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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

CAMPUS PETROLINA

LICENCIATURA PLENA EM HISTÓRIA

HERMESON DIOGO ALVES DE SOUZA

RESENHA CRÍTICA

Resenha crítica apresentada como requisito para


avaliação da disciplina de Metodologia cientifica I,
solicitado pelo professor Dr. Fernando Mattiolli

PETROLINA

OUTUBRO DE 2017
A GENESIS DA HISTÓRIA
FINLEY, Moses. Mito, memória e história. In: Usos e abusos da história São Paulo:
Martins Fontes, 1989. P 03- 27.

Hermeson Diogo Alves de Souza

Moses Finley começa o capitulo, afirmando o orgulho dos gregos de se


considerarem os “pais da historia”. Mas nem mesmo Aristóteles se preocupou e se
ocupou com a história e nem outros grandes pensadores também. A poesia a era tida
como algo mais importante que a história, porque narrava às figuras e personagens do
passado em suas narrativas míticas. Já a história estava engatinhando, e assim, não
era aceita, pois ela não podia dar as respostas que eram obtidas com os mitos, e, de
certa forma, o mito ajudou a pensar em história. Desta forma, Moses Finley de
defende que a concepção grega de história perdia uma conotação universal e recebia
uma abordagem particular. Todos os filósofos gregos estavam de acordo no que se
refere à sua indiferença em relação à história, enquanto disciplina. O argumento
fulcral para tal procedimento é que eles elegiam os mitos como forma de entender o
seu passado. Neste sentido, o mito trazia a resposta que a história não poderia
fornecer.

Os mitos e épicos gregos eram atemporais. Em sua estruturação narrativa, tudo


começa com “era uma vez” com a intenção de atemporalizar estes relatos para que
estes relatos coubessem em todos as épocas e contextos sociais. Assim, os mitos
tornavam-se a linguagem pedagógica do homem negro, traçando os conceitos de “boa
conduta” e “moralidade” dos heróis, da política e da religião. Os épicos, então, não
eram a história, mas eram meios de narrar o passado e concretizá-lo, sem nenhum
escalonamento das datas. Isso fica evidente na seguinte fala de autor : “As datas e um
escalonamento coerente de datas são tão essenciais para a história quanto a medição
exata o é para a física”.

Heródoto, no século V a. C. tentou organizar as datas dos principais “fatos”


históricos gregos, fazendo uma cronologia. Ele presumiu a data certa da existência de
Homero da guerra de Tróia, não se empenhando em datar os mitos. Assim, tentou
diferenciar o tempo histórico do mítico. Já Tucidídes, que tenta relatar a antiguidade
grega, narrando a Guerra do Peloponeso, baseia-se em Homero e dá uma teoria
sociológica. Faz isso de maneira cautelosa, e, ainda assim, comete algumas falhas,
mas já era um avanço para a história. Para os gregos e para nós do presente, a tarefa
de documentar algo histórico da Grécia anterior a 700 a. C. é uma tarefa impossível,
por causa da ausência de fontes e documentos, mesmo eles tendo os túmulos micenas
e a ruína do palácio de Cnossos. Desta maneira, acredita-ser que eles (os gregos)
quiseram apenas narrar a história dos seus heróis e suas benfeitorias. E isso ficou
presente na poesia, nos mitos, e nos épicos, já que não conseguiam e, nem puderam
resgatar documentos do passado que expliquem cientificamente o início de sua
história: a Genesis grega. Concordo com a fala do Finley quando diz que a poesia era
a única forma de explicação e que era realmente aceita por todos, ou seja, de forma
universal. Diferente dos Judeus ou outros povos, os gregos não se preocupavam com
a marcação inicial do seu tempo. Sua concepção de tempo era diferente dos demais
povos. Mesmo os judeus tendo as suas referencia históricas sendo tão míticos e
abstratos quanto às deles, eles, por contra partida, não se interessaram em datar um
tempo inicial.

A tradição oral de um fato é transmitida de geração a geração de forma que


pode ser facilmente alterada por não ter nada escrito. Desta forma, posso assentir com
o autor de que tudo poderia ser facilmente alterado e colocado em favor de uma
classe ou família que pudesse se apropriar de um mito e, com isso, reivindicar
ancestralidade divina e ser facilmente aceito por ser universal. Por isso Heródoto usou
a história para investigar realmente o passado, buscando uma resposta no passado que
estava além dos mitos e além da metafísica. Tucidídes foi mais longe, insistindo
numa narrativa rigorosa, cronológica e com explicações seculares. Tanto Heródoto
quanto Tucidídes tiveram suas narrativas históricas do passado rejeitadas porque para
os gregos isso era sua história contemporânea. E escritores também foram , porque os
outros achavam que se tratava de uma espécie de autobiografia, que não era história.
Á Grécia antiga faltaram historiadores, Herodoto e Tucidídes vieram tarde demais?
Talvez sim, mas defende-se que muitos detalhes do passado grego foram perdidos,
diferente do que aconteceu na Mesopotâmia onde muitos fatos históricos ficaram
registrados em tabuas de argila e hoje nos “mostram” como era a vida daqueles povos
que viveram há mais de cinco mil anos. E mesmo com todas essas fontes, termino
com uma frase citada pelo Finley (1989, p.7): “O passado é uma massa desconecta e
incompreensível de dados incontados e incontáveis”.

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