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OBJETIVO
PCP I
Profa. Juliana Aula 07 –Gestão da Demanda 2
PCP I
Profa. Juliana Aula 07- Gestão da Demanda 3
1
Principais elementos da gestão
da demanda
Previsão de
Demanda
Influência Promessa
sobre o de Prazos
Mercado
Gestão de
Demanda
Comunicação
Priorização
com o
e Alocação
Mercado
PCP I
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Previsão da demanda
PCP I
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Previsão de Demanda
• Com base nessas estimativas serão tomadas cursos de
ações no futuro;
• São o ponto de partida para todas as outras previsões do
planejamento e controle produtivo;
• Previsão não é decisão, mas informação fundamental para
quem quer planejar e decidir bem;
• Possui especial importância no planejamento estratégico da
empresa
• Existe previsão sem planejamento, mas não planejamento
sem previsão
…….planejamento…
PCP I
Profa. Juliana Aula 07 – Gestão da Demanda
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Previsão de Demanda
As ações determinadas pelo planejamento podem se dar
no sentido de alterar as coisas previstas.
Planos
Previsões Ações
Alterações
do Previsto
PCP I
Profa. Juliana Aula 07 – Gestão da Demanda
Princípios de Previsão
As previsões geralmente estão erradas !!
PCP I
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PCP I
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3
Classes Abordagens
Qualitativas
Quantitativos
Projeção ou Temporal Previsão
Demanda
Explicação ou Causal
Abordagens
Quantitativas
Qualitativos
Predição
Classificação quanto ao
Abordagens Qualitativas
PCP I
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Abordagem Qualitativa
Quando nao se tem dados concretos sobre o
problema
Usam julgamento, intuição, exames
Exemplos de métodos
Método Delphi
Pesquisa de mercado
Opiniões de executivos
Opinião/estimativa da força de vendas
Pesquisas junto a consumidores
Analogia histórica
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4
Previsão de Demanda – Métodos Qualitativos
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Predição
PCP I
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predições em separado
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5
Método Delphi
modus operanti
Dirigido por um coordenador que orienta grupo de
peritos
A cada perito é pedido uma previsão anônima bem
como as razões
As respostas dos peritos são analisadas em busca de
um consenso
Caso não exista consenso realiza-se mais uma
rodada.
O procedimento continua até se atingir um nível
suficiente de consenso
PCP I
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Método Delphi
Vantagens Inconvenientes
peritos com diferentes
experiências, culturas,
pontos de vista Demorado
pode ser realizado à
distância Pode demandar muito
evita a dominação da tempo dos participantes
discussão
assegura nível de Idéias escritas podem
participação equilibrado necessitar esclarecimentos
anonimato facilita a
expressão das idéias
respostas escritas mais
concisas
PCP I
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PCP I
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6
Abordagens Quantitativas
Usam-se quando existem dados concretos sobre
vendas da empresa
procura de um produto
preço de matéria-prima, etc...
Causais
Exploram a relação causa-efeito
PCP I
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• Séries temporais:
• A análise de séries temporais exige somente o conhecimento de
valores passados da demanda.
PCP I
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Componentes da demanda
PCP I
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Projeção ou Temporal
Admite-se que o futuro será uma reprodução do
passado, e não existe preocupação em se
conhecer as causas da demanda, mesmo
sabendo que elas existem.
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PCP I
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PCP I
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Características dos dados
PCP I
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Constante ou Permanente
𝐷 =𝑎+ 𝜀
Vendas
120
110
100
90
Vendas
80
70
60
50
0 5 10 15 20 25 30
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Método do último ponto de
informação
ou Método Ingênuo
𝐹 =𝑑
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Gráfico Atenuação/ Ruído
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Previsão de Demanda – Suavização Exponencial Simples
Média Móvel Exponencialmente Ponderada de 1a. Ordem
ou Suavização Exponencial Simples:
realiza um auto-ajuste
referente aos erros de
𝐹 =𝐹 + α (𝐷 −𝐹 ) previsão ocorridos nos
dados passados para
a realização da
0 ≤ 𝛼 ≤1 , 𝑡 ≥3 previsão futura.
PCP I
Profa. Juliana Aula 07 – Gestão da Demanda
𝐹 =𝐹 + 𝛼 𝐷 −𝐹 = 10 + 0,3 10 − 10 = 10
𝐹 =𝐹 + 𝛼 𝐷 −𝐹 = 10 + 0,3 12 − 10 = 10,6
𝐹 =𝐹 + 𝛼 𝐷 −𝐹 = 10,6 + 0,3 15 − 10,6 = 11,9
𝐹 =𝐹 + 𝛼 𝐷 −𝐹 = 11,9 + 0,3 14 − 11,9 = 12,5
PCP I
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Porque a denominação “exponencialmente
ponderada”?
Reescrevendo a equação:
Ft = α Dt-1 + (1- α) Ft-1
Substituindo o valor de Ft-1 temos:
Ft = α Dt-1 + (1- α) [α Dt-2 + (1- α) Ft-2 ] ou
Ft = α Dt-1 + (1- α) α Dt-2 + (1- α)2 Ft-2
Substituindo o valor de Ft-2 temos
Ft = α Dt-1 + (1- α) α Dt-2 + (1- α)2 [α Dt-3 + (1- α) Ft-3] ou
Ft = α Dt-1 + (1- α) α Dt-2 + (1- α)2 α Dt-3 + (1- α)3 Ft-3
PCP I
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α = 0.2 α = 0.5
0,25 0,6
0,200 0,500
0,2 0,5
0,160
0,4
0,15 0,128
0,107 0,102 0,3 0,250
0,1 0,082
0,066 0,2
0,042 0,052 0,125
0,05 0,027 0,034 0,1 0,063
0,031
0,001 0,001 0,002 0,004 0,008 0,016
0 0
t-11 t-10 t-9 t-8 t-7 t-6 t-5 t-4 t-3 t-2 t-1 t-11 t-10 t-9 t-8 t-7 t-6 t-5 t-4 t-3 t-2 t-1
α = 0.8
0,9 0,800
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,160
0,2
0,1 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,001 0,006 0,032
0
t-11 t-10 t-9 t-8 t-7 t-6 t-5 t-4 t-3 t-2 t-1
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Métodos baseados em processos
com tendência
Método da suavização exponencial dupla
Leva em consideração o tempo (maior peso para
dados mais recentes)
Tendência previsao
25
20
15
10
0
0 2 4 6 8 10 12
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PCP I
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Suavização Exponencial Dupla
Média Móvel Exponencialmente Ponderada de 2a. Ordem
(MMEP2) :
F”t = Ft-1 + Tt-1
Ft= Ft-1 + α (Dt-1 – Ft-1)
Tt = β(Ft - Ft-1 ) + (1-β) Tt-1 Inclui a correção do
efeito de tendência
0< α, β <=1, t>=3
Venda de games
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Podem ser:
Métodos causais: A demanda de um item (ou itens) pode estar
relacionada com variáveis externas à empresa: crescimento da
população (ou de uma classe específica dela), número de alvarás
expedidos para construção, consumo de certos produtos, etc., são
fatores indutores da demanda de produtos afins.
Séries temporais: A análise de séries temporais exige somente o
conhecimento de valores passados da demanda.
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Regressão linear simples
𝐷 = 𝑎 + 𝑏𝑥 + 𝜀
Coeficiente
Ordenada/ angular/
Intercepto Inclinação
Regressão Linear
(Yi - 𝑌𝑖 )
Valores Erro de
reais Previsão
Valores
previstos
16
Regressão Linear Simples
𝟏
𝒏
𝒃
𝒏 𝒏 ∑𝒏𝒕 𝟏 𝒙𝒕 𝑫𝒕 − ∑𝒏𝒕 𝟏 𝒙𝒕 ∑𝒏𝒕 𝟏 𝑫𝒕
𝒂= 𝑫𝒕 − 𝒙𝒕 𝒃=
𝒏 𝒏 𝒏 ∑𝒏𝒕 𝟏 𝒙𝟐𝒕 − (∑𝒏𝒕 𝟏 𝒙𝒕 )𝟐
𝒕 𝟏 𝒕 𝟏
F(x) = a + b x
Exercício
• Considere os pares a seguir:
D (valor 10 15 15 18 20
real)
X 0 1 2 3 4
𝐅(𝒙) = 𝟏𝟏 + 𝟐, 𝟑𝒙
Exercício- Continuação
𝐹 𝑥 = 𝑎 + 𝑏𝑥 = 11 + 2,3𝑥
𝑥 0 1 2 3 4 5
𝐷 10 15 15 18 20 ---
𝐹(𝑥 ) 11 13,3 15,6 17,9 20,2 22,5
𝐹 1 = 𝑎 + 𝑏𝑥 = 11 + 2,3 1 = 13,3
𝐹 3 = 𝑎 + 𝑏𝑥 = 11 + 2,3 3 = 17,9
𝐹 5 = 𝑎 + 𝑏𝑥 = 11 + 2,3 5 = 22,5
17
Coeficiente de Correlação
Y=D
Coeficientes de Correlação
Interpretações para os valores absolutos de r:
r Correlação
0 a 0,2 Muito Baixa
0,2 a 0,4 Baixa
0,4 a 0,6 Média
0,6 a 0,8 Alta
0,8 a 1,0 Muito Alta
Exercícios
• Utilizando o exemplo anterior, determine o coeficiente de corelação
(r) e o de determinação (r2):
(𝒏 ∑ 𝒙𝑫) − ∑ 𝒙 ∑ 𝑫
𝑥
𝒓=
10 𝟐
(𝒏 ∑ 𝒙𝟐 − ∑ 𝒙 𝟐 ) (𝒏 ∑ 𝑫𝟐 − (∑ 𝑫)
𝐷 78
5 179 − 10 (78)
179 𝑟= = 0,962
𝑥𝐷 5 (30 − (10) 5 1274 − (78)
Correlação direta
𝑥 30 bastante alta
𝑟 = 0,925
𝐷2 1274
18
Coeficiente de Determinação
Coeficiente de determinação = r2
∑(𝑫 − 𝑭(𝒙))𝟐
𝝈=
𝒏−𝟐
19
Exemplo
• Retomando o caso anterior, determinemos o valor de σ e o intervalo
de confiança a 95% para a previsão quando x= 5 (ou seja, f(x)= 22,5).
Exercícios
20
Aplicação do método de Regressão Linear Simples:
𝑓(12) = 𝑎 + 𝑏𝑋
𝑓(13) = 𝑎 + 𝑏𝑋
21
Aplicação do método de Regressão Linear Simples:
Determinação do intervalo de confiança
∑ 𝑌 − 𝑎 ∑ 𝑌 − 𝑏 ∑ 𝑋𝑌
𝑆 =
𝑛−2
∑ 𝑌 − 𝑎 ∑ 𝑌 − 𝑏 ∑ 𝑋𝑌
𝑆 =
𝑛−2
𝒓𝟐 = 𝟎, 𝟕𝟗𝟗
Coeficiente de Determinação
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Controle de previsões
O sistema de previsão deve ser controlado a fim
de se determinarem os erros que estão
ocorrendo nas previsões.
Medidas de controle de erros são bastante
utilizadas ma escolha de parâmetros e na
escolha do método de previsão
Algumas importantes medidas de controle de
erros
Desvio Relativo, Desvio Médio Absoluto, l, Sinal de
Rastreamento
PCP I
Profa. Juliana Aula 07 – Gestão da Demanda
Controle de previsões
Desvio Relativo (DvRel)
Medida de Viés da Previsão (MVP)
Somatória acumulada dos erros de pevisão
𝐷𝑣𝑅𝑒𝑙 = 𝑒
𝐷𝑣𝑅𝑒𝑙 = (𝐷 − 𝐹 )
PCP I
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Controle de previsões
Desvio Absoluto Médio (DAM)
1
𝐷𝐴𝑀 = 𝑒
𝑇
PCP I
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Controle de previsões
Referências
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