Antes de se abordar o tema das familias na segunda metade do século
XX é necessário contextualizar Portugal na êpoca.
A Inglaterra do Século XVIII foi cada vez mais tornando-se o epicentro
do cerne das questões mundias, pois o seu domínio era inigualável tanto no campo económico, político, militar, etc, derivado à revoluçao industrial. Portugal nao participou nem na segunda fase de países que avançaram para a revolução industrial o que revelava o atraso de Portugal para os restantes páises europeus.
Portugal no século XIX teve vários período conturbados marcado pelas
guerras e pelas suas consequências nefastas. A Europa repleta de regimes monárquicos sentiu-se ameaçada pelo surgimento de ideias liberais e democráticas vindas de França. Por essa razao Portugal foi pressionado a participar na cooligação com a Inglaterra contra a França e Espanha ( Espanha que tinha sido invadida e estava sobre controlo francês). Portugal viu-se invadido pela França três vezes como consequência da não participação no bloqueio continental à Inglaterra. A corte portuguesa à luz destes eventos refugiou-se no Brasil e Portugal ficou sobre regência do general Junot. A destruição e pilhagem de Portugal, os problemas monetários e financeiros decorrentes das despesas correntes da guerra, a enorme influência Britânica nos assuntos portugueses e a independência do Brasil (perda de posição de intermediário no comércio do Brasil e a perda de um mercado para a exportação de bens portugueses) trouxeram consequências gravíssimas, o que deu lugar a uma enorme depressão.
A situação fragil em que se encontrava Portugal foi impulsionadora de
uma revolução (1951) que trocou um regime absolutista por um regime liberal (constitucional). Conseguiu-se finalmente alcançar a estabilidade política e iniciava-se um período de cescimento económico. Este periodo de crescimento económico é seguido por outro período de crise em 1891, A crise de 1891 foi uma crise financeira porque as finanças do Estado e o sistema bancário entraram então em colapso, depois esta crise financeira tornou-se imediatamente uma crise económica, porque provocou uma estagnação do crescimento da riqueza. No início do século XX deu-se duas das maiores catástrofes da história da humanidade, as duas Grandes Guerras Mundiais. Portugal que participou apenas na Primeira Grande Guerra perdeu a vida de 10 000 pessoas, mas ainda pior foi a degradação de condições sanitárias que resultou no aumento de epidemias e gripe o que resultou no 1º saldo negativo fisiológico desde o século XIX. As conseqências financeiras e económicas também se fizeram notar, principalmente houve uma crise de escassez e uma inflação.
No pós 1º Guerra Mundial os apoiantes da monarquia aproveitaram o
caos para tentarem se apoderar do poder, contudo após uma guerra civil o regime republicano surgiu vitorioso. Apesar das reformas fiscal, reforma dos direitos aduaneiros e do fim da inflação nao se conseguiu uma estabilidade política e em 1926 ocorreu um golpe militar que mais tarde em 1933 iria dar origem ao regime autoritário “Estado Novo”. Houveram também diversas reformas por parte de Oliveira Salazar que acabou por tornar positivos os saldos das contas públicas. Para além disso este regime tornou-se presidencialista, a assembleio viu o seu poder enfraquecido e os partidos políticos foram proibidos.
A Grande Depressão em 1929 trouxe problemas a Portugal devido ao
facto de as exportações terem diminuido drásticamente como também as remessas dos emigrantes.
Na Segunda Guerra Mundial Portugal manteve uma neutralidade. Houve
consequentemente no pós-guerra uma crise de escassez e inflação. Os efeitos a longo prazo; crescimento da população devido a um menor volume de emigração, grande crescimento urbano de 10% para 20% (pag196), numero de cidades com mais de 10 mil habitantes duplicou, lisboa e porto masi de 300k, familias mais no sector da industria e serviços e menos na agricultura, 50% pop total trabalhava na agricultura
Na segunda metade do século XX a economia portuguesa viveu um
quarto de século de crescimento ininterrupto e começamos-nos a aproximar dos países mais desenvolvidos. Apartir de 1940 foi criado um Ministério da Saúde e o Ministério das Corporações e da Previdência Social (ambos ligados a uma preocupação do Estado com o camposocial).A partir de 1940 começaram a surgir inúmeras pressões para a descolonização. Na década de 50 começou-se a assistir a revoltas e movimentos independentistas, o que conduziu a uma guerra colonial que se perpetuou ate 1974. Um quinto das despesas públicas eram destinadas à guerra, morreram 10 mil pessoas ( mas compensado pelo aumento da população). Em 1968 foi a primeira vez q os dois sexos serem eleitores precisavam de saber ler e escrever. Em 1974 uma revolução acabaria com o regime autoritário mais longo do século XX. A emigração portuguesa anteriormente era focada principalmente para o Brasil, mas entre 1960 e 1970 mudou-se essa preferência por páises europeus mais desenvolvidos, em especial pela França. Em 1970 a emigração atingiu os maiores valores de toda a história portuguesa. Ataxa de analfabetismo continuou a diminuir, em 1970 a proporção já era inferior a um quarto. Ao nível de crescimento populacional houve uma desaceleracão entre a décade de 40 e 50 devido à imensa emigração e diminuição da taxa de natalidade, embora compensada pela diminuição da taxa de mortalidade. Essa mesma emigração massisa resultou na dminuição de 9 milhoes de habitantes em 1960 para 8.5 em 1973. Entre 1960 e 1970 houve um êxodo rural o que implicou uma maior concentração de pessoas nos arredores das duas grandes cidades devido a maiores actividades económicas naquelas cidades. O crecimento urbano pag 214 se quiser falar sobre isso.
Após a revolução de Abril de 1974 as familias portuguesas voltaram a
ter toda a sua liberdade de organização política e finalmente houve a descolonização. Esta descolonização trouxe inúmeras consequências, primeiramente entrou em Portugal meio milhão de refugiados.
A constituição de 1976 criou um regime semipresidencialista e
semiparlamentar, no qual o P.R e a Assembleia da Républica são eleitos por saufrágio directo e universal. Houve uma nacionalização das grandes empresas em Portugal, ou seja grandes empresário viram-se retirados todos os seus bens sem qualquer tipo de indeminização. Foi implementado a liberdade sindical, protecção contra despedimentos de sem justa causa e a provisão governamental de serviços como a educação e a saúde
Ler 230 e seguintes para compreender a ultima parte do seculo
Sobre o video
Em 1960 só um em sete nascimentos tinha assistência médica. Havia
uma muito menor preocupação com a higiene, o sanemento era inexistente e a água de muito má qualidade e por isso havia muito mortalidade ligadatambém ao parto. Em grande parte do pais não havia serviços de saúde e educação, correios e bancos, nos anos 60 faltava a água canalizada, os telefones, a eletricidade e os esgotos. Em cada 5 casas 4 não tinham banho, 2/3 não tinham água e menos de metade tinham electricidade. Há 30 eramos o pais da europa com uma maior mortalidade infantil. As familias eram muito numerosas facilmente uma mãe tinha dez filhos. Nos anos 60 havia ainda muita fome em Portugal, nesta altura a alimentação era muito defecitária muitas familias apenas comiam carne ou peixe uma vez por semana, o vinho substituia maior parte das vezes o leite de manha. Nos anos 50 e 60 a maioria da população era agrícula, Portugal era um país rural mais concretamente mais de metade da população vivia e trabalhava no campo, e produziam muito pouco com meios antiquados e arcaicos. Nao havia uma rede de infrastruturas que permitisse descolações rapidas e prática da população. Quase 40 % dos portuguesses era analfabeto e era muito difilmente ingressar no ensino superior ou secundário, as crianças tinham q abandonar a escola precocemente para ajudar os pais nas tarefas do campo. Havia censura
Comentário aos gráficos
O fim da emigração em larga escala do Continente para a Europa e a
vinda de meio milhao de retornados levou a uma aumento de população da decada de 1970, q compensou o decréscimo causado pela emigração da década de 1960 e inicios de 1970. Em 1980 Portugal a pop de Portugal flutuava abaixo de 10 milhões, e isto foi consequência da diminuição da taxa de natalidade, da estabilização da taxa de mortalidade, da diminuição da emigração edo aumento da imigração. Na decada de 1990 verificou-se um significativo aumento de fluxo imigratório da europa Oriental (nomeadamente Roménia e da Ucrânia) q resultou num saldo migratório claramente positivoe um retomar do crescimento da pop ultrapassando os 10 milhoes de habitantes.