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TREINAMENTO SOBRE

ANÁLISE APLICADA DE
COMPORTAMENTO
como ABA pode ajudar
um indivíduo com T.E.A.
OBJETIVOS

 Teoria comportamental: histórico;


 ABA: definição e princípios;
 ABA no Brasil;
 Crianças não verbais;
 Comportamento verbal;
 Como manipular um comportamento não
social;
OUTROS OBJETIVOS:

 Análise de tarefas e modelagem;


 Coleta de dados: a importância do registro
 Inclusão escolar: ela existe?
 ABA na escola;
 Dicas visuais;
 Mediador escolar: qual o seu papel?
 Avaliação inclusiva.
RODRIGO TRAMONTE
TEORIA DA MENTE
S. Baron Cohen:
“A teoria da mente é definida como a
habilidade de inferir o estado mental da
outra pessoa (seus pensamentos,
crenças, desejos, intenções) e a
habilidade de usar essa informação para
interpretar o que a pessoa diz, reparar em
seu comportamento e prever o que a
pessoa pode fazer depois”.
MINDBLINDNESS
 Incapacidade de:
Ler as intenções das outras pessoas;
De entender as razões atrás das ações das
pessoas;
De detectar o significado da intenção da pessoa
que está falando;
De saber o que as outras pessoas sabem;
De entender regras e convenções.
METACOGNIÇÃO
É a consciência do conhecimento.
 Envolve habilidades de exploração e
tomada de informação inicial sobre objeto
do conhecimento.
 Segundo Feuerstein, isso é transcedência.
 Segundo Skinner, generalização.
 Novos materiais, novos ambientes, novas
pessoas.
REUVEN FEUERSTEIN
 1921 –
 Inteligência é plástica e modificável;
 Pode ser desenvolvida através de um ambiente
de aprendizagem mediada.
 Trabalhou com crianças sobreviventes do
Holocausto;
 Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural
(MCE);
 Programa de Enriquecimento Instrumental.
MAIS IDEIAS
O glúten é encontrado em alimentos como
trigo, aveia, malte, centeio.
 No Brasil é fácil identificar porque todos os
alimentos têm escrito no rótulo se há ou
não glúten.

Cláudia Marcelino:
http://dietasgsc.blogspot.com.br/
SAVANTES

 10% dos autistas


 Indivíduos que têm habilidades acima do
normal em uma área específica.
 Geralmente: matemática, ciências da
computação, artes e música.
DANIEL TAMMET
. Nascido num dia azul (2006)
. Cada número tem sua própria forma, cor, textura.
. Possui o recorde europeu por recitar o número Pi
de memória até o 22,524 dígitos em 5 horas e 9
minutos;
. É fluente em 10 idiomas.
HYPERLEXIA

 Habilidade de ler antes dos 5 anos,


 Fascinação por números e letras;
 Dificuldade de entender e desenvolver a
linguagem oral.
ABA
Applied Behavioral Analysis
BRILHANTE
“Essas promessas não eram chantagem
do tipo: “Faça isto que eu te dou um
doce”. A mensagem era: “Supere isso – e
pode não ser fácil – que depois, prometo,
vai poder ser você mesmo”

Kristine Barnett
(mãe do savante Jacob Barnett)
O QUE É ABA?
É uma ciência que tem eficácia
comprovada cientificamente;
 É sistemático e controlado;
 Os métodos de ensino são baseados em
pesquisa empírica e é constantemente
modificado;
 40 anos de comprovação científica.
O QUE É ABA? – cont.
 É o estudo do comportamento e, por isso, é observável
e medido;
 A coleta de dados é fundamental para o progresso;
 Todos os procedimentos e métodos para a modificação
do comportamento são bem definidos;
 ABA ensina habilidades que são práticas, funcionais e
efetivas;
 Todo procedimento de ABA é feito unicamente para as
necessidades individuais daquele aluno.
O QUE NÃO É ABA ?
 Novo;
 Um rápido remendo;
 Um milagre;
 Exclusivo para modificar um mau comportamento;
 Apenas para crianças;
 Apenas para crianças do lado severo do espectro;
 Anti inclusão;
 Tratamento que torna as crianças robôs.
NA PRÁTICA…
 Resposta: o que as pessoas fazem.
 Comportamento: o que as pessoas fazem
em um determinado contexto.
COMPORTAMENTO

 Comportamento é tudo que o organismo


faz e como pode ser observado e medido.
 Skinner: “comportamento é a parte do
funcionamento do organismo que está
engajada em agir sobre ou ter intercâmbio
com o mundo externo”.
COMPORTAMENTO ENVOLVE:

 Um organismo vivo, seus movimentos ou


parte dele;
 Interação do movimento com o ambiente;
 Produzindo um efeito no ambiente, uma
mudança que pode ser medida.
DEAD MAN’S TEST
 Se um cadáver pode fazer, não é
COMPORTAMENTO.
NÃO é comportamento:
 Se a pessoa está passiva;
 Se alguma coisa é feita para ela;
 Se a pessoa não responde;
 Se a pessoa não está atendendo a
comandos.
NÃO É COMPORTAMENTO

 Muito vago para ser comportamento:


depressão, agressão.
 SABER;
 ACHAR.
RESPOSTA X CICLO DE
RESPOSTA
 Uma resposta é uma parte específica do
comportamento.
 Nem todas as respostas têm um princípio,
meio e fim.
 O ciclo de uma resposta se refere ao
princípio, meio e fim de uma resposta.
BOCEJAR
Princípio: Abrir a boca
Meio: Inspirar ou expirar com a boca aberta
Fim: Fechar a boca.
CIÊNCIAS NATURAIS
 Física;
 Química;
 Biologia;
 Análise Aplicada porque comportamento
é um fenômeno natural:
 Observação direta e coleta de dados;
 Manipulação sistemática do ambiente.
CIÊNCIAS SOCIAIS
 Psicologia;
 Sociologia;
 Ciências sociais.
IVAN PAVLOV
 Fisiólogo Russo
 Ganhou Nobel de Medicina em 1904;
 Reflexo incondicionado – salivação
 Condicionamento clássico.
JOHN WATSON
 1878 – 1958;
 Artigo: “Psychology as a Behaviorist Views
It” (1913);
 Pequeno Albert;
 Rosalie Rayner.
COMPORTAMENTO
RESPONDENTE
 Estímulo  Resposta;
 Não há consequência envolvida;
 É um reflexo (não é aprendida), é apenas
uma relação;
 É um estímulo que resulta num reflexo
(resposta).
THORNDIKE
 1874 – 1949
 Psicólogo americano;
 Foi pioneiro no estudo do behaviorismo e
também em usar animais em
experiências;
 Law of effect.: SRC
EDWARD THORNDIKE
COMPORTAMENTO OPERANTE

É o comportamento que tem efeito no


ambiente e está sob o controle de
consequências e antecedentes;
 NUNCA é controlado somente por
antecedentes;
 As consequências têm efeito na
probabilidade futura do comportamento.
COMPORTAMENTO OPERANTE

 As consequências podem fortalecer ou


enfraquecer o comportamento;
 Os efeitos devem ser analisados perante
medidas sistemáticas e gráficos (controle
de dados).
B.F. SKINNER
 1904 -1990
 Inventor: The Skinner’s Box; The
Cumulative Recorder
SKINNER
 Análise comportamental: um jeito
científico de estudar o comportamento;
 Descobriu muitos princípios do
comportamento operante;
 Behaviourismo Radical;
 Análise do Comportamento Verbal;
 Seu trabalho levou ao desenvolvimento do
ABA (artigo de 1953).
BEHAVIORISMO RADICAL

 Porque é radical?
 Considera o COMPORTAMENTO
VERBAL;
 Eventos privados (pensamentos e
sentimentos)
 Comportamento do terapeuta.
OPERAÇÕES BÁSICAS
 Observação direta;
 Medidas repetidas;
 Coleta de dados frequente;
 Manipulação do ambiente;
 Avaliação sistemática do comportamento;
 Análise e interpretação do
comportamento. (via data)
LIMITAÇÕES DOS ABBLS

 Não foi elaborado para cada faixa etária;


 Não foi elaborado para comparar alunos e
seus colegas;
 Nem todos os itens têm uma sequência
progressiva de atividades.
QUEM PODE APLICAR O ABBLS?

 Pais;
 Professores;
 Terapeutas;
 Fonoaudiólogos;
 Psicólogos;
 Terapeutas Ocupacionais.
POR QUE APLICAR O ABBLS?
 Para ajudar a identificar a linguagem e outras
habilidades críticas que precisam de
intervenção para que a criança aprenda com as
experiências do dia-a-dia;
 Para promover um método de identificação das
habilidades específicas da criança numa
variedade de situações;
 Para auxiliar na elaboração de um currículo;
 Para colocar num gráfico e visualizar as
habilidades (novas e já adquiridas) da criança.
DIVISÕES DO ABBLS

 Habilidades básicas (seções A-P)


 Habilidades acadêmicas (seções Q-T)
 Habilidades de cuidado pessoal (seções
U-X)
 Habilidades motoras (seções Y-Z)
SUB-DIVISÕES:
A – Cooperação e eficiência dos reforços
positivos;
 B – Performance visual;
 C – Linguagem Receptiva;
 D – Imitação;
 E - Imitação vocal;
 F – Pedidos (mands);
 G – Nomeação;
 H – Intraverbais.
SUB-DIVISÕES (cont.)
I – Vocalizações espontâneas;
 J – Sintaxe e Gramática;
 K – Brincadeiras e Lazer;
 L – Interação Social;
 M – Instrução para grupos;
 N – Rotinas da sala de aula;
 P – Respostas gerais
SUB-DIVISÕES (cont.)
S – Escrita;
 T – Soletramento;
 U – Vestir-se;
 V – Comer;
 W – Cuidar-se;
 X – Treinamento de banheiro;
 Y – Coordenação Motora Grossa;
 Z- Coordenação Motora Fina.
GRÁFICO DO ABBLS
COMO DETERMINAR A
MOTIVAÇÃO DE SEU
ALUNO?
MOTIVAÇÃO:
 Por que motivação é importante?
 O que motiva você?
 O que motiva seu filho ou seu aluno?
 Existem horas em que ele não está
motivado?
 O que fazer nessas horas?
DETERMINANDO PREFERÊNCIAS

 Pergunte ao aluno;
 Observe o aluno;
 Observe crianças da mesma idade;
 Teste;
 Crie motivação.
 Cuidado: verifique frequentemente!!!
CRIANDO MOTIVAÇÃO
 Capturando
 Criando
 Qual a importâncias das duas?
 Exemplos:
 Arrume os objetos preferidos para que sejam visíveis mas fora de
alcance;
 Omita materiais que sejam necessários para se completar uma
atividade;
 Interaja com o aluno numa ação que ele goste e, de repente, pare;
 Manipule objetos de uma forma exagerada para atrair a atenção do
aluno;
 Introduza novos objetos e atividades frequentemente.
TIPOS DE REFORÇAMENTO
TIPOS DE REFORÇAMENTO

 Reforços primários: coisas que precisamos para


sobreviver. Exemplos: água, calor, comida.
 Reforços secundários: são coisas que
aprendemos a gostar. Eles se subdividem em:
 Comestíveis;
 Tangíveis;
 Atividades;
 Sociais;
 Generalizados.
MAS O QUE É ISSO?
 REFORÇADOR: qualquer consequência
que AUMENTA a ocorrência da resposta.

 PUNIÇÃO: qualquer consequência que


DIMINUA a ocorrência da resposta.
VER TABELA:
Algo foi Algo foi
acrescentado diminuído

Aumenta a
probabilidade de
Sr+ Sr- ocorrência do
comportamento
Diminui a
probabilidade de
Sp+ Sp- ocorrência do
comportamento
TIPOS DE REFORÇAMENTO:
 Reforço positivo (Sr+) - aumenta a
probabilidade do comportamento se
repetir no futuro. Se um estímulo positivo
segue uma resposta, a freqüência de que
esta resposta ocorra novamente aumenta;
REFORÇO POSITIVO
 Toda vez que Maria completa um item da
atividade, a professora lhe entrega um
adesivo e lhe diz um elogio. Passados 15
min Maria terminou sua atividade e
ganhou 3 adesivos da Ladybug.
REFORÇO NEGATIVO
 Reforço negativo (Sr-) aumenta a
probabilidade do comportamento se
repetir no futuro. Se um estímulo negativo
segue uma resposta, a freqüência de que
esta resposta ocorra novamente diminui.
EXEMPLO
 Junior não gosta de cenoura, mas seus
pais insistem em colocar alguns
pedacinhos no seu prato. Toda vez que
ele vê as cenouras, ele grita e elas são
retiradas do prato. Eles fazem isso porque
se demorar a retirá-las, os gritos ficam
mais agudos e demorados.
TIPOS DE PUNIÇÃO:
 Punição positiva (Sp+) – diminui a
probabilidade do comportamento ocorrer
no futuro. Quando um estímulo aversivo
acontece depois de uma resposta, a
freqüência de que a resposta ocorra
diminui;
EXEMPLO
 Fernando entra na cozinha e não tem
nenhum adulto por perto. Ele vai mexer na
frigideira, que tem seus nuggets favoritos,
e se queima. E sente muita dor.
 Miranda.
PUNIÇÃO NEGATIVA
 Punição negativa (Sp-) – diminui a
probabilidade do comportamento ocorrer
no futuro. Quando um estímulo reforçador
é removido após uma resposta, a
freqüência de que aquela resposta ocorra
diminui.
EXEMPLO
 João é um adolescente que tem que
chegar em casa até as 21h no sábado. No
último sábado, João chegou em casa às
21:30. Seus pais o deixaram de castigo e
ele não irá sair aos sábados durante um
mês.
 Mariana
ATENÇÃO:

Os conceitos positivo e
negativo não significam bom
ou mau, eles apenas se referem
a um estímulo acrescentado
(positivo) ou removido
(negativo)!!!
TIPOS DE TEMPO DE ENTREGA
DE REFORÇOS
 Reforço Contínuo – a criança recebe um reforço
positivo a cada resposta certa. Essa estratégia é
usada principalmente quando a criança está
aprendendo uma habilidade nova.
 Reforço Intermitente - a criança não é reforçada
a cada resposta correta. Essa estratégia é
usada quando o comportamento pode ser
mantido. A criança mantém a atenção porque
não sabe quando vai receber o reforço positivo.
SACIAÇÃO E DEPRIVAÇÃO
 Saciação: é quando o reforço que estava
sendo usado com a criança não é mais
efetivo em aumentar ou manter um
comportamento;
 Deprivação: é quando um reforço que
estava sendo poupado é apresentado
novamente e se torna efetivo em
aumentar ou manter um comportamento.
EFICIÊNCIA DOS REFORÇOS
 Os reforços são influenciados por:
 Frequência com que é entregue;
 Qualidade do reforço;
 Esforço que tem que ser feito para obtê-lo;
 Magnitude;
 Rapidez com que é entregue.
FREQUÊNCIA

 Com que frequência o aluno recebe o


reforço positivo?
 Acontece depois de cada resposta?
 Acontece de vez em quando?
QUALIDADE
O quanto o aluno gosta daquilo que está
recebendo?;
 É o que mais o aluno deseja em todo o
mundo?
 Ou ele só gosta de ter acesso a isso de
vez em quando?
ESFORÇO
O quanto o aluno tem que acertar para
receber a recompensa?
 Ele tem que ir até outra pessoa e fazer
uma pergunta?
 Ele dá só uma resposta correta e tem
acesso a seu reforço?
MAGNITUDE
 Quantos reforços a criança está tendo
acesso?
 O quão grande ele é?
 Por exemplo: é só um pedaço do biscoito
ou é o biscoito inteiro?
 O tamanho da recompensa é proporcional
ao tamanho do esforço?
RAPIDEZ
 Qual a rapidez que o comportamento é
reforçado?
 O aluno dá a resposta correta e é
imediatamente recompensado?
 Ou o aluno responde, levanta, mexe no
nariz e depois recebe a recompensa?
A MELHOR RECOMPENSA É…

 Imediata;
 Proporcional à resposta;
 Aumenta a probabilidade de que a
resposta se repita;
 Individualizada;
 Variada.

SEJA CRIATIVO E ENTUSIASTA!!!


TEMPO DE REFORÇAMENTO
 “Uma descrição de quando o reforçador
vai ser entregue”. Foxx, 1982.
 Contigente x Não contingente;
 Contínuo x Intermitente;
 Variável x Fixo;
CONTIGENTE x NÃO CONTIGENTE

 Contigente: logo depois da resposta feita;


 Não contigente: não depende da resposta
(ex: depois de tantos minutos ou a
professora dá um adesivo ou snack para
todos)
CONTÍNUO X INTERMITENTE
 Contínuo: cada resposta é seguida por um
reforçador. 1:1
 Intermitente: após um número de
respostas produzidas, recebe-se o
reforçador.
É importante que a entrega seja,
gradualmente, mais espaçada.
VARIADO x FIXO
 Variado: aproximadamente a cada #
respostas, recebe-se o reforçador. Ou a
cada # minutos, recebe-se o reforçador.

 Fixo: exatamente após o # de respostas,


entrega-se o reforçador. Ou após exatos
# minutos, entrega-se o reforçador.
EXTINÇÃO
 Extinção – é um procedimento em que é
feita a suspensão do reforço e, como
resultado final, há a diminuição da
frequência da resposta.
EXEMPLO
 Toda vez que Daniel fica sozinho no
playground, ele grita e chora. As crianças
ficam assustadas e sua professora
rapidamente aparece.
 Para extinguir o comportamento, o que a
professora faz?
PICO DE EXTINÇÃO
 “Extinction burst”
 Quando o comportamento não é mais
reforçado, ele pode aumentar em
frequência, duração ou intensidade até
que diminua e pare totalmente.
RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA

 “Spontaneous Recovery”
 Outra característica da extinção é que o
comportamento pode acontecer outra vez
depois de não ocorrer mais durante um
longo período de tempo.
 Geralmente acontece em situações
semelhantes às anteriores.
 Se não for reforçado, passa logo.
EXERCÍCIO
Luiz é um autista de nível moderado que
atende a sala de AEE. Ele é verbal e
realiza atividades acadêmicas simples.
Sua professora gostaria de descobrir
novos reforços para ele.
O que a professora poderia fazer?
DETERMINANDO A
PREFERÊNCIA

 Pergunte ao aluno;
 Observe a criança;
 Observe outras crianças da mesma idade;
 Use o “Princípio de Premack”;
 Teste;
 Capture e provoque a motivação.
SUGESTÃO DE TABELA:
Nome do aluno:____________________________
Série:____________________
Observador: ______________________________ Data:
____________________

PREFERÊNCIAS

Comidas:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Brinquedos:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Atividades:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Movimentos mais buscados:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Lugares escolhidos para descanso e/o isolamento:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Sugestões de atividades para o próximo dia:
(1) ___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
PRINCÍPIO DE PREMACK
 “Use o comportamento que acontece com
mais frequência para reforçar o
comportamento que tem menor
probabilidade de ocorrer”.
David Premack (1959)
 Exemplos.
MOTIVAÇÃO ou EO
 Qualquer mudança no ambiente que
altera a eficácia do reforço;
 Simultaneamente altera a frequência
momentânea da resposta que foi seguida
do reforçamento (Jack Michael, 1982)
 Crie motivação antes de começar as
sessões e você terá uma melhor
performance do seu aluno.
OS QUATRO TERMOS:

A B C
EO

S R S
EXEMPLOS PARA CRIAR
MOTIVAÇÃO:
 Pense em situações em que você pode
criar motivação para os seguintes
estímulos:
 Água;
 Tesoura;
 Rede;
 Tablet.
REVISÃO
 Como se determina a preferência do
aluno?
 Qual a diferença entre reforçamento e
punição?
 A punição é sempre ruim?
 Quais são os fatores que tornam os
reforçamentos mais eficazes?
PROMPTS
PROMPTS

 Um estímulo extra que é apresentado com


a instrução (Sd)
 Objetivo: aumentar a probabilidade de
respostas corretas
COMO AJUDAR ?
 Para alguns alunos, ajuda com prompts é
apenas necessária nas primeiras sessões;
 Para outros, eles podem durar muitas aulas;
 Prompts podem variar do mais óbvio evento até
o mais indetectável;
 Quanto mais óbvio forem os prompts, mais
dependente o aluno fica da terapeuta;
 Quanto menos óbvio forem os prompts, mais
cedo o aluno aprende.
USANDO PROMPTS
EFETIVAMENTE

 Use o nível de prompt necessário para


obter uma resposta correta;
 Retire a ajuda sistematicamente;
 Fique por trás da criança (fora de vista) 
INDEPENDÊNCIA
TIPOS DE PROMPT
 Prompts de resposta: uma ação adicional
feita pela professora que aumenta a
probabilidade da resposta correta
acontecer.
 Prompts estimulatórios: qualquer
mudança para o estímulo instrucional que
aumenta a probabilidade do
comportamento correto acontecer.
TIPOS DE PROMPTS:

 Verbal: tudo que é falado ou lido;


 Físico: qualquer tipo de assistência física;
 Gestual: movimento que direciona o aluno para
a instrução;
 Modelo: o professor exibe a resposta correta;
 via audio.
 via vídeo.
OUTROS TIPOS:

 Posicional: a resposta correta é colocada


perto do aluno;
 Movimento: toque, apontar, mexer o dedo
na resposta correta.
 Fotográfico / pictorial
EXERCÍCIO
Que prompt você usaria para ajudar a
lembrar a sua criança a…
a) imitar uma ação?
b) ensinar a limpar a boca?
c) ir para a rodinha?
d) se vestir?
TIPOS DE PROMPT
ESTIMULATÓRIOS
 Dentro do estímulo: chamar a atenção
para seu aspecto físico da dimensão
(tamanho, cor, posição);
 Gradativamente diminua uma
característica irrelevante.
 Exemplo: NAVIO x canoa. Qual deles é
o navio?
PROMPTS COM EXTRA
ESTÍMULO
 Prompts com extra estímulo – um
estímulo adicional que é somado e dá
dicas para uma resposta correta.

NAVIO
HIERARQUIA DE PROMPTS
 Mais-para-o-menos – o professor seleciona o nível de
prompt que vai ajudar a resposta correta:
Físico completofísico
parcialgestualvisual/verbalposicional

 Usado para novas aquisições


 Desvantagem: pode aumentar problemas de
comportamento de crianças que são sensíveis ao toque.
FALANDO AINDA SOBRE
HIERARQUIA
 Menos-para-o-mais: é dada a
oportunidade para a criança de responder
independentemente e, após alguns 5-8”
de espera, o professor aumenta
gradativamente a assistência até que a
resposta correta ocorra.

posicionalvisual/verbalgestualfísico parcialfísico
completo
VAMOS ASSISTIR…
COMO REMOVER OS PROMPTS ?

 Os prompts podem ser removidos de 3


maneiras:
 Tempo: gradualmente atrase a sua
ajuda/prompt (imediato  atrasado);
 Força: gradualmente reduza a força do
prompt (forte  menos forte);
 Distância espacial: gradualmente aumente
a distância (do lado/atrás  longe)
TEMPO
 Atraso: insira alguns segundos de atraso entre a instrução e o
prompt e gradualmente aumente o tempo. Exemplo: 2”, 3”, 5”,
7”.

 Primeiro: Sd – prompt – resposta – Sr+


 Depois: Sd – atraso – prompt – resposta – Sr+

 Se não der certo, NÃO interrompa, NÃO demonstre a


resposta e NÃO peça para o aluno fazer outra vez.
 Apenas retire o atraso e recomece.
FORÇA
 Diminua a assistência física.
 Comece com muito mais assistência para
que a resposta seja correta;
 Reduza ou elimine assistência se o aluno
responder corretamente;
 Prepare-se para ajudar se erros
ocorrerem.
 Seja rápido e perspicaz.
DISTÂNCIA ESPACIAL
 Mova as suas mãos para perto mas não
toque as mãos da criança.
 À medida que a criança responde
corretamente, mova suas mãos mais
afastadas.
 Continue afastando gradualmente a sua
distância da criança (10 cm, 20 cm, 30
cm, perto da porta, fora da sala, etc.)
REMOVENDO OS PROMPTS
 Objetivo dos prompts: removê-los!!
 A remoção de um prompt deve ser feita de
modo gradual.
 Para isso, a importância da coleta de
dados.
 Identifique um estímulo que seja natural;
 Transfira o estímulo de prompt para o
natural.
REMOVENDO OS PROMPTS
 Prompts verbais:
 Reduza o número de palavras na
instrução;
 Fale mais pausadamente a cada vez;
 Prompts gestuais:
 O tamanho do gesto deve ser reduzido;
 Um gesto mais discreto deve ser usado.
REMOVENDO PROMPTS DE
ESTÍMULO

 Dentro do estímulo: diminua a dimensão


(cores, tamanho);

 Extra estímulo: o estímulo original


permanece o mesmo mas, gradualmente,
remova a contexto.
REMOVE-SE OS PROMPTS
SISTEMATICAMENTE
 Remover os prompt  evitar a dependência;
 Lembre-se: remover os prompts é
SISTEMÁTICO;
 A remoção se dá baseada na coleta de dados,
de acordo com a incidência de respostas
corretas;
 Deixe claro qual o critério de aprendizagem para
que uma vez que a criança fôr chegando perto,
seja possível começar a remoção.
ATENÇÃO:

 Se o prompt não ajuda na resposta, mude


o prompt!
 Os prompts devem ser claros e efetivos !
DEPENDÊNCIA DE PROMPTS
 O que é dependência de prompts?
 Existem duas maneiras de resolvê-la:
1. Recompensa diferenciada: entregue
recompensas diferenciadas para
respostas com prompts e sem prompts.
2. Preste atenção nas dicas do ambiente:
procure um estímulo no ambiente que
possa ajudar você, veja se pode ampliá-
lo.
Não se esqueça de reduzir essas
modificações depois!!!
ALGUMAS REGRAS PARA A REMOÇÃO DE
PROMPTS (Foxx,1982)

 Não use um prompt que já foi removido!


 Comece a sessão usando o mesmo
prompt que foi usado no último trial do dia
anterior.
 Permaneça sempre com as mãos atentas
no início da sessão. Por que?
APRENDIZAGEM SEM ERROS
 Identifique
a resposta;
 Faça um teste para saber qual o prompt
menos intrusivo mas que produz a
resposta correta;
 Se o prompt não estiver sendo eficiente,
troque-o.
 Prompts devem ser relacionados a um
estímulo natural;
 Prompts devem ser claros e eficientes,
não devem ter ambiguidade.
PROMPTS X APRENDIZAGEM
SEM ERROS
 Prompt – aparece ANTES da resposta;
S  R
“Fique de pé” + prompt criança
fica de pé

 Correção do erro: aparece ANTES


depois da resposta errada.
S  R
“Fique de pé” criança senta // correção do erro // criança fica
de pé
APRENDIZAGEM SEM ERROS
 Inicialmente,
respostas com prompts são
recompensadas;

O prompt é depois removido


sistematicamente para evitar erros

 Mais-para-o-menos;
 Assistência gradual.
PROCEDIMENTOS PARA A
CORREÇÃO
 Interrupção do erro: quando o aluno
começar a fazer o erro, o redirecione para
que ele faça a resposta correta and
nomeie isso para ele. “Isso é______”.
 Vantagem: Erros não são praticados e a
informação para a resposta correta é dada
imediatamente.
 Desvantagem: Traz grande potencial para
dependência de prompts.
VEJAMOS COMO ISSO
ACONTECE…
PROCEDIMENTOS - cont.
 Repense a instrução com mais prompts:
 A criança responde incorretamente;
 A professora não dá nenhuma dica verbal;
 Remova o material;
 Reapresente o material;
 Reapresente a instrução;
 Ofereça mais prompts (use o último que
foi mais eficiente!)
PROCEDIMENTOS – cont.
 Método não-não:
 A criança responde incorretamente;
 Professora diz “não” + dá a instrução outra vez
(resposta ainda incorreta’);
 Professora diz “não” + dá a instrução + prompt.
 Vantagens: vai ensinar discriminação de erros e
reduz a dependência de prompts;
 Desvantagens: se houver muitos tentativas sem
sucesso, pode causar bloqueio na criança e
aumentar a demora da resposta.
QUAL O MÉTODO É MELHOR?

 Interrupçãodo erro ?
 Repensar a instrução ?
 Método não-não ?

NÃO existe uma resposta certa !!!


EXERCÍCIO

 Escolha um habilidade para ensinar;


 Descreva o critério de aprendizagem;
 Faça um lista de 3 prompts para usar;
 Indique uma técnica para remover o
prompt;
 Pratique com seu colega.
TENTATIVAS DISCRETAS
TENTATIVAS DISCRETAS

Sd  R  Sr+
A terapeuta sugere:
“José toque seu nariz!” Aluno toca o nariz José ganha uma
batatinha
CARACTERÍSTICAS

 S-R-S;
 Ambiente livre de distrações;
 Contato olho-no-olho;
 Instruções e comandos;
 Prompts;
 Recompensas.
ENSINANDO A FAZER
 Tentativa de teste: instrução – resposta –
correção de erro ou recompensa;
 Tentativa de ensino: instrução – prompt –
resposta;
 Tentativa transferida: instrução – prompt
reduzido – resposta;
 Tentativa clara: instrução – resposta –
recompensa.
ALGUMAS DICAS:
 Preparando o ambiente
 Elimine as distrações;
 Tenha as recompensas e os materiais
à vista;
 Apresente a instrução (Sd)
Ganhe a atenção da criança antes de
começar;
O comando tem que ser claro e específico;
Diga o comando uma só vez;
Varie a instrução.
MAIS DICAS
 Prompt a resposta correta
 Apresente o prompt imediatamente após a
instrução;
 Use o menos intrusivo prompt;
 Retire os prompts sistematicamente e o mais
rápido possível;
 Reforce as respostas corretas
 Apresente a recompensa imediatamente
após a resposta correta;
 Apresente a recompensa com entusiasmo e
com uma intonação positiva;
 Use elogios específicos.
CORRIGINDO ERROS

A criança responde incorretamente;


 Remova os materiais;
 Reapresente os materiais e a instrução;
 Use um prompt mais intrusivo;
 Reinforce as respostas corretas.
APRESENTAÇÃO DAS
TENTATIVAS

 Apresente de 3 a 10 tentativas;
 Continue o programa até que você tenha
obtido 80% das respostas corretas ou até
3 “SIM”s em três dias diferentes;
 Depois vá para o segundo passo.
 Não esqueça de generalizar e manter o
primeiro passo!
AS RECOMPENSAS
 Apresente uma variedade de reforços
para não causar saciação;
 Observe para saber o que interessa seu
aluno naquele momento;
 Varie sempre as recompensas;
 Se estiver usando um sistema de fichas,
tenha certeza de que o aluno veja você
dando as fichas;
 Recompense o aluno também por prestar
atenção e cooperar.
MAIS DICAS…
 Diminua o tempo das respostas. A criança deve
estar respondendo em 2-3” após a instrução;
 Aumente o intervalo entre as recompensas.
 Quando a criança estiver brincando ou
recebendo a recompensa, brinque com ela.
Interaja e crie oportunidades para linguagem
espontânea e pedidos;
 Lembre-se sempre: NÓS moldamos o
comportamento das crianças!!!
 Se a criança não estiver aprendendo do jeito
que você está ensinando, mude a estrategia.
EVITE A FALTA DE
COOPERAÇÃO NAS SESSÕES
 Estrategias pró-ativas:
 Estabeleça você como reforçamento;
 Faça pedidos quando a motivação estiver
em alta e a recompensa disponível;
 Mantenha um certo ritmo das sessões:
nem muito lento nem muito rápido.
 Faça da “hora da mesa” uma parte
divertida das suas aulas;
 Lembre-se de que algumas atividades são
difíceis, então, use reforços diferenciados.
ESTRATEGIAS PARA EVITAR
COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS
 Re-direcione o comportamento usando prompts
físicos e gestuais. Depois reforce comportamento
apropriado;
 Redirecione comportamentos auto-estimulatórios
mesmo durante as transições (estátua, volte e ande
novamente);
 Não deixe terminar suas sessões com problemas de
comportamento;
 Use frases positivas. Por exemplo: “Bote suas mãos
para baixo” ao invés de “Não coloque sua mão no
nariz”.
ALGUNS EXEMPLOS:
ABC DO APRENDIZADO

 Quatro componentes são importantes no


aprendizado:
 EO: motivação
 A: antecedente (Sd)
 B: resposta (B)
 C: consequência (Reforço ou punição)
ANTECEDENTE
 Qualquer ocorrência no ambiente que
acontece ANTES da resposta e influencia
para que aquela resposta aconteça.
 Exemplos:
 Uma instrução;
 Uma atividade;
 Um evento;
 Um objeto;
 Uma pessoa;
 Um cenário.
RESPOSTA
 Uma resposta que o aluno dá ou faz na
presença de um determinado estímulo;
 A resposta precisa ser observável e
medida;
 Exemplos:
 Sentar quieto;
 Seguir um comando.
CONSEQUÊNCIA
 Qualquer evento que acontece DEPOIS
de uma resposta e altera a futura
ocorrência daquela resposta;
 Precisa ocorrer necessariamente DEPOIS
da resposta;
 Exemplos:
 Objetos;
 Elogios;
 Sentar na cadeira;
 Uma repreensão verbal.
ANÁLISE DE TAREFAS
 Análise de Tarefas (Task Analysis) - é
uma descrição detalhada de cada etapa
de um comportamento que precisa ser
completada para que o aluno consiga
realizar a ação no final.
 Exemplos: lavar as mãos, colocar roupa
na máquina, jogar futebol.
EXEMPLO
ENCADEAMENTO
 Definição – É um reforço sistemático e
diferenciado de sucessivas aproximações
de uma ação nova no repertório da
criança.
 Existem 3 tipos de encadeamento:
 De frente para trás;
 De trás para frente;
 Tarefa completa.
EXERCÍCIO
7. Descreva 5 passos de uma Análise de
Tarefas para ensinar um aluno a tomar
banho:
1.
2.
3.
4.
5.
MODELAGEM
 É o modo sistemático e diferente de
reforçar aproximações sucessivas de um
comportamento esperado e que não está
no repertório do indivíduo.
DICAS PARA O SUCESSO
 Lembrar a última aproximação;
 Seja consistente e, se precisar, flexível;
 Tenha sempre o objetivo final em mente:
selecione o comportamento inicial e o
final.
 Reforce aproximações sucessivas.
COMO DESENVOLVER AS
HABILIDADES SOCIAIS ?
 As crianças com autismo não
compreendem regras sociais.
 Precisa ser ensinado em conjunto com
outras habilidades.
 Idéias:
Estórias socias;
Roteiros;
Teatro;
Atividades em grupos.
CAROL GRAY
ESTÓRIAS SOCIAIS
 São roteiros personalizados que ajudam
os alunos a:
 melhor entender uma situação social;
 regular / controlar o comportamento;
 aprender novas habilidades (conceitos
difíceis ou habilidades estranhas a rotina
da criança).
O QUARTO DO MATEUS

 MEU NOME É MATEUS. EU MORO COM A


MINHA MÃE, MEU PAI E MEU IRMÃO
RAFHAEL.

 NA MINHA CASA EU TENHO UM QUARTO SÓ


PARA MIM.
 NO MEU QUARTO EU TENHO UMA CAMA,
UMA MESA PARA ESTUDAR, UM GUARDA-
ROUPA E UM VENTILADOR.

MEUS PAIS FIZERAM MEU QUARTO DO


JEITO QUE EU QUERIA. É MUITO LEGAL
FICAR NO MEU QUARTO.

EU FICO FELIZ PORQUE EU RELAXO


NO MEU QUARTO.
H.I.A.
 Objetivos:
 Aumenta a atenção;
 Promove a comunicação;
 Ajuda nas transições;
 Estabelece sistematização e rotina
durante horas “não estruturadas;
 Diminui comportamentos não-
sociais.
SEQUÊNCIA DE UM H.I.A.
 Abre o livro;
 Aponta para foto/texto;
 Encontra a atividade;
 Completa a atividade;
 Arruma a atividade;
 Fecha o livro e/ou retorna a atividade para
caixa/estante;
 Vira a folha.
QUEM SE BENEFICIA?

 Indivíduos de várias idades;


 Indivíduos com diferentes níveis de
habilidade;
 Indivíduos que apresentam dificuldades
em seguir uma rotina ou uma sequência
de ações;
 Indivíduos que têm dificuldade em
completar tarefas.
PRÉ-REQUISITOS

 Identificaçãode itens em fotografias;


 Relacionar objetos idênticos 3D-3D;
 Relacionar desenhos e desenhos 2D-2D;
 Relacionar objetos e figuras (3D-2D);
 Aceitar toque;
 Usar alguns materiais apropriadamente.
ARRUMANDO O AMBIENTE

 Área de trabalho;
 Estoque dos materiais;
 Livre de distrações;
 Sistematização.
PREPARANDO PARA ENSINAR

 Arrumar materiais e recompensa na


prateleira;
 Colocar o fichário numa mesa onde a
criança estará completando as atividades;
 Colocar a foto/desenho do item motivador
na última folha ou na parte de trás do
caderno /fichário;
E.R. 8

Liste 3 vantagens de se usar um reforço


generalizado como um sistema de fichas.
ABA no Brasil
 Intervenção eficaz: de maneira
sistematizada, organizada, muitas vezes
por dia, por muitas horas por semana.
 Acesso ainda é difícil:
1. Falta de informação;
2. Número de profissionais reduzido;
3. Custo alto.
SOLUÇÃO ?
 Pesquisa científica no Brasil para mostrar
a eficácia;
 Compartilhar conhecimento.
Dra. Margarida Windholtz

 Pioneira no Brasil com o livro: Passo a passo:


Seu caminho – Guia Curricular para Ensino de
Habilidades Básicas.
 Em 1972, iniciou intervenções
comportamentais com autistas.
 Organizou volutários e disponibilizou na
internet os dois volumes de Help Us Learn de
Kathy Lear
E AS CRIANÇAS NÃO
SÃO VERBAIS?
CRIANÇAS NÃO-VERBAIS
 50% não apresentarão linguagem;
 Muito da comunicação não está nas
palavras somente.
 Sugestão?
 PECS
 Linguagem de sinais.
LIVOX
PECS
 Pré-requisitos:
 Saber distinguir figuras iguais;
 Apontar.
 Sistema de imagens desenvolvido por Frost &
Bondy em 1994.
 Tem 6 fases para ensino;
 Objetivo: iniciar conversas espontâneamente;
 Vantagens:
 As pessoas não precisam de treinamento para
entender;
 PECS não exige muita coordenação motora.
INTRODUÇÃO A PECS
TROCA FÍSICA
 Selecionar um item favorito da criança;
 Colocar objeto sobre a mesa junto com
um desenho parecido com ele;
 Ajude o aluno a pegar o desenho e
entregá-lo ao professor;
 O professor o recebe com a palma da
mão virada para cima;
 Após a troca, o aluno recebe o item que
pediu;
 O professor deve elogiar o esforço.
EXPANSÃO DA
ESPONTANEIDADE
 Faça um fichário de comunicação para a
criança;
 Coloque uma figura para iniciar o
treinamento;
 Aos poucos, vá se distanciando da criança
para que ela pegue o desenho de forma
mais independente.
DISCRIMINAÇÃO DE FIGURAS

 Saber discriminar figuras preferidas de figuras


não preferidas;
 Preparar a aula com dois objetos e suas
respectivas figuras;
 Um objeto de alta preferência e outro de baixa
preferência;
 Variar a posição das figuras;
 Aumente a quantidade de figuras de acordo
com o progresso de sua coleta de dados.
ESTRUTURA DE FRASES
 Faça uma tira de cartolina;
 “Eu quero…”
 Ler a frase para a criança com uma
pequena pausa;
 Espere por alguma vocalização.
 Não esqueça de recompensar o esforço
extra!!
RESPONDENDO A PERGUNTAS
E COMENTANDO
 Responder à pergunta: O que você quer?
 Utilizar tira de cartolina com ícones para
EU QUERO + OBJETO DESEJADO
 Ensine depois EU VEJO.
 A criança vai aprender que não só
requisita objetos de acesso imediato.
 Alterne os lugares das figuras;
 Varie de pessoas.
LINGUAGEM DE SINAIS

 Exige boa coordenação motora fina;


 Não é LIBRAS;
 Sinais são práticos e parecidos com os
objetos;
 Você leva para onde você quiser.
DESVANTAGENS

A família e os profissionais da escola vão


ter que aprender os sinais;
 Dá trabalho porque eles têm que ser
moldados, pouco a pouco, até que a
criança os faça corretamente;
 A coleta de dados é importantíssima para
se lembrar até onde foi a ajuda no dia
anterior.
COMPORTAMENTO VERBAL
COMPORTAMENTO VERBAL

 NÃO É SO VERBAL!!!
 Mesmos princípios básicos
comportamentais: reforçamento, extinção
e motivação;
 “Comportamento Verbal – comportamento
que é mediado e reforçado pelo
comportamento de alguém.”
Skinner, 1957.
OPERANTES VERBAIS (Skinner)

 Mandos;
 Imitação;
 Ecos;
 Receptiva;
 Tact (tato);
 Intraverbal;
 RFFC.
DEFINIÇÕES
 Mando – um pedido por um estímulo
específico.
 Imitação – copiar o comportamento de
outra pessoa;
 Eco – imitação verbal controlada por outro
modelo por outra pessoa;
 Receptiva – entendendo e respondendo à
linguagem dos outros;
OUTRAS DEFINIÇÕES:
 Tact (tato) – uma resposta verbal
controlada por um estímulo visual;
 Intraverbal – resposta verbal para
palavras de outras pessoas com a
ausência de dica visual;
 RFFC – Linguagem receptiva, classe,
função e características.
IMITAÇÃO

 Objetivo: ensinar à criança a copiar o


instrutor. Isso inclui: imitação motora,
imitação com objetos e coordenação
motora fina (linguagem de sinais).
 Faça algo divertido!!
 Faça e encoraje a criança a imitar!
IMITAÇÃO MOTORA
 Diga “Faça assim” e modele o
comportamento.
 Bata palmas;
 Dê tchau;
 Bata o pé;
 Corrija a imitação ou aproximação = reforce;
 Resposta incorreta ou resposta negativa =
repita a instrução + modele + dê um prompt
físico.
 Remova os prompts gradativamente.
IMITAÇÃO DE AÇÕES COM
OBJETOS

 Algumas crianças têm mais sucesso


imitando uma ação com objetos.
 Exemplos: colocar objetos em travessas,
carros de corrida, jogar bola, fechar/abrir
portas.
 Tente também: pular, sentar, correr,
saltar.
IMITAÇÃO COM MOVIMENTOS DE
COORDENAÇÃO MOTORA FINA
 Começar com movimentos fáceis:
 abrir e fechar as mãos;
 balançar os dedos;
 juntar as duas mãos esfregando uma na
outra.
 Usar sinais como mandos:
 comer;
 beber;
 biscoito.
 Intercale imitação e mandos.
ENSINANDO ECOS
 Objetivo: fortalecer as cordas vocais e
estabelecer a imitação verbal;
 No princípio, reforce qualquer vocalização;
 Junte as vocalizações com reforços naturais;
 Opte por sons que a criança tenha emitido no
passado: diga “ba” ou observe se ela vai
dizendo um som ou peça para repetir;
 Modele vocalizações “ diga ma-ma”
 aceite qualquer vocalização;
 dê reforços diferentes.
LINGUAGEM RECEPTIVA
 Objetivo: ensinar a criança a responder
corretamente a linguagem de outras.
 Seguir comando inclui:
 ações específicas;
 atender a outros;
 discriminação;
 relacionar figuras.
AÇÕES ESPECÍFICAS
 Ensine: “Vem aqui”.
 Diga: “vem aqui” + segure o reforço (prompt);
 Reforce;
 Remova os prompts;
 Aumente a distância para que a criança ande
um pouco;
 Gradativamente, remova o reforço;
 Trabalhe a generalização.
PEQUENAS AÇÕES

É sempre bom ensinar respostas


receptivas no contexto da rotina do aluno.
 Por exemplo: mostre a ele o lanche
preferido dele, leve a criança até a mesa e
diga “sente aqui” e depois dê o lanche.
IDENTIFICAÇÃO DE ITENS
 Primeiro trabalhe no tocar e apontar para itens
específicos;
 Use um item preferido porque as crianças já foram
treinadas a pegar o seu reforço positivo;
 Instrução: “Toque na batatinha” + ajuda física;
 “Sim, isso é batatinha” e entrega a batatinha;
 Remova a ajuda;
 Comece então a adicionar itens que possam distrair
como batatinha e caneta;
 Não se esqueça de mudar a posição dos itens.
DISCRIMINAÇÃO
 Faça várias sessões em que um dos itens é um
dos preferidos e o outro é um secundário.
 Ensine a tocar primeiro o item preferido;
 Depois troque;
 Faça com que o número de tentativas para o
toque do item preferido vá diminuindo
gradativamente;
 Depois comece adicionar outros itens e ensine
da mesma maneira.
RELACIONAR OBJETOS
 Bote três itens sobre a mesa;
 Segure um quarto e diga: “Ponha com o
igual!”;
 Mostre a criança como faz.
 Dê a ela o objeto.
 Repita a instrução, prompt, reforce e
remova os prompts;
 Mude a posição dos itens.
E AGORA ?
 A criança já tem 5-10 itens de mandos, algum
sucesso em ecos, imitação, cooperação nas
sessões e relaciona objetos iguais. E agora ?
 O treinamento de TACT deve começar, ou seja,
a criança agora vai identificar objetos comuns;
 O treinamento dos outros componentes deve
continuar.
 Intercale habilidades já assimiladas com as
novas.
TREINAMENTO DE TATO
 Objetivo: nomear os objetos que estão à vista.
 Pré-requisito: eco, imitação e mandos (já de forma
independente).
 Faça uma lista de palavras que foram usadas no
treinamento de mandos;
 Coloque palavras que já são do conhecimento da
criança e incorpore outras importantes na rotina
dela;
 Escolha palavras que não são parecidas
foneticamente, nem objetos que são parecidos.
 Dê preferência para substantivos;
 Não use palavras que são aversivas para a criança.
MANDO OU TATO ?
 Diferença: Quando a criança tact (nomeia)
um objeto, é porque ela o vê e não porque
ela quer o objeto;
 Exemplo: a criança fala “TV” porque ela vê
a TV.
 Nessa situação a criança deve ser
elogiada por estar sendo correta, mas não
vai ser recompensada por assistir TV.
TREINAMENTO DE TATO
 Escolha palavras que foram usadas no
treinamento de mandos OU use palavras
que são úteis no dia-a-dia da criança;
 Quando usar as mesmas palavras da lista
de mandos tenha cuidado para que a
motivação do carro não seja muito forte,
use figuras. Por que ?
TREINAMENTO
 Diga: “O que é isso?”
 Resposta correta: elogie + entrega de
recompensa (NÃO a que foi nomeada na
sessão);
 Resposta incorreta: reapresente instrução
+ use um prompt verbal + reforce
positivamente;
 Remova, aos poucos, o prompt.
TREINAMENTO – cont.
 Treinamento com novas palavras:
 Apresente o objeto;
 Diga: “O que é isto?” + prompt ecóico.
Exemplo: “O que é isto? Lápis”;
 Reforce as respostas corretas ou
aproximações com elogios e uma outra
recompensa;
 Resposta errada: remova materiais,
nenhuma atenção por 2-3” e recomece a
sessão.
TREINAMENTO – cont.
 Na próxima sessão, comece tentando remover o prompt
ecóico;
 Apresente o objeto e pergunte: “O que é isso?”
 Espere 2-3”, se a resposta for correta = reforce. Se não
houver resposta = prompt ecóico parcial = “Lá…”.
 Continue tentando remover os prompts: diminua a ajuda
ao ecoar a palavra e reduza o tom da voz;
 Se os erros insistirem, aumente os prompts por algumas
tentativas e volte a removê-los.
EXPANDINDO A HABILIDADE
RECEPTIVA
 RFFC: Função, Característica e Classe.
 Função: para o que é usado esse item? Por
exemplo: “Toque algo em que você dorme”.
 Característica: características comuns em
objetos (rodas, asas), tamanho ou forma (
arredondado, grande) ou textura (macio,
áspero);
 Classe: categorias em que os objetos podem
ser agrupados. Por exemplo: veículos,
brinquedos, roupas.
TREINANDO EM RFFC
 Pré-requisito: 50 palavras para mandos, tact ou
linguagem receptiva;
 Quais palavras? Escolha palavras já assimiladas;
 Escolha palavras que sejam diferentes em
categorias, sons e classes.
 Apresente dois itens já conhecidos;
 Peça para criança tocar o item usando uma
característica, classe ou função;
 Exemplo: “Toque o que tem asa”;
 Reforce as respostas corretas;
 A próxima sessão pode apresentar objetos novos.
 Como corrigir erros? Prompt ecóico.
TREINAMENTO EM
INTRAVERBAIS
 Objetivo: criança responder a estímulos
verbais;
 É importante porque é bem próximo de
uma conversa!!!
 Exemplos: associação de palavras (rato –
Mickey), completar (A,B,C, __), músicas (
Parabéns pra __), contar (1,2,3, __),
contação de histórias e respondendo
perguntas sociais.
ESCOLHENDO OS
INTRAVERBAIS
 Objetivo: A criança fala a segunda parte da
frase que ouviu;
 Comece com músicas conhecidas;
 Escolha intraverbais que são de interesse da
criança (sons de animais, sons de objetos);
 Opte por intraverbais que são divertidos e têm
palavras que são familiares;
 Exemplo: “A vaca fala…”.Se a criança completar
com “Muu”, entregue a recompensa. Se a
criança errar, acrescente um prompt ecóico.
 Remova o prompt.
INTRAVERBAIS DE NÍVEL
AVANÇADO
 Pré-requisito: um repertório amplo de mandos,
50-100 de tact, muitas respostas receptivas e de
RFFC e intraverbais simples;
 Respondendo a pergunta com: “O que?”. “Por
que?”.
 Completar: “O que você come?” “Banana”.
 Resposta correta: reforce.
 Resposta incorreta: repita a questão a ser
completada.
TREINAMENTO – cont.
 Apresente, numa tentativa, uma pergunta
fora de contexto;
 Exemplo: “Toque sua cabeça”. “O que
você come?”. Se a criança acertar,
reforce. Se ela errar, apresente a frase
para completar: “Você come a ___”.
 Varie as instruções para que a criança
generalize e assimile.
COMO CONTROLAR
COMPORTAMENTOS NÃO-SOCIAIS ?
PROBLEMAS COMUNS DE
COMPORTAMENTO

 Não cooperação;
 Estereotipias;
 Agressividade;
 Auto-agressão;
 Desestruturação do ambiente.
VAMOS OUVIR ESSA ESTÓRIA…
O QUE PODE AUMENTAR O
PROBLEMA DE COMPORTAMENTO ?

 Não consegue se comunicar


apropriadamente;
 Não espera;
 Não pede por itens ou atividades;
 Não pede a atenção de um adulto;
 Não consegue brincar ou se engajar em
nenhuma atividade prazerosa;
 Não se concentra em atividades por um
período pequeno de tempo.
LEMBRE-SE:
 Todo comportamento tem uma função!!!
 Problemas de comportamento não
acontecem à toa!
 Portanto, tem que se identificar a razão
desses problemas!
FUNÇÕES DO COMPORTAMENTO

 Problemas de comportamento são


reforçados por:
1. Atenção;
2. Acesso a itens;
3. Automático-sensorial;
4. Escapar ou evitar demandas.
PASSOS PARA UM PLANO
 Defina o comportamento que você quer
eliminar;
 Observe e anote a frequência;
 Desenvolva uma hipótese sobre a função do
comportamento;
 Teste sua hipótese manipulando o ambiente;
 Analise as situações em que o comportamento
mais ocorreu;
 Desenvolva um plano de ação.
DEFININDO O
COMPORTAMENTO PROBLEMA

 Use termos objetivos e mensuráveis:


 O que é considerado um comportamento
problema?
Um grito de 1 segundo ou um grito alto de
1 minuto?
 O comportamento é mensurável?
DURANTE A OBSERVAÇÃO…
 Determine a frequência com que o
comportamento ocorre;
 Determine QUANDO ocorre;
 Descubra COMO as pessoas ao redor
reagem;
 Descubra COMO a criança reage com a
reação dos outros.
ABC

 Faça um quadro de ABC.


 A de antecedente – eventos que
acontecem ANTES do comportamento;
 B – resposta ou comportamento;
 C de consequência – eventos que
acontecem DEPOIS do comportamento
ACESSO FUNCIONAL
Data/hora A B C

10/02 as 8h A professora J. derrubou A professora


disse: Hora dois estojos deixou a
da Rodinha que estavam turma e se
nas mesas. aproximou
de J. para
saber o que
aconteceu
NÍVEL DE LINGUAGEM
 Faça um teste antes de começar um programa
de linguagem;
 Determine que tipo de comunicação é mais
apropriado:
 Oralização – aluno tem capacidade verbal
(eco)
 Linguagem de sinais – aluno consegue imitar
alguns movimentos de coordenação motora fina
ou grossa.
 PECS – aluno consegue apontar e relacionar.
TERAPEUTA NÃO DEVE SER
CHATO!
 Faça as sessões divertidas!!
 Ensine alternativas funcionais de
comunicação para o problema de
comportamento;
 Termine a sessão depois de uma resposta
correta e nenhum problema de
comportamento
TRANSFORMANDO TODA
SITUAÇÃO EM APRENDIZAGEM
 Torne acessível reforçadores positivos
fortes;
 Reduza as oportunidades de erros;
 Inicialmente abuse de reforços positivos;
 Intercale tarefas fáceis com as difíceis;
 Transforme cobranças difíceis em fáceis
com prompts;
 Cuidado com os intervalos entre cada
tentativa!
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
 Incorpore o que foi aprendido nas atividades
diárias;
 Arrume o ambiente para promover
oportunidades naturais;
 Preste atenção no comportamento iniciado pela
criança;
 Conduza suas tentativas sob diferentes tipos de
motivação (EO);
 Decida que tipos de respostas aproximadas
serão aceitas e use o moldamento;
OUTRAS CONSIDERAÇÕES

 Determine que níveis de prompts serão


usados e tente eliminá-los o mais rápido
possível!!
 Planeje para generalização;
 Colete dados!!
EXERCÍCIO
Júlia, 5 anos, tem crises pela manhã antes de ir
para a escola. Ela se recusa a se vestir de
forma independente. Isso gera muita ansiedade
e estresse na família. Principalmente por que os
pais têm que chegar na hora. Como Júlia é
muito lenta para se vestir e, frequentemente,
precisa de ajuda, tem ficado difícil cumprir
horários. Uma pequena avaliação constatou-se
que Julia nunca foi ensinada a se vestir.
PERGUNTAS:
 Faça um quadro ABC;
 Qual é a função desse comportamento?
 Cite duas maneiras de ajudar essa família.
 Sabendo que Júlia sabe tirar suas roupas
sozinha, e que a farda da escola fica disponível
em cima da cama, faça uma análise de tarefas
com os passos para a rotina de se vestir.
COLETA DE DADOS:
É MESMO IMPORTANTE?
A IMPORTÂNCIA DA COLETA DE
DADOS

 Por que coletar dados?


 Quando fazer isso?
 Se não coletar dados, quais serão os
problemas?
COLETAS POR PERFORMANCE

 Por oportunidade – cada oportunidade


para resposta é anotada (correta ou com
ajuda)
 Coleta de dados: percentagem de
respostas corretas;
 Aqui estão muitos problemas do ABA!!!
COLETAS DE PERFORMANCE

 Percentagem de passos corretos – é


usado quando se ensina atividades que
precisam ser divididas em pequenas
etapas;
 Coleta de dados é feita por cada passo
correto;
 Exemplo: lavar as mãos, escovar os
dentes.
COLETA DE DADOS

 Frequência da ocorrência ou não


ocorrência:
quantas vezes o comportamento ocorreu
num determinado período de tempo;
 Exemplo: quantas vezes Lucas levantou
da cadeira em 5 minutos.
OUTRA FORMA DE COLETA
TREINAMENTO DE BANHEIRO
Data Hora Urina no Não Acidente Fezes no Iniciado
aparelho urinou no (urina ou aparelho (urina ou
aparelho fezes) fezes)
VEJAM O VIDEO…
COLETA DE DADOS

 Critério para aprendizagem;


 Baseline
 Pré-teste;
 Gráficos;
 Critério para a aprendizagem de todo o
programa,
CRITÉRIO DE APRENDIZAGEM

 Descreve o nível de performance


esperado para considerar a tarefa /
habilidade aprendida;
 Por percentagem: 80% correta;
 Por fluência: 5 respostas corretas por
minuto;
 Performance por condição: sem nenhuma
ajuda (prompt) em 3 dias consecutivos.
BASELINE
 Os dados são coletados antes da introdução do
programa;
 Testa a habilidade do aluno para saber se o
programa desenvolvido é apropriado;
 O aluno é instruído a realizar o passo final do
programa sem ajuda ou reforço positivo;
 Por exemplo: programa de cores – testar todas
as cores antes de começar o planejamento.
 NÃO há entrega de recompensas nesse estágio!
 O terapeuta pode entregar reforços positivos
pela colaboração da criança.
PRÉ-TESTE
 Isso é feito no começo de todo novo
passo dentro de um programa com várias
etapas.
 Nenhuma ajuda (prompt) ou reforço
positivo é dado para ajudar na resposta.
 Exemplo: testar a cor vermelha antes de
ensiná-la.
 Dá-se recompensa APENAS pela
colaboração da criança durante a
atividade.
ENSINANDO A COLETAR DADOS

 Agora você está ensinando a habilidade:


ajuda (prompts) e como extingui-los.
 O resultado de cada oportunidade é
anotado.
 O aluno deve ter, pelo menos, dez
oportunidades de responder (trials).
CONDIÇÕES DE MUDANÇA
 Uma vez que o aluno alcance os critérios
para aprendizagem, mude para a próxima
etapa.
 Faça um teste para o próximo passo do
programa;
 Continue esse ciclo até que todo o
programa tenha sido assimilado.
EXEMPLOS DE MUDANÇA

 Programa sons dos animais: aluno já teve


três S durante 3 dias consecutivos;
 Ele sabe que cachorrinho faz au-au, gato
miau, e leão arrrrrrrrr.
 Próximo passo: saber que patinho faz
quack, porco oinc-oinc e cavalo pocotó
pocotó..
CAIXA DE MANUTENÇÃO DE
DADOS
 Quando o aluno tiver aprendido um
programa ou uma parte dele, não deixe de
re-acessá-lo.
 À medida que ele for completando as
etapas do programa, anote numa ficha e
coloque na “caixa de manutenção”.
 Na caixa, faça fichas em que tenha a
descrição do programa e a(s) terapeutas
vão anotar as datas que elas testaram,
assinando ao lado.
QUANDO O ALUNO JÁ APRENDEU O
PROGRAMA TODO?
 Um programa é considerado aprendido quando
todos os passos já foram assimilados e
generalizados…
 em um novo ambiente;
 com outras pessoas.
 com material diferente.
 É muito importante praticar os programas
anteriores periodicamente para se certificar que
algumas habilidades se mantiveram.
 Linha variável:
 Mude o jeito de ensinar!
 Linha decrescente:
 Mude o jeito de ensinar já!
 Ensinar habilidade x extinção de
comportamento
 Linha crescente:
 Continue com esse método: está dando
resultado!!
 Linha estável:
 Quando a linha está estável, algo não está
funcionando.
ANTES DE COMEÇAR

 Decida o que vai ensinar;


 Considere as habilidades de seu aluno.
 Ele atende prontamente?
 Identifique 15/20 objetivos relevantes para
se trabalhar;
 Molde a tolerância de seu aluno para as
aulas.
DESENVOLVENDO SEU PLANO
DE AÇÃO
 Onde e quando serão as sessões ?
 Que materiais você vai precisar ?
 Que reforços positivos você vai usar ?
 Qual a definição de uma resposta correta ?
 Quais são as etapas do programa ?
 Como serão os erros corrigidos ?
 Como será o plano para generalização ?
 Como se saberá que o aluno assimilou o
conteúdo ?
COMO AJUDAR SEU ALUNO A
TOLERAR AS SESSÕES
 Aprender é difícil = o aluno será resistente
 Planeje suas aulas de forma divertida!
 Seja entusiasta!
 Elogie constantemente seu aluno por sentar na
cadeira e colaborar com as sessões;
 Intercale as atividades de mesa com as
brincadeiras no chão;
 Comece com 5 -10’ de trabalho e dê um
intervalo com a mesma duração;
 Comece com tarefas que o aluno já sabe fazer!
QUE PROGRAMAS COMEÇAR?
 Responder ao nome;
 Nomear receptivamente – objetos de
escola, partes do corpo;
 Pedir – mandos
 Relacionar objetos (escolha uns 5 no
início);
 Imitação com objetos;
 Imitação de movimentos;
 Brincar apropriadamente com brinquedos.
OUTRAS IDEIAS
 Contato olho-no-olho;
 Colorir;
 Usar o tablet;
 Seguir instruções: bater palmas, levantar,
sentar, tocar a cabeça, etc.
 Comer usando a colher.
E DEPOIS?
 Imitação verbal;
 Seguir o que é apontado;
 Pedir por objetos favoritos;
 Identificar cores, números, letras e formas
geométricas;
 Responder a cumprimentos;
 Responder a perguntas sociais;
 Saber os sons de animais;
 Atividades de vida diária: escovar dentes, usar o
banheiro, lavar as mãos.
TRABALHANDO EM GRUPO
 Júlio tem 3 anos e acabou de ser
diagnosticado autista. Ele não olha para
as pessoas, gosta de ficar se balançando
e adora carregar seus dinossauros com
ele. Fala “ba” e “bo” e só come macarrão
e biscoito cream cracker.

 Escolha três programas para começar


com ele e defina os próximos passos.
ESCOLA
INCLUSIVA

ELA REALMENTE
EXISTE?
E COMO AJUDAR?
INCLUSÃO: VALE A PENA?
LDB no. 9394
 Data: 20/12/1996
 Capítulo V: “a educação para alunos com deficiência
deve ser oferecida , preferencialmente na rede
regular de ensino, assegurando os mesmos currículos,
técnicas, recursos educativos específicos para
atender às necessidades, métodos dentre outros
recursos e adaptações.
CARACTERÍSTICAS
 Meta de participação para todos os estudantes;
 O estudo e a celebração da diversidade;
 Currículos e métodos que estão adaptados para
as necessidades individuais.
 Parceria ativa com os pais.
 Suportes suficientes para estudantes e equipe
da escola.
BENEFÍCIOS PARA TODOS
 Desenvolvem apreciação pela diversidade
individual;
 Adquirem experiência direta com a variação
natural das capacidades humanas;
 Demonstram crescente responsabilidade e
melhorada aprendizagem através do ensino
entre alunos;
 Estão melhor adaptados para a vida adulta em
uma sociedade diversificada.
PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

 Têm acesso a uma gama mais ampla de


modelos de papel social, atividades de
aprendizagem e redes sociais;
 Beneficiam-se da aprendizagem sob
condições instrucionais diversificadas;
 Demostram crescente responsabilidade e
aprendizagem através da educação em
salas de aula diversificadas.
NÃO É INCLUSÃO
 Colocar estudantes com deficiência em salas de aula
comuns e ambientes comunitários;
 Ignorar as necessidades individuais do estudante
mediante decisões baseadas em suas deficiências;
 Expôr estudantes a perigos ou riscos desnecessários.
 Colocar demandas desmedidas sobre professores e
diretores, sobrecarregando escolas com mais
estudantes do que podem suportar.
NÃO É ASSIM…
 Ignorar as preocupações dos pais
mediante designação da sala e decisões
instrucionais sem a participação deles.
 Limitar oportunidades integradas para
estudantes deficientes às atividades
“especiais” (em arte, música, reuniões),
quaisquer que sejam suas necessidades
individuais.
POR QUE A INCLUSÃO ?
 As pesquisas indicam.
 Separado não é igual.
 Princípio da valorização da diversidade.

A EDUCAÇÃO INCLUSIVA É BOA


PARA TODOS.
SUPORTE DE PESQUISADORES
 Poulin (2008): a imitação e o jogo simbólico
favorecem o desenvolvimento das estruturas
intelectuais em alunos com deficiência.
 Mantoan (1995): a inteligência das pessoas
com deficiência intelectual testemunha certa
plasticidade ao reagir satisfatoriamente à
solicitação adequada do meio.
 Vigotsky (1993): as leis que regulam o
desenvolvimento infantil são as mesmas para a
criança com e sem deficiência.
PREPARAÇÃO ESCOLAR
 Um processo de iniciativa, responsabilidade e
envolvimento de várias pessoas do quadro
pessoal precisam ser decididas.
 O plano da escola precisa enfatizar a
importância da colaboração com os pais.
 A matrícula de uma criança deficiente implica na
definição de papéis, coordenação do trabalho
colaborativo e fornecimento de assistência
necessária.
PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES

 Quanto mais cedo os professores souberem as


necessidades específicas de seus alunos, eles
se sentem mais seguros e capazes.
 Os planos individuais de cada aluno deve conter
objetivos acadêmicos e SOCIAIS e maneiras de
atingí-los.
 Mas atenção: os planos individuais podem
encorajar a segregação.
FAMÍLIA X ESCOLA
 A transparência da escola é a melhor maneira
para ajudar os pais na superação dos receios e
na comprovação do bem-estar das crianças.
 Ambas educam a criança para fazer-lhe o bem.
 Uma verdadeira colaboração em nível de
igualdade passa pelo respeito mútuo e um certo
nível de confiança.
FUNÇÕES DA FAMÍLIA
 Pautas e controles de conduta;
 Sistemas alternativos de comunicação;
 Exercícios físicos;
 Hábitos de autonomia pessoais;
 Atividades complementares à escola;
 Desenvolvimento das tarefas escolares.
PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
NA ESCOLA
 Trazer recursos materiais para a aula e
para as atividades;
 Participação na escola (período de
adaptação, reuniões, festas e passeios);
 Participação em elaboração do PEI.
ADOLESCÊNCIA
 A adolescência gera incerteza quanto ao futuro
profissional.
 Sexualidade.
 Aumento da presença do adolescente em casa.
 Preocupação com seus cuidados quando um
pai falecer.
 Círculo de amigos?
MUDANÇAS FÍSICAS
 Disposição das cadeiras;
 Quadro de giz ou branco;
 Trabalhos em grupos;
 Poluição visual;
 Regras de convivência;
 Horário do dia.
RECURSOS
 Música;
 Fantoches;
 Dobraduras;
 Carimbos e/ou adesivos;
 Filmes;
 Brinquedos;
 Livros de história;
 Material de arte.
PRÁTICA EM SALA DE AULA
 Inclusão: uma comunidade de pessoas
diferentes que atinjam um nível mais alto de
forma conjunta e não sozinhas.
 TODOS OS ALUNOS TÊM NECESSIDADES
ESPECIAIS.
 Os professores precisam ser pró-ativos,
planejando a sala de aula, os espaços para a
aprendizagem, fornecendo materiais, garantindo
interação face a face.
PLANOS DE IMPLEMENTAÇÃO

 Questões do pessoal: escolher os professores


e dar tempo, informações e apoio para que eles
se preparem;
 Desenvolvimento do pessoal e novas
técnicas: pesquisar vários métodos de trabalho
e novas abordagens de ensino;
 Auxílios: mudanças físicas na escola, novos
equipamentos e materiais de ensino.
PAIS : PRIMEIROS
PROFESSORES
 Sensibilização dos pais: muitas vezes cansados
e frustrados.
 Trazem perguntas difíceis de responder.
 Diálogo claro e aberto entre a equipe para
definir responsabilidades, direitos e informações
sobre o que está sendo feito na escola.
 Uma colaboração bem sucedida é uma das pré-
condições para o sucesso da educação do
aluno com deficiência.
E OS OUTROS PAIS ?
 Não é preciso divulgar diagnóstico;
 A informação é importante para evitar
preconceitos;
 É possível realizar uma reunião de pais com os
alunos da turma e pedir para que cada um fale
um pouquinho sobre seu filho.
 O professor pode falar das necessidades do
aluno principalmente se este gera problemas
comportamentais.
E OS OUTROS ALUNOS ?
 Vale realizar dinâmicas de sensibilização
sobre o que é inclusão, vantagens e
desvantagens.
 Trazer filmes e documentários.
 Desenhos animados.
 Revistas em quadrinhos.
 Estórias.
ATENÇÃO
 A criança não tem preconceito, é o adulto
que tem.
 Adultos = pais
 Adultos = professores.
DIFERENTES IDEIAS
 Todos os alunos trabalham nas mesmas atividades;
 Os alunos com necessidades especiais trabalham em
atividades diferentes e têm um material diferente, mas
sentam-se ao lado de seus colegas de turma;
 Os alunos com necessidades especiais têm o mesmo
material mas realizam tarefas diferentes;
 Alguns alunos podem sair de sala de aula e trabalhar
individualmente no mesmo assunto com o professor de
apoio.
OUTRAS IDEIAS
 Aprendizagem cooperativa.
 Instrução baseada em projetos.
 Ensino entre alunos de todas as idades.
Educação que reconheça e ensine para
inteligências múltiplas e diferentes estilos
de aprendizagem.
 Senso de comunidade na escola.
MEDIADOR: O QUE É?
EM INGLÊS...
 Teacher assistant;
 Instructional Assistant;
 Special Education Teaching Assistant;
 Special Education Paraprofessional;
 Teacher Aide;
 Special Education Aide;
 Special Education Instructional Assitant;
 Shadow.
E EM PORTUGUÊS ?
 Facilitador escolar;
 Tutor escolar;
 Assistente educacional;
 Mediador escolar.
O QUE É MEDIAÇÃO ?
 Segundo Figueiredo (2011): “Na situação ensino-
aprendizagem, a mediação relaciona um sujeito da
aprendizagem, o objeto do conhecimento (os
conteúdos específicos) e o mediador (que pode ser
um professor, ou alguém que desempenhe um papel
equivalente)”
O QUE É MEDIAR?
 Segundo o dicionário: “ significa ficar no meio de dois
pontos.
 Quem ou quais são esses pontos?
COMO MEDIAR ?
 Faça uma pesquisa bibliográfica;
 Entreviste a família e a escola;
 Pesquise os fatores motivadores de seu aluno;
 Observe a criança no recreio e em sala.
QUALIDADES DO MEDIADOR
 Habilidades Interpessoais
 Saber respeitar e compreender as dificuldades da
família
 Flexibilidade para se adequar à mudanças
 Disponibilidade para aprender
 Criatividade
 Segurança e firmeza.
“ É obrigação das escolas oferecer condições para
facilitar a aprendizagem desses alunos. A família
possui sim deveres, como atuar ativamente dessa
instrução em parceria com as instituições, mas não
trazer um profissional extra que não conhece a
realidade nem o cotidiano da criança para exercer
essa função tão importante. A inclusão é lei e o
acesso deve ser assegurado”.
Danielle Isabelle, pedagoga.
HENRI WALLON

“Sem afeto, não há aprendizagem”


FUNÇÕES DO MEDIADOR
 Favorecer a interpretação;
 Chamar a atenção para os aspectos cruciais;
 ATRIBUIR SIGNIFICADO À INFORMAÇÃO RECEBIDA;
 Encorajar a criança para que seja menos passiva no ambiente.
 Promover pequenas mudanças para que a criança possa
aprender a lidar com essas situações.
FUNÇÕES DO MEDIADOR
QUESTÕES
SOCIAIS

ATIVIDADES
COMPORTAMENTO
PEDAGÓGICAS

DIRIGIDAS
COMUNICAÇÃO BRINCADEIRAS (ADAPTADAS OU
NÃO)
ONDE ATUA ?

SALA DE AULA

DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA

PASSEIOS ESCOLARES
COMO ATUAR NA SALA ?
ESTRUTURA
FÍSICA

METAS ATENÇÃO
REALISTAS AUTONOMIA INDIVIDUAL

ADEQUAÇÕES
CURRICULARES
QUAL A FUNÇÃO DO MEDIADOR ?
 Segundo FONSECA (2014):
 Manter-se atualizado com novas técnicas de ensino;
 Zelar pela higiene e limpeza do ambiente e dependências sob sua
guarda;
 Manter o suprimento necessário à realização das atividades;
 Acompanhar e participar dos cuidados referentes à alimentação, à
higiene pessoal, à cultura, à recreação e ao lazer da criança.
MAIS FUNÇÕES:
 Participar na elaboração de metas para a criança
(PEI);
 Colaborar com o professor na execução das
atividades;
 Registrar as atividades e mudanças de
comportamento;
 Disponibilizar os materiais pedagógicos a serem
utilizados nas atividades desenvolvidas pelo professor
regente.
OUTRAS FUNÇÕES
 Colaborar na independência do aluno;
 Executar estrategias de manuseio de comportamento;
 Cuidar do asseio e da higiene da criança de sua
responsabilidade;
 Acompanhar o aluno em atividades sociais e culturais
programadas pela instituição de ensino.
COMO TRABALHAR NA ESCOLA?
MEDIADOR ESCOLA
 Traçar metas realistas
 Avaliar a criança de acordo com suas próprias
conquistas
 Intervir em interações saudáveis (evitar que
comportamentos atrapalhem a convivência com os
colegas)
 Desenvolver a competência comunicacional.
E A ESCOLA ?
 Ter um Projeto Político Pedagógico voltado para a
inclusão;
 Tentar trazer o conteúdo programático para a
realidade do aluno incluído;
 Usar todos os ambientes da escola;
 Preparar ambiente para a criança.
 Utilizar o tempo da melhor forma.
A EFICIÊNCIA DA MEDIAÇÃO
 Vínculo com o aluno (linguagem, habilidades, atividades,
guloseimas);
 Como seu aluno aprende?
 Estrategias variadas.
 Encorajar todo esforço;
 Trazer propostas compatíveis com a capacidade de seu aluno;
 Propôr desafios.
 Ousar sempre.
COMO SE COMUNICAR ?
 Use frase curtas e precisas;
 Comandos simples;
 Não altere o tom de voz;
 Num acesso de birra, redirecione e não mantenha
contato olho-no-olho;
 Nunca diga não;
 Use pouco advérbios.
DICAS EFICIENTES
 Evite muitos estímulos sonoros e visuais.
 Comece com atividades mais fáceis ou já assimiladas;
 Mantenha o reforçamento perto;
 Dê escolhas – trabalhe a comunicação;
 Material visualmente atraente;
 Ofereça intervalos antes de comportamento disruptivo.
NA RODINHA
COMO MOTIVAR SEU ALUNO?
 Observe o recreio;
 Observe crianças da mesma idade;
 Pergunte à criança;
 Pergunte à família;
 Teste;
 Princípio de Premack;
 Computador;
 Dia do brinquedo.
NA RODINHA
 Estimular a imitação de sons, movimentos e
atividades.
 Transformar as ordens verbais em visuais.
 Utilizar fotos de locais e pessoas para fazer a rotina
da criança.
 Dirigir a atenção da criança para a pessoa que está
falando ou a atividade que está realizando.
E AS BRINCADEIRAS?
 Pré-requisitos:
 Conceito de reforçamento;
 Fazer atividades com finais sozinho;
 Imitação;
 Seguir instruções com um comando;
 Manter-se numa atividade por 3-5’.
CRIANÇA NÃO VERBAL TAMBÉM
SOCIALIZA!
 Respondem as outras crianças;
 Pegam brinquedos;
 Levam o amigo para outra atividade;
 Cutucam o amigo pelo ombro;
 Apontam para brinquedos e atividades
favoritas;
 PECS / Linguagem de sinais.
DICAS PARA BRINCAR
 Mantenha atividades simples;
 Use linguagem simples;
 Tenha perto uma variedade de recompensas;
 Pequenos intervalos funcionam melhor no início;
 Aumente, aos poucos, o nível dos objetivos;
 Treine as crianças a interagir umas com as
outras;
 Divirta-se!
COMO TREINAR AS CRIANÇAS,
BABÁS E PRIMOS?

 Mostre como se faz;


 Como dar a recompensa;
 Como dar instruções simples;
 Como ajudar com prompts;
 Como responder com frases, PECS e
linguagem de sinais.
ABBLS
 Brincadeira paralela;
 Tolerar o toque do amigo;
 Tomar itens das mãos do amigo;
 Manter contato olho-no-olho;
 Imitar os amigos;
 Responder a cumprimentos;
 Dividir / dar itens aos colegas;
TAYLOR & JASPER
(Making a difference, 2001)
 Olhe para o amigo quando instruído por um adulto;
 Responde ao chamado (nome);
 Imitação;
 Imitação verbal;
 Segue as instruções do colega;
 Dá itens que o colega pediu;
 Responde perguntas sociais;
 Espera a vez num jogo;
 Pede por itens preferidos;
 Segue a brincadeira iniciada por um colega.
PROGRAMAS INICIAIS
SUGERIDOS
 Dividirespaço com colega;
 Receber itens do colega;
 Dar itens ao colega;
 Esperar a vez;
 Jogar uma partida de um jogo;
 Imitação – coordenação motora ampla;
 Brincadeira paralela;
 Tolerar toque (andar de mãos dadas).
E DEPOIS ?
 Receber itens (obrigado);
 Dar itens (aqui);
 Esperar a vez (apontando ou minha vez);
 Imitar movimentos mais complexos;
 Tolerar outros no seu espaço;
 Ensinar gestos de músicas, por exemplo.
PORQUE ENSINAR ISSO?

 Ensinar a pedir;
 A tolerar;
 A dividir;
 A conviver.
PARA PREPARAR PARA A
INCLUSÃO DE FATO !!
E O QUE ELE PODE APRENDER
DE FATO?
 Sentar num grupo por 15-30’;
 Obedecer as instruções da professora;
 Seguir os comandos que são dados ao grupo;
 Seguir os comandos que são dados com
diferenciação (só as meninas…);
 Levantar a mão para pedir a vez de falar;
 Acompanhar algumas músicas (por imagens,
vocalizando ou cantando).
ATIVIDADES DE ROTINA
ESCOLAR
 Seguir rotina;
 Pintar;
 Cortar;
 Colar;
 Manusear massinha;
 Mudar de atividade;
 Brincar (paralelamente).
ATIVIDADES DE ESCOLA
 Receber itens do colega;
 Pegar algo em uma determinada área;
 Copiar o colega numa atividade;
 Dar itens para o amigo;
 Dividir e esperar;
 A partir daí ser mais específico como
entregar lápis azul, sentar perto de Lucas.
E DEPOIS?
 Brincando interativamente;
 Falando sobre o que aconteceu no dia
anterior;
 Falando sobre outros itens;
 Iniciando cumprimento com colega;
 Pedindo ajuda quando necessário;
 Discriminar quais objetos necessários
para um atividade.
PEDAGOGIA DA NEGAÇÃO

 NEGA-SE a capacidade do aluno;


 Superproteção;
 Atividades sem dificuldades verdadeiras;
 Professor resolve atividade para o aluno;
 Professor não faz perguntas.
OBJETIVOS PARA A ESCOLA:
 Desafio intelectual;
 Autonomia;
 Interação;
 Bem-estar;
 Transições;
 Tríade: sujeito-mediador-aprendizagem.
(vínculo)
ESTRATEGIAS:
 Sistema de fichas;
 Horário visual;
 Jogos de tabuleiro;
 Cupons;
 Amigo legal;
 Vales-intervalo;
 Contratos.
AMIGO LEGAL
 Integrar as crianças na sala de aula e no
recreio;
 Promover amizades;
 Incentivar a comunicação;
 Multiplicar o conhecimento;
 Evitar o bullying.
EXEMPLO DE CONTRATO

CONTRATO DE COMPORTAMENTO

Eu, Luiz Gustavo Figueiras, do 3 ano da tarde do Colégio Integral, entendo que, se eu continuar
beliscando meus colegas em sala, não participarei das aulas de Informática.

BELISCAR  
Fortaleza, 22 de março de 2013.
--------------------------------------------------------------------
Eu, __________________________________________ entendo o contrato e prometo me
esforçar.
__________________ ____________________
rubrica (escola) assinatura do aluno
AUTO ESTIMA

O êxito na realização das atividades


influencia positivamente;
 A auto estima se desenvolve a partir das
referências que o aluno constrói de si
mesmo na relação com os outros em seus
ambientes.
RECURSOS

 Recursos de baixa tecnologia: recursos ou


equipamentos confeccionados com
material de baixo custo;
 Recursos de alta tecnologia: são
equipamentos sofisticados que
necessitam de controle de computadores
ou eletrônicos.
MATANDO O TEMPO…
 Caixa de textos
 Textos pequenos com perguntas;
 Caça palavras;
 Sete erros;
 Palavras cruzadas;
 Ligue os pontos;
 Monitoria.
ATIVIDADES EM GRUPO
 Vantagens: expandir / estreitar amizades
e promover o apoio às crianças
portadoras de autismo.
 Promove aceitação;
 Auxilia o aluno portador de autismo a
praticar e/ou tolerar a interação social;
 Encoraja os alunos a iniciar amizades;
 Ajuda a prevenir o “bullying”.
VAMOS VISUALIZAR ISSO ?
COMO CONTROLAR A
ANSIEDADE ?
 Objetivo: saber quando a criança está
ansiosa.
 Identificar emoções e reações corporais
no corpo de outras pessoas e na própria
criança;
 Saber o que fazer quando isso acontece:
aprender maneiras de prevenir e controlar
a ansiedade.
ESTRATEGIAS PARA
IDENTIFICAR AS EMOÇÕES
 Fazer um “livro” feliz em que a criança vai relacionar as
atividades que a deixam mais alegre;
 Usar fotografias, gravuras de revista para identificar
emoções em outras pessoas;
 Colorir o diagrama do corpo;
 Imitar expressões faciais exageradas;
 Ampliar o vocabulário de emoções;
 Encenar expressões de emoção incluindo expressão
facial, linguagem de corpo e falas.
 Termômetro das emoções.
ENSINANDO A RELAXAR
 Identificar as causas da ansiedade
(comunicação, social, alguma alteração no
ambiente);
 Identificar quais são as dicas corporais
que o aluno sinaliza durante diferentes
níveis de ansiedade;
 Exemplos: ranger os dentes; balançar, dor
de cabeça, cantarolar, músculos tensos,
aceleração na respiração, palmas das
mãos suadas.
IDEIAS PARA RELAXAR
DICAS VISUAIS

 Desenvolver a habilidade de espera;


 Ampliar a noção de tempo;
 Variar a seleção de reforços positivos;
 Proporcionar outras condições de ensino;
 Diminuir a saciação.
PEQUENOS ESTÍMULOS VISUAIS

 Primeiro – depois;
 Primeiro – segundo – depois;
 Dicas visuais na decoração da sala;
 Horário escolar.
SISTEMA DE FICHAS
OBJETIVOS DO SISTEMAS DE
FICHAS

 Promover a independência;
 Aumentar a interação social;
 Aumentar a opção de escolha;
 Diminuir a ansiedade;
 Facilitar a transição de atividades.
EXEMPLOS PARA O SISTEMA
DE FICHAS
 Peças de quebra-cabeças;
 Adesivos;
 Moedas;
 Dinheiro de mentirinha;
 Lego;
 Bolinhas de gude;
 Lista para checar.
HORÁRIOS VISUAIS
HORÁRIO VISUAL

 Definição;
 Onde usar:
 no quadro;
 na mesa;
 no caderno;
 num fichário

 Pré – requisitos.
ALGUMAS DICAS
 Altere a sequência de atividades;
 Não jogue desenhos antigos fora;
 Aumente a distância da criança gradativamente;
 Utilize timers / relógios;
 Inclua atividades sociais como: comer biscoito
junto com a irmã, dar abraço no amigo, dizer
bom dia para o coordenador – previne
isolamento e promove a comunicação.
VAMOS VISUALIZAR ISSO…
NO RECREIO
PASSARINHA
“Eu detesto o recreio(…) Mas eu não posso aproveitar porque
estou cercada por uma gritaria estridente e tem luz demais e os
cotovelos dos outros são pontudos e perigosos e é difícil
respirar e eu sinto meu estômago muito embrulhado. Fico só
parada e passo os braços ao meu redor como um campo de
força e aperto os olhos até quase fecharem para tentar trancar
tudo do lado de fora”. (p. 34)

Erskine, Kathryn. Passarinha. RJ: Editora Valentina, 2013.


Vencedor do National Book Award, 2010
NO RECREIO
 Ensinar a criança como participar das atividades sociais, como se
relacionar com as outras crianças e o que se esperar dela em cada
situação.
 Minimizar a tendência da criança ao isolamento social, facilitando a
interação da criança.
 Ensinar a criança a abordar o outro na tentativa de interação.
 Minimizar os comportamentos inapropriados e repetitivos.
 Desviar a atenção da criança das manias, rituais e atividades repetitivas
e estereotipadas.
JOGOS E BRINCADEIRAS
ATIVIDADES LÚDICAS
 Definição: são atividades que durante a sua realização
produzem prazer. Elas podem propiciar o
desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da
capacidade motora e do raciocínio, aspectos
fundamentais para o desenvolvimento das crianças.
BRINCADEIRAS
 Aprender a brincar
 Favorecer amizades
 Mudar turno
 Facilita o desenvolvimento de vocabulário expressivo
 Expansão de frases
ESTÍMULO À COMUNICAÇÃO
NAOKI HIGASHIDA
“Se uma pessoa sem autismo passa por uma situação difícil,
pode conversar sobre isso com alguém ou dar um piti. Para
nós, isso nunca é uma opção, já que não conseguimos nos fazer
entender. Mesmo quando estamos em pleno ataque de pânico,
os outros não percebem o que está acontecendo conosco ou só
nos mandam parar de chorar. Imagino que o desespero que
sentimos não tem para onde ir e, por isso, preenche nosso
corpo por inteiro, tornando nossos sentidos cada vez mais
confusos”. (p. 98)

Higashida, Naoki. O que me faz pular. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.


COMO FAZER ?
 Estimular a imaginação da criança;
 Atribuir significados às estereotipias;
 Complementar as informações auditivas com
informações visuais através de fotos, objetos e
figuras;
 Usar frases curtas e diretas;
 Ajudar a criança a utilizar os turnos do diálogo;
MAIS IDEIAS ...
 Dirigir a atenção da criança para quem se fala ou para
as atividades que estão sendo utilizadas na sala de
aula;
 Ensinar a criança a perceber as emoções;
 Estimular sempre o apontar e o direcionamento do
olhar da criança para aquilo ou quem está falando;
 Estimular a imitação de movimentos, sons e atitudes.
OUTRAS IDEIAS...
 Usar assuntos de interesses restritos como reforço
para iniciar a conversa;
 Usar horário visual com as atividades do dia;
 Atribuir significados às estereotipias verbais
(imediatas ou tardias)
SOCIALIZAÇÃO
O QUE FAZER ?
 Ensinar a criança como abordar o amigo;
 Dar segurança à criança nas relações adulto e criança;
 Ensinar a criança a observar o grupo e ver o comportamento
dos colegas;
 Minimizar e intervir nas situações de desconforto sensorial,
ensinando a criança a se acalmar;
 Ter em mãos figuras ou estórias que expliquem situações de
crises recorrentes.
MAIS IDEIAS...
 Redirecionar comportamentos estereotipados;
 Minimizar comportamentos inadequados ou repetitivos;
 Encorajar a criança a pedir AJUDA aos amigos e aos adultos;
 Usar interesse para reforçar interação;
 Utilizar timer, luz ou música para transições.
OUTRAS IDEIAS...
 Promover autonomia;
 Evitar surpresas, preparar a criança para eventos especiais e
sons inesperados;
 Ser intérprete da criança;
 Ignorar ou direcionar comportamentos inadequados;
 Auxiliar o grupo em que a criança está trabalhando com dicas
sobre comunicação.
AVALIAÇÃO
O QUE É AVALIAR?

 Avaliação está ligada à aprendizagem e o


seu sentido é promover a diferença e não
a padronização;
 Respeito ao indivíduo;
 Promoção da aprendizagem afetiva.
AVALIANDO

 Equilíbrio ético, moral e afetivo


estabelecendo com seus alunos várias
interpretações da realidade e
individualidade de cada um.
AVALIAÇÃO INCLUSIVA
 Não deve haver pena ou oferecer menos
para um aluno incluído do que para
outros.
 Cabe ao professor conhecer a
necessidade de cada um e respeitar essa
condição.
DURANTE O SEMESTRE
 Respeitar o ritmo do aluno;
 Comparar ele com ele mesmo;
 Mostrar o avanço em cada etapa
concluída.
PARA QUE OS RÓTULOS ?
 Todos os alunos se esforçam para evitar
cometer erros;
 Atitude preconceituosa = aguça o fracasso
e priva o aluno das descobertas;
 Retalhar o erro escolar é impedir as
oportunidades;
 Quem apresenta um fracasso escolar vai
ser excluído e quem é excluído acaba
apresentando um fracasso escolar.
CORREÇÃO
 Socialização cooperativa: professor
promove diálogo com o aluno;
 Sinaliza o erro e deixa anotações para
que o aluno aprenda com o erro,
raciocinando sobre ele.
 Na verdade o erro não é ausência do
conhecimento mas outra lógica de
raciocínio.
CORREÇÃO
 Trabalhar com diferentes respostas
contribui para a observação e
investigação dos diversos percursos.
 O erro, em uma perspectiva inclusiva,
abre espaço privilegiado de intervenção e
mediação pedagógica.
 Entendendo o erro fica fácil elaborar
estratégias de aprendizagem.
EXEMPLOS DE AVALIAÇÕES:
 Avaliação sistemática;
 Registro;
 Avaliação participativa;
 Autoavaliação;
 Portfólios;
 Rubricas.
AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA

 Acontece quando existe a necessidade de


avaliar objetivos específicos, organização
de ideias e clareza dos fatos.
 A escola precisa organizar de forma
sistemática as medidas a serem tomadas,
viabilizando o processo educativo.
REGISTRO
 Registra-se para dar legitimidade às
palavras e manter a lembrança dos
conhecimentos.
 Assim, resguarda-se da veracidade e a
validade do trabalho efetuado.
 Deve ser feito de maneira periódica e
contínua.
MAIS DETALHES

 Com o registro, mantém-se a coerência


entre planejamento e avaliação;
 Precisa-se de tempo para uma atitude
permanente de observação e análise dos
avanços, das descobertas, das hipóteses
em desenvolvimento e das dificuldades
dos educandos.
O REGISTRO É IMPORTANTE
PORQUE:
 Possibilita a reflexão do trabalho
desenvolvido pelo professor;
 Retoma ações, replanejamento e,
principalmente, garante atividades
diferenciadas para que o aluno aprenda;
 Dá continuidade ao que é feito em sala.
UM REGISTRO TEM
QUE SER:

 Claro e objetivo;
 Conter todos os aspectos globais do
aluno: cognitivo, afetivo, motor e social;
 Conter o desenvolvimento do aluno;
 Avanços e dificuldades.
AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA
 Envolve o aluno no seu processo de
ensino-aprendizagem, em que ele
dialogue com a construção do seu
conhecimento.
 Participar coloca o centro das decisões
nos sujeitos de atores desse processo.
 A ênfase está em saber ouvir e saber se
fazer ouvir de modo agradável e
condizente.
AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA
É imprescindível criar em sala de aula um
clima de troca e confiança com diferentes
formas de trabalho: atividades orais,
escritas, seminários, debates, etc.
 Esse tipo de avaliação exige que todos
utilizem suas competências e habilidades,
estabelecendo prioridades e vencendo
desafios.
TOMADA DE CONSCIÊNCIA
DO ALUNO
A relação dialógica requer troca e
participação, abrindo espaço para
diferentes trocas e alternativas e
possibilidades que surgem a partir do
diálogo.
 Com o diálogo, não apenas o aluno
aprende mas também o professor,
ganhando experiência e conhecimento da
riqueza da prática educativa.
AUTOAVALIAÇÃO
 Permite que o aluno avalie seu próprio
trabalho e analise suas ações.
 MAS é essencial que exista um mediador
auxilie e apóie os procedimentos.
 Não é “achismo”;
 Requer domínio de conhecimento,
competências e atividades necessárias
para que o aluno se coloque em relação
ao aprendizado;
MAIS DETALHES
 Considera-se todos os agentes externos e
internos que são envolvidos neste percurso.
 A autoavaliação é valorizada por fazer o aluno
repensar seus conhecimentos, atitudes e
procedimentos.
 NÃO DEVE SER USADA como autoflagelação e
sentimento de culpa.
 O seu VALOR está na autoanálise que o próprio
aluno faz dos fatos e das coisas.
ALGUMAS QUESTÕES
 Competências transversais;
 Atividades desenvolvidas em sala de aula;
 Ética;
 Cidadania;
 Convivência em grupo;
 Assiduidade;
 Pontualidade;
 Comportamento;
AINDA MAIS DETALHES:
 Trabalho de aula e casa;
 Cumprimento de regras;
 Interesse e participação nas aulas;
 Contribuições e intervenções feitas;
 Comunicação;
 Empenho;
 O que mais gostou;
 O que podia ser diferente;
 O que ele pode melhorar, etc.
PORTFOLIO
 Análise real do desenvolvimento do aluno
durante o período.
 Percebe-se os erros e permite-se pensar
novas estrategias de ação;
 Deve-se escolher com cautela as
atividades e anexos que farão parte do
portfolio.
ALGUNS DETALHES:
 Possibilita
a diversificação do material;
 Compara e aproxima a aprendizagem do
aluno em diversos momentos;
 Deve fazer parte do projeto pedagógico da
escola;
 Deve envolver a família para visualizar o
progresso do aluno.
RUBRICAS
 Elas dão suporte e orientação ao
professor sobre que aspectos devem ser
analisados;
 São objetivas e precisas;
 Esse tipo de avaliação é feito por meio de
uma ficha com os aspectos acima
prescritos onde se marca com um X os
aspectos de acordo com sua validade e
existência.
TRÊS PONTOS-CHAVE:

 Identifique as várias dimensões potenciais


a avaliar;
 Selecione um número razoável de
aspectos mais importantes;
 Descreva so critérios de referência para
cada nível de cada aspecto.
VANTAGENS:
 Permite tanto ao professor quanto ao
aluno uma visão mais precisa de como
está ocorrendo o processo de
desenvolvimento da aprendizagem.
 É trabalhosa mas também muito prática.
 Mostra com nitidez o quesito que o aluno
teve êxito e o que ele precisa melhorar.
MAIS DETALHES:
 Deixa claro o grau de expectativa que se
espera que o aluno alcance, ao mesmo
tempo em que deixa claro quais foram os
objetivos do professor para aquele
período.
 Permite descrever o desempenho de cada
aluno, assim como competências,
habilidades e resultados em atividades e
tempo específico.
QUAIS SÃO OS OBJETIVOS PARA JOÃO?
 Atividades de matemática.
 Atividades do projeto.
 Atividades de português.
 Outras ideias para a rotina da criança?
E A AUTO-ESTIMA DO ALUNO?
ASPECTOS SÓCIO-AFETIVOS
 Brincadeiras;
 Auto-estima;
 Perguntas sociais;
 Trabalhar com o aluno os jogos dos colegas de mesma faixa etária;
 Dizer em voz alta as as habilidades do aluno e trabalhar as dificuldades
bem baixinho;
 Músicas, filmes e desenhos;
 Amigos parceiros;
 Bullying.
METACOGNIÇÃO
 É a consciência do conhecimento.
 Transcedência (Feuerstein) = Generalização
(Skinner).
 Dificuldade em aprender com materiais, lugares ou
pessoas diferentes.
NÃO SE ESQUEÇAM DA ÉTICA!!
 Discutir somente com a equipe técnica a busca de estrategias
efetivas para a criança;
 Pedir ajuda a equipe técnica quando precisar;
 Não divulgar dados e procedimentos feitas com a criança para
outra pessoa que não seja da equipe pedagógica;
 Não tirar fotos da criança para postar em redes sociais.
IDEIAS PARA MELHORAR A COMUNICAÇÃO COM
A FAMÍLIA
 Criar uma agenda de comunicação;
 Fazer um diário na rede social de mensagens no grupo de
terapeutas e família;
 Comunicar noites mal dormidas e mudança na medicação,
alimentação ou rotina;
 Adiantar para a família eventos e atividades da semana para
evitar frustração e ansiedade.
BOTANDO A MÃO NA MASSA
João Pedro é um menino de 4 anos. Muito ativo,
adora se movimentar de um lado para outro. Sabe
dizer não e dá.
Não gosta de brincar com massinha, mas adora água.
Sabe reconhecer seu nome e a letra inicial dele. Está
aprendendo as vogais.
O projeto do mês é trabalhar as comidas típicas de
Festa Junina.
LANÇADA POR UM
GRUPO DE
PAIS E VOLUNTÁRIOS.

SETEMBRO, 2010.
NETFLIX
 “Sounding the alarm”;
 “Dad’s in heaven with Nixon”;
 “The Good Doctor”;
 “A mother’s courage: talking back to autism”;
 “A estória de Luke”.
 Life Animated;
 Atypical;
 Meu nome é Khan;
 Farol das Orcas.
SUGESTÕES DE LIVROS
OUTRAS SUGESTÕES
MOVIMENTAÇÃO NA TV

 Dino Dan;
 The Big Bang Theory;
 Malhação;
 Touch;
 Parenthood;
 Amor a vida.
DICAS DE SITES E BLOGS:
autismoerealidade.org
universoautista.com.br
lagartavirapupa.com.br
revistaautismo.com.br
estouautista.com.br
umavozparaoautismo.blogspot.com.br
caminhosdoautismo.blogspot.com.br
janelinhaparaomundo.blogspot.com.br
blogmundoazul.wordpress.com
autismobemvindoaomeumundo.blogspot.com.br
abcdainclusao.blogspot.com
PATRICIA TRIGO
 Mestranda em Educação da Florida Christian University,
USA;
 Psicopedagoga com especialização em Educação Inclusiva,
ABP-CE 1070;
 Especialista em ABA e com pós graduação em Autismo e
Crianças com Problemas de Comportamento em Toronto,
Canadá;
 Trabalha com inclusão há mais 20 anos e possui vários
artigos em revistas e sites na área de Inclusão e Autismo;
 Autora do livro Paulinho e seu carro vermelho e do Guia
Escolar do Autismo (Associação Pintando o Sete Azul);
 Parceira das associações TEAmo e Pintando o Sete Azul;
 Idealizadora e facilitadora no grupo de habilidades sociais
GALERINHAS
 Email: pmvtrigo@gmail.com
 98891-3648

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