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A.:G.:D.:G.:A.:D.:U.

A.:R.:G.:B.:L.:S.: ESTRELA DO RIO CLARO Nº 426


FUNDADA EM 07 DE DEZEMBRO DE 1.895
FEDERADA AO GOB E JURISDICIONADA AO GOSP
DETENTORA DA “CRUZ DA PERFEIÇÃO MAÇÔNICA”
RUA 4 Nº 708, CAIXA POSTAL 153 – FONE 19 3524-2348
RIO CLARO – SP
13500-030

OS TEMPLÁRIOS

Ir.: Antonio César Christofoletti, M.:M.:

31/Outubro/2008

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AGRADECIMENTOS:
Agradeço aos IIr.: Joacélio Mothé, Carlos Coutinho e Mauro
Gonçalves, os quais com suas opiniões, sugestões e
providências, em muito cooperaram para a elaboração deste
trabalho. A todos meu muito obrigado.

DEDICATÓRIA

A LÁZARO DOMINGUES DE OLIVEIRA, M.:I.:


(IN MEMORIAM)
MAÇOM ANTES DA INICIAÇÃO, “FATHER-IN-LAW”,
MAÇOM, UM TEMPLÁRIO “ESPECULATIVO” QUE HOJE
ENRIQUECE AS COLUNAS DO ORIENTE ETERNO E
MESMO ASSIM, ME INSPIROU COM O TEMA DESTE
TRABALHO.

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1. INTRODUÇÃO
Falar sobre os Templários no espaço reservado ao
Tempo de EE.: é realmente desafiante devido à extensão do
assunto. Para dar uma pequena idéia, basta dizer que numa
rápida busca no Google com o termo “templários” restrita
ao português, encontra-se 307.000 referências.
Também, o tema envolve as mais diversas conotações,
que vai desde o romântico, passando pelo aventureiro,
lendário até os rótulos de diabólicos e cultuadores de
perversidades sexuais. Portanto, para conseguir boas
referências, necessita-se de uma verdadeira garimpagem
literária.
Meu objetivo neste trabalho é trazer a L.: um relato
histórico da Ordem dos Templários e concluir com uma
pequena reflexão sobre a história dos “Templários” no
século XXI; também procurei reduzir os detalhes, como
nomes de localidades e personagens, datas, as quais nem
sempre são precisas, para tornar o tema menos enfadonho.
Para encerar esta introdução, quero pedir desculpas
aos IIr.: pela leitura ruim de alguns nomes em francês,
pois meu conhecimento desta língua é mínimo.

2. A ORIGEM E APOGEU DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS


O fundo histórico da Ordem dos Templários mescla
temas típicos da Idade Média, ou seja, Feudalismo,
Cruzadas, Inquisição; no intervalo de 196 anos, ou seja,
de 1.118 a 1.314, que compreende a formação da Ordem até o
martírio do Grão-Mestre Jacques de Molay.
O primeiro relato sobre os Templários foi escrito
pelo historiador Guillaumme de Tyre por volta de 1.173,
portanto, mais de cinqüenta anos após o inicio da Ordem.
Neste período o Ocidente já havia conquistado a Terra
Santa e estabelecido o Reino de Jerusalém, ou Ultramar,
como era conhecido pelos Templários. Durante os primeiros
20 anos não havia cronista no Ultramar, por isso, os
acontecimentos que ele narrou foram muito provavelmente
imprecisos, pois foram recebidos oralmente por parte de
terceiros.
A Ordem dos Templários nasceu como “ Ordem dos Pobres
Cavaleiros do Templo de Salomão ou de Jerusalém “ e
finalmente ficou apenas “Ordem do Templo” ou “Templários”.
Nove nobres cavaleiros instalam-se nas ruínas do
Templo de Salomão em Jerusalém a pedido do rei Balduino II
para proteger os fiéis que peregrinavam na Terra Santa
naqueles dias da Idade Média. Inicialmente os Templários
se decidiram pela vigilância de Athlit, o mais perigoso
desfiladeiro que conduzia ao Santo Sepulcro, rota
tradicional e sagrada dos peregrinos.
Os cavaleiros Hughes de Payen e Godofroy de Saint-
Omer com mais sete outros cavaleiros: Godofredo, Roral,
André de Montbard, Gondemare, Payen de Montdesis,
Arquebaldo de Saint Agnan e Geoffroi Bisol),portanto, 9
cavaleiros, fundam a Ordem dos Templários e, após
assumirem os votos de castidade, pobreza e obediência,
comprometem-se com a segurança das estradas e locais
santos, além de defender os peregrinos contra as
investidas dos infiéis da Terra Santa.

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Ainda, segundo o historiador, esses nove cavaleiros
Templários fundadores da Ordem, não admitiram novos
adeptos durante nove anos. Estes números parecem mais que
acidentais, pois com isso, os Templários desejam indicar
uma relação analógica transcendental desde a origem da
Ordem. Nove é quadrado de três, sendo que o número três já
era tido como um número sagrado na Idade Média, pois este
é o número da Trindade Santa e dos lados e ângulos do
triângulo, elemento básico de toda construção.
Posteriormente toda a simbologia do número três passa para
a Maçonaria especulativa, numa clara alusão da ligação dos
símbolos Templários e Maçônicos.
Em 1.127 financiados pelo rei Balduino II, Hughes de
Payen mais cinco cavaleiros Templários retornam a Europa.
Após passar por Roma, apresentar os planos da nova Ordem
ao Papa Honório II e reafirmar os votos de fidelidade ao
Sumo Pontífice, eles partem para a França.
Em Janeiro de 1.128 eles participam do Concílio de Troyes,
convocado por São Bernardo, abade de Clairvaux, o
intelectual mais influente da Europa, capaz de convencer
papas e reis e de quem os Templários ganham total apoio,
incluindo a redação das regras da Ordem.
A participação neste Concílio foi decisiva para a
consagração da Ordem dos Templários, pois nesta ocasião
eles são: A) reconhecidos como uma milícia de monges
guerreiros, soldados místicos, combinando disciplina
austera do claustro e um zelo marcial e próximo do
fanatismo em manter a Terra Santa afastada dos infiéis
mulçumanos; B) passam a ter a distinção de usar um hábito
e um manto branco com a insígnia da cruz vermelha, cujos
braços se alargam e se encurvam nas extremidades.
Ainda em 1.128, Hughes de Payen visita a Inglaterra sendo
recebido com grande adoração pelo rei Henrique I.
Em 1.163, com a carta constitutiva outorgada pelo
Papa Alexandre III, a Ordem dos Templários se vê
definitivamente estabelecida em toda a Europa Ocidental,
com o prestígio dos nobres e o apoio popular.
Logo os filhos jovens de famílias nobres de toda a
Europa se apressaram em entrar para as fileiras da Ordem e
vastas doações – em dinheiro, mercadorias, jóias e terras
foram feitas em todos os cantos da cristandade. Hughes de
Payen doou suas propriedades para a Ordem e assim, todos
novos iniciados passaram a ser obrigados a fazer o mesmo.
Desta forma os bens dos Templários se multiplicaram.
Um ano após a Ordem já mantinha terras na França,
Inglaterra, Escócia, Flandres, Espanha e Portugal. Em mais
uma década, eles também tomaram territórios na Itália,
Áustria, Alemanha, Hungria e na Terra Santa, além de se
dirigirem para o leste. Embora os cavaleiros, pessoalmente
estivessem ligados ao voto de pobreza, isto não impedia a
Ordem de abarcar riquezas numa escala sem precedentes.
Nos cem anos seguintes, os Templários se tornaram um
poder com influência internacional, atuando na parte
diplomática e estabelecendo a moderna instituição
bancária. Através de empréstimos de vastas somas a
monarcas necessitados, tornaram-se banqueiros de todos os
tronos da Europa e certos potentados muçulmanos. Com sua
rede de preceptorias em toda a Europa e no Oriente

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próximo, organizaram, mediante modestas taxas de juros, a
transferência segura e eficiente de dinheiro para
mercadorias. O dinheiro depositado numa cidade, por
exemplo, podia ser solicitado e retirado em outra, por
meio de notas promissórias escritas em códigos
intrincados. Os Templários tornaram-se, os primeiros
operadores de câmbio da época e as preceptorias de Paris
se tornaram o centro de finanças da Europa. É possível que
até mesmo o cheque como o conhecemos hoje, tenha sido
inventado pela Ordem.
Os Templários não negociavam apenas dinheiro, mas
pensamento também. Através de contatos com as culturas
muçulmanas e judaicas, começaram a introduzir novas idéias
e novas ciências, possuindo a mais alta tecnologia da
época, através de pedreiros, ferreiros, artesãos de couro,
arquitetos e engenheiros militares. Contribuíram para o
desenvolvimento da pesquisa, da cartografia, da construção
de estradas e da navegação. Possuíam seus próprios portos
marítimos e frotas comerciais e militares. A Ordem
mantinha seu próprio hospital, médicos e cirurgiões para
atender suas necessidades bélicas.
Eles possuíam duas hierarquias, uma interna e outra
externa. Faziam parte da hierarquia externa, os cavaleiros
que defendiam a Terra Santa e os peregrinos que a ela se
dirigiam. Já a interna, era composta por homens que se
dedicavam principalmente aos estudos herméticos e ocultos.
Eles retornaram à Europa plenos de glória e mistérios.
Esse retorno coincidiu com a construção das primeiras
catedrais góticas, que exigia conhecimento muito maior,
assim como dados científicos tradicionalmente transmitidos
ou geometricamente calculados, que superava amplamente os
conhecimentos daquela época.
Essas construções, surgindo de uma hora para outra,
dentro de um curto espaço de tempo, dezenas ao mesmo
tempo, faziam parte de um gigantesco projeto ainda
desconhecido pela humanidade na Idade Média.
De onde vieram esses operários especializados, do
arquiteto ao escultor ou o chaveiro, num mundo de
relativamente poucos habitantes?
Seja como for, nasceu uma classe de operários da
construção, treinados numa técnica exemplar e fisicamente
livres para, em caso de necessidade, se locomover de uma
oficina para outra, sem problemas.
Não é sem razão que se considera essas oficinas de
construtores livres (chamadas loges em francês) como
precursoras da franco-maçonaria.
As catedrais góticas foram erigidas na França entre
1160 e 1314, principalmente sob a égide dos Templários.
Cerca de 16.000 monumentos foram erigidos neste período,
apenas cessando após o martírio de Jacques de Molay quando
os Companheiros abandonam os canteiros de obras e isto
marca o fim não somente da construção das catedrais, como
da Ordem dos Templários.

3. O DECLÍNIO E FIM DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS


Apesar de ter sido a Ordem mais poderosa e
independente de toda a Europa medieval do século XIII e de
ter se estabelecido por 196 anos, essa Ordem altamente

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organizada e hierarquizada conheceu o declínio e fim em
1.314.
Justificar com precisão as causas deste declínio
demandaria um tratado a parte, mas em poucas palavras
pode-se afirmar que as raízes estão em duas causas
principais:

A) A queda de Jerusalém nas mãos dos muçulmanos em 1.244 e


a continua expulsão dos cristãos da Terra Santa até que,
em 1.291 cai a última fortaleza cristã - São João D’Acre,
que era defendida pelos Templários e foi vencida pelos
muçulmanos, que massacraram e escravizaram os Templários e
cristãos daquela fortaleza. Com este triste evento,
terminava o Oriente cristão e apenas a Ilha de Chipre
permaneceu por mais 200 anos com os cavaleiros da Europa
Ocidental.
Sem Cruzadas, peregrinos e Terra Santa, a mística dos
Templários se dissipou e a oposição monárquica e dos
clérigos enciumados com o prestígio destes monges
guerreiros tornou-se explícita.
Seguiu-se uma série de acusações e calúnias; sendo
considerada uma afronta para o povo ignorante a alta moral
que os Templários ainda mantinham face da perda da Terra
Santa para infiéis.

B) A exuberância gerou inveja. Dos tesouros acumulados e


do organizado sistema bancário criado pelos Templários até
gerir as finanças de reis como o da França foi um passo.
Muitos deviam aos Templários, inclusive o monarca francês,
Felipe IV,conhecido como o Belo, ávido por poder e sempre
às voltas com problemas financeiros, cobiçou não somente
os bens da Ordem, mas o poderio que a Ordem dos Templários
e dos Hospitalários, que também haviam deixado a Terra
Santa,teriam se unidas. Juntas, elas representavam o maior
exército da Cristandade: unido, disciplinado, não composto
de mercenários e dotados de um ideal e de uma fidelidade
sem par.
Felipe IV, que já havia conseguido que seu pai, rei Luiz I
fosse canonizado como São Luiz e muito influenciado na
eleição do Papa Clemente V, propôs ao Papa que unisse as
duas Ordens, ou seja, dos Templários e Hospitalários e que
o indicasse como Grão-Mestre desta nova Ordem.
A resposta de De Molay foi NÃO, tanto para a união das
Ordens como em aceitar Felipe IV como Grão-Mestre. A
partir daí a aliança e amizade entre o rei e a Ordem se
abalou. Felipe IV passou a odiá-la assim como a De Molay.
Abertamente, Felipe IV continuou a prestigiar a Ordem em
geral e a De Molay em particular. Convidou-o para ser
padrinho de sua filha Isabel, futura rainha da Inglaterra.
Porém, em surdina continuou uma campanha insidiosa e
venenosa contra os Templários. Aos Templários foi
atribuída a responsabilidade pela fome, pois estes
estariam especulando com os cereais; em cuidar mais dos
tesouros da Ordem do que das obrigações na Terra Santa, de
blasfemos, criando inclusive a expressão: “blasfemar como
um Templário “. De blasfemos a hereges a distância foi
muito curta.

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Felipe IV, se aproveitando de sua influência e da fraqueza
de Clemente V, o manipulava acusando os Templários de
Heresia, Bruxaria e praticas de Rituais Obscenos. Até
mesmo o sinete da Ordem, dois cavaleiros numa mesma
montaria, foi utilizado como alusão do homossexualismo dos
Templários.
Com o respaldo papal, Felipe planeja cuidadosamente uma
operação secreta e na madrugada da sexta-feira, dia 13 de
outubro de 1.307, todos os Templários na França foram
capturados e presos pelos homens do rei, sob o comando de
Guilherme de Nogaret.
Os Templários inexplicavelmente não ofereceram resistência
à prisão, não havendo registro de nenhuma resistência
ativa por parte de qualquer membro da Ordem, mas o
principal objetivo de Felipe, a imensa fortuna dos
Templários lhe escapou e jamais foi encontrada. O que
aconteceu com o fabuloso tesouro Templário permanece um
mistério. Segundo rumores, ele foi transportado para a
base naval da Ordem de La Rochelle e, carregado em dezoito
galeras, das quais nunca mais se teve qualquer notícia.

Nos anos que se seguiram, muitos Templários presos foram


sendo torturados e mortos enquanto outros se refugiaram em
locais menos hostis à Ordem.
Felipe persistiu na perseguição aos Templários, obtendo em
03 de abril de 1.312 que o Papa Clemente V extinguisse a
Ordem dos Templários.

O processo contra o Grão-Mestre Jacques de Molay e o


preceptor da Normandia, Geoffroi de Charnay, prosseguiu
até 1.314, quando o rei, em vista da indecisão dos
conselheiros, toma para si a decisão e os sentencia a
morte na fogueira. No dia 18 de Março de 1.314 ambos são
martirizados na pequena ilha dos Judeus do rio Sena, mas
para surpresa de todos, o exausto e envelhecido Grão-
Mestre, com as forças que ainda lhe restavam, sentenciou
sua maldição:” PAPA CLEMENTE...CAVALEIRO GUILHERME DE
NOGARET... REI FELIPE: ANTES DE UM ANO EU VOS INTIMO A
COMPARECER DIANTE DO TRIBUNAL DE DEUS, PARA ALI RECEBERDES
O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A
DECIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS “.
Dentro do prazo estabelecido os três morreram, começando
pelo Papa Clemente V, seguido pelo rei Felipe IV e
finalmente por Guilherme de Nogaret. Os descendentes de
Felipe IV morreram cedo e foram fracos, conduzindo a
França numa guerra de cem anos contra a Inglaterra. A
dinastia dos Capetos que por 3 séculos dirigiam a França
foram finalmente extinguidos e substituídos pela dinastia
dos Valois.

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4. A SOBREVIVÊNCIA DA ORDEM DOS TEMPLÁRIOS
A partir de 1.314 os Templários desapareceram
ostensivamente do palco da história, mas a Ordem não
deixou de existir.
A dissolução da Ordem, determinada por uma encíclica
papal, nunca foi proclamada na Escócia, onde a Ordem nunca
foi tecnicamente dissolvida. Muitos Templários ingleses e,
ao que parece também alguns franceses, encontraram refúgio
ali e, um contingente considerável lutou ao lado de Robert
Bruce na batalha de Bannockburn. Há registros que apóiam a
evidência de que a Ordem se manteve como um corpo coerente
e ativo na Escócia por mais quatro séculos.
Na Espanha a Ordem resistiu aos seus perseguidores e
encontrou refugio em outras Ordens.
Mas é em Portugal que a Ordem se manteve mais ativa,
não somente na esfera militar, mas aplicando os
conhecimentos adquiridos ao longo dos dois séculos
anteriores.
D. Dinis, que conhecia e simpatizava com os
Templários desde que estes lutaram juntamente com os
portugueses contra as invasões muçulmanas em seus
territórios; agiu rapidamente e, enquanto os Templários
eram perseguidos e exterminados na França, ele criou a
Ordem de Cristo em Portugal e os instalou em Tomar a
partir de 1.327. Na Idade Média ainda não era conhecido o
conceito de nação, mas de Feudos e Reinos governados por
nobres, porém, Portugal é a primeira região da Europa a
criar sua identidade nacional e se unificar naquilo que
hoje chamamos de País. A Ordem de Cristo, situada no
âmbito da esfera política da coroa, a partir do século XV,
alargou seus horizontes, direcionando e conduzindo a
expansão marítima lusitana com financiamentos e a
instalação da Escola de Sagres. Portanto, não sem razão
que as caravelas e naus portuguesas, passaram a exibir
desde então, em suas velas a cruz vermelha, cujos braços
se alargam e se encurvam nas extremidades, o mesmo
distintivo que os Templários usavam em suas vestimentas.
Este impulso conquistador trouxe Portugal para um papel de
destaque no palco maior dos atos humanos, a História. As
caravelas que aportaram o Brasil tinham em sua estampa a
velha cruz templária, eterno símbolo da conquista.
Por último, mas não menos importante; os Templários
estão ainda vivos com muitos de seus valores, símbolos e
conhecimento hermético, na Maçonaria especulativa. As
Guildas de construtores estimuladas pelos Templários, sem
dúvida formaram as bases da Maçonaria operativa. A partir
de 1.717, com o estabelecimento da Maçonaria especulativa,
vemos incorporados nos ritos e símbolos maçônicos, muito
do que foi aprendido e transmitido pela mística e
espiritualidade templária.
Finalmente, a Ordem de Cristo, como a Ordem Templária
de origem portuguesa, permaneceu como Ordem Militar até
1.834, quando todas as Ordens religiosas foram extintas.

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5. REFLEXÕES E CONCLUSÕES FINAIS
Se a história não trouxer alguma luz para nossos dias
e ensinar lições para o futuro, ela estará morta em si
mesma, pois estará acabada.
Julgar os fatos do passado às vezes parece fácil,
pois temos uma visão do fato e de todo o contexto, o que
não possível quando estamos vivenciando o presente.
Dizer que os Templários acertaram ou erraram parece-
me redundante neste momento, pois certamente eles tiveram
erros, como qualquer outra empreitada humana está sujeita.
Nesta perspectiva, talvez a maior falha tenha sido deixar
a matéria prevalecer sobre o espírito, porém o mais
importante é que eles mais acertaram do que erraram. Quem
deu esse veredicto é nada mais nada menos que o Tempo.
Os Templários foram dignos, mesmo quando perderam e
foram perseguidos, não delataram, difamaram, revelaram
seus segredos, mantiveram-se fiéis aos votos, juramentos e
ao dever assumido quando iniciados.
Estiveram submetidos a duras provas no exercício de
suas tarefas e nas perseguições, mas em nenhum momento
cederam às pressões e investidas dos opositores.
Não desceram ao nível destes, não fizeram concessões,
como também o maior personagem da história não o fez,
morrendo inocente e tingindo uma cruz de vermelho com seu
próprio sangue. Enquanto isso acontecia, outro personagem
preferiu lavar as mãos e não interferir na história de seu
próximo. Outro ainda está sendo julgado neste momento pela
história por ter no mínimo fechado seus olhos enquanto
milhões de seres humanos passavam pelo holocausto.
Vamos pensar nisso meus IIr.:, que julgamento a
história e o tempo farão da nossa Ordem de homens livres e
de bons costumes do século XXI? Seremos mais identificados
com o Maior dos Mestres, com os Templários ou com Pilatos?
Cabe a cada um de nós fazer a melhor escolha.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. FIGUEIREDO LIMA, ADELINO DE- OS TEMPLÁRIOS – 1955; RIO DE JANEIRO;
FIAT-LUX
2. FONSECA, WALTER LUIZ M.S. DA- JACQUES DE MOLAY, OS TEMPLÁRIOS E A
MAÇONARIA – 1ª ED, LONDRINA-PR, ED. MAÇÔNICA “A TROLHA’ LTDA.,1993
3. ROQUE BUONO FERREIRA, CLAUDIO; CAPARELLI, DAVID; OS TEMPLÁRIOS NO 3º
MILÊNIO – BRASILIA-DF; ED. SANTA TEREZINHA; 1998
4. ROQUE BUONO FERREIRA, CLAUDIO, CAPARELLI, DAVID; OS TEMPLÁRIOS 2002;
EQUIPE TÉCNICA MADRAS; 2002
5. OLIVEIRA, LÁZARO DOMINGUES – TEMPLARIOS E SANTO GRAAL,LOJA ESTRELA
SOCORRENSE, SOCORRO-SP; 1998
6. VARRASQUIM, WEBER – OS TEMPLÁRIOS, A MAÇONARIA E AS GRANDES NAVEGAÇÕES
PORTUGUESAS, http://culturabrasil.org/templarios_nav.htm
7. COSTA, RICARDO DA, D. DINIS E A SUPRESSÃO DA ORDEM DO TEMPLO (1312): O
PROCESSO DE FORMAÇÃO DA IDENTIDADE NACIONAL EM PORTUGAL;
http://www.ricardocosta.com/pub/ddnis.htm
8. COSTA, RICARDO, LOS INICIOS DE LA ORDEN DEL TEMPLE SEGÚN GUILHERMO DE
TIRO (C. 1127 – 1190) Y JACOBO DE VITRY (+1240);
http://www.ricardocosta.com/pub/
9. COSTA FILHO, ADRIANO DA; OS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL –
http://www.mundolusiada.com.br/COLUNAS/ml_coluna_183htm
10. Guerreiros de Cristo - Edição 223 - fev., 2006
http://www.superinteressante.com.br/superarquivo/2006/conteudo_428942.shtml
11. A Cruzada do Descobrimento – edição 125, fev., 1998.
http://www.superinteressante/superarquivo/1998/conteudo_57444.shtml
12. DELLA COSTA, JOAQUIM LUIZ – OS TEMPLÁRIOS.
13. REIS DE SOUZA; O AMANHÃ Nº 13, JUL-AGO 2000, PG.21-23
14. MORAES, ROBSON DE SIMAS; OS TEMPLÁRIOS; ORDEM SOBERANA DO TEMPLO
INICIATICO, VALE DO RIO DE JANEIRO

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