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ANÁLISE APLICADA DE
COMPORTAMENTO
como ABA pode ajudar
um indivíduo com T.E.A.
OBJETIVOS
Cláudia Marcelino:
http://dietasgsc.blogspot.com.br/
SAVANTES
Kristine Barnett
(mãe do savante Jacob Barnett)
O QUE É ABA?
É uma ciência que tem eficácia
comprovada cientificamente;
É sistemático e controlado;
Os métodos de ensino são baseados em
pesquisa empírica e é constantemente
modificado;
40 anos de comprovação científica.
O QUE É ABA? – cont.
É o estudo do comportamento e, por isso, é observável
e medido;
A coleta de dados é fundamental para o progresso;
Todos os procedimentos e métodos para a modificação
do comportamento são bem definidos;
ABA ensina habilidades que são práticas, funcionais e
efetivas;
Todo procedimento de ABA é feito unicamente para as
necessidades individuais daquele aluno.
O QUE NÃO É ABA ?
Novo;
Um rápido remendo;
Um milagre;
Exclusivo para modificar um mau comportamento;
Apenas para crianças;
Apenas para crianças do lado severo do espectro;
Anti inclusão;
Tratamento que torna as crianças robôs.
NA PRÁTICA…
Resposta: o que as pessoas fazem.
Comportamento: o que as pessoas fazem
em um determinado contexto.
COMPORTAMENTO
Porque é radical?
Considera o COMPORTAMENTO
VERBAL;
Eventos privados (pensamentos e
sentimentos)
Comportamento do terapeuta.
OPERAÇÕES BÁSICAS
Observação direta;
Medidas repetidas;
Coleta de dados frequente;
Manipulação do ambiente;
Avaliação sistemática do comportamento;
Análise e interpretação do
comportamento. (via data)
LIMITAÇÕES DOS ABBLS
Pais;
Professores;
Terapeutas;
Fonoaudiólogos;
Psicólogos;
Terapeutas Ocupacionais.
POR QUE APLICAR O ABBLS?
Para ajudar a identificar a linguagem e outras
habilidades críticas que precisam de
intervenção para que a criança aprenda com as
experiências do dia-a-dia;
Para promover um método de identificação das
habilidades específicas da criança numa
variedade de situações;
Para auxiliar na elaboração de um currículo;
Para colocar num gráfico e visualizar as
habilidades (novas e já adquiridas) da criança.
DIVISÕES DO ABBLS
Pergunte ao aluno;
Observe o aluno;
Observe crianças da mesma idade;
Teste;
Crie motivação.
Cuidado: verifique frequentemente!!!
CRIANDO MOTIVAÇÃO
Capturando
Criando
Qual a importâncias das duas?
Exemplos:
Arrume os objetos preferidos para que sejam visíveis mas fora de
alcance;
Omita materiais que sejam necessários para se completar uma
atividade;
Interaja com o aluno numa ação que ele goste e, de repente, pare;
Manipule objetos de uma forma exagerada para atrair a atenção do
aluno;
Introduza novos objetos e atividades frequentemente.
TIPOS DE REFORÇAMENTO
TIPOS DE REFORÇAMENTO
Aumenta a
probabilidade de
Sr+ Sr- ocorrência do
comportamento
Diminui a
probabilidade de
Sp+ Sp- ocorrência do
comportamento
TIPOS DE REFORÇAMENTO:
Reforço positivo (Sr+) - aumenta a
probabilidade do comportamento se
repetir no futuro. Se um estímulo positivo
segue uma resposta, a freqüência de que
esta resposta ocorra novamente aumenta;
REFORÇO POSITIVO
Toda vez que Maria completa um item da
atividade, a professora lhe entrega um
adesivo e lhe diz um elogio. Passados 15
min Maria terminou sua atividade e
ganhou 3 adesivos da Ladybug.
REFORÇO NEGATIVO
Reforço negativo (Sr-) aumenta a
probabilidade do comportamento se
repetir no futuro. Se um estímulo negativo
segue uma resposta, a freqüência de que
esta resposta ocorra novamente diminui.
EXEMPLO
Junior não gosta de cenoura, mas seus
pais insistem em colocar alguns
pedacinhos no seu prato. Toda vez que
ele vê as cenouras, ele grita e elas são
retiradas do prato. Eles fazem isso porque
se demorar a retirá-las, os gritos ficam
mais agudos e demorados.
TIPOS DE PUNIÇÃO:
Punição positiva (Sp+) – diminui a
probabilidade do comportamento ocorrer
no futuro. Quando um estímulo aversivo
acontece depois de uma resposta, a
freqüência de que a resposta ocorra
diminui;
EXEMPLO
Fernando entra na cozinha e não tem
nenhum adulto por perto. Ele vai mexer na
frigideira, que tem seus nuggets favoritos,
e se queima. E sente muita dor.
Miranda.
PUNIÇÃO NEGATIVA
Punição negativa (Sp-) – diminui a
probabilidade do comportamento ocorrer
no futuro. Quando um estímulo reforçador
é removido após uma resposta, a
freqüência de que aquela resposta ocorra
diminui.
EXEMPLO
João é um adolescente que tem que
chegar em casa até as 21h no sábado. No
último sábado, João chegou em casa às
21:30. Seus pais o deixaram de castigo e
ele não irá sair aos sábados durante um
mês.
Mariana
ATENÇÃO:
Os conceitos positivo e
negativo não significam bom
ou mau, eles apenas se referem
a um estímulo acrescentado
(positivo) ou removido
(negativo)!!!
TIPOS DE TEMPO DE ENTREGA
DE REFORÇOS
Reforço Contínuo – a criança recebe um reforço
positivo a cada resposta certa. Essa estratégia é
usada principalmente quando a criança está
aprendendo uma habilidade nova.
Reforço Intermitente - a criança não é reforçada
a cada resposta correta. Essa estratégia é
usada quando o comportamento pode ser
mantido. A criança mantém a atenção porque
não sabe quando vai receber o reforço positivo.
SACIAÇÃO E DEPRIVAÇÃO
Saciação: é quando o reforço que estava
sendo usado com a criança não é mais
efetivo em aumentar ou manter um
comportamento;
Deprivação: é quando um reforço que
estava sendo poupado é apresentado
novamente e se torna efetivo em
aumentar ou manter um comportamento.
EFICIÊNCIA DOS REFORÇOS
Os reforços são influenciados por:
Frequência com que é entregue;
Qualidade do reforço;
Esforço que tem que ser feito para obtê-lo;
Magnitude;
Rapidez com que é entregue.
FREQUÊNCIA
Imediata;
Proporcional à resposta;
Aumenta a probabilidade de que a
resposta se repita;
Individualizada;
Variada.
“Spontaneous Recovery”
Outra característica da extinção é que o
comportamento pode acontecer outra vez
depois de não ocorrer mais durante um
longo período de tempo.
Geralmente acontece em situações
semelhantes às anteriores.
Se não for reforçado, passa logo.
EXERCÍCIO
Luiz é um autista de nível moderado que
atende a sala de AEE. Ele é verbal e
realiza atividades acadêmicas simples.
Sua professora gostaria de descobrir
novos reforços para ele.
O que a professora poderia fazer?
DETERMINANDO A
PREFERÊNCIA
Pergunte ao aluno;
Observe a criança;
Observe outras crianças da mesma idade;
Use o “Princípio de Premack”;
Teste;
Capture e provoque a motivação.
SUGESTÃO DE TABELA:
Nome do aluno:____________________________
Série:____________________
Observador: ______________________________ Data:
____________________
PREFERÊNCIAS
Comidas:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Brinquedos:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Atividades:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Movimentos mais buscados:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Lugares escolhidos para descanso e/o isolamento:
(1)___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
Sugestões de atividades para o próximo dia:
(1) ___________________ (2) ____________________ (3)
________________________
PRINCÍPIO DE PREMACK
“Use o comportamento que acontece com
mais frequência para reforçar o
comportamento que tem menor
probabilidade de ocorrer”.
David Premack (1959)
Exemplos.
MOTIVAÇÃO ou EO
Qualquer mudança no ambiente que
altera a eficácia do reforço;
Simultaneamente altera a frequência
momentânea da resposta que foi seguida
do reforçamento (Jack Michael, 1982)
Crie motivação antes de começar as
sessões e você terá uma melhor
performance do seu aluno.
OS QUATRO TERMOS:
A B C
EO
S R S
EXEMPLOS PARA CRIAR
MOTIVAÇÃO:
Pense em situações em que você pode
criar motivação para os seguintes
estímulos:
Água;
Tesoura;
Rede;
Tablet.
REVISÃO
Como se determina a preferência do
aluno?
Qual a diferença entre reforçamento e
punição?
A punição é sempre ruim?
Quais são os fatores que tornam os
reforçamentos mais eficazes?
PROMPTS
PROMPTS
NAVIO
HIERARQUIA DE PROMPTS
Mais-para-o-menos – o professor seleciona o nível de
prompt que vai ajudar a resposta correta:
Físico completofísico
parcialgestualvisual/verbalposicional
posicionalvisual/verbalgestualfísico parcialfísico
completo
VAMOS ASSISTIR…
COMO REMOVER OS PROMPTS ?
Mais-para-o-menos;
Assistência gradual.
PROCEDIMENTOS PARA A
CORREÇÃO
Interrupção do erro: quando o aluno
começar a fazer o erro, o redirecione para
que ele faça a resposta correta and
nomeie isso para ele. “Isso é______”.
Vantagem: Erros não são praticados e a
informação para a resposta correta é dada
imediatamente.
Desvantagem: Traz grande potencial para
dependência de prompts.
VEJAMOS COMO ISSO
ACONTECE…
PROCEDIMENTOS - cont.
Repense a instrução com mais prompts:
A criança responde incorretamente;
A professora não dá nenhuma dica verbal;
Remova o material;
Reapresente o material;
Reapresente a instrução;
Ofereça mais prompts (use o último que
foi mais eficiente!)
PROCEDIMENTOS – cont.
Método não-não:
A criança responde incorretamente;
Professora diz “não” + dá a instrução outra vez
(resposta ainda incorreta’);
Professora diz “não” + dá a instrução + prompt.
Vantagens: vai ensinar discriminação de erros e
reduz a dependência de prompts;
Desvantagens: se houver muitos tentativas sem
sucesso, pode causar bloqueio na criança e
aumentar a demora da resposta.
QUAL O MÉTODO É MELHOR?
Interrupçãodo erro ?
Repensar a instrução ?
Método não-não ?
Sd R Sr+
A terapeuta sugere:
“José toque seu nariz!” Aluno toca o nariz José ganha uma
batatinha
CARACTERÍSTICAS
S-R-S;
Ambiente livre de distrações;
Contato olho-no-olho;
Instruções e comandos;
Prompts;
Recompensas.
ENSINANDO A FAZER
Tentativa de teste: instrução – resposta –
correção de erro ou recompensa;
Tentativa de ensino: instrução – prompt –
resposta;
Tentativa transferida: instrução – prompt
reduzido – resposta;
Tentativa clara: instrução – resposta –
recompensa.
ALGUMAS DICAS:
Preparando o ambiente
Elimine as distrações;
Tenha as recompensas e os materiais
à vista;
Apresente a instrução (Sd)
Ganhe a atenção da criança antes de
começar;
O comando tem que ser claro e específico;
Diga o comando uma só vez;
Varie a instrução.
MAIS DICAS
Prompt a resposta correta
Apresente o prompt imediatamente após a
instrução;
Use o menos intrusivo prompt;
Retire os prompts sistematicamente e o mais
rápido possível;
Reforce as respostas corretas
Apresente a recompensa imediatamente
após a resposta correta;
Apresente a recompensa com entusiasmo e
com uma intonação positiva;
Use elogios específicos.
CORRIGINDO ERROS
Apresente de 3 a 10 tentativas;
Continue o programa até que você tenha
obtido 80% das respostas corretas ou até
3 “SIM”s em três dias diferentes;
Depois vá para o segundo passo.
Não esqueça de generalizar e manter o
primeiro passo!
AS RECOMPENSAS
Apresente uma variedade de reforços
para não causar saciação;
Observe para saber o que interessa seu
aluno naquele momento;
Varie sempre as recompensas;
Se estiver usando um sistema de fichas,
tenha certeza de que o aluno veja você
dando as fichas;
Recompense o aluno também por prestar
atenção e cooperar.
MAIS DICAS…
Diminua o tempo das respostas. A criança deve
estar respondendo em 2-3” após a instrução;
Aumente o intervalo entre as recompensas.
Quando a criança estiver brincando ou
recebendo a recompensa, brinque com ela.
Interaja e crie oportunidades para linguagem
espontânea e pedidos;
Lembre-se sempre: NÓS moldamos o
comportamento das crianças!!!
Se a criança não estiver aprendendo do jeito
que você está ensinando, mude a estrategia.
EVITE A FALTA DE
COOPERAÇÃO NAS SESSÕES
Estrategias pró-ativas:
Estabeleça você como reforçamento;
Faça pedidos quando a motivação estiver
em alta e a recompensa disponível;
Mantenha um certo ritmo das sessões:
nem muito lento nem muito rápido.
Faça da “hora da mesa” uma parte
divertida das suas aulas;
Lembre-se de que algumas atividades são
difíceis, então, use reforços diferenciados.
ESTRATEGIAS PARA EVITAR
COMPORTAMENTOS DISRUPTIVOS
Re-direcione o comportamento usando prompts
físicos e gestuais. Depois reforce comportamento
apropriado;
Redirecione comportamentos auto-estimulatórios
mesmo durante as transições (estátua, volte e ande
novamente);
Não deixe terminar suas sessões com problemas de
comportamento;
Use frases positivas. Por exemplo: “Bote suas mãos
para baixo” ao invés de “Não coloque sua mão no
nariz”.
ALGUNS EXEMPLOS:
ABC DO APRENDIZADO
Área de trabalho;
Estoque dos materiais;
Livre de distrações;
Sistematização.
PREPARANDO PARA ENSINAR
NÃO É SO VERBAL!!!
Mesmos princípios básicos
comportamentais: reforçamento, extinção
e motivação;
“Comportamento Verbal – comportamento
que é mediado e reforçado pelo
comportamento de alguém.”
Skinner, 1957.
OPERANTES VERBAIS (Skinner)
Mandos;
Imitação;
Ecos;
Receptiva;
Tact (tato);
Intraverbal;
RFFC.
DEFINIÇÕES
Mando – um pedido por um estímulo
específico.
Imitação – copiar o comportamento de
outra pessoa;
Eco – imitação verbal controlada por outro
modelo por outra pessoa;
Receptiva – entendendo e respondendo à
linguagem dos outros;
OUTRAS DEFINIÇÕES:
Tact (tato) – uma resposta verbal
controlada por um estímulo visual;
Intraverbal – resposta verbal para
palavras de outras pessoas com a
ausência de dica visual;
RFFC – Linguagem receptiva, classe,
função e características.
IMITAÇÃO
Não cooperação;
Estereotipias;
Agressividade;
Auto-agressão;
Desestruturação do ambiente.
VAMOS OUVIR ESSA ESTÓRIA…
O QUE PODE AUMENTAR O
PROBLEMA DE COMPORTAMENTO ?
ELA REALMENTE
EXISTE?
E COMO AJUDAR?
INCLUSÃO: VALE A PENA?
LDB no. 9394
Data: 20/12/1996
Capítulo V: “a educação para alunos com deficiência
deve ser oferecida , preferencialmente na rede
regular de ensino, assegurando os mesmos currículos,
técnicas, recursos educativos específicos para
atender às necessidades, métodos dentre outros
recursos e adaptações.
CARACTERÍSTICAS
Meta de participação para todos os estudantes;
O estudo e a celebração da diversidade;
Currículos e métodos que estão adaptados para
as necessidades individuais.
Parceria ativa com os pais.
Suportes suficientes para estudantes e equipe
da escola.
BENEFÍCIOS PARA TODOS
Desenvolvem apreciação pela diversidade
individual;
Adquirem experiência direta com a variação
natural das capacidades humanas;
Demonstram crescente responsabilidade e
melhorada aprendizagem através do ensino
entre alunos;
Estão melhor adaptados para a vida adulta em
uma sociedade diversificada.
PARA OS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA
ATIVIDADES
COMPORTAMENTO
PEDAGÓGICAS
DIRIGIDAS
COMUNICAÇÃO BRINCADEIRAS (ADAPTADAS OU
NÃO)
ONDE ATUA ?
SALA DE AULA
DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA
PASSEIOS ESCOLARES
COMO ATUAR NA SALA ?
ESTRUTURA
FÍSICA
METAS ATENÇÃO
REALISTAS AUTONOMIA INDIVIDUAL
ADEQUAÇÕES
CURRICULARES
QUAL A FUNÇÃO DO MEDIADOR ?
Segundo FONSECA (2014):
Manter-se atualizado com novas técnicas de ensino;
Zelar pela higiene e limpeza do ambiente e dependências sob sua
guarda;
Manter o suprimento necessário à realização das atividades;
Acompanhar e participar dos cuidados referentes à alimentação, à
higiene pessoal, à cultura, à recreação e ao lazer da criança.
MAIS FUNÇÕES:
Participar na elaboração de metas para a criança
(PEI);
Colaborar com o professor na execução das
atividades;
Registrar as atividades e mudanças de
comportamento;
Disponibilizar os materiais pedagógicos a serem
utilizados nas atividades desenvolvidas pelo professor
regente.
OUTRAS FUNÇÕES
Colaborar na independência do aluno;
Executar estrategias de manuseio de comportamento;
Cuidar do asseio e da higiene da criança de sua
responsabilidade;
Acompanhar o aluno em atividades sociais e culturais
programadas pela instituição de ensino.
COMO TRABALHAR NA ESCOLA?
MEDIADOR ESCOLA
Traçar metas realistas
Avaliar a criança de acordo com suas próprias
conquistas
Intervir em interações saudáveis (evitar que
comportamentos atrapalhem a convivência com os
colegas)
Desenvolver a competência comunicacional.
E A ESCOLA ?
Ter um Projeto Político Pedagógico voltado para a
inclusão;
Tentar trazer o conteúdo programático para a
realidade do aluno incluído;
Usar todos os ambientes da escola;
Preparar ambiente para a criança.
Utilizar o tempo da melhor forma.
A EFICIÊNCIA DA MEDIAÇÃO
Vínculo com o aluno (linguagem, habilidades, atividades,
guloseimas);
Como seu aluno aprende?
Estrategias variadas.
Encorajar todo esforço;
Trazer propostas compatíveis com a capacidade de seu aluno;
Propôr desafios.
Ousar sempre.
COMO SE COMUNICAR ?
Use frase curtas e precisas;
Comandos simples;
Não altere o tom de voz;
Num acesso de birra, redirecione e não mantenha
contato olho-no-olho;
Nunca diga não;
Use pouco advérbios.
DICAS EFICIENTES
Evite muitos estímulos sonoros e visuais.
Comece com atividades mais fáceis ou já assimiladas;
Mantenha o reforçamento perto;
Dê escolhas – trabalhe a comunicação;
Material visualmente atraente;
Ofereça intervalos antes de comportamento disruptivo.
NA RODINHA
COMO MOTIVAR SEU ALUNO?
Observe o recreio;
Observe crianças da mesma idade;
Pergunte à criança;
Pergunte à família;
Teste;
Princípio de Premack;
Computador;
Dia do brinquedo.
NA RODINHA
Estimular a imitação de sons, movimentos e
atividades.
Transformar as ordens verbais em visuais.
Utilizar fotos de locais e pessoas para fazer a rotina
da criança.
Dirigir a atenção da criança para a pessoa que está
falando ou a atividade que está realizando.
E AS BRINCADEIRAS?
Pré-requisitos:
Conceito de reforçamento;
Fazer atividades com finais sozinho;
Imitação;
Seguir instruções com um comando;
Manter-se numa atividade por 3-5’.
CRIANÇA NÃO VERBAL TAMBÉM
SOCIALIZA!
Respondem as outras crianças;
Pegam brinquedos;
Levam o amigo para outra atividade;
Cutucam o amigo pelo ombro;
Apontam para brinquedos e atividades
favoritas;
PECS / Linguagem de sinais.
DICAS PARA BRINCAR
Mantenha atividades simples;
Use linguagem simples;
Tenha perto uma variedade de recompensas;
Pequenos intervalos funcionam melhor no início;
Aumente, aos poucos, o nível dos objetivos;
Treine as crianças a interagir umas com as
outras;
Divirta-se!
COMO TREINAR AS CRIANÇAS,
BABÁS E PRIMOS?
Ensinar a pedir;
A tolerar;
A dividir;
A conviver.
PARA PREPARAR PARA A
INCLUSÃO DE FATO !!
E O QUE ELE PODE APRENDER
DE FATO?
Sentar num grupo por 15-30’;
Obedecer as instruções da professora;
Seguir os comandos que são dados ao grupo;
Seguir os comandos que são dados com
diferenciação (só as meninas…);
Levantar a mão para pedir a vez de falar;
Acompanhar algumas músicas (por imagens,
vocalizando ou cantando).
ATIVIDADES DE ROTINA
ESCOLAR
Seguir rotina;
Pintar;
Cortar;
Colar;
Manusear massinha;
Mudar de atividade;
Brincar (paralelamente).
ATIVIDADES DE ESCOLA
Receber itens do colega;
Pegar algo em uma determinada área;
Copiar o colega numa atividade;
Dar itens para o amigo;
Dividir e esperar;
A partir daí ser mais específico como
entregar lápis azul, sentar perto de Lucas.
E DEPOIS?
Brincando interativamente;
Falando sobre o que aconteceu no dia
anterior;
Falando sobre outros itens;
Iniciando cumprimento com colega;
Pedindo ajuda quando necessário;
Discriminar quais objetos necessários
para um atividade.
PEDAGOGIA DA NEGAÇÃO
CONTRATO DE COMPORTAMENTO
Eu, Luiz Gustavo Figueiras, do 3 ano da tarde do Colégio Integral, entendo que, se eu continuar
beliscando meus colegas em sala, não participarei das aulas de Informática.
BELISCAR
Fortaleza, 22 de março de 2013.
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Eu, __________________________________________ entendo o contrato e prometo me
esforçar.
__________________ ____________________
rubrica (escola) assinatura do aluno
AUTO ESTIMA
Primeiro – depois;
Primeiro – segundo – depois;
Dicas visuais na decoração da sala;
Horário escolar.
SISTEMA DE FICHAS
OBJETIVOS DO SISTEMAS DE
FICHAS
Promover a independência;
Aumentar a interação social;
Aumentar a opção de escolha;
Diminuir a ansiedade;
Facilitar a transição de atividades.
EXEMPLOS PARA O SISTEMA
DE FICHAS
Peças de quebra-cabeças;
Adesivos;
Moedas;
Dinheiro de mentirinha;
Lego;
Bolinhas de gude;
Lista para checar.
HORÁRIOS VISUAIS
HORÁRIO VISUAL
Definição;
Onde usar:
no quadro;
na mesa;
no caderno;
num fichário
Pré – requisitos.
ALGUMAS DICAS
Altere a sequência de atividades;
Não jogue desenhos antigos fora;
Aumente a distância da criança gradativamente;
Utilize timers / relógios;
Inclua atividades sociais como: comer biscoito
junto com a irmã, dar abraço no amigo, dizer
bom dia para o coordenador – previne
isolamento e promove a comunicação.
VAMOS VISUALIZAR ISSO…
NO RECREIO
PASSARINHA
“Eu detesto o recreio(…) Mas eu não posso aproveitar porque
estou cercada por uma gritaria estridente e tem luz demais e os
cotovelos dos outros são pontudos e perigosos e é difícil
respirar e eu sinto meu estômago muito embrulhado. Fico só
parada e passo os braços ao meu redor como um campo de
força e aperto os olhos até quase fecharem para tentar trancar
tudo do lado de fora”. (p. 34)
Claro e objetivo;
Conter todos os aspectos globais do
aluno: cognitivo, afetivo, motor e social;
Conter o desenvolvimento do aluno;
Avanços e dificuldades.
AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA
Envolve o aluno no seu processo de
ensino-aprendizagem, em que ele
dialogue com a construção do seu
conhecimento.
Participar coloca o centro das decisões
nos sujeitos de atores desse processo.
A ênfase está em saber ouvir e saber se
fazer ouvir de modo agradável e
condizente.
AVALIAÇÃO PARTICIPATIVA
É imprescindível criar em sala de aula um
clima de troca e confiança com diferentes
formas de trabalho: atividades orais,
escritas, seminários, debates, etc.
Esse tipo de avaliação exige que todos
utilizem suas competências e habilidades,
estabelecendo prioridades e vencendo
desafios.
TOMADA DE CONSCIÊNCIA
DO ALUNO
A relação dialógica requer troca e
participação, abrindo espaço para
diferentes trocas e alternativas e
possibilidades que surgem a partir do
diálogo.
Com o diálogo, não apenas o aluno
aprende mas também o professor,
ganhando experiência e conhecimento da
riqueza da prática educativa.
AUTOAVALIAÇÃO
Permite que o aluno avalie seu próprio
trabalho e analise suas ações.
MAS é essencial que exista um mediador
auxilie e apóie os procedimentos.
Não é “achismo”;
Requer domínio de conhecimento,
competências e atividades necessárias
para que o aluno se coloque em relação
ao aprendizado;
MAIS DETALHES
Considera-se todos os agentes externos e
internos que são envolvidos neste percurso.
A autoavaliação é valorizada por fazer o aluno
repensar seus conhecimentos, atitudes e
procedimentos.
NÃO DEVE SER USADA como autoflagelação e
sentimento de culpa.
O seu VALOR está na autoanálise que o próprio
aluno faz dos fatos e das coisas.
ALGUMAS QUESTÕES
Competências transversais;
Atividades desenvolvidas em sala de aula;
Ética;
Cidadania;
Convivência em grupo;
Assiduidade;
Pontualidade;
Comportamento;
AINDA MAIS DETALHES:
Trabalho de aula e casa;
Cumprimento de regras;
Interesse e participação nas aulas;
Contribuições e intervenções feitas;
Comunicação;
Empenho;
O que mais gostou;
O que podia ser diferente;
O que ele pode melhorar, etc.
PORTFOLIO
Análise real do desenvolvimento do aluno
durante o período.
Percebe-se os erros e permite-se pensar
novas estrategias de ação;
Deve-se escolher com cautela as
atividades e anexos que farão parte do
portfolio.
ALGUNS DETALHES:
Possibilita
a diversificação do material;
Compara e aproxima a aprendizagem do
aluno em diversos momentos;
Deve fazer parte do projeto pedagógico da
escola;
Deve envolver a família para visualizar o
progresso do aluno.
RUBRICAS
Elas dão suporte e orientação ao
professor sobre que aspectos devem ser
analisados;
São objetivas e precisas;
Esse tipo de avaliação é feito por meio de
uma ficha com os aspectos acima
prescritos onde se marca com um X os
aspectos de acordo com sua validade e
existência.
TRÊS PONTOS-CHAVE:
SETEMBRO, 2010.
NETFLIX
“Sounding the alarm”;
“Dad’s in heaven with Nixon”;
“The Good Doctor”;
“A mother’s courage: talking back to autism”;
“A estória de Luke”.
Life Animated;
Atypical;
Meu nome é Khan;
Farol das Orcas.
SUGESTÕES DE LIVROS
OUTRAS SUGESTÕES
MOVIMENTAÇÃO NA TV
Dino Dan;
The Big Bang Theory;
Malhação;
Touch;
Parenthood;
Amor a vida.
DICAS DE SITES E BLOGS:
autismoerealidade.org
universoautista.com.br
lagartavirapupa.com.br
revistaautismo.com.br
estouautista.com.br
umavozparaoautismo.blogspot.com.br
caminhosdoautismo.blogspot.com.br
janelinhaparaomundo.blogspot.com.br
blogmundoazul.wordpress.com
autismobemvindoaomeumundo.blogspot.com.br
abcdainclusao.blogspot.com
PATRICIA TRIGO
Mestranda em Educação da Florida Christian University,
USA;
Psicopedagoga com especialização em Educação Inclusiva,
ABP-CE 1070;
Especialista em ABA e com pós graduação em Autismo e
Crianças com Problemas de Comportamento em Toronto,
Canadá;
Trabalha com inclusão há mais 20 anos e possui vários
artigos em revistas e sites na área de Inclusão e Autismo;
Autora do livro Paulinho e seu carro vermelho e do Guia
Escolar do Autismo (Associação Pintando o Sete Azul);
Parceira das associações TEAmo e Pintando o Sete Azul;
Idealizadora e facilitadora no grupo de habilidades sociais
GALERINHAS
Email: pmvtrigo@gmail.com
98891-3648