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4. as era sobretudo a lã que os compradores, vindos da Flandres ou da Itália, procuravam por toda a
parte. Para satisfazê-los, as raças foram melhoradas através do aumento progressivo das suas
dimensões. Esse crescimento prosseguiu durante todo o século XIII, e as abadias da Ordem de Cister,
onde eram utilizados os métodos mais racionais de criação de gado, desempenharam certamente um
papel determinante nesse aperfeiçoamento.
DUBY, G. Economia rural e vida no campo no Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1987 (adaptado).
O texto aponta para a relação entre aperfeiçoamento da atividade pastoril e avanço técnico na Europa
ocidental feudal, que resultou do(a)
a)crescimento do trabalho escravo.
b)desenvolvimento da vida urbana.
c)padronização dos impostos locais.
d)uniformização do processo produtivo.
e)desconcentração da estrutura fundiária.
5. Rio de Janeiro tem projeção imediata no próprio estado e no Espírito Santo, em parcela do sul do
estado da Bahia, e na Zona da Mata, em Minas Gerais, onde tem influência dividida com Belo Horizonte.
Compõem a rede urbana do Rio de Janeiro, entre outras cidades: Vitória, Juiz de Fora, Cachoeiro de
Itapemirim, Campos dos Goytacazes, Volta Redonda - Barra Mansa, Teixeira de Freitas, Angra dos Reis e
Teresópolis.
Disponível em: http://ibge.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2015 (adaptado).
O conceito que expressa a relação entre o espaço apresentado e a cidade do Rio de Janeiro é:
6. Mediante o Código de Posturas de 1932, o poder público enumera e prevê, para os habitantes de
Fortaleza, uma série de proibições condicionadas pela hora: após as 22 horas era vetada a emissão de
sons em volume acentuado. O uso de buzinas, sirenes, vitrolas, motores ou qualquer objeto que
produzisse barulho seria punido com multa. No início dos anos 1940 o último bonde partia da Praça do
Ferreira às 23 horas.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult, 2001
(adaptado).
Como Fortaleza, muitas capitais brasileiras experimentaram, na primeira metade do século XX, um novo
tipo de vida urbana, marcado por condutas que evidenciam uma
a)experiência temporal regida pelo tempo orgânico e pessoal.
b)experiência que flexibilizava a obdiência ao tempo do relógio.
c)relação de códigos que estimulavam o trânsito de pessoas na cidade.
d)normatização do tempo com vistas à disciplina dos corpos na cidade.
e)cultura urbana capaz de conviver com diferentes experiências temporais.
a)carência de matérias-primas.
b)degradação da rede rodoviária.
c)aumento do crescimento vegetativo.
d)centralização do poder político.
e)realocação da atividade industrial.
8.Veneza, emergindo obscuramente ao longo do início da Idade Média das águas às quais devia sua
imunidade a ataques, era nominalmente submetida ao Império Bizantino, mas, na prática, era uma cidade-
estado independente na altura do século X. Veneza era única na cristandade por ser uma comunidade
comercial: “Essa gente não lavra, semeia ou colhe uvas”, como um surpreso observador do século XI
constatou. Comerciantes venezianos puderam negociar termos favoráveis para comerciar com
Constantinopla, mas também se relacionaram com mercadores do islã.
FLETCHER, R. A cruz e o crescente: cristianismo e islã, de Maomé à Reforma. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2004.
A expansão das atividades de trocas na Baixa Idade Média, dinamizadas por centros como Veneza, reflete
o(a)
a)importância das cidades comerciais.
b)integração entre a cidade e o campo.
c)dinamismo econômico da Igreja cristã.
d)controle da atividade comercial pela nobreza feudal.
e)ação reguladora dos imperadores durante as trocas comerciais.
9. O enclave supõe a presença de “muros sociais” internos que separam e distanciam populações e
grupos de um mesmo lugar. Tais muros revelam as grandes contradições e discrepâncias presentes nas
cidades brasileiras. É aqui que o território merece ser considerado um novo elemento nas políticas
públicas, enquanto um sujeito catalisador de potências no processo de refundação do social.
KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São Paulo: Cortez, 2003.
10. De modo geral, os logradouros de Fortaleza, até meados do século XIX, eram conhecidos por
designações surgidas da tradição ou de funções e edificações que lhes caracterizavam. Assim, chamava-
se Travessa da Municipalidade (atual Guilherme Rocha) por ladear o prédio da Intendência Municipal; S.
Bernardo (hoje Pedro Pereira) por conta de igreja homônima; Rua do Cajueiro (atual Pedro Borges) por
abrigar uma das mais antigas e populares árvores da capital. Já a Praça José de Alencar, na década de
1850, era popularmente designada por Praça do Patrocínio, pois em seu lado norte se encontrava uma
igreja homônima.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secult-CE, 2001
(adaptado)