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6º Período|Teoria do projeto 2| 2017.

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Fichamento Esquemático
Prof.: Lucas Gabriel Corrêa Vargas
Nome: Ariele Venezian Busso

Texto 07: ARANTES, Pedro Fiori. Forma, valor e renda na arquitetura contemporânea. In: ARS (São Paulo),
São Paulo, v. 8, n. 16, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ars/v8n16/07.pdf>. Acesso 20 jan. 2013.

Breves comentários:
O autor aborda de maneira crítica a arquitetura na era digital-financeira, apresentando suas conquistas e mudanças, e
também os problemas gerados por ela. De acordo com Arantes, a arquitetura contemporânea ampliou o repertório de
formas, materiais e técnicas e, com a presença de tecnologias digitais de projeto e produção, novos materiais, e encomendas
ousadas, tem-se a realização de obras inimagináveis, únicas, e de grande poder simbólico. Essa arquitetura é denominada
arquitetura da exceção. Diferentemente do movimento moderno, onde procurava-se soluções universalizáveis e pensava-
se na cidade homogênea, essa arquitetura atual é pensada isolada, como um monumento impactante, que se destaca no
âmbito urbano. É a arquitetura como arte de representação do poder e do dinheiro, e a ascensão das marcas associada à
hegemonia financeira traça o objetivo de alcançar o imaterial por meio das formas materiais. O objetivo da nova arquitetura
é, aliada com o próprio capital e com a indústria do entretenimento, representar o valor da corporação/governo/cidade. Essa
arquitetura da exceção se torna atrativa e, associada ao turismo, traz capital para a cidade. Caso essas arquiteturas sejam
multiplicadas, perde-se o caráter de exclusividade e da capacidade de render por seu inedismo. O autor também comenta
sobre a crueldade por trás de algumas obras espetaculares de arquitetos estrelas, como em algumas obras do Frank Gehry,
em que apesar da presença de software e materiais de ponta, o canteiro de obra ainda é artesanal, porém a montagem
extremamente precisa é uma tortura para os executores. Por fim, Arantes cita a crise global e comenta o declínio das
execuções dessa arquitetura espetacular e a necessidade da racionalização e do pensar verde. Então ele indaga sobre o
posicionamento dos arquitetos, e diz que talvez o mundo não precise de estrelas, mas de arquitetos e urbanistas que pensem
nos problemas atuais e possa transformar o cotidiano vivido pelas maiorias.

Questões/Dúvidas:
Não consegui entender direito sobre a transcendência corporativa e a capitalização fictícia comentada pelo autor.
Opinião crítica:
Eu concordo com a opinião do autor. Essas obras excepcionais me atraem bastante, acho muito interessante, porém
acredito que o mundo está precisando de arquitetos mais pé no chão. Atualmente vemos muita arquitetura espetacular,
porém com problemas sérios como de conforto ou de programa. Os arquitetos estão cada vez pensando mais na forma, em
como impactar com a fachada do edifício, e não dá a devida importância ao uso da edificação. Além disso, é preciso pensar
na racionalização e no financeiro, e pensar também na cidade e nas pessoas, e não apenas nessas obras excepcionais e
isoladas.

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