A.S.B. africano,
o o ensino individual (coloquios, analise em oomurn de urna dada Damos aqui uma lista oom uma breve explicsção sobre as suas
s situação, estudo em oomum): respectivas indicaçöes e dosagsns. Dado que o nome destes re-
9 organizando verdadeiras palestras com varias pessoss reuni- medios pode variar segundo o produto comercial vendido pelas
das: dilerentes empresas ísrmacãuticas dos varios paises. damos e
0 promovendo o estudo comum de determinados problemas, de denominação quimica originaria que á igual para todos os paises
determinadas situaçöes de cuja solução todo o pessoal sanita- do mundo.
rio é chamsdo s participar. 0 ArS.B. nunca deve deixar os remedios ao sol, nem em lugares
hiïunidos; nunca deve deirtá-los sem custódia. sobretudo se hou~
Será o bom senso do A.S. s julgar sobre a escollxa do método para ver crisnçes em casa (perigo de envenenaxnento), nunca os dei-
determinados sssuntos. em determinados momentos e oom de- xar descobertos se íorem liquidos. As doses devem ser indicadas
terminadas pessoss. Ele deve sempre ser amavel e respeitoso, sobre cada caixa. O A.S.B. deve explicar cum paciencia ao doente
nunca ofensivo e pedante. a dosagem prsscrits, mesmo repetindo varias vszss, se for preci-
Se não conseguir obter resultados pela prìmeira vez, deve repetir so, a eitplicsção. sempre com amahilidads e precisão.

350
Mldlcamentou para no Interno Eleito: mata oa plasmódios da malaria, quer no sangue quer
nos órgãos internos.
Doses: pode ser usado tanto na terapéutica du paludismo
como na profilaxis (quirnioprofilaxial.
Adultos (terapéutica): 6 cl par dia durante 2 dias. depuis 3 c.
por dia durante 3 dias.
Adultos (profilaxis): 2 c. por semana de uma só vez ou por 2 ve~
zas,
Crlanças 6-12 anos (terapéutica): 3 c. por dia durante 2 dias,
1) Azklo ¡ . comprimidos de 500 mg depois 2 c. por dia durante 3 dias.
Indicaçóes: contra a febre em garal, contra dores musculares Crianças 6-12 anos (proiìlaxialz 1 c. por semana.
ou articulares. dores de cabeça. dores de dentes. Crianças 0«5 anos (terapéutica): para cada ano de idacle, 10 go-
Efeitor faz baixar a temperatura (febrlrugo). alivia aa dores tas por dia (ou melo comprimido pulvarizado). nos primeiros 2
(analgésico). dias, depois 5 gotas (ou 1/4 de 1:.) por dia durante Outros 3 dias.
Doses: adultos. 1 c. 3 vezes por dia, após ter comido alguma Crianças 0~5 anos (profilaxis): 10 gotas (ou 1/2 c.) par semana.
coisa, durante 3 dias; crianças, rnetade uu um quarto da dose.

Zlliøuhoruto ¡la aódlo. pò 4) Porn), (sal Íermso): comprimidos ou pílulas de 100 mg a gotas.
Indicaçôes: gaatrite, azedumes de estómago, micose oral do Indicaçôes: anemia por oarèmzia alimentar, dev-¡du an paludis-
lactente lestomatite), altas. moniliase vaginal. anginas. bron› mo. à bilharziose. à anquilostomlase ou por Outras causas, ane-
quites. Anticoncapcional. mia durante a gravidez.
Eleito: neutraliza 0 acido do estómago aliviando momentánea- Eíeito.- facilita a formaçâo de hemoglobina nos glóbulos ver-
mente o azedume. estimula a secreção de bilis. fluidiflca D melhoe.
mucn, obstácula D crescimento de alguns cogumeloa. Tem ac- Doses:Adu1tos: 'l~2 c. por dia durante pelo menos 4 semanas. a
ção esperrnaticida localmente na vaginal tomar durante a rafeição.
Doses: 1-5 g (de U4 a 1 oolherzinha) em pouca agua se for ne- Crianças: 4 gotas. 1-3 vezes por dia segundo a idade. durante 4
ceasáriol Contra o vómito: main copo de água. urna oolher de ou mais semanas. Poda-se tnmar até durante meses se for ne-
açúcar. meia colherzinha de bicarbonato e sumo de melo limão. cessário.
Como anti-diarráicc: veia-se pág. 326. Para lavagens vaginais. Cuidado que c ferro, por vezes. provoca diarráia; neste caso.
colutório e como espermaticida: 1 colherzinha num litro de deve-se suspende: o tratamento ou reduzir a dose. As Iezea
agua, Na estomatita: lavar 4-5 vezes por dia a mucosa bucal tomam-se enegrecidaa.
com algodão molhado na soluçãu. durante varios dias.
Elhdlpaw Ilo piplnlinu, xarope a 10% cu comprimidos de 300
3) Clomqninl, comprimidos de 100 mg e solução a 10% (1 gota = mg.
5 mg) Indicaçóes: na helmintíase intestinal clevida aos áscaris ou aos
Indicaçöes: paludismo. oxiúros,

351
Eíeito: paralisa as 2 especies de vermes intestlnais (varmifugo) dissoividc am meio copo de agua queme, durante 3-4 manhãs;
que depois são facilmente axpalidos com es Iezae, Não age so- como purgante, 1-2 colheres dissolvidos em meio copo de agus
bre os anquilóstornos assim como sobre todas as outrae espe- quente. de manhã. em jejuml
cias de vermes que stacam o homem.
Doses: Crianças de menos de 5 anos: 1 c, 3 vezes por dia ou xa- 9) Sullodhzlna, comprimidos de 500 mg.
rope 1-2 colherzinhae por dia (durante 2 dias contra os asoaris; lndicaçöes: infecçöes agudas devidas a microbios varios
durante 5 dias contra os oxiúroa, repetindo 0 ciclo apòs 10 (estreptococos, pneumococos, meningococoe. gonococos) ao
cuasi. nivel ds garganta, ouvido, pulmöes. feridas infectadas. diar-
Jovens a adultos: 4 c. 3 vezes por dia (durante 2 dias contra os råias agudas fahris. etc,
áscaris, durante 5 dias contra os oxiuros). Efeitos: bloqueia o desenvolvimento de muitaa especies de
bacterias no aangue. no intestino ou noutras partes do corpo.
Sllìnllvltanxlnloo. oomprimidos e gotas. Dosss: Adultos: 1 c. 5 vezes por dia. durante 4-7 dias.
Indicaçöes: naa carencias alimentarse, sobretudo nee crianças Crianças: mstads ou 'l/4 da dose segundo e idade.
e nas mulheres grávides. durante o sarampo ou outms doenças Fazer beber Agua ou cha durante o tratamento, diversas vezes
infecciosas graves. aleitaruento artificial. por dia.
Efelto: forneca so organismo as 4 principais vitaminas (A, B
complexo. C a D) nos casos de carência. 10) Ihhondaxol, comprimidos de 100 mg.
Dosas: adultos: 1-2 cl por dia durante 5-1D dias; Indicaçöas: belrnintiases intestinaia causadas por anquiló-
criançast 5-10 gotas por dia durante 1 semana ou mais, segun- stomos. tricocéíalos e anguilulas e nas formas mistas.
do as necessídades. Efeitos: age oontra a maioria dos vermes cilindrioos (varmifu-
go).
7) ¡hr-opa poltonl Dosss: Adultos e criançae 6-12 anos: 2 c. por dia, durante 3
Indicaçôes: catarro bronquial. tosse de varias origens. bronqui- dias.
tas. broncopneumonias. Crianças 2-5 anos: 1 c. por dia, durante 3 dias.
Efeito: torna mais fluldas as secreçôes bronquiais, facilitando a
expectoraçäo oom a tosse. ll) Antidhnfloofl
Dosss: Adultos, 1 colhar 3-5 vezes por dia. Existen: muitoa remedios utilizados como antidiarréicosl A
Crianças: 1/2-1 colher 3-5 vezes por dia. sua eficacia todavia não é constante; isto á devido principal-
mente ao facto de que as causas da diarréia podem ser muito
8) Sulfato III Mlqnidn, pó. diferentes. de maneira que o remédlo mesmo pode ser muito
Indicaçöes: prisão da vantre. ardor no estomago, pode-se usar eficaz num caso a ineficaz numo outro. Sendo sobretudo im-
após um varmltugo tipo mbendazol para expelir rapidamente portante naa diarráiss raidratar o suiaito para que não caia
os varmes mortos. em desidratação. aconeolhamos o ASB a utilizar, am lugar da
Ereito: em pequenas doses provoca a eliminação da bilis (cola- um produto comercial. um antidiarréico da medicina tradicio-
gogo), em doses mais íortes, é purgativo. nal qua, sob ion-na de bebida, resolve pelo menos o problema
Doses: como colagogo, mera colnarzinha de manhã em jeium. da reidrataçâo. Entra as numerosas plantas que oontåm prin-

`l :sz A
cípios antidlarréicos. indicamns duns, à aswolha, no caso em Iludloumonuu para un anulan
que ou uma nu outra nãu existir na área geográfica em que
vive O ASE.

a Gota).-›a, fall-las (Psidnxm guayava)


Prepamção: fazer uma infusâo dum punhado de folhas secas
ou verdes de goiaha. num litro de água a fewer.
Doses: um cupo desta chá 4-5 vezes ao dim tanto para crian-
ças, como para adultos.

o Eznbondeíro, pulpa (Adansonia digitatn).


Preparação: 20 g (2 cclheres chelas) de farlnha, obtida pilan- 12) Arqlml, colirio. gotas oculares.
do num pflão limpo a pulpa du fruto seca an sol, fazem-se ma- Iudicaçöes: conjuntlvites de váxìas orìgens, proülaxia da of
caxar am melo copo de àgua ienrida s mama; clulcificax com talmoblenomãia do recém-nascido: no nariz. durante o sa-
pouco açúcar ou mel rampo ou nuutxas doenças que se maniíestam cum escurri-
Doses: 'I/2 copa da suspeneâo 3 vezes por dia, un-no para mento nasal.
criança como para adultos. Efeitos: andssèptico lncal. clastrói os micxóbios agentes eau-
sais de multas conjuntivites.
Nas dianeìas são, além clisso. sempre aconselháveis os sais Dcsss: 1-2 gotas no saco conjuntival, 2-3 vezes por día duran-
mlzidratantas, já confeccionadas em carteixas e distribuidos te 3-5 dias. A instilar logo depuis do nascìmanto. como profi-
pela UNICEF, cu que se podem conísccionax segundo a fór- láctlco. nos dais olhos.
mula da pág. 326, que devem ser suhmlnisuados em solução
(num lltm de agua fervida) em colharas de sopa ou em colhe- 13) Gflncrlnl hnlcndn, gotas auriculares.
ms de chá. segundo a ¡dede e o gxau de desidmtaçšc. Indicaçôes: dores do ouvido (aasociado a sulfadlazìna), zam-
pus de cenune, penetraçño de insectos no canal auditivo ax-
161110.
Eƒeitos: alivia a dor, deslníecta localmente, amolece a ceru-
ma.
Emprego: em gotas. no ouvidu; em caso de rolha de ceru-
me. é aplicada num dia antes da lavagem para facilitar a ex-
tracção.
14 ) Bållllllo uulgilinø, pomada (composto de salìcllatu de me-
lil ou de cãnfura).
lndicaçöss: dores articulares de váúas origens, lumbago.
Eíeitosr alivia a dor localmente. peneu-ando na cutis com fa›

353
cildade. Dsninhcnnlu
Dosss: para aplicação lucal, 'l-2 vezes por dial msssajsndc le-
Vefllefllfi.

15 ) Mlztln-I nntl-¡amante . liquida ou em pomada (compusto


de Benzoato de Bsnzil ou outms acaricidos).
Indicaçöes: sama.
Efaitos: mata os ácaros na pelel
Døses: após ter lavado bem a pela com agua quema a sabåo
a enxugado o corpo, aplicar a mislura ou a pomada sobre 18) Álcool dnnnhuuln.
toda a pele (não ncs olhos. nsturalmencek delata: enxugar e Indicaçöss: dssinfecção da pala ants de uma injacção, de
vestir-se oom vastuário lirnpo. Repetir. se for nacsssário, du- siniecçâo das mãos; para queimar, para estsrilìzação uzgsnt
rante 2 ou 3 dias. de feuos.
Efsíro : desinfectante.
16) Vlallrtl du qsndum, solução aquoss a 2%. Dosss: para maasagens locais. com algodãu.
Indicaçôes: micnsas cutáneas. munilíase vaginal, queimsdu-
ras. 19 ) Tlnülrl III Hifünlltø ou flntun dc hilo. liquido.
Efsitos: mata multas eapècies de micetes. Indimçôes: esterilização da pela antes de opszaçöss nu sr
Doses: para pinceladas locais. insístindo durante varias se- redor da íerida apòs cuidadosa llmpeza, no impetiga, sr
msnas. queimaduras de 2° gxsu.
Efsito : mata todos os micròhios presentas ns zona.
17) Vlaulhu, unguento Emprago: para pinceladas locais, com algodãc. Nunca s
lndícaçôes: queimaduras. gratas plantarss s palmsxss. pruri- dsvs emprsgsr por via lntems.
dc anal, oxiurose, cateterismo uxetral,
Efeítos: antiánflsmatório. aglutina s mata as ovas ds mdúros. 20) Cfllvlon ou Døclnl ou Daangann, Liquido.
lubrìficanta. Indicapóss: dasinfecçöes da pala ou sm rsdux de íendai
Uso: nas queimaduxaa. aquecsr a vaselina até entrar sm ebu- estsrilização de ferros. deslnfecção das mãos, desinfacção d
liçâo, numa colharzinha, à chama, e daitá-la liquida sobre um material infectada
pana ou gaza estarilizado; deixax anelacar; aplicar a gazs as- Efairo : mata todas os mimúbics patogénicos. dissolva subs
sim preparada sobre a pels quaimada s enfahtsun No prurido tånci/aa gardas a as sujidades da pela.
anal e na oxiumse, aplica-la todas as noites sobre e Anus. Nas Emprego: diluido am agua (136) para limpsza a dasinfscçâ
gratas cutáneas, para uso local. No catstsrismo. como lubrifi- local, dasinfecção de feddas. desinfeeçãn das mãos. par
cante. msrgulhax fsnos cizúrgicos da guardar astèreis. para desir
fecção de material infectado proveniente de dosntss (pramz
talherea, cuspideixas, eta).

354
Ioooudhflnhdvmìomaflnçioaduaomfll.

Estabelecer um amprego do tempo - quotidiano, semanal. mais de 20), além das urgencias.
mansal-ereapaità-bflgidamenIe.segundoumesque!nflder
te tipo: † Adquirir um perieito conhooimanto daa medicamentos s se-
o Tempo dedicado à Medicina curativo: 2-3 horas por cada dia rem ministradoa a das suas doaagens em adultos e crianças.
o Tempo dedicado à Medicina preventiva e a Eduoação Sani-
taria: 3-4 horas por cada dia. Fazer s tempo os pedidos de medicamentos para o trimestre
a Tempo dedicado a organizaçâo do próprio trabalho. aos oon- aaguinta.
tactos oom aa autoridadaa a às astetistícas de trabalho feito:
1-2 horas por cada die. Fazer uma reunìão todas ae semanas com o Comite de Saúde
o Tempo dedicado ao estudo: 1/2-1 hora por cada dia. da própria aldaia, para avaliar o trahalho deeanvolvido e para
programar o trabalho futuro.
Podem seguir-se outros esquemas - em particular se o A,S.B.
trahalha como voluntário sem paga ~ mas 6 imponente dar Pedir ao A.S. es oonselhos a aa noçãos nacensariaa todas es
sempre lugar à Medicina preventiva e à organizaçio a não se vezes que for preciso.
deixer eufocar pela Medicina curativa.
Partecipar a reunião mensal, organizada pelo A.Sr e na qual so
Escraver sobre um carta: pondurado sobre a porta do Centro reunem todos oa Agentes de Saúde de Base da Zona. para dl-
de Seúde o horario em que se recebe o acutirexn juntos os problemas eventualmente levantados o
para estar informado da simação sanitaria gara] da zona e das
Dar a oonheoer sempre ana responaáveía de aldaia es próprles últimas dìspoaiçües de Ministerio. para pedh' medicamentos,
dealocaçóo para fora da aldeia para poder ser procurado am etc"
caso de necassidada urgente.
Ter sempre am alta coruridaraçño no asu nabalho as opinioél.
Eatahelecar um Limita máximo de consultas por manhã (não as criticas a ua dasejos da comunidade.

356
10. PLANEAMENTO FAMILIAR
10. PLANEANIENTO FANIILUÄR

Será o nascimento de um filho sempre fonte de alegria e de rique- reperouaebea desfavoráveis sobre a sua saude. Portanto seria
za familiar? Para uma mulher que ia tem multos íflhos a susten- muito melhor que cada mulher nao tlvesse um Iilho cada 1-2
tar. para uma mulher doente e cansada, para uma mulher que anos. mas cada 3 ou 4. Em verdade o problema e muito mais com-
tem gravidezaa muito parto uma da nutre. para uma mulher sem plexo do que parece e a sua soluçâo depende de rnuitos factores
malos de suhsiståncia suficientes, o naecimento de um novo filho que vie dos puramente higiénicos aos economico-sociais. religio-
pode representar não uma ooorrenoia feliz mas um novo peso. sos a politioos a nem sempre é fácil encontrar a justa medida.
urna nova dor. São quatro exemploe de quando uma rnulher pre›
feriria nao flcar gravida. onde seria mais indicado que o casa! con- É ao nivel nacional que pertence, no plano económico e politico
trolassa o nasolmanto de outros filhos. geral, também planear ou não planear absolutamente oa nasci-
Por planearnento familiar ou planificaçåo dos nasolmentomenten- mentos, ¡sto é, programar 0 aumento ou não da população numa
de«se precisamente istoz poder programar segundo o próprio jui- visâo do intereses gara! do Pala. Por ooneeguinte. es directivas
zo o número exacto de filhos que devem nascer. Na verdade, serão estabelecidas numa outra sede que a periférica. Ao nivel
para um pal e uma rnãe seria mais lógico ter 3-4 iilhos born ali- individual. é oportuno porem que o A.S, conheça a existencia dos
mentados, sadios e lnstruldos em lugar de 10-12 íilhos desnutri- varios metodos de controle dos naacimantos e aa suas diierantes
dos. doentes a ignorantes. Muitas vezes. dos 10-12 naseidoa ape- aplioaçôes, para ter capsoidade de responder aos varios pedidos
nas metade ou um quarto sobrevive. morrendo oe outroa de de conselhoa, nos casos acima mencionados. para a tutela de
doançae infeooioeas ou de dasnutriçio nos primeiroe anos de salida de mae e no interesse do nucleo familiar. Damos aqui uma
vida. É verdade também que qravldezee muito parto uma de ou- breve lista dos métodos de controla dos nascimentoa hoje usa-
tre (cada 1-2 anos) envalhecem mais cede a mulher e podem ter dos.

359
HITODOS DE CONTROL! DOS NASCÉRIHDH Pomldu o sulrstindas aoparmaldcidaa
Existem pomadas e substancias eepúmeas que matam os esper-
matozoides ¡mpedindo asaim a concepção, Todavia, o seu empre-
go é muito caro.

llfltodødøldlllündoolnlårtols Llrlgorrl olponnltloldls

Observou-se que se o acto sexual tem lugar nos primeiros dias Um método relativamente simples consiste na lavagern vaginal
logo apóa o Gm da menstruaçåo e nos últimos dias logo antes da com agua (2 litros) e bicarbonato de sodio (2 colheresl logo de-
menstruaçãoe que a mulher ligue gràvida. Por isso. o acto pois do coito. Emprega-se para tal fiin um simples irrigadon com
sexual. só durante estes dois periodos. oierece ao casal menos cánula para lavagens vaginais. Porém não oferece uma seguran-
probabilidades de ter filhos. Não é um sistema seguro a 100%, ça total. Outra solução eapennaticida é constituida por água [2 li-
pois em alguns casos pode Ialhar. tros) e vinagre (2 colhorasl.
Preservativo Apflnçio intra-uterina da espiral da plástico un metal
O preservativo é um estoio de borracha que é enfiado sobre o pé- A aplicação no interior da oavidade uterina. leita por um médico
nis am erecção antes do acto sexual para bloquear o derrame do experimentado, de uma espiral especial de plastico ou metal que
esperma na vagina. E um sistema mecanico muito simples e mui- iice em seguida no útero (pode permanecer durante anos) impe-
to^eegu.ro também. Lavar-ido-o com água e sabão dapois do seu de o óvulo de se fiirar à mucosa uterina. até mesmo acelerando a
empreqo. pode ser utilizado 2 ou mais vezes. Poda ser mal tolera- saida do óvulo para fora do útero. E um sistema a utilizar em cen-
do por alguns bornens. E um óptimo profiláctico também contra tros onde eiristam aerviços de controle obstétrico eficientes. Mui-
multas doençaa venéreas. tas vezes funciona bem e é muito cómodo para a mullier. Poda-se
tirar cuando a mulher quer de novo ter filhos. É um dos sistemas
Dlalraçmavoglnal mais simples e luncionais.

O diafragma vaginal e uma calota cupuliíorme de borracha que a Phm


mulher coloca na vagina de maneira a proteger o colo uterino. É
preciso que uma obstetra ou médico ansine o metodo de colocar Eioatem pilulae especiais que contëm hormonas seiruais particu-
o dialragrna na boa posição. É preciso também que sais aplicado lares que impedem a gravidez. É o sistema actualmente mais em-
junto oom uma pomada especial que mantenha 0 diafragma ade- pregado nos Paises industrializados. mas não é totalmente ino-
:ente ao útero. O sistema á bom. mas nacessita de agua con-ante cuo e é caro . As pilulas para serern aficazes devem ser tomadas
para poder lavar bem o diafragma após o sau amprago sssim regularmente todos os dias durante 21 dias por màs, com 7 dias
como a compra periódica da pomada. Em lugar da pomada poda- de intervalo entre um ciclo e 0 outro.
-sa utiliur uma gordura (mantaiga. margarina. gordura vegetal). É preciso lemhrar que o emprego das pilulas anticoncapcionais

350
pode provocar disturbios, quais dor de cabeçe, engrossemento Caltollnenvmpldo
dos seios. náuseas e por vezes disturbios graves da circulação
(lormaçåo de tromhos cerebrais, cardiacos ou pulmonares). Nun- Um sistema antiquissimo e usedo em muites regiöes do mundo á
ca eoonselhsr o seu emprego H rnulheres que eofrerem de hepati- e intarrupçâo do coito por parte do homem. poueo antes de ejacu~
te, ou que soirem de doença de coreção. leção do esperma. 0 acto termine fora de vagina. oom a elude re-
oiproce, É um método não muito seguro e que não e sempre acei-
Abonopfovocldoeomcunteqemøueemllplnfiø te fsvorevelmente pelo cesa] porque pode reduzlr o pmzer ee-
xual. Noutros casos, pode ser eceìte e julgedo setisfetório. sobre-
Nes primeiros meses, e gravidez pode ser interrumpida mediante tudo ee o ceeel possuir uma perfeite edepteçåo recíproca.
uma intervenção cirúrgice: e curetagern uterina. Consiste em cu-
retar com uma curete (colher cirurgical A mucosa uterina com eli- mcouu no ¡trono
minaçâo do ovo lecundado. Todavia, é preciso que e curetagem
seja leite por um médico experimentado, com petfeita técnica e A esoolha do método depende de inurneros factores: oondiçoee
com essepsìe esmerada, senão pode provocar gravlsslmos prejui- económicas e socials do cesal. posslhilidede de comprar es pllu-
zos à mulher e até a morre, Um slsterna análogo e o aborto provo- les, pomedas ou preservativos ne regiäo. quentidade e quelidecle
cado aspirando mediante uma ventosa especial. que exige tem› de àgun dleponivel. etc.. Em gerel. nio há um método ideal, cada
bem uma esmerada essepsie e perfeita técnica, e exeeuter só um tendo o seu lnconveniente. e nenhum senda seguro e 100%.
num melo equipado. Pere as regiôes rureís de África, pode-se dizer que oe metodos
mais simples serão os melhores: o coito nos dies iniérteis, o pre-
lltullllnçio eewellvo, a lavegem vaginal oom ligue e bicarbonato de sodio ou
o coito interrumpido. Para os ceseis que já tiverem mn número
É uma operaçâo próprlemente dita (pode todavia ser provocada suficlente de filhoe a não quarem ter outros, pode-se pensar em
por mios X) com e qual se toma pere sempre ímpossível a um ho- sistemas de eeterílização, muito usados actualmente na Índie e
mem ou a urna rnulher terem filhos, embora mantenhem e possi- ne China, mas que. depois de terem sido feitos. são definitivos.
bilidede de se acesalerem. Consiste em seccionar oe canela nos
quals passe o esperma (vesectomie ou cone dos csneìs deleren-
tes) ou aqueles por onde passa o óvulo (tubectomia ou corta das
trompas uterinas] de meneire que quer uns quer ouuos sejam
definitemente bloqueados.
Enquanzo a vasectornia pode ser feita por pessoal edestredn. mes*
mo em consultorio com simples anestesia local. e tubeotomia
deve ser ¡sita apenas em sala operatoria, expande a rnulher a
graves riseos se não for feìta com técnica períeite em essepsier

361
11. TÉCNICAS snnrríuuns
E De flmvrnmos soconnos
11. 'rúcmcns smwríuuns
1: ns »amamos soconnos

Descreveremos brevemente aqui es técnicas sanitarias e de pri- 'ršcrncas sarrrrimms


rneiros socorros mais comuna. As primeiras em geral são bastan-
te simples. mais diflceis de se descreverem nurn livro do que de Penlolollqaduru
se aplicarem ne prútica; o A.S, aprenden-as logo nos prirneiros
meses do curso de enierrnagem. São operaçöes manuais que o Para aprender a fazer um bom penso. é preciso sobretodo muito
A.S. efectuará cada dia e que, por oonseguinte. tem o dever de treino. Aoonselha-se portento a fazer muitoe ensaios dos varios
oonhecer perfeitamente. Ilustrarnos com desenhos apenas algu- tipos de pensos. primeiro sozinho sobre si mesmo oom uma gaze;
mas delas onde a imagen: pode ser útil para fazer oompraender depois sobre um amigo ou um parente. ou oom a ajuda de uma
de maneira mais inmediata um movimento, um oonceito dificil- pessoa ja experiente. Os desenhos reproduzidos aquir servern
mente descritivel sem recorrer a Lrases oornprids demais. somente oomo guia para aperfeiçoar o penso nes dìíerentes zo-
nas anatómicas a quam ainda não aaiba a tecnica ou a quem a ti-
vesse esquecido. No inicio, a ligadura deve ser enroleda duas ve-
zes no mesmo ponte (e primeira vez um pouoo ohliquemente em
relação à segunda) de maneira que fiqua bloqueada ae escurre-
gar durante os posteriores enrolamentos; no firn das voltas. a li-
gadura deve ser fixada por :oeio de um pedaço de adesivo ou me-
As tecnicas de primeiros socorros, ¡sto é. aplicåveis a doentee em diante um nó feito com a extremidade de ligadura rnesma cortrr
perigo de vida ou que precisan: de socorros urgentes. exigem de oom uma tesoura em duas panes de 15-20 om de camprimen-
ainda mais um perfeito dominio e grande exacridão, justamente to.
em relação à urgencia e delicadeza das intervençöes e es eonse- Para a ligadura de feridas ou para sustentar ou imobilizar mem~
quências que pode ter o primeiro uatamento sobre o decurso su' bros contusos ou íracturados. em lugar dejaixas de geze. podam-
cessivo da doençe. Portanto, o A.S. deverá exercitar-se oom dili- ~Se utilizar grandes lenços triangulares. E um sistema muito co
gência. estudanclo~as em todos os seus pormenores para poder modo. que dá excelentes resultados. Os triángulos são recupera'
assim aplica-Las em qualquer momento e am qualquer lugar, dos depois lavando-os com agua a ierver e sabão,

365
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:po de psnsos da máo
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do joelho e do cotovelo
357
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¿qladura do pé e da mäo com triángulo de leia
í

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a›

./2+
` A4 4€,

f M A
Urilizaçáo do triángulo para Iaixar várias partes do como
asa

Cauplnnnu levanté-la e na zona congestionada, fazer uma dezena de ligeìras
ascarificeçöes Iineares. Repetir a aplicação de ventosa no mesmo
Material: farinha de sementes de linho molde bé pouco ou de ou- pomo e deixá-la actuar; deve-se depoìs medioar oom gaze estéril.
tres sementes oleaginosas conheoidas na região como emolien- As ventosas devern ser deixadao de 10 a 20 minutos.
tes e não irritantes (200 gl: água limpa (243 |:opøs); gaze ou noia
(um retángulo de cerca de 20 ar 30 crnl; uma panelinhe. uma oo- Indicaçães: úteis para atenuar a dor em pneumonies. pleurisias,
llrer, um fogareiro. lumbegos, oólicas ranais, oólicas hepáticas, dores de caheça in-
tensas, As ventosas aplioam-se sobre a zona dolorosa; para do-
Técnica de preparação: rnìsturar a lsrinha num pouoo de Agua res ds caheça. atrás. ne mica,
fria elo partes iguais s aqueeer lentamente na penelinha até ob-
ter uma papa, misturando continuamente para não a deixar quei- Cannruçlø do plllloh improvisada
mar. Estandar esta papa sobre metade da gaze. com uma espes-
sura de cerca de 'I cm. Recobril oom a outro metade da gaze fe- Para transportar um doente grave, se não houver uma verdadaira
chando o material como se fosse um bolso. O oataplasma deve padáola. pode-se user uma cama, uma porta. uma escada. uma
ser aplicado sobre a zona doente bem quanto, mas de maneira a esteira robusta. Fede-se também improvisar urna padiola com um
não queimar e deve-se lnantë-lo fixo com uma ligadura ou um cobertor e algumas varas de seguinte maneira.
lenço. Em lugar de farinho de Linho. podem-se empragar também
batetes fervidas e esmegadas bem quemas, a apl.icarem~se direc- u flpo mom
tamente sobre e pele. Material: uma vara forte de cerca de 2 metros de oomprimen-
to, urn oobertox (one e bastante grande.
Indioaçôss: útil sobre fleimöes, furúnculos e outroe aboessos,
Técnica: estandar o oobertor no chao. pòr o doente em dma,
Vonlooas atar com um duplo no as dues extremidades superiores (parto
da eabeça) e ae dues inferiores (parto dos pés) do oobenor. en-
MateriaJ: Z-4 ventosas de vidro ou de bambu (pág. 436). ou pe* fìar a vara debaixo dos nos. entre estes e o doente, levantar o
quenos copos ou ohávenas; alguns pedaços de elgodâo, álcool oobertor com o doente dentro, oomo se fosse uma maca. A
desnaturado. Querendo íazer ventosas escarificadas, é preciso vara deve ser levada aos ornhros por duas pessoae. Se o cober-
também um bisturi estéril ou uma lámina de navalha. tor oomeçar a esconegar sobre a vara, fixá-lo com uma oorda.
Técnica: desinfectar a pela na zone onde se devem aplicar as
ventosas; queimar no interior de cada ventosa um podaço de al- ø flpø Iltdn
godão e rapidamente. antes que se apague. aderir a ventosa so- Material: 2 varas com oerce de 2 metros de comprimento, 2 ou-
bre a pela (cuidado para não queimar o doonte; para se exercitar tras varas de 60«B0 cm. um oobertot fono. 4 pedeços de sorda
fazer um ensaio primeiro sobre si mesmo. sobre uma corra. por com cerca de 50 cm de oomprimento.
exemplo), de maneirs que no seu interior se forme o våcuo e a
sorvedura dos tenidos no copo, Querendo acrescantar su eficáoia, Tecnica: pôr no ohañ es 2 veras mais oompridas. paralelas en›
após ter aplicado a ventosa, que è mantida por 30-60 segundos. tre elae e distantes cerca de 50 om uma de outra. Atar com s

C59
oorda as 2 varas mais cunas. apoiados transversalmente sobre pasmos e abri-la depoia de novo gradualmente. Quando todo o
as primeiras. a uma distancia de cerca de 20 cm das 2 extremi- líquido tiver penetrado (1 litro, 1 litro e meio madulto). tirar s
dades de maneira a formar un-is annação rsctangualar. Fixar o sonda e dizer ao doente para reter a agua no intestino por alguns
cobertor sobre a armação. dobrado e atando foi-tamente os An- minutos.
gulos às varas. Se não for seguro que o cobertor posea supor- É aconselhavel que o liquido fique 5-10 minutos no intestino,
tar o peso do doents. reforçar a liteira atando outres varas cur- Limpar a sonda com papel higiénico e lava-la depois com agua e
tas transversaimeote am dois ou très outros puntos de seo sabâo. fervè-la e enxugar antes de guardar. Por vezes. quando
comprimento. A liteirs poda ser transportada por 2 ou 4 ho- houve uma obstipação prolongada, um clister normal não á sufi-
mens, ciente e e preciso recorrer à adição de óleo (200 gl ou de glicerina
(1-2 oolheres) para que as massas íeoais amoleçain. ou eo seva-
Enkroclhma en cllstu- de llmi-un ziamento digital da ampola recta] com uma luva.
Material: recipiente especial (irrigador) de vidro, de metal ou lndicsçôes: inflamaçòss do recto por causas varias, não diarrèi-
plástico. tubo de borracha de ceros de rn 1,50 de oomprimento li- cas, ohstipaçao devida a alimentos adstringentes ou, nos vell-ios,
gado de um lado ao irrigador e munido de tomeira de plastico do a longa permanência na cama; nas crianças a estados fehris de
outro. sonda rectal de borracha ou plástico que se poses inserir varia naturaza; nas mulheres para libertar o recto antes de Lim
no bioo da tomeira, algumas gotas de lubrificante (óleo ou vaseli- parto; no Hospital. após uma operação.
na), Pflpel higiénico, agua moma limpa com Lun pouco de sal (1 É contre-indicado se as condiçöes gerais forern graves. se ha for-
eolher num litro) ou lnlusão de camomila ou de malva ou de ou- tes dores abdominais, suspeita de apsndicita, suspeita de perito-
tras ervas conhecidss na região como emolientss a calmantes. nite. diarreias agudas.
um encerado ou um pedaço de plástico para resguardar s cama
no caso de se derramar o liquido. um urinol ou outro recipiente Íìlmlfllçåfil
onde o doenta possa deíecar.
Maternal: basis. água a fervor. medicamento apropriado (folhas
Táoníoa: o doente deve sar daitado sobre o lado esquerdo, sobre de eucalipto, agulhas de pinheiro ou de outra planta resinosa ou
uma cama ou uma osteira. O recipiente deve ser mentido a 80 cm belsamica. camomila, bicarbonato de sodio). uma grande toalha
-1 metro mais alto que o doente por um ajudante ou pendurado a ou outro pario para cobrir a cabeça.
um prego na parede. Se não houver o recipiente apropnado,
pode-se empreger um íunil ligado ao tubo de borracha e que o Técnica: pôr a hacia com a agua a fervor e o medicamento sobre
sjudante segura enquanto se deita s agua. Explicar ao doente o uma mesa ou no chão de maneira segura e que não se errisque a
que lhe vamos fazer. Antes de enfiar a sonda no ânus. deixar oair. Sentar-se de nraneira a poder aspirar os vapores, com o rosto
esoorrer um pouco de agua no tubo para expelir o er que oontóm sobre a bacia. oobrindo-se a oabeçs com o pano. Aspirsr som a
e para controlar, sobre o dorso da própria mâo, que a agua não boca aborta sobre a bacia. sam se queirnar. regulando s abertura
esteja queme demsisl Fazer penetrar a sonda lubrificada no änus do pano de maneira a inalar vapores bem quentes. o mais quente
cerca de '10 cm, com delicadeza. Abrir a torneira e :Luxor escorrer possiveL Continuar assim por 10-15 minutos Repetir a fumigaçâo
a agua devagar. Fechar a tomeira logo que o doente sinta es- pelo menos 3 vezes por dia.

S70
Gnrglnlol
Material: copa. água Iervida (queme ou moma). medicamento
aprupriedo (4›5 gotas de argiml, ou mais colhaminha de bicarbo-

¿Q nato de sódjn, ou uma oolheminha de sumo de [imán ou de vine-


gre. ou uma pitada de sal)4
Técnica: deneler 0 medicamento ne égue e gergnrejax muítes
vezes, metodicnmente durante 10-20 segundos, inclinandu e cn-

JU).f J
heça para trás e cuspindo depuis o liquido; repetir até consumir
todo o liquidar Gargerejar 3-4 vezes por dia. utilizando água bem
\› 311 \ h _.›¿- \_r' queme.
_\ì
/Äï ~`< Indicaçoes: faringitee, emigdelitee. dor de garganta em geral.

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ìš-1
F-Q"
" 1- _/ Gompnuu quinta
7 w»;_--fe'-'\ ` . `\j;.› `
Mate.n'a.I: um grande lanço ou um pene (cerca de 40 x 60 cm), um
pedaço de íezenda de lã um pouco maior do que o lenço ou uma
toalha. uma pamela com ågua hem q-uente.
Técnica: rnergulhax o lenço na àgua quente. Kirer de áqua e
Aplicaçäo de Fumigaçôes aspremer fortementa. aplicá-lo quenta (mas sem queimar) sobre
a parta dnente, recohrí-lo írnediatamente com o pana de li. Se
houver um pedaço de plástico. pode-se cubrir a lá de maneira a
meme: o calor húmido sobre e zona doente por mais tempo. Re-
petir, quando n pana errefeceu. várias vezes.

Indínaçóes: eòlicas hepáticas, cólieas renais, cólícas inteetinejg


com ou sem dierréi-B. dores de hexiga. nevmlgias, pio-minsites. E
Indicaçöes: einusinee. rino-fuingites, miles, laringe-uequeitee contra-indicado quando se teme uma hemorragia interna.
brcuquxtes (sohretudo em (ase "seca". cam :esse binenta). 0 va-
por quente de lumigaçâo pode ser utilizado também sobre autres Comprende: him
panes do eorpo: na região anal, em caso de hemonóidas inflema-
das, rágedas enaie, nbceaaos peri-anaie; sobre um membm, em Material: como no precedente mas cum água fria. Se a compressa
caso de abcesso. fleìmåo. picrmiosite. á aplicada a todo ø eorpo, utiliza-se um lençol molhado e um oo-

371
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Compressas húmidas frias, parciais e lotais

20 minutos; se 0 doente estrver e suar, dar-¡he de beber lrequen-


bertor para cubrir o lançol. texnente. Pere a cumpressa sobre e frente, è suficiente um lençn
dobrado em quatro. que se molha em água ¡rie e se aplica varias
Támicas: como para D precedente. A ámra deve ser e uma tem- vezes. bem esprernide.
peratura do meio ambiente. A compressa deve agir durante 20
minutos até um máximo de uma hora. ¡sw é. até que o pene se› Indicaçôes: dor de cebeça, febre elevada (sobre a cabeça, sobre B
car. Para a compressa total de todo o corpo, deixer egir durante barriga da perne ou até motel). cólicas abdominais.

872
Inloofiol intrlmulcuiuue
1
Material: seringa e agulha esterilizada (em geral mediante ebuii-
çâo por 10 minutos com émbolo separado e a agulha munida de
mecha), algodâo hidróíílo, álcool ou outro desinfectante para a
'á ' '~ fa@
»__ , AI'
pele. medicamento a injectar por via intramuscuier, limazinha
para abrir a ampola, agua e sabão para lavar es mãos e toelha
limpa para enxugar.

Técnica: após ter lavado as mãos com agua e sabão e te-las seca-
do bem. tirar a panelinha do fogo. deitar fora a agua mantendo a
temps apenas entreaherta de rn:-meira que e seringa não caia no
châo. Esperar alguns minutos para que a seringa arrefeça, de-
puis, oom cautela, apanhando o émbolo pela base, enfiá-lo na ee-
ringa. Apanhar também a agulha pelo lado da base e. tirando a
mecha. enseri-la na seringa, Nunca tocar outrae partes da agulha
e do émbolo. Se. por acaso. isto ocurre, é preciso esterilizá-los de
novo. Lima: a ampola e aspirar o medicamento com a seringa. Ex-
pelir o ar da seringa roautendo a agulha dirigida para cima. Não
deixar muito tempo exposta eo ar a egulha. mas protegà-la com e
ampola vazia enfiada nela. Pousar a serínga cheia de medicamen-
to e protegida sobre urna mesa bem limpa. Fazer deitar 0 doente
sobre uma cama. barriga para baixo (se injectar nas nádeges)4
Esfregar com o algodão embebido em áloool a zona escolhide
para a injecção (em geral. e região glúteaì; esperar alguns se-
gundos para que o liquido se evapore sem nunca soprar. Enquan-
to a mäo esquerda estende a pele. com a direita enfia~se a agulha
na zona esoolhida, de chofre, com um movirnento firme, em pro-
fundidade. segurando a eeringa perpendicular à pela. Fases da injecçào intramuscular 7'
Aspirar oom a seringe para estar certu que não se penetrou numa 1. Inserçâo da agu/ha na ser›`n_qa
veia profunda (se seu sangue ne seringa. é preciso extrair logo a 2. Enchimenfa da serfnga
agulha e tentar do outro lado). lnjectar devagar. parando e reco- 3. Desirllecção da pela
meçando se o cloente se queixar de dor eu ardor. Quando todo o 4, lnrmduçáo da agulha
liquido tiver penetrado, tirar de salto a agulha e desinfectar fa- Si Aspiraçáo de controle
zendo uma ligeira massagern com o algodâo ernhebìdo de álcool. 6. lnjeeçäo do I¡ì1uída
Lavar imedietamente a seringa com águe fria limpa. enxugà-la e 7. Desinfeocäa final
guarda-la no seu estojo, depara de ter soprado varias vezes com a
¦ seringa na agulba para a enxugar no interior. Algurnes ceutelas
- ›.-4.0' uteis: culdado. quando se eoiia a sgulha na região glútea. a man-
1 - r W. ter sempre no alto e para (ora (acima de uma lxnha imaginaria
.¿4__,/ que passa horizontalmente encima da parte mais alta do sulco
. ,r=..:1›;_ gluteol; as Outras zonas onde se pode injectar, sao representa-
-If-¬
~=-af» _... ~.'«¦“.- `-_;-›j7,~ `='=
. _ ¬«
f$ì›=.,f`:r¿ das a vermelho ne figura; em alguns casos. pode-se dar a in¡ec~
'4^ r\~fi'f›'›¿† “~ vf 3 r cào com Q doente sentado ou de pé. Um outro método é o de in~
troduzir primeiro sómente a agulha e depois, quando está Lnseri-
da no músculo, mserrr a sennga com o medicamento e fazer a in-
jecção de liquido (oom este método, vé-se logo se a agulha tocou
acidentalmente numa veia), Se a injecção é íeita nurna criança. é
preciso mantê-la bem firme sobre e cama ou no colo da rnãe. ímo-
brlizando a sue bacia, as pernas e os braços. Para aprender a ía-
W ¡IP
zer injecçöes. ensaiar sobre uma batata crua ou sobre uma leran-
1a.
,P
r

¿Jl í_;Í) lnlooeöu mbcntinou


Mesmas modalidades tecnicas. mas a agulha deve ser introduzi-
da, em vez de ser perpendicular. obliquamente de maneira que
não penetre em proíundidade. Pode-se também agarrar com a
11150 GSGUBIÚH “IDH gfossa prega da pele e enfiar a agu-
lha paralelamente à pele. As zonas escolbidss não são as mes-
mas que as usadas para as inieoçöes intramusculares (ver figu-

//(9
ra).

lnlocçãoa intndånnloas
,,-1 ¡f
,t -.=/ Usar agulbas cortas e delgadas "para intradérmicas Enfiar só-
mente a ponte da agulha na espessura do derma. oom a seringa
paralela à pela; injectar a quantidade de remedio suficiente para
Intremuscular Subcuránea formar uma bola. A injecçâo deve ser indolor. sentida apenas
como urna picada de mosquito. A injecção intradérmica usa-se
sobretudo para fins de diagnostico lintradermoreacção para tu-
Zonas escolhidas para as lnjecçóes berculoae, leiehmaniose, etc.); a leitura da reacção è íeita apos 48

374
horas. Considera-se positiva quando se formou uma pápula de
pelo menos 3 mm de diámetro. persistente apòs 48 horas.
Inlcnçñci lndovunoalc
A técnica é muito diferente das outras injacçoes. Com o paciente
deitedo de costas mi sentado. com o cotovelo do braço ascolhidc
bem apoiado sobre urna alxnofada uu outro supone. apartar o
hreço acima do ootovalo com um laço de borracha de meneira a
que as vaias se tornan: túrgides (mes não apartar dernais para I-"`%àäɧ
não bloquear o fluxc erteriel).
:>
_? _
Tocando com 0 indicador esquerdu nas veras. escolher n mais fa-
vorável; desinrectar cum áicool; pungir a veia esculhida seguran-
do e saringa quese paralela à superficie cutánea. Aspirar leve-
mente para estar cortos que e agulha está ne veia e. uma vez que
se viu 0 sengue aparecer na seringa. desaperta: o laço e injectar
muito devegar. Observar o paciente a parar no caso dele sentir
reacçöes desagraclávais. Sa não se cunaegue elcançar a veia.
fi 1'
apartar de novo com o laçn e tentar sobre a mesma veia ou sobre
autres, eventualrnenta trocando de braço. Terminada a injecçâo.
tirar rapidamente a egulha de veia, cobrir a zona pungida com al«
godãa embebidu am álcool. levantar o braçc para o alto durante
Í. 1
10-20 segundos.
Algumas cautelas úteis: se o paciente tiver tendência e desmaiar
/"V-W
durante e injaoçâo, interrcmper a inieoçåo e colocar a pessoa dei- / _ / ,//
tacla no chäu, sem elmofada; entes de começer e injecção, contro›
lar, ¡ando as instruçöes sobre e caixa. que c medicamento tenha
escrito "por vis endovenose"; nunca injsctar medicamentos . 1 v.†
¡;,,_.
onde não esteja escrito " por via andovenosa". nem medicamenf ._.. .Ig
I`
¡J

toa caducados. ampola: já ebertas há varias horas ou dias.


Além das veias da prega do cotovelc. pcdem~se utilizar em caso
de necessidede. veias de outras zonas (da mão, de canela, das Endovenosa /nrradánnlca
tëmporas. do pescoço, etc).

Zonas escolhídas para as Injecçöes

375
Bipodormndheoflobodlsn lnltflneöac nnlnla
A tecnica de encravamento das agulhas é a mesma das injecçòes Material: remedio a instalar. conta-gotas.
subcutåneas e endovenosas: só que ae injectam maiores quanti-
dedes de liquidos e. muitas vezes. em doentes cujas condicöes Técnica: o paciente deve fica! sentado ou deitado, corn a cabeça
geraia são graves, é preciso operar oom muita cautela e exacti- para trás de maneira que as narinas fiquem dirigidas para cima.
dão. Utilizam-se aparelhos eepeciaia (Irasoo, tubos de plástico, lnstilar rapidamente 3-4 gotas em cada narina e fazer inspirar o
suporte para mentar os ízasoos, bominhos para tszer dafluir o li- paciente pelo nariz, de maneira que o medicamer to vá rapida-
quido segundo a velocidade desejade. etc.). O método deve ser mente para a fsringe.
aprendido directamente no hospital, de uma pesaba experiente.
É muito imponente, nas f1eboc|.i.aes_ que s agulha esteis bem en- Indkraçôesr rinites. fsringites.
cravacla no interior da veia e fixada no exterior do braço com dois
adesivos; 0 braço deve ficar parado. imobilizado oom uma faixa lnctlloçñes emluu
na cama, Na hipodermoclise. fazer aplicaçôes mientos e humidas
oom pedaços de geze molhsdos. na zona de injecção. para ate- Material: colirio, conta-gotas. mãos bem limpaa
nuar s sansaçåo desagradável de incheço e facilitar s ahsorçao
do liquido. Técniw: com o paciente sentado ou deitado. puxa: s pálpebra in-
terior para baixo com o indicador esquerdo e deitar com del.ioade›
lnstlllçinco auriculares za 2 gotas do colirio no saco conjuntival inferior. Dize: ao pacien-
te para voltear o olho com es pálpebras fechedas. No caso de
Material: medicamento e inatilar. algodäo. conta-gotas. aplicação de pomada oftálrnioa em lugar de oolirio, proceder da
rnesma maneira. estendendo no saoo conjuntival rneio centime-
Técnica: o paciente deve manter a oabeça inclinada para um lado tro de pomada.
de maneira que o ouvido onde se vai instilar es gotas tenhe o ori-
fioin auditivo para cima. Puxar o lobo do ouvido para alargar o ca- lndicaçôes: coniuntwites agudas e crónicas.
nal auditivo. Esperar 2 minutos dizendo so doente para fazer ¡no-
vimentos com a mandíbula (abrir e ¡echar a boca). Pòr um pouoo Lavagna: nnllnallu
de algodão no orificio auditivo sem elupurrar demais. Repetir se
lor preciso no outro uuvido. As instüaçoea devam ser repetidas Material: espèoulo auricular. grande saringa para lavagans auri-
de manhã e à noite, durante varios dias. Para evitar a aenaaçâo culares (ou seringa de 20 ml). recipiente oom água tervida (1 li-
desagradavel do remedio frio no oonduto auditivo. pode-se aque- tro). haola para a água que cair de reiluxo. eventualmente uma
cer um poueo o remedio pende elgumas gotas sobre urna colher toalha para resguardar o paciente.
levemente aquecida sobre o fogo e fazendo cair gotas da colher
no ouvide. Táaflrz: melhor se no dia anterior se inatilaram algumas gotas
de glicerina ou de água com bicarbonato de sodio para amolecer
lndicaçòes: otites agudas e crónicas. a rolha de eerume. Antes da fazer a lavagern, controlar em todo

370
vaso oom 0 espéculo se se trata vexdadeixarnente de mlha de ce-
mme e não de otite. Sentar o paciente que deverá mamar a caba-
ça vertical a segura: a hacia com a ¡não sobre 0 ombro do lado du
lavagem. A àgua deve ser moma, Injactar a água no wndubn au-
ditiva cum ¡acto de liquido continuo. com uma pressão relativa-
mente forte. sam pcrém provocar dor. A direcção do jacta deve
ser de baixu para cima a um pouco da ¡renta para trás. Repetir
mais vezes até D líquido do defluxu salr limpo.
lndicaçães: zolhn de oerume, insecm ou pequeno cnrpø alhelo
no conduw auditivo (não para ssmentes ou psclacinho de madeì-
ra porque incham com n ågua; nestas casos. instilm' algumns gof
tas de álcool). Gøntra-indicado na otlta.

lrrlgufin vaginal
Matenhlr irrlgndor; cánula de borracha ou de vidro para irriga- La vagem auricular
çöes, ssterilízadaç tubo :la borracha ou :le plástico de cerca de 1
metro a melo de comprimanto ligado de um lado do irrigador, do
outro. à uànula. melhor se for munido de uma tomeira para regu-
lar o defluxo; 2 litros de àgua fervlda e moma. medicamento
apropriado (bicarbonato de sódio, uma oolher por litro; ou vina-
gre, 1 oclher por litro; ou ácido bòrlco, 1 colheninha; ou ínfusâo
de camomila ou similar): bacia ou aparadeira para reoolher a
água do defluxn; um encerado ou íolha de plástico para não mo-
lhar a cama.
Técnica: sobre mulher deitada de costas com pemas dohradas a
sbertas. hacia um pouco levantada apoiadn sobre a aparadeira.
Introduzir com delicadeza a cánula na vagina. no longo da parade
posterior; abrir a tomeira e regular o alluxu do liquido de manaira
que u jacta não incomoda a mulhar. Se não houver bornelra. pode-
-se usar um grampo ou a lnulher mesmo pode regular o afluxo do
liquido apertando o tubo com os dedos, Pando a irrigador mais
acima, cz líquido chega com mais força. Lavagem vaginal
Inclicaçóes: inflamaçóss da vagina de varias naturezas. oom ex- I Passar em alcool ou outro desmlectante.
sudado Caterral. serdfibrinoao, etc.. Contra-indicada durante as 0 Enxugar.
menetruaçöes, o Guardar numa caixa especial de metal ou de vidro o material
que não se emprega habitualmente ou que se esteriliza somen-
Lavagomdumlna te no momento do emprego. mediante íervura ou oom desiníec-
tantes liquidos.
Material: agua limpa e saben, uma hacia. urna tualha limpa. u Esterilizar o material que é preciso ter sempre pronto, de prefe-
rencia em autocleve ou panela de pressão ou estufa a seco.
Tecnica: o AS. dave lavar es mãos oom muita atenção, ensa- dentro de oaixas metalicas especiais,
boando-as de ambos os lados, enxeg-uando-es oom agua limpa. n Se o material sempre pronto para o empregu é guardado em Li-
eneaboando-as de novo se for preciso. reenxaguadas de novo e quido de esterilização (luvas. pinças. bisturi, agulhas e porta-
enxugá-las numa toalha hem limpa. E muito mais útil ensahoá- agulhas. fin). controlar que o liquido cubra completamente o
~las bem que desinfectá-las com àlooolt o sabio limpa muito mais material e trocar o liquido quando se julgar que este ja está ve-
a sujidade da pala. O A.S. deve Lavar es mãoe muito trequante- lho demeis e sem efeito.
mente e explicar a importancia das mños limpae à população.
lledlda da tencia arterial
Indicaçöes: A lavagem das mãos é uma operação blgienica entre
as mais importantes e eíicazes que o A.S. deve fazer muitas ve- Material: aparelho de medir a tensâo chamado esflgrncrmanóma-
zes no curso de seu trahalho curativo. Em particular. antes de le~ tro; fonendoscòpio,
ser uma injeoçâo. antes de fazer urna medioação, antes de con-
sultar oe doentes, após ter consultado um doente contagioso, an- Técnica: sobre o paciente deitado de oostas ou sentado comoda-
tes de pesar uma criança, cada vez que tiver tocado em material mente, com o braço direito (ou esquerdo) relsxado e apoiado so«
sujo ou apóe ter delecado ou urinado. bre urna mesa ou sobre a cama. com a palma da ¡não dirigida
para cima. Explicar ao paciente o que vamos fazer. O paciente
llanutanfin de material lanltárlo não deve estar emocionado ou amedrontado, pois ¡seo poderia in-
fluir sobre s tensão. Pixar o hraçal do nparelho no braço deixando
Para manter o material por muito tempo em boas oondiçôes. é livre a prega do ootovalo; localizar a pulsação da arteria umeral
predso que o* A.S. o trate com cuidado. Lavar todos os nbjectos (quase na metade da prega do ootovelo, no interior do tendão do
logo npós o emprego. com agua fria limpa (pode-se adicionar de› biceps) e pousar acima a membrana do íonendosoópío; apalpar
tergente, mas depois e preciso enxaguar oom água natural). simultaneamente a pulsação da srtérin radial do mesmo braço.
0 Se o material for desmontavel (seringas. tesouras. alguns tipos Fechar o parafuso da para de borracha e incbar o braçal até ao
de pinças). desmontar e lavar bem cada uma de suas partes. Se desapareoimento das pulsaçöes da arteria radial. Abrir gradati-
for material infectado, mergulhá-lo pr-¡meiro em soluçao desin- vamente 0 parafuso desoomprirnindo o brsçal até ouvir as primei-
fectante (Dectoi. Cetavlon ou similar). As luvas devem sempre ras pulsaçöes da arteria umeral (tansão minima). Não possuindo
ser pensadas sm desinfectante e controladas para que não se o fonendoscòpio, pode-se medir a tensão (somente a máxima) por
furem. Fazer passar agua nas agulhss, sondas e tubos. spalpação: ¡sto é, apelpando no pulso a pulsnção ds arteria ra-

378
dial, que reaparece, durante a descompressão. quando foi alcan-
çada ¡ustamente a tensâo maxima.
u›ç¢uIúuuo¢.obr¡dopormeudmnuumnsnsbeo¢iifnu›m

lhclida da temperatura corporal


A temperatura corporal é medida por meio do termómetro clinico. O mais simples. ao nivel de aldeia. é constituido pela ebulição:
Existeni alguns muito senslveis. que assinslam a temperatura íerver o material durante 10-15 minutos (10 minutos calculados a
após 1 minuto, outros menos sensiveis. que predsam de 10 minu- partir do momento em que a agua começa a ferver) em agua lim-
tos. Antes de medir s temperatura, á preciso abaixar o nivel do pa, numa panala com tampa. O material deve ser colocado ns
mercurio abaixo dos 37 graus (escreve-se 37°) sacudindo o ter- água fria previamente bem limpo. sem traçus de ssngue ou pus.
mómetro com a mãol Nas crisnças. é mais prático medir a tempe- sem crestas ou depositos de sujidade. Após o emprego. o mate-
ratura rectal (normal até 37" 3) tendo cuidado para que a criança rial deve ser lavado com cuidado. enxugado e guardado na caixa
fique quieta para não quebrar o termómetro: nos adultos. a tem- especial ao abrigo de poeira e moscas. Após a esterilização. deve-
peratura axilar ou inguinal (normal até 37°) ou a bucal (normal -se despejar a agua fazendo-a escoer da panela enrreabarta, isto
até 37° 3). Lirnpar bem o termómetro. cada vez que é usado, oom é. sem tirar a tampa de todoi nem pòr as mãos dentro. Deste
algodão hidzófilo humedecido com álcool. Quando não se utiliza o modo. o material pode ñcar estéril na ponele, pronto a ser usado
termómetro. deve estar guardado no seu estojo. mais tarde (mas não além de algumas hores), Ao nivel de aldeia
Se não houver termómetro. pode-se ter uma idàia do grau de para esterilizar oom urgãncis a ponte duma agulha ou dume te«
temperatura tocando a ¡route do doente (que quando tem íehre. snura, podease user também a chama, enrubascendo o metal e
é sempre muito quente), apalparido o pulso (que é mais irequen- deixando esfriar sem soprar. Para esterilizar gaze ou pequenos
te que o normal) e observando os olhos (que se tomam mais bri- panos pode-se utilizar um ferro de passar bem queme. passado
lhantes). sobre os dois lados de tecido. Pode-se empregar também, na au~
sëncia de ooisa melhor e sempre ao nivel de aldeia. um fome de
pão para esterilizar (artes, compressas de gaze, etc..
Cebertores e almeíaclas usadas por doente eontagiosos e que
lnulllzeçlo de material luútúi-lo não possam ser fervides, devem ser expostss ao sol. girando-es
de vez em quando.
Seringas. agulhas. ños. pinças. oolchetes. etc. devem ser utiliza- Hà aparelhos especiais para esterilizar como a autoolave . a caça-
dos somente se Íorem esterilizados. ¡sto é. ísentos de qualquer rola de pressão (que e uma pequena autoclsve) e a estufa a secol
micróbio. afim de evitar es iníeoçòes das Íeridas, pels. músculos, É uma pessoa experiente que deve ensinar 0 uso destes apare-
subcutâneo ou generalizadas. Os sistemas de esterilização são lhos. pois exietem varios modelos com diversos dispositivos téc-
essencialmente trás: nicos e modalidades de ernprego. Indicarnos aqui os tempos ne-
cessários para uma esteiiljzação eficaz por rneio da autoclave e
.qreierqah , da estufa a seco. em relação aos varios msteriais e esterilizar:

- :rre
abundan

IBEDGIIIIIXI ÍODJPO

110° 10 minutos

1zo= ' ao mmm-

;›f¬
f
J,-
125° 40 minutos

í li
Sómente para maberiais metálicos ou de vidm (nunca esterilizar

(I mi matenais de estoío ou de borracha porque se estragam ou quei-


rnam). Temperatura: 160°.
Tempo: 1 hora. oalclilnda apartir de quando a estufa llcanfl os
160° a não desde a altura ein que 6 aeendida.
†r_ J Recordar-se que se se esterflizaram diversos materiais. fechades
nucaixumatá1imsespe|:¡ais.eq\iesequerut|1i|.arsúumapar-
te. é neoessarlo retirar o que serve oom uma pines açterüizada
(para ¡seo mantem-se a ponte da plnçu merg-amada em IIq'u.ido
anfimepnm. num recipiente para esse pnmòsìto) e minos directa-
~ - ` \
mente oom as mine, tomando só o material neoessario sem tocar
_f;1-
- -H -f^~¡': 1 F1; 7 4 fi' 'ífrf ' nos crurros ohjectoe esterllizados e fechando logo depoís a caixa.
Não falar. nao espirru, não uosair quando a caixa estiver abans.
Docta fionna, o resto do material inanter-se-6 eetefllilado durante
alguns dias.

Pinça para pegar material esrerìlizado


rácnucns ns Pensamos soconnos

Prlndploogonh com técnica eproprisda, para não provocar lesöes da medula


espinhflli
I Agir com calma, rapidez e metodo. o se houver fractura exposta, não tentar dificeis reducçöes
O Compreender o que aconteceu. de maneira a estahelecer um que podem provocar infecçôes e hemorragias:
diagnostico exacto para poder aplicar uma terapéutica apro- o se houver ferida. protege-le com gaze estérilizada. no lugar;
priada.
O Dar ccregem e conñança eo doente. o se houver choque ou hemorragia, tratar no lugar;
I Primeiro. preservar o doente de eventueis perigos de morve: c em todo caso. não deslocar inutilmente o doente, não tirar o
o se houver hemorragia, bloqueá~le: vestuario ou o calçado se lor inútil, resguarda-lo do sol ou do
n se houver perda de consciência. por o dcente em posiçao de frio, aíairtnr oa curiosos inuteie (é suficiente poucas pessoas
segurança (ver pág. 389) de maneira que as vias respiratorias para ajudar).
deixem passar livremente o ar para os pulmães e não seiam Não dar nada por via bucal ee 0 doente estiver sem consciåm
bloqueadas por vomito, etc.; cia ou se houver suspeita de uma lesâc interna (abdominal ou
o aplicar, se for preciso. a respitação artificial; torácica) ou se houver a pcssíbilidade de ser transportado
0 aplicar. se for preciso. s maseagem cardiaca. pmloo depois para a sala operatoria e anestesindo.
O Impedir que a situaçäo presente posea piorar: Organizar rapidamente o transporte para o hospital: acom-
c se houver fractura dum membro. imobilizar 0 rnemhrc no lu- panhantes. maca. cobertor, almoiada, posiçâo correcta do
gar: doente, meto de transporte, documento de acompenhamento
o se houver fractura da coluna. não deslocar o doente se não praenchido correctamente.

381
tmbn nauuáncas

Tnumudoüúuueudoabdómun
V-«;”«*.r1`».«" .-
0 mm lofldm cobrir imediatarnente a ferida oom cornpresae de
gaze esterilizada em varias camadas. sem tentar explorar em ,¡7"/^`l›w›'»r` ` `ïç'V3ï"-.
profundidade e sem pòr desinlectantes dentro das íerides mas f;fÍ;~<<^ ¢i°\-*ì.`*¬l l
apenas alcool iodado ou mertiolado sobre a pele em redor. Pixar
a gaze com um adesivo. Mandar urgentemente para o hospital ~ _: '
-'___¿ .-.___-
(secção cirúrgica) após ter miniatrado antibióticos e ter escrito
um bllhete de eoompanhamento. 0 doente deve ser transporta-
do semi-sentado ou sentado. segundo se sentir mais cómodo.
com as pemas dobradas, apoiadas sobre uma almoíada (Ieridàs
do abdómen) ou estendldas como preferir. 'Vìgiar para saber se
ha hemorragia ou choque (pulso), Se houver estas complica-
çöes, veiam-se os capitulos relativos. Não dar de beber ao
doente; se tiver multa sede, ruolhar os låbios de vez em quan-
do.
o um hdd-1: procurar cempreender onde o paciente sente a dor,
deelocandwo o menos possivel. Se ae condiçòes geraia forem
graves ou houver auepeita de fractura ou hemorragia interna,
mandar oom urgéncia para o hospital. Se as condlçües gerais fo-
rern boas. analizar oom calma a aituação e ver se o paciente se
restabelece, sem lntervlr oom medicamentos inúteie. Controlar
a respiraçåo. o pulso. a tensåo arterial, os labios lenxutos? páli-
dos?). Controlar a cor de urína (sangue?).
Trauma a-anhno
e Se 0 paciente desrnaiou, colocå-lo deitado sobre um lado em po-
eiçâo de segurança (pág. 389). Controlar a reepiração e o puleo.
0 Se eetìver ooneciente. mantâ~lo deitado, oom a ceheça urn pou-
co levantada e virado de lado se quiser vomitar.
o Se e reepiraçãn parar, tentar a respiração artificial boca ¡I boca.
0 Se surgir sangue no nariz ou no ouvido sem traumatismo direc- Prímeiros socorros para ferida torácica

362
to nestes orgãos. 6 provável que seja uma fractura da base cra- iaçôes perto de fractura. ¡sto 6. aquela logo acima e aquela logo
niana: injectar antiemorràgico im. e hospitalizar oom urgencia. abaixo. de maneira que o osso fracturado não se passa mover.
se o hospital estiver perto e a estrada for boa. s Se a dor for muito forte, dar aspirina ou codeina. Poda-se fazer
o Se a estrada for má e a viagern longa demais, levar em conta o uma injecção de novooaina a 10% no foco de fractura. mas de-
risco de um novo traumatismo na viagem. Inútil mandar o pa- sinfectando cuidadosamente a pele com tintura de iodo e utili-
ciente para o hospital se, depois. não houver um cirurgião expa« zando material seguramente esterilizado (perigo de osteomieli-
riente disponivel. te).
0 Se houver choque, como ocurra muitas vezes. agir como se se-
Sindrome de umagamunn gue: cubrir o doente com cohertores, rnanter levantados os
membros (posiçãa anti›choque).
s Libertar o sujeito o mais rápidamente possivel da terra, pedra q Se o mernhro se apresentar deseixado ou encurtado. po-lo de
ou outro material pesado que o esmagou. novo com multa cautela numo posição o mais natural possivel.
a Deixar o paciente deitado, levantando-lhe as pemas e deixando mediante tracção lenta e continua. Não forçar. sobretudo se
a cabeça não levantada (posição anti-choque, pág. 398). não tivermos experiència.
a Verificar se ha fracturas nos membros. tórax, coluna, cranio. ba- 1 Ss a fractura for exposta, com lascas de osso salientes. á melhor
GIB. cobrir a ferida com compresses de gaze esterilizada, íixandc-as
o Se um rnembro estiver esmagado ha uma ou mais horas. aplicar com ligaduras e adesivo, sem tentar tomar a meter o osso den'
nm laço na sua base e mandar com urgencia para o hospital. 0 tro. Mandar com urgencia para o cirurgião, fazendo previamen-
laço deve ser desapertado cada 15 minutos por 1 minuto: dou« te antibióticos e antitstanica.
tra maneira. do mernbro esrnagado passam em circulo tóxicos 0 Se a fractura e no membro suprior. pode-se imobilizá-lo fixan~
que podem provocar graves lesöes dos rtns. do 0 braço dobrado contra o tórax com um leneo. triangulo ou
faiiras amarradaa ao pascoço, Se for no membro inferior. o doen-
Fractura de um nombro te deve ficar irnobilizado. com es varetas em posiçao de deita-
do; se ialtarem as varetss. os dais membros inferiores podem
0 Imobilizer no lugar o memhro fracturado, iazendo-o com vere- ser amarrados entre si de maneira que o membro são sirva de
tas de madeira ou tahuinhas, mas. se não houver. também com vara e de protecção para o memhro fracturado. Nas fracturas do
simples padaços de galhos, paus. cadernos ou jornais ou revi› fernur, a vara deve ser bastante oomptida para se poder spoiar
stas enroladas em redor do memhro. pedaços de esteira ou si- na parte superior sobre a bacia s na parte inferior sobre o pé.
milares [excelente também um pedaço de cana de bamhu de
grosso calibre, dividido am dels. para fracturas do antebraço ou
da perna).
0 Forrar, entre as varetas e o rnemhro, oom aigodão ou panos; ii-
xar a imobilização com faixas ou lenços, A imobilização bem fei-
ta aoalma a dor e é preventiva contra ulteriores lesöes dos taci-
dos moles. nervos e vasos, e do choque.
o Quando se imobilizar o mernbro. é preciso bloquear as 2 articu-

383
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1. Fractura do pulso con deslocaçâo, 2. Reducção da deslocação, 3.4. Imobilizaçóes praviscirias de fracturas do
antebraço. 5.6.7/mob'1/:zaçoes
' ' provlsorlas
' ' de fracturas do braço, da perna e do /emur.
'
Fractura da boda
s Deslocar o doente o menos possivel e levar em conta a possibili-
.p a
dada de que baja lesöes das vias urinarias (bexiga. uretra) e he _
rnorragias internas.
_¬¿`__ l *

u Ajudar o doente a encontrar a posição que lhe é mais cómoda;


se preiere fica: semi-sentado. colocar almofadas atrás das coe- f
tas; se com os joelhos dobrados. sustenta›los com almoíada ou
cobertor dobrado.
n Para o transporte para o hospital. imobilizar o doente procuran- šì 'y\
do impedir os movirnentos das pemas: sobre uma padiola rigi-
da, amarrar os membros inferiores entre si com faixas ou lenços
em varios puntos (oorn um cobertor dobrado entre os joe-
lhos). Se for preciso. suster a bacie envolvendo-a com urna
grande eoharpe ou com um lençol dobrado em echarpe. amar-
rando sobre o lado não íracturado.
iii l 1*¬_ \,,_u'¡
.
¡ _ ` ` r
f ~ W» à~
Fractura da ooluna
a Cuidado. se se deslocar o doente. de não provocar lesöes da
^\ yt/

v tu
medula espinha] oom paraiisies gravfssimas que são irreversi-
veis ou então a rnorte.
u Não deslocar o doenta se se estiver sózinho ou apenas du:-rs
pessoas. São precisas pelo menos 3 ou melhor 4 ou 5 pessoas,
para o levantar sem o traumatizar e por sobre a padiola. *X -i.t
o As pessoas que o levantam devem ag'i.r todas simultaneamente rie-.*»'»'<_~`"'.2ï'~†'- É; -7
3 ou 4 sobre o cor-po e as pemas, 1 para sustsr a cabeça. de rna-
neira que toda a coluna seja rnantida rígida. sem o minimo rno- 1/ -›_ ._/"4 t ._
vunento que a possa dobrar.
s A padiola deve ser rigida; pode ser improvisada oom uma tá-
bua, uma porta, uma cama. uma ecada se não houver uma pa
mola p,°¡,,¡,,mem,, dm, Precaucoes durante o transporte de pessoa com fractura
da coluna vertebral
Fractura uh chviculn
0 Enquanto 0 pacrante segura 0 comvelo do lado fracturado, cir›
cunda: cada um dns ornbros com uma faixa ou um grande lanço
triangular que passa debaixo da axila B é bem amarradn com
duplo nó.
0 Passando atráa das costas do døenth. amarrar entre si as 2 lai-
xas. nas costas. com uma temeira faixa que mantem sob trac-
ção as duras primeizas, ou unindo entre alas as respectivas ex-
tremidades cruzadas.
o Pôr um pano dobrado uu algodãa para forrar as costas debaixo
das ¡abras de rnanaira que sejam manzidas sob rensão.
¢Suster 0 cotovelo do lado iracturndo com triángulo ou lenço
amarrado no pescoçor
I! | 5,
1 2 a I
/mobilizaçäo de fractura da clavícu/a direira

Fnctunconal
1 Bloquear os mmrirnentns do hemitòrax correspnndante Com 1†2
ou mais faixas de adesivo colocadas na base do hemitórax e
que na frente se apoiam sobre o er-:temo e. atrás, sobre a cnluna
vertebral,
oNão é preciso mandar n paciente para o hospital porque não
pode ser engessado e porque já é possivel fazer o diagnóstico
clínico (observar. apalpar, avaliar o grau de dor segundo a pres~
são no esterno) sem necessidade de Raios X.
0 É melhor fazer dormir o paciente semisentado Ou sentado do
que deìtado. Se houver losse. dar um ¡rampa calmante.
o Se a fractura for exposta, e nuva-se a ferida "chupar ar", cubrir
irnediatamente com cornpressas de gaze estérilizada e adesivo
Imobilização de fractura costal direita e mandar com urgèncra para o hospital.

386
lledueçio de luxaçio
o Não tentar a reducção se não far xpariente.É melhor mandar
com urgencia o doente para o hospital com faixa de supone.
que provocarihe lesães mais graves.
u Efectuar es tracçâes oportunas com lorça mas sem golpes. de- 4 .,J,_
vagar mas continuamente, se (or neeessário por varios minutos.
de maneirn a vencer o aspasmo muscular reflexu. i .›-'fi-af
vr _- '
u Apòs a redueção. imobiiizar a parte cum muito elgodão e iaixas. .'\
Lever em conta que toda a iuxação comporta laceraçôes de Li-
gernenwe e derramamentos articulares e periarticulares. de
maneira que é preciso um certo tempo (semanas) para que a ar- i~, ~
ticulação voice à normalidade.
o Se se suspeitar de fractura ou se a reducção não der resultado, ¢ì_i -9
mandar para 0 hospital.

Fleducçâo de uma Iuxaçäo do quadril

'rrataminto da uma lu-Ida


o Ter sempre promo o material necessário: agua esterilizada. sa-
bão. soluçâo desinfectante (tipo Dakin ou Cetavlon ou Detol) ou
ágiia oxigenada, tintura de ¡odo (ou áicool iodato) ou tintura de í'
rnertiolato, muitas compressas de gaze esterilizacla. algodão hi-
drófilø. ieixas de gaze, pinças e tesouras estirilizadae. eventual-
mente ¡uvas esrerilizades. fio. aguihas e pinças esterilìzadas
para suturas.
0 Lavar bem as mãoe com água e sabãu antes de tocar no m/ate~
rial necessário.
u Explicar en doente o que se vai fazer e oolocá-lo em posiçäo có-
moda. de preferëncia deitado.
o Descubrir a zona da (erida, se cnberta por vestuario uu por me-
diceção improvisada, cortando se (or preciso u pana eu us laços Reducçáo de uma luxaçáo do ombro
da madicaçäo. Se houver pelos, cortar ou rasourá›los bem em paciente não anda. mas soja transportado mima maca.
redor da fsrids. Proteger o penso oom um lenço ou triángulo da poaira da estra-
o Se a ferida estiver suja de terra, sujidades, corpos alheios, lavar d.a e das moscas.
com água e sebão. indo de dentro para fora; depois. com desin-
fectante ligeiro (Dakin) ou agua oxigenada ou agua esterrlizada Povnloolognlnlon
lavar de novo a ferida. Se ncessario, limpar o interior da ferida
com pinça e gaze esterilizada, tirando cuidadosamente todo 0 O primeiro penso que se faz a seguir deve ser feito após 2-3
corpo alheio que teriha penetrado e toda a suiidade. sem fazer dias, a menos que se tenha observado, poucas horas depuis.
sangrar inutilmants. mas com decisâo (todo cor-pc que fica na sangue que molha abundantemente a ligadura ou apai-ecimen~
iarida provocará supuração). to de febre, tensão e dor na ferida. Em tais casos, tirar o penso,
o Observar o interior da feride a levar em conta a possibilidade de renovar e ligá~lc bem, com a necessária compressão (se for he-
lesöes profundas de tsndòes, nervos. ossos ou órgãos internos, morragia) ou dando antibióticos (se infacçãol. Eventualrnente
Se houver suspeita dieeo. explorar com uma pinça esterilizada e mandar para o hospital.
com muito cuidado. o fundo da ferida. No caso de lasöes deste u Se não houve oornplicaçães: urna vez tirada a faixa. descolar a
tipo, mandar para o bospital após ter foito o penso, gaze da fer-ida com muitissirna delicadeza e sam nunca fazer
o Desinfectar s pe-le em redor da fsrida com tintura ds ¡odo ou de sangrar. Utilizar eventualmente agua oxigenada ou agua fervi-
mertiolato. Nunca desinfectar o interior da ferida mas protege- da ou um ligeiro desinfectante [Dakin ou similar).
-la, durante a desinfecçäo cutánea, com uma compressa de o Trocar a gaze e a ligadura. Se houver ligeira supuração, limpar
goza ssterilizada (e dssinfecção do interior de ferida feria mal espremendo muito levemente, Medir a temperatura se se sus-
porque se destroem deste modo as resistencias naturais dos te- peitar uma infecção.
cidos). o Fazer voltar o paciente apòs outros 3-5 dias.
o Cobrir com coropressos de gaze esterilizada e ligar oom gaze ou
triangulo de teiar
o Fazer uma vscinação antitstanica ou o soro (sa houver no csn- Sutnradeumalerlda
tro) com as devidns caulelas (ver instnicçôes nnexadas ao soto;
cuidado com as reacçöes de soro). uTer sempre pronto o material necessirio sstenlizado; fio de
Q Se a ferids for profunda. fazer uma sutura (ver depoisl com seda n° 2 ou 4 (para pela), catgut n° 00 (para mucosas ou cama-
eventual regularizaçâo dos labios por meio de tesoura ou bistu- das profundas): agulhas curvas n° 2 (para couro cabeludo), n° 4
ri sa os tacidos estivarsm muito contusos s necróticos (é melhor (para pele de adulto). mais delgadas (para pela de criariça ou
fazer no Hospital). sobre o rostoli Pinça, tesoura, estojo de agulhas, compresses
o A zona ferida deve descansar: se for a um memhro superior, de gaze, ligaduras de gaze. pequenos psdsços de pario ou len-
imobilizar o membro deacançando-0 sobre um lenço amarrado ços. algumas tiras de borracha (de velhas luvas) para drena-
ao psscoçoi se for numa mão, imobilizá-lo pondo na palma uma gens, luvas de borracha. Ter pronto também tintura de iodo ou
grossa bola de algodäo ou de pano. e faiirando a mâo fechada mertiolato e algodão.
sobre a bola descançando igualmente o hraço num lenço amar 0 Lavar bem as rnâos. Se não houver luvas esterilizadas desinfec-
rado ao pesooço; se for num membro inferior, è melhor que o tá-las com álcool iodado ou tintura de iodo.

388
n Ames de suturar, a fonda deve estar já bem limpa a oa seus lá- Anflflsivdsflwlhl
bios desinfectados com tintura de iodoi Se houver tecidos mor-
tos, frangalhos. aniractuosidades. regularizar delioadamente os Q Para algurnaa ieridas de cone não muito profundo nem muito
bordes com tesoura ou bisturí. largo. pode-se suturar oom agrafes metálicos em vez de pontos.
o Os pontos dsvem ser dados de preferencia destacados, a uma Os agmíes esterilizados aplicam-se com uma pinça especial.
dlstància de 1 cm um do outro, parando-os oom duplo nó. não rnantendo bem unidos com a outra pinos os dois labios da feri-
sobre a ferida mas fora dela sobre um dos lados. Cada ponlo da. Para os retirar, usa-se o bico da extremidade posterior da
deve penetrar profundamente nas camadas inferiores que ti- rnesma pinçe,
nham sido separadas pala ferida e não fica! superficial demaia;
¡sto provocaria a fonnsçåo de cavidada inferior. Aprende-se a Forldemun olho
fazer suturas trabalhando perto de uma peasoa mais experietr
La que saiba ensinar a técnica exacta. o Considerávla sempre como muito perigosa.
u Se a lerida era muito larga. com descolagem, parda de substan- n Por uma geza estérilizada dobrada em quatro sobre o olho e
cia. oorpos alhaios e sujidade, pòr uma drenagern nurna ou em fixá-la com adesivo.
ambas es extremidades de sutura; a drenagem deve ser tirada o Fazer uma injecçâo im. de penicilina (1-2 milhôes) e antitetâni-
após 1-2 dias, CB.
o Cobrir a sutura com gaze esterilizada e ligar, Imobilizar a zona 0 Mandar oom urgencia para o hospital onde houver um oftamo-
de ferida. logista ou médico expariente.
u Apos 48 horas. verificar a lei-ida, a menos que não tenham apa-
recido dores, incheço. febre ou hemorragia epos algurnas horas.
Se houver pús. cortar com a lesoura 1 ou 2 pontos. Sa houver fe- nnnlrs nl: corlscrirlcm
bre dar antibióticos.
0 Após 5-7 dias, tirar os puntos: desinfectar com tintura de iodo a Podflo do lognrnnça do pudonh Ilworudonh
pels e os ños. tirar no alto 0 nó do punto separando-o um pouco
da pelo, cortar o fio logo debaixo do nó, desanfiar delicademen- É uma posição simples mas muito importante. na qual é preciso
te o lio puxando-o para cima. sem magoar. Medioar com gaze colocar sempre qualquer pessoa que. por varias razòes. perdau e
esterilizada a ligar. oonscièncie. Consigue prevenir a marte por suíocaçâo devida, em
0 Se a Íelida river de ser suturada mas não houver 0 material ade- muitos casos. à aspiração nas vias aéreas de vómito ou sangue.
quedo. pode-se lachar a ferida aplicando um adesivo de manei- ou à queda intema da base de lingua que fecha a farìnge.
ra a exercer uma tracção sobre seus labios transversalmente: 0 Paciente deitado no chäo. Pôr›se de ioelhos perto dele s puxan~
aplicar metade da Lira de adesivo de um lado da ierlds e cold-lo do-o por um ombre ou pela anca. vo|tá~lo sobre um lado.
bem: apertando bem e ferida, g-rudar a outra matado sobre o u Dobrar o braço e a parna superior do paciente quese de ángulo
outro lado. O adesivo deve ser tirado oom álcool ou gasolina. tacto oom 0 corpo, de maneira a dar maior estabilidade á posi-
não antes de 5 dias. e oom delicadeza, çao.
o Verificar se a boca está livre de alimentos. vomito. muco, san-
gue, corpos estranhos, paseando um dedo revestido de gaze ou

389
spirar mal, colocá-lo em posição de ssgurança (mas na lipotr
mia. em geral. a parda de consciencia é breve e não ha distúr-
bios respiratorios),
g Desapertar eventual vestuario apartado dernais em redor do
pescoço. tórax ou abdomen.
0 Fazer vento sobre o rosto.

ìfÑ of 1 Não se aiastar do doente até que ele se levante.


u Não deixar o paciente ir embora sózinho quando se restabelef
cer mas fazëelo acompanhar por alguém.

i af;
.r_ .¿'::;ï;..
“_-Í. Coma
\_v“ A ¿iz ¿Í `, _
, 4L'¬_7.-.-7. _¿, o Verificar se as vias aéreas estao livres, llmpando a cavidade bu›
cal, com 2 dedos revestidos de gaza ou lenço, de muco, vómito.
;__¿¿›~†~ › _ Í . sangue, etc. e colocar o paciente em posição de segurança.
0 Verilicar se o paciente está a respirar a se o corsçåo está a ba›
_ _¡í+<@< ter: em caso contrario, praticar a respiração artificial e even›
. M 'J tualmente também a massagem cardiaca.
o Estahelecez o gran de incosciéncia: coma profundo? coma su-
perficial? estado de torpor? lipotimia? e procurar a causa inter
Posição de segurança na perda de consciéncia rogando os parentes e observando oventuais sinais: pupilas di-
latadss ou assirnétricas, frequência da raapiração. frequência e
com um lenço no interior dela. intensidade do pulso, temperatura, cor das mucosas. cheiro do
Q Por a caheça em ligeira extensão e. se for preciso. agarrar com o hålito, hemorragias extemas, convulsöes, posiçôes particulares
polegar a mandlbula do interior a (paciente que não respira dos braços e das pex-nas. Lavar em conta a possibilidade de he-
bem) puxar para frente o queixo, de maneira a provocar uma morragia intema.
melhor passagem do ar na íaringe. Q Hospitalizar com urgencia. notar oom procisão o que se ol›sor›
vou e a hora da partida, sobre a Iicha de acompanharnento.

Dcunnlooulipotlmlu Convulsöes
n Colocar o paciente deitado, sem nenhuma almofada dehaixo da 0 Pör debaixc da cabeça do paciente uma almofada ou um cober-
cabeça. Pode~se levantar as namas, se preciso. para fazer alluir tor dobrado para que não lesa a caheça.
mais sangue à cabeça. o Pòr 0 cabo de uma Collier ou um pauzinho (eventualmente re-
n Observar se respira bem. apelpar o pulso, tomar a tansâo. Se re- coherto por uma iaixa enrolada ou por um lenço) entre os den-

390
tee para evitar as mordeduras da lingua LEDS DO APARILHO RESPIIIATOIIO
n Não procurar bloquear 0 paciente durante os movimentos con-
vulsivcs. Representam urgencias absolutas lperigo de vide iminente) e
o lnjecrar Phenobarbital ou Diazepam. exigem portaoto uma ecção extremernente rápida e precise.

Golpe de calor Alflzh

0 Colocar o doeme ne sombra. em posição de segurança se esti- q Tirar logo e eventual causa de asfixia: cerda no pescoço, cor-po
ver inconsciente, ou sentado semi~deitado se consciente, Alas- estranho na garganta. seco de plástico sobre a cabeça de uma
' tar as pesso-es em radar (chegam 1 ou 2 para ajudar). crìança, hraseiro num :merlo lechado, recipiente de gåa. etc..
0 Fazer vente sobre 0 doente. com qualquer leque improvisado. o Verificar se as vias aéreas esbão livres. observando bem a cevi-
Q Dar de beber água potável oom uma pitada de sal ou de bicar- dade bucal. paseando 2 dedos com gaza no interior e controlan-
bonato de sodio (não, se está inoonscienteh do para que a lingua não tape a respiraçâo. Puxar eventualmen-
e Compressas frias sobre a caheça. eventualmente também so- te a lingua para o exterior nu empurrar a mandlbula para a fran-
bre a barriga da perna ou sobre todo 0 corpo com lençol búmi~ te.
du. apóe o ter despido. Frìccionar a pela com as mãosi Conlrolar u Colocar o paciente em posição de segurança só se houver vómi-
a temperatura. to, senão dar inicio logo à respiração artiíicial e. se (cr precise, à
massagem cardiaca.
lnsolnçio

o Levar o paciente irnedietemente para a Bombre. Moqamentn


o Compresses frias sobre a cabeça.
0 Dar de beber água com bicarbonato (uma colher num Litro) ou 0 Levar o paciente para fora da agua.
cha oom eçúcar. momo. Nunca bebidas frias demais. .Procurar fazer expelir 0 líquido eventualmente presente nes
vias aéreas levantando-cl pelos pes, com o tórax apoiado no
chão e a cara dirigida para baixo. dando-lhe pancadas com e
palma da mâo sobre es costas (pedir a ajuda de ume ou dues
passoas).
Se for uma criançe, levantà-la completamente do châo. agarran-
do-a pelos pes. com a cabeça para baixo e dar-Ihe algumas pan-
cadas com a rnäo sobre es costes.
1 Por o paciente em posição de segurança ee respirar.
o Se não respirar. respiração artificial boca a boca ou com outro
sistema a massagern cardíaca.

391
Ilomnçin de ohnmçin rl-al Illa rnipintór-ias

Quando um corpo estrenho (caroço de fnrta. folha. moeda. etc.)


para acidentelmente ne garganta, quese sempre nas criançai.
provocando sufocação, no caso não se conseguir ver ou agarrar
com 2 dedos, efectuar rapidamente aa manobras seguintes:
0 Se a criança for pequena. levanta-la com uma mão pelos pes,
com a cabeçe para baixo e oom a outra mão aberte der-lbe 4-5

l
±<> ' \.
pancadas sobre es costas no meio das espádues.
Q Se for um adulto ou um jovem. deitá-lo sobre a barriga numa
mesa, segurando-Lbe a cabeça e o tórax para fora, dobrados
para baixo; ou apoiá~lo sobre o proprlo joelho. sempre com a
1 X
barriga para baixo. Dar uma pancada com a mas abona sobre
r lÍ ' \\ \._`_\:_ `V †", *" / , as costas como já foi dito.
. l l1 , o Se io: necessario. após ter libertadc as vias respiratorias, fazer
. ,_ a respiração artificial.
›_ ' ,_/ f “'- -
, V . "» "
› l _ 77 W -
. J
,\_ V É `` lhophaçñoarfllicialbomaboca
_. 3 al `\
4 -
`, gq" í
o Deitar o paciente de costas. no chao. Se houver uma almofeda.
ff › r \ colocada debaixo dos ombres e não debaixo da cabeça.
1.- "
0 Is l 0 Verificar se ae viea respiratorias estão livres.
=.¿ ~ a Estandar para tras a caheça do paciente (uma ¡não ampurra a
frente para trás, a outra empurra por debaixo o pescoço para
cima),

¿ii Í

¡W. n Lavar para a frente a mandíbula empun-ando-a de cima de seu
angulo exterior, ou puxando~a em cima com o polegar que agar-
ra a arcade dantária inferior, do interior.
n A ¡não que segura a frente deve ¡echar (polegar e indicador) o
nariz do paciente, a outra mantem a mandibula em boa posiçâo.
Q lnspirar profundamente. aplicar a boca sobre a boca do pacien-
te (sa houver. por um lenoo entre as duae bocas) e soprar não
Hemoçáo de obstruçào das vias respiratorias forte demais mas continuamente durante 4-5 segundos até ob-

392
senraz a resistència do pulmão luchado e 0 toràx se levantar. Se
isto não ocorrer, quer dizer qua hå obatrução daa vias raapira›
tórias: controlar a posição da cabeça e da mandíbula.
u Afastar a boca e esperar alguns segundos, observando a recai- tx"
“V¬H\ 1 r, *=.
da do tórax. Inspirar.
n Repetir a ìnsuflaçãu rapidamente 4-5 vezes am seguida, de ma-
neíra a levar a maior quantidade possíval de oxigènio para os
pulmöes em breve tempo. Continuar asslm soprando rítmica- 4 1
mente cada 3-5 segundos até que o pedante comece a respirar
espontaneamente.
0 Se o paciente for uma criança. colocar a pròpria boca de mansi-
ra a cubrir a boca e u nariz; soprar mais delicadnmenta que no
l
adulto para não provocar lesôes pulmonares.
o Se o paciente continuar a não respirar. passar à massagem car-
diaca, durante 15-20 segundos, a ansaiar de novo a respiração
boca a boca. ,. S\ _ A)t _,_. J
1
I
~-'zii U * x

Ianngcm cardiaca Flespiração artificial boca a boca

I Paciente daitado de costas. reanimador ao seu lado.


o Com as palmas de ambas as mãos, apoiadas uma sobre a outra,
[azar uma rápida 0 intensa compressâo sobre a metade inferior
do estemo de maneira a abaixar o esterno de 2-3 cm. durante 1
segundo. Nas crianças, é suficiante uma prassão multa mais li-
geixa. executada com 2 dedos.
u Repetir mais vezes oom golpes rápidos, oom cs bxaços estendi-
das, um golpe por segundo. 15-20 vezest Executar depois 2 rá-
pidas 'Lnsuflaçöes dos pulmöes. bo-ca a boca. a repetir a com-
pressão cardiaca,
0 Continuar até observar uma melhoria: quando as pupilas se ref
stringam, o pulso hate, a cor das mucosas se toma mais verme¬
lha. quer dizer que a massagem cardiaca dan resultado. Massagam card!aca
Rupinçan artlfloial sobre pnchnto ddtulo do conan (mito-
do Sylvester)
1 O método é indicado quando não se pode fazer a respiração boca
.JV a boca, por axemplo, quando ha lesôes íaciaia ou doençaa conta-
giosas.
¿.11? _ « /,/BJ o Paciente deitado, oom as costas sobre urna almolada ou cober-
tor dobrado. Heanimador ajoelhado segurando a cabeça do pa-
ciente entre os próprios ioalhos. Vias respiratorias livras.
0 Agarrar os pulsos do paciente, cruzando-oa sobre 0 tórax. e
epoiar-se sobre eles oom o próprio peso com os braços estendi-
dos, inclinando-se para frente de maneira a comprimir forte-
mente a caixa torácica (expiração forçada).
0 Ahrandar a pressão, puxa: os braços do paciente para cima e
para fora (inspiração forçacla).
oRapetir os movimentos ritmjcamsnte cada 4-5 segundos até
que o paciente raoomece a respirar espontáneamente.
\

Ji* " †`m¿ Z-¿Ihr-I Ilolpinçin utiflcial ¡obra padanto ¡labrado para dllnta
limitado 1-Iolqu-Nlollon)

› Indicado também se houver lesöes no rosto ou se se prevé que o


paciente vomito,
o Paciente deitado de barriga, com braços para cima a cotoveios
dobrados, cabeça virada para um lado. Reanlmador apoiado
com um joalho no chao, segurando a cabeça do paciente entre
3 um joelho e o pé da outra pema.
', i
0 Apoiar as palmas das mãoa, bem abertas e oom oa polagares
que se tocam. logo debaixo das omoplatas do paciente e, com

¿ , ._/¿tf/and os braços estendidos. comprimir o tórax com o peso do próprio


corpo (expiração lorçada). dobrando-se para diante.
o Volta: com o tronco para trás. agarrando os cotovaios do pa-
ciente e puxando-os para cima. simplesmenta com o movimen-
to de endireitar o tronco (inspiração lorçada).
Respiraçäo anificial 1 Repetir o movimento da presaão do tórax e de andiraitar cada

391
A-5 segundos, até que o paciente recomece a respirar espontá- sangue auavés da boca ou do nariz; das vias urinázias ou geni~
neamente. mis. com sangue na urina ou na vagina; do enoéíalo por fractura
da base cmniana, com sangue saido do ouvido ou do nariz ou
suboonjuntivali
0 ntunau: sangue saludo directamente através da pele ou das
usòm no ru›ruun.no cmcuurróluo mucosas de Ieridas vislveis,

Muitas vezes constítuem casos de urgëncia absoluta. pois o pa- Principio! gunh no Innmento dal hnmnnnglu
cianta está em perigo de vida iminante.
0 Considerar que a hemorragia grave é um caso de urgéncia ah-
Bamnnaghl soluta, com prioridade de lralamento a qualquer outra doança
Distingueurse do ponlo de viste da gravidade: (exclusive a asfixia aguda, a cassašão respiratoria, por vezes. o
choque).
0 hlmnnlglln Ilqllnl: por mptura de capilares ou pequenos g Na maioria dos casos de hemorragia eritema, o penso compres*
vasos venosos, com tendencia a parar espontaneamente: sivo chega a bloquear a hemorragia, Em alguns casos (lesöes
u hcmonlglu grava: por ruptura de vasos aneriaia ou veno- de arterias), é necessària a compressãa digital ou a aplicaçâo
sos, com tendéncia a sangrar muito, se não houver tratamento. de um noumiquete. que represent..-1 uma medida excepcional,
¢ Nunca fazer sangrar um paciente se se pode imervir parando a
Segundo os vasos afectados distiixguem-sex hemorragia; mesmo se o sangue que perde for pouco. a sua
1 ute:-Ink: o sangue é vemrelho vivo. sái de jacto. jun-ando com perda é compensada somente com um esforço considerável do
mtermitèncias ligadas às pulsaçöes cardiacas. os bordos da feri- organismo,
da não íicarn sujos de sangue; n Nas hemorragias intames, nunca confiar nas injecçães de an-
n vino!-as: o sangue á escuro, escurre de maneira continua. sainf tiemorrágicos (úteis mas não resulvem tudo). mas mandar oom
do para fora da lerida que ¡ica cheia e suja de sangue; urgencia o doente para o hospital onde houver um serviço cin'n~
I Iznpillrefl: o sangue é vermelho vivo e sái em gotas de vários glco.
puntos da zona afectada; não provem de vasos visiveis a olho nu n Em caso de hemorragia abundante, pensar a prevenir o choque
e não está ligado à pulsação cardiaca; que não tardará a aparecer.
1 miflll: o sangue è mais ou menos vermelho, em relação à a O corrimento rápido de mais de 2 litros de sangue. um toreo da
maior ou menor componente arterial, venosa ou capilar, quantidede total do sangue do como humano (cerca de 6 Litros),
em geral. acarreta a mona.
Segundo o lugar dxstinguem-se:
1 Intarnaaz em órgãos profundos, comidas em cavidades inter-
NES; lnhrvunçãea cm caso do hemorragia Interna
0 lntnmu oxtcrlorlzadruz no tubo digestivo. com derrama de
saugue através da boca ou do ânus; das vias respiratorias. com Q Nao deslocar o doente mas transporta-lo com urgência para o

395
hospital sem parda de tempo,
0 Enquanto se espera que o meio de transporte a os aoornpanhan-
tes estojam prontos. fazer aplicaçöes frias sobre a zona afecta-
da (compressas. galo sa possivel).
0 lnjeetar antiemorrágicoe.
c Prevenir o choque: oobermr. membros levantados, mboça baixa.
a Preencher rápidamente a ficha de acompanhamento. anotando
a trequëncia do pulso e da respiração, a tansão anterial, a tem-
peratura. a cor das mucosas.

“a rntuvnnçöosuncaoodohomonnghoxtemu

Jl u Pense compressivo sobre a ferida oom varias compressas de


gaze estarilizadas ou com lenço dobtado ou outro pario limpa,
cobrindo oom ligadura bem aplicada. Na malaria dos casos. con-
5 segue-se bloquear a hemorragia. Se a ligadura se ernpreqna de
4 sangue oobri-la com uma outra ligadura.
"`\. o Se a hemorragia for num nrembro ou no psscoço. de tipo arte-
rial¬ oornprirnir manualmente contra o osso debaixo da artéria
_;-ï_ __ principal que aflui nos pontos adequados: se não se conseguir,
r ¿ \
aplicar o garrote. Aproveitar a paragem rnornentânea da he-
morragia para mandar fazer por um ajudante urna faixa com-
“fir ›- _ pressiva. Se ns ¡erida se conssgue ver o vaso d onde jarra san-
4 J
gue, pode-se tentar (echar o vaso com uma pinça cirúrgics.
.Se é de tipo venoso e num membro. levantar o mernhro para
Pontes de compressáo de vasos arreriais cima. tamponando a ferida oom penso oompressivo.
para bloquear hemorragias f 6 I
,
o Se o vaso cortado for importante. uma vez ísita e compressão,
1. acarárida ¿ irnobilizar o memhro envolvido e hospitalizsr o doente para a li-
2. a.umsral l gadura do vaso.
3. a.radiaI e a.uInar ~ u Se houver. ou se prevêr que haverá, estado de choque, mandar
44 apoplírea \ com urgencia para o hospital para transíusão.
5. aalemaral 0 Não fazer fleboclises de solução fisiológica antes de controlar
6. a.Iibia/ am. e post. bem a hemorragia. porque n aumento da tensão provocado pala
fleboclise pode fazer aumentar a hemorragia. Mas se a hemor-

398
regio for controlado. pode-se lazer fleboclises. Y 7 '_-

Aplleaçio de genoma improvisado


¡Aplicar somente em caso de hemorragias erteriaìs dos rnemv
bros. laceração traumática de um membro. hemnrragles mistas
dk
graves de feride de guerra, em acldentes de carro. etc..
oAplicar o garrote. constituido por um lenço em-alado nu por ¡ _.” __
uma faixa ou autre Lira da tecido em rado: do ¡nombro interes-
sado ames da feride (isto e. entre e ferida e o coração) e fazer › .
um nó a 10-15 cm da pele.
olntroduzir um pauzìnhn robusto, um pedeço de galho ou uma
colher entre o no e a pele e voltá-lo muitas vezes de maneire e
aportar o mmbro oom o lenço.
o Fìxar o pauzinho com um outro lenço aplicado um pouco mais
abaìxo do primeiro. \
n Aproveitar a momentånea intermpçâo da hemorragia para apli-
car o penso e a ligadura comprensiva sobre a feride sangrenta,
se fur possivel.
1 Netar a hora exacta de aplimção do garrote sobre um pedaço
de papel que fique bem visivel (ligado com um adesivo sobre o
perto ou na írome do doente). O garrote não pode ser menudo
mais de 1-2 horas, pois provocerie uma gengrene do mernbro.
2
0 Após 30 minutos ou 1 hora. desapermr devagar u garrote e
aportar de novo sa a hemorragia raoomeçar.
o O doente deve ser mandado com urgènmïa para 0 hospital cìrúr-
gico para a ligadura de artària. transfusåo, etcu
3 ^*\ _; -__ ,. »- 1.-' ¡
lntarvonçioemoolodachnquu
1 Prevendo A aparição de um choque, mmar as medidas and-cho
_ luxe!
km
que antes que este se meniíester
0 Compreender qual e causa do choque e oombeter com medidas
específicaa se for possivel: se de hemorragia, bloquear e he-
morragia: se de queimadures. administrar liquidos; se de diar-
réia. administrar liquidos; se de fractura, imobìljzer o ¡ooo de Aplicação de garrote improvisado
d Í ,Í V
nnamento (pulso. respiraçâo. tensão arterial, temperatura, mu-
cosas visiveis, condiçöes gerais),
.,¡`i

'lampenemeuto mal anterior


Após ter tentado vários sistemas mais simples para bloquear
uma imponente hemorragia nasal (como. por example, apartar a
parte anterior do nariz durante 5-10 minutos. por cumpressas
frias sobre o nariz. sobre a frente e atrás da nuca. tocar com agua
oxigenada o ponto de sangramento) a se não tiver obtido algum
resultado, fazer o tamporiamento nasal anterior.
»JW ¢ Não tapar es cavidades nssais sem conhecer a técnica exacta e
sem preparar os meioa adequados: gaze para emprego nasal ou
tira de gaze cortada de uma largura de 1 cm, pinça de baioneta
com argolas para emprego nasal ou pinça comum de medica-
ção, espéculo nasal (não indispensável), boa luz.
¡.._ u Introduzir o especula e observar a mucosa; introduzir a gaze
i através do especula com a pinos, dobrarido-a em armadas, sis-
temáticamente. Não empunar a gaze com violència. Não tam-
ponar forte dernais. Se não houver o especula, pode-se introdu-
zu a gaze com delicadeza mantendo a nariria bem aberta com 2
Posiçao anti-choque dedos.
0 Deixar o tampão durante 12-24 horas
fractura; se de infecçöes, antibióticos. u Lembrar~se que em caso de tensão arterial elevada. a epistaxe
ø Colocar o paciente em posição .anti-choque que favorece o aflu- pode ser útil pois abaixa a teneão.
xo de sangue para o cerebro, órgão que mais sorre pela falta de
sangue oxigenado: cabeça mais haixa que o corpo. membros
mantidos ao alto com uma almofeda. com uma cadeira ou com Tampenamenw vaginal
as mãos de quem assiste.
o Proteger o paciente do arrefacimento. cobrindo-o com um oo- É feito para parar temporaneamente o sangue durante hemorra-
bertcr: o corpo em estado de choque ¡ende a artefecer. gia uterina de aborto. placenta previa ou outras causas, para per-
ø l-lospitalizar o paciente com urgencia para transfusäo (fazê-lo mitir que a paciente possa ir para o hospital sem perder demasia-
acompanhar por parente que dá sangue) ou plasma por via en- do sangue no carninho. Não contar porèm sobre o seu eieito he-
dovenosa e para outras terapéuticas intensivas em relação à mostetico e considerar sempre o caso como de hospitalização ur-
causa de origem. Preencher exactamente a ficha de acompa- gente.

398
o Corn a mulher em posiçâo obstétrica e depois de ter aplicado Tratamemo alimentar
uma válvula posterior. encher metodicamente oom pedaços de Na má nutrição, a alimentação deve ser considerada como um re-
algodão ou com uma gaze esterilizada comprida. mediante uma medio prepriamente dito. O alimento terapéutico mais usado é o
pinça comprida, antes as abobadas veginais e depois a cavida~ leite em po desnatado (rico em proteinas) ao qual se adiciona.
de vaginal, pressando bem. para aumentar o valor em calorias. açúcar e pequenas quantida-
a Manter a mulhar em posição horizontal, sem alrnoiadas debaizro des de gorduras sob a fonna de óleo vegetal (óleo de amendoim
da cabeça mas com a oabeça baixa e a almoìada debaixo da ba- ou palma ou coco ou sementee).
cia. Cobrir a rnulher com cohertor, Apòs ter rnisturado o leite em po com o açúcar. adicionar o óleo e
misturar bem. Diluir enñm com água fervida (mas arrefecida] de
manelra a reconstruir um leite "enriquecido". que se pode dar ía-
cilmeute à criança oom uma chávena (ou numa abúbora oca) a
uma colher; se a criança racusar. dar com sonda naso-gástrica.
HA NUTIUQAO INFAIITIL GRAVE Existem várias fórmulas de compusição do leite enriquecido. Uma
das mais simples é a seguinte.
O tratamento da me uutrição na criança irnpöe ao A.S. urna
grande atenção e, muitas vezes. uma intervenção urgente. Os lnite dasuatado un 96 ______g 120
danos causados eo organismo por esta doença devem sempre açdoar _,._,,., _, , 930
ser considerados como serios e perigosos para o desenvolvi- ,oleo vegetal . ,, f, _ , q 36
mento fisico e intelectual do pequeno padente. multas vezes áqua fewida e urreieoida Í -Íl 1
directamente perigosos para s sus sobrevivencia.
Principios gerarb Usando leite inteiro em po ou leite de vaca (quando não ha leite
0 Fomecer ao organismo as substancias que tinharn faltado à sua magro em po). o óleo vegetal dave ser reduzido a metade.
alimentação (sobretudo proteinas no kwash|orkor,alimentos em As doses a dar à criança são de 120-140 ml por kg de peso por
geral e em maneira equilibrada no marasmaj. dia. em 4-6 refeiçôes: urna criança de 5 kg, por exemplo. tomará
u Curar as infecçöes associadas. rnuitas vezes presentes: das 600-700 ml de leite enriquecido por dia; ¡sto é, se dividido em 6
vias respiratorias. cutáneas. intestinais. paludismo. anquiloeto~ reíeiçöes, 100 mi ou um bocado mais por reíeiçãø; uma criança de
miase. ascsridiase ou outras. 10 kg tomará uma quantidade duplar
o Curar outras dosnças não infecciosas eventualmente presen- Fede-se aumentar ace 150 ml por kg de paso por dia, mas fà me-
tes. como a anemia (ferro), o raquitismo [vitamina D), a pelagra lhor chegar a esta dose pouco e pouco, sobretudo se houver ede-
(vitamina PP). a desidratação [liquido reidratarxte). ma.
o Manter a mãe parto da criança mesmo am caso de hospitaliza- Aigumas criançaa comam oom gesto o laite em po oom pouca
ção, quer para assegurar uma assiståncia esmerada e continua agua. isto é de oonslståncia mais espessa; behendo depois a
ao paciente (em muitos casos impossivel de uutra maneiral. agua separadamente quando tiverem sede. Eldstem também ali-
quer para iniciar uma acção pràtica de educação nutricional mentos iá preparados e ricos em proteinas (Casilamglucose). 0
com a propria mãe. A.S. deverá agir em relação ao que tem à sua disposição, estu-

399
dando bem as doses a dar aos doentes e pedindo explicaçöes a zi-lo delicadamente nurna narina do paciente, controlando para
quem e mais experiente no caso de tabelas complicadas que ele que não se enrole na garganta, para que não se enfie na laringe
não oonsegue entender fácilmente. (tosse) e que. no final da manobra, teni-ia chegsdo ao estomago
(aspirando-se com uma seringa. vem para cima um pouoo de lí-
quido gástrico). Para introduzir o tubo sem perigo de magoar, e
nmmiurração oa cnuuuça preciso molliar a ponta ou. se em plástico. passar a ponta sobre
uma chame para que o calor a amoleça.
Em caso de desiclratação, é sempre aoonselhável tentar a reidra- n Fixar o tubo com adesivo sobre a boohecha. do nariz até a tém-
tação da criança por via bucal com chavena e oolher (pág. 324). pora. Cuidado para que a criança não procure arrancar o tubo
Mas, se por causa do vomito ou choque ou indocilidsde da crian- do narizr
ça. nao se conseguir por esta via, é preüso tentar a reidratação e Juntar o írasoo com o tubo e administrar a soluçäo segundo o
por via naso-gástrica, dada a simplicidade do método, antes de esquema:
passar a urna eventual via endovenosa.
criança atéökg: 50643 mi por hora = lü-20 gotas por minuto
Roldntaçio por vla nooo-gil!-del crisnçsdeôalüligr 75-90 ml por hora = 24-JD gotas por minuto
criançs de ll a 15 kq: 100-120 ml por hora = 32-40 gotas por minuto
Material cnança de mais de l5kg` 150 ml por hora = 50 gotas por minuto

o Catéter delgado de borracha ou pequeno tubo de plástico oom o Continuar pelo menos durante 12 hores e depois agir segundo
diametro interior de cerca de 1 mm. 50-60 cm de comprimento es oondiçöes gerais: se estacionárias, continuar (o tubo pode fi-
(o dobro da diståncia entre nariz e epigástrio). car enfiado durante varios diasl; ou tirar o tubo se a criança
u Frasco de tipo para fleboclise. hem limpo (não é preciso que pode beber sem vomitar e passar à reidrataçâo oral oom a co-
esteis esterïlizado) com dispositivo de conta-gotas. lher: ou passar à ileboclise, se o estado piorar.
ø Adesivo para fixar sobre a bochecha do paciente. o tubo. Se houver vómito, o efluxo do liquido a 20 gotas por
o Liquido de reidratação (pag. 326) minuto, Se houver inchaço des palpebras, quer dizer que foi
0 Seringa de 6 a 10 ml. dado liquido deruais e que é preciso interromper a reidrstaçãu,
Não dispondo de frasco. pode-se asslm mesmo reidratar por via
Técnica naso-gástrica, servindo-se de uma grossa seringa aplicada ao
o Preparar a solução reidratante e deitá-la no frasco, pendurando tubo e ernpurrando cada minuto um pouco de liquido para o
0 frasco ao seu supone ou prego ns parede. a um nivel mais estomago. Lernbrar-se que 1 ml equivale a 20 gotas de liquido.
alto que a cabeça da criança.
n Fazer segura: a criança. sentada, pela mãe ou outro ajudente.
Todavia. é preciso não amedrontar a criança e agir com movi- Ileldntoeâe por via nndovonoaa (flebodln)
xnentos bem calculados. falando oom calma.
n Apanhar o tubo ou catéter como se fosss urna carreta, introdu- A reidratação por via erxdovenosa é certamente o método mais

MD
seguro para salvar a vida de urna criança que sufre de desidrata- per a reidratação endovenosa e continuar só por via oral).
ção grave. Mas 6 preciso para isso ter uma boa prática e dispor Após ter terminado com a flehoolise. continuar a reidratação da
de local de hospital. criança por via oral ou se a más tiver leite, com leite materno.
Damos aqui sórnente alguns oonselhos e uma tabela sobre a do- Pode-se continuar a dar leite matemo, se a criança se apegar ao
sagem apropriada. conscientes que a técnica exacta se aprende peito, mesmo durante a ileboclisei
apenas com a prática e com um bom mestrer
Em geral. usa-se uma solução glicosada e salina (Darrow Potas-
sio Lactato em soluçâo glicosada a 2,5%; ou então Ringer Laotate
em soluçâo gliooaada a 2,5 - 5%] íomeoida já pronta em frasco ODIIIADUBAS
espacial com conta-gotas e tubo para fleboclise.
0 liquido a inrroduzir deve ser deseado oom muita precisâo. A gravidade de uma queimadura depende da:
Para isto. é preciso oonhecer o peso exacto da criança e a tabela
das dosagene (ver mais adiantel A veia deve ser escolbida com n superficie afectada: oonsidera~se como grave uma quoimadura
calma, nurna boa luz; a criança dave ser imobilizada, se irrequie- quando afecta mais de 18% da superficie do corpo de um adulto,
ta, por um aiudante; é preciso explicar à mãe o que se esta a ia- mais de 9% de uma criança: como gravissima a que interessa
zer e porque e. em seguida, ensinar-lbe como controlar a flebocli- mais de 27% em adulto e mais de 18% em criança. Para avaliar
se. qual é a percentagem de superlicie queimada, seguir a regra do
No inicio, a flaboclise deve correr rapidamente, cerca de 20 mi de 9: cabeça e pesooço = 9% da superficie total do corpo; membros
liquido por cada kg de peso, por gotas rápidas (uma criariça de 10 superiores =1B% l9x2); membros inferiores = 36% (18x2); super-
kg deve recebar 200 ml, em menos de 1 hora). ficie anterior do torax = 9%; superficie anterior do abdomen =
A dosagem para as 2 hores seguintes é: 9%; superficie posterior do torax = 9%; superficie restante po-
sterior do tronco = 9%:
:nança atéíilrg: 25 ml por hora ± B gotas por minuto 0 profundidade afectada: distinguem-se queimaduras de 1°, 2° e
de 3° grau segundo se a queimadura afecta s epidarme e as ca-
criança de 6 a lOkg: 50 mi por hora = ¡G gotas por minuto madas suparficiais do derma. o derma e subcutåneo. as camadas
criançade lla lãkg: 75 ml por hora =25 gotas por minuto inieriors (pág. B2), A queimadura de 1" grau sára em puocos
criança de mais de 15 kg: 100 mi por hora = 32 gotas por minuto dias, A quein-iadura de 2° grau sere após 4-6 semanas: todavia
pode ser grave se sobre uma vasta superficie ou em cnança. A
Para que a lleboclise corra regularmente, é preciso controlar cada queimadura de 3" gran. é sempre grave e quando sara. é preciso
l5-30 minutos ou explicar à mae como controlar o fluxo do liqui- meses para obtar a cicatrização dos tecidos e interveuçöes espe-
do. assinalando toda irregularidade irnediatamente. ciais (transplantes cutàneos) para dar de novo uma certa funcio-
Se apos 2 horas ha ainda sinais de desidratecäo grave (o pulso nalidsde a parte lesada;
acima de 140 pulsaçöes por minuto), repetir a dose rápida de 20 0 sede: são mais graves as queimaduras do resto, clhos, vias res-
ml por kg de peso o, em seguida. a dose mais lenta da tabela. Ver piratòriae, órgãos genitais, região anal, pescoço, mãos;
o pulso (mais chato e mais lento). a pele (mais elástica). os labios o ¡dede do sujeito.- mais perigosas em criancas e vsihos que em
(menos áridos) e as pelpebras (se estiverem inchadas. interrom- adultos:

401
ï ~ † ~

dando bem aa desea a dar aos doentes e pedindo explicaçóea a zi-lo delicadamente nume nerina do paciente. controlando para
quem é mais experisnte no caso de tabelaa complicadas que ele que não se enrole na garganta, para que não se enfie na laringe
não oonsegue entender fácilmente. (tosse) e que. no final da manobra, tenbe chegsdo ao estómago
(aspirandose oom uma seringa, vam para cima um pouco de 11'-
quido gástrico). Para ìntroduzir o tubo sem perigo de magoar, é
DISIDRATAQÃO DA GBIAIQA preciso molhar a ponte ou. se em plástico. passar n ponte sobre
uma chema para que o calor a emoleça.
Em caso de desidrateção, é sempre aconselhável tentar a reidra- n Fixar o tubo com adesivo sobre a boche|:ba_ do nariz até a tém-
tação da criança por via bucal com chávena e cnlber (pág. 324). pora. Cuidado pere que a criança não procura arrancar o tubo
Mae. se por causa do vómito ou choque ou indocilidade da crian- do nariz.
ça. não se conseguir por esta via, e preciso tentar a reidrataçåo u Juntar o frasco oom o tubo e administrar a solução segundo o
por vie naaogástrica. dada a simplícidada do metodo. antes de esquema:
pasear a uma eventual vie endovenosa.
criança até 6 kg: 50-60 ml por hora = 16-20 gotas por minuto
Roldntnçio por vh nue-gúnuln criança de 6 a 10 kg: 75-90 mi por hora < 24-30 gatas por minuto
cnança da 11 a 15 kg. 100120 ml por hora =32-40 gotas por minuto
Matenhl cnança de mais de 16 kg: 160 ml por hora = 50 gotas por minuto

ø Catéter delgado de borracha ou pequeno tubo de plástico com n Continua: pelo menos durante 12 boras e dspois ag-ir segundo
diametro interior de oerca de 1 mm. 50-60 cm de comprimsnto as ooncliçöes gerais: se eetacionárìas. continuar (o tubo pode fi-
lo dobro da distancia entre nariz e epigàstrio). car enfiado durante váxios dias); ou tirar o tubo se a criança
.Frasco de tipo para fleboclise, bem licnpo [não á preciso que pode beber sem vomitar e passar à reidratação oral com a co-
esteja esterilizaclo) com dispositivo de conta-gotas. lher; ou passa: à fleboclise, se o estado píorar.
0 Adesivo para fixar sobre a bochecha do paciente. o tubo. Se houver vómito. o afluxo do liquido a 20 gotas por
u Liquido de reidrateção (pag. 326) minuto. Se houver inchnçn daa pelpebras, quer dizer que fui
1 Ser-inga de 5 a 10 mL dado líquido demais e que é preciso interromper a reidratação.
Não dispondo de frasco. pode-se assim mesmo reidratar por via
Técnica naan-gástrica. servindo~se de uma grosso seringa aplicada no
0 Preparar a solução reidratante e deitá-la no frasco, pendurando tubo e ernpurrando cada minuto um pouco de liquido para o
o iraaco ao seu supone ou prego na parade. e um nivel mais estómago. Lembrar-se que 1 ml equivale a 20 gotas de liquido.
alto que a cnbeça de criança.
o Fazer segura: a cxiença, sentada, pela más ou outro ajudante.
Todavia, é preciso não amedruntar a criançn e agir com movi- Blldntufln por via omlovuuuo (flohoclllo)
mentos bem calculados, ialando com calma.
o Apanhar o tubo ou catéter como se fosse uma carreta. introdu- A reidratação por via endovenosa é certnmente o método mais

400
seguro para salvar a vida de uma criança que soire de desidrata- per e raidrataçao endovenosa e continuar só por via oral).
ção grave. Mas é preciso para ìaso ter uma boa prática 9 dispor Apòs ter terminado com a lleboclise, continuar a reidrataçåo da
de local de hospital. criança por via oral ou sa a mãe tiver leite. oom leite materno.
Damos aqui somente alguns conselhos e uma tsbela sobre a do- Podese continuar a dar ¡site matemo, se a oriança se apagar ao
sagem apropriade. conscientes que a técnica exacta se aprende peito, mesmo durante a fleboclise.
apenas com a pråtica e oom um bom mestre.
Em geral, usa-se uma soluçâo glioosada e salina (Darrow Potas-
sio L-ectato em solucåo glicosada a 2,5%; ou então Ringer Lactato
em solução gliooseda a 2,5 - 5%) fomecida já pronta em (rasca OUEIHADURAS
especial com conta-gotas e tubo para Ileboclise.
O liquido a introduzir deve ser doseaclo com multa precisão. A gravidade de uma queirnadura depende da:
Para isto, é preciso oonhecer o peso exacto da crlança e a tabela
das dosagens (ver mais adiantel A veia deve ser esooihida com 0 superficie alectada: considera-se como grave uma queimadura
calma, numa boa luz; a criança deve ser imobilizada. se irrequie- quando electa mais de 18% da superficie do corpo de um adulto.
ta. por um ajudante; é preciso explicar A mie o que se está a fe- mais de 9% de uma criança: como gravlssima a que intezessa
zer e porque e. em seguida, ansinar-lhe como controlar a flebocli- mais de 27% em adulto e mais de 18% em criença. Para avaliar
se, qual é a percentegem de superficie queimada, seguir a regra do
No inicio. a fleboclise deve correr rapidamente. cerca de 20 ml de 9: cabeça e pescoço = 9% da superficie total do corpo; membros
liquido por cada kg de paso. por gotas rápidas (uma criança de 10 superiores ='l8% (9x2l; membros inferiores = 36% (18ir2): super-
kg deve receber 200 ml, em menos de 1 horall ficie anterior do torax = 9%; superticie anterior do abdomen =
A dosagein para es 2 horas seguintes é: 9%; superficie posterior do torax = 9%; superficie restante po-
sterior do tronco = 9%;
cfiança até 5 kg: 25 mi por hora = B gotas por minuto c ptofundidade afectada: distinguem-se queiinaduras de 1", 2'* e
sriança de 6 a10kg: 50 mi por han = 16 gotas por minuto
de 3° gran segundo se a queimadura afecta a epiderme e as ca-
madas superiiciais do darme. o derma e subcutåneo. es camadas
_ cnançads llalâkg: 75mlporliors =25g;oi-iisporrniriuto interiores (pag. 82). A queimadure de 1° gran sara em puocos
criança de mais de 15 kg: 100 ml por hora = 32 gotas por uiinutn dias. A queimadura de 2° grau sara após 4-6 semanas; todavia
pode ser grave se sobre uma vasta superficie ou em criança. A
Para que a fleboclise corra regularmente. é preciso controlar cada queimadura de 3" gran, é sempre grave e quando sara. è preciso
15-30 minutos ou explicar à mas oorno controlar o íluxo do liqui- meses para obter a cicatrização dos tecidos e intervençôes espe~
do. assinalando toda irregularidade irnadiatainente. ciais (transplantes cutáneas) para dar de novo urna carta funcicr
Se após 2 horas ha ainda sinais de desidratação grave lo pulso nalidade à parte lesada;
acima de 140 pulsaçöas por minuto), repetir a dose rápida de 20 0 sede: são mais graves as queimaduras do rosto. olhos. vias ras'
ml por kg de peso e. am seguida, a dose mais lenta da tabela. Ver piratorias, orgãos genitais, regiåo anal. pesooço, mãos;
ci pulso (mais chato a mais lento). a pele (mais elástica), os labios 0 ¡dada do sujeita: mais perigosas ein crianças e velhos que em
(menos áridos) e es pálpebras (se estiverem incbedas. interronr adultos;

40l
u Por causa da infecção, proveniente de exterior e que se manife-
sta após alguns dias por contarnineção da lesâo.

Principios qual: no netamente de qusimaduru 9:-sus


.Se ha ainda fogn nos vestidos. apaga-lo sufooando as char-nas
com cobertor, casaca. outro vestuário.
o'i`irar da zona queimada. antes que ocorra o edema, qualquer
objecta que aparta: enel. pulseim. colar, cinta, sapator
1 Cubrir a parte queimada com compressas de gaze esterilizada.
e se não houver nada de melhor. com lenços limpos ou com um
pedaço de teia ou lençol ou toalha (passa-los com um ierro muiv
I
| to queme para os esterilizar),
0 Evitar es manipulaçòes Iocais inuteis, no lugar, como clespir 0
paciente ou aplicar pornades: nunca quebrar as bolhas que se
formam sobre e peler
9 Aliviar a dor, se for muito forte, com aspirina ou codeina por via
oral.
0 Começar a reiclrataçào oral, a continuar durante toda a viagem
para o hospital; num litro de agua potável. cleitar meia collier
da sal a rneia de bicarbonato de sòciio; se faltar o bicarbonato.
i dar somente agua e sal. Administrar 0 liquido com uma colher.
u Pör 0 paciente na padiola e hospitalizar com urgëncie, fazendcr
e acompanher por um parente ou amigo que seja capaz de ad-
ministrar-lhe durante a viagem 0 liquido para a rahidratação
Hegra do 9 para a avaliação de superficie queimada oral.
Q Se houver tudo 0 quee necessárior administrar fleboclises de
solução fisiológicas e glucosaclas.
0 oondíçöes de saúde preexistentes: mais perigosas em doentes Se a viurna [or urna criança, aproveiter e triste ensejo paraiazer
de coraçâo, rins, em diabéticos. obra de educaçáo sanitaria para as mães. Cada ano, em Africa
morrem ou iicam desfiguradas por toda a vida dezenas de mr
A rnone intervem por 3 causas principais: lhares da crienças.
1 Por choque. devido à perda de líquidos plasmáticos que de zona
queimada seem dos vasos para os tecidos e para fora; Txatamento de qnoimaduns nin gr-¡vn
s Por causa da mxemia, clevida à liberlação de suhstâncias tóxi-
oas dos tecidos queimedos oom lesö-es do iïgado e rins: øPincalar oom mercúrocromo ou mertiolato a zona queimada e

402
_

deixá~la exposta ao ar. resguardando-a porém das moscas com RITBIIVBICÓSS SOBRE 0 APARIIJ-10 URIIIÃRIO
um arquinho e um véu.
c Em alternativa. aplicar sobre a zona queimada gaze preparada Catotcrhlnø untrnl urgente un Imnnm
para queimaduras (tula gordo ou similares) ou gaze vaselinada
e ligar. A gaze vaselinada poda ser preparada derretendo nurna c Procurar. primeiro. fazer sentar o doente numa grande bacia de
coihar um poucc de vaselina e deitando-a depois sobre tam- agua bem querite (sem 0 queimar) para ver se oorisegue uriner
pöes de gaza estéril no momento do emprego; aplicar só depois espontânemente.
de arrefecerr 0 Se não dar resultado. preparar o material necessário: catéter de
borracha ou plástico (Nalaton n” 16 ou 13) Íervido durante 10
minutos, elgurnas compressas de gaze esterilizada, lubrificante
esterilizada (pomada antibiòtica ou vaselina esterilizada ou si-
Lasòzs nz connnrrz núcrarca milares). 2 toalhas limpas, Cetavlon ou álcocl para a desinfec-
ção das mâos, melhor ainda lavas esterilizadaa. sabão e agua
limpa. com bacia ou urinol para reoolher a urina.
DO Cl!-I Vøltlflom (cabos electricos, correntee industriais) 0 Preparar o cloente deitado. explicando-l.he o que se vai fazer e
Íazendo-0 respirar profundamente. Pör es toalhas para proteger
0 Se o paciente estiver ainda pegado a um cabo, não procurar so- s zona sm redor do penis; lavar o glende e o ptepúcio com agua
curre~lo até que a correnta não seja dasligada com toda certeza, e sabâo. onxugar.
De nutre rnaneirar o socorredor licaria pegado também. o Lavar as mãos muito bem com agua e sabão. enxugá-las. desin-
1 Após ter desiigado a cortante. oomeçar logo a respiraçåo artifi- iectá-las oom Cetavlon. Por as luvas, se houver.
cial e se for necessário, a massagem cardiacar a Lubriiicar o catéter com a pomada; fazer cair algumas gotas de
0 Medioar oom gaze esterilizada as queirnaduras (em geral, são lubrificante também sobre o mento urinario,
de 3° graul. s Com a mão esquerda. agarrar com firmeza o glande e puxa-lo
0 Mandar com urgencia para o hospital. para cima. enquanto que com a direita, apanhar o catéter oom
uma gaza estérilizada a cerca de 5 cm de ponte. como se fosse
urna caneta, entre o polegar e o indicador. e introduzi›lo no
Dc haha voltngom (iíos eléctricos de casa) meato urinario.
u Eppurrar com delicadeza o catéter na uretra. virando-o leve-
0 Se o paciente estiver ainda pegado a um fio, separa -lo mais de- mente sohra ele mesmo se for preciso, até sentir a resistência
presaa possivel mediante um pau de madeira, uma vassoura, da ponta que chegou no plano penneal. Neste momento, abai-
um galho ou outro material que não conduz electricidade (pano xar o pénis para a frente. em posiçáo quese horizontal e empur-
enxuto enrolado, borracha, cerda), ou interrompendo a corrente rar o catéter com decisâo mas sem violència para que pasee
eléctrica geral (válvulas). além do esiincter vesical. Cuidado de não provocar lesôes. fal-
u Após ter desiigado a cortante, avaliar es oondicöes gerais e se sos caminhos, hemorragias e infecçöea
houver paragem de respiração. intervir com a respiraçào 1 Quando a urina sair. bloquear o fluxo d vez em quando compri-
cial. mindo o catéter com os dedos ou com a pinça para que a baidga

400
não se esvazie depressa dernais provocando hemorragia. oolheres em 1 litro). ou águe e clara de ovo (2-4 claras de ovo
¡Se precisar derxar o catéter alguns dias. flxá-lo com tiras de em 1 litro), ou agua e carvão vegetal (2 colheres para cada oopo
adesivo encruzadaa sobre o pénis. de agua).
0 Administrar por via oral sulfamidas ou antibióticos (tetracicli- n Não dar nanhum liquido se o paciente desmaiou. Neste caso.
nas). colocá-lo em posição de segurança.
o Raspiracäo artificial se houver perturbaçöee respiratorias; mas-
Clwtotlnno uxetrll nrfionto un rnulhn sagem cardiaca se houver paragem do coração.
al-lospitalização oom urgencia. anotando no papel de acompa-
o Utilizar catérer metálico ou de vidro. n° 16. nhamento a substancia que se suspeita ter sido a causa do en-
o Mulher deitada de costa.-1 oom pernas dohradas e abertas. venenamentol
Lavar os órgãos genitais com agua e sabão.
U Com a ¡não esquarda alargar os grandes lábios para expor o Lnngem ¡ütrlco
meeto urinário que está cerca de 1 cm mais baixo que o clitoris .
Q Lubrlficar o catéterl u Mantendo o doante bem imobilizado na posição indicada na fi«
Q Cateterizar com delicadeza sem provocar dor. 0 cateterismo no guru. ou deitado de barriga para baixo sobre uma mesa com e
mulher á sempre mais fácil que no homem, pois a uretra é mais cabeça de fora e voltada um pouco de lado, introduzir o tubo de
curte e não ha próstata. lavagem gástrica através da boca ou do nariz (tubo mais delga-
do),
o O tubo deve ser introduzido mais de 40 cm (2 palrnos).
|¶ NTOS o Deitar no tubo o liquido de lavagern.
n Antes que todo o liquido desapareça no tubo. baixar brusctr
mente o tubo de maneira a formar um refluxo aspirante e que o
fi llograngonh
o A não ser que o envenenamento eeja causado por petróleo. ga-
liquido aaia espontáneamente. A aspiraçâo do liquido pode-se
realizar também com seringa de 50 ml inserida no tubo.
u Recolher o liquido num balde posta no chão.
solina. substancias càusticas e leaivas da mucosa esofagiana e o Repetir varias vezes a lavagem,
J gástrica ou se o doente está lnoosciente. provoear o vómito com n Nas crianças envenenadas por petróleo ou gasolina. cuidado
dedos na garganta. cabo de collierzinha ou pena de gali- corn as regurgitaçöes nas vias respiratorias (broncopneumonias
nba. quimica: muito perigosas). É melhor neates casos. sobretudo
o Se não conseguir deste modo lazer vomitar o paciente. utilizar se a quantidade ingerido lor modesta, não fazer levegem gastri-
um bernetico (remedio que faz vomitar) se houver üpececue- ca. mas administrar sulfato de sodio (2 eolberes num copo de
nba, apomorfina). ou pratlcar a lavagem gástrica (inutil se o va- agua queme). para acelerar e salda do veneno atraves do tubo
neno tiver sido ingerido he mais de 4 horas). digestivo.
o Nos casos em que não e poesível fazer a lavagem gástrica. di- 0 A levagem gástrica é contra-indicada também em doentes com
. l luir o conteúdo do estómago fazando beber agua ou leite ou úlcera gástrica. com verizes esoíagianas (esquistossomiase. nir-
agua com bicarbonato (1 colber em 1 litro). ou agua a íarinha (2 rosa hepática) e na insuficiencia cardiaca.

404
N
OUTRAS WTBRVEHCÓIS DE PRIIEIHO SOCORRO

Dot' de dente!
i ¬~
' ,,¿_,;9 t 0 Procurar compreender qual a razäo da dor e o seu lugar exacto
(g<-mgivite? Cane de 2° ou 3" gran? Aboesso alvéolo - dentada?
Y , . I Desodontlase do dente do siso? Ou navralgis que parte do ouvi-
r N ' do7 Ou de ga.rganta?).

' É r n Aspirina. Cravinhos na cavidade da cårie (se houverli Compres-


sas quentes oom folhas fervidas de malva. espinafie ou outras
plantas mucilaginosas dentro da boca (se desodontínse ou gen-
"\/
, givite).
0 Antibióticos se houver inchaço (abceaso alvéolo-dentario).
o Nunca extrair o dente se houver abcesso.
7
r
T¬' l
`¡'*.=- , gf
Dow de ouvldon
Poda servir para aliviar a dor. além do tratamento da causa (anti-
-'¡ 'if Ñ 1 bióticos. se for otite) a aplicação de uma bola de algodâo quente
(rnergulhada em égua quente ou infusio de camomila a fervor, e
* J depuis espremida e aplicada bem quente no ouvido, mas sem
' i . i/=`1' queimarlz aspirina, gotas de protargol no nariz. gotas mamas de
* ^ - .13 'i
glicerina fenicada no ouvido.
' /\. i ` /_-7'_ V/J) mi
, Í \

` ' \ Corpa ulnnho no ouvldo


Não procurar extrair se não tivermos experiència e forros apro-
` lr /r-_: ¿. ` `\./, priados. Se entrou um insecto no canal auditivo, pode-se matar
com algumas gotas de álcool. óleo ou glicerina: tirar depuis com
lavagem do ouvido. Se entrou um feijão ou outra semente (crian-
çasl. nunca pôr agua mas álcool la agua fá-lo›ia inchar). Mandar
para o hospital se a remoção for cliflcil.
Lavagem gástrica em crìança
405
Cotpo ootnnlm no nui: Picado do uoorpiin
o Aqui também não se deve intervir violentamente. sobretodo c Lavar esfregando ligeiramente com agua e sabão a zona pica-
em crianças e sem ter os ferros apropriados. mas confiar a tare- da. enxugar oom gaze esterilizada. desiriiectar com tintura de
fa a uma pessoa com mais experiència. iodo ou tintura de mertiolato.
o Procurar fazer espirrar o paciente fazendo cocegas com gaze o Dar uma injecção local, tendo cuidado de não lesar os tendôes,
nas narinas, vasos ou nervos, 2-3 cc. de novocaina a 10%. O efeito benéfico é
n Se for íeijâo ou outras sementes, nunca fazer lavagens com rapidissimo.
agua porque inchern. Se larvas de moscas. lavagem com serin- o Se se possuir som anti-escorpião, injectar por via intramuscu-
ga de agua adioionada a um ligairo antisséptico ou agua com lar.
um pouco de vinagre.

Colpoootronhouoolho Plondaoouuulnsöuprovooednsporinloctol
o Lavar bem as mâos. o Eirtrair o aguìlhão se estiver na pele.
o Colocar o paciente sentado ou deitado. ø Desinfectar com meniolato ou tintura de iodo se houver lesão
0 Observar oom metodo, primeiro a pene inferior. puxando para que possa infectar (dermatite vesiculosa ou necròtica por con~
bajito 8 palpebra inferior; depoie, puxando a pálpebra superior tacto com insectos).
para baixo e destacando-o um pouco do bulbo ocular, pedir ao e Anti-histamínicos ou cortisónioos se for urticaria generalizada
doente para fazer movimentos de rotação do olho. Por vezes, o ou edemas que ameacem a respiraçâo (picada nos labios, na
oorpo estranbo aparece assim num ángulo e pode-se exttair boca ou gargantalr Estas picadas podem ser rnorteis. Por conse-
com a ponta de uma gaze. guinte, liospitalizar se as condiçöes gerais forem graves.
oäuspeitando que o oorpo estranho ficou debaixo da pálpebre I Agua e bicarbonato de sodio sobre as picadas de abelha.
superior. é preciso virá-la puxando-a primeiro para baixo e de-
pois dobrando-a bruscamente para cima com a ajuda do indica-
dor da outra mão. A manobra não é fácil na primeira vez. mas Piouln de iannçn
torna-se simples depois e inócua.
-Não procurar extrair um corpo estranho oncravado profunda- 0 Se a carraça estiver ainda pegada, tira-la oom delicadeza apos
mentenairisounapupflamasmsndaroomurgenniaperaohos- te-la molhado com gasolina, petroleo. álcool ou queimando-a
pital após ter dado urna injecção de penicilina (1-2 milhôesl. com um cigarro acaso (tirando-a oom violència. arrisca-se a que-
n Se o corpo estranho for um pequeno insecto. efoga-lo com po- brar o seu ferråo que flcs dentro da pela e pode provocar infec-
mada oftálmica ou com 2 gotas de óleo. Pode-se depois extrai-lo çöesll
facilmente com a ponta de uma gaze. u Desinfectar com rnertiolato ou tintura de iodo.

AW
Snnguulugl nl hdnqo Ilnrdodnndocløoudnoutrnanlmllnnlpollødnruhl

Para tirar uma sanguessuga agarrado e (eringe ou à boca, agarrá- p Cada animal que morde, em zona de endemia, deve ser consi-
da com uma pinça cujas pontas estão revestidos de gaze, senão e derado como suspeivo raivoso.
pìnça escorrege e a sanguessnga não pode ser extraida. 0 Se o animal foi capturado, não deve ser morto mas deve ser
conservado vivo, numa jaula ou amarrado. e tica: em observar
ção durante ID dias, pelo menos.
Ilordednrl de eohn u Se o animal foi abatido ou se ne região existe um lebofatório
:um serviço anti-rábioo a que se posea chegar dentro de 24-48
0 Não considerar como perigosas todas as mordeduras de cobra. horas. envie: a cabeça do animal àquale laboratorio. para que
Uma boa peroentagem não é perigosa. seje examinado o cerebro [pesquisa dos "corpus de Negr¡").
¢Tranqui1izar e sossegar a pessoa mordida. Pazêde deitar ou 1 Em todos os casos, levar a fer-ida com águe e sehâo e aplicarlhe
sentar. uma gaze embevida em antisseptico (tintura de iodo ou de mer-
u Lavar com água e sabão ou oom qualquer outro liquido a zona tiolato ou sernelhantek se o animal tem seguramente raiva,
mordida para tirar os residuos eventuais de veneno. Se houver cauterizar a fer-¡de com ferro em brasa ou oom ácido nítrico ou
gelo disponìvel. colocá-lo sobre a pele encima e em redor de com fenole. Vaomação antitatànìca precaucional,
mordedura. 1 lnjecter euro anti-rábico (útil somente nos 3 primeiroe dias de-
a Se for um membro. pòr o laço (lenço enrolado. barhante eu simi- pois da mordede|a)¦ 40 UI/Kg de peso. im. (1110 de dose imedia-
lar) na sue base, desepertar durante um minuto e coìocar de temente, 1/4 10 minutos depois, o resto depois de outroe 10 mi-
novo cada 20-30 minutos. Imohilizar o memhro. nulos).
c Fazer uma incisão rápidamente na pole com um bisturí, gilete. 0 Vacineçâo depoìs de 24 horas: 1 ampola por dia euhcutànea du-
navalha uu face ao longo dos sinais de mordedura e deixar san- rante 14 dias. geralmante no abdomen à volta do umbigo. oom
grar abundantemente a zone de meneira que o eangue posea 2 injecçöes de repetição depois de 30 e depuis de 80 dies. A va-
levar a maior quantidade de veneno possivel. Para tal fim pode- cina protege durante 6 mesas: no ceso duma nova mordedelar
se utilizar uma ventosa, que deve ser aplicada sobre a zona in- depois de 6 meses. é necessário fazer uma nova vacinação com-
crea, pleta.
0 Medìcar oom gaze esterilizade, pincelando oom tintura de iodo 1 Se não se possui nem soro, nem vacine, enviar o doente de ur-
ou mertielato e pela em redor de mordedura. gencia para o hospital.
s Injecção de penicilina por via intramusculer (1-2 milhöes).
Q Se houver soro especifico entiofidico. ìniectar pela via indicada
nas instruçöes anexedes eo soro.
o Mandar para o hospital com urgencia.

407
llodldanotomaromenodemmdndun

5' I-
qflfln
jïfio
am-liønun
animal
Iodldan nhtlvas
no lnlnml
fu-¡ph

llnbidehdnøuuuomnnhdun suspelto de reiva em observacao vacinaçåo que deve ser inter-


`lhIlIlom¡›ofIIdooorpombono, capturado rompida se depuis de 10
tafluúcrdovoddo dias o animal continua são

suspeiw de raiva que ¡ug-iu vuclnaçio

suapeito de raive. enviar a cuheça vecinação e som, ue o exarne


abatido eo laboratorio de laboratorio dá resultado
positivo
raivoae abatè-lo cauterizeção da far-ida. euro
e vacinu

-lnnboddndtmoonlu-onmmdodn› :uspeito de raiva¬ em ubuervação soro e v acina que deve ser


mouuwírnflhokønueun. capturado interrumpida le o animal
continua são clepoie de 10 dias
suspeito de raiva que íugiu sore a vecina
""ïï«`-è"I ` euspeito de raiva. abatido enviar cebeça ao snro e vecina
“.§›jš-_-fl. laborutórlo
` ¢.f~,-.
raivolo com oarteça abatb-lo cauterização da (ende,
nom e vecina.
12. 1-:s'rA'ris-ncas un-':mcAs
12. ESTATÍSTICAS MÉDICAS

Entre suas inumerae tarefas. o A.S. deve saber recolher os dados esforço no inicio e o A.S. podera iicar assustado à primeira vista.
estatisticoa que dlzem respeito aos movimeutos naturaie da pd pensando que se trate de aplicar diliceis cálculos matemáticos
pulação (nascimentos. mortes, emigraçôes. imigraçöes). o núme- fora de seu alcance. Mas bastern alguns principios de matemáti-
ro de casos de doenças infecciosas e parasitarias importantes ca que se aprendem nos estudos fundamentais e um minimo de
ocorridos na comunidade. es condiçñes higiénicas das aglomera- espírito de organizaçåo e o A.S. compreende logo que o eslorço
çöes sob sua jurisdição e qualquer outro dado que posea ser útil feito e o tempo gasto (no inicio junto com urna pessoa eirperiente
para traçar uma imagem completa e exacta da situaçâo local no que explique, corrija e ajuda) valem a pena. Os dados estatlsti-
que diz respeito à saúde. cos, se forem reoolhidos com exactidäo e método, revelar-se~ão
não so utsis durante 0 trabalho quotidiano, mas indispensáveis
Não é posslvel estabelecer um programa de acção eficaz e resol- para qualquer programa sanitario. quer H nivel de Ministerio,
ver uma situação, um problema, se (altarem dados sobre esta si- quer de Gomunidade. Se os dados estatislicos íorem mal recollii-
tuação. sobre este problema. Numa luto de libertação. se não dos e sem método. revelar-Se-ão pelo contrario de todo inúteis e
conliecermos o número de inimigos que queremos combater. o ninuèm poderá basear-se neles para eatabelecer um programa
seu armamento, es suas possihilidàdes de deslocamento, as ca- de acção,
racteristicas do terreno no qual se move, não podemos esperar
vencer, A luta pela saude é como urna luta de Iibertaçâo. e A titulo de infonnação darnos aquì uma lista dos principais Índi-
complexa e que exige um perfeito oonhecimento do lnimigo la ces estatisticos que um A.S. pode recolher sem diíìculdade, com
doença) e das oondiçöos nas quais age (condiçöes do meio. nutri- as suas definiçöes. e alguns modelos de fichas para levantamen-
ção. etc.), Portanto. é necesserio para quem quise: vencer a luta tos estatisticos na comunidade.
pela saude, adquerir dados precisos sobre muitos factores relati- Indicarnos também o esquema de organização dos 3 principais
vos à vida da população. à fraquência maior ou menor das deen- registos que o A.S, assim como o A,S.B. deverão manter sempre
ças nas varias idades. às causas mais frequentes de marte e as- em ordem, notando o movimento de populaçäo. o trabalho ambu-
sim por diante. latorial e a actividade de saneamento de meio. de educação sani-
taria e outras actividades sanitarias efectuadas junto com a co-
Este trabalho de recolha de dados necessita de um bocado de munidade.

JH
í

Amuuns ninfriinçò ú1-e 'han do moftolldado perl-natal: Número das crianças ialeci-
das na primaira semana de vida. num ano. calculado sobre mil
nascimentos sin total (quer dizer, seja nados vivos seia nados
Roocnooomonto da populaoio: número dos vivos num dado mortos). Reflecte mais especificamente os factores socio-ambien-
momento e mima dada zona, distintos por sexo, idade, estado c ¡- tais. nutricionais e infecciosos que agiram sobre a mae no decur~
vil. categoria prolissional e agrupados por lares. so da gravidez e sobre o feto durante e logo depois do parto. em
particular o nivel de assistëncia ao parto.
Tax- dl nllalldndoz número dos nascidos vivos durante um
ano dividido pela populacão presente na metade do mesmo ano Taxi! do mnrtolldido pool-noo-nat-nl: número das crianças ia›
relacionado a mil (isto é, riascidos vivos am urn ano por cada mil lecidas em ¡dada entre o primeiro més de vida e um ano. dividido
habitantes). pelo numero de nasciclos vivos durante o mesmosmo. multiplrca~
Exemplo: se nasceram 30 crianças e a população aos meados do do por mil (reflecte as condiçòes socio-ambientais que agiram di-
ano for de 1500 pessoaa. a Laxa de natalidade será = 130 ir 1.000): rectamente sobre a criança no primeiro ano de vida, como a má
1500 = 20. ¡sto é, terão nascido 20 Criançaa por cada 1000 habi- nutriçao e as doenças infecciosas iníantis).
tantes considerados. (Os cálculos das taxas sucessivas seguem o
mesmo esquema). Turn do mnrtllldaflo motoras: número das mortes de mulhef
res parturientes num ano dividido pelo número de nascimentos
Tun do nodo-monalldodo: número dos nados - rnortos duran- no mesmo ano. relacionado a 10.000.
te um ano. dividido pelo número total dos nascirnentos. relacio-
nado a rnil. Tlxl do lotllldndot número das mortes por uma dada cloença,
dividido pelo número dos doentes da mesmo doença relacionado
Taxi de moltnlldndo genl: número de talecidos durante um a cein ou a mil.
ano dividido pela população presente na metade do mesmo ano
relacionado a mil (isto é, falecidos ern um ano por cada mil habi- Tlxn do morbflldldo: número dos doentes para uma dada
tantes). doença, dividido pelo número dos habitantes na mesmo área, re¬
lacionado a cem ou a mil.
'lnxl do mnrtnlidldo infantil: número dos falecidos no 1° ano
de vida, durante um ano. dividido pelo número dos nascidos vi- Aumonto imtnrll da popnllçioz natalidade menos mortalida-
vos durante o mesmo ano relacionado a mil (falecidos no 1** ano de. no ámbito de um ano. relacionado s cam.
por cada 1000 nascidos vivos).
Pruvllinciiz número dos casos de urna dada doença presenre
Toxo do mortalidad: noo-natal: número das cnanças falecidas nu.rna popiilação num dado momento (ein ge-ral, no momento da
no primeiro màs de vida, num ano. dividido pelo número de nasci- pesquisali
dos vivos durante o memo ano. multiplicado por mil lreflecte
factores que agiram antes e durante o nascin-rento como a saúde lnddôndm número dos casos de uma dada doença presente
e o estado de nutrição da máe. doenças durante a gravádez, assis- numa população durante um dado periodo de tempo (incidencia
tència préanatal e durante o parto). mensal. anual).

412
_7

ALGUNS MODELOS DE FICHAS E DE REGÍSTOS

Fltho do rooonooomonto ¡loro hmllh

data tipodecozinha' dentro de casa El de madeira El


exterior El de carvão El
Aldeia de Provincia de petróleofl
Localidade ou sector Rua casa N, El
Nome do chofe de familia Grupo étnico água: ¿amm densa D aquedinànfla
Nome do proprietár-io Gnxpo étnico U de que origsm:
exterior poço U
Composiçãu da família
nascenta
rio
Crianças 0-5 anos 645 anos Adultos lago
Homenst Mulhares: Tota] UUEIEI
Tipo de trabalho do cheíe de familia ¡U __ lá . U
z e ctnca latrina: dentro de casa
Tipo da traballio de outros membros ds familia
de petróleoü exterior
Cl de Iossa seca CJUU
de fossa em alvenariafl
Morada: tipo de paredes: tijolos U número de quarms outros tipos U
em bano El
em inadeira El
CI Ourras observaçöes

tipo de telbadmoom telhas El Iipo de pavimento: em cimento


oom chapa Cl em madelra UU
em pslhs El em terra batida LJ Nome do recolhedor dos dados
CI El (em letra de forma)

413
- - «

R Ihglnodlpopulnflo Ihqlstø de I'-tulnnllórln Consultas diárias

Mês de Í data
` Populaçãn presente no inicio du més
\ dos quaís de sexo masculino a de sexo faminino
J ' dos quajs entre 0 e 5 anos entre 6-15 de mais de 15 nome I idade I zesidèncìa I diagnóstico I terapéutica
Nadcs vivos (M F )
u Nados monos (M F ) Abonos
Mortus nu total (M F ):
X dos quais monos no 1° ano de vida
dos quais monos no 1° més B do 2° ao 13°
Mulherss que paximm
Mulheres mamas duxante 0 parto
¡mìgrados de cunas aldeias
Emigxados para outms aldeins
Total da população presente no fim do más
dos quaìs de sexo masculino e de sexo feminino
dos quais entre 0 e 5 anos entre 6 e '15 de mais de 15

Nome do recolhedor dos dados


I
411
Rolltórlo monsal dl cmuulhn oloctundu ¡uh A.8.B. (mëi de E110 D
Doanças dxas Total
D 12345678910111213141516l71B1920212223Z42526272829303
ente
Boca - Nui: - Garganta
Olhos
Ouvidos
Apaxelho respiratorio
(exclusiva a TBC)
Apurelho Digestivo
Apaxelho Cixculatório
Apueìho Urlnárlo
Aparelho Genital
Apaxelho Loeomowz
Pela
Sistema Nawoso
Doençes mentais
Doenças nutxicionais
Anemias
nøønçu mexican
Parasìtas ìntestinais
Paludismo
TBC
Filarlosa
Lepra
Tumores
Mordedums de animais
Incidentes vúrìoa
Outros estados patológicos

Pessoa: examinados
oonllnehdnldndoonçonnodnln
1-... nm-no ¡dado emrhleço nplolfiuwu-una plúxllnoscox

'l'dpIlAm¶púi|pAntlbItln¡uu Anfisuompo

mol
íilnnø
:[615
Boginu do nnthldulcl dl Soúdo Comnnllårh Ruhtårln dl Ildunliu
(exemplus para relatórios sobre várias assuntos)
Watt; do controla du øondlpìn subían!-lb dc Ilablufin Data

Data Pessoa: presentes


Nome do chefs família
N° de pessoas habitantes

Colucaçåo da caza Assuntas discutidos


N° de quartos

Nome do pmpxiatáxío Decisöes tomadas


Endaraço A

Tipo de casazpaxedes
Lelhado Actunis iniciativas
sualho
Água Luz
Latrinns Cozínha Número de pessoas que panicipsm ds actividad@
Lixo Entábulo
Águas estegnadas Limpeza em geral
Objectívofi
Nome do entrevistado! (em letra de forma)

Resultados

417

oa
Fichl ¡lnllårh dl lldtl-I do Númemdelatnnas: [osea seca CI
(pmvm-:in de ) fossa se-puca simples El
lossa de asouamento El
data El
Superficre do Lemtorio: Número de familias Número de eszábulos: Número de animals
Habitantes: dos qunix de sexo masculino de sexo lemlnino bovinos
Crìanças D~5 anos E-I5 anos Adultos
sulnos
cabras [rangos
Categorias uabalhadoras: oamponesss opanáxìos ovelhes ooelhus
anesàos escolares cavalds cäss
funclonários menrss burros dromedàrios
Eatmturas coruunitánes:
Dislå nrria do hospital de tipo de estrada crechs refeiçöes para crianças CI
translšàvel de carro durante meses por ano escola refeiçöes para mãas gråvidas El
Electrlcldade: presente I] ausenre F] harta escolar
cooperativa
Ág-ua; canalizada dis-:ama mlnums la pé) centro de saúde CCUUU
de pøçn
de rio Higiene das estradas
de lago GENTE] Higiene de íelra
de nasoenre El Higiene das lojas de géneros alimeutícros
Higiene do maradouro
Esgorns: presentes C] Remo;-an un mm: org.-mina; El Águaa esmgnadas na zona:
ausentes G (numo) Lamanhc aproximado
não organlrada El cllsrância da aldera
Número de moradas: am ujolos ou alvenana oom calcina El
de bano El
cum camada: ramas Cl de ,,,a¿e,,a 1:1 Tipodeadubo utilizado: humano El
“MW U com pavimento em: cin-lento El animal El
Fama EI rnadeua É] nenhum D
com oozinha: externa EI ¡HUB bfllidfl U Prlncipais culturas agricolas:
lntemx-1 El

418
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Snld d Más de de 19
lolnúrlo manual doeuruultnl ductrudm polo A.S..B. vom de ¢ .
13. ALGUMAS TABELAS DE APONTAMENTO
E orrmos nnnos úmrs

'
13. ALGUMAS TABELAS DE APONTAMENTO
a ournos olmos frrms

Alguno: abreviatura: ompngldn an medicina I.D.R. ìntradermoreaoção


i.m. injeoção intmmuscular
ana = na rneama quanrjd-ade I kg por cada qullo de peso corporal
B,C.G. = baoilo de Calmette e Guérin (para a vacinaçåo L.H. lepra borderlins
anútuberculor) L.l. lepra indeterminado
BH, = bacilo de Hansen ou bacilo de lepra L.L. lepra lepromatosa
B.K. = bscilo de Koch ou bacüo da tuberculose L.'l`. lepra tuberooloide
c. = comprimidos ml. ou or:.= 1 mililitro ou centímetro cúbico
Cn = graus centígrados ou Celsius. de temperatura mm da Hg = millrnetros de msrcúno (unidada de medida ns
ca. = cancro tensâo arterial)
caps, = cápsulas O.R.L. = otoninolaringologia
C. G. = Condiçöes Gerais per os através da boca
D.T,P. = vecina oontra a cliftsrla o tétano e a coqueluche P.L. puncção lombar
E.C.G¬ = electrocardiograma P.M.I. protacçåo rnatsmo - infantil
E.E.G = electroencsfalograma R.A.A. reumatismo articular agudo
E.O. = Exame Ohiectivo Rp. uu Pr. prescrever como seque (no inicio durna receita)
av. = injaoção endovenosa RW. reaoção da Wassennann, para s sífilis
f. = frascos R.X. raios X ou rales Roentgen
F.c.n. = fazer cartinhas em número d.e........ .. (na receita] S. tomar am doses como segue (na receita)
Hb = hemoglobina s,c. injeoção subcutãnea
H¡O = Agus S.N.C. Sistema Nervoso Central
id. = irijeoção lntradérmics sup. supositorios
lc” = temperatura Alimlnto dlhlvo mådlo du lactante
'l'.b_c. = tuberculoss
U.l. = Unidades Internacional: de medida (pata alguns no 1° trimestre: 30 9 no 3° trimestre: 20 g
euros. Vitaminas. antlblótrccs, etc.) no 2° trimestre: 25 g no 4° trimestre: 15 g
V.D.R.L. = reacção serológica para a sifilis do Venexeal Drsease
Research Laboratory
= valocidada de sedimentação dos glóbulos vennelhos
= masculino; Q = leminino Camp: do maru mah hoqmntou un mnlhann pnnurhntu
= por canto: 'Kw ~ por mil um Mrlcn
= maior que: ( =menor que Hemurragias de causas várias (placenta pròvia. dequitadura de
.+**q.;
++, ++ +, - , ± = Sinals que, se forem referidos a uma reac-
placenta normalmente irnplantada, gravidaz extra-uterina. atc.)
çåo. indicam a sua lntensidade menor ou
major, cu seu resultado negativo ou duvl› Sepsia puerperal
doso; referidos a um síntoma indicarn a Tétano puerperal
sus menor ou maior lrequéncis ou intensi› Eclâmpsia
dude. a sua ausência ou inconstáncia de Ruptura de útero
apariçãu.
Cauu dm manu mula huqunntu nel lwupluh ulflcanou
Gastroenterites e colítes por causas vàrias
Paludismo
Apnnln-mosca. nn pnpqnçlo Pneurnonìaa e broncopneurnonias por causas várias
Tuberculose pulmonar
Mergulhar tiras de tecido de cerca de 2 palmas de comprimento Kwashìorkur
(50 cm) e da 2 dedos de largura (3-4 cm] numa mlstura quese a Sarampo
fervar de óleo du ricino (1 copa) e resina de pmheiro (2 copos) ou Tézano
de outra planta resinosa. Deixar arrefecar as tiras ao ar livre pen- Amebíase
duradas num prego. As moscas que es tocam ficam ooladas a de- Coqueluche ou tosse convulsa
puis rnarram. Nefmpatlas

424
cn-amante eurpunl mn-mal de -mln-un nn útuo un mio Cnwlmnnw wnwnl annual un nhçâo un poso
(por meses lunares de 4 semanas)

¡dada øompnmenta PQSD ¡dada sexo masculino saxv Iantínina


(emams) Hlluralemcml PBS°ÍBm19§)siruralGmI=mJ PBBD lflmkül
1° més ¡Cm 109
2° mh 41218 404:
3° més 7cm 70g rsuílmmäb † "B0 1350 W' _: '31/211022' '__~_
4°`måt I5cm l20ø 1 am) 70 9.250 70 9.250
5° més 25 cm aoog zuføï f -;» 891 † 11.560 - 1 *lèt.2EIl'Í:†' j~~¬
8° mãu 306m 635; es 12.609 as _ 12.500 V _
7° más 35 cm 12209 2-› ^ ~§9"- ' ›'l3r0B0 `. 92* -~f/.¶;§.¢0lL ìëlf
8° màs -¡Dem 17009 103 15.500 93 15.500
9° més 45r:m 22404; 10% 11.000' IM- - ' 1'7,0W`~.*¿ï':` _' ,
10° mb: Sücm 53009' 114 18.500 no 15.500 _ V V
mflfišflfilú "s-=_:¦ 119.. , 20.@ -~11_BÍ' 'Í-f
Cnndmønto normal do hetonto _, 22.300 120 22.500
:¬- '-2 " rar, :unn z§.2a91,--tai:
¡dada peso (sm Kg) estatura (em cm) 135 27400 135 294900
29.400 14,1. ¦¡,g¢a'±;.±±;_~ :-±
nasclmanto 3,300 50 äfi-'Í-'E ,v== «-8
:UH 34.600 'M6 37.000
1° más 3.490 52.5 14"I"' ' 451 40.200 150 40.800 -_
2° més 4.340 54 15 " 157 44.900 152 43.900
3° màs 5.140 57 $5' "'. , , _† ¡Él 51,600 .$53-1 » » 45`:§_00.;;;_~ -';;,;;¿
4° més 5.640 60 17 " 153 54.300 154 48.000
5° màs 6.210 B2 . 1;--,e-; ~-_ A 1;; _;_: ;±1_5.¡:- ':, 83-3@ -1» 155:?
6° més 5.510 63.5 19 " 1.65 61.300 155.5 49,600
7° más 7.050 B5 20-”'~ " 1 -' 188% 3561 '~-- '-
8° más 7.650 66.5
9° más 8.070 GE
10° rnês 8.650 69
11° mm 3.780 70 (todas as cifras. seja de altura seis de peso, nesta como sm ou-
12° més 9.320 71 tras tabelas. são puramente indlcativss, podendo variar em rela-
34° mts 12.000 B0 ção aos diversas grupos étnicos)

425
Composlçin 0 valor ualórlnn du alguns nllmnntol (por cada 100 g de puta eomeltivol)

alimen ros calorías prozídaoa lipldsos giicldecs Cn Fe vn, A vn, B., rm, sz vn. ss vn. c
9 9 9 wn 1119 U.I. mu ¡NH mu ma
Arroz integral 357 8.1 1.6 7646 22 0,36 0.06 5.2
Arrnz dabulhado 364 7.2 0.6 79.7 9 0.08 0.03 1.6
M_ü.ho 363 10 4.5 71 12 0.35 0.13 2
Trigo 360 10 75 15 0.08 0.05 0.8
Millie miúdo 336 6 75 350 0.30 0.10 1.4
Feijãu 337 22 BOB B6 5 0.54 0.19 2.1
Lentilhas 340 23.7 60.7 68 0.46 0.33 2.4
Bata!-Ss 75 1.8 17.9 22 5 0.10 0,04 0.7
Batatas doces 116 L3 25.5 6 0.09 0.03 1,5
bx Mandiøca
Massas
149
359
36
75.2
35
27
0.06
0.09
0.04
0.06
0.7
1.7
Q..romwmw
Pão 269 57.4 22 0.05 0.06 1.2
Inhame 102 23.8 51 0.10 0.03 0,9 8
Cenouras 42 947 37 ìn~1š.cn~Nnu›-ìe.n› 2 500 0.06 0.05 0.6 8
C ebola s 22 442 20 0.4 0,04 0.04 0.7 26
Folhas de mandirxra 91 18.3 303 7.6 3000 0.26 0.60 2.4 311
Folhas de couve 40 01-4-~muìn'm Q-r.u.-Nau;-ìubxbx 7.2 203 1.0 1 2 00 0.20 0.31 1.7 92
Ameudoìrrs 575 M..› à.°"',U,°. NE".C'.Q°" "“ ' 17 50 2.5 0.90 0.15 17
Tomate 20 4 5 0.4 2 50 0.06 0.04 0.7 25
Banana ¡IG '*"^*'P-"'. ?".'*S°N° 0.3 27 7 0.5 'l OO 0.05 0.05 0.7 33

É
cnmpuiçâo Q valor calórico de llgunl nlimmllol (par cada 100 g de pnnø eomastlvell

F8 Vít. A V/lt, B., Vlt. B; Vit. B5 Viz. C


smsnms ssimm p.-«rusos trpidøwøliddflflfi C@ 17.1. my' 1119' mí 1119
9 U 9 mu mí

B 22 0.5 0.5 0.2 50


Llmåo 36 0,7
200
0.4 13 15 1 200 0.05 0.04 1
Goinba 58 1
15.4 12 0.8 450 0.05 0.06 0.4 53
Manga 59 0.5 0.2
9 20 0.6 1000 0403 0.03 0.2 50
Papála 39 0.6
18 0.5 10 0.05 0.04 0.2 61
Ananàs 52 OA 0.2 13.7
268 15.6 21.8 10 2.3 0.12 0.15 4.7
Carne de cahrlto 0.14 0.20 4.7
Carrie de carneiro 262 16.4 21.1 10 2.5
15.9 10 2.7 0.88 0.21 4.7
Carne de paren 200 18.1
19 14 10 3 0.1 0.2 5
Came de box 202 3.2
16.6 05 20 0.7 GD 0.15 0.10
Pslxe Irescn 75
3 09 63 6.3 3000 8.5 0.1 0.2 6
Peine seco 0.14 0.2 1
G3 3,1 35 5 114 0.1 'IO 0,04
Leìte de vam fresco 1 500 -
Marg arina 720 0.6 B1 0.4 20
Mantaiga 746 0.5 B2.5 4 3000 -
Óleos vegetais 900 100
13 1 1.5 05 55 2.8 1 000 0.12 0.35 0.1
Ovas 1 58
Açucar 400 100
Educação Sunltårla, cnlondárlo ção de um cslendário mais aproprìado. isto é, mais adaptado aos
problemas loeais, às prioridades e escolhas de politica sanitárie
Damos aqui um sxaniplo de Calendario de Educação Sanitaria, du Pais. Debaixo de cada desanl-lo e respectivo slogan, juntarse-
que poderâ ser útil ao` Age te Sanitario corno guia para a redarr -É 111113 SXPÍÍCGGÉU. UJBÍS bl!-`V¡'-` E 5311113195 POSSÍVBL SOUYG 0 DION@
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Janeiro - São os microbios que scarrslam ss Føvorolru - Lavando as máos, combatem- Msn;-o - Água polar/el é Ionla de vida, água
dosnças transmisslveis. -se as doenças. 5u_¡a_ 9 lam@ de døgnça,

¡ -.L r'wm;vI!f^ “'///J


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¬<ï'†'å››,. ,3É'*i«;<
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Abr!! - Quem usa as Iarrinas, combate as Mnio-As moscas são inimigos perfgosos. Junho - E indispensável matar os ratos;
doenças. combalefise-áo assim as doenças e prote«
gar-se-ão os al/mentos.

428
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L?
A

Agosto - Os verrnes Inlestinais enfraquecem


A- _;,)_i
V mi _ " -^†'f”"9*,:
Setembre - Se dssiruires 0 iixo, oonrribuiràs
- Í"
Julho - Eliminar as águas paradas significa
combaler as mosquitos. Combate! as mos- as nassas crianças. a combater as doenças,
quilos significa combafer o paludismo.

“U4 .`g4\\_¿
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-1;
I-.L
_- Fjš'†
Novombro - Os melhores alimentos devam
i_I-'$,*$'*
v~-*V
Dozambro - A vacinaçáo á uma arma eficaz
Outubro - Com a ¡nstrucção também, se
cornbalam as doenças. A ignorancia, pelo ser reservados às mulheres grávidas, às que contra muitas doenças.
contrario. mame'-m-as. amamentam e cfíenças.

ma ao qual o desenho e sl agan se referem. Controlar a sua com- Versão definitiva. Lernbrar-se que quanto i-nais a populaçåo parti-
preensšo com pessoas ou groupos de passoas às quais o calori- cipa na redacção, tanto mais eficaz serà a transrnissão das man-
dário 6 destinado e corrigir, se for preciso, antes de estabelacer a sagens que o calendario entende dar,

429
j K ¬

lquivnlnntaanpronlmndoaemposoeomcolnprlmanto Grupo A: poasui aglutinógeno A com aglutinina anti-B


Gnipo B: possul aglutinògeno B oom aglutiniria anti-A
uma collierzinha = 5-8 gramos Grupo AB: possui aglutinógeno AB e nenhuma aglutinina
uma colher = 10-15 gramaa Gmpo D: não possui nenhum aglutinógeno, mas as aglutlninas
Um %PO = 1 50-200 ¡ramas anti-A e anti-B.
uma lríoara = 1 50-2 50 gramas No caso de uma transfusão, é importante que as hemáoias do doa-
dor não seiam aglutinadas pelo plasma do receptor. Por isso, poda-
um palmo = 20-25 centimetros reinoa transferir sangue de individuos do mesmo grupo ou sanguo
um pá = 25-30 centimetros do que é cliamado doador universal (grupo 0) que nunca provocará
um antehraço aglutinação, pois não possui aglutinógenos.
[inclusive mio) = 50-60 oentimetroa Os individuos com sangue do grupo AB podarão receber qualquer
um pasao = 80-100 oendinetroii sangue, pois não possuern aglutininas. Por isso, são cliamados re-
ceptores u.niversaJs.
No esquema ahaixo. a direcçåo das Hechas indica ii podaibilldede
Grupos sanguíneos de transfusäo sem aglutinação. Em tala casos, usa-ee dizer que oa
gnipos sanguíneos são oompatíveia entres elesl Pelo contrario, são
Na espéde humanal dìatinguem¬sS 4 tipos diferentes de grupos incompa :iveis quando dá lugar a aglutinação (pode provocar até a
sanguíneos, que são charuados Grupo A. Grupo B, Grupo AB, e morte do sujaito que recebe).
Grupo 0 (zero).
O que são estes gnipos sanguíneos? No plasma de alguns indivi- grupoO aim QNDOA
duos, existem substAncias'especiais que podem provocar a aglu-
tinação e. por oonseguinte, a destruição dos glóbulos verrrielhos
de oiitros individuos. no caso que oa seus doia sangues iossern grupoE grupoAE
pastos am oontscto (como ocorre, por exemplo, quando se taz Para saber a que grupo sanguineo um individuo pertence. recons-
uma transiusão. ¡sto è, quando o sangue do doador e injeotado -se ao ensaio sobre placa de vidro oom soma hemodíagnósticos
nas veiaa do receptor). (que oontâm somente aglutininas). Se não ooorrer nenhuma agluti-
Esta aglutinação é a oonaequânoia do encontro de 2 substancias nação (vialvel até a olho nu), o grupo examinado será o D; se houver
quimicas diversas. oa aglutinógenos e as aglutininas, presentas. aglutinação em ambos os casos. será o AB; se ooorrer somente no
uns nas liemacias do doador. as outras no plasma do receptor. primeiro. ou respectivamente no segundo, será de grupo A ou B.
Einstein aglutinógenos designados de tipo A e de tipo B e aglutini*
nas anti-A e anti-B. Dado que num mesmo sujeito não poda haver a
presença de um aglutinóqeno e do seu contrario (A s anti-A ou B e Aiili A Ann B Arm A Ami i B Anli-A Arm B Mili-Á Arih B
anti-B) porque é incompativel oorn a vida (o sangue aglutinar-se
~ia), na pràtica podem ocorrer 4 diferentes coinbinaçöea cliamadas
justamente grupos sanguíneos:
Qioi iii iioi Içii
430
Html útdu
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vés, te polivalente elementar. Maputo, 1977.

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cativasl Istituto Italo-Africano. Rome 19774
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Iipodesemlntel fliwdaelnl-I t'l¡›ednrahe1

&ndifu|Io:(ru-e.lrequente¦utuoionaLau\ui.psrmll)

.¶§›odenotl;?$§lp¡mz¡ae¢ce(areaoao.ar¢Boea,ueMoao.pedrego

Neeanídndal de lumtnoaidnde a humiriada (terreno sombrío. uouato


no lol: húmido, leon): '
Poldbüldlda deøulrivnpic.-
Panuenspreoadnem rafopdulkä (ralui. rubbroulne. nnomu, bolbos.
comen. nulo, Iiolhu. kual. lloran):
han aa wlan".-
Modo de conan-vaçio de planta:
Catálogos de publicaçöes e de outro material didáctico 'de 'grande
intereese para o A.S. podem ser pedidos eacrevendo as seguintes fraqãíuçlo d'o::):i1¢nmanno ldnoaoçfie. maoezaçlo. pulvurtuçla. IDH-
diraoçöes:
Bureau d'etudas ot recherche: pour la promotion de la senté, Kan- Doofloolhaiou, oolhlrxinhlgoopoa, ulo externo. CWJ:
go Mayumbe. Zaire. DM@-UP.-fl B QUIÑÍ IIÍÍIIÍI
Teaching Aida at Low Cost (TALC). Institute of Child Health. 30
Guilford street. London WClN 1El-I. Inglaterra, nporunm arme- (meu. mmm, uuumemnru n-= su «funk
ENDA. Boite Poetale 3370, Dakar. Senegal.
AMA. Boìte Postale 267, Yaoundé - Cämaröes.

432
77%

Sabio, Fabrloooalaim Ingredientes (para 'l Kg. de sabâo)


0 Cinzas de madeira (ou de ervas. de algas, óptimas as da lareira)
quanto chega para enoher a lata de 20 litros;
O fahrico de sabão à escala familiar ou de sldeis nao s urna opera- e gordura de animal (de boi, de cavalo, da carnairo. de cabra. da
ção dificil s. além disse. é barata, Os ingredientes necessários são pcroo, de galinha) ou vegetal (da coco, de palma. de amendoim,
faceis de encontrar am qualquer localidade e o seu preço é minimo. de soja ou outras semantea ou frutos oleaginosas): 1 Kg abun-
A utilidade do sabio na luta contra as doanças tranamissiveis é tão dante (o melhor sahão obten:-se rnisturando gorduras animais e
evidente e importante. que o seu fahrioo deve ser encoraiado em vegetais). O óleo mineral não pode ser utilizado;
qualquer lugar onde não baja sabão no comando ou onde soja caro 0 agua (melhor se da chuva): cerca de 10 litrosr
demais.
A oonstituição de uma cooperativa (grupo de mulheres ou de jo- Preparação
vena) para o fahrico do sabio pode estimular um pequeno comer- I Purifioação de gordure. Deitar a gordura com urna quantidade
cio. igual de água numa panela sobre o fogo. Fazer fervor. Tirar do
fogo, peneirar o liquido sobre uma peneira ou urn pedaço de
Material necessário tecido. Juntar uma parte de água fria para cada 4 partes de ll-
e uma vaailha de lata. de barro ou de ferro esmaltado ou um balde quido quente. Deixar esfriar; recolher a gordure que vem à su-
de ferro (não de aluminio) de cerca de 20 litros; perficie.
Q uma outra lata ou outro recipiente de 20 litros no fundo do qual O Extracção ds I|'x1'vis. A liadvia encontra-se em rnuitae zonas à
s fazem 15 ~ 20 furos com um prego: venda sob o nome de soda cáusticar Portanwo, muitas vezes,
n um recipiente largo de barro ou uma hacia de ferro esmaltado ou pode-se oomprar para a fahricação do sabio. Sobretodo se o aa-
urna abobora larga oca; bão á destinado a uma cooperativa ou a toda a aldeia, oonvarn
e uma velha lata ou ahóbora ooa que serve de medidor, de qual- organizar-se para obter uma guantidade suficiente de um ne-
quer medida, melhor se de 1/2 litro; gociante. Mas quando o sahào é faito à escala de familia ou se a
o 3 grandes pedras sobre as quais se apoia a lata de maneira que soda não é facil ds obtsr, é possivel eirtrai-la das cinzas de ma-
fique levantada do chao; daira segundo o aaguinte sistema.
o i oolher de pau; Colocar o recipiente furado sobre as 3 podras de maneira que
o raminhos sacos para fazer 2 camadas de filtro rudimantar sobre fique levantado do chao. Preparar no seu fundo urn filtro rudi-
o fundo da lata furada; mentar de raminhos (2 camada am cruz) e palha. Encher o re-
c erva seca ou palha em quantidade suficiente para formar uma cipiente com cinzas bem comprimidas. Corn os dedos formar
outra camada por cima dos reminhos secos: uma daprassão em forma de escudela nas cinzas, dentro da
e um molde rectangular da rnadeira ou de ferro (cerca de 20 ir 30 qual se deitará a agua sem a deixar transbordar do recipiente.
om. altura 5-7 Cm). para deitar a mistura de sabão. Poda-se utili- Por debaixo do recipiente furado o recipiente de boca larga
zar em lugar desee um velho oaixote ou metades de cascos de que serve para reoolher a lixlvia.
coco ou pequenaa abóhoras cavas ou fabricar o molde de barro. Aquecer separadamente 8 litros de água. Deitar pouco e pou-
a 2 pedaços de tecido de 20 x 20 cm ou 2 folhas de papel olaado co a agua queme nas cinzas de modo a encher a depressäo;
para colocar no molde de mnneim que o sahão não ooie. deixar que es oinzae absorvam a água. juntar muito devagar

433
* -
mais água quente. A lixivie oorneçará a_piogar dos foros do CCIIÉIBCIBS.
fundo sob forma de um liquido escuro. E necessário esperar Retirar do fogo e deixer o liquido durante cerca de uma hora.
pelo menos uma hora antes que a água passe e a lixivia ex- Utilizando a soda cáustica do comercio. não é necessário o
traida passe para o recipiente inferior, fogo, pois o sabão e faito s frio: sobre a gordura derretida. dei-
Para verificar se a graduação da lixivia está correcta. faz-se e tar no recipiente a solução de soda muito lentamente mistu-
prova do ovo (ou de batata) que deverão flutuar na lixivie. ou e rando sempre no mesmo sentido, durante cerca de 20-30 mi-
prove da pena de galinha que. mergulheda na lixivia. deverá nutos. Deixar repousar e mexer de novo cada 15-20 minutos
Iicar alterada mas não intelramente corroida. Se a solução não por algumas horas até que a misture se tome oom aconsis-
ficou com a graduação suficiente (a agua passou depressa de- têucia do mel.
mais. o ovo vai ao fundo). deitá-la de novo sobre as cinzas, Soüdrficação do sabão
juntando eventualmente urna nova quentidade de cinzas. Preparar o molde no chão ou sobre u.ma mesa. revestindo-o no
Caso tenha fìcado só um pouco lreca. baste fervê~la por al› interior com 2 pedaços de papel oleado (ou untado de oleo) oolo~
guns minutos. codos em cruz ou oom tecido velho. lsto evitará que o sabâo oole
Se. em lugar da lixìvia de clnzas, se utiliza a soda cáustica do no molde. Deitar no molde o sabão ainda flúido. O aabão é reti-
comercio, esta substância deve ser derretida na áqua na pro- rado do molde após 2 dies, quando esta suficientemente sólido.
porção de 1 parte de soda para 3 partes de água, E mais pru- Corta-lo entåo com um ño ou com uma face em pedeços de 15-
dente pôr soda na àgua e não a água sobre a soda, para evitar 20 cm de oomprimento por 'ID de lergura.
esgulchos perigosos. A soluçâo de água e soda produz calor. É Deixal enxugar os pedaços cortados ao ar. num lugar resguar
preciso deixar esfriar antes de misturå-la com a gordura. dado da chuva e do sol, por 2-4 semanas. poetas em pilha de ma-
Tomar cuidado pois a lixívia é um veneno que pode causar sé- neira que o ar posea circular entre eles.
rias queimadures: não tocà-le com as rnãos. cuidado com os Correcçôes
esguichos nos olhos, aíastar as crianças, Corrúi os recipientes Quando os varios ingredientes não ficam bem misturados ou
de aluminio. que as proporçñes não são exactas, após 48 horas o sabão
Preparação do sabio apresenta-se granuloso ou oom estratìficaçñes e liquido sobre
Deitar no recipiente de 20 litros (o sern foros) a gordura e sque~ o fundo do molde, Neste caso, è preciso ferver de novo: cortar
ser devagar sobre o logo; juntar pouco e pouco a liidvia. sempre o sebão em hocados e recolocar na ponele juntando cerca de 1
misturando. A quanticlade de gordure deve ser cerca do dobro litro de água se a lixivia tiver ficedo estratificada à superficie e
de quantidede de lixivia (1 medida de liirivia para 2 de gordura), não tocá-la oom as rnãos. mas sempres com uma espátula de
Fer-ver o liquido miaturando sempre até que e massa se tome madeira. Ferver durante 10 minutos, misturando de vez am
esposas, gomose e espumoso. quando até que todos os pedaços de sabão tenham derretida,
Para verificar se as proporcöes loram bem calculadas. oolocer Deitar de novo no molde e deixar repousar durante 2 dias.
uma gota do liquido sobre um preto: se se formar un ariel de Se e gordura era rançosa, podemos comgir o cheiro. adicio-
gordura à volta da gota solìdificade, hà gordura e mais; se e nando. no momento da fervedura do sahão, uma oolher de es-
gota permanece turva durante muito tempo sem solidificer sência de llmão ou de citronela, obtids fazendo ierver casoas
muito bem. quer dizer que ha lixívia a mais; se a gota setrens- de limão ou folhas de citronela numa chávena de ågua por 6
forrnar totalmente em sahão. é porque as proporçües están minutos.

434
NmluEmHHEEm
sm›EEE
9nomEwEEEwmE
10/10 EIIIEEIIIIIIEIIIEE
'labels optométrlca, para o controle de ayuden vlnrol mac.
A leitura da ultima unha em baixo é indice de uma visão, de longe,
normal (10/10); a leitura até a penúltima 1.Lnba somente, de uma li-
Um método muito exacto para determinar es imperfeiçoes da agu- geira imperfeição (9/10); a leitura somente da antepenultima ou
deza da visão é a leitura da sogulrite tabela. bem iluminada. à somente da prirneira no alto indica uma visão de 8/10 ou de 7/10.
distanma exacta de 5 metros. A pessoa que so examina, sem fontes Nestes dora últimos casos, é aconselhável um exame por um espe-
luminosas perto dos olhos e num local não muito iluminado, deve cialista, quando for possivel. Para compreender se o sujeito exami-
poder perceber. daquela distância, com um olho de cada vez. bem nado vë com exactidão os smais das lmhas, ped.\r~llie. para indicar,
aborto. e sem mover a cabeça. a diversa orienteção das letras E. iazerido sinais com aa mãos. a direcção das letras E reproduzidas
O olho não examinado deve estar bem coberto com a palma de uma na tabela,

435
_

Vndnnçñn, cumplo uh Cnhndådo massa)4 numa única dose. a 9 meses. Antes dos 9 meses a criança
fica protegida pelos enticorpos metemos que circulam ainda no
1 ° més BCG seu sangue.

3°rf1ès DTP (1=dose], AP (Pdoee) A vecina antivexiólica é feita mediante escarificaçäo eu por pres-
sâo múltiple; a revacìneção é efectuada em idade escolar e depois
'*-'fue DTP (zfldosa). AP (2*dose) se for preciso (perigo de epidemias). Todavia. hcje a dosnca desa-
parecen e em muitas naçöes esta vncinaçãu foi de todo abolìda.
'É° mee DTP (3= dose) V
AP (âldosa)
O exemplo de calendário das vacineçôes dado aquí pode ser modi-
eflìhés 1 AS ficadn segundo es necessidades locais. Seguir sempre es directi-
vas do Ministerio da Saúde,
6° _ano
V DT (reacflvaçáo)
›1`É'°-'1É¡='r=u'1o ÉCG (reactivaçàoj

Contra-lndlcaçöu il Vndnnçñu
0 Qualquer doença aguda em acto, snbretudo se febril.
OlI¦Gé iniecnedoporviaintradérmìca; podesefazerdesde unascx- ¿Antecedentes de convulsôes ou encefalcpatias.
rnenw até cerca de 12 anos. Habitualmente. efectua-se ao nascer 0 Tratamento arn acto com medicamentos a base de cortisona.
ou no tercelro mes. A reectivação aos 12-15 anos. ø Doenças crónicas graves em acto: diebete. tuberculose. insufi-
A vmzlnl triple (DTP) é iujectada por via intrernuscular; é preferi- ciåncìa cardiaca.
vel fue-la nos primeiros meses de vida, com intervalo de 1 a 4 me- oDoenças da pela importantes.
ses entre dues injecçòas. Repetese na idade escolar com vndnn 1 Presença de epidemias de nutre doença.
duph lII¶'l'), pois o risco de tosse oonvulsa é mínimo nessa idade;
nos adultos. repete-se sómente contra o tétano (categorias sob
rìsco: mulheres g-rávidas ou em ceso de fea-idas suspeítas).
A vnnlnn ultlpollamhllthan (AP) em 3 desee, é a única que se ed- Ventoul, Ilhrlcnçio
mìnistrn por via bucal. Quando se dá eos lactantes. evitar que to-
mem leìte matemo dues horas ames e dum: horas depuis (os anti- Podem fabricar-se fácilmente venzosas sólidas e eficientes a partir
oorpos meternos ccmtidos no leite mamm a vecina), Repete-ae aos duma cana de bambu dum diámetro de 5 - 10 cm, cortando seg-
10-18 meses, mentos de 10-12 cm de comprirnento, cada um ¡medianamente a
A vndnl nnfl-¡alumno (A8) à íaiza por via suhcutánea ou intra- baixo de um nó. É necessário arredonder e pclir períeitamente o
rnusculnx com eeringe ou oom iniemor de pistola (vacinsçöes de bordo, de forme a nãe ferir a pele durante a aplicaçäo,

$36
Algun: Vnlnnc Im-nula en arlclto nio adulto Saliva
quantidade em 24 horas: 1000-1200 ml
Respiraçãa
16-22 actos por minuto Sangue
quantidade total: 4-6 1. (8-9% do peso corporal)
Urinas elittócilost 4.500.000 - 5.000.000 I ml
quantidade em 24 horas: 1200-1500 ml leucócites: 5.000 - 8.000 I ml
fórmula leunocitária =neutrófilos: 60-70%
Caração linfòcitoss 25-33%
capacldade em adulto: 613-757 ml monócitos: 2-6%
eosinòñlns: 0-3%
Fezes basófilos: 0-0,5%
quantidade em 24 horas: 100-370 g plaquetas; 200.000 - 400.000
duração do tránsito: 20-4-0 horas Hemoglobina: 13-18 g/100 ml
composlção: materias sólidas 25%, agua 75% Valor hematócrito: 47% - 4296
Valor globular: 0.9 - 1.1
Bihs Tempo de estüicidio: 1-3 minutos
quantidade produzida em 24 horas: 800-1100 ml Tempo de coagulação: 6 - 10 minutos [menos de 20')
Tempo de reuacçâo de coágulo: desde 1 hora
Suco gástrico Velocidade de sedimentação das hernáciaa: depois de 1 hora 0- 12
quantidade pzoduzida em 24 horas: 1000-3000 ml mm (Ó) 0 - 20 mm (Q): Indice de Katz: 4 - 10
Glicemia. em jejum: 80 - 110 mg/ 100 ml.
Sucø pancreá tico Azoternia. em jejum: 25 - 38 mg/100 ml.
quantidade produzida em 24 hores: 1000-1500 ml Transamlnase: 10-40 U/ml
Bilirubina directa: 0,-1 mg/ 100 mi.
Suar
muito variável. pois depende da temperatura do ambiente e da ac- Liquor
tividade do oorpo quantidade total: 130 ml.

437
\
14. m-:oumlo qnossáiuo ne
-nmmos mnmcos
ml

14. Pnousuo qtossaiuo os


-rsmuos ivrsmcos

nas quais um dos principais sinaix e o arreiecirnento da pele. oom grave


Abcluu eflfluenle estado de colapso.
aboesso proveniente de uma inflamação de um osso. em geral de origem
tubercular ou sifilitica ou boubátioa (abcessos frios).

Abånnoø Alnolnnçöne
quarto estómago dos mminantesi percepçöes aensoriais que parecen: reais mas que se produziram, sem
estlmulos exteriores, no espiritu do doenta.
Áeuul Alnclnbqulul
minúsculos artrópodos (veia-se) ao limite da visibilidade a olho nu, mais substancias qulmicas (drogas) que provocam artificialmente alucina-
próximos das aranhas que dos insectos, agentes de algumas dofinçaa çöes.
cutáneas (samas) quer no homem quer nos anlmais domésticos ou sel-
vagens. O ácaro ria sarna é um example tipico (pag. 218).
Anutoblon
condloàe de vida, mfenda a microrganismos, ero que não ha presence de
Arldbnn, dnunçl uh V Dxjgéniø.
doança devida ao mau luricionamento des cápsulas supra-renais. E ca-
racteñzada por asterua, baixa tensåo e perecimento geral. Em suieitos Alllipmlnn
claros. observa-se também o aparecimento de pigmentação da pels. Por medicamento que excita transitoriamente a actividnde da circulação e
esta razåc, á também chamada Daença bránrea. respiração.
Alhillíl
mflamação de um ganglio linfático. Anntømh
ciencia que trata da estruture do carpa numano nos seus componentes.
Distingue-se em Anatomia microscópica, que trata dos tecidos e celulas, '
Anrohlan e macrosoòpica. que trata dos órgaos e aparelhos. '
condicão de vida. reierida a microrganismna. em que ha presence de om-
genio. Anghn
Mia qualquer inflarnaçin das arniqdalas ou do isnno das iauees (verl.
pequena ulceraçåo inflamatòria arrødondada, simples ou múlupla, mm- Anghln :In peltø ›
tas vezes com dor. que se maniiesm na mucosa bucal. acesso doloroso retroestemal. oom irradiaçåo para o braoo esquerdo e
Algidu sensação de g-rave angustia, sem dispnéia nem febre. É clevida a um
forma clínica, no cólera. na malaria e sm algumas outras doençaa graves. esnasmo de uma arteria de parede do curação [arteria coronaria).
M1
Í

Angilflulooo causas [asma cardiaca, asma bronquial. eta).


parasiwse devrda à presença de vermes intestinals do género Srrungy-
leidas.
Aun-uuu “pau V _
diferença no diámetro entre as pupilas dos olhos de um mesmo mdivr
Annxlh duo, resultando no mesmo momento, uma mais larga e uma mars estrel-
lnflamaçâo dos anexos uterinos. ¡sto é, do ovárìo a da trompa. 1.1.
Aluula Aittnln
condiçào patológica gravissima na qual o 1-un não secreta mais unna. sensaçân de grande (raquaza.

Apuollm pllnaohinoo AIIIIII Iìlfllll


a raiz de cada pèlo esta aloiacla numa pequena oavidade tubular da pele. por relaxaçån dos musculos do útero a sua reduzida excitabilidade geral.
chamada folículo pillfero. onda dssembocam glándulas seháceas. Este o útero gråvldo durante o parto não se cantrai como deveria. lsto pode
conjunto é chamado aparalho pücvsebáceo. A sua lnflaxnação purulenta acarretar. durante o parto, s moma do [elo ou, depuis do parto. uma hs-
nonetitui o furúnzulo, morragia.

Alkrloldnon Annonla
Doença das artérias; em gara] surge na ldade madura ou na velhiee e quantidade de substancias azotadas (azote urèlcol residuais do metabo-
provoca uma perda de elasticidad@ da parade vaeal das arréries e a for- lismo das proteinas. presuntas numa amost-ra de sangue. Aumenta (hi-
maçfio de particulares oonoroçöes no seu interior. per-azotemia) nas doenças renais, na insuficiência cardiaca. no choque.
na deatdratação.
Anzúpod. Danilo:
tipo de anirnais caracterizados pela presença de apèndnces articulados grupo de bactérias wm forma de pausinhor
(patas, asas). DO! um esqueleto externo ou exzresqueletu, a por um de-
senvnlvirnento através de venas fases ou mudas (ovo, larva, ninfa ou
pupa. adulto), Penencem a esta tipo os crustáceos. os insectos e es mac' III!-ølinlh
inllamaçäo das glándulas do Bartolino (situadas na espessura dos pe-
rudeos. A esta último grupo partencem as mrraças e os ácaros. quenos labios da vulva). Em gara! é de natureza blenorrágrca e represen-
A1-trono ta uma complioaçfio que pode mamar os germes ua hlenorragla no orga-
doença de tipo crónico degenerativn. de uma ou mais anjculaçöes. mais nismo até após aparente cura da uretrito inicial.
lrequente em pesaoae idosasr
llhulhlnn úlnota
Ancho zmhståncia do plasma. derivada do metabolismo dos glàbulos vennalhos
acumula de lkxuido na cavidade peritoneal. e qua. normalmente. esta presente aòmenm em pequena quantid-sde. CI
seu aumento indica ictericia.
Amin Brldlflnlh
dificuldada de respiraçáo. por acessos. que pode depender de várlas ritmo cardiaco de lrequãncia mais lenta que a normal

442
Iaonqnonuh Cinca lupitloa
diletaçâo patológica de um brònquioi Em geral. G sede de inflamação ca- ooniunto de graves lesòes dos tecidos pròpnos do ñgedo. devidas e cau-
rarral e. portanto. acarreta catarro bronquial e tosse. sas varias e que se maniíesta com o endurecunento do úrgáo, de sua re-
dução (mais raramente, do seu aumento). ascrte, disturbios da circular
Ironquito plllr ção. etc,. Lava a marte se não (or preuocernenta curada.
inflamação das ramiliooçôes mais delgadas dos bronquios. tipica das
orianças. É uma doença grave que, se não lor tratada com urgãncia. Chfih
pode levar u paciente à mona. inflamação de bexiga unnária.

Calulhlo Í _ › _ Ghia
preeença de eoncreçoes duras (cálculos) nas vias biliares ou nas vias ulrrv ramo da medicina que trata propriamente o doente "na cama", isto è.
nànas (calculose biliar. ualculose orinar-ia) ou em outras vias de creanm- durante a doença, vivo e não sobre o cadáver ou em laboratorio.
ÍDO.
Clìtårli
Clrnan lui-¡Ihr pequeno órgão eréctil na pene superior da vulva. Tem uma importante
no olho. e o espaço cnrnpreendido entre a córnea e a iria. Está nheio oom iunçåe de excitaçäo sexual para a mulhen A sua xnutilaçâo. clitoridecto-
um liquido transparente chamado Humo! aquosu. A presença de pus na rnia. usada ainda noje em mui!/es tribus africanas. representa um costu-
camara anterior chema-sa Hipópion. a presença de sangue. Hiíema. rne cruel e perigoso e pode provocar disturbios até graves para a mull-rei,
É absolutamente de reieitar. Não tem nenhuma juatilìeação cientifica ou
Caracol moral.
canal rnemhranoeo que se desenvolve em espiral como o interior de um
caracol. No ¡ou interior estao situadas células e membranas particulares coeoldloln
que oonstituern urna zona seneitiva de reoopçio do ouvido, charnada ór- paraaitose intestinal davrda a prolozoàrios (coocideos) que ataca murtos
gão do Corti. animals domésticos e selvagens. Sobretudo nas galinhas e nos ooell-los
acarreta graves danos. matando urn grande numero de suieilos. A cocci-
cliose do coelho localiza~se além de no intestino também no ligado.
Catania
opacidade do cristalino ocular.
Oólkn
Cflhlill espasmo de tuna viscera om [tubo digestivo. urèteres. vesícula brliari
termo médico que indica dor de caheça. útero) que se manifesta em modo agudo com dor.

Contoounjnntlvlto Cullxln
mflamacão da córnea e da coniuntlva. medicamento para uso ocular; em geral gotas para rristìleçòes.
Coìnlbtiø
Chacao aoluçäo medicinal para enxaguax a boca ou fazer gargaraios.
coloração azulada da pels ou das muooeas (labios em particular) devida a
problemas circulstòrioe ou respiratorios que ohstam a oxigenas,-âo dos Oondllamla
tecldos. excrescéncias camudas que se desenvolvem em pregas mxtàneas ou no

443
› _

ponte de puugem entre pole e mucosas. Dlstinguem-se os condilomes Corpa ohne


ecuminedoa ou criltaa de galo. que se desonvulvem sobre oe òrgãos ge- massa transparente galarinosa que no olho e comida no aspaçn oom›
nitail externos (ver pag 121) e os oondilomae planos. de naturaza sliilìti- preendido enue a retina e o cristalino.
ca.
Cìfllíllhln
¢an¢6nlu. úoonça porçào transparente do olho. lenticular, aituade lego atrás da pupila en-
døençe que oomeçu desde o ernbriiø. por causa de uma infecção sofnda tre o humor aquoso, que aitá ne frente, e o como vítreo. atras. Está eu-
pole mle durante a gfevidez. A distinguir de Doença hereditaria (ver). cerradn num: cápiula. Lambèm ele transparente.

Cenluntln tunel Cromoalolau


pene da coniuntiva que lona I Inca interna de pálpebra. lormaçñea microacópicae em forma de bastonetea, no interior da núcleo
das células. onde estâo localizada: oo carácteres hereditario: das pró-
GÓIIII bl C611!! prlml celulas,
6 a membrana q-un forma o revesümenm exterior de saco ovuler durante
u grnvidel. Deaxloclilito
lnilemaçào do saco Iacrin-|,al do olho.
Cerlmnplhlin-I
tumor maliyno que nnsce do epitelio do oórìun (ver) do útero Elm mais de Donna
matade dos casos. é precedido pela mola vesicular (ver). Pensar sempre camada de pele logo abeixo de epiderme. É formado principalmente por
ao oorionopitelioma se urna mulner que periu ou abonan tem perder; da libras conectivas elásticas, capilares e outros pequenos vasos linfáticos
nngue. e sanqulneoe, oéluias de vanos tipos. pélosr glándulas do euor e do seba
Dim@ (substancia gorda de pole).
membrana delgada u transparente que form e parte anterior do olho,
Continue posteriormente oom a eeclerbfina, 1 qual todavia à opaca. nn-idnuçu
dïminuição de quantidarie normal de água no organismo que acanem
Uuñldn perda de elasticidede dos tecidos, boca e lingua seca. em.. Ocurre epòe
parte ponprior da uven (ver uvea). perales exegerades de liquidos devidee a diarréla intensa, vomito: rape-
ndus. etc..
GUIDO!
órqlos complexol constituido! por uma todo de concamaraçöaa alåsti- Dolodnuthnl
mn quo, pelo aflumo de lengua. aumentan de volume e se endurecem. conjunto de meniiestapóeu dolorosos clevlclae e uma lnflamaçin dos tecl-
Por conseguìntn, ¡ln chamadm órgioa erecteia. Eitäo situados no lnte- doa gengivaie causada pela :aida defeituosa de um dente. am geral o 3"
rior do pòais, no homem. e do ulitonn. nl muihar, n tåm uma fuoçâo im- moler (dente :lo sino).
portante durante 0 coito.
Dhblh
Calpe fllll cloença mractenzada por uma alteração do rnetebolilrno dos hidratos de
ionnaçñn anular que faz parte. junto com a Iris. da porçåo anterior da carbono de maneire que uma parte destes, nio assimiladoe como de re~
uvu iva), É cunlütuidl por uma parte múacular. o músculo ciliar. u uma gra. pana para o sangua e urina provocando clistúlbifli våriol, É devidl
parte valvular. ou pmceasoe cllluea. que produzem o humor aquoso. a uma funçño insuficiente de hormona pencreútloa (insulina).

444
Dlfllflletll bellas ÉIAIIIO
inilameçäo do intestino grosso devida s bscilos chamados disenrárir.-es e lnilamaçšo do intestino delgado.
que se manliesta com iebre, dierreia, tenesmo e oondiçöes garaje por ve-
zes graves. Iplllplllll
doença que surge rapidamente num lugar s ataca ao mesmo tempo
grande numero de pessoesr
Billflflll
diflculdade na deqlutlção dos sllmerwos. Iplrhrlne
camada mais superficial da pels. É formada por camadas delgadas de oe-
Dlsfirrll lulss epriteliaia e não b vumrlanzsds; ns camada mais profunda, M oélu-
altersoâo do timbre ds voz. lns que isbrioam o pigmento (a melanina) que de à pels uma oor mais ou
manos eecurn.
Dlqnlfll
difiurldadederespirar.quewmsnliesIaoo1nasoeIerafiodoriunoree- ÍFÍIDÍD
piratóriosiôlago. lormsção fihrocsnüaginesa anima da laringe; parcialmente múvel. serve
Dlvfiìktlø para tapa: ss vias seres: no momento ds deglutiçio. de mansira que es
pequeno apéndice patológico, por vezes congénito. que oorneça de pare- alimentos desçam sómenw no esófago e nlo passsm para u laringe.
de deumorg&oooo(dive:fir:uIo soíágim.porenum¡zIo.divarticuIointes-
tinal. etc.). A lnflameçlo do divertioulo chema-se diverticuiite. lr-Ilaune nucleos -
doença aguda febril oorn apariçio ds nodosìdades nos membros inferio-
lnanlsma res e dores articulares,
aparlção repentina (erupção) sobre as niucosfasr em particular da boca.
de tubo digestivo e das vias respiratorias, de manileeurçöee mais ou me- Íscar:
nos difundidas do tipo de meculss, papulas. bexigas, etc.. Em geral, con- crosra que se forma por nacroaa ds uma zona da pels. Ésouss tipicas
oomitentes oom exarrtema (veia-se). aparece em algumas doanças infec- são es de decublro.
ciosas Ksararnpo. varicela. varioln, etc_).
lseaslllmçin
lurflallto lesão superficisl produzida srtifloialmente com flns tsrspeutlool. sobre s
ìnflamaçåo do oérebro (ence-fslo). pels. errenhsndlrs oom um instrumento especial (Ianoets. bisturi). É em-
pregadn nos ventosa: escarflicedns. ns vscinaçãu sntivsriolica.
lndesnln
a permanencia nunra dada região, com respsriçóes constantes. de uma lsimrhtlnl
determinada doençs mesmo se com pouoee casos. doença infecciosa aguda que se manllesta oom dor de garganta. febre
elevada, exanteme difuso, avermelhado se sobre pelo clara. Poda ser
lnlløoanlh-0 grave.
rnflnmaçào do sndooårdio (membrana que iorrs lntenormente o oorsçåo).
Isdslülon
lndønretflss membrana bronca e flbroea que reventa e parte posterior do olho. Conti-
inflameçño do endomètrio [mucosa do útem). nua anteriorrnente. wm uma membrana transparente. s comes.

M5
_ _ ~†

llplnlwmognlll Ilhffl di fl¡b6ì0|nul


aumento de volunm do baço. doença de vims uasmizida por insectos picaduras (flebúwmos). benigna.
que dum 3 dias (febre dos 3 dias).
Bnlìønu dnnmfliflal
estatisticu relativas ao movimnnm normal de uma populnçio (nascr Ilha 0
mentos. óbitofl. et|:.I. doença iníecciusa provocada par micmrganismos de gnxpn das Rickett-
sias e tmsmirida am gara] por canaças,
llhlnuc
estreltamenw du qualquer cum! cu pusagem natural do organismo Flhnnnn
(estsncse uretrnl. esofaginnn. em). Lumox benigno do zecidu íibroso. 0 fibmma utenno. em raalidade. è um
mmfihroma, ¡sto é. um tumor benigno muscular e fibrosu.
fiìøllalflh
inflamação da mucosa bucaL fllinlngll
ciencia que una das funçìes dos váxios órgãos e apaxeihus am condi-
Iunucnidhmn çöes ncrmais. Dumnna os estados morbosos, seras funçñes são astuda-
cundiçào patológica do homam devida a deficiente lunçâo das hormonas das pela Fisiopamiogia.
testiculaxes. Maniíesta-sa com caxácmres sexuais secundários de tipo
Ieminino. voz feminina, ausåncia de barba. Muitas vezes. é associada à Flltnl-I
eslenlidade. canal que se (anna por causas palológicns nos tecidos e que (az comuni-
ca: um abcesso, um nacida au um órgão mais nu menos profundo num n
Innnhnu exterior nu unn: urna cavidade inmmn.
apariçio repentina (am-pçâo) sobre a pele de màculas ou pápulaa ou he-
xiqas ou pústulas ou cvuuna mnnifestaçñss cutánea@ mais cm manos dj- Íúrmuh Ilnwchlrll
íundidas sobre toda o carpa. Em garal. ein concomitância com anantema perceniagem (isto à. contando 100 laucàcirosl entre os vàzios tipos de
(veia-se). ¡parece em varian cloença; inlezanosas (snmmpo. varicela. va- glbbuibs bmncos presentes na sangua que circula.
rlnln. tito. eu;J4
Íøløfnhil
FAD sensaçåo deflagradável de alguns doentas causada pela luz que nio su-
Food Agricuituxul Organizacion. quer dizer Organizaçåo para us alimen- ponam, de mnneixa que apex-tam uu fecham completamente os olhos
tan e a agricultura. É uma ngência das Naçäes Unidas que se interesan
dos problemas relativos à nutrição. crinçãø de animnis, pmduçåø agríco- fóvu oantnl
la. etc.. chamada mmbém mácula linea (mancha amaxela), É uma zona avalar si-
tuada exactamente no polo posterior do olho, interiormente, um pouco
ucima do nervn óptico.
lili! blllnr h
grave oomplicaçâo durante a malåzia davida a P. ínlclpamm que se mani- Fflflidil
lasta oom amissân de urina vermslhzrescuro, anemia intensa, condiçöes wndição pawlógicu da muihar devkla a deficiente funçåu das hormonas
gerais graves. sexunis. Manifena-se mm indiíexença uu aversãc para com as nuxmais

446
relaçôes sexuais. Illpnwnøgnlh
engmssnmanto dc ligado.
flndløll
hábito melsâo de comer nena. Poda manifestar-se em crianças au mulheres llnedllådn. døenp
gxávldas. Pude ser devida a caréncias de sais minerals: assim os sujeiws doença transmitida dos pais para es filhos. através dos carácteres puta-
prof.-urnm-nun lnsdnrlvamenre na lema. lògicos dos cromossumas. Nåu é congénita, ¡sto é não é adquirida duran-
te il gnvidez, mas esuwn já no ¡eta desde 0 seu
Gludhln
paraximee devida à presança da Giárdiss (Prowzoános) no intestino. llômh
Manifesm-se wm diarréia que. se não for cursda. assume uma evoluçãe ssída de uma vlscere. em gara! uma slça inrestinal. da cavidnde natural
crónica. que a contem Pude ser lnguinalr umbilical. etc..

Glqnmhmø Illdluebhlo
desenvnlvimenro exagerado de todo o cor-po. devido a um mau funciona- aumenw patológico do liquur ilimlidfi céfalwrnqnidiann) danrm da caixa
mentn dns glfindulas endócrinas (bipnfisalr craniana que, suxg-lndu em periodo letal ou ns prirueiru pode
pruvncnr uma deformação de crânie o qual se Loma desmedidamenze vo-
lurnosn. Pmvoia graves complicaçües durante o pana
Ghuunl .
døença dos olhos camctenzads pelo aumento da pressao _ dos liquidos
presentes no interior do bulbo a que se msnilesta. entre cunas, com fm- IIIDONIQGIU
ras dores e diminuição da vlsão. aumento das sensaçòes iåcteis e das eensaçòes em geral. Commpoem~
-se à Hipoestesin que é uma dlminulçåo deseas sensaçòes.
Gliwullu
quanlidade de glicoae (açúcax) presente nuxnn amostra de uangue. Au- Bìpflfllløulúa
menta (luperglicemla) no diabela. aumento da quantldade de açucar presente normalmente no sangun. É
um sinel de disbete. Contxapbe-se à I-llpogllcemia que è urna dirmnuiçãn
Glølnlh da quuntidade de açúear no sangue.
lnlluuaçñn da lingua
Hlpcrtenlln
llnhnlnthse aumenta transitórin ou permanente da tensåo arterial nnrmnl.
parasitese devida s helzninws.
Blputrufln puntúfln
Bcmfinløph aumento vnlumétriøo de préllala devidn B ínsuficìåndai hurmonlli que.
dimlnuiçåo da ¡aculdade visual quando a luz se toma menos incensar em Geral. øcenern upós ue 50-60 unos de idade; provoca disturblcu du
cama par exemplo à hara crepuuculm ou à nella. bexiga e da min,-åo.

Hnrnonåldnl Illpodnrunouunhcutiloe
dileiaçöes das veias dc plexo hemonoidário (na ultima pene do recto), camada da pela dhaixa do darme, ncmstituído por um conactivn Inxo em
em gerel dolorosas, por vezes fora do ånus [hemomóides exumms). Pe cujau malhee estàn cúrnulos ou lóbulos de gonzlura (células ndiposas)
dem nengmr. inñnmnr-se a produzir rrombos,

447
' `
Hlplnma un Iflhma tratada com urgencia.
hemorragia de camara anterior du olho.
Illpåpløi Im lllpúpln
im
fonnaçäo memhranoea circular. com orificio central nu pupila. situada
derrame purulento na camara anterior do olho. entre a córnea e a face anterior do cnstalino, curas vanaçñes de diametro
regulan segundo as necessidades, a entrada da luz no olho. Faz parte
Hlpvtl-lo da uvea.
abaixamanto transitúrin ou permanente da tensão arterial normal.
Istmo dal ¡auna
llpoholn mlaalu abertura situada no fundo da cavidade oral e delimitada pelas arcadas
amagraoimanto daa mamas musculares. palatinas no alto o pala base da lingua am baixo.
Hllhda laringe-tnqudte
doença neuro-psíquica que se manifesta por uistahflidade emotiva a por inflnmaçao da laringe s traquéla. Maniíesta-se cum voz alterada e mesa.
um ooniunto do parturbaoöes funcinnaia variaveis. sem lsaöes aparentes muitaa vezes acompanhada por fehre.
de drgãoa uu aparellion. Um síntoma tipico é a sensaçåo de nó na gar-
ganta chamado "nó histórico" ao qual nao eorraspcnde nunhuma lasâo Lana mlqrllu nltlnao
anatómica a que aparece upòs emoçñes. sustos, etc.. oom este nome designam›se aa larvas de alguna halmlntos (anquilasnr
xnideoa) prdpl-ios dos cias, gatos e outro: animals. que penetran: aciden-
llllfløwoflfia t-almente na pels humana a partir do solo e traçam tinhaa sinuosas na
prevsnçåo de urna doança transmiaaivel por meio da vacina ou do som Dele migrando lentamente de uma zona para outra.
riao de antieorpoa eepeoifiooa.
I-Ipwophnao
lnnbofio, pallnda dl dncnoa infecciosa davida a microrganismou do grupos das Esplroquetas
periodo de tempo que vai da entrada do agente de daença no organismo (Leptos-piras). Uma forma. i::tero-humor-radica. é transmitida através daa
aus nos prlmelroa eìnais da doança manifestar urinas dos ratos, animals que representan seu ressrvatório de inlsq;-ño,
han ua nu Ianuunh en Lraqlomla
valor que se obtain. tendo a velocidad: da aedimentaçãu das hemåcias. grave doença do sangue caracterizada pelo aumento oonsideråvel e per-
sumando o valor obtido apóe uma hora oom a morada de valor obtldo manente dos glóbulos bnnoos do sangua. bdcte uma forma aguda a
apólasegundahoraadjvidiridootntalpordaia. uma ¡anna monica. É uma doança mortal se não fur curada: mas a cura
lflmbúm é dlflcll.
lnvqinaolølnhatlaal
penatraçåo da urna aliça intestinal dentro de outra adiaosnta, por causa: I-enoonfla
varias e que poda provocar a ocluslo intestinal. aumento da secração vaginal normal, que se rnanifesta oom con-¡mento
de um liquido muoeao ou saroso da vagina.
Illdnddlh Linhnqho
inflarnaçåo da iria e do musculo cñiar do olho. Pode ser grave e deve ser inflamaçlo de um vaso linfático.

Md
Llllfnnllllllla Illumlmu
inflamação de um gànglio linfático. dnença infecciosa do coelho. apidémica e com aka Ietaüdade; provocada
por virus e uansmiúda por mosquitos uu outro@ amópodas.
Llpmlmh
pe:darepan\inaemumentåneadacunsu`é41cia.!ambémnhamadades- Ink Indmhr on ¡main lnnlu
main ou daslalecimsnto. altemçän pnológica do mm íecundado. que se dasauvolve no útero como
um rumor, semaumnta a uma massa bexiqosa.
Illlfllfl
lnllamaçño das marnaa Iodlllln nginll
mìcose da mucosa vaginal, devu-la n cogumelns micrnscópiøos (mineras)
Illllnwlll do género Maniüa.
doençs mental caracterizada por um estndu de dapressån dolorosa cum
grave tristeza e por vezes rorpor psíquico a Unica. qua se ruanifestn sam Illlhmn un nnnlq-nlnnø
motlvação aparente. Pude ser altemada nom periodos de exciznçãc ¡mr anamalia de dssanvolvimanm :In carpa humana. o qual (im muito pe-
níacar queno e. por vezes. parcialmente disfønne. dmridn a uma doança da hi-
pòflse (namsmo hìpofisáriol au a uma cloença hereditària cornp1exa(na›
Ilndnuo nismo acandmpláslcol.
miqraçåu de um procesan morboso (aheesso, rumor maligno) da urn lu-
gar para outro. no mesmo individuo. através de dzculaçåo sanguínea ou Illhfii
liniàtica (metàstase a djståncin) uu por cnntiguìdade. doença do rim, de npo sobretudo infiarnatóno.

Idhofllmø lkhuul
clislensão do ebdómen por excensiva proclução de gases no intesrínn. alecçâo ranal. de tipo snhrerudn túnrzu. alérgtw, degeneratìvo.

ÚUIIIII Ivvnlqlnøunounlçh
inflamnção do útero. dor de um nervo.

Illafll Idnhn ou ncnllh


¡nfecçâu devida a micetes (cogumeios micruseúpicos). inflamaçâo de um nervo.

Ilcnpolhdunopuda Odlflll Illllìlllll


lâgairo uumsnm de volume dos gånglios linfáticos, generalizado a muimu chamada também ilso. É um estado morboso caracterizado pala incer-
estaçües de glándulas liníáúcas. rupção do curso de conteúdo inmmjnal. Poda ser provocada por uma ob-
slruçân Ou luna astrangulnçâo lïlso mecánico) ou então por musas refle-
Ilncilllln xas. tóxicas. iníeeciosu. am. (neo dinámico),
tenido muscular do mraçåo.
OIIIÍIII
Ilnlho condjção pawlògin am que o :im seg-rega escassa quantidade de unna.
ìnflamaçâo de um músculo.

449
í í__ _ .`

1.,...
Organizafia Mundial de Saúde. Agencia daa Naçôea Unidas que se ocu-
Dnlnoe
o ooniunw de músculos. membranas e ligamentos que fecham u diszdro
pa dos problemas ligados à saúda do mundo. em todos os seua aspectos. inferior da bacia; à atravesando pelo recto e pelas vlaa urvganitais.

Olfqnlll PQIIIIIQIIOO
¡nnamaçào de um ou ambos es testículos, inflnmação da membrana Ílbrosa que envolve oa esaes (perlòsteo).

Olhlh. oltoolnhlita Petltenllo


inflamaçfio de um osao. a mais proprlamente da medula de um caso. lnllamação de penoònro. Pude ser aguda e crónrca, generalizada a todo a
panzònlo ou localizada em algunas panas.
Onoounl-adn
doença rara que no pode manifestar nas mulherea grúvidaa ou durante o Paltlualo
puarpérlo, devlda o inzuflclència da vitamina D e provavalmanta a um moviment@ espontáneo de nerraçåo e rápida abenura daa palpehras que
mau Iunoionamenw daa parariròidea. Mnniíeata-ae oom encurvarnentos ram lugar eapontenaamenre nos individuos normal: para manrer a sw
dos casos, dores, aatania. perflcle da córnea limpa e humidn

Oflli Iafiqill
inílamaçâe de um auvido. pequena hemorragia lpunctifurme) no eapessor da pelo ou duma muco~
ser
Pavo Plfllh
engrnssarnenro patológico da glándula uròìde clevlda a varias causas
(perturbaçôaa harmonala, mrènclal alimemarea. rumorea). ¡nflamação de bacineta renal.

Ponnnlnl., Uh Plalnnolrlh
qualquer vla de peneuaçâo de um medicamento. fora da bucal, ínflnmnçâo do bacínala renal e du rìm.

Pnlmfl Plomhllh
palavra inglesa que designa o oompanheiro (para a mulher) au a mm- lnflnmação particular de um músculo. que se manifesta com a lonnaçño
panhaira (para 0 homeml durante o acto sexual. mesmo se não lorem de um aboasao, dores, (obra. É uma doença africana típica.
marido e mulher.
Plauflll nu Plilnhla
PIIOÍDIÍI lnllamaçåo da planta.
pone do Medicina que trata dos prooessos morbosos em goral (patoloçea
geral) ou em doenças especlñcas (pawlogm especial). Fnounøooninoo
acumulnçio nos pulmòea de partículas minerais ou vegelaia, oom reac-
Patológica çâo libròtica do tecido pulmonar, causada por ìnalaçòea repetidas de
que di: respeito às doançaa. Por example, usa-se dizer: quadro pawlògi- poeiras. mala írequentemente durante o trabalho (pedreiroe. mlnelros.
co, anatomia pawlogica. am.. operarios de fábricas uu armazéns onde se levanbam poelrnfi),

450
Plan-otñlil ploa: nlqumas formas de asma bronquial. a úloera gaairoduodanal, nl-
penetraçlo de ar no cavidade pleural devida a causas verlas: lerldaa. guns ecaemas.
proceseos inflarnalbrioe. golpes de rosne em cloentes pulmonares. A flrn
terapeutico. pode ser provocado mediante sgullur e aparelho insuflsdor &l|lIlo
especial no Lraramonto de algirmns formas de tuberculose pulmonar ¡nflarnaflo dos labios.
(pneumoròrax artilïcialil
0uI.|n|npsøIInn-.In
Póúlol pra-vençåo da uma doença rransrniaslvel por melo de medicamentos lo-
rermo que. no g-ravidez, indica a parto do oorpo do ¡ero dsbaim dos os~ msdos a inrervalos regulares. Por example. para a malaria. a qulmlopxofi-
sos ilianos. ¡sto á, nádegaa e membros inferiores. Com parto podálioo, en- laxin é consritulda pela adrnlnistração de cloroquina uma vez por sema-
ionde-ae o parto no qual o podioe esta em balxo (apresenraçâo podällca) na,
s, por oonsogulore. à o prlmolro s salr. .Ao pasao que na malorls das gra~
videzes. á a cabeça que fico am balxo e que sal em primairo (nprasenra- ülllmo
çãc oefñllcñ). è constituido pala pasra s que se reduzem os alimentos em parte digeri-
dos, durante o praoesso nonnal de digesrão. pela ecçåo dos suoos gástri-
Ióllpoa C05.
pequenos rumorea ligados por um pedllnculo a uma mucosa e que res-
aaem numa oavldade ou canal do carpa (lossaa nasais. urero. intestino. Ionnnflnno animal.: agudo
beidqa). Podem ser únicoe uu múltiplos. doonoa inloooiosa aguda provocada por esrreproeocoa. caracterizada por
lobre, dores articulares lugues e dilundidas a varias artlculaçôes, com
Ponìçio obntítrloo teneis recsldns e eomplieaçöea oarcllacas graves.
pnsiçäo na qual a mulhar da á luz o fllho. Aqui, é entendida como deilada
de onstaa. com as pernaa dobraclas e as coxas abertas. lneaptolel acflüvol
rerrninnçoes nervosas de varios generos. que Lam a função de recolher
Prouflel dllnnl oa estímulos das diferentes senaaçöea (lame. dór. calor. trio. presaâo
aénededliaraeabirndamarnenrevaarallariasdasainrndeeneparwepos- profunda) e de rransmlrl-las às libras dos respectivos nervos sensitivos.
rerior do músculo oiliar e que lor-msm em redor do crlstallno n ohamada
ooroa clllar. Preduxem o humor aquoso dentro do olho. lhnhrlnglh
lnllamaçåo da mucosa nasal e de laringe
Plone
poeiçlo do corpe dalmclo sobre o venrre. Ilnlinln
lesãe elamenrar de pela que consiste em pequenas manchas avermelns-
Palomo punøpanl dss (se sobre pels clara). circulares. que desapareøern com a pressåo de
ooniunto de manifesraçãas psíquicas patológica: que podem aparecer um dedo para reapareoorem depuis. Surgexn duranre o Lilo, silïlis. febre
na rnullror que pmu ha pouco. por cauaas tóxicas. Em qeral, lam cura. tlíóide, rlckartsiosos vàrias.

Pfloono-Ideal, dølnpn lllbioll


doençaa devldns a factores emotivns. como medna. onnflltoa interiores. doença inlaociosa. em geral provooada por um virus. Pode acar-
inaatialaoçöeal mau sdaquamanio ao meio ambienta de vida. elo.. Exam- rarsr, am rnulhorea qrarridan. lesòes do loto.

451
ii. _1

Sulnondnlu do caso que comunica com ax vias zespixatòfias superiores).


inleeçâc causada por micrargenismos do grupo das Salmonelas (hectá-
rias). Sul; Glltilllo
hagmentn de pela que é mmadu com uma lesouru ou com uma pmça
Idol Iflntlll especial paxa ø diagnóstico na ancucercose.
slo duna cavidades, uma de cada lado. situadas no eupessuxa do oiso
(mntal e cada uma cornunicanzs pm main ds um :anal delgado oom as Iuflnn
foam! nnsaisl A sus inflamaçåo é chamada sínumìa. Exìstam cunas posiçio da carpa deitado de costas.
mios no osso etmoidal (base do mànin) e no rnlxilax superior.
Tlqulendll
Iiflllniph ritmo cardiaca com Ilequãncin mais rápida que a normaL
banho parcial em que se ìmerga 0 carpa desde an coxu até n cintura,
oom as pen-ms e grande pan-e do tronco (om. 'l'&po uh øungnhçln
tempo necessáxio para que uma gota de sanque. depositada sobxe um
Iøllløløqiu vtdxinho. eoagule.
pana de mediana que estuda us sinuis a sintomas daa doenças.
'hmpo du ntlllddln
Iflflôtb tempo que passa emm o momentu em que se pica cum uma agulha um
nome genérico que designa o conjunw de todas as funçöea sensorinis. dedo ou um lóbulo de oxelha fazenclo sai: snngue a o mumanm sm qua o
Abolição do senuørlo sigulñcs perda dos sentidos. como nu ou sangue não mii mais.
un coma.
'hanna
Ilfin contxaoçåc dolnxusa du esfincxer anal ou vesical mm estímulo continuo
infeuçäa de uma fexida nu também presença de gemas nn sangue (toda- de deíecax uu urinax.
via, em tal caso é melhor dise! sepücelnía).
'lnlçnl ou honlöulø
Inpüøunln pequeno abcessu na espesuuxa da pálpebra, cam evolução lórpida.
pmsença de gemas no snngue, pnmmto, com difusâc pam todo o orga-
nismo. 'lnnllnh
¡hall pxasança no sangus da substáncias tòxmns cxigizmdas palo pròpdo orga-
manüestaçòes ubiectivas de daença, que todavia podem uãn ser pame- nismo (wxemia renal, toxemia da gravidaz).
bldns palo auisxto doenme.
'hsnlnmhnlu
Ilnlølnu substáncia presenta normalmenm no iangua am pequena qunntidada.
mnnifastuçñes de doença parcebidu palo paciente (dores, tease. em). Aumenta na hepatita viral e no anlane cardiaco.

Tflenmnfnlul un 'hieømonnn
Slllnlih infecçãc devlda a prolozøários do género Tnchomonas que pode acome-
inflamuçãu da mucnsa de um saio lrontal ou maxilar (cavidada no intatiur ter a mucosa vaginal (T. vagllnalisl ou a uueslmal (T, inzesunalisl.

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Trino Vnllil
cerxsfinhrvduntárisdoboudevidaåoonneoçåoespesmodlmdosmrlr doença iníeociose aguda pmvucuds por um vlrus e que se msniíesta sin
culos elevadores de nuudla inleriør. É típico do tétsno. geral durante a inlårwin. com losöee uutlneu (benigna, pústulss) e pou-
os (obre.
'lroñlmn
<› estado de nutrlção de um teoido. VIII!
dilatoçâoduperedesdsumsveisoudeumvesollnlátioo.
'lrornbollohlhe
inflnunação de uma vela oom íormaçào de :rumbos no seu interino Venus
nomequesedásosineecmeeracnideosoumolusooequepoderntrons-
mitir doenws (Anopt|e4ss,emrslap?øàmslúns;pulges.e1nrehç&oàpes-
'huanpl de hutiqulo ta; cennças, em relação eo tilu de carraças).
oonel delgado que llqe interiormente o ouvldo mèdío (caixa do drnpono)
ourn s laringe.
voi: pon-
Úlaourl gutsorhorhnnl vaie muito importante. resultante de reunião num so tronco de 3 grosso:
ulooruçño, ¡sto e, perde de substfirwia mal: ou menos Dlfiflinåå. de mu- velas abdominais: es dues mesentérioes e e veia do baço (liensl). Els m›
oon do estomago ou do duodenn. em goxnl de origsm psioossomåticu. cabe todo u sengue venoso provindo do tubo digestivo [do estómago ste
su recto) do pánoreue e do baoo e leva-o para o flgedo. órgäo dentro do
UIICII' qual se ramifica,
United Nations Child.ren's Fund. Agència das Nsçöes Unidas que se ocu-
pe dos problemas relativos à protecção del crinnçss no mundo. Vnlnl vnrleolu _
conjunto de melo vsrlzes de uma veia ou grupo de velas (nas pernos.
lhotrltn eozrroto. vagina etc.].
lnflnmsçào de mucosa de uretra.
Voloddndn de lolll-ulllçån the Ilømflàl
Úwu tempo que leve uma ernostre de aunque. prelevada de jojum e tomada
lonnaçrìn membranosa abundantemente vesculsrizede, situada no inte- ineoegulável oom citrato de sodio. para sedimento: numo pruveto ¡ro-
rior do olho: é constituida por uma parte posterior clmrnxda ooroide. si- dusds espacial (isto á, de se estratifiosr em parte oorpusculnr e parte ll-
tuada dentro de esclerótlca. e uma anterior que se diferencia ne iris 9 no quidn) Este valor aumente om quue todos u doençes infeodosu (em
WIPO mlrsr (ver). pertlculer. tuhertruloflel. no reumatlsmo articular agudo. no enlutu do
mlocårdio usslm como em multas casos de anemia e nos tumores mslb
Úwulo gnos. Dlrninui na drepanocltose e nes hemorragias.
lorrnaçâo cònioa que desee no meio do paleta dlvidindo em dues partes o
Istmo des Fsuoes (ver). Vlrouo
inleooäo devlde e um virus.
Valor honnhãallo
valor que indice e relaçâo entre o volume oonstitnldo pels massa dos WHO
glóbulos vermelhos u o constituido polo resto dos componentes do sur denmninaçâo inglesa da OMS (ver).
gue.
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IMFIISAMONTEOORBOLI: ›
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LUCIANO VIGNALI:
no ll. 74,1l.1I.?l.I°.I2¬ Issue. :usan 270,211. man. 211. m,m.m. zu. amas. fnac.
no 211.211. sonas. un

nm;-s¢nnIøI›n4anu9unnm›uu¢fi-úw0nsuEMANUELE LUZZATI

, Í
Agradecimentos _
0 Autor agradece aos prmessorss Glovsnnl Flvll. U@ Fflllfiåä
com e Massimo cresta pelos consumos e ulllnss wnllnmll ¡III
s redaoçào de varios capiiulos do Iivro; so dwbr JIÍ QIÚII Q
Adriano Manluvani pole revisào crítica do Inlsifo ¶&¦ Q
Dowling e Manuel Boal da Olganlzaçào Uurldill dl Qlñfi, Ã

sšëi
Serge e ao embaixador Luigi Geabsrri do Instllulo Ihb
raiamenlos a realizar a sun obre a pels dlsponlhlllúldl I H
quenlemente demonstnrda; ao doulor Francisco Georçs I II IIWIII
lia Reis e Maria Candida AlvesdaCoeInpelarevís6odIIllVlfiI*UIlÍl\'
gua portuguesa: aos ilustradores Wollango Perrrlti Poggl. Luoimo mill I
Marisa Monleoorboli pela sensìbllidade. paciencia e lécnlca lpro_Frl oom
que souberam realizar Ilustraoñea daras e exactas do livro; ao Iuoflro 6!
Dublin (Irlanda) e a Cruz Vermelha de Sao Marino que oontrihulram ¡MON-
samsnls às dupssas das iluutraoães.
Um agredecivlønln panioulal vai ao Instituto Italo-Alricano e ao Dopsmmm-
te para a Cooperaçào so Dessnvoivimenio do Ministerio dos Nsqóolos
Estrangeiros Italiano por ter subvencionado a Impreesào do llvro.

l.

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