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A análise do texto e os conhecimentos sobre os estudos acerca do gênero realizados por Joan
Scott permitem afirmar:
( ) Na perspectiva de Scott, a construção de gênero é essencialmente um processo de
representação social, um meio de decodificar o sentido do mundo, estabelecido,
primordialmente, através da linguagem.
( ) O conceito de gênero desenvolvido pela autora baseia-se na valorização das relações de
poder – significando que gênero não é apenas o primeiro, mas o mais importante campo de
significação do poder na sociedade.
( ) Ao construir um modelo teórico para explicitar o modo de estruturação das relações de
gênero na sociedade, essa autora acaba também por oferecer um modelo operativo que desvela
não apenas o modus operandi das estruturas de dominação, mas também estratégias de
enfrentamento com vistas a uma possível mudança desse contexto.
( ) Para Scott, gênero é uma das principais formas pelas quais o poder político tem sido
concebido, legitimado e também criticado, porque, ao tomar como referência a oposição
masculino-feminino, cria uma percepção de permanência, de fixidez e de oposição binária.
( ) Quando evoca a importância dos símbolos e dos conceitos normativos, a autora sinaliza para
a interconexão entre essas dimensões, pois, para ela, as representações simbólicas precisam ser
compreendidas em suas modalidades e remetidas a seus contextos de produção, através de
conceitos normativos, divulgados e impostos por meio das instituições.
Resposta Selecionada: c.
V–F–V–V–V
Feedback Alternativa: C
da Comentário: ao analisar o texto de apoio, você poderá responder à questão.
resposta: Sendo que a alternativa falsa é apenas aquela que cita que o conceito de gênero
desenvolvido pela autora não se baseia na valorização das relações de poder,
mas sim na maneira de dar significado as relações de poder. As afirmativas
posteriores estão de acordo com o texto base.
Texto de apoio:
SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise
histórica”. Educação & Realidade, Porto Alegre, vol. 16, nº 2, jul./dez. 1990,
pp.5-22.
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
UNIDADE II
Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
Resposta a.
Selecionada: Essas expectativas não se baseiam em limitações ou potenciais biológicos ou
físicos, mas são papéis sociais construídos para os homens e as mulheres. É
importante questionar essas características e expectativas que são impostas,
para que não limitem as aspirações de cada homem e mulher.
Feedback da Alternativa: A
resposta: Comentário: perceber que esses atributos são construções sociais e que não
devem interferir nas atividades e brincadeiras de meninos e meninas.
Textos de apoio:
ROCHA-COUTINHO, M. L. (1994). “Tecendo por trás dos panos: mulher
brasileira nas relações familiares”. Rio de Janeiro: Rocco.
“Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento, cidadania e saúde” /
Promundo; Salud e Gênero; ECOS; Instituto PAPAI; World Education – Rio
de Janeiro: Promundo, 2008.
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
Resposta a.
Selecionada: Não é genitalizada porque ainda não passou pelo desenvolvimento
das gônadas sexuais.
Feedback Alternativa: A
da resposta: Comentário: a sexualidade da criança faz parte do desenvolvimento e é
extremamente importante para conhecer o mundo, aguçar a curiosidade, além de
proporcionar o desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança.
Textos de apoio:
BRÊTAS, Jose Roberto da Silva. “Sexualidades”. All Print. 2011
FREUD, S. (1905). “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”. In: “Edição
standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud”. Trad.
sob a direção geral de Jayme Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.7. p.162-
216.
FREUD, S. (1917). “A vida sexual dos seres humanos/ O desenvolvimento da
libido e as organizações sexuais”. In: Edição standardbrasileira das obras
psicológicas completas de Sigmund Freud. Trad. sob a direção geral de Jayme
Salomão. Rio de Janeiro. Imago; 1989. V.16. p. 355-395.
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c.
Somente as alternativas I, II e III.
Feedback Alternativa: C
da Comentário: torna-se evidente no ambiente escolar as atitudes de discriminação.
resposta: A pesquisa da Reprolatina evidencia que há um discurso do ensino religioso que
aborda o ensino das religiões. No entanto, na prática houve um reconhecimento
que os símbolos religiosos e outros cultos presentes estariam fortalecendo a
construção de uma cultura machista, que valoriza e reproduz a
heterossexualidade, discriminando outras orientações sexuais e identidades de
gênero e favorecendo a homofobia.
Textos de apoio:
BRASIL, “Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em
gênero, orientação sexual e relações étnico-raciais”. Livro de conteúdo. versão
2009. – Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: SPM, 2009.
Reprolatina-Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva. “Estudo
qualitativo sobre a homofobia no ambiente escolar em 11 capitais brasileiras”.
Projeto Escola sem Homofobia - Relatório técnico final. 2011.
Pergunta 10
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