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O fiscal de contrato não exerce as suas atribuições por delegação de competência dada pelo gestor,
elas são exercidas por força do próprio cargo que ocupa ou em razão de contrato firmado para essa
finalidade. Na hipótese de haver fiscal devidamente capacitado, a responsabilização do gestor
municipal ou do secretário de obras somente é possível quando ficar demonstrado que tomaram
ciência de irregularidades e não adotaram providências com o objetivo de corrigi-las ou por culpa
'in vigilando' ou 'in eligendo' devidamente comprovada.
Designe servidores distintos para compor comissão de licitação e para efetuar a fiscalização de
contratos, em respeito ao princípio da segregação de funções.
9.8.5. ilicitude do exercício, por uma mesma pessoa, das atribuições de pregoeiro e de fiscal do
contrato celebrado, o que ocorreu no processo da contratação efetivada mediante o Pregão 18/2013,
por atentar contra o princípio da segregação das funções;
12. [...] o titular de um órgão deve escolher seus auxiliares diretos com esmero, sob pena de
responder por culpa in eligendo e acompanhar, mesmo que de forma geral, o desempenho de seus
subordinados, sob pena de responder por culpa in vigilando.
Existe “Responsabilidade solidária daquele que designa o fiscal do contrato e não lhe dá os meios
necessários para o exercício das suas atribuições”.
Precedentes citados: Acórdãos n.os 476/2008, 606/2009, 678/2009, 737/2009, 913/2009, 1.278/2009,
2.580/2009 e 2.673/2009, todos do Plenário. Acórdão n.º 319/2010-Plenário, TC-003.196/2001-9, rel. Min.
Walton Alencar Rodrigues, 03.03.2010.
[…] os princípios de controle interno que devem ser observados pelas unidades e
entidades públicas e monitorados pela auditoria interna governamental [são:] a
relação custo versus benefício, a qualificação adequada e o rodízio de
funcionários, a delegação de poderes e a definição de responsabilidades, a
existência de manuais de rotinas e procedimentos, a segregação de funções e a
aderência a diretrizes e normas legais.
9.6.7. deve-se evitar a nomeação de mesmos servidores para atuar, nos processos de contratação,
como requisitante, pregoeiro ou membro de comissão de licitação, fiscal de contrato e responsável
pelo atesto da prestação de serviço ou recebimento de bens, em respeito ao princípio da segregação
de funções.