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Terça-feira, 7 de Outubro de 1997 I SÉRIE - Número 40

BOLETIM DA REPUBLICA
PUBUCAÇÃO OFICIAL DA REPÚBUCA DE MoçAMBIOOE
.'.

3º SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

AV I SO Lei n" 17197


de 1 de Outubro
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma A garantia da independência nacional e integridade territorial,
por cada assunto, donde conste, além das Indicações a consolidação da unidade nacional, o desenvolvimento do país,
necessárias para esse efeijo, o averbamento seguinte, pressupõem a existência de uma Política de Defesa e Segurança
que, inspirando-se na resistência secular do nosso povo contra a
!lsslnado e autenticado: Para publicação no «Boletim da
dominação estrangeira e atendendo às situações conjunturais no
República»
país, na região, no continente e no quadro internacional, estabeleça
modalidades aptas a atender aos imperativos dadefesae segurança
••••••••••••••••••••••••••••••• do país .
Assim, nos termos do disposto no n° I do artigo 135 da
SUMÁRIO Constituição, a A~sembleia da República detenruna:

CAPíTULO I
Assembleia da República:
DISPOSIÇÕES GERAIS
•Lei n' 17197:
ARTIGO I
Aprova a Polínca de Defesa e Segurança.
(Def'mição)
A Política de Defesa e Segurança é um conjunto de pnncípios,
Aprova a Lei da Defesa Nacional das Forças Armadas. objectivos e directrizes, que visa defender a independência
nacional, preservar a soberania e integridade do país e garantIr o
\Lei n' 19197: funcionamento normal das instituições e a segurança dos cidadãos

Aprova a Lei de Terras e revoga as Leis nO>6179. e 1/86, de 3 de ARTIGO 2


Julho, e 16 de Abril, respectivamente. (Princípios básicos)

'Lei na 20/97 A Polfuca de Defesa e Segurança assenta nos seguintes


pnncfpios:
Aprova a Le. do Ambrente
a) responsabilidade do cidadão na defesa da pãtna e na
promoção da segurança do Estado e da ordem púbhca;
b) envolvimento de todos os sectores do Estado e da
Regula a actividade de produção, transporte, distnburção e sociedade na defesa e segurança nacional;
comercialização de energia eléctnca, como a sua importação e
c) unidade da Nação e na defesa dos seus interesses;
exportação cna o Conselho Nacional de Eleclncidade. d) reforço da unidade nacional;

--------------~-- --
7 DE OUTUBRO DE 1997
200--(15)
Lei nO19197
legislação moçambicana, com sede na República de
de 1 de Outubro
Moçambique, cujo capital social pertença, pelo menos
Como meio universal de criação de riqueza e do bem-estar em cinquenta por cento, a cidadãos nacionais, so-
social, o uso e aproveitamento da terra é direito de todo o povo ciedades ou instituições moçambicanas, privadas ou
moçambicano. públicas.
O desafio que o país enfrenta para o seu desenvolvimento, bem 9. Pessoa colectiva estrangeira: qualquer sociedade ou
coma a experiência na aplicação da Lei n° 6f79, de 3 de tulha, Lei instituição constituída nos termos de legislação
de Terras, mostram a necessidade da sua revisão, de forma a moçambicana ou estrangeira, cujo capital social seja
adequá-Iaà nova conjuntura política, económica e social e garantir detido em mais de cinquenta por cento por cidadãos,
o acesso e a segurança de posse da terra, tanto dos camponeses sociedades ou instituições estrangeiras.
moçambicanos, como dos investidores nacionais e estrangeiros. 10. Pessoa singular nacional: qualquer CIdadão de
Pretende-se, assim, incentivar o uso e o aproveitamento da nacionalidade moçambicana.
terra, de modo a que esse recurso, o mais importante de que o país II. Pessoa singular estrangeira: qualquer pessoa singular
dispõe, seja valorizado ~ contribua para o desenvolvimento da cuja nacionalidade não seja moçambicana.
economia nacional. 12. Plano de exploração: documento apresentado pelo
Nestes termos e ao abrigo do preceituado no nOI do artigo 135 requerente do pedido de uso e aproveitamento da terra,
da Constituição, a Assembleia da República determina: descrevendo o conjunto das actividades, trabalhos e
construções que se compromete a realizar, de acordo
CAPfTuLOI com um determinado calendário.
13. Planode usodaterra: documento aprovado pelo Conselho
DISPOSIÇÕES GERAIS de Ministros, que visa fornecer, de modo integrado,
ARTIGO I orientações para o desenvolvimento geral e sectorial de
determinada área geográfica.
(DefiDições) 14. Plano de urbanização: documento que estabelece a
organização de perímetros urbanos, a sua concepção e
Para efeitos da presente Lei, entende-se por:
forma, parãmetrosde ocupação, destino das construções,
I.Comunidade local: agrupamento de famílias e indivíduos, valores patrimoniais a proteger, locais destinados à
vivendo numa circunscrição territorial de nível de instalação de equipamento, espaços livres e o traço
localidade ou inferior, que visa a salvaguarda de esquemático da rede viária e das infra-estruturas
interesses comuns através da protecção de áreas principais. ~
habit,acionais, áreas agrícolas, sejam cultivadas ou em 15. Propriedade da terra: direito exclusivo do Estado,
pousio, florestas, sítios de importãncia cultural, consagrado na Constituição da República de
Moçambique, integrando, para além de todos os di-
pastagens, fontes de água e áreas de expansão.
reitos do proprietário, a faculdade de determinar as
2. Direito de uso e aproveitamento da terra: direito que as
condições do seu uso e aproveitamento por pessoas
pessoas singulares ou colectivas e as comunidades
singulares ou colectivas.
locais adquirem sobre a terra, com as exigências e 16. Requerente: pessoa singular ou colectiva que solicita,
limitações da presente Lei. por escrito, autorização para o uso e aproveitamento da
3. Dominio público: áreas destinadas àsatisfaçãodo interesse terra ao abrigo da presente Lei.
público. 17. Titular: pessoa singular ou colectiva que tem o direito de
4. ExploraçlJo familiar: actividade de exploração da terra uso e aproveitamento da terra, ao abrigo duma
visando responder às necessidades do agregado fa- autorização ou através de ocupação.
miliar, utilizando predominantemente a capacidade 18. Titulo: documento emitido pelos Serviços Públicos de
de trabalbo do mesmo. Cadastro, gerais ou urbanos, comprovativo do direito
5. licença especial: documento que autoriza a realização de de uso e aproveitamento da terra.
quaisquer actividades económicas nas zonas de 19.Zona de protecçãoda natureza: bem do domínio püblico,
protecção total ou parcial. destinado à conservação ou preservação de certas
6. Mapo de uso da terra: carta que mostra toda a ocupação espécies animais ou vegetais, da bipdiversidade, de
da terra, incluindo a loCalização da aétividade humana monumentos históricos, paisagísticos e naturais, em
e os recursos naturais existentes numa determinada regimedemaneioprefercncialmenteconlaparlicipação
área. das comunidades locais, determinado, em le~islação
específica.
7. OcdpaçlJo: forma de aquisição do direito de uso e
aproveitamento da terra por pessoas singulares na- ARTIGO 2
cionais que, de boa fé, estejam a utilizar a terra há pelo (Âmbito)
menos dez anos, ou pelas comunidades locais.
A presente Lei estabelece os termos em que se opera a
8. Pessoa colectiva nacional; qualquer sociedade ou
constituição, exercício, modificação, transmissão e extinção do
instituição constituída e registada nos termos da
direito de uso e aproveitamento da terra.
20lJ.-(16) I SÉRIE - NÚMERO 40

cAP1roLon l)afaiwdelM'e.l101WCllIllaJ'llode barraaens e albufeiras até


2SOmetros;
PROPRIEDADE DA TERRA E DOMíNIO PúBLICO
f) os terrenos ocupados pelas linhas f6rreas de interesse
ARTIGO 3 pllblico e pelas respectivas estações. com uma faixa
(PrIncipio praI) confinante de 50 melros de cada lado do eixo da via;
g) os terrenos ocupados pelas auto-estradas e estradas de
A terra 6 propriedade do Estado e do pode ser vendida ou, por
quatro faixas. instalações e condutores aéreos,
qualquer outra forma, alienada, hipotecada ou penhorada.
superficiais. subtentneose submarinosdeelectricic!ade,
de telecomunicações. jletr6leo. gás e água, com uma
ARTIGO 4
faixa confinante de 50 melros de cada lado, bem como
(Fundo Estatal de TelTllll) os terrenos ocupados pelas estradas, com uma faixa
Na República de Moçambique. toda a terra constitui o Fundo confinante de 30 metros lIara as estradas primárias e de
Estatal de Terras. IS melros para as estradas secundárias e terciárias;
ARTIGOS h) a faixa de dois quil6melrosao longo da fronteira terrestre;
j) os terrenos ocupados por aeroportos e aeródromos. com
(Cadastro Nacional de TelTll8)
uma faixa confinante de 100 metros;
I.O Cadaslro Nacional de Terras compreende a totalidade dos /) afaixade terreno de lOOmelros confinante com instalações
dados necessários, nomeadamente para: militares e outras instalações de defesa e segurança
, do
a) conhecer a situação econõmico-jundíea das terras: Estado.
b) conhecer os tipos lie ocupação. uso e aproveitamento. bem ARTIGO 9
como a avaliação da fertilidade dos solos, manchas
(L1cenÇlUl~eelals para o exerdclo de actividades nas
florestais. reservas h!dricas de fauna e de flora. zonas
ZC)nasde protecção total e parelal)
de exploração mineira e de aproveitamento turístico;
c) organizar eficazmente a utilização da terra. sua protecção Nas zonasde protecção total e parcial nlio podem ser adquiridos
e conservação; direitos de usoe aproveitamento da terra. podendo. no entanto, ser
d) determinar as regiões pr6prias para produções emitidas licenças especiais para o exercício de actividades
especializadas. determinadas.
2. O Cadastro Nacional de Terras procede à qualificação CAPITuLo UI
econ6mica dos dados definidos no numero anterior do presente
DIREITO DR USO E APROVEITAMENTO DA TERRA
artigo. de modo a permitir fundamentar a planificação e a
distribuiçlio dos recursos do pais. ARTIGO 10
(Sujeftos nacionais)
ARTI006
I. Podem ser sujeitos do direito de uso e aproveitamento da
(DoDÚnlo público)
terra as pessoas nacionais. colectivas e singulares, homens e
São do domínio püblíco as zonas de protecção total e parcial. mulheres, bem como as comunidades locais.
2. As pessoas singulares ou colectivas nacionais podem obter
ARTIOQ7
o direito de uso e aproveitamento da terra, individualmente ou em
(ZoIlll8 de protecção total) conjunto com outras pessoas singulares ou colectivas, sob a forma
Consideram-se zonas de protecção total as áreas destinadas a de co-titularidade.
actividades de conservação ou preservação da natureza e de 3. O direito de uso e aproveitamento da terra das comunidades
defesa e segurança do Estado. locais obedece aos princípios da co-titularidade, para todos os
efeitos desta Lei.
ARTIGOS
ARTIGO II
(ZoIlll8 de protecção parelal)
(Sujeitos estranaelros)
Consideram-se zonas de protecção parcial:
As pessoas singulares e colectivas estrangeiras podem ser
a) o leito das águas interiores. do mar territorial e da zona
económica exclusiva: sujeitos do direito de uso e aproveitamento da terra, desde que
b) a plataforma continental: tenham projecto de investimento devidament~\./lp.ovado e
c) a faixa da orla marítima e no contorno de ilhas, balas e observem as seguintes condições:
estuários. medida da Unha das máximas preia-mares
a) sendo pessoas singulares. desde qlle residàm há pelo.
at6 100 metros para o interior do territ6rio;
menos cinco anos na Repdbtieia de 'M~çal\\blque;
ti) a faixa de terreno ati! 100 metros confinante com as
b)semJDpe&soas colectivas, desde que estejam constituídas
nascentes de água:
ou registadas na República de M~bique.
7 DE
, OU1VBRO DE 1997 200-(17)
ARTIGO 12 2. Os titulares do direito de uso e aproveitamento da terra
(Aqlllsição) podem trans\lliôr, entre vivos. as ilÚi'lHStlUturas. coostruções e
benfeitorlas nela existentes, mediante escritura pllblica precedida
O dWito de uso e aproveitamento da terra é adquirido por: de autorizaçllo da entidade estatal competente.
3. Nos casos referidos no nl1mero anterior. a transmissllo é
a) ocupaçllo por pessoas singulares e pelas comunidades averbada no respectivo título.
locais. segundo as normas e práticas costumeiras no 4. No caso de prédios w:banos. com a transmissão do intóvel
que IIiocontrariem a Constitllição; transmite-se o direito de uso e aproveitamento do respectivo
b) ocupllÇlloporpessoas singulares nacionais que, de boa fé. terrllJlO.
estejaR a ulilill8t a tem há pelo menos dez anos; S. O titular do direito de uso e aproveitamento da terra pode
constituir hipoteca sobre os bens imóveis e as benfeitorias que,
c) autorizaçllo de pedido apresentado por pessoas singulares
devidamente autorizado, edificou no terreno ou sobre os quais
ou colectivas na forma estabeíecida na presente LeI. legalmente tenha adquirido o direito de propriedade.

ARTIGO 13 ARTIGO 17
(Titulação) (Prazo)
I. O título será emitido pelos Serviços PIlblicos de Cadastro. I. O direito de uso-e aproveitamento da. telTll para fins de
gerais ou UIbaIIos. actividades económicas está sujeito a um prazo mãximo de
2. A aus&tcia de título não prejudica o direito de uso e 50 anos, renovável por igual período a pedido do inteltsS8do.
aproveitamento da terra adquirido por ocupação nos tennos das Após o período de renovação, um novo pedido deve ser
apresentado.
alíneas a) e b) do artigo anterior.
2. Não está sujmto a prazo o direito de USQ" aproveitamento da
3. O processo de titulaçllo do direito de uso e aproveitamento terra:
da temllnclUl o PJIl'CCerdas autandades administrativas locais, a) adqnirido por ocupação pelas comunidades locais;
b) destinado II habitação própria;
precedido de consultaàs mpeetivascomunidades. para efeitos de
c) destinado II exploração familiar exercida por pessoas
confil;nlaçlle,de qlle a lUea está livre e nlIo tem ocupantes.
singulares nacionais.
4. Os' tílulos emitidos para as comunidades locais sllo
nominativos, conforme a denominação por elas adoptada. ARTI0018
5. As pessoas singulares. homens e mulheres, membros de uma (Extinçio do direito de U50 e aproveitamento da terra)
comunidade local pedem SQlicitar tílll10s individualizados, após I. O direito de uso e aproveitamento da terra extingue-se:
desmembtamentodo respectivo terrenod as áreas da comunidade.
-, a) pelo nllo cumprimento do plano de eltploraçllo ou do
projecto de investimento. sem molivo justificado. no
ARTIGO 14 calendário estabelecido naaprovaçllodopedido, mesmo
(Registo) que as obrigações fiscais estejam a ser cumpridas;
b) por revogaçllo do direito de uso e aproveitamento da terra
I. A constituição. modificação. transmissão e extinção do por motivos de interesse público, precedida do
direito de uso e aproveitamento da terra estio sujeitas a registo. pagamento de justa indemnizàçio lJ/QIl compensação;
c) no termo do prazo ou da sua renovação;
2. A ausincia de registo não prejudica o direito de uso e ti) pela renúncia do titular,
aprovertaulento da terra adquirido por ocupação, nos tennos das
2. No caso de extinção do direito de uso e aproveitamento da
alíqcas a) e b) do artigo 12. desde que devidamente comprovado terra. as benfeitorias nllo removíveis revertem a favor do Estado.
nos termos da presente Lei.
cAPíTuLorv
ARTIGO IS
(Prova)' EXERCíCIO DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS
ARTIGO 19
A comprovaçllo do direito de uso e aproveitamento da terra
(Plano de exploração)
pode ser feita mediante:
O requerente de UD\ pedido de direito de uso e aproveitamento
a) apresentaçllo do respectivo trtulo;
da terra deve apresentar um plano de exploraçllo.
b} prova testemunhal apresentada por membros. hQlDCDS
e
mull1eRs. das comunidades locais; ARTIOO20
c) peritagem a outros maios pennitidos por lei. (Licenciamento e direito de lIllO e aproveitamento da terra)

ARTIGO 16 A aprovação do pedido do direito de uso e aproveitamento da


terra não djspensa a obtençllo de licenÇas ou outras autorizações
mlssão)
(T••••••• exigidas por:
I. Odireitode usoeaproveitamentoda terrapodesertransmitido a) legislação aplicável ao exercício das actividades
per herança, sem cüstinçllo desexo. económicas pretendidas. nomeadameoteagro-pecu4rlas
2()().-( 18)
I SÉRIE - NOMERO 40
ou agro-induslriais, induslriais, turísticas, comerciais, ARTI0024
peaquelru e minelru e à protec:çlo do meio ambiente;
b) direclrizes dos planos de uso da tem. (Comunldades locais)
1. Nas áreas rurais, as comunidades locais participam:
ARTI0021
a) na gestio de recursos naturais;
(Pnzo das 8cebÇllll) b) na resolução de conflitos:
As licenças terão o seu prazo definido de acordo COm a c) no processo de titulação, conforme o estabelecido no nD 3
legislação aplicável, independentemente do prazo autorizado do artigo 13 da presente Lei:
para o exercício do direito de uso e aprovejtamento da terra. ti) na ldentificaçlo e definiçlo dos limites dos terrenos por
elas ocupados.
CAPÍTULo V 2. Noexerclcio das competências referidas nas allneas a) e b)
D

COMPETtNCIAS do n 1 do presente artillo, as comunidades locais utilizam, entre


outras, as normas e práticas costumeiras.
ARTIOO22
(ÁI'elIII Dlo c:obllrtas por planos de.urbanIzaçio) CAPÍTULo VI

Em áreas não cobertas por plenos de urbanização, compete: PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE PEDIDOS DE USO
1. Aos Governadores Provinciais: E APROVEITAMENTO DA TERRA

a) autorizar pedidos de uso e eproveitameato da terra de ARTIOO2S


áreas até ao limite máximo de 1000 hectares; (Autorlzaçio provisória)
b) autorizar licenças especiais nas zonas de protbcção
1. Após a apresentação do pedido de uso e aproveitamento da
parcial:
terra, 6 emitida urna aUtorização provisória.
c) dar parecer sobre os pedidos de lISO e aproveitamento
2. A autorlzaçlo provisória tem a duração máxima de cinco
da terra relativos a áreas que correspondam à
anos para as pessoas nacionais e de dois anos para as pessoas
competência do Ministro da Agricultura e Pescas. estrangeiras. _
2. Ao Ministro da Agricultura e Pescas: ARTI0026
a) autorizar os pedidos de uso e aproveitamento da terra (Autorlzaçio dellnltlva)
de áreas entre 1000 e 10 000 hectares;
b) autorizar licenças especiais nas zonas de protecção
Desde que cumprido o plano de exploração dentro do período
total: de autorização provisória, 6 dada a autorização definitiva de uso
c) dar parecer sobre os pedidos de uso e aproveitamento e aproveitamento da terra e emitido o respectivo titulo.
da terra relativos a áreas que ultrapassem a sua
ARTI0027
competência.
(Revogação da autorItaçiío provisória)
3. Ao Conselho de Ministro~:
a) autorizar pedidos de uso e aproveitamento da terra de No término da autorização provisória, constatado o não
áreas que ultrapassem a competência do Ministro cumprimento do plano de explpraçlo sem motivos justificados,
da Agricultura e Pescas, desde que inseridos num pode a mesma ser revogada, sem direito a indemnização pelos
investimentos 010 removíveis entretanto realizados.
plano de uso da terra ou cujo enquadramento seja
posslvel num mapa de uso da terra;
CAPÍTULo VII
b) criar, modificar ou extinguir zonas de protecção total
e parcial: PAGAMENTOS
c) deliberar sobre a utilização do leito das águas ter.
ARTI0028
ritorlais e da plataforma continental.
(Taxas)
ARTI0023
1.Os titulares do direito de uso e aproveitamento da terra estão
(Conselhos Municipais e de Povoaçiio e Administradores sujeitos ao pagamento de taxas, cujo valor 6 determinado tendo
• de Distrito) em conta a localização dos terrenos, a sua dimensão e a finalidade
do seu uso e aproveitamento, a saber:
Compete aos Presidentes dos Conselhos Municipais e de
Povoação e aos Administradores de Dístríto, nos locais onde não a) taxa de autorização;
existam órgãos municipais, autorizar pedidos de uso e b) taxa anual, a qual poderá ser progressiva ou regressiva, de
aproveitamento da terra nas áreas cobertas por planos de acordo com os investimentos realizados.
urbanização e desde que tenham serviços püblícos de cadastro. 2. São fixadas taxas preferenciais para os cidadãos nacionats,
7 DE OrnrJBRO DE 19'J7

AATIOO2!} Let n- 2(tI'!ll1'


(UtJhzaçap Jl'atwta da le~) de 1 de Outu1h\l
O_e aprolIellBlnàatrofa teIIra ~ gratwta.quando se.desltna A ConsUlUlçao do nosso pll1$ co~ a to49St os cl$dãos o
a lao EsUldo e suas lJ1StítUIÇ&s direito de vlvernumambJ.ente eqwl~p' Çpfflll'!.~ver de
lJ) ri ássodJaçlles /lê Ulll',dltde ~llblJda reconhecidas pelo o defender A matena1l~1ll)~tp~Ifj)~ ~~nle
ConSelho de-'Mmlstros por uma gestao correcll1 do amb,~ e ~ 11"11,'" ~1lIIl!l9~t~ e
c) &8 exploraçoes fanullares às cómumdades Iocais e pela cnação de condIçoes prqpíetas ,à ~ 11 /lP ~.estar das
pessoas smgularbs que as .mtegram pessoas ao desenvolvnnento SÓCIOCCllI)6~co e ç,ultwaI das
ti) às cooperalJvas e assÓCl8ÇOCS agro pecuánas nacionais comumdades e à preservaçao dos recursos Dal1lf81Sque as
de pequena escala sustentam
Nestes lemos e ao abngo do dJsl'OS1OtIO nO) cioIIl\JIIP135 da
tJU>troLo vm ConsUtwçao a Assembleia da ilJ:PJll>bca4~lemu'W,

.DliSPQBll;QIS BNAl8.lt TRANSITÓRIAS CAPITULO I


A'R'l'ióo 30 DISPOSIÇOES GERAIS
j{~"""1I @~ elas comflwdades IoçlWl) ARTIGO)
<h mecanismos de representaçao e actuaçao própnos das (DefiJnçóes)
ccmumdades locais no que respeita aos direito de uso e
aproveitamento de terra sao flXfIos /lOr ler Para efestos da presente lei

1 ActIVIdade é qualquer acçac de IDlC1l\UV!l


MbIlca ou
M'J,!Q9~1
pnvada reJ,aclOnada COl\la uW~al! ou a "p1oraçao
(PI/jnol.tIe:_ da "era)
de cornpouC1jl{;,amlnJ'nlals a.a,pl!ljl\Ç~e 19/illologJas
bs pnnclp10s para elál1oraç'lo e aprovaç'io de plan osde uso da ou procCSSQBP"ldlltll{p§< ~~ ,prp~ ~s
I 1T8! lo
def1D1dospu! lel leglslanvos- Qlt J'CBl!\lIA'O~1 CJIIII ~ eu pode
afectar o ambiente
AImGO.3'2
2 Ambiente torneio em que o Homem e outruu~s VIVem
(Ap~) e interagem entre SI e com Q própJ;lQ\'l411P F mcll1l
~ ~!!eJI!§JtI~ve~'1I0Õl\tega sc]am&dqwndos a) o ar a luz II terra e a ágl>a
Po/ /Jf 'WMt/fI "P' pedido passam a reger se
~A'o/lJPI'.\lY'SPJlIlc
pela presente UI siJlvalÍÍ18Í"dádosos dtreltos adqumdos
b) os ecosSJStemáS ii h1lldMrsI~",""""'I'lÇoes
ecológiCas
2 A resoluçao de confhtos sobre a terra t feua em foro
moçambicano c) toda a matéria orgãruca e morgtnwa
ti) todas as condições SÓCIl>'élllturmSe eeon'ómlcas
(R ••••••• iWi4 'RlI) que afectam a Vida das comuDldadCll1

.etIlnpolllMilCQIlSWbq de Mu!1jlI1;qs aprovar a rellulamc;ntaçao 3 Arsocl(lçoe~deDelesaJioAmblente saopessoas colccllvas


da !li" ~ U:I que tem como objecto a protecção a consefvaçao e a
AR"C034 velcnzaçac dos componentes ambrentars Estas
(LegIsJawoi'llle~) associaçoes podem ter ambuo lDtcrnaclOna! nacional
regional ou local
illltmHf/l.asI,l:ll\,Il°6(79 de 3 de Julho e n° 1186 de, 16
d~ A~Q1111l4etl1l1Js~eJllJllljilloaptenor contrána à presente Lei 4 Audltona AmbIental é um mstrumento de Ç'Clitaoe de
avaltaçAo slSwmáuca documenlada e ob~CCf''i.J\do
AR'tt0035 funcsonamento e or,gll,ll1~ de ~,*ma dê gestao e
$ntracla em Vigor) dos processos de controlo e protecçao do amblepte
5 AvallQÇao do impacto Am/lIental tum instrumento de
AI I eDlCI..éI~'IIgotlloventa!hasapd&a$Jlllpub"caçao gestao ambiental preventiva e COnsistena idennficeçao
~rov. peta 1\1IsembleJ8.cjaRepública aos 3'1 de Julho de e análISe prevra quallfatlva e quanUtaUva dos efenos
1997 ambientais benéficos e petmCIOSOSde wna acnvidade
O í1teslIrente da Asslllhblelll da Repóbhca em exercicso proposta
Ahdu1 Cm\nIo Mallolntt! l~id 6 Bwdlver~lliade é a varredade e vl1l'lablbdl//lltentre os
orgamsmos VIVOSde todas as "OrigeMindl\rlQdo entre
J'romll1~JIlIII a I de Outubro de 1997 outros os ecossistemas terrestres mannhos e outros
Publ""", se ecossistemas aquatrcos assim como os complexos
ecolõgicos dos qUAIS fazem parte compreende a
O tlresldenle da Republica JOAQUIM ALBERTO diversidade dentro de cada espécie entre as espécies e
CHISSANO de ecossistemas

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