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RESUMO SOBRE A EXORTAÇÃO APOSTÓLICA “GAUDETE ET

EXSULTATE” DO SANTO PADRE, O PAPA FRANCISCO

Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate (Sobre a chamada à santidade) do


Santo Padre, o Papa Francisco, escrito no ano de 2018, traz para exatamente
isso: nos chamar atenção para a vida de santidade, a qual todos nós somos
convidados, como nos exorta o Concílio Vaticano II. Logo no início da exortação
o Santo Padre deixa claro seu objeto de fazer ressoar mais uma vez a chamada
à santidade. Esse nosso dever de incutir a vida de santidade em nossa vida, no
nosso dia a dia, até mesmo porque Nosso Senhor Jesus Cristo deseja nossa
santidade de vida.

A seguir ele nos fala do testemunho dos santos, que deve nos encorajar a
também viver uma vida santa, diante de inúmeros sinais de heroicidade e virtude
que vemos nos santos de nossa Igreja, pelos quais o papa vai citando diversos
exemplos em sua exortação. E quem derrama a santidade sobre todo o povo de
Deus é o Espírito Santo, porque é desejo de Deus santificar os homens.

Essa santidade que Deus nos pede não vindo possivelmente de grandes feitos,
mas sim do caminhar, dia após dia, em nosso trabalho e em nossas famílias,
estimulados pelos sinais de santidade que o Senhor nos dá. E isso que dá beleza
à Igreja: a santidade, o rosto mais belo da Igreja. Somos todos chamados à
santidade porque como nos diz a escritura: “Sede santos, porque Eu sou santo”,
ou também como nos diz no C.V. II, já citado no começo desse trabalho, vivendo
tudo com amor e oferecendo o nosso testemunho de santidade, por meio dos
pequenos gestos.

“Para um cristão, não é possível imaginar a própria missão na terra, sem a


conceber como um caminho de santidade, porque esta é, na verdade, a
vontade de Deus: a nossa santificação” (Papa Francisco, 2018)

Em cada santo que vemos é uma mensagem que o Espírito Santo extrai de
Cristo e dá ao seu povo, pois contemplando o conjunto de sua vida vemos
refletido a figura de Nosso Senhor. E para que sejamos autenticamente santos,
a exemplo dos de nossa Igreja, precisamos nos entregar inteiramente, de corpo
e alma, dando nosso melhor nesse compromisso de santidade com o Senhor,
para que essa santificação se torne algo responsável e generoso. Não podemos
ter medo de dar nosso sim generoso a Deus nesse convite à santidade.
Continuando a exortação apostólico o Santo Padre nos traz duas antigas
heresias ocorridas, o gnosticismo e o pelagianismo, trazendo-os para nossa
realidade do tempo presente.

O gnosticismo seria então a pessoa ficar presa apenas em sua própria razão e
sentimentos, onde apenas interessa uma certa experiência ou raciocínios e
conhecimentos que o confortam. Isso não vai de acordo com a vida de santidade,
pois diante disso não é possível vivenciarmos verdadeiramente aquilo que Cristo
nos oferece. É ficar muito preso à mente em sua superfície, mas não aprofundar
no pensamento. E falando isso o Santo Padre não está falando de outras
denominações, mas sim daquilo que pode aparecer dentro da própria Igreja. É
necessário nos deixar ser guiados pelo Espírito Santo, que nos levará a procurar
o Senhor em nossa vida da forma correta como deve ser.

Após o gnosticismo a Igreja também passou pelo pelagianismo, que também


está presente hoje na vida de Igreja com novos ares. A respeito desse próximo
podemos então dizer que quem se conforma com a mentalidade pelagiana,
mesmo que fale das graças de Deus da melhor forma acredita apenas em suas
próprias forças, essa certa “adoração da vontade humana e da própria
capacidade”, que é um verdadeiro egocentrismo, sem amor algum, o que o Santo
Padre vem exemplificar com o querer exibir conquistas, ostentar no cuidado com
a liturgia, vangloriar-se diante das coisas feitas.

Com esses comportamentos acabamos por ir contra o impulso do Espírito e


reduzimos o Evangelho, tirando sua simplicidade cativante, apresentando-se
tudo isso como um sutil pelagianismo, assim dito pelo Papa Francisco. O que o
Santo Padre quer dizer é que, por pensar que tudo depende do esforço humano
acabamos por complicar o Evangelho, nos tornando escravos de normas e
estruturas eclesiais e que precisamos ir com moderação. Para evitar os erros,
portanto, precisamos ser moderados e buscar o essencial.

Continuando sua exortação o Santo Padre nos diz que “santo” se torna sinônimo
de “feliz, bem-aventurado”, pois a pessoa que vive a vontade de Deus, vivendo
sua palavra, encontra a verdadeira felicidade.
Precisamos voltar a escutar Jesus com todo o amor e respeito que Ele merece
de nós, seus seguidores, sendo ele nosso Mestre, porque se não “santidade”
não vai passar de palavras, sem uma vivência real. Precisamos ser pobres de
espírito, ou seja, onde o Senhor pode sempre agir como algo novo, pois as
coisas do mundo, que passam, devem ser indiferentes para nós, diante das
coisas do alto, da eternidade. E ser pobre de coração é viver a santidade.

A seguir o Santo Padre continua trabalhando o Sermão da Montanha, com as


bem-aventuranças, uma a uma, com seu significado de santidade e de nossa
entrega sincera, gratuita e verdadeira a Nosso Senhor Jesus Cristo, amando-o
e também aos nossos irmãos e irmãs, vivendo uma vida santa e feliz com Ele.
Pois quando vivemos esse amor verdadeiramente, de um coração que ama a
Deus e ao próximo, deixa de ser algo de simples palavras e passa a ser algo
realmente vivido de corpo e alma. Ser santo, viver uma vida de santidade, é nos
configurarmos a Cristo, como é a busca de todos os santos e santas de Deus.

Nessa busca de uma vida santa e de vivência de Igreja não podemos nos deixar
levar por ideologias, mas sim viver o Evangelho assim como ele é. Porque se
começarmos a inventar coisas que não existem acabaremos por transformar a
Igreja, o cristianismo, em uma ONG, tirando dela a espiritualidade necessária,
junção essa de caridade e espiritualidade, a qual os santos como São Francisco
de Assis, Santa Teresa de Calcutá, São Vicente de Paulo, entre outros, fizeram
com magistral sucesso e dedicação.

Mas ao mesmo tempo precisamos tomar certo cuidado para não esquecermos
ou duvidarmos do compromisso social que a Igreja tem para com os outros, as
vezes considerado por nós fiéis como algo mundano, secularizado, comunista
ou populista. Pois assim como deve ser nosso compromisso na defesa da vida
do inocente nascitura também deve ser com os pequenos que estão na miséria,
ou assim também os excluídos, os idosos que passam por eutanásia, formas de
escravidão, enfim, diversas situações que também devem fazer parte de nossa
atenção como Igreja.

Não podemos viver e pregar uma santidade que simplesmente ignore a injustiça
que ocorre em nosso mundo. Como também deve fazer parte de nossa vivência
cristã e santa a oração diária, que deve ser precioso em nossas vidas, como um
alimento de amor do nosso dia, esse culto agradável ao Senhor, como um ato
generoso a Deus.

Para a vivência da santidade em nossas vidas são indispensáveis: “os diferentes


métodos de oração, os sacramentos inestimáveis da Eucaristia e da
Reconciliação, a oferta de sacrifícios, as várias formas de devoção, a direção
espiritual e muitos outros.”.

Nessa busca de uma vida santa precisamos estar firmes interiormente para
aguentar as contrariedades da vida, como também agressões de terceiros.
Tendo a certeza de que Deus é por nós estará nisso nossa fonte de paz, a
paciência e a permanência no bem. Fiéis no amor, firmados em Deus e apoiados
nos irmãos nos manteremos firmes na fé, não nos deixando levar por tristezas e
ansiedade. E tomar cuidado para que não deixemo-nos levar por atitudes
agressivas e egocêntricas.

“A firmeza interior, que é obra da graça, impede de nos deixarmos arrastar


pela violência que invade a vida social, porque a graça aplaca a vaidade e
torna possível a mansidão do coração. O santo não gasta as suas energias a
lamentar-se dos erros alheios, é capaz de guardar silêncio sobre os defeitos
dos seus irmãos e evita a violência verbal que destrói e maltrata, porque não
se julga digno de ser duro com os outros, mas considera-os superiores a si
próprio (cf. Flp 2, 3).” (Papa Francisco, 2018)

A humildade, tão necessária a nós que buscamos a santidade, é algo de extrema


importância, que muitas vezes pode vir por meio de humilhações. E a humilhação
nos faz semelhantes a Nosso Senhor Jesus Cristo, que tanto sofreu por nós.
Sabemos que a humilhação não é algo agradável, mas sermos humilhados é
entrarmos num caminho de imitação de Cristo.

Mas mesmo diante das humilhações, como cristãos a busca da santidade, não
podemos viver tristes, até porque santidade é sinônimo de felicidade. Por isso
então não devemos ser pessoas tristes, retraídas, amargas, mas sim precisamos
viver a alegria e termos um bom humor, pois como nos diz São Josemaría
Escrivá, no ponto 40 de seu livro Caminho: “Fé, alegria, otimismo. - Mas não a
estupidez de fechar os olhos à realidade.”.
Existirá sim muitos momentos difíceis, tempos de cruz, mas nada que possa nos
desanimar e tirar a nossa alegria própria de filhos de Deus, que destrua essa
alegria sobrenatural que nos vem do próprio Deus. E para seguir a alegria
precisamos mais uma vez seguir o exemplo dos santos da Igreja, como por
exemplo São Filipe Néri. Não uma alegria fazia, individualista, mas sim alegria
divina compartilhada entre os irmãos, pois o amor fraterno multiplica a nossa
capacidade de alegria, pois assim somos capazes de rejubilar com o bem dos
outros.

Ao mesmo tempo que santidade é alegria, amor, felicidade e tudo mais que já
tratamos acima também é parresia, ou seja, ousadia, impulso evangelizador para
deixar a marca do amor de Deus no mundo. Com tudo isso que adquirimos por
meio da vivência da santidade precisamos ter um verdadeiro ardor apostólico, e
isso não pode faltar de forma alguma, pois pode ser um obstáculo da
evangelização, até porque muitas vezes somos instigados a ficarmos na
comodidade, mas o Senhor nos chama para a missão. Precisamos ser fiéis
testemunhas do amor de Deus. E seguindo exemplo de sacerdotes, religiosos e
religiosas, devemos anunciar e servir a Deus com grande felicidade e fidelidade,
mesmo que se for preciso arrisquemos nossas vidas.

Para esse anúncio fiel da palavra de Deus não podemos esquecer nunca da
oração constante, da vida comunitária necessária para a santidade e da leitura
bíblica que nos motiva a seguir Nosso Senhor com todo amor e confiança.

Através da vivência da palavra, da oração e dos santos sacramentos precisamos


nos manter firmes e resistir contra as ações diabólicas em nossa vida,
permanecendo vigilantes para que não caiamos na tibieza e em uma vida
espiritual corrompida. E para bem seguir os caminhos do Senhor e saber se
aquilo que fazemos é vontade de Deus e de inspiração do Santo Espírito é
necessário que tenhamos discernimento, para assim bem cultivar a vida
espiritual.

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