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Lidiane Coutinho
DIREITO ADMINISTRATIVO
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QUESTÕES DE CONCURSOS
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
3. (2017/VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/Procurador) Consoante site da Prefeitura de São José
dos Campos: “O Instituto de Previdência do Servidor Municipal de São José dos Campos – IPSM é uma entidade
autárquica, sem fins lucrativos. É o órgão gestor do Regime Próprio de Previdência do Município. Seu compromisso
é atender às necessidades do servidor municipal de São José dos Campos, concedendo benefícios, prestando
serviços aos seus segurados e dependentes.”
a) integra a Administração Pública Direta do Município, com personalidade jurídica de direito público.
b) integra a Administração Pública Indireta, possuindo personalidade jurídica de direito privado.
c) não integra a Administração Pública do Município, possuindo personalidade jurídica de direito privado.
d) integra a Administração Pública Indireta, possuindo personalidade jurídica de direito público.
e) sendo uma autarquia é pessoa jurídica de direito público, instituída para desempenhar atividadesadministrativas
sob regime de direito privado.
4. (2017/VUNESP/Câmara de Sumaré - SP/Procurador Jurídico) A Administração deve sempre ter por objetivo
adotar a melhor forma de organização de suas atividades, com vistas a otimizar o acesso dos administrados às
utilidades fornecidas pelo Estado. A respeito das diversas formas de organização administrativa, assi nale a
alternativa correta.
a) A desconcentração administrativa resulta na criação de uma pessoa jurídica própria para o exercício de
determinada competência e pode ocorrer tanto no âmbito da Administração Direta como na Administração
Indireta.
b) A descentralização administrativa pode ocorrer por contrato ou por lei e a partir dela é constituída uma relação
de hierarquia entre a entidade delegante da atividade e a entidade a quem foi delegada a sua execução.
c) A descentralização pode ser realizada por delegação, situação em que a Administração transfere o exercício de
determinada atividade, por tempo determinado, a um outro sujeito por meio de um contrato.
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10. (2017/VUNESP/Câmara de Mogi das Cruzes - SP/Procurador Jurídico) No que concerne ao contido na Lei
Federal no 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade
de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,é
correto afirmar que
a) a sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, com criação
autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da Administração indireta.
b) a empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, com criação autorizada por
lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Est ados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios.
c) a sociedade de economia mista não poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistase
a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários.
d) a sociedade de economia mista será constituída sob a forma de sociedade limitada e deverá observar regras de
governança corporativa, de transparência e de estruturas, práticas de gestão de riscos e de controle interno.
e) a empresa pública e a sociedade de economia mista de verão possuir em sua estrutura societária Comitê de
Auditoria Estatutário como órgão auxiliar do Conselho de Administração, ao qual se reportará diretamente.
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b) pode ser efetivada por meio de contrato de gestão com uma Organização Social.
c) pode ser efetivada por meio de contrato de gestão com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público.
d) pode ser efetivada por meio de Termo de Parceria com uma Organização Social.
e) não pode ser efetivada com entidades privadas, podendo ser concretizada apenas por meio de parcerias com
entes públicos.
12. (2016/VUNESP/Prefeitura de Mogi das Cruzes - SP/Procurador Jurídico) Afirma a Lei Federal nº 11.107/05 que
os consórcios públicos podem ser contratados por União, Estados, Distrito Federal e Municípios para a realização
de objetivos de interesse comum e que o consórcio público
a) integra a administração direta de todos os entes da Federação consorciados, quer sua personalidade jurídicaseja
de direito público ou privado.
b) não integra, em hipótese alguma, a administração direta ou indireta dos entes da Federação co nsorciados.
c) integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados, se possuir personalidade jurídica
de direito público.
d) integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados, quer sua personalidade jurídica
seja de direito público ou privado.
e) não integra a administração indireta da União, mas poderá integrá-la em relação aos Estados e Municípios,desde
que constituído como associação pública.
13. (2016/VUNESP/Prefeitura de Mogi das Cruzes - SP/Procurador Jurídico) A Lei Federal nº 13.019/14 institui um
instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela Administração Pública com
organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, sendo que tais
parcerias decorrem de planos de trabalho propostos pelas organizações da sociedade civil e envolvem a
transferência de recursos financeiros.
A referida lei define esse instrumento como termo de
a) fomento.
b) colaboração.
c) parceria.
d) chamamento público.
e) gestão.
14. (2016/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Analista) Assinale a alternativa que contempla duas áreas em que
a Administração Pública pode firmar um contrato de gestão com uma organização social.
a) Cultura e saúde.
b) Preservação do meio ambiente e administração da justiça.
c) Administração e gerenciamento de rodovias e pesquisa científica.
d) Ensino universitário e administração de obras públicas.
e) Desenvolvimento tecnológico e segurança pública.
16. (2015/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Analista de Políticas Públicas e Gestão Governamental) Quando,
aos administradores dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, é dada a oportunidade de ampliar
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sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, fixando metas de desempenho, por meio de contratação
dessas metas com o poder público, o instrumento definido e permitido, para tanto, pela Constituição Federal é o
contrato de
a) Atribuição.
b) Controle.
c) Gestão.
d) Gerenciamento.
e) Planejamento.
17. (2015/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Auditor de Controle Interno) Com relação às Organizações da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que atuam no Município de São Paulo, é correto afirmar, nos termos
da Lei n° 9.790/1999, que
a) poderá ser perdida a qualificação de OSCIP por decisão proferida em processo administrativo no qual serão
assegurados ampla defesa e o devido contraditório.
b) os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional são passíveis de qualificação
como OSCIP.
c) para os efeitos da Lei, considera-se OSCIP a pessoa jurídica de direito privado, mesmo quando esta distribui
dividendos entre os seus sócios ou associados.
d) somente por decisão judicial poderá ser perdida a qualificação de OSCIP.
e) podem qualificar-se como OSCIP as pessoas jurídicas de direito privado, com ou sem fins lucrativos.
18. (2015/VUNESP/HCFMUSP/Direito) Assinale a alternativa que identifica uma pessoa de direito público interno.
a) Partido Político.
b) Empresa Pública.
c) Sociedade de economia mista.
d) Autarquia.
e) Associação de classe com representação nacional.
19. (2015/VUNESP/CRO-SP/Advogado) Considere a seguinte situação hipotética. Cidadão ingressa com ação
popular em face do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo, proposta com o objetivo de que sejadeclarada
a ilegalidade e a lesividade ao patrimônio público consubstanciadas no fato de o Conselho manter em seu quadro
funcionário com mais de 70 anos, que foi contratado há 12 (doze) anos, sem observância da regra do concurso
público. A respeito, é correto afirmar que
a) o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo constitui autarquia federal e, como tal, deve se submeter às
regras de direito público, razão pela qual a ação popular deve ser julgada procedente, afastando -se o funcionárioe
promovendo-se o devido concurso público para quaisquer admissões de funcionários que se façam necessárias.
b) como o funcionário pede demissão durante o trâmite do processo em primeira instância, que ainda não havia
sido sentenciado, a ação deve ser julgada extinta, sem resolução de mérito, por perda de objeto.
c) o Supremo Tribunal Federal admitiu a possibilidade de delegação, a uma entidade privada, de atividade típicado
Estado, que abrange poder de polícia, de tributar e de punir, no que concerne ao exercício de atividades
profissionais, razão pela qual a ação popular deve ser julgada improcedente.
d) a ação popular prescreve em 5 (cinco) anos, assim a ação deve ser julgada extinta com resolução de mérito, pelo
reconhecimento da prescrição, já que a admissão do funcionário, que constituiria ato lesivo ao patrimôniopúblico,
deu-se 12 (doze) anos atrás.
e) na ação popular, a pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação,
no caso, o Conselho, não poderá abster-se de contestar o pedido, devendo contestá-lo no prazo de 15 (quinze) dias,
podendo fazê-lo por negativa geral.
20. (2015/VUNESP/TJ-SP/Juiz de Direito) Sobre os consórcios públicos regulados pela Lei nº 11.107/05, é incorreto
afirmar que
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a) se um consórcio público é inicialmente constituído pela União, dois Estados e cinco Municípios situados no
território de um desses Estados e, durante o processo de ratificação do Protocolo de Intenções pelos legislativos,a
Assembleia Legislativa de um desses Estados nega a ratificação, esse Consórcio não poderá ser constituído com a
participação da União
b) o contrato de consórcio deverá prever contribuições financeiras ou econômicas de ente da Federação ao
consórcio público, vedada a doação, destinação ou cessão do uso de bens móveis ou imóveis e as transferênciasou
cessões de direitos.
c) o Consórcio Público formado por um Estado e vários Municípios, que assume personalidade jurí- dica de direito
público, passa a integrar a administração autárquica concomitantemente de todos os entes federados integrantes
de sua composição.
d) constitui ato de improbidade do agente público delegar a prestação de serviço público a órgão ou pessoajurídica
pertencente a outro ente da Federação por instituto diverso do contrato de programa.
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B C A A B C A D A A
2. (2017/VUNESP/Câmara de Mogi das Cruzes - SP/Procurador Jurídico) Com relação aos princípios da
Administração Pública, é correto afirmar que
a) a ampla defesa e o contraditório são considerados direitos e garantias fundamentais do acusado, mas o
ordenamento jurídico brasileiro hodiernamente não os recepciona como princípios da Administra - ção Pública.
b) a Administração, orientada pelo princípio da eficiência, pode revogar seus próprios atos, quando eivados de
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou anulá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade.
c) a razoabilidade é princípio implícito na Constituição Federal, não contemplado no ordenamento jurídico
brasileiro, cuja violação se constitui em ato de improbidade administrativa.
d) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê -lo constitui ato de improbidade administrativaque atenta
contra os princípios da Administração Pública, podendo ser aplicada ao responsável a perda da função pública.
e) a segurança jurídica e o interesse público são considerados garantias implícitas na Constituição Federal,
entretanto, o ordenamento jurídico brasileiro hodiernamente não os recepciona como princípios da Administração
Pública.
3. (2016/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Analista) “Esse princípio acaba completando a ideia já analisada de
que o administrador é um executor do ato, que serve de veículo de manifestação da vontade estatal e, portanto,
as realizações administrativo-governamentais não são do agente político, mas da entidade pública em nome da
qual atuou” (José Afonso da Silva). O autor, na conceituação supra, está tratando do princípio constitucional da
Administração Pública denominado de princípio da
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a) eficiência
b) identidade física do administrador.
c) supremacia do interesse público.
d) moralidade
e) impessoalidade.
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3. (2017/VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/Procurador) Consoante site da Prefeitura de São José
dos Campos: “O Instituto de Previdência do Servidor Municipal de São José dos Campos – IPSM é uma entidade
autárquica, sem fins lucrativos. É o órgão gestor do Regime Próprio de Previdência do Município. Seu compromisso
é atender às necessidades do servidor municipal de São José dos Campos, concedendo benefícios, prestando
serviços aos seus segurados e dependentes.”
a) integra a Administração Pública Direta do Município, com personalidade jurídica de direito público.
b) integra a Administração Pública Indireta, possuindo personalidade jurídica de direito privado.
c) não integra a Administração Pública do Município, possuindo personalidade jurídica de direito privado.
d) integra a Administração Pública Indireta, possuindo personalidade jurídica de direito público.
e) sendo uma autarquia é pessoa jurídica de direito público, instituída para desempenhar atividadesadministrativas
sob regime de direito privado.
4. (2017/VUNESP/Câmara de Sumaré - SP/Procurador Jurídico) A Administração deve sempre ter por objetivo
adotar a melhor forma de organização de suas atividades, com vistas a otimizar o acesso dos administrados às
utilidades fornecidas pelo Estado. A respeito das diversas formas de organização administrativa, assi nale a
alternativa correta.
a) A desconcentração administrativa resulta na criação de uma pessoa jurídica própria para o exercício de
determinada competência e pode ocorrer tanto no âmbito da Administração Direta como na Administração
Indireta.
b) A descentralização administrativa pode ocorrer por contrato ou por lei e a partir dela é constituída uma relação
de hierarquia entre a entidade delegante da atividade e a entidade a quem foi delegada a sua execução.
c) A descentralização pode ser realizada por delegação, situação em que a Administração transfere o exercício de
determinada atividade, por tempo determinado, a um outro sujeito por meio de um contrato.
d) A desconcentração administrativa consiste em mecanismo
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normalmente atribuídas a órgãos públicos, que, em razão de sua autonomia, passam a se sujeitar a um controle
finalístico ou de supervisão.
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11. (2015/VUNESP/TJ-MS/Juiz de Direito) Determinado servidor público da Administração Pública Estadual requer
sua aposentadoria. O pedido tramita regularmente e a aposentadoria é concedida em junho de 2014. Em abril de
2015, durante verificação de rotina, a Administração Pública Estadual constata que a concessão in icial foi indevida,
pois o servidor não preenchia os requisitos legais para a aposentação. Nesse caso, deve a Administração Pública
a) manter o ato administrativo da forma como se encontra, pois em decorrência do atributo da presunção de
veracidade juris et de jure dos atos administrativos, presumem-se verdadeiros os fatos reconhecidos pela
Administração.
b) emitir ato revogatório de efeitos imediatos, pois o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria
Administração Pública, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
c) anular o ato independentemente de manifestação do servidor interessado, pois possui a prerrogativa de, por
meio de atos unilaterais, impor obrigações a terceiros.
d) anular o ato administrativo, pois em decorrência do princípio da legalidade, queda afastada a possibilidade de a
Administração praticar atos inominados, como o ato viciado em tela.
e) com base no seu poder de autotutela sobre os próprios atos, anular o ato de concessão inicial da aposentadoria,
mediante processo em que sejam assegurados o contraditório e a ampla defesa ao servidor público interessado.
A prática de nepotismo, além de ser uma atitude antiética, fere qual dos princípios explícitos da Administração
Pública? E qual é a restrição imposta por esse princípio?
a) Fere o princípio da impessoalidade. Ou seja, ao representante público é proibido privilegiar pessoas específicas.
b) Fere o princípio do poder. Ou seja, um agente público não pode fazer uso do seu cargo ou função em benefício
de parentes ou conhecidos.
c) Fere o princípio da eficiência. Ou seja, os funcionários públicos devem prezar pelo bem público e pelo bom uso
dos recursos do Estado.
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d) Fere o princípio da eficácia. Ou seja, os agentes públicos devem primar pelo interesse coletivo e pelo bom uso
dos recursos do Estado.
e) Fere o princípio da legalidade. Ou seja, o funcionário público em suas funções e atribuições pode, em
determinados casos previsto em Lei, empregar parentes.
14. (2015/VUNESP/PC-CE/Escrivão de Polícia Civil) O Escrivão de Polícia, como administrador público, deve
orientar a sua conduta não somente pelos critérios da oportunidade e conveniência mas, também, verificando
preceitos éticos, distinguindo o que é honesto do que é desonesto.
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B D E B E E B A C B E A C B B
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO
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e) Por intermédio dele, a Administração atua com os próprios meios, mas deve executar suas decisões por
intermédio de intervenção do Poder Judiciário.
2. (2017/VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/Procurador) Considere que o prefeito de São José dos
Campos pretenda promover o recapeamento asfáltico, iniciando pelas ruas que dão acesso às Rodovias Estaduais,
e postergar para o ano seguinte o recapeamento das ruas que dão acesso aos bairros periféricos, cujo asfalto se
encontra em igual condição precária de conservação, diante da constatação de que existe maior tráfego urbanoem
direção às rodovias. Com relação a essa hipotética situação, assinale a alternativa correta.
a) Trata-se de ato vinculado, sendo ilegal a decisão tomada pelo Poder Executivo.
b) A decisão do Prefeito se caracteriza como ato discricionário, calcado nos critérios de conveniência e
oportunidade.
c) O plano do Prefeito é ilegal, pois a decisão deve antes ser ratificada pelo Poder Legislativo.
d) A decisão do Prefeito não pode ser objeto de questionamento perante o Poder Judiciário, nem mesmo no que
tange à legalidade.
e) As obras de recapeamento asfáltico, por se caracterizarem como ato discricionário, não se submetemaocontrole
de legalidade.
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e) O desvio de poder ocorre quando o agente público excede os limites d e sua competência; por exemplo, quando
a autoridade, competente para aplicar a pena de suspensão, impõe penalidade mais grave, que não é de sua
atribuição; ou quando a autoridade policial se excede no uso da força para praticar ato de sua competência.
8. (2015/VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/Auditor Tributário) A conduta da Administração Pública
de apreender a habilitação de motorista infrator encontra respaldo no
a) exercício do poder de polícia judiciária.
b) poder discricionário da Administração Pública, com respaldo legal.
c) poder decorrente de hierarquia.
d) princípio da supremacia do interesse público.
e) exercício de poder de polícia administrativa.
10. (2015/VUNESP/PC-CE/Escrivão de Polícia Civil) O Delegado Geral da Polícia Civil, ao organizar e distribuir as
funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal,
estará exercendo o seu
a) poder de polícia.
b) poder disciplinar.
c) poder hierárquico.
d) poder normativo.
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e) poder regulamentar.
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ATOS ADMINISTRATIVOS
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c) a explicitação dos fundamentos de fato e de direito que levaram à edição do ato administrativo e sem a qual o
ato é nulo.
d) o móvel ou intenção do agente ou, em outros termos, a representação psicológica que levou o administrador a
agir, e que tem especial importância no plano dos atos discricionários.
Lei Municipal é aprovada concedendo a revisão geral anual, prevista na Constituição Federal, para todos os
servidores públicos do Município de Cotia. O Prefeito Municipal, no entanto, somente efetiva o au mento salarial
para os servidores que são filiados ao partido político ao qual pertence. Como o ato administrativo possui vários
elementos, é correto afirmar que, nesse caso hipotético, o vício desse ato recai sobre
a) a finalidade.
b) a forma.
c) o motivo.
d) o objeto.
e) a competência.
A Municipalidade de Mogi das Cruzes se depara com uma situação urgente, em que um imóvel se encontra em
situação precária após a ocorrência de fortes chuvas, ameaçando ruir, sendo necessária a demolição a fim de evitar
prejuízo maior para o interesse público. O Município pode realizar a demoli ção nesse caso, sem necessidade de
intervenção judicial, pois o ato administrativo, em tais circunstâncias, é dotado do atributo da
a) presunção de veracidade.
b) tipicidade.
c) imperatividade.
d) autoexecutoriedade.
e) presunção de legitimidade.
10. (2016/VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/Procurador Jurídico) Com relação à anulação e revogação dos atos
administrativos, é correto afirmar que
a) a revogação somente poderá ser ordenada pela Administração, gerando efeitos ex tunc.
b) a anulação somente poderá ser ordenada pelo Poder Judiciário, gerando efeitos ex nunc.
c) a revogação poderá ser ordenada pela Administração, gerando efeitos ex tunc.
d) a anulação poderá ser ordenada pela Administração, gerando efeitos ex nunc.
e) a revogação somente poderá ser ordenada pela Administração, gerando efeitos ex nunc.
11. (2016/VUNESP/TJM-SP/Juiz de Direito) O ato administrativo tem peculiaridades sobre as quais é possível fazer
a seguinte afirmação:
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a) se a Administração não se pronuncia quando provocada por um administrado que postula interesse próprio,
está-se perante o silêncio administrativo que, apesar de não ser um ato, deverá ser sempre interpretado como
deferimento.
b) os atos vinculados obedecem a uma prévia e objetiva tipificação legal do úni co comportamento possível da
Administração em face de situação igualmente prevista, autorizando sua revogação em caso de ilegalidade.
c) a autoexecutoriedade do ato administrativo independe de previsão legal, mas obedece estritamente aoprincípio
da proporcionalidade.
d) os atos administrativos podem ser classificados como simples ou complexos, a depender do número de
destinatários beneficiados com a sua prática.
e) os motivos e a finalidade indicados na lei, bem como a causa do ato, fornecem as limitações ao exercício de
discrição administrativa e, portanto, estão sujeitos ao controle judicial.
12. (2016/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Analista) Considerando o que dispõe a legislação brasileira, na
hipótese de a Administração Pública constatar a ilegalidade de um ato administrativo praticado por um servidor
público, é correto firmar que o ato
a) deve ser revogado pela administração, e o servidor deve responder pelos danos causados.
b) é passível de ser anulado pela própria administração.
c) pode ser anulado pela própria administração, desde que tenha causado danos materiais a terceiros.
d) deve ser revogado pela Administração, e o poder público responderá pelos danos causados, podendo cobraros
prejuízos do servidor em ação regressiva.
e) somente pode ser anulado pelo Poder Judiciário, mas a Administração e o servidor responderão pelos danos
causados a terceiros.
13. (2016/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Analista) A prestação de serviços pode ser centralizada ou
descentralizada, este último caso se dá quando o Estado transfere a titularidade ou a execução a outras pessoas,
por outorga ou por delegação, às autarquias, entidades paraestatais ou empresas privadas, podendo ser, por
delegação, da seguinte forma:
a) desconcentrado, quando o poder de decisão e os serviços são distribuídos por vários órgãos distribuídosportodo
o território da administração centralizada. Não ocorre no Brasil.
b) concessão, por meio da qual o Estado transfere a alguém o desempenho de um serviço público, proporcionando
ao concessionário a possibilidade de cobrança de tarifa aos usuários.
c) autorização, que compreende administrativo discricionário e precário pelo qual o Poder Público torna possível
ao particular a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos.
d) concentrada, quando apenas os órgãos centrais detêm o poder de decisão e da prestação dos serviços, sendo
uma das formas mais frequentemente adotadas no Brasil.
e) permissão de serviço público, ato unilateral, precário e discricionário, por meio do qual o Poder Público delegaa
alguém o exercício de um serviço público e este aceita prestá-lo em nome do Poder Público sob condições fixadas
e alteráveis unilateralmente pelo Estado, mas por sua conta e risco.
14. (2016/VUNESP/TJ-SP/Titular de Serviços de Notas e de Registros) Assinale a alternativa correta sobre o ato
administrativo.
a) Competência, forma, finalidade, motivo e imperatividade são requisitos de valid ade do ato administrativo.
b) Presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, motivo e objeto são atributos do ato administrativo.
c) Competência, forma, finalidade, motivo e objeto são requisitos de validade do ato administrativo.
d) Competência, forma, finalidade, motivo e objeto são atributos do ato administrativo.
15. (2016/VUNESP/Câmara de Marília - SP/Procurador Jurídico) Assinale a alternativa que corretamente discorre
sobre aspectos do ato administrativo.
a) Nos atos vinculados, é permitido ao agente traçar as linhas que limitam o conteúdo do ato administrativo,
mediante a avaliação dos elementos que constituem seus critérios.
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b) Pela aplicação da teoria dos motivos determinantes, o Poder Judiciário não pode exercer o controle sobre a
existência dos motivos invocados como fundamento do ato.
c) A forma extintiva que se aplica quando o beneficiário de determinado ato descumpre condições que permitem
a manutenção do ato e de seus efeitos é a revogação.
d) Em decorrência do princípio da separação de Poderes, o Legislativo pode anular, por lei, atos do PoderExecutivo.
e) Quando se trata de atividade vinculada, o autor do ato deve limitar-se a fixar como objeto deste o mesmoobjeto
que a lei previamente já estabeleceu.
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2. (2016/VUNESP/Prefeitura de Alumínio - SP/Procurador Jurídico) Com relação aos atos discricionários, pode-se
afirmar corretamente que o controle judicial
a) é possível, mas terá que respeitar a discricionariedade administrativa.
b) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um excesso de poder.
c) é possível, não existindo qualquer restrição ao Poder Judiciário.
d) não é possível, pois se alicerçam na oportunidade e conveniência da Administração.
e) é possível somente nas hipóteses em que se verifica um desvio de poder.
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6. (2015/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Auditor de Controle Interno) A respeito dos meios pelos quais se
realizam os controles da Administração Pública, é correto afirmar que
a) os recursos administrativos são instrumentos formais de controle administrativo, por meio dos quais o
interessado postula, junto a órgãos da Administração, a revisão de determinado ato administrativo.
b) o controle judicial incide especificamente sobre a atividade administrativa do Estado, alcançando os atos
administrativos do Executivo e do Legislativo, mas não incidindo sobre o próprio Judiciário, apesar deste
desempenhar a atividade administrativa em larga escala.
c) embora o mandado de segurança seja um instrumento de controle da Administração Pública no enfrentamento
de atos estatais irregulares, é pacífico o entendimento de que o mandamus não é cabível contra atos omissivosou
omissões administrativas.
d) o Judiciário não pode substituir os critérios internos e exclusivos outorgados aos Poderes pela Constituição,razão
pela qual os atos interna corporis praticados pelos Poderes Legislativo e Judiciário não podem ser submetidos ao
controle judicial, ainda que contenham vícios de ilegalidade ou de inconstitucionalidade.
e) como os indivíduos podem formular aos órgãos públicos qualquer tipo de postulação em decorrência do direito
de petição, ele serve de mecanismo de controle administrativo, ainda que este poder jurídico do indivíduopermita
dirigir-se aos órgãos públicos, sem, no entanto, garantir que deles possa ser obtida a devida resposta.
7. (2015/VUNESP/Prefeitura de São Paulo - SP/Auditor de Controle Interno) No tocante ao controle das atividades
da Administração Pública realizado pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCMSP), é correto afirmar
que se trata de
a) controle externo, realizado por órgão independente e autônomo que pertence à estrutura da esfera municipal,
competindo ao TCMSP a fiscalização e o controle da receita e da despesa do Município de São Paulo.
b) controle externo, realizado por órgão integrante do Poder Legislativo, competindo ao TCMSP a fiscalização e o
controle da receita e da despesa do Município de São Paulo.
c) controle externo, realizado por órgão integrante do Poder Judiciário, competindo ao TCMSP a fiscalização e o
controle da receita e da despesa do Município de São Paulo.
d) controle interno, realizado por órgão independente e autônomo, que pertence à estrutura da esfera municipal,
competindo ao TCMSP a fiscalização somente das despesas do Município de São Paulo.
e) controle interno, realizado por órgão integrante do Poder Judiciário, competindo ao TCMSP a fiscalização e o
controle da receita e da despesa do Município de São Paulo.
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10. (2015/VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/Analista em Gestão Pública - Ciências Contábeis) No
que se refere ao controle administrativo, exceto o que tiver dispensa prevista e expressa em lei, todofornecimento
de materiais em geral, bem como a prestação de serviços e obras realizadas por terceiros, que se transformarão
em despesa para o Estado, deverá estar suportado por concorrência pública, seja em qualquer de suas
modalidades.
Apesar de haver responsáveis pela verificação da execução dos contratos e acompanhamento das obras e serviços,
notadamente pelos respectivos chefes e diretores das áreas contratantes, haverá um controle externo e
independente, que será exercido
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c) informar a Câmara Municipal, para que delibere a respeito, juntamente com as informações anuais prestadas
sobre a fiscalização orçamentária, contábil e financeira.
d) encaminhar as informações, em forma de denúncia, para que a Câmara Municipal apure a responsabilidade dos
servidores municipais que deram causa à irregularidade
e) rejeitar as contas do Prefeito Municipal, encaminhando as informações ao Ministério Público Estadual, para
propositura de ação de improbidade contra o Prefeito Municipal.
12. (2015/VUNESP/PC-CE/Delegado de Polícia) A Administração Pública deve atuar com legitimidade, segundo as
normas pertinentes a cada ato e de acordo com a finalidade e o interesse coletivo na sua realização.
Nesse sentido, é correto afirmar que
a) o controle de mérito é todo aquele que antecede a conclusão do ato.
b) a inexistência de lei específica impede o controle externo popular.
c) se o ato pendente de decisão administrativa é inoperante, pode causar lesão ou ameaça de lesão a alguém, que
passa a ter legitimação para se socorrer do Judiciário.
d) são características da fiscalização hierárquica a mutabilidade e a provocação.
e) o controle administrativo deriva do poder-dever de autotutela que a Administração tem sobre seusprópriosatos
e agentes.
13. (2015/VUNESP/PC-CE/Escrivão de Polícia Civil) Com relação ao controle administrativo, é correto afirmar que
a) por controle judicial entende-se o controle interno que o Poder Judiciário realiza com seus próprios atos, não
podendo incidir sobre as atividades administrativas do Estado.
b) o controle, em razão da legalidade dos atos administrativos, é exercido tanto pela Administração como pelo
Poder Judiciário.
c) o Tribunal de Contas é o órgão do Poder Judiciário encarregado do controle financeiro da Administração Pública
d) não poderá o Poder Legislativo fiscalizar as atividades da Administração Pública.
e) somente o Ministério Público poderá fiscalizar os atos dos administradores públicos.
15. (2014/VUNESP/Prefeitura de São José do Rio Preto - SP/Auditor Fiscal) Agente público municipal verifica uma
irregularidade em um processo licitatório promovido por órgão da Administração Pública Municipal, que causa a
nulidade do certame. Em razão disso, deve ele
a) revogar o certame, pois deve prevalecer o interesse público de que seja realizado um certame licitatório sem
quaisquer vícios de legalidade
b) representar à autoridade que lhe é hierarquicamente superior, para que esta solicite a anulação do ato aoPoder
Judiciário, já que somente este pode invalidar tais atos
c) comunicar o fato aos licitantes, que são os únicos legitimados a provocar a Administração, que poderá, então,
declarar a nulidade
d) instar a autoridade competente a promover a anulação do certame, já que a Administração possui a prerrogativa
de autotutela, que lhe permite rever os atos ex officio
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e) instar a autoridade competente a promover a revogação do certame, pois a prerrogativa da autotutela permite
a revogação, e não a anulação, dos atos administrativos.
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E A C C E A A B E B
11 12 13 14 15
B E B E D
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LEI Nº8.429/1992
A respeito da situação hipotética e com base na Lei n° 8.429/92, assinale a alternativa correta.
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a) Comprovado o enriquecimento ilícito do servidor, é desnecessária a comprovação de dolo ou culpa para que os
seus atos se enquadrem como improbidade administrativa.
b) A Administração, diante da suspeita de improbidade, deverá oficiar ao Ministério Público para que ingresse com
a ação, uma vez que o Município não dispõe de titularidade para ajuizar ação de improbidade.
c) A denúncia apresentada à Administração por suspeita de improbidade administrativa será escrit a ou reduzida a
termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação
das provas de que tenha conhecimento.
d) Somente com o encerramento do processo administrativo poderá a Comissão processante representar ao
Ministério Público ou à procuradoria oficiante para que requeira o sequestro de bens.
e) O Município, caso autorizado pelo Ministério Público, poderá transacionar para reaver os prejuízos
eventualmente suportados, ficando a pena do agente causador dos danos, nesse caso, reduzida.
7. (2016/VUNESP/Prefeitura de Mogi das Cruzes - SP/Procurador Jurídico) Considere a seguinte situação hipotética.
Município de Mogi das Cruzes recebe de programa federal de assistência social 2000 quilos de feijão que devem
ser distribuídos em ações voltadas para a melhoria das condições de vida da população em situação de extrema
pobreza. A esposa do Prefeito Municipal é voluntária da rede assistencial local e ordena que a distribuição do
alimento seja realizada somente em atos que possam contar a presença do alcaide. Em razão de tal limitação,houve
demora na distribuição e 400 quilos de feijão apodreceram em armazenamento, não chegando à população que
deveria ser atendida. A conduta da esposa do Prefeito Municipal, em relação ao disposto na Lei Federal nº8.429/92,
a) configura ato de improbidade administrativa, pois também é considerado agente público, para fins da referida
lei, aquele que exerce atividade sem remuneração, por qualquer forma de vínculo.
b) não configura ato de improbidade administrativa, pois ela realizava serviço voluntário, sendo a onerosidade
imprescindível para que seja caracterizado vínculo com a Administração e ensejar responsabilização.
c) não configura ato de improbidade administrativa, pois ela não pode ser considerada agente público e a lei
referida somente pune atos praticados por agentes públicos.
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d) configura ato de improbidade administrativa, não em razão da prestação de serviços voluntária, mas em virtude
de sua posição de esposa do Prefeito Municipal, que a equipara a agente público, independentemente de qualquer
outra conduta.
e) não configura ato de improbidade administrativa, já que diante do princípio constitucional da impessoalidade,a
conduta do Prefeito Municipal era lícita, sendo o apodrecimento do feijão consequência imprevista.
10. (2016/VUNESP/TJ-SP/Titular de Serviços de Notas e de Registros) Nos termos da Lei no 8.429/92, pode ser
responsabilizado por ato de improbidade administrativa
a) não apenas o agente público, mas também o particular ou o terceiro beneficiado pelo ato.
b) o representante da pessoa jurídica que receba subvenção, benefício ou incentivo d e órgão público, se o
instrumento formalizado entre as partes contiver previsão expressa de responsabilidade.
c) apenas o agente público enriquecido ilicitamente no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública.
d) o agente público, objetivamente, e seus prepostos de qualquer nível ou hierarquia, culposamente.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E A C D D A E C A
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e) são causas excludentes do nexo de causalidade o fato exclusivo da vítima, o fato de terceiro e o caso fortuito e
força maior.
Considerando a forma como a responsabilidade civil do Estado é prevista no ordenamento pátrio, é corretoafirmar
que a ação do indivíduo deve ser julgada
a) improcedente, pois embora tenha havido falha no registro estatal que não continha a informação sobre o furto,
não há nexo de causalidade entre o ato perpetrado pelo órgão estadual e os danos experimentados pelo autor.
b) procedente, pois a responsabilidade civil do Estado é objetiva, sendo assim, o Estado é civilmente responsável
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, venham a causar a terceiros.
c) parcialmente procedente, pois a culpa é concorrente, do Estado, que não manteve os devidos registros, e do
indivíduo que adquiriu o veículo sem tomar as devidas cautelas quanto à verificação da origem do veículo.
d) improcedente, pois a responsabilidade civil do Estado na Constituição Federal de 1988 é subjetiva, tendo como
pressupostos que a conduta praticada seja contrária ao direito e haja inobservância de dever legal.
e) procedente, pois resta demonstrada a culpa, na modalidade omissiva, do Estado, ao deixar de manter os
cadastros devidamente atualizados, com a informação de que o veículo havia sido furtado.
9. (2016/VUNESP/Prefeitura de Registro - SP/Advogado) Considere que uma Lei fosse declarada inconstitucional
pelo Supremo Tribunal Federal, após ser aprovada pela Câmara Municipal de Registro, sancionada e promulgada
pelo Prefeito. É correto afirmar que:
a) mesmo que a referida lei venha a gerar danos a particulares, não há que se falar em responsabilidade civil do
Estado, pois tanto na doutrina como na jurisprudência é pacífico o entendimento da presunção de
constitucionalidade.
b) se a lei efetiva e comprovadamente produziu danos ao particular, há responsabilidade civil do Estado, porém,o
fato gerador da responsabilidade estatal alcança apenas a inconstitucionalidade material.
c) há responsabilidade civil do Estado, independentemente da comprovação do dano pelo particular.
d) se a lei efetiva e comprovadamente produziu danos ao particular, há responsabilidade civil do Estad o,
destacando-se que o fato gerador da responsabilidade estatal alcança tanto a inconstitucionalidade material como
a formal.
e) se a lei efetiva e comprovadamente produziu danos ao particular, há responsabilidade civil do Estado, porém,o
fato gerador da responsabilidade estatal alcança apenas a inconstitucionalidade formal.
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b) a ação indenizatória poderá ser julgada procedente para imputar ao Estado a responsabilidade pelos danos
causados pela ação coletiva de terceiros, desde que comprovada a omissão culposa do Poder Público,comoocorreu
no caso em tela.
c) não poderá ser julgada procedente a ação proposta pela Empresa X, tendo em vista que desde a Constituição de
1946, o Brasil adota a teoria do risco administrativo, cabendo indenização por danos aos quais os agentes públicos
tiverem dado causa por ação dolosa.
d) cabe o julgamento pela procedência da demanda da Empresa X, em razão da adoção da teoria do risco integral
no ordenamento jurídico brasileiro, sendo dispensável o estabelecimento de liame entre a conduta do Poder
Público e o resultado danoso causado.
e) é necessário que seja decretada a improcedência da demanda, pois o Estado-Membro, no caso, o Rio de Janeiro,
não pode ser responsabilizado pela ausência de força policial para reintegração, já que o ato antecedente, de
realizar a reforma agrária, era de competência da União.
11. (2016/VUNESP/Câmara Municipal de Poá - SP/Procurador Jurídico) Supondo que a cidade de Poá fosse
assolada por uma tempestade de grandes proporções que provocasse prejuízos materiais a toda população,sendo
que, ao final das apurações, ficasse comprovada a ocorrência de fatos imprevisíveis. Diante dessa situação,é coreto
afirmar que
a) estará afastada a responsabilidade civil da municipalidade, pois um de seus pressupostos, o nexo de causalidade,
não existiu.
b) a municipalidade deverá ser responsabilizada civilmente, pois na hipótese de fatos imprevisíveis não há
necessidade de comprovação do nexo de causalidade.
c) mesmo não existindo o nexo de causalidade, deverá a municipalidade ser responsabilizada, diante da aplicação
da teoria do risco integral.
d) estará afastada a responsabilidade civil da municipalidade, pois um de seus pressupostos, o fat o administrativo,
não existiu.
e) mesmo não existindo o nexo de causalidade, deverá a municipalidade ser responsabilizada, diante da aplicação
da teoria da culpa administrativa.
13. (2015/VUNESP/Prefeitura de São José dos Campos - SP/Auditor Tributário) Assinale a alternativa que
corretamente disserta sobre aspectos da responsabilidade civil do Estado.
a) Quando se trata de ato de terceiros, como é o caso de danos causados por multidão, o Estado responderá
objetivamente, independentemente da comprovação da omissão estatal.
b) Os cidadãos podem responsabilizar o Estado por atos de parlamentares, ainda que eles tenham sidoeleitospelos
próprios cidadãos.
c) A responsabilidade por leis inconstitucionais independe da prévia declaração do vício formal ou ma terial pelo
Supremo Tribunal Federal.
d) Sendo a existência do nexo de causalidade o fundamento da responsabilidade civil do Estado, esta deixará de
existir quando houver culpa exclusiva da vítima.
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e) Em relação às leis de efeitos concretos, não incide a responsabilidade do Estado, porque elas fogem às
características da generalidade e abstração dos atos normativos.
14. (2015/VUNESP/PC-CE/Escrivão de Polícia Civil) Considere que a viatura “X” da Polícia Civil do Estado do Ceará,
durante o serviço policial, conduzida pelo Policial Civil “Y”, ao ultrapassar um semáforo vermelho, estando com a
sirene ligada, colidiu contra o veículo particular do cidadão “K”.
Com relação à responsabilidade civil, é correto afirmar que o cidadão “K”, ao ajuizar a ação em re lação ao Estado,
para ser indenizado pelos danos que a viatura provocou em seu veículo, deverá provar que
a) houve o dano resultante da atuação administrativa do Policial Civil “Y”, independentemente de culpa, em razão
da responsabilidade objetiva do Estado.
b) o Policial Civil “Y” ultrapassou o semáforo vermelho, em razão da responsabilidade subjetiva do Estado.
c) houve culpa do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade subjetiva do Estado.
d) houve dolo do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade objetiva do Estado.
e) houve culpa do Policial Civil “Y”, em razão da responsabilidade objetiva do Estado.
15. (2014/VUNESP/TJ-SP/Juiz de Direito) Com respeito ao tema da responsabilidade civil do Estado, o particular
que, de algum modo, sentir-se prejudicado por ato de servidor da Administração Pública, para buscar o
ressarcimento do dano sofrido, deverá
a) ajuizar ação de indenização apenas contra o servidor público que lhe causou o indigitado dano, podendo este,
se o entender cabível, denunciar a Fazenda Pública à lide, para fazer valer o seu direito de regresso.
b) efetuar pedido administrativo nesse sentido, junto ao órgão competente da Administração Pública, poisapenas
com a peremptória negativa desta é que se verificará a existência do interesse de agir.
c) ajuizar ação de indenização contra a Fazenda Pública e contra o servidor público que causou -lhe diretamente o
dano, em litisconsórcio passivo necessário.
d) ajuizar ação de indenização apenas contra a Fazenda Pública, podendo esta, se o entender cabível, denunciar o
servidor à lide, para fazer valer o seu direito de regresso.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D BD D B A B E A D B
11 12 13 14 15
A C D A D
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