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 Pergunta 1

0,5 em 0,5 pontos

(Adaptação UFBA/2012) A partir do trecho do texto de Joan Scott, analise as afirmativas e


marque V (para as verdadeiras) e F (para as falsas).
“O gênero é um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças sexuais
percebidas entre os sexos, e o gênero é um primeiro modo de dar significado às relações de
poder. [...] O gênero implica quatro elementos: primeiro, os símbolos culturalmente disponíveis
que evocam representações simbólicas (e com frequência contraditória) [...]. Em segundo lugar,
os conceitos normativos que põem em evidência as interpretações do sentido dos símbolos [...].
[Em terceiro,] as instituições e a organização social, [e, por fim], o quarto aspecto do gênero é a
identidade subjetiva.” (SCOTT, 1990, p. 14-15).

A análise do texto e os conhecimentos sobre os estudos acerca do gênero realizados por Joan
Scott permitem afirmar:
( ) Na perspectiva de Scott, a construção de gênero é essencialmente um processo de
representação social, um meio de decodificar o sentido do mundo, estabelecido,
primordialmente, através da linguagem.
( ) O conceito de gênero desenvolvido pela autora baseia-se na valorização das relações de
poder – significando que gênero não é apenas o primeiro, mas o mais importante campo de
significação do poder na sociedade.
( ) Ao construir um modelo teórico para explicitar o modo de estruturação das relações de
gênero na sociedade, essa autora acaba também por oferecer um modelo operativo que desvela
não apenas o modus operandi das estruturas de dominação, mas também estratégias de
enfrentamento com vistas a uma possível mudança desse contexto.
( ) Para Scott, gênero é uma das principais formas pelas quais o poder político tem sido
concebido, legitimado e também criticado, porque, ao tomar como referência a oposição
masculino-feminino, cria uma percepção de permanência, de fixidez e de oposição binária.
( ) Quando evoca a importância dos símbolos e dos conceitos normativos, a autora sinaliza para
a interconexão entre essas dimensões, pois, para ela, as representações simbólicas precisam ser
compreendidas em suas modalidades e remetidas a seus contextos de produção, através de
conceitos normativos, divulgados e impostos por meio das instituições.
Resposta Selecionada: c.
V–F–V–V–V
Feedback Alternativa: C
da Comentário: ao analisar o texto de apoio, você poderá responder à questão.
resposta: Sendo que a alternativa falsa é apenas aquela que cita que o conceito de gênero
desenvolvido pela autora não se baseia na valorização das relações de poder,
mas sim na maneira de dar significado as relações de poder. As afirmativas
posteriores estão de acordo com o texto base.
Texto de apoio:
SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise
histórica”. Educação & Realidade, Porto Alegre, vol. 16, nº 2, jul./dez. 1990,
pp.5-22.

 Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos

A orientação sexual da pessoa é uma opção?


Resposta b.
Selecionada: Não, a orientação sexual é o modo como as pessoas
sentem atração física e/ou emocional por pessoas do
mesmo sexo, do sexo oposto, ou por ambos os sexos.
Feedback Alternativa: B
da
resposta:
Comentário: o próprio termo orientação sexual conota o
conceito de que não é uma “opção”. A noção de “opção
sexual” é entendida como escolha deliberada e
supostamente realizada de maneira autônoma pelo
indivíduo, independente do contexto social em que se dá.
Textos de apoio:
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011.
LOURO, Guacira Lopes. “Pedagogias da sexualidade”. In:
LOURO, Guacira Lopes (Org.). “O corpo educado:
pedagogias da sexualidade”. Belo Horizonte: Autêntica,
1999
_____. “Gênero, sexualidade e educação”. 7. ed. Petrópolis:
Vozes,
2004 (1. ed.: 1997).
BRITZMAN, Deborah. “O que é essa coisa chamada amor:
identidade homossexual, educação e currículo”. Educação e
Realidade, Porto Alegre, v. 21, n. 1, jan./jul. 1996.
 Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos

Como a Organização Mundial da Saúde (2002) conceitua a


sexualidade?
Resposta d.
Selecionada: A sexualidade é o aspecto central do ser humano durante
toda a vida e abrange o sexo, a identidade de gênero e
papéis, a orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade
e reprodução.
Feedback Alternativa: D
da
resposta:
Comentário: a sexualidade humana forma parte integral da
personalidade de cada um. É uma necessidade básica e um
aspecto do ser humano que não pode ser separado de
outros aspectos da vida. A sexualidade não é sinônimo de
coito e não se limita à presença ou não do orgasmo.
Texto de apoio:
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011.
 Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos

De acordo com o caderno 4 da Secretaria de Educação Continuada,


Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) – “Gênero e diversidade
sexual na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”,
quando se fala em gênero, não se fala apenas de macho ou fêmea,
mas de masculino e feminino, em diversas e dinâmicas masculinidades
e feminilidades. Assim, de acordo com seus estudos, o que é gênero?
Resposta e.
Selecionada: Gênero é uma forma de indicar as “construções culturais”-
a criação inteiramente social de ideias sobre os papéis
adequados a homens e mulheres. O gênero é uma
convenção social utilizada para designar as relações
sociais entre os sexos.
Feedback Alternativa: E
da
resposta:
Comentário: o termo gênero remete a construções sociais,
históricas, culturais e políticas que dizem respeito a disputas
materiais e simbólicas que envolvem processos de
configuração de identidades, definições de papéis e funções
sociais, construções e desconstruções de representações e
imagens, diferentes distribuições de recursos e de poder e
estabelecimento e alteração de hierarquias entre os que são
socialmente definidos como homens e mulheres e o que é –
e o que não é - considerado de homem ou de mulher, nas
diferentes sociedades e ao longo do tempo.
Textos de apoio:
BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade (Secad/MEC). “Gênero e diversidade sexual
na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”.
2007.
SCOTT, Joan Wallach. (1995) “Gênero: uma categoria útil
de análise histórica”. Educação & Realidade. Porto Alegre:
v. 20, n. 2, p.71-99.
 Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos

O que é orientação sexual?


Resposta c.
Selecionada: Refere-se ao sexo das pessoas que elegemos como
objetos de desejo e afeto.
Feedback Alternativa: C
da
resposta:
Comentário: apesar de os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN/1997) utilizarem o termo orientação sexual
para indicar um processo sistemático e continuado de
intervenção instrumental a ser realizado na escola, hoje
esse termo é utilizado para se referir ao sexo das pessoas
que elegemos como objetos de desejo e afeto.
Textos de apoio:
BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de
professoras/es em gênero, orientação sexual e relações
étnico-raciais”. Livro de conteúdo. Versão 2009. Rio de
Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade (Secad/MEC). “Gênero e diversidade sexual
na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”.
2007.
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011
 Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos

Quais são os três conceitos que ancoram a sexualidade?


Resposta e.
Selecionada: Sexo biológico, identidade de gênero e orientação
sexual.
Feedback Alternativa: E
da
resposta:
Comentário: a sexualidade se ancora no sexo biológico, isto
é, ser homem (XY) ou ser mulher (XX); identidade de gênero
é o modo como nos sentimos homem ou mulher, como
somos vistos e tratados pelas pessoas ao nosso redor e
orientação sexual é a atração afetiva e erótica para onde
aponta a nossa libido.
Texto de apoio:
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011.
 Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos

Qual é o conceito de sexualidade e sexo, respectivamente?


Resposta e.
Selecionada: Sexualidade forma a parte integral da personalidade de cada
um, uma necessidade básica, um aspecto do ser humano
que não pode ser separado de outros aspectos, e o sexo é a
matriz biológica, que identifica uma pessoa como homem ou
mulher, ou os processos fisiológicos e psicológicos que
ocorrem no interior do indivíduo que determinam um
relacionamento físico destinado à procriação e/ou prazer
erótico.
Feedb Alternativa: E
ack
da
Comentário: a sexualidade é uma questão bastante complexa e
respo compreendê-la exige olhar ao mesmo tempo várias questões.
sta: Quando citamos o conceito da Organização Mundial da Saúde
(OMS), a sexualidade é uma energia que faz parte da
personalidade de cada pessoa e não pode ser separado de outros
aspectos biopsicossociais. Isto é, segundo Nalu Faria e Míriam
Nobre, a sociedade tenta impor normas que refletem o que se
considera mais correto de acordo com os papéis sexuais definidos
pela construção dos gêneros. Por isso, sabemos que há um maior
controle da sexualidade das mulheres, o controle da função
procriativa e a criminalização do aborto fazem parte da opressão
em relação às mulheres. Dessa forma, a vivência da sexualidade
foi desde vários séculos rodeada por tabus e mitos, que têm, como
ponto comum, considerar pecado, desvio, doença, exagero, falta de
pudor e até mesmo crime, as manifestações da sexualidade
feminina. O sexo é a matriz biológica (homem/mulher) e a palavra
sexo também é atribuída ao relacionamento sexual seja para
procriação e/ou prazer erótico.
Textos de apoio:
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
FARIA Nalu, NOBRE, Miriam. “O que é ser mulher? O que é ser
homem? Subsídios para uma discussão das relações de gênero”.
In. “Gênero e Educação caderno de apoio para a educadora e o
educador”. Pág. 29- 43. 2003. Disponível em:<
http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Documentos/BibliPed/Publicac
oes2001_2007/GeneroEducacao.pdf>
 Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos

Qual é o conceito, respectivamente, dos termos heterossexual,


homossexual e bissexual?
Resposta a.
Selecionada: Heterossexual é a atração física e afetiva pelo sexo
oposto; homossexual é a atração física e afetiva pelo
mesmo sexo e bissexual é a atração física e afetiva tanto
pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”.
Feedback Alternativa: A
da
resposta:
Comentário: hoje são reconhecidos três tipos de orientação
sexual, isto é, para onde aponta a nossa libido, ou seja, o
sexo das pessoas que elegemos como objetos de desejo e
afeto: a heterossexualidade (atração física e afetiva pelo
“sexo oposto”), a homossexualidade (atração física e afetiva
pelo “mesmo sexo”) e a bissexualidade (atração física e
afetiva tanto pelo “mesmo sexo” quanto pelo “sexo oposto”).
Textos de apoio:
BRASIL. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade (Secad/MEC). “Gênero e diversidade sexual
na escola: reconhecer diferenças e superar preconceitos”.
2007.
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011
 Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos

Sexualidade e gênero são dimensões diferentes que integram a


identidade pessoal de cada indivíduo. Ambos surgem, são afetados e
se transformam conforme os valores sociais vigentes em uma dada
época. São partes, assim, da cultura, construídas em determinado
período histórico, ajudando a organizar a vida individual e coletiva das
pessoas.
(BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es
em gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais”. Livro de
conteúdo. versão 2009. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
pág. 46)
Em síntese, o parágrafo anterior significa que:
Resposta b.
Selecionada: É a cultura que constrói o gênero, simbolizando as
atividades como masculinas e femininas.
Feedback Alternativa: B
da
resposta:
Comentário: algo considerado adequado em um meio social
é passível de ser inadequado em outro. Gestos, modos de
se vestir, de sentir ou falar podem ser considerados
femininos em alguns lugares, masculinos ou mesmo
indiferentes em outros. Essa variação corresponde à
cultura.
Textos de apoio:
BRASIL. “Gênero e diversidade na escola: formação de
professoras/es em gênero, orientação sexual e relações
étnico-raciais”. Livro de conteúdo. Versão 2009. Rio de
Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
BRÊTAS, José Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011.
 Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos

Um dos marcos do feminismo no século XX foi a publicação do livro “O


Segundo Sexo”, em 1949, por Simone de Beauvoir. O livro se
transformou em referência. Somente no idioma francês vendeu mais de
um milhão e meio de cópias. A mulher, segundo Beauvoir, era
resultado de uma elaboração cultural e histórica a partir de uma
alteridade masculina, isto é, que essas estruturas de alteridade
envolvem relações entre homens e entre grupos de homens, que são
de natureza simétrica, já que todo sujeito se opõe a outro e é também
outro para ele. Já no caso das relações entre homens e mulheres não
há simetria. Qual é a frase célebre que Simone de Beauvoir citou para
descrever a oposição assimétrica da dualidade de sexos, em que o
termo masculino é ao mesmo tempo um termo positivo e o termo
neutro, enquanto o termo feminino é apenas negativo?
Resposta b.
Selecionada: “Não se nasce mulher: torna-se mulher: nenhum destino
biológico, psíquico, econômico define a forma que a
fêmea humana assume no seio da sociedade. É o
conjunto da civilização que elabora esse produto.”
Feedback Alternativa: B
da
resposta:
Comentário: a autora sinaliza questões importantes
referentes às construções sociais das quais estão
ancoradas no modo em que as mulheres são socializadas,
de como ainda educamos meninas e meninos presos a
valores e mitos forjados pelo modelo masculino.
Textos de apoio:
MÉNDEZ, N. P. “A ‘descoberta’ do segundo sexo:
intelectuais brasileiras e suas aproximações com o
feminismo”. Fazendo Gênero 9 - Diásporas, Diversidades,
Deslocamentos. 2010.
BEAUVOIR, S. “O Segundo Sexo”. V 2. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1980.
ALMEIDA, M.B. “Nota sobre a Resenha das Estruturas
Elementares do Parentesco por Simone de Beauvoir”.
UNICAMP. Campos 8(1):191-193, 2007.

UNIDADE II

 Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos

“Quando lembramos a temática referente aos direitos das mulheres e


equidade de gênero, não podemos esquecer as questões históricas
referentes à socialização das mesmas. Na história houve mulheres que
questionaram a desigualdade de direitos entre mulheres e homens. Na
Revolução Francesa, Olimpia de Gouges foi guilhotinada por seus
companheiros de luta por ter sido redatora da Declaração dos Direitos
da Mulher e da Cidadã, na qual reivindicava a igualdade de direitos das
mulheres frente aos homens. Já faz mais de 100 anos que
aconteceram em diferentes partes do mundo as lutas das mulheres
pelo direto ao voto, à cidadania e a melhores condições de vida e de
trabalho.”
(“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e
saúde” / Promundo; Salud e Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World
Education – Rio de Janeiro: Promundo, 2008. p.17)
Quando se fala em gênero e políticas públicas, quais são os aspectos
dialógicos no Brasil?
Resposta c.
Selecionada: O empoderamento feminino, a licença-maternidade,
aleitamento materno no período do trabalho, as
discussões frente à legalização do aborto; o planejamento
familiar e a discussão, desde a adolescência até a idade
adulta, sobre a quem cabe à prevenção de uma gravidez.
Feedback Alternativa: C
da
resposta:
Comentário: os aspectos de diálogo no Brasil são: o
empoderamento feminino é encorajar as mulheres a pensar
de maneira ativa a respeito de seu futuro (apoio as suas
aspirações; tomar decisões autônomas sobre seu corpo,
saúde e sexualidade; controlar sua renda e recursos
pessoais, tomar decisões autônomas sobre educação e
trabalho, ter consciência de seus direitos e das iniquidades
de gênero e como elas afetam as vidas de mulheres e
homens). A licença- maternidade como um direito
alcançado, não ser discriminada e não conseguir um
emprego por estar grávida ou por ter filhos; as discussões
referentes ao aborto como algo que diz respeito à mulher e
que faz parte dos direitos sexuais e reprodutivos; o direito de
serem informadas e de terem acesso aos métodos
eficientes, seguros e aceitáveis de planejamento familiar.
Textos de apoio:
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento,
cidadania e saúde” / Promundo; Salud e Gênero; ECOS;
Instituto PAPAI; World Education – Rio de Janeiro:
Promundo, 2008.
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011
 Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos

A partir dos “Três ensaios da sexualidade”, de Freud (1969), ele


percebeu em seus estudos que o conjunto de práticas que constituem a
sexualidade normal e que dizem respeito à estimulação das zonas
erógenas, espalhadas pelo corpo todo, é experimentado desde muito
cedo na vida de um ser humano. Assim, ao que se refere à sexualidade
da criança, o bebê aprende a brincar e ter prazer com o próprio corpo.
Na faixa etária entre 3 e 4 anos de idade, denominado período de
latência sexual da infância, as crianças gostam de brincar de fazer
cócegas, tocar os próprios genitais, fazer perguntas sobre de onde vem
os bebês, também chamada a fase dos “porquês”.
Como são chamadas essas “atividades” na criança de acordo com a
teoria psicossexual de Freud?
Resposta Selecionada: b.
Investigação sexual infantil.
Feedback Alternativa: B
da
resposta:
Comentário: a chamada “investigação sexual infantil”,
definida por Freud, são situações em que a criança
experimenta sensações agradáveis e percebe o próprio corpo
e do outro. A investigação sexual infantil é uma fase
importante na criança para a construção do pensamento.
Kupfner (1990) afirma que é decisivo, pois é nessa etapa que
“decidem-se os desejos do saber”, é fase em que a criança
tem muita curiosidade em saber as coisas, a fase dos
“porquês”.
Fonte:
KUPFER, Maria Cristina M. “Freud e a Educação: o mestre
do impossível”. São Paulo: Scipione, 1988. v. 1. 104 p.
GONÇALVES. Maria Margareth. “A noção de inteligência em
Freud”. [on
line] http://www3.fe.usp.br/secoes/semana07/completos/mmg.swf
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev.
Mal-Estar Subj. [online]. 2005, vol.5, n.2, pp. 341-360. ISSN
1518-6148.
FREUD. Sigmund. “Um caso de histeria, Três ensaios sobre
sexualidade e outros trabalhos (1901-1905)”. Vol. 3. Imago.
1969.
Textos de apoio:
ALBERTI, Sonia. “A perversão, o desejo e a pulsão”. Rev.
Mal-Estar Subj. [online]. 2005, vol.5, n.2, pp. 341-360. ISSN
1518-6148.
 Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos

A questão da sexualidade, do corpo e do gênero chega à educação a


partir de quais documentos oficiais no Brasil?
Resposta d.
Selecionada: Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
(RCNEI) e os Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental (PCN).
Feedback Alternativa: D
da
resposta:
Comentário: a partir desses documentos oficiais, em
específico o RCNEI, é recomendado que nessa etapa da
escolarização, a educação poderá auxiliar o
desenvolvimento das capacidades de apropriação e
conhecimento das potencialidades corporais, afetivas,
emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir
para a formação de crianças felizes e saudáveis. O PCN
para o Ensino Fundamental I recomenda que os alunos
sejam capazes de conhecer o próprio corpo e dele cuidar,
valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos
aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde
coletiva. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) cita que
o processo de escolarização deve contribuir com a
educação geral do indivíduo, desenvolvendo aspectos da
vida cidadã, como saúde, sexualidade, vida familiar,
trabalho, ciência e tecnologia, cultura e linguagem (BRASIL,
1998).
Textos de apoio:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria
de Educação Fundamental. “Referencial curricular nacional
para a educação infantil” (RCNEI) / Ministério da Educação e
do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. —
Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. “Parâmetros
curriculares nacionais: introdução aos parâmetros
curriculares nacionais” / Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.126p. Volume 10.2
Orientação sexual.
 Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos

Ao que se refere à construção da identidade feminina são concedidos alguns atributos às


mulheres. Rocha e Coutinho (1994) citam alguns como: fragilidade, intuição, abnegação,
docilidade, cuidado, maternidade e fidelidade são qualidades atribuídas às mulheres, e
frequentemente são vistas como parte inerente ou imutável da natureza feminina ou da
feminilidade. Por exemplo, antes mesmo de nascermos, nossa identidade de gênero vai sendo
constituída, a primeira pergunta que fazem a nossos pais é “é menina ou menino?”. A partir de
então, o futuro da criança vai sendo construído, incluindo atividades ou esportes que poderão
ou não participar (balé ou futebol) e tipos de carreiras que poderão seguir.
(Rocha-Coutinho, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher brasileira nas relações
familiares”. Rio de Janeiro: Rocco)

As expectativas de nossos pais e da sociedade são fortes influências para a construção da


identidade feminina ou masculina. Assim, o que é importante levar em consideração ao que se
refere a essas expectativas?

Resposta a.
Selecionada: Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou
físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É
importante questionar essas características e expectativas que são impostas,
para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher.
Feedback da Alternativa: A
resposta: Comentário: perceber que esses atributos são construções sociais e que não
devem interferir nas atividades e brincadeiras de meninos e meninas.

Textos de apoio:
ROCHA-COUTINHO, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher
brasileira nas relações familiares”. Rio de Janeiro: Rocco.
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e saúde” /
Promundo; Salud e Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World Education – Rio
de Janeiro: Promundo, 2008.

 Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), a


sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois
independentemente da potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o prazer, necessidade
fundamental dos seres humanos. A sexualidade, para o adolescente e o adulto, tem caráter
estritamente erótico e está ligada apenas à realização desses desejos. O erotismo genital
relaciona-se com o período da puberdade, com o amadurecimento genital e com o processo da
genitalidade que determinará a própria sexualidade. Diferentemente acontece na criança que, ao
explorar o próprio corpo, o faz para conhecê-lo. A criança cedo aprende a brincar e a tirar
prazer de seu próprio corpo e isso faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto engatinhar,
andar ou falar.
Nesse sentido, a sexualidade na criança:

Resposta a.
Selecionada: Não é genitalizada porque ainda não passou pelo desenvolvimento
das gônadas sexuais.
Feedback Alternativa: A
da resposta: Comentário: a sexualidade da criança faz parte do desenvolvimento e é
extremamente importante para conhecer o mundo, aguçar a curiosidade, além de
proporcionar o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.
Textos de apoio:
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
FREUD, S. (1905). “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”. In: “Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud”. Trad.
sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.7. p.162-
216.
FREUD, S. (1917). “A vida sexual dos seres humanos/ O desenvolvimento da
libido e as organizações sexuais”. In: Edição standardbrasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme
Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.16. p. 355-395.
 Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos

Igualdade significa a relação entre os indivíduos em virtude da qual


todos são portadores dos mesmos direitos fundamentais, que provêm
da humanidade e definem a dignidade da pessoa humana. No entanto,
na história, nem sempre o conceito de igualdade tinha o mesmo
significado com o conceito hoje. Por exemplo, ser um cidadão
ateniense no século VII não era uma condição de que usufruíam todos
os habitantes de Atenas. Naquela sociedade, as mulheres, os escravos
e os estrangeiros não eram considerados cidadãos. Hoje, no Brasil,
temos o Programa Pró-Equidade de Gênero do BNDES - que confere a
indústrias e instituições o selo Pró-Equidade de Gênero que é um
atributo que distingue a empresa como instituição comprometida com o
combate à discriminação e com a promoção da igualdade entre
homens e mulheres no mundo do trabalho.
O que é igualdade/equidade de gênero?
Resposta d.
Selecionada: Refere-se à igualdade de oportunidades, ao respeito pelas
diferenças existentes entre homens e mulheres e às
transformações das relações de poder que se dão na
sociedade em nível econômico, social, político e cultural.
Feedback Alternativa: D
da
resposta:
Comentário: as políticas de equidade social com vistas a
consolidar os direitos humanos como direito de todas as
pessoas e que, por isso, é preciso promover o
reconhecimento da diversidade sexual e de gênero, garantir
o respeito aos direitos e promover a cidadania de todos os
indivíduos e grupos. Com políticas de equidade/igualdade de
gênero pretende‐se uma integração de forma sistemática das
políticas de igualdade de gênero, estabelecendo um quadro
prioritário de intervenção. Isso passa necessariamente pela
eliminação de todas as formas de discriminação, legais ou
outras, contra as mulheres, além de garantir o seu total
desenvolvimento em todas as áreas, nomeadamente no
plano político, civil, econômico, social e cultural; de modo a
assegurar‐lhes o exercício dos direitos humanos e das
liberdades fundamentais.
Textos de apoio:
Programa Pró- equidade de Gênero: oportunidades iguais
respeito às diferenças. 2008.
II Conferência Ministerial de responsáveis pela Igualdade de
Género da CPLP subordinada ao tema “Género, Saúde e
Violência”. Lisboa. Disponível em:<
http://www.spm.gov.br/Articulacao/articulacao-
internacional/cplp/plano-estrategico-versao-final-cplp.pdf>
 Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos

Josefina, professora de uma creche, estava entretida com um grupinho


de crianças (a maioria delas com três anos de idade) que se travestiam
das mais diferentes personagens. Algumas passavam batom, outras
colocavam chapéu, cintos, capas; outras, salto alto e algumas meninas
pediram para Josefina pintar-lhes as unhas da mão. De repente, vem o
Toninho e pede que ela pinte também as suas. Era a primeira vez que
assim acontecia. Nossa professora ficou confusa, preocupada com o
que as mães e os pais pudessem achar disso e para ganhar tempo
enquanto pensava como proceder perguntou para ele:
- Você já pintou as unhas antes? Seu pai pinta as unhas?
E ele respondeu prontamente:
- Ah, eu nunca pintei antes. Meu pai não pinta também.
Bela resposta, pensou, e eu, o que faço? Pergunto mais alguma coisa,
quem sabe ele muda de ideia.
- De que cor você quer pintar?
E decidido, Toninho responde:
- VER-ME-LHO.
E agora? Lá se foi meu emprego... Bom, mais uma pergunta, e quem
sabe tudo se resolve
- Mas porque vermelho?
E Toninho responde todo feliz:
- É a cor do Schumacher!
Ana Lúcia Goulart de Faria (2006), ao citar a história do “Toninho”,
pretende introduzir uma questão complexa que acontece na educação.
Que temática complexa é essa que a autora cita?
Resposta a.
Selecionada: As questões de relações de gênero na Educação
Infantil.
Feedback Alternativa: A
da
resposta:
Comentário: o mal-estar da professora em situações em que
na cultura existe uma predeterminação de brinquedos
considerados “certos” e “errados” para cada sexo. Nesse
exemplo fica claro o quanto é difícil para as professoras
lidarem com as situações de gênero, em que são atribuídos
comportamentos estanques para meninos e meninas.
Textos de apoio:
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011
FARIA, A. L. G. “Pequena infância, educação e gênero:
subsídios para um estado da arte”. Pagu. 279-287. 2006.
 Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos

No Ensino Fundamental I devemos trabalhar a questão corpo, gênero e


sexualidade de que maneira?
Resposta e.
Selecionada: Trabalhar a partir de temas que partem da realidade
social, dos direitos e de responsabilidades em relação à
vida pessoal passam a ser discutidos na escola de
maneira transversal, enfatizando os aspectos
biopsicossociais.
Feedback Alternativa: E
da
resposta:
Comentário: de acordo com o PCN, a recomendação é que
a temática corpo, gênero e sexualidade deve ser trabalhada
de maneira transversal, partindo da realidade social, dos
direitos e das responsabilidades, enfatizando os aspectos
biopsicossociais.
Textos de apoio:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. “Parâmetros
curriculares nacionais: introdução aos parâmetros
curriculares nacionais” / Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.126p. Volume
10.2 Orientação sexual.
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print.
2011
 Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos

O documento “Gênero e diversidade sexual na escola: reconhecer diferenças e superar


preconceitos”, editada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
(SECAD), do Ministério da Educação, visa promover o reconhecimento e o respeito em relação
à diversidade sexual e discutir as consequências da homofobia para os indivíduos, as relações e
as comunidades. Sabemos que as atitudes preconceituosas, discriminatórias e de ameaças que
chegam a agressões físicas são constantemente contra a população homossexual. Quando essas
atitudes acontecem na escola faz com que aconteça evasão escolar por violência homofóbica.

Nesse sentido podemos afirmar em relação à homofobia:

I) A homofobia não afeta somente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais:


comumente desde que um indivíduo não corresponda às normas de gênero, passa a ser tratado,
sobretudo, como potencial homossexual e discriminado como tal.
II) A evasão escolar por violência homofóbica parece ser uma realidade nas escolas, mas se
desconhece em que medida ou com qual intensidade a homofobia tem provocado a queda no
rendimento escolar de estudantes ou até mesmo a interrupção dos estudos.
III) Pesquisas demonstram a existência de uma gama de formas de discriminações e agressões
para além dos crimes de ódio, sendo que a escola ocupa um lugar considerável em incidência
desses casos, ocupando o segundo ou terceiro local de maior índice de violência homofóbica.
IV) A homofobia afeta somente heterossexuais.

Dentre as alternativas, quais estão corretas?

Resposta Selecionada: c.
Somente as alternativas I, II e III.
Feedback Alternativa: C
da Comentário: torna-se evidente no ambiente escolar as atitudes de discriminação.
resposta: A pesquisa da Reprolatina evidencia que há um discurso do ensino religioso que
aborda o ensino das religiões. No entanto, na prática houve um reconhecimento
que os símbolos religiosos e outros cultos presentes estariam fortalecendo a
construção de uma cultura machista, que valoriza e reproduz a
heterossexualidade, discriminando outras orientações sexuais e identidades de
gênero e favorecendo a homofobia.

Textos de apoio:
BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em
gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais”. Livro de conteúdo. versão
2009. – Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
Reprolatina-Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva. “Estudo
qualitativo sobre a homofobia no ambiente escolar em 11 capitais brasileiras”.
Projeto Escola sem Homofobia - Relatório técnico final. 2011.

 Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos

Pesquisas realizadas pela UNESCO (2010) demonstram que


programas de educação em sexualidade que compartilham certas
características podem colaborar para:
Resposta d.
Selecionada: Abster-se ou retardar o início de relações sexuais, reduzir
a frequência de atividade sexual sem proteção, reduzir o
número de parceiros sexuais e aumentar o uso de
proteção contra gravidez indesejada e DSTs durante
relações sexuais.
Feedback Alternativa: D
da
resposta:
Comentário: de acordo com a UNESCO (2010), uma revisão
independente identificou algumas características comuns de
programas de educação em sexualidade existentes e
avaliados. Entre as contribuições fundamentais estão a sua
efetividade em aumentar conhecimentos, esclarecer valores
e atitudes, desenvolver habilidades e, às vezes, ter impacto
sobre comportamentos.
Texto de apoio:
UNESCO - Organização das Nações Unidas para a
educação, a ciência e a cultura. “Orientação Técnica
Internacional sobre Educação em Sexualidade: Uma
abordagem baseada em evidências para escolas,
professores e educadores em saúde”. V.1 UNESCO. Jun
2010.

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