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El entrenamiento en categorías de formación

preparación futbolística
Fútbol Base:

El entrenam iento en categorías de form ación


Luís Casáis
Eduardo Domínguez
Carlos Lago

M C SPO RTS
preparación futbolística

Fútbol Base:
El entrenamiento en categorías de formación

L u ís C a sá is
E d u a rd o D o m ín g u e z
C a rlo s Lago

Volum en I
*
---------------------- &
M C spo rts
1a edición: Febrero 2009
2a edición: Junio 2011

© Luís Casáis, Eduardo Domínguez, Carlos Lago, Miguel Alonso, Jorge Álvarez, Juan
José Crespo, Miguel Martínez Eduardo Parra, Juan José Solía Aguilar.

© MC Sports (Moreno & Conde S.L.)

© Fotografías: Departamento MCSports (www.m csports.es)

Analista de Texto: Manuel Conde


Correcciones: Lourdes Torrecillas y Robert Moreno
Maquetación: Robert Moreno
Diseño de cubierta: Robert Moreno (MC Sports)
Depósito legal: VG 223-2009
ISBN: 978-84-612-7633-2
Imprime: Gráficas Juvia, S.L. - Tui

Quedan rigurosamente prohibidas, sin la autorización escrita de los titulares del


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parcial de esta obra por cualquier medio o procedimiento, comprendidos la reprografía
y el tratamiento informático y la distribución de ejemplares de ella mediante alquiler o
préstamo públicos.
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Fútbol Base'.

categor^s u
0
Fútbol Base: El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación

I ndice
ALGUNAS NOTAS SOBRE EL FÚTBOL EN CATEGORÍAS DE
FORMACIÓN

A l g u n a s n o t a s s o b r e e l f ú t b o l e n c a t e g o r ía s d e f o r m a c ió n 12
R e f e r e n c ia s 34

PLANIFICACIÓN DE LOS CONTENIDOS TÉCNICO-TÁCTICOS


EN CATEGORÍAS DE FORMACIÓN

1 .1 . I n t r o d u c c ió n 38
1 .2 . R e v is ió n b ib l io g r á f ic a 40
1 .3 . L a p l a n if i c a c i ó n d e l o s c o n t e n i d o s
t é c n ic o - t á c t ic o s e n c a t e g o r ía s d e f o r m a c ió n 51
1 .3 .1 La l ó g i c a i n t e r n a d e l j u e g o d e l f ú t b o l 52
1 . 3 . 2 . P r o p u e s t a p r á c t ic a 66
1 .4 . A p l ic a c io n e s p r á c t ic a s 72
R e f e r e n c ia s 82

EL DISEÑO DE TAREAS DE ENTRENAMIENTO.


ORIENTACIONES METODOLÓGICAS

2 . 1 . I n t r o d u c c ió n 96
2 . 2 . E l d is e ñ o d e t a r e a s e n e l e n t r e n a m ie n t o 97
2 . 3 . L a s c o n d ic io n e s d e l a p r á c t ic a e n e l e n t r e n a m ie n t o d e l f ú t b o l 102
2 .4 . L o s m é t o d o s d e e n s e ñ a n z a e n e l f ú t b o l 105
2 .5 . E l d is e ñ o d e t a r e a s e n l a e n s e ñ a n z a d e l j u e g o 116
2 . 5 . 1 . L a s t a r e a s e n e l j u e g o in d iv id u a l 116
2 .5 .1 .1 . L a e n s e ñ a n z a d e l j u e g o in d i v i d u a l 119
2 .5 .1 .2 . E l d is e ñ o d e l a s t a r e a s e n e l j u e g o i n d i v i d u a l 121
2 . 5 . 2 . L as t a r e a s e n e l j u e g o c o l e c t i v o . L a t á c t i c a d e g r u p o s y d e l
e q u ip o 124
2 .5 .2 .1 . La e n s e ñ a n z a d e l j u e g o c o l e c t i v o 125
2 . 5 . 2 . 2 . E l d is e ñ o d e l a s t a r e a s e n e l j u e g o c o le c tiv o 126
2 . 5 . 3 . L a s t a r e a s e n l o s s is t e m a s d e j u e g o 135
2 .5 .3 .1 . ¿Q ué s o n l o s s is te m a s d e j u e g o ? 135
2 .5 .3 .2 . ¿ C ó m o se e n s eñ a n l o s s is t e m a s d e ju eg o ? 137
2 . 5 . 3 . 3 . ¿ C ó m o s e d is e ñ a n l a s t a r e a s d e l o s s is t e m a s d e j u e g o ? 138

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


4
Fútbol Base: El entrenam iento en cate gorías de form ación

L a e n s e ñ a n z a y e n t r e n a m i e n t o d e l o s s is te m a s d e j u e g o 138
E l c o n t r o l d e l a s t r a n s ic io n e s 139
L a a p l ic a c ió n e s t r a t é g ic a o c o n t r o l d e l p a r t id o 141
R e f e r e n c ia s 143

LOS MODELOS DE COMPETICIÓN EN EL FÚTBOL EN


CATEGORÍAS DE FORMACIÓN: FÚTBOL 11, FÚTBOL 7 Y
FÚTBOL 5

3 . 1 . I n t r o d u c c ió n 154
3 . 2 . A n á l i s is f o r m a l d e l a s m o d a lid a d e s f ú t b o l 1 1 , f ú t b o l 7 y f ú t b o l 5 157
3 . 3 . I n f l u e n c ia d e l a e s t r u c t u r a f o r m a l e n l a l ó g ic a i n t e r n a d e l j u e g o 159
3 .3 .1 . C en tr o de ju e g o 159
3 .3 .2 . N ú m er o de ju g a d o r e s 161
3 . 3 . 3 . E s p a c io d e j u e g o 163
3 . 3 . 4 . M ó v il 165
3 . 3 . 5 . T ie m p o 167
3 .3 .6 . M eta 168
3 . 4 . A n á l is is d e l a e s t r u c t u r a d e l a a c t iv id a d c o m p e t it iv a e n f ú t b o l 1 1 ,
FÚTBOL 7 Y FÚTBOL 5 170
3 . 4 . 1 . A n á l is is d e l a c a r g a f ís ic a e x t e r n a 170
3 . 4 . 2 . A n á l is is d e l a c a r g a f ís ic a in t e r n a 175
3 . 5 . E s t u d io c o m p a r a t iv o d e l a s s e c u e n c ia s t é c n ic o - t á c t ic a s o f e n s iv a s e n
FÚTBOL 5 , FÚTBOL 7 Y FÚTBOL 11 177
3 . 6 . P r o p u e s t a d e in t e r v e n c ió n 183
3 . 7 . A p l ic a c io n e s p r á c t ic a s 188
R e f e r e n c ia s 198

LA DETECCIÓN DE TALENTOS EN EL FÚTBOL

4 . 1 . D e t e c c ió n , c a p t a c ió n y s e l e c c i ó n d e t a l e n t o s e n e l f ú t b o l 202
¿C uándo y cóm o em pezar a b u s c a r e l ta le n to ? 204
4 . 1 . 1 . M o d e l o s e x p e r im e n t a l e s d e la s e l e c c ió n d e t a l e n t o s 206
S is t e m a p ir a m id a l 208
M o d e l o d e d e s a r r o l l o s e l e c t iv o - in t e n s iv o 209
4 . 1 . 2 . E l p r o c e s o d e id e n t if ic a c ió n d e t a l e n t o s 210
A n á l is is d e l a s t r a y e c t o r ia s de c a m p e o n e s . 210
C o n s t r u c c ió n d e p e r f il e s d e r e f e r e n c ia p a r a e l a l t o n i v e l . 211

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


5
Fútbol Base: El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación

M o d e l o s l o n g it u d in a l e s y e v o l u t i v o s . 211
4 . 2 . C o n s t r u c c ió n d e l p e r f il d e r e f e r e n c ia p a r a e l a l t o r e n d im ie n t o 213
4 . 3 . P r u e b a s y m e d id a s p a r a l a s e l e c c ió n d e f u t b o l is t a s 218
A s p e c t o m o r f o l ó g ic o 218
A s p e c t o c o n d ic io n a l 218
A s p e c t o t é c n ic o 219
A s p e c t o t á c t ic o 222
A s p e c t o p s i c o l ó g ic o 222
R e f e r e n c ia s 228

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


ó
Fútbol Base: El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación

NOTAS SOBRE LOS AUTORES


LUIS CASAIS M A R T IN E Z es D octor en Ciencias de la A c tiv id a d Física
y el D eporte, licenciado en Psicología, p ro fe so r en la Facultad de Ciencias
de la Educación y el D e p o rte de P ontevedra (U niversidad de V igo) donde
im p a rte la m a teria de A lt o Rendimiento en Fútbol. Es E xperto U niversitario
en p re p a ra c ió n física. Ha sido p re p a ra d o r físico y e n tre n a d o r en diferente s
d e p o rte s (fú tbo l, natación, squash, b a lo n m a n o ,...) y categoría s. Pertenece
al G ru p o de Investigación Análisis del rendim iento en Deportes Colectivos
— U niversidad de V igo. Profesor en el M áster Universitario de Preparación
Física en el Fútbol (UCLM-RFEF), en el M áster Universitario de Dirección y
Entrenamiento de Equipos de Fútbol (UCLM-RFEF), en el M áster Universitario
de Detección y form ación del talento en Jóvenes futbolistas (UCLM-RFEF) y en
el M áster Universitario de Prevención y Readaptación de lesiones en el Fútbol
(UCLM-RFEF- COE) .

EDUARDO D O M IN G U E Z LA G O es licenciado en Educación


Física, p ro fe so r en la Facultad de Ciencias de la Educación y el D eporte
de Pontevedra (U niversidad de V igo ) do nde im p a rte la m a te ria de Alto
Rendimiento en Fútbol. Es E xperto U niversitario en p re p a ra c ió n física. Ha
sido p re p a ra d o r físico de dife re n te s equipos profesionales de fú tb o l (R.C.
C elta de V igo, R.C. D. Español de B arcelona, Real Sociedad). Actualm ente
es el p re p a ra d o r físico del R.C. D e p o rtiv o de La Coruña. Pertenece al
G ru p o de Investigación Análisis del rendim iento en Deportes Colectivos —
U niversidad de V igo . Profesor en el M áster Universitario de Preparación
Física en el Fútbol (UCLM-RFEF) y en el M áster Universitario de Dirección y
Entrenamiento de Equipos de Fútbol (UCLM-RFEF).

CARLOS LAG O PEÑAS es D octor en Educación Física, p rofesor


en la Facultad de Ciencias de la Educación y el D e p o rte de Pontevedra
(U niversidad de V igo) d on de im p a rte la m a te ria de Fundamentos Técnicos
y Contenidos Didácticos del Fútbol. Es E xpe rto U niversitario en p re p a ra c ió n

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


8
Fútbol Base: El entrenam iento en cate gorías de form ación

física. Pertenece al G ru p o de Investigación Análisis del rendimiento en


Deportes Colectivos — U niversidad de V igo . Profesor en el M áster Universitario
de Detección y form ación del talento en Jóvenes futbolistas (UCLM-RFEF).
/
MIGUEL A LO N S O C ALVAR es licenciado en Ciencias de la A c tiv id a d
Física y el D e p o rte y d o c to ra n d o en la Facultad de Ciencias de la Educación
y el D e p o rte de Pontevedra (U niversidad de V igo). Es el Entrenador del
Porriño Industrial y el D irector Técnico de sus ca te g o ría s inferiores. Ha sido
p re p a ra d o r físico y e n tre n a d o r en diversos equipos de fú tb o l Pertenece al
G ru p o de Investigación Análisis del rendim iento en D eportes Colectivos —
U niversidad de V igo.

JORGE ÁLVAREZ ÁLVAR EZ es licenciado en Ciencias de la


A c tiv id a d Física y el D e p o rte y d o c to ra n d o en la Facultad de Ciencias
de la Educación y el D e p o rte de Pontevedra (Universidad de V igo). Es el
P re p a ra d o r Físico del R.C. C elta de V ig o “ B” . Se encuentra re a liza n d o
el M áster Universitario de Preparación Física en el Fútbol (UCLM-RFEF).
Pertenece al G ru p o de Investigación Análisis del rendimiento en Deportes
Colectivos — U niversidad de V igo. Ha sido p re p a ra d o r físico y e n tre n a d o r
en las c a te g o ría s infe rio re s en diversos equipos de fú tb o l.

JU A N JOSE CRESPO S A L G A D O es m édico especialista en M edicina


del D eporte, p rofe so r en la Facultad de Ciencias de la Educación y el
D e p o rte de Pontevedra (U niversidad de V igo) donde im p a rte la m ateria
de Fisiología del ejercicio. Ha sido Responsable de los Servicios M édicos del
R.C. C elta de V ig o y ha estado a c a rg o de distintos servicios de m edicina
del d e p o rte . Pertenece al G ru p o de Investigación Análisis del rendimiento
en Deportes Colectivos - U niversidad de V igo.

M IGUEL M A R TÍN E Z G O N Z Á L E Z es licenciado en Ciencias de la


A c tiv id a d Física y el D eporte, m aestro en Educación Física y docto ra n d o
en la Facultad de Ciencias de la Educación y el D eporte de Pontevedra

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


9
Fútbol Base: El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación

(U niversidad de V igo). Ha sido el p re p a ra d o r físico del R.C. C elta de V igo,


y actualm ente es re a d a p ta d o r físico del A thletic de B ilbao B. Posee el
título de M áster en Preparación Física en deportes de equipo (FC. B arcelona-
Byomedic). Pertenece al G ru p o de Investigación Análisis del rendimiento en
Deportes Colectivos — U niversidad de V igo.

EDUARDO PARRA G A R C ÍA es licenciado en Ciencias de la A c tiv id a d


Física y el D e p o rte y m aestro en Educación Física y d o cto ra n d o en la Facultad
de Ciencias de la Educación y el D e p o rte de Pontevedra (U niversidad de
V igo). Ha sido p re p a ra d o r físico y e n tre n a d o r en las c a te g o ría s inferiores
en diversos equipos de fú tb o l, actualm ente es re a d a p ta d o r físico del R.C.
C elta de V igo. Posee el títu lo de M áster en Psicología (U niversidad de
S antia g o de Com postela). Pertenece al G ru p o de Investigación Análisis del
rendim iento en Deportes Colectivos — U niversidad de Vigo.

JU A N JOSÉ SOLLA A G U IA R es licenciado en Ciencias de la


A c tiv id a d Física y el D eporte, m aestro en Educación Física y d o cto ra n d o
en la Facultad de Ciencias de la Educación y el D e p o rte de Pontevedra
(U niversidad de V igo). Ha sido p re p a ra d o r físico del Pontevedra C.F, y
actualm ente lo es del C á d iz C.F.. Posee el título de M áster en Preparación
Física en deportes de equipo (FC -Barcelona-Byom edic). Pertenece al G ru p o
de Investigación Análisis del rendim iento en Deportes Colectivos — U niversidad
de V igo. Ha sido p re p a ra d o r físico en las ca te g o ría s inferiores del R.C.
C elta de V igo.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


10
/

INTRODUCCION
ALGUNAS NOTAS SOBRE EL FÚTBOL
EN CATEGORÍAS DE FORMACIÓN

Carlos Lago Peñas

Luis Casáis Martínez

Eduardo Domínguez Lago


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

A lg unas notas so br e e l f ú t b o l e n c a t e g o r ía s

d e f o r m a c ió n

En 1 9 8 4 se estimó que a nivel m undial existían cerca de 6 0 millones

de futbolista s fe d e ra d o s e igu al número de practicantes que p a rtic ip a b a n

regularm e n te en com peticiones o rg a n iz a d a s, de á m bito re g io n a l o local.

En los censos de la FIFA en el verano de 2001 se calculó que más de

2 4 0 millones de personas ju g a b a n ha bitua lm ente al fú tb o l, mientras que

a p ro x im a d a m e n te 5 millones ejercían funciones de a rb itra je o activid a d e s

relacio n a d a s con el juego. Si a estos datos sumamos el número de

espectad ores que h abitua lm ente siguen los p a rtid o s, los periodista s que

cubren los acontecim ientos de po rtivo s, los dirigente s y los miembros de los

equipos técnicos, fácilm ente com probarem o s como estamos en presencia

de un fenóm eno de dimensión p la n e ta ria .

Tal é x ito asociativo y m ed iá tico ha re p e rcu tid o en el va lo r

concedido p o r la sociedad a este d e p o rte y ha p ro vo ca d o profundas

transform aciones en los hábitos d e p o rtiv o s de los ciudadanos. Los mejores

futbolistas alcanzan salarios m illonarios y se han convertido en m odelos

sociales cuando, sin e m b a rg o , se ign o ra to d o el proceso que han seguido

hasta lle g a r al a lto rendim iento. Adem ás, el inicio de la prá ctica d e p o rtiv a

de niños y jóvenes se produce a una e d a d ca d a vez más te m p ra n a y con

una m ayor exigencia.

En el caso del fú tb o l español no será necesario re tro ce d e r muchos

años p a ra constatar que la prá ctica d e p o rtiv a fo rm a l se inicia b a solamente

a lre d e d o r de los 1 8 años de e d a d , en la denom inada c a te g o ría juvenil.

Posteriormente, b a jó a los 1 ó años y p ro gresivam ente ha id o anticipándose

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

hasta los actuales 8 -1 0 años con las c a te g o ría s de iniciación, si bien en

muchos clubes el inicio de la p rá ctica d e p o rtiv a comienza to d a v ía antes:

sobre los 6 -8 años. En una reciente entrevista (2 0 0 7 ), José M a ría A m orrortu,

d ire c to r del Fútbol base del A tlé tico de M a d rid , justificaba que antes las

captaciones de jugado res “ se hacían a p a rtir de una d e te rm in a d a e d a d .

A hora estamos viendo que se está haciendo una apuesta firm e por el

ta le n to y la m odelación a p a rtir de él. Eso provoca que todos los clubes y

agentes se fijen en niños de 10 ó 12 años” (Entrevista en la Revista de la

UEFA, 23 de m arzo de 2 0 0 7 h ttp ://e s .u e fo .com / m agazine / index.html),

La evolución ha sido muy rá p id a y no parece que haya existido

p o r p a rte de los agentes del fú tb o l, fundam entalm ente por p a rte de los

e ntrenad ores y los dirigente s de po rtivo s, una a d e cu a d a a d a p ta c ió n a esas

transform aciones. Uno de los g ra nd es frenos a la evolución del fú tb o l es

la d e nom in ada fuerza de la costumbre que hace m ostrar entre los agentes

d e p o rtivo s un gran inmovilismo y poca d is p o n ib ilid a d p a ra discutir sobre

los problem as del fú tb o l español en c a te g o ría s de form ación o tam bién

p a ra encontrar soluciones.

La ley Bosman, la transform ación de los antiguos clubes d e portivo s

en sociedades anónimas, la creación de un nuevo agente social -los agentes

d e p o rtivo s (em presarios, representantes, interm edia rios)-, la influencia y

p o d e r económico de las cadenas de televisión, la nueva Liga de Campeones,

así como la p ro b a b le creación de una liga de fú tb o l europea , han venido a

a g ita r la pa cífica y, hasta cie rto punto, conservadora existencia del mundo

del fú tb o l.

Los países y los clubes con un e le va d o p o d e r económico tienen la

p o s ib ilid a d de in c o rp o ra r ju g ad o res de cualquier lugar del mundo sin re p a ra r

en el coste de su fichaje. La presencia de una inmensa red de o jeado res al

servicio de los clubes más poderosos ha p e rm itid o g lo b a liz a r el mundo del

fú tb o l y acceder a las ligas y a los jug ado res de prácticam ente cualquier

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

país del g lo bo . Futbolistas a veces to ta lm e n te desconocidos ocupan los

lugares de jugado res jóvenes que han d e s a rro lla d o su form ación en su

p ro p io club y que se ven o b lig a d o s en el m ejor de los casos a ca m b ia r

de e q u ip o o a ju g a r en una c a te g o ría in fe rio r, cuando no a a b a n d o n a r la

p ráctica del d e p o rte . En España, p o r ejem plo, el Real M a d rid ha in ve rtid o

en los últimos 2 años cerca de 3 0 0 millones de euros en nuevos jugado res y

que en algunos casos no han p e rm an ecid o en el club más de uno o dos años.

El gasto ocasionado p o r cua lq u ie ra de esos fichajes p e rm itiría s o p o rta r el

presupuesto económico de to d a s las c a te g o ría s inferiores dura n te varios

años. Y, sin e m b a rg o , se o lv id a adem ás que Raúl, G uti, Casillas, Pavón,

Torres y M e jía en el Real M a d rid o Puyol, Iniesta, X avi, O le g u e r y Valdés en

el F.C. Barcelona son futbolista s provenientes del fú tb o l base de su club.

Los m ercados p e rifé rico s del m undo del fú tb o l y los clubes que

no poseen el p o d e r económico de los grandes clubes europeos te n d rá n

que a d a p ta rs e a esta nueva re a lid a d y reestructurar su plan interno de

de sa rro llo de fú tb o l si quieren com p e tir de igu a l a igual con los demás.

Por lo tanto, la apuesta re ca e ría en la fo rm a c ió n de ju g a d o re s , que

p a re ce ser una vía a seguir p a ra a s e g u ra r una posición im p o rta n te en el

contexto futbolístico m undial. En la liga A rg e n tin a , por ejem plo, som etida

a la constante venta de sus mejores jug a d o re s a los poderosos equipos

europeos, es fá c il constatar como en un p a rtid o de fú tb o l de la prim era

división hasta 8 -1 0 ju g ad o res juveniles com piten en ca d a encuentro con

futbolista s de c a te g o ría pro fesion a l. En España, Fernando V á zq u e z es

reconocido p o r muchos colegas y aficio na do s como uno de los entrenadores

de a lto nivel que más ha a p o s ta d o p o r la form ación de los jugadores

jóvenes y su incorporación a la pla n tilla s del prim er e q u ip o profesional.

Jaime, Boris, Iván A nia, Esteban y C ésar en el O v ie d o de la te m p o ra d a

1 9 9 8 -1 9 9 9 (Primera División); Tristón, Eto’o, Novo, G üiza, Romero, M a rtí

o Riera en el M a llo rc a de la te m p o ra d a 1 9 9 9 -2 0 0 0 (Prim era División);

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te q o ría s de form ación.


14
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

Joaquín, C a p í, M e lli, Arzu y V a re la en el Betis de la te m p o ra d a 2 0 0 0 -2 0 0 1

(Segunda División); C arm elo, Rubén, Jorge y Angel López en Las Palmas

de la te m p o ra d a 2001 -2 0 0 2 (Prim era División) o Jonathan Aspas, O ubiña

y Del M o ra l en el C elta de la te m p o ra d a 2 0 0 4 -2 0 0 5 (Segunda División)

son ejem plos de los m agníficos resultados de esa filo so fía de tra b a jo . Sin

e m b a rg o , en las dos últimas te m p o ra d a s (2 0 0 5 -2 0 0 6 y 2 0 0 6 -2 0 0 7 ) el

C elta, ya en prim era división, ha fic h a d o a 20 nuevos jugadores. ¿Apuesta

d e c id id a p o r la cantera o exigencias de las limitaciones económicas de los

clubes?

La im portancia que sin d u d a asume la enseñanza del fú tb o l en la


a c tu a lid a d e xig e p o r p a rte de los clubes que se preste una m ayor atención

y una m ejor coordinación a través de la im plem entación de un m odelo de

form ación e iniciación, con p ro gram a s, medios y m étodos de entrenam iento

adecuados.

Los clubes no p o d rá n continuar viviendo sobre modelos im provisados,

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s d e form ación.


15
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

sin una coherencia lógica de de sarro llo , b a jo criterios personales de varios

e ntrenad ores que cíclicam ente van p a san d o p o r el club y cuyos resultados

no nos parecen los más satisfactorios. En España, el Real M a d rid de la


te m p o ra d a 2 0 0 6 - 2 0 0 7 con Fabio C a p e llo como e n tre n a d o r ha fich a d o a

8 juga do res con una inversión de 1 0 0 millones de euros y ha d e s p e d id o o

c e d id o a 1 3 y to d a v ía se h a b la de que la p ró xim a te m p o ra d a los cambios

deben ser más numerosos. Adem ás, p a re ce que esa e s tra te g ia no g a ra n tiz a

el é x ito d e p o rtivo .
Los clubes d e b e rá n d e fin ir cla ra m ente a q u e llo que pretenden

del fú tb o l infan til y juvenil, a través de la im plantación de m odelos de

form ación propios, con p ro g ra m a s adecua dos, que contribuyan a un m ejor

a p re n d iz a je del juego, respeten las d ife re n te s fases de d e s a rro llo de los

jóvenes, sirvan de guía p a ra los entre na d o re s y contribuyan a una m ejor y

más eficaz form ación de los jóvenes futbolistas.

En un reciente coloquio sobre fú tb o l juvenil (M áster de detección

y form ación del talento en jóvenes futbolistas, Real Federación Española

de Fútbol: M a d rid y U niversidad de C astilla-La M ancha, M a d rid 2 0 0 7 )

que contó, entre otros con diversos entren ad ores de fú tb o l juvenil de los

mejores clubes españoles y de dos entren ad ores de fú tb o l de a lto nivel,

todos fueron unánimes al a firm a r:

“ En España no h a y una a p u e s ta seria en la fo rm a c ió n de los

ju g a d o re s de fú tb o l”

Luis A ragonés, e n tre n a d o r de la selección nacional española se

quejó en la disputa del últim o M un dia l de Fútbol de A lem ania 2 0 0 6 , de

que “ no hay jugado res de m ejor nivel en el fú tb o l español, fa lta ta le n to

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en ca te g o ría s de form ación

y c o m p e titiv id a d ” . Adem ás, justificó que la gran ca n tid a d de fichajes de

jug ad o re s extranjeros p o r p a rte de los clubes españoles lim ita el d e sarrollo

de los fu tbolista s jóvenes en nuestro país.

Como sugiere Pacheco (2 0 0 4 ), se vuelve urgente re fle xio n a r sobre

el fú tb o l juvenil que querem os e in te n ta r resolver los m ayores problem as

que le a fe cta n en este momento, entre los que destacan:

• Presupuestos reducidos de los clubes destinados al fú tb o l de

form ación.

• Falta de un m odelo de juego, de entrenam iento, de ju g a d o r y

de entrenad or, que son condicionantes p a ra una intervención de

c a lid a d en la form ación.

• Inexistencia de una p ro g ra m a ció n coherente y específica p a ra la

progresión entre las d ife re n te s c a te g o ría s de form ación.

• C arencia de los objetivo s interm edios a a lca n za r en ca d a e ta p a

d e p o rtiv a y de los objetivo s finales del proceso de form ación.

• Falta de criterios objetivos p a ra la detección y selección de

talentos.

• H orarios escolares incom patibles con los horarios de

entrenam iento.

• Bajas condiciones m a te riales y de entrenam iento.

• Núm ero de campos insuficientes y con superficies in a p ro p ia d a s.

• Clubes de fú tb o l de p rim e ra división que poseen un único cam po

p ro p io p a ra sus ju g ad o res y c a te g o ría s de form ación, pero poseen

más de 2 0 0 jug ad o res p a ra entrenar y com petir, lle g a n d o a

entren ar dos c a te g o ría s al mismo tiem po.


• Enseñanza del juego sum inistrada en la m ayoría de los casos p o r

e ntrenad ores aficionados, a los que les gusta el fú tb o l, pero que no

son los más h a bilita d o s.

• G ra n depen de ncia de funcionam iento d e p o rtiv o de personas

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te q o ría s de form ación.


17
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

“ a ficio na d os” , sin ninguna p re p a ra c ió n específica.

• Falta de rem uneración de la m a yo ría de entrenad ores de fú tb o l

infa ntil y juvenil.

• C alenda rios com petitivos heterogéneos y no ajustados a la

re a lid a d .

• Elevada presión com p etitiva sobre los jóvenes.

• Iniciar la com petición fo rm a l en e d a d e s muy tem pranas.

• Falta de acom paña m iento en inform ación a los p a d re s de los

jugado res, p a ra id e n tifica rle s con el d e sa rro llo del proceso de

enseñanza y com petición.

• Excesiva im p o rtan cia a trib u id a al resultado d e p o rtiv o inm ediato,

en detrim ento de la c a lid a d de la form ación d e p o rtiv a a la rg o

plazo,

• Falta de equipos médicos, psicológicos y sociales adecuados, al

la d o de los jóvenes futbolistas.

Uno de los d eb ate s que de fo rm a más a g ita d a ocupa la atención

de los agentes d e po rtivo s en España es el p e rfil que d e b e ría tener el

e n tre n a d o r de fú tb o l e n c a rg a d o de la fo rm ación de jóvenes. Dos posiciones

opuestas intentan justificar los méritos que d e b e ría poseer el e n tre n a d o r


en el fú tb o l de form ación. ¿D ebería ser un e x -fu tb o lis ta quien a p lica n d o

su e xpe rie n cia d e p o rtiv a se encargue de la form ación de los jóvenes? o

¿de be ría n tener los que enseñan a los más jóvenes una form ación específica

de fútbol?

Para Johan C ru y ff, e x -fu tb o lis ta p ro fesion al y e n tre n a d o r de alto

nivel, la transmisión de conocimientos en el fú tb o l d e b e producirse de

fu tb o lis ta a fu tb o lis ta , ya que am bos h a b la n el mismo idiom a y, p o r tanto,

pueden lle g a r a entenderse y sintonizar. Así, p a ra C ru y ff si un e n tre n a d o r

no posee un e le v a d o nivel técnico-táctico no puede enseñar el juego del

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


Introducción. A lgunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

fú tb o l a los jóvenes futbolistas: si estás entrenando a un chaval y le

puedes e x p lic a r cómo se d e b e to c a r el balón, con qué p a rte del pie, en

qué posición ponerse p a ra g o lp e a r, qué precauciones tom ar si se le acerca

un riva l, qué circunstancias ha de te ne r en cuenta, cómo de b e ser de rá p id o

al ejecutar, p o d rá entrenarse luego p o r su cuenta, copiar, im itar, insistir,

m ejorar, a p re n d e r, pu lir y luego a d a p ta r y a p lic a r estos conocimientos a su

p ro p ia m anera de jugar, a su p ro p ia p e rs o n a lid a d futbolística. Repito, si tú

no sabes hacerlo, no puedes en señarlo” (2 0 0 2 , pp. 2 6 -2 7 ).


Para Horst W ein (1 9 9 5 ), una de las referencias internacionales más

consideradas en la form ación de talentos deportivos, sobran entrenadores

y fa ltan form adores. Para W e in, uno de los problem as más graves en el

fú tb o l base es que los responsables conocen bien la m ateria de fú tb o l,

pero no conocen bien a sus discípulos. El fú tb o l con sus com peticiones y

p ro g ra m a s de form ación d e b e a d a p ta rs e siempre a las ca p a cid a d e s

físicas e intelectuales de los niños. De la misma m anera que el niño crece

paso a paso físicam ente y m entalm ente, la d ificu lta d y co m p le jid a d del

juego deben aum entar


A nuestro juicio, el e d u c a d o r/e n tre n a d o r de jóvenes no d e b e ría

continuar siendo el e x -fu tb o lis ta o el practicante al final de su c a rre ra

d e p o rtiv a quien, careciend o de form ación específica, es in vita d o por

tra d ic ió n a entre na r a los jóvenes como recompensa p o r los muchos años

de dedicación a su club y que se lim ita a a p lic a r su experien cia de antiguo

a tle ta y a o rg a n iz a r y d irig ir sesiones de entrenam iento. Poseer vivencias

d e p o rtiv a s específicas de la e sp e c ia lid a d d e p o rtiv a que se enseña puede,


sin d u d a , ser una estim ulante fuente de orientaciones y conocimientos p a ra

g u ia r el a p re n d iz a je de otros. Pero si las experiencias motrices no han sido

bien vividas y re fle xio n a d a s p o r p a rte de los practicantes, es posible tam bién

que se conviertan en una p e lig ro sa influencia. No se pueden re p ro d u cir

prácticas o ta re a s b a jo la justificación de la fuerza de la costumbre: “ si

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en ca te g o ría s de form ación

yo lo he a p re n d id o así y siem pre se ha hecho del mismo m odo, ¿por qué

ca m b ia r? ” Si observam os una sesión de entrenam iento, como explica

Pacheco (2 0 0 4 ), no d ifie re mucho de a q u ellas que se hacían hace 2 0 0 30

años atrás. Existe una p rim era p a rte d e stin a d a al calentam iento, re a liz a d a

norm alm ente sin b aló n; una segunda p a rte d e d ic a d a a la p rá ctica de las

h a b ilid a d e s técnicas, d esco nte xtua liza da s del juego, y una te rce ra p a rte

o rie n ta d a al juego fo rm a l (5 x 5 , 7 x 7 , 1 1 x 1 1 ).

No es cierto, como suponen los ex-p ra ctica n te s cuando intervienen

en la p rá ctica , que los d ep ortista s a p re n d a n las h a b ilid a d e s y conductas

del fú tb o l sólo p o r im itación. C uando alguien observa a o tra persona

re a liz a n d o una h a b ilid a d con e fica cia, se puede fa v o re c e r el a p re n d iz a je

de esa h a b ilid a d . Es cierto. Por el proceso de im itación, se a p re n d e a

re a liz a r una a c tiv id a d de fo rm a sim ilar a como la re a liza el m odelo,

aunque la adquisición de una h a b ilid a d nueva requiere que el a p re n d iz

p ra c tiq u e la a c tiv id a d y com pruebe las consecuencias que obtiene. Es decir,

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

el a p re n d iz a je de una h a b ilid a d nueva por im itación incluye tam bién a

otros procesos de a p re n d iz a je : en este caso la asociación de estímulos y de

consecuencias. El proceso de a p re n d iz a je y adquisición de h a b ilid a d e s y

conductas es a lg o muy com plejo do n d e interaccionan diferentes mecanismos

de a p re n d iz a je (ver Tabla 1).

Tabla 1. Procesos de ap re n d izaje y procedim ientos de enseñanza

Proceso de Procedimientos de
Objetivo
aprendizaje enseñanza

Asociación de A d e c u a r las A justar el entorno,


estímulos condiciones de el o b je tivo y los
p rá ctica instrumentos de la
a c tiv id a d del a p re n d iz
Asociación de Increm entar el Resaltar las
consecuencias fe e d b a c k consecuencias de la
a c tiv id a d del a p re n d iz
Im itación M o s tra r la h a b ilid a d O rie n ta r la a c tiv id a d
del a p re n d iz antes de
re a liz a rla

Convivencia D ar pautas Indicar al a p re n d iz


cómo ha de re a liz a r la
a ctiv id a d
Reflexión H acer re fle x io n a r Fomentar la
comprensión de la
p ro p ia a c tiv id a d de
a p re n d iz
FUENTE: Riera (2 0 0 5 ).

M o stra r la h a b ilid a d p a ra o rie n ta r la a c tiv id a d del a p re n d iz antes

de re a liz a rla (im itación) es sólo uno de los recursos didácticos de los que

dispone el e n tre n a d o r p a ra in fo rm a r al practicante acerca del entorno

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

con el que interactúa, la ta re a que re a liz a y la utilización del instrumento.

El e d u c a d o r/e n tre n a d o r d e b e rá a p re n d e r a u tiliza r y com binar estos

procedim ientos con eficacia. Ni d e m a sia d a inform ación, ni muy p o b re en


detalles.

Para Riera (2 0 0 5 ) en cuanto a los procesos de a p re n d iz a je y los

procedim ientos de enseñanza:

• Todos los procesos de a p re n d iz a je pueden in te rve n ir en la

adquisición de to d a s las h a b ilid a d e s

• Al a p re n d iz a je de cu alqu ier h a b ilid a d puede ser fa c ilita d o

p or todos los procedim ientos de enseñanza

• La adecuación de las condiciones de prá ctica es el procedim iento

más u tiliz a d o en el a p re n d iz a je de las h a b ilid a d e s

• Los restantes procedim ientos se utilizan casi siem pre y son

decisivos p a ra fa c ilita r el a p re n d iz a je

• Al e d u c a d o r/e n tre n a d o r d e b e seleccionar los procedim ientos

de enseñanza que considere adecuados a los objetivos

e d u c a tiv o s /d e l entrenam iento, las características del a p re n d iz

y la evolución del a p re n d iz a je , procurand o siem pre que su

intervención co ntribuya siem pre a la progresiva autonom ía del


a p re n d iz.

Debe q u e d a r claro: las cualidades de los atletas y de los entrenadores

son muy diferentes (M atveev, 1 9 8 2 ). El hecho de h a b e r sido ju g a d o r no nos

hace p o r sí solo buenos entrenadores. Es necesario poseer un conjunto de

cualid a d e s y de virtudes, que se van a d q u irie n d o a través del estudio y la

e xp e rie n cia y, desde luego, la p ro p ia p rá ctica d e p o rtiv a bien v ivid a .

Para Ruiz (1 9 9 8 ), será un buen e n tre n a d o r quien tenga condiciones

innatas p a ra serlo y que esté dispuesto a a p re n d e r to d a su vid a y a

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


Introducción. A lgunas notas sobre el Fútbol en ca te g o ría s de form ación

perfeccionarse, ta l como la hacen los g ra ndes deportistas, pues entrenar y

hacer e n tre na r es una ta re a d ifíc il y muy com pleja.

A hora bien, coincidimos con Pacheco (2 0 0 4 ) al señalar que el

e d u c a d o r/e n tre n a d o r de jóvenes tam p oco d e b e rá ser la persona que,

a pesar de tener una form ación específica de fú tb o l, no tiene ninguna

exp e rie n cia como e x -p ra c tic a n te o de p ráctica p e d a g ó g ic a con jóvenes

futbolistas. El hecho de h a b e r te rm in a d o un curso de entrenadores de fú tb o l

o de ten er una licenciatura en educación física y deportes, no perm ite por

sí sólo ser un buen e n tre n a d o r ya que son precisas vivencias de la re a lid a d

del entrenam iento y la enseñanza del fú tb o l.


El e d u c a d o r/e n tre n a d o r d e b e rá reunir un conjunto de com petencias

en las siguientes c a p a c id a d e s (Pacheco, 2 0 0 4 ):

• saber

• sab e r hacer

• saber hacer que otros ha gan

El tip o id e a l de e d u c a d o r/e n tre n a d o r de fú tb o l p a ra jóvenes será

un ind ivid u o que, sim ultáneam ente, posea experien cia como practicante

y teng a una form ación p ro p ia que le h a b ilite p a ra entrenar a jóvenes

futbolistas. No obstante, es posible, desde luego, encontrar estupendos

e n trenad ores que no tienen e x p e rie n cia d e p o rtiv a de a lto nivel o e x ­

ju g ad o res con una n o ta b le c a p a c id a d p a ra re fle xio n a r sobre sus propias

vivencias y tra s la d a rla s a sus deportista s.

En cua lquier caso, d e b e rá ser un e d u ca d o r que posea sólidos

conocimientos de fú tb o l, que le guste tr a b a ja r y que consiga establecer

una buena relación con los jóvenes; que sea conocedor de las diferentes

fases de d e sa rro llo y que conozca los medios y los m étodos mas adecuados

p a ra el d e sa rro llo in te g ra l de los jóvenes (Pacheco, 2 0 0 4 ).

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

Para B arata (1 9 9 9 , en Pacheco, 2 0 0 4 ), el e n tre n a d o r d e b e constituir

un buen ejem plo y un buen m odelo p a ra los jugadores, fundam en talm ente si

son niños y jóvenes, ya que éstos se encuentran en la fase de form ación de

su p e rs o n a lid a d y de su adquisición de valores y referencias d e te rm in a d a s

p a ra su v id a futura. Por esto, el e n tre n a d o r d e b e tener conciencia del

im pacto que sus opciones y p rio rid a d e s provocan en los niños y en los

jóvenes que entrena, ya

que éstos son fácilm ente

influenciables y d ia ria m e n te

están expuestos a nuevas

experien cias y situaciones.

Sobre las influencias

de los entrenad ores

es sugerente la id e a

transm itida por W odds

(1 9 8 5 , en Pacheco, 2 0 0 4 )

acerca de la influencia del

e n tre n a d o r sobre un e q u ip o

de jóvenes, re firie n d o que el

e n tre n a d o r es una d é la s más

potentes referencias p a ra la

identifica ción de un joven. S im boliza la fu e rz a , la c a p a c id a d com petitiva y

la in depe ndencia que los jóvenes buscan conseguir.

En este sentido, el sig nifica d o del é x ito d e p o rtiv o del e d u c a d o r/

e n tre n a d o r en el fú tb o l base no p uede ser el mismo que en el a lto nivel.

El é x ito de un e d u c a d o r/e n tre n a d o r en el fú tb o l base no se m anifiesta

habitu a lm en te en el presente, sino a la rg o p la z o y se basa en los siguientes

aspectos (Pacheco, 2 0 0 4 ):

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


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Introducción. A lgunas notas sobre el Fútbol en ca te g o ría s de form ación

• Progresión en el rendim iento d e p o rtiv o de los jóvenes, de

acuerdo con su d e s a rro llo in te g ra l y arm ónico, ayudán doles a

co m p a g in a r las exigencias de su vid a d e p o rtiv a , escolar, social

y fa m ilia r.

• Reducido abandono y aum ento visible del gusto por el

entrenam iento y la com petición entre los jóvenes.

• C a p a c id a d p a ra d e te c ta r y d e s a rro lla r talentos p a ra el

fú tb o l.

• Núm ero de jóvenes jug a d o re s que consiguen elevados niveles

de rendim iento d e p o rtiv o , a m edio y la rg o plazo.

• C a p a c id a d p a ra e sta b le ce r con los jóvenes que entrena

relaciones de am istad que perduren en el tiem po.

• S a b e r lo que se p re te n d e y cuales son los caminos a seguir,

en una correcta filo s o fía de intervención como e d u c a d o r/

e n tre n a d o r de jóvenes.

Sin e m b a rg o , la im p o rta n cia social que posee el fú tb o l y la atracción

social e je rc id a p o r los gran d es encuentros d e portivo s internacionales han

tra n s fo rm a d o p rogresivam ente las condiciones de su práctica. El soporte

id e o ló g ic o sobre el que descansa el d e p o rte actual, han hecho de éste una

a c tiv id a d do nde lo que im p o rta exclusivam ente es el resultado (Seirul-lo,

1 9 9 8 ). El rendim iento, que inicialm ente constituía simplemente una m otivación

intrínseca, se ha convertido progre siva m e nte en un fin en sí mismo. La lucha

d e n o d a d a p o r el a lto rendim iento y el récord b a sa d a en los progresos del

conocim iento b io ló g ico ha tra íd o como consecuencia la selección precoz y el

entrenamiento intensivo de los jóvenes (Le Boulch, 1 991).

Esas prácticas se han g e n e ra liz a d o no solamente en los sujetos aptos

p a ra grandes rendim ientos, sino tam b ién en los aficionados más modestos,

p a ra quienes el cam peón representa un auténtico m odelo.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

Una investigación re a liz a d a p o r la Federación Ita lia n a de Fútbol

(1 9 9 9 ) concluyó que de los 1 9 .0 0 0 jóvenes que iniciaron la p ráctica del

fú tb o l sólo uno consiguió lle g a r a ju g a r en la p rim era división. Los restantes

a ca b a ro n jugand o en las divisiones infe rio re s o deja ro n el fú tb o l. ¿A quién

d e b e ir d irig id o entonces el proceso de enseñanza? ¿Es to le ra b le que p a ra

la gran m a yoría de los que inician en el fú tb o l la e xp e rie n cia sea al final

poco g ra tifica nte ? ¿Son ad ecu a d a s las prácticas que se están p ro p o n ie n d o


actualm ente?

Uno de los valores más destacados del d e p o rte es sin duda su

perspectiva agonística. La lucha, la com petición con el oponente, que puede

ser uno mismo, o con a lg o con la intención e vidente de vencer en ese com bate

es uno de los elementos fundam en tales que dan razón a las activid a d e s

d e p o rtiva s. Es más, la a c tiv id a d d e p o rtiv a es la muestra p o r excelencia del

m ovim iento agonístico: las reglas se tra nsform an en com plejos reglam entos

que perm iten c a n a liz a r la fu e rz a agonística de los contendientes y lo g ra r

id e n tific a r quien, en esas circunstancias, ha g a n a d o . A hora bien, un énfasis

excesivo en la a c tiv id a d co m pe titiva p uede tener un e fecto n e g a tivo en el

proceso de búsqueda de la excelencia, sobre to d o con los niños y niñas.

De ahí la necesidad de re a liz a r algunas m atizaciones a la relación entre

com petición y excelencia.

• La com petición puede lle v a r a un énfasis en la superioridad o

el elitismo en lu g a r de conducir a una excelencia en su sentido

más absoluto. Recordemos que la com petición se concibe

como una lucha consciente entre dos p artes que culmina con el

establecim iento de la suprem acía de una de ellas y, esta noción

de lucha, im plica la conciencia de una fu e rza co n tra ria donde

el é x ito d e p e n d e del fra ca so de los otros (Devís, 1 9 9 6 )

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


26
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

• La victoria y el g a n a r p o r encima de todo suelen convertirse en la

única meta de la com petición. Esto puede llevar a la producción

de una innecesaria, p e lig ro sa y excesiva especialización en un

solo d e p o rte o incluso en una d e te rm in a d a posición o puesto

dentro de un d e p o rte .

• Los/as d ep ortista s de a lto nivel o de elite suelen proponerse

como m odelos sociales de excelencia y form ación del carácter,

cuando se ign o ra to d o el proceso que se han seguido p a ra

a lca n za r el é xito. S parkes (1 9 8 6 , en Devís, 1 996) señala que

estos p a p e le s-m o d e lo , aunque despierten el interés de algunos,

pueden ser de lim ita d a u tilid a d en la creación de intereses a

la rg o plazo.

• La com petición p u ede a ctu ar como hom ogen eizadora de

dive rsid ad e s c o rp o ra le s y u niversalizadora de un único lenguaje

si no se diversifican las a ctiv id a d e s físicas y corporales.

El d e p o rte en e d a d escolar se presenta así como un m odelo

re ducido del m acrom odelo d e p o rtiv o y antesala de éste (Seirul-lo, 1998).

¿Significa esto que no de b e estim ularse el v a lo r de la com petición en la

enseñanza del fútbol? Desde luego que no, pero debe ser m a tiza d a . La

com petición se presenta como el fa c to r desencadenante de la práctica

d e p o rtiv a . Es precisam ente su com p o rtam ien to agonístico lo que nos a tra e

de él (pensemos, po r ejem plo, la d ife re n c ia entre un p a rtid o amistoso y los

cam peonatos). No obstante, “ co m pe tir es un com portam iento humano que,

p o r eso mismo, no d e b e ser co nside ra d o como bueno o malo, es el uso y

orientación del mismo lo que le pu e de d a r un ca rá cte r u o tro ” (H ernández

M oreno, 1 9 8 9 :7 9 ). Es necesario enseñar a com petir, pero siempre como un

m edio de superación personal, de m ejora de resultados personales y nunca

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

v io la n d o los derechos de los otros en beneficios p ro p io . (G óm ez Rijo, 2 0 0 1 ).

Desde este punto de vista, el rendim iento no constituye un fin en sí mismo,

sino lo posibilida d de ejercitar; a través de un m ayor autoconocimiento, la

p ro p ia eficacia en el entorno mediante el dom inio de la p ro p ia m otricidad.

La enseñanza del fú tb o l con niños y jóvenes de b e contener en sus

propuestas prácticas los otros valores d é la m o tricid a d y el d e p o rte (C asam ort

y Seirul-lo, 198 7): el m ovim iento como a c tiv id a d lú d ic a p e rm ite lo ca liza r

la intención de movernos en el á re a del a tra c tiv o p o r lo intrascendente,

lo festivo y fo rtu ito , y d irig irlo sobre uno mismo; la in te n c ió n e x p re s iv a

del m ovim iento p ro p orcio n a al in divid u o la p o s ib ilid a d de comunicar

ideas, sentimientos o sensaciones p o r m edio del p ro p io cuerpo al resto de

personas con quien c o m p a rte esa a c tiv id a d de m ovim iento; la c re a tiv id a d

po r m edio del m ovim iento pone en e videncia ciertas ca p a c id a d e s del ser

humano que le perm iten re a liz a r m ovimientos nuevos, teniendo como base

la e xpe rie n cia m otriz m ediante la a c tiv id a d de sus aptitu d e s cre a d o ra s;

el m ovim iento como v a lo r e ro n is ta , de sentir las sensaciones que em ana el

p ro p io cuerpo en sus movimientos.

En el contexto de la fo rm ación de ju g a d o re s en los clubes de fú tb o l,

el e n tre n a d o r d e b e rá construir junto con el d e p o rtis ta , un m odelo de

relaciones interpersonales que p e rm ita n e la b o ra r ta re a s con, entre otros,

los siguientes criterios (Seirul-lo, 199 8):

• descubrir la estructura del juego e in te rp re ta rlo de muchas

form as, d e s a rro lla n d o a q u e lla en la que am bos coinciden,

p a ra que p ue da así flo re c e r con to d a la fu e rza el ta lento

ind ivid u al.

• o fre c e r al d e p o rtis ta la m ayor c a n tid a d posible de inform ación

o b je tiv a , ta n to en relación a su ejecución, como a su resultado,

pero estim ulándolo p a ra el acceso a esa inform ación por

cuenta p ro p ia .

_ Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


28
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en ca te g o ría s de form ación

• contra star los elem entos de juicio, con los de auto-observación,

p a ra lo g ra r la a u to -a firm a c ió n en base a resultados reales.

• construir m odelos de prácticas que sean estructurales, no

cerrados o unidim ensionales, pues así se e v ita rá el estancam iento

técnico.
• p ro p o n e r m odificaciones tem po-espaciales a todas las

adquisiciones motrices, incitando a su a u to -e xp lo ra ció n p a ra

c re a r un d e p o rtis ta con opciones creativas, no estanda rizadas.

• situar al d e p o rtis ta en interacciones individuales o grupale s

d onde ten g a que situarse en el lugar del otro p a ra com prender

el com portam iento del com pañero y el oponente y, si es posible,

a n tic ip a rlo .

• estim ular al d e p o rtis ta a que descubra sus id e n tid a d e s

personales con las del fú tb o l p a ra que pueda je ra rq u iz a r sus

intereses al m odo como los ha constado en la práctica real.

En este lib ro p a rtic ip a n 9 autores que com parten un punto de vista

común acerca de la influencia recíproca de la investigación en ciencias del

d e p o rte y la práctica del entrenam iento d e p o rtivo . El conocimiento g e n e ra d o

a través de la investigación científica d e b e ser una clara orientación p a ra

o rg a n iz a r la p ráctica d ia ria del entrenam iento y éste supone a su vez la

m ejor p ru e b a de v a lid e z de los h a llazg o s de la investigación y, en última

instancia, el p rin cip io de las preguntas de aq u é lla . Todos los autores se

encuentran vinculados con la Facultad de Ciencias de la Educación y el

D e p o rte de la U niversidad de V ig o — Campus de Pontevedra en c a lid a d


de profesores y / o investigadores y de sa rro lla n su a ctiv id a d en el equipo

pro fe sio n a l de clubes de fú tb o l de a lto nivel (Real S ociedad, C elta de V ig o

y Pontevedra) o en sus c a te g o ría s de form ación en c a lid a d de directores

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


29
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

técnicos o entrenadores. Adem ás, todos ellos se encuentran integrad os

dentro del G ru p o de Investigación Análisis del rendim iento en deportes

colectivos (h ttp :/ /w e b s .uvigo.es /lu is c a /h ¡2 0 /).

El o b je tiv o de este lib ro es p ro p o rc io n a r a entrenadores, profesores

de fú tb o l y educación física y estudiantes una herram ienta prá ctica p a ra

o rie n ta r su proceso de intervención en el entrenam iento en el fú tb o l en

ca te g o ría s de form ación. El te x to p re te n d e resolver cuestiones tales como

qué contenidos técnico-tácticos, psicológicos y condicionales d e b e ría n ser

d e sa rro lla d o s en cad a e ta p a fo rm a tiv a (Prebenjam ín, Benjamín, Alevín,

Infantil, C a d e te y Juvenil), cómo diseñar las ta re a s de entrenam iento en

ca d a momento, cómo d e b e ría iniciarse a los niños y jóvenes en el puesto

de p o rte ro , cuál d e b e ría ser el m odelo com petitivo de refe re n cia a

u tiliz a r (fútb ol 5, fú tb o l 7 o fú tb o l 1 1) en c a d a c a te g o ría , cómo d e b e ría n

planifica rse las com peticiones anualm ente en el fú tb o l base, qué aspectos

físico-m édicos d e b e ría n contem plarse en ca d a momento y los criterios

que p o d ría n o rie n ta r a los entre na d o re s p a ra d e te c ta r posibles talentos

d e p o rtivo s entre sus jóvenes jugadores. Todos los capítulos term inan con una

recom endación de cómo h a b ría que p resen tar y d e s a rro lla r los contenidos

a b o rd a d o s en c a d a caso en c a d a una de las ca te g o ría s fe d e ra tiv a s .


El lib ro está compuesto p o r 9 c a p ítu lo s distribuidos en dos volúmenes.
En el prim ero de ellos (el que tiene entre sus manos) se d e sa rro lla n los
prim eros cuatro capítulos y en el segundo volumen los cinco restantes.
En el c a p ítu lo 1 se presenta y justifica una planificación de los
contenidos técnico-tácticos individu ales, g ru p a le s y colectivos en las
ca te g o ría s prebenjam ín, benjam ín, alevín, in fa n til, ca d e te y juvenil. Es
decir, se in te nta rá justificar el “ q u é ” y el “ cu á n d o ” tra b a ja r ca d a contenido
técnico-táctico en las e ta p a s de fo rm a ción del fu tb o lista . Adem ás, se
p rop on e un instrumento de va lo ra ció n del proceso de a p re n d iz a je de los
jóvenes de po rtista s que p o d ría o rie n ta r el control de la consecución de los
objetivos en ca d a momento.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

El c a p ítu lo 2 tiene como o b je tiv o re fle x io n a r acerca de los elementos


y las condiciones de prá ctica que d e b e ría n o rie n ta r el diseño de tareas
de entrenam iento p a ra la enseñanza del fú tb o l. La ta re a representa
la estructura elem ental del proceso de a p re n d iz a je y /entrenam iento
del d e p o rtis ta . Los ejercicios de entrenam iento perm iten acceder a la
m o tric id a d de los d e p o rtista s y lo g ra r su m ejora. Los jugadores pueden
m e jo ra r p o r d ife re nte s procesos de a p re n d iz a je . Pero, sobre todo, los
de p o rtista s a p re nd e n cuando son ellos los que hacen las cosas. Esta es la
v e rd a d e ra p o s ib ilid a d que tenemos de lle g a r al ju g a d o r y m odificar su
com portam ien to, ca m b ia r sus esquemas motrices, cognitivos, condicionales,...
la ta re a es la llave que nos p e rm ite acce der a la m o tricidad del individuo
y m o d ific a rla (Espar y G e ro n a , 2 0 0 4 ).
En España, los m odelos de com petición p a ra los más jóvenes han
sido re le ga d o s a un segundo plano. Nos encontramos con que la form a más
simple es u tiliz a r p o r cualqu ie ra las mismas estructuras, la misma organización
u tiliz a d a p o r los profesionales. No se han te n id o en consideración ni la
e d a d , ni las fases de d e sa rro llo de los jóvenes, ni los objetivos form ativos
a d e s a rro lla r en las d iferen te s e ta p a s de a p re n d iz a je de juego p o r el
joven fu tb o lista . Y sin e m b a rg o , el proceso de a p re n d iz a je de cualquier
m o d a lid a d d e p o rtiv a d e b e ría a d a p ta rs e a las necesidades y condiciones
de los p a rtic ip a n te s ; así sucede en el balonm ano, baloncesto o vo leibo l,
pero no tan to en el fú tb o l. En el c a p ítu lo 3 se re a liza una propuesta de
las características de m odelo de com petición y del proceso de enseñanza-
a p re n d iz a je en las distintas c a te g o ría s de form ación del fú tb o l base.
En el m arco del d e p o rte de rendim iento actual, uno de los aspectos
más críticos se centra en el interés p o r los condicionantes necesarios p a ra
a lc a n z a r el a lto rendim iento d e p o rtiv o . El ta le n to constituye una de las
condiciones fundam entales p a ra a cce de r a la excelencia en el d e p o rte de
com petición, pero ha de tenerse presente que no sólo ha de ser descubierto
sino tam bié n estim ulado. Su identifica ción representa el prim er paso p a ra
seleccionar sujetos con las ap titu d e s necesarias p a ra conseguir las más altas
cotas de perfeccion am iento d e p o rtiv o a través de un com plejo proceso de

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


31
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

especialización. En el c a p ítu lo 4 se re fle x io n a sobre estas y otras cuestiones


vinculadas con la detección de talentos en el fú tb o l.
La p re p a ra c ió n física está c o n sid era da como uno de los factores más
im portantes en el proceso de fo rm ación del ¡oven fu tb o lista . Las cualida des
físicas (velo cid ad , resistencia, fu e rz a , fle x ib ilid a d ) e incluso resoluciones
técnicas específicas de la disciplina d e p o rtiv a no perm anecen constantes
de la niñez a la juventud. En el c a p ítu lo 5 se a n a liza n algunos aspectos
del d e sa rro llo de las c a p a c id a d e s físicas, teniendo en cuenta la evolución
m a d u ra tiva del ju g a d o r (física, psicológica y social), las características
del crecim iento, las fases sensibles de las dife re n te s ca p a c id a d e s y las
exigencias que el juego reclam a del sop orte condicional. Todo ello, por
supuesto, re la cio n a d o con las c a te g o ría s establecidas p o r la Federación
Española de Fútbol y los ciclos de enseñanza.

Desde muy ¡oven, el fu tb o lista con pretensiones profesionales


estará expuesto a una red de intereses y presiones económicas (contratos,
representantes, directivos, etc.), d ifícilm e nte m anejables sin la a d e cu a d a
orientación. La intervención psicológica en el fú tb o l base d e b e ría p re p a ra r
al d e p o rtis ta p a ra asim ilar estas necesidades. En el c a p ítu lo 6 se analizan
las necesidades que se re quieren p a ra co m petir y e ntrenar en el fú tb o l y
se presenta una propuesta de secuenciación de las técnicas psicológicas en
las distintas c a te g o ría s de form ación del fú tb o l base.
En todos los d e p o rte s colectivos en los que existe el p o rte ro , lo prim ero
a considera r es que se está h a b la n d o de un ju g a d o r que tiene una serie
de condicionam ientos especiales. El más im p o rta n te es el re g la m e n ta rio , ya
que las reglas de juego de term inan la e sp ecificid ad del p o rte ro , al lim itar
p a rte de su com portam iento. En el c a p ítu lo 7 se propone el diseño de un
p rotoco lo de tra b a jo específico p a ra que este ju g a d o r llegue al a lto nivel
en las mejores condiciones físicas, técnico-tácticas y psicológicas posibles.
En el c a p ítu lo 8, se presentan los conceptos y las orientaciones
básicas (número de sesiones, orientación de los ejercicios, m odelos de
p e rio d iz a c ió n ,...) p a ra la a d e c u a d a pla nifica ción del entrenam iento en

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


32
Introducción. A lgunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

niños y jóvenes futbolista s en las d ife re n te s ca te g o ría s de form ación. No


hay que saltarse etapas, p e ro tam p oco hay que p e rd e r la c a p a c id a d de
estim ular a d e cua d am en te en c a d a m omento al joven futbolista .
El niño no es un a d u lto en m iniatura. El crecim iento es el resultado
de la interacción entre los fa cto re s genéticos y las va ria b le s am bientales
desde el nacim iento hasta la e d a d a d u lta . Los diferentes estímulos de
entrenam iento que se proponen a los niños y deportista s jóvenes d e b e ría n
re sp e ta r las diferen te s e ta p a s que se suceden en el proceso de crecim iento
y m aduración de la infancia y la adolescencia. En el c a p ítu lo 9 se presentan
las pautas generales p a ra un a d e c u a d o seguimiento m édico y fisiológico
del crecim iento y la m aduración en niños y adolescentes futbolistas.
Esperamos que el esfuerzo haya m erecido la pena.

Pontevedra, M a rz o de 2 0 0 8 .

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


33
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en c a te g o ría s de form ación

R e f e r e n c ia s

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en la e d a d escolar, Revista de Educación Física. 1 5, pp. 5-1 1.

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M a d rid : Visor.
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C o o rd in a tiva , Barcelona: Byomedic — F undado F.C. Barcelona.


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Lecturas: Educación Física y Deportes, 31 w w w .efde portes.co m

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Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


34
Introducción. Algunas notas sobre el Fútbol en cate gorías de form ación

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


35
/

C apítulo 1

P l a n if ic a c ió n d e l o s c o n t e n id o s t é c n ic o -

t á c t ic o s e n c a t e g o r ía s d e f o r m a c ió n

M iguel Alonso C a lva r


Carlos Lago Peñas

1 .1 . I n t r o d u c c ió n

1 .2 . R e v is ió n b ib l io g r á f ic a

1 .3 . La p l a n i f ic a c ió n de l o s c o n t e n id o s t é c n ic o - t á c t ic o s en

CATEGORÍAS DE FORMACIÓN

1 .3 .1 La l ó g ic a in t e r n a del j u e g o del f ú t b o l

1 .3 .2 . P r o p u e s t a p r á c t ic a

i .4. A p l ic a c i o n e s p r á c t i c a s

R e fe r e n c ia s
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

1 . 1 . I n t r o d u c c ió n

C onciliar el a p re n d iz a je d e p o rtiv o y las exigencias relativas al


d e sa rro llo del niño y el adolescente p a re ce en p rincipio una evidencia.
Sin e m b a rg o , a lo la rg o de los años, las relaciones entre el d e p o rte y la
educación física nunca han sido fáciles.
En un análisis retrospectivo sobre el proceso de enseñanza de los
d e p o rte s de e qu ipo en g e n e ra l, y del fú tb o l en p a rticu la r, com probam os
cómo, en un prim er momento, la técnica fue considera da un fa c to r
fu nd a m en ta l del rendim iento y fue o p tim iz a d a a través del dom inio de
acciones aislada s con o sin balón. Este s oporte teórico se fu n d a m e n ta b a
en el m odelo de análisis del m ovim iento y del juego característico de ese
momento. El juego se entendía como la suma de las acciones individuales
de los jugadores, con la p a rtic u la rid a d de que el análisis correspondía
fundam en talm ente a las acciones que re a liz a b a el ju g a d o r sobre el balón.
El centro del proceso de enseñanza reca ía en el a p re n d iz a je de las técnicas
con el b alón, o lvidán dose de que el ju g a d o r a lo la rg o de un p a rtid o
únicamente actúa sobre el balón entre dos y tres minutos. A esta e ta p a le
siguió o tra que a trib u y ó a la táctica el p a p e l fundam en tal en la enseñanza
del juego, y que se m a te ria liz a en la c a p a c id a d del p racticante p a ra
to m a r decisiones fre n te a los p roblem as o situaciones que se le plantea n
en el juego. Esta dicotom ía entre técnica y táctica se ve re fle ja d a en
m e to do lo gía s de a b o rd a je de la enseñanza de fú tb o l contrarias.
Como sostienen A rd á y C asal (2 0 0 3 ), sin p o d e r prescindir de la
necesidad de una buena técnica que le p e rm ita al ju g a d o r lib e rta d p a ra
“ h a ce r” el juego, y de la táctica que define colectivam ente la esencia
del mismo, proponem os un nuevo m odelo b a sa d o en la estructura del
rendim iento en el fú tb o l, d e fin id o p o r los com portam ientos individuales de
los ju ga do res en las situaciones de interacción con com pañeros y adversarios,

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


38
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

por los com portam ientos g ru p a le s en situaciones espacio-tem porales


puntuales y p o r las actuaciones tá ctico -e stra té g ica s colectivas. El juego y sus
características pasan a ser el centro del proceso de enseñanza. Adem ás, no
sólo hay un re fe re n te del juego del que p a rtir p a ra d e fin ir la m e to d o lo g ía ,
sino que tenemos dos: el juego de a lto nivel al que pretendem os acceder
y el juego puntual en el que se encuentra el practicante. Las características
del juego p a rtic u la r y las p o s ib ilid a d e s motrices del joven ju g a d o r orientan
la definición de las propuestas de a p re n d iz a je .
El o b je tivo de este ca p ítu lo es d e s a rro lla r una planificación de
los contenidos técnico-tácticos individuales, g rupale s y colectivos en las
ca te g o ría s prebenjam ín, benjam ín, alevín, in fa n til, ca d e te y juvenil. Es
decir, se in ten tará justificar el “ q u é ” y el “ cuándo” tra b a ja r cada contenido
técnico-táctico en las e ta p a s de form ación del futbolista . A pesar de
que es una cuestión bien conocida p o r todos aquellos que se dedican al
entrenam iento en el fú tb o l en c a te g o ría s de form ación, no está de más
re c o rd a r las c a te g o ría s fe d e ra tiv a s en las que se o rg a n iza el fú tb o l en
nuestro país:

• Prebenjam ín ( l° - 2 ° P rim aria / 6 -7 años)


• Benjamín (3 °-4° P rim aria / 8 -9 años)
• A levín (5°-ó° P rim aria / 10-1 1 años)
• Infantil (1 °-2° ESO / 1 2-1 3 años)
• C a d e te (3 °-4° ESO / 1 4 -1 5 años)
• Juvenil ( l° - 2 ° BACHILLERATO y I o UNIVERSIDAD / 1 6 ,1 7 y 1 8
años)

Esta clasificación servirá p a ra presentar de form a o rg a n iz a d a los


contenidos a d e s a rro lla r en c a d a momento, p o r lo que de b e ser to m a d o
como refe re ncia en to d o momento.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s d e form ación.


39
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

1 .2 . R e v is ió n b ib l io g r á f ic a

En este a p a rta d o se re a liz a una revisión de los distintos modelos que


se han propuesto en la lite ra tu ra p a ra o rg a n iz a r las fases de enseñanza y
los contenidos técnico-tácticos en c a te g o ría s de form ación en el fú tb o l. La
revisión que se presenta a continuación no p re te n d e r ser en, ningún caso,
exhaustiva. El o b je tiv o es re co g e r las d ife re n te s orientaciones m etodológicas
que han g u ia d o la e la b o ra c ió n de las propuestas prácticas en el fú tb o l
base y o fre c e r una visión ge n e ra l del e sta do de la cuestión en este ám bito.
Adem ás, se presentan únicam ente aqu ella s propuestas más vinculadas con
la cultura d e p o rtiv a p ro p ia de nuestro país y el entorno más inm ediato.
Los criterios que se siguen p a ra presentar sucesivamente los
d ife re nte s m odelos son:

• M odelos que se refieren de fo rm a general a las e ta p a s del


proceso de fo rm ación d e p o rtiv a en el fú tb o l o los d e p o rte s de
e q u ip o de co la bo ra ció n-op osició n en función del ju g a d o r (Antón,
1 9 9 7 ; Benedek, 2 0 0 1 ; B rüggem an, 2 0 0 4 ; Lealli, 1 9 9 4 , Sans y
F ra tta ro la , 1 9 9 6 ; S anpedro, 2 0 0 1 ; Seirul-lo, 2 0 0 4 )
• M odelos que presentan las e ta p a s de form ación en función de los
elementos estructurales del ju e go (A rd á y Casal, 2 0 0 3 ; C orbeau,
1 9 9 0 ; G a rg a n ta y Pinto, 1 9 9 7 ; M oreno y Fradua, 2 0 0 1 , W ein,
1 9 94 )
• M odelos que incorporan algún tip o de estructuración de objetivos,
contenidos y medios de entrenam iento en su propuesta. (Fradua,
2 0 0 5 ; G a rc ía A lia g a , 2 0 0 5 ; Lago, 2 0 0 1 , 2 0 0 2 ; M a rtín e z G a rfia
y S áez-López, 2 0 0 0 ; M o reno y M orcillo, 2 0 0 4 )

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


40
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

Dentro del prim er grupo de modelos, Lealli (1 9 9 4 ) presenta las


siguientes e ta p a s en la form ación del fu tb o lista .

Tabla 1.1. Etapas en la form ación de jóvenes futbolistas y consideraciones generales

ETAPAS CONSIDERACIONES

- Práctica m u ltid e p o rtiva

- Escasa intervención del entrenador, consejos

P rep ara ción p re lim in a r esporádicos

(8-1 0 años) - L ib e rta d p a ra la asim ilación técnica

- Evitar los puestos específicos. Com petición

a d a p ta d a

- Fase auténticam ente ra z o n a d o ra . Sentido

crítico.

- A ce p ta n el a p re n d iz a je a n alítico de la
Especialización d e p o rtiv a inicial (1 0 -
técnica
1 2 años)
- Adquisición de una correcta ejecución

técnica

- El juego sigue siendo el m edio más u tiliza d o

- E tapa de de se q u ilib rio em ocional


Especialización p ro fu n d iz a d a
- La repetición sistemática, m edio más
(1 2 -1 4 años)
idóneo.

- Técnica a p lic a d a en conexión con los lances


Perfeccionam iento d e p o rtiv o
de l juego
(1 4 -1 6 años)
- Incluyendo un significado táctico

FUENTE: Fradua (2 0 0 5 ).

Benedek (2 0 0 1 ) p ro p on e las siguientes eta p a s en el desa rro llo de


la form ación de los niños y jóvenes en el fú tb o l:

• De fa m ilia riz a c ió n con el ba lón (4 -6 años).

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s d e form ación.


41
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

• De p re p a ra c ió n (7-1 0 años).
• De consolidación, de transmisión de los elementos básicos (1 0-1 2
años).
• De consolidación y fin de form ación base (1 2-1 4 años).

Para Brüggeman (2 0 0 4 ), la o rga n iza ció n del entrenam iento a la rg o


p la z o en el fú tb o l d e b e ría p a sa r por las siguientes etapas:

• Formación de base (5 -8 años): fa m ilia riz a c ió n con la a c tiv id a d .


• Entrenamiento de base (8-1 2 años): tiem po p a ra e stablece r normas
p rop ia s de la situación m ediante m étodos de entrenam iento..
• Entrenamiento de p ro fu nd izació n I y II (1 2 -1 6 años): tiem po de
p erio d iza ció n y perfeccion am iento.
• Entrenamiento de rendim iento (a p a rtir de 17 años): tiem po de
asentam iento y e sta biliza ció n de la condición física.

Para Sans y F rattarola (1 9 9 6 ), las fases a to m a r en consideración


son las siguientes:

• De prom oción (8-1 1 años).


• De iniciación (1 1 -1 5 años).
• De tecnificación (1 5-1 7 años).
• De fa m ilia riz a c ió n con el balón
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

Para Seirul-lo (2 0 0 4 ), el proye cto d e p o rtiv o de in ic ia c ió n a la


prá ctica en d e p o rte s de e q u ip o consta de 1 0 -1 2 años y se subdivide en
fases:
• A l . Fase de la p rá c tic a re g u la r inespecífica (e d a d de 5 a 7
años)
• A 2. Fase de la form a ció n genérica polivale nte (e d a d de 8 a 10
años)
• A 3. Fase de la p re p a ra c ió n m u ltila te ra l o rie n ta d a (e d a d de 1 1
a 1 3 años)
• A 4. Fase de la iniciación específica (e d a d de 14 a 16 años)

Para Sampedro (2 0 0 1 , en G a rc ía A lia g a , 2 0 0 5 ), en el diseño de las


e ta p a s de form ación táctica de los d e p o rte s de e q uipo de c o la b o ra c ió n /
oposición es preciso considera r tres etap as:

• In ic ia c ió n táctica (5 -8 años, d e sa rro llo del potencial general).


• D e s a rro llo de los a p re n d iz a je s tá ctico (9-1 2 años, desa rro llo de
la com petencia del juego a d a p ta d o , m ini-depo rte )
• P e rfe cc io n a m ie n to tá c tic o (1 3 -1 6 años, tendente a la com petencia
m otriz colectiva)
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

Para Antón (1 9 9 7 , en M o reno y M orcillo, 2 0 0 4 ) el proceso de


form ación del joven d e p o rtis ta d e b e ría seguir las siguientes etapas:
Tabla 1.2. Categoría fed erativa y etapa de form ación del jugador

C a te g o ría Etapas en función d el proceso de form ación del


F e d e ra tiva ju g a d o r (Antón, 1 9 9 7 )

Benjamín

Iniciación al a p re n d iz a je g lo b a l básico

A levín

C onsolidación de l a p re n d iz a je g lo b a l básico e
Infantil
iniciación al a p re n d iz a je específico

C a d e te C onsolidación d el a p re n d iz a je específico

Juvenil Iniciación al perfeccion am iento específico

Señor A lta s prestaciones

FUENTE: M oreno y M orcillo (2 0 0 4 ).

Dentro del segundo grupo de m odelos, Corbeau (1 9 9 0 ), a rticula el


proceso de enseñanza del fú tb o l en 5 etap as:

• Etapa 1. Iniciación.
• E tapa 2. El balón, el a d v e rs a rio y yo: elenfrentam iento.
• Etapa 3. El balón, el com pañero, el a d v e rsa rio y yo: el juego entre
dos.
• Etapa 4. El balón, el equipo , los adversarios y yo: el juego entre
tres.
• Etapa 5. El b alón, el equipo , los adversarios y yo: el juego entre
once.
Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.
44
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

De este m odo, de a c u erdo con G arganta y Pinto (1 9 9 7 ), la enseñanza


del fú tb o l puede ser con sid era da como un proceso de construcción durante
el cual los practicantes van in te g ra n d o niveles de relación cada vez más
com plejos de acuerdo con los d ife re n te s elementos del juego. Esta misma
secuenciación es seguida p o r M oreno y Fradua (2 0 0 1 ). Así, La p rim e ra fa se
consiste en d e s a rro lla r la relación ju g a d o r-b a ló n . La fa se 2 se centra en
la co n s tru c c ió n de la p re se n cia de las p o rte ría s . La fa se 3 p re te n d e la
co n s tru c c ió n de la p rese ncia d e l a d v e rs a rio y se p riv ile g ia n las situaciones
de 1x1. La fa s e 4 correspond e al d e s a rro llo del n iv e l de re la c ió n y o -
c o m p a ñ e ro (s )-a d v e rs a rio (s ). Finalmente, la fa se 5 se centra en la re la c ió n
y o -b a ló n -e q u ip o -a d v e rs a rio s , en d onde el d e sarrollo de las nociones
e spa cio -tie m p o revela una im p o rta n cia c a p ita l p a ra la evolución del nivel
del juego.

A rd á y Casal (2 0 0 3 ), sugieren que las fases en el proceso de


enseñanza y a p re n d iz a je del fú tb o l d e b e ría n ser:

• Fase I. Construcción de la relación con el balón y construcción del


juego colectivo básico.
• Fase II. Construcción del juego en presencia del adversario.
• Fase III. Construcción del juego en presencia de com pañeros y
adversarios.
• Fase IV. Construcción del juego de un equipo contra el equipo
co n trario en el centro del juego.
• Fase V. De la enseñanza de la construcción del juego entre once.

Para Wein (1 9 9 5 ), el m odelo de e n seña nza-aprendizaje en el fú tb o l


base d e b e ser considerado como un plan especifico de form ación que está
su b d iv id id o en 5 niveles de form ación:

• 1.-Juegos de h a b ilid a d e s y c a p a c id a d e s básicas (a p a rtir de los


7 años)

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


45
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

• 2.- Juegos p a ra el M ini-F útbol (a p a rtir de 8 años)


• 3.- Juegos p a ra el fú tb o l a 7 (a p a rtir de 1 0 años)
• 4 .- Juegos p a ra el fú tb o l a 8 y a 9 (a p a rtir de 1 2 años)
• 5.- Fútbol re g la m e n ta rio ( a p a r tir de 16 años)

Dentro del te rce r grupo de m odelos, Fradua (2 0 0 5 ), a p a rtir de la


propuesta de G arganta y Pinto (1 9 9 7 ), p ro p o n e o rg a n iz a r la propuesta en
las e ta p a s de form ación del futbolista s se concreta en las siguientes fases:

1. Construir la relación de niño con su entorno: m o tricid a d .


2. Construir la relación con el balón: entrenam iento técnico-táctico
in d ivid u al.
3. Construir el juego con com pañeros y contra adversarios:
entrenam iento técnico-táctico g ru p a l.
4. D e sa rrollar las nociones de espacio y tiem po, re la cio n a d o con el
juego de equipo : entrenam iento técnico-táctico de equipo.

Para d a r sentido a estas fases, p rio riz a n d o una sobre o tra y según
el diagnó stico o inform ación sobre la re a lid a d en ca d a escuela d e p o rtiv a ,
prop on e unos porcentajes de tra b a jo p o r e ta p a s p a ra tener una guía
general.

Tabla 1.3. Porcentajes de entrenam iento de diferentes bloques de contenidos

Alevín Infantil C a d e te Juvenil Señor

M o d ic id a d 20% 20% 10% 5% 5%

Individual 40% 30% 20% 15% 10%

G ru p a l 30% 30% 40% 40% 40%

Equipo 10% 20% 30% 40% 45%

FUENTE: Fradua (2 0 0 5 ).

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


46
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

En la Tabla 1.4, se d e ta lla n los cuatro grandes bloques de contenidos


de entrenam iento con los o bjetivo s más im portantes relacionados con los
medios de entrenam iento.
/
Tabla 1.4. Esquema de estructuración de objetivos, contenidos y medios de

entrenam iento. Grupo de Entrenadores del Athletic Club de Bilbao 2 0 0 2 -2 0 0 4 .

MOTRICIDAD GENERAL ENTRENAMIENTO E N T R E N A M IE N T O ENTRENAMIENTO DE


Término
Y ESPECÍFICA INDIVIDUAL GRUPAL EQUIPO

M e jo ra r las
M e jo ra r la
M e jo ra r la h a b ilid a d e s de
M e jo ra r la técnica com penetración
coordinación, cooperación
in d iv id u a l y la d el equipo, de los
a g ilid a d y básica entre 2, 3,
O b je tiv o tá ctica in d ivid u a l o 1 1, en la fo rm a
movimientos 4 , 5, 6 jugadores
tom a de decisiones de posicionarse,
específicos del p a ra o b te ne r
en el fú tb o l bascular, ata ca r,
fu tb o lista sin b alón ve n ta ja , m arcar,
etc.
p ro g re s a r

-Ejercicios m anejo,
dom inio, regates.
- Ejercicios sueltos en
- Ejercicios de
los calentam ientos
técnica in d ivid u a l - Ejercicios aislados
y en el resto de la
ro ta n d o puestos de presentación sin
sesión -Ejercicios
con o sin tom a de oposición
- Circuitos de a islados de
decisión. - Situaciones
M edios h a b ilid a d e s presentación sin
- Situaciones ju g a da s (con
- Circuitos oposición
ju g a d a s, 1 x l oposición
com binados con -Juegos reducidos
a p ro g re s a r o p rog re siva )
h a b ilid a d con baló n
m arcar, juegos de - Partidos y juegos
- técnica
desm arques, rondos am plios
- Recorridos
d e pases, jue g o de
c a b e za .

Sistemas d e juego,
Pared,
Regates, m anejo, posicionam iento
desdoblam ientos,
dom inio y e la b ora ció n
coberturas,
Pases, controles d el a ta q u e y la
perm utas, pase al
rasos, fintas, d efensa d e l equipo,
G iros, saltos, te rc e r ju g a d o r,...
conducciones estilo de juego,..
ca rrera s, cambios Todo lo a nte rio r
Contenidos Tiros y controles C om portam iento
d e dirección y ritmo, con com pañeros y
com plejos en e q u ipo en los
vo lte re ta s ,... contra oponentes
Lo a n te rio r con ciclos, re plie g ue ,
p a ra prog re sa r,
decisiones basculación y
m antener la
Lo a n te rio r con co ntra ataq u e ,
posesión y
juegos estra te g ia s a balón
fin a liz a r
p a ra d o .

FU E N TE : F r a d u a ( 2 0 0 5 ) .

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


47
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

Lago (2 0 0 1 , 2002) presenta una propuesta acerca de la


org aniza ción te m p o ra l de los medios técnico-tácticos o h a b ilid a d e s
específicas del juego en el proceso de iniciación en el fú tb o l, evolucionando
desde la fa m ilia riz a c ió n c o n te x tu a liz a d a con el balón y con el juego en
gen eral, hasta la e la b o ra c ió n de un m odelo colectivo de actuación. En ta l
estructuración es posible distinguir:

• Fases de la e n s e ñ a n z a d el F ú tb o l :

- Construir la relación con el balón.


- Construir la presencia del a d ve rsa rio .
- Construir la presencia de los com pañeros.
- Construir la presencia de los com pañeros y adversarios.
- Construir la adecuación e sp a cio -te m p o ra l.

• C o n te n id o s y e le m e n to s a p re s e n ta r p ro g re s iv a m e n te en cada
u na de las fase s de la e n s e ñ a n z a (objetivos, principios específicos
de a ta q u e y defensa, elem entos individuales y colectivos de
ata q u e , elementos ind ivid u ale s y colectivos de defensa y las
ta re a s específicas a d e s a rro lla r en ca d a e ta p a ).

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


48
Fase 3: Construir
Fases de la Fase 1: Construir la relación con Fase 2: Construir la Fase 4 : Construir la presencia Fase 5: Desarrollar la
la presencia de los
enseñanza el balón presencia del adversario de compañeros y adversarios adecuación espacio-tem poral
compañeros

Avanzar hacia el balón con el


Controlar el balón p a ra
fin de dominarlo activamente
utilizarlo eficazmente
Mantener el equilibrio para Jugar con el compañero Proponer técnicas difíciles: Hacer circular el balón y los
Poseer el balón y
controlar el balón (juego entre dos) juego largo, juego aéreo. jugadores
Objetivos conservarlo para pasarlo
Dominar las trayectorias del Utilización del espacio Conseguir velocidad de Ocupar racionalmente los
o m arcar
balón medio ejecución en las acciones espacios libres.
Descentralizar el balón
Emplear las distintas superficies
así como el juego
de contacto

FUENTE Lago (2 0 0 1 , 2 0 0 2 ).
Penetración Penetración
Principios
Penetración Cobertura ofensiva Cobertura ofensiva
específicos de Penetración
Cobertura ofensiva M ovilidad M ovilidad
ataq u e Espacio Espacio

Contención Contención
Principios
Cobertura defensiva Cobertura defensiva
específicos de Contención Contención
Equilibrio Equilibrio
defensa Concentración Concentración

Técnica de tiro
Técnica de dribling, finta Principios ofensivos Principios ofensivos
Elementos Técnica de pase Ejecución de los elementos
y simulación. Ejecución de los elementos Ejecución de los elementos
individuales de Técnica de conducción anteriores en situaciones
Técnicas de desmarque anteriores en situaciones anteriores en situaciones
ataq u e Técnica de recepción, control de juego
de juego de juego
y dominio

Tareas y funciones
Desmarques Desmarques

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


Esquemas tácticos
Elementos Combinaciones Combinaciones
Circulaciones tácticas
Principios ofensivos Principios ofensivos
colectivos de Sistemas tácticos
Permutas, compensaciones Permutas, compensaciones y
ataq u e Métodos de juego ofensivo
y desdoblam ientos desdoblam ientos
(ataque organizado,
Esquemas tácticos Esquemas tácticos
contraataque)

Elementos Técnicas de despeje Principios defensivos Principios defensivos


Técnicas de despeje
Técnicas de Ejecución de los elementos Ejecución de los elementos
individuales de Técnicas de interceptación
interceptación anteriores en situaciones anteriores en situaciones
defensa Técnicas de mareaje
Técnicas de mareaje de juego de juego

Mareajes Tareas y funciones


Elementos Principios defensivos Sistemas tácticos
T a b la 1.5 . Fases en la e n s e ñ a n z a del Fútbol y secuenciación de los contenidos técnico-tácticos

colectivos de Compensaciones Métodos de juego defensivo

49
Doblamientos (defensa en zona, individual,
defensa
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

Métodos de defensa mixta)


C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

A m odo de síntesis, podem os conside ra r que no existe una propuesta


clara y precisa acerca de las e ta p a s y los contenidos técnico-tácticos que
d e b e ría n desa rro lla rse en ca d a m omento del proceso de form ación del
fu tb o lista . Falta investigación científica que justifique los “ cómos” y los
“ cuándos” en la enseñanza del fú tb o l y que perm itan g e n e ra r propuestas
a d a p ta d a s a las c a p a c id a d e s que m anifiesta en ca d a momento evolutivo el
¡oven d e p o rtis ta y que pe rm ita n adem ás lo g ra r é x ito en los a prendizajes.
Ese será nuestro o b je tivo a p a rtir de este momento.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


50
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

1.3. L a p la n if ic a c ió n de lo s c o n te n id o s t é c n i-
CO-TÁCTICOS EN CATEGORÍAS DE FORMACIÓN

El p roceso de enseñanza del fú tb o l debe articularse a través


de dos aspectos fundam entales. Por un lado, deben reconocerse los
principios de juego más evolucionados de la práctica de alto nivel que
deben ser presentados p o r el p re p a ra d o r p a ra que sean apre n d id o s p o r
los practicantes; y p o r otro, las características revelada s por los jóvenes
deportista s, es decir, el juego y el ju ga do r. Sabemos que el fú tb o l de alto
nivel presenta estructuras y contiene situaciones que d e b id o a su co m p le jid a d
son incom patibles con el proceso n atural de desa rro llo de los jóvenes. En
la enseñanza del fú tb o l se hace necesaria la existencia de referencias
que posibiliten la selección de los medios y m étodos más adecuados p a ra
a lca n z a r los objetivos preten d id os. El proceso de intervención sólo p o d rá
ser e ficaz si se circunscribe a un cuadro de ideas y principios (modelos) que
recojan los aspectos determ inantes del juego y que orienten la ta re a de
quien enseña y la acción de quien a p re n d e (G a rg a n ta y Pinto, 1997).
La p re p a ra c ió n en e d a d e s tem pranas no de b e tener como obje tivo
in m e dia to un estado de especialización prem aturo; debem os p ro p o n e r
una intervención a d e c u a d a y sistem atizada en arm onía con el proceso de
d e sa rro llo de los debutantes. Antes de presentar las acciones colectivas
más com plejas y los sistemas de juego, los principiantes deben conocer la
m ayor p a rte de los principios básicos del fú tb o l y dom inar los elementos
técnico-tácticos ofensivos y defensivos fundam entales. Las e tapas iniciales
de form ación constituyen el sop orte p a ra el futuro; y el entrenam iento y la
com petición los medios de esa fo rm ación y no las form as de obtención de
rendim ientos inm ediatos (F erre ira, 1 9 8 3 ).
El proceso de enseñanza debe a d o p ta r una m e to d o lo g ía de
intervención fu n d a m e n ta d a en la adquisición consciente y racional de las
situaciones propuestas fa v o re c ie n d o la c re a tiv id a d . No se puede reducir
el a p re n d iz a je a un proceso de im itación y repetición de un re p e rto rio de
gestos técnicos como respuesta a este o aquel problem a aislado ; debe
Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

p e rfila rs e una línea de actuación que lleve al p racticante a la adquisición


de “ a p titu de s de decisión” que le p e rm ita n id e n tific a r y seleccionar las
respuestas adecua das p a ra resolver con é x ito los d iferente s episodios del
juego. La adquisición superficial de las técnicas y el tránsito dem asiad o
rá p id o p o r las dife re nte s e ta p a s de fo rm ación lim ita la evolución del
p ractica nte y, en el futuro, el nivel de c a lid a d del juego. La enseñanza
del fú tb o l d e b e considerar sim ultáneam ente el d e sa rro llo de los jóvenes
practicantes y los contenidos propios del juego, estructurando el proceso
de a p re n d iz a je en e ta p a s que relacionen niveles de c o m p le jid a d del juego
con niveles de a p titu d del p ractica n te (F erreira, 1983).

1.3.1 La l ó g ic a in te r n a d e l ju e g o d e l f ú t b o l

La concepción que c a d a e n tre n a d o r o d e p o rtis ta tiene del juego es


un aspecto clave p a ra la o rg a niza ció n del proceso de entrenam iento tanto
en el á m b ito del a lto rendim iento como en la form ación. En ca d a momento
de su intervención el p re p a ra d o r d e b e enfrentarse con una situación
específica que d e b e rá resolver con efica cia seleccionando un tip o u otro
de ejercicio, de acuerdo con el o b je tiv o que p re te n d a alcanzar. Resulta
indispensable p a ra ello que el e d u c a d o r/e n tre n a d o r sepa o rg a n iz a r sus
pro p ia s ta re a s en función de los p roblem as que se le presentan, de m odo
ta l que la com prensión y el dom inio de los criterios de o rg a niza ción de los
ejercicios cobra una im p o rta n cia fun d a m e n ta l en la consecución del é xito
en la enseñanza (Q ueiroz, 1 9 8 6 ). Centrém onos en las e ta p a s de form ación
del fu tb o lista .
El dom inio del juego d e b e ser a s e g u ra d o a través de ta re a s que
p erm itan la adquisición g ra d u a l p o r p a rte de los deportista s de los contenidos
propios del juego. Este pensam iento se m anifiesta de una fo rm a evidente
en el m odelo d id á ctico propuesto p o r D ietrich (1 9 7 8 ) p a ra quien aprender
a ju g a r equivale a acumular experiencias en la situaciones fundamentales del
juego. A hora bien, ¿cuáles son las situaciones fundam entales del juego?,

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


52
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

¿qué contenidos son los más relevantes?, ¿cómo deben ser presentados?,
¿cuándo es el momento id e a l p a ra estim ular ca d a contenido?
En el juego del fú tb o l es posible id e n tifica r dos grandes FASES, en
ca d a una de las cuales los ju g a d o re s y los equipos persiguen objetivos
contrarios: la fa se de a ta q u e , cuando el e q uipo que tiene la posesión del
balón y la iniciativa en el juego, construye la acción ofensiva e intenta c re a r
situaciones de fina liza ción y a n o ta r g o l; y la fa se de d e fe n sa , cuando el
e q u ip o que no tiene la posesión del b alón y p re te n d e a p o d e ra rs e de él,
intenta im p e d ir la progresión de los ju gado res rivales y del móvil hacia
la p ro p ia zona de puntuación, e v ita n d o así la creación de situaciones
de fin aliza ción y de gol (H e d d e rg o tt, 1 9 7 8 ; Teodorescu, 1 9 8 4 ; Bayer,
198 7).
El proceso ofensivo representa quizás la más im p o rta n te y
significativa p o rq ue es a p a rtir de e lla cuando podem os lo g ra r el o b je tivo
del juego: m arca r el gol. En la fase de ata q u e , en la que el e q uipo tiene el
b a lón y la iniciativa sobre la fin a lid a d del juego, intenta cre a r situaciones
de fina liza ció n y m arca r un tanto, aunque muchas veces ése no sea su
o b je tiv o inm ediato , p o r lo que podem os encontrar fases del juego cuyo
o b je tiv o p rin cip a l sea la conservación del balón (Castelo, 1 9 9 4 , 1 9 9 6 ,
1 9 9 9 ; G a rg a n ta , 1 9 9 7 ; G re h a ig n e , 2 0 0 1 ; Q ueiroz, 1 9 8 3 , 1 98 6 ).
En función de circunstancias p a rticu la re s podem os d e fin ir estilos de
juego definid os p o r la prem ura en lo g ra r la finalización: unos invertirán
mucho tie m p o en esa p rim era fa se de m antenim iento de la posesión; y
otros, p o r el contrario, d a rá n mucha menos im portancia a la posesión y
buscarán de fo rm a rá p id a la consecución de situaciones de finalización.

• P rogresión-finalización

Una vez que el e q u ip o recupera la posesión del balón, su o b je tivo


fun da m e n tal será p ro g re s a r hacia la p o rte ría contraria norm alm ente de
fo rm a rá p id a , p a ra lo g ra r lle v a r a ca b o la finalización, considerando el
in d ic a d o r de é x ito de la acción ofensiva.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


53
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

• M antener la posesión del balón

M a n te n er la posesión del b a lón no es un o b je tivo en sí mismo en


la fase ofensiva, sino que debem os con sid e ra rlo un m edio p a ra p o d e r
acce de r al o b je tivo último.

El proceso defensivo re presenta la fase del juego que d e sa rro lla el


e q uipo que no tiene el balón. En esta situación, el e q u ip o lucha p o r lo g ra r
la posesión del mismo, sin o lv id a r la protección del espacio defensivo y de
la p o rte ría p a ra que el q u ip o c o n tra rio no lo g re su o b je tivo , m arcar gol
(C astelo,! 9 9 4 , 1 9 9 6 , 1 9 9 9 ; G a rg a n ta , 1 9 9 7 ; G re h a ig n e , 2 0 0 1 ; Q ueiroz,
1 9 8 3 , 1 9 8 6 ). El o b je tivo básico de la defensa es el de restringir el tiem po y
el espacio disponible p o r los atacantes poniendo en d ificu lta d la progresión
del e q u ip o hacia la p o rte ría . Dentro de este o b je tivo básico, podem os
d e fin ir dos objetivos más específicos que d a rá n lu g a r a dos planteam ientos
tácticos defensivos d ife re ncia d os.

• Recuperar la posesión del balón (iniciativa)

El e q u ip o que no tiene el balón no está en disposición de a ta c a r la


p o rte ría co n tra ria , y en ningún caso p o d rá a lca n za r la fin a lid a d del juego,
aunque sí p o d rá m antener una actitud de iniciativa en el mismo m ediante
los com portam ientos que están im plicados en el o b je tivo de re cu p e ra r el
b alón, d e s a rro lla n d o procedim ientos de presión constante sobre el ju g a d o r
rival y sobre los posibles receptores del balón.

• Defender el espacio y la p o rte ría (expectativa)

Como consecuencia de la im p o s ib ilid a d de re cu p e ra r el balón o como


consecuencia intencionada de la elección de un m odelo de e x p e c ta tiv a en
el juego, los ju gadores se p la n te a n una densa a g ru p a ció n en los espacios
cercanos a p o rte ría o zonas predom inantes de finalización e sperand o el

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


54
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

e rro r del rival. La elección y o rga n iza ció n de un d e te rm in a d o m odelo, tanto


ofensivo como defensivo, de te rm in a y e x ig e la definición de las ta re a s y
funciones individuales y colectivas.

Figura 1 .1 .El desarrollo del juego en el Fútbol

Conscrvarcl baló ' Recuperarcl balón


" C

\7
Progresar hacia 1 ^ Anularla progresión
la portería
Z \

V 7
\7 .
M a rc a ru n g o l <. Proteger la portería

FUENTE: Bayer (1 9 9 2 ).

En cua lquier caso, d e n tro de las fases de a ta q u e y defensa es


posible id e n tific a r tres niveles de ¡uego claram ente diferencia dos (Lago,
2 0 0 0 , 2 0 0 2 ; Lago y M a rtín Acero, 2 0 0 4 ):

• M ic ro e s tru c tu ra de o p o s ic ió n (1 x 1 )

Es la estructura de juego in d iv id u a l p o r excelencia en el fú tb o l,


en la que se dem uestran los niveles de eficacia de un ju g a d o r en los
com portam ientos de oposición. Supone la lucha entre el ju g a d o r a tacante

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


55
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s d e form ación

y el defensor, y en ella se de fin e la prestación de ca d a ju g a d o r en la


com petición, incidiendo d ire cta m e nte en el rendim iento colectivo del e q uipo
(Hohman y Brack, 1 9 8 3 ).

• M e so e stru ctu ra de c o la b o ra c ió n -o p o s ic ió n o parcialmente


colectiva

Como prin cip io ge n e ra l, ta n to en a ta q u e y / o defensa, to d o e q uipo


debe p rocu ra r cre a r situaciones de s u p e rio rid a d num érica, e v ita r las
situaciones de ig u a ld a d y no p e rm itir nunca las situaciones de in fe rio rid a d ,
fundam en talm ente en defensa (Q ue rio z, 1 9 8 3 ; G a rg a n ta y Pinto, 1999).
Por ello a p a re c e la conducta h a b itu a l de a y u d a al poseed or del balón que
da lu ga r a una s u p e rio rid a d numérica m om entánea, la cual se convierte en
ig u a ld a d cuando a p a re c e una nueva a y u d a defensiva. Nos encontramos
así ante una situación de 2 x 2 y posteriorm ente de 3 x 3 , que o fre ce varias
p o s ib ilid a d e s de co la bo ra ción y oposición, y que fa vo re ce la a p a rició n de
los com portam ientos de ap o yo , desm arque o co b e rtu ra .

• M a c ro e s tru c tu ra de c o la b o ra c ió n -o p o s ic ió n o totalmente
colectiva

Hacemos re fe re ncia a las confrontaciones g lo b a le s entre los dos


equipos y se m anifiestan a través de la oposición de las estructuras más
básicas (microestuctura y mesoestructura) de un e q u ip o contra o tro en una
oposición de a ta q u e y defensa.
Esta relación de a d v e rs id a d se m anifiesta ta n to en las acciones
individu ales (lucha entre el a ta ca n te y el defensor) como en las colectivas
(lucha entre el a ta q u e y la defensa), específicas y congruentes con los
objetivo s y las fin a lid a d e s en c a d a mom ento del juego, según reglas reacción
y principios de gestión bien definidos. Estas reglas de acción y principios de
gestión de juego, son denom inados en su conjunto según Teodrescu (1 9 8 4 ),
componentes fundamentales de la táctica.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


56
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

De a cuerdo con este autor, los componentes fundam entales de la


táctica son:
• Las fases: e ta p a s que transcurren desde el inicio al final de un
a ta q u e o defensa. /
• Los principios: norm as de base que orientan y coordinan la
a c tiv id a d in d ivid u a l y colectiva de los jugadores durante las fases
del juego.
• Los factores: medios m edia nte los cuales los jugadores actúan en
las fases de a ta q u e y defensa , a p lica n d o sim ultáneam ente los
principios de juego.
• Las formas: estructuras o rg a n iz a d o ra s de la a c tiv id a d durante el
juego y en las diversas fases (Q ueiroz, 1986).

La d ife re n te in te rp re ta c ió n y va lo ración de las diversas fin a lid a d e s


del juego en a ta q u e y defensa se traducen en diferentes tipos de juego. El
a ta q u e puede b asar su o rga n iza ció n en una actitud más o b je tiva , d irecta y
agresiva d on de el riesgo asum ido es a lto (juego con iniciativa a ce leran do
el ritm o de las acciones) o, p o r el contrario, en una actitud menos intensa
que se trad uce en un juego menos directo, más lento, v a lo ra n d o el
m antenim iento de la posesión (juego sin iniciativa desacele rando el ritm o
de las acciones). La defensa pu ed e asumir un rol más activo, d e fe n d ie n d o
lejos de la p o rte ría , pro curan d o re c u p e ra r rá p id a m e n te la posesión del
b a lón e intentando o b lig a r al a ta q u e a com eter errores (iniciativa en el
juego) o, p o r el contrario, asumir un rol más pasivo, d e fe n d ie n d o más cerca
de la p o rte ría y d a n d o la iniciativa al a dversario, esperando que éste
com eta errores (e x p e c ta tiv a en el juego te m p o riza n d o las acciones del
e q u ip o rival) (G a rg a n ta y Pinto, 1 9 9 7 ).
Independientem ente de esta d ife re n te interrelación de las
fin a lid a d e s del a ta q u e y la defensa , las eta p a s recorridas durante el
d e sa rro llo de estos procesos son las mismas.
Para lle v a r a ca b o con é x ito los com portam ientos motores
perseguidos, los miembros de un e q u ip o requieren de un proyecto de

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


57
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

¡uego común (p a ra el a ta q u e y la defensa) o rg a n iz a d o según principios


generales y específicos.
Los p rin c ip io s g e n e ra le s re fle ja n una preocupación que se puede
presen tar del siguiente m odo: en las zonas de disputa del balón de b e
procurarse cre a r situaciones de s u p e rio rid a d numérica, e v ita r las situaciones
de ig u a ld a d y, sobre to d o , elu d ir la in fe rio rid a d .
Los p rin c ip io s esp ecífico s constituyen un conjunto de reglas que
deben co o rd in a r las acciones de los jugadores. A ca d a uno de los cuatro
principios específicos del a ta q u e (penetración, co b e rtu ra ofensiva, m o vilid a d
y espacio) le corresponden otros tantos de la defensa (contención, co b e rtu ra
defensiva, e q u ilib rio y concentración).
Los principios de ¡uego son pues un conjunto de normas que orientan
al ju g a d o r en la búsqueda de soluciones más eficaces p a ra resolver con
é xito las d iferente s situaciones de juego. A continuación revisarem os las
características de tales principios siguiendo la propuesta de Q u e iro z (1 9 8 3 )
y G a rg a n ta y Pinto (1 9 9 7 ).
Cuando un ju g a d o r se encuentra en posesión del balón, d e b e rá
perseguir como prim er o b je tiv o el rem ate (m arcar gol) o la conquista
de un espacio lib re que le p e rm ita a v a n z a r hacia la p o rte ría co n tra ria ,
re sp e ta nd o así el prim e r p rin cip io del a ta q u e : la p e n e tra ció n . En respuesta
a la penetración, el e q u ip o que d e fie n d e d e b e ce rra r rá p id a m e n te la
posible linee de rem ate o avance hacia la p o rte ría colocando un ju g a d o r
entre el p o rta d o r del balón y la p o rte ría . Tal com portam ien to provoca la
a p a ric ió n de una situación de l x l , cum pliendo así el prim er p rin cip io de la
defensa: la co n te n c ió n .
Esta situación de ig u a ld a d num érica c re a d a no d e ja de tener, en
cualquier caso, un m ayor riesgo p a ra el e q u ip o que defiend e. La superación
del oponente directo p o r p a rte del p o rta d o r del balón volve ría a c re a r una
situación de finalización. Los defensores deben g e n e ra r una s u p e rio rid a d
numérica m ediante la incorporación de un segundo defensor, cum pliendo
de este m odo el segundo p rincipio de la defensa: la c o b e rtu ra d e fe n s iv a .
El e q u ip o que d efiend e, d a d o que se encuentra en in fe rio rid a d numérica,

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


58
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

d e b e p ro cu ra r re stab le ce r el e q u ilib rio in corporan do a un segundo a tacante


que, re spe tan d o el segundo p rin cip io d e l a taque , da c o b e rtu ra o fe n s iv a a
su com pañero crea nd o una relación de ig u a ld a d numérica (2x2).
Esta situación de 2 x 2 resulta, no obstante, menos ventajosa p a ra el
a ta q u e dee lo que es el e p isod io de l x l . Se justifica así que el segundo
a ta ca n te se a le je del ju g a d o r en posesión del balón de form a que lo lib e re
del m areaje (cobertura defensiva) procu rand o restituir la situación o rig in a l
de l x l . En el caso de que el segundo d efensor no le acom pañe se genera
una línea de pase que d e b e ser u tiliz a d a p o r el a ta q u e con intención de
pro vo ca r una situación 1 x 0. Este el prin cip io de m o v ilid a d . Entre estas dos
a lte rn a tiv a s es conveniente p a ra la defensa o p ta r p o r la menos peligrosa.
En consecuencia, el segundo d efe nso r d e b e acom paña r al segundo a tacante
restableciendo, aunque en un m odo a lg o d é b il, situaciones de ig u a ld a d
numérica ( l x l ) , a través del cum plim iento del principio de e q u ilib rio .
Podemos o b s e rv a r pues que la intención del a ta q u e consiste en que
el juego sea más a b ie rto , con m ayor am p litu d , en anchura y p ro fu n d id a d ,
en c re a r líneas de pase, en la fo rm a de o b lig a r a la defensa a fluctuar y a
tener m ayor d ific u lta d p a ra c re a r situaciones de su p e rio rid a d numérica. Se
justifica p o r ello la a p a ric ió n del cuarto principio del a taque : el e spacio.
Por su p a rte a la defensa le interesa restringir el espacio útil p a ra jugar,
disminuir la am plitud del a ta q u e , o b lig a n d o al a d ve rsa rio a ju g a r en
espacios reducidos, buscar la fo rm a de fa c ilita r la co bertura defensiva y la
creación perm anen te de situaciones de su p e rio rid a d numérica. Se e xplica
de esta fo rm a la c o n c e n tra c ió n como cuarto principio de la defensa.
Para que estos principios pu edan llevarse a cabo con éxito, los
dep ortista s deben, re spe tan d o el reglam ento, recurrir a diversos medios y
u tilizarlos de acuerdo con la situación de juego. A este conjunto de medios
utilizados, a p lic a n d o los principios de juego y siem pre con el o b je tivo de
ju g a r con eficacia, se le denom ina FACTORES.
Si observam os el juego y sus d ife re nte s situaciones, en p a rtic u la r las
que se d esarro lla n en el entorno p ró xim o del balón, es posible id e n tifica r
sucesivas configuraciones en la estructura de la acción de ¡uego en el fú tb o l

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C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

(episodios de 1 x l , 2 x 1 , 2 x 2 , 3 x 2 , 3 x 3 , etc.). A estos niveles o rg a n iza d o re s


de la a c tiv id a d de los ju g ad o re s du ra nte las fases de a ta q u e y de defensa,
se les denom ina FO R M AS (Q ueiroz, 1 9 8 3 )
Q ue iro z ( 1983) entiende que la utilización de estas form as se
constituye como punto de p a rtid a p a ra el a p re n d iz a je del juego. En esa
misma linea se entiende la iniciación en este módulo. En cu alquier caso,
p a ra el de sa rro llo de esta propuesta resulta determ inantes dos conceptos
dentro del juego: los roles y el espacio funcional.
En el fú tb o l, el co m p ortam ie n to de los jugado res se encuentra
con dicionado p o r el rol sociom otor que un ju g a d o r puede a d q u irir en el
d e s a rro llo del ¡uego. El rol sociom otor es considerado, de acuerdo con
H ernández M oreno (1 9 9 8 :2 9 6 ), como la situación de ¡uego asumida p o r un
ju g a d o r a la que se le asocian una serie de funciones o acciones y decisiones
propias del juego que lo diferencian de o tro u otros jugadores toda vez que él
y sólo él puede re a liza r esas determ inadas funciones o acciones y decisiones.
Los d iferentes roles sociom otores presentes en el ¡uego se encuentran
definid os p o r la situación espacial que ocupan los jugado res con respecto al
balón y a sus p o sib ilid a d e s de intervención sobre el mismo. Así, es posible
id e n tific a r claram ente un e s p a c io de ¡u e g o de p rim e r n iv e l o centro de
¡uego, donde se encuentra en c a d a m omento el balón y en el que el o b je tivo
es, p a ra unos, m antener su posesión y p ro g re s a r hacia la p o rte ría rival, y,
p a ra otros, re cu p e ra r su posesión y e v ita r su progresión; y un esp a cio de
se g u n d o n iv e l (o fu e ra del centro del ¡uego o espacio de fase), en el que
no se actúa d irectam ente sobre el móvil.

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C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

Figura 1.2. El concepto de centro del juego y los diferentes roles sociomotores

centro de ju e g o
fuera del centro de juego

-&&CB en el centro de juego


ACB en el centro de juego

centlfo de juego DASB en el centro de jue<

FUENTE: Elaboración propia.

Leyenda: ACB= Atacante con balón; DACB = Defensor atacante con balón; ASB =

A tacante sin balón; DACB = Defensor del atacante sin balón

De este modo, podem os cla sificar los roles sociomotores en el ¡uego


del fú tb o l del siguiente modo:

• Roles de a ta q ue :
• A ta ca n te con b aló n ASB (Microsistema de la acción de
¡uego)
• A ta can te sin b aló n en el centro del ¡uego: ASB dentro del
CDJ (Mesosistema de la acción de ¡uego)
• A ta ca n te sin ba lón fu e ra del centro del ¡uego: ASB fu e ra del
CDJ (M acrosistem a de la acción de ¡uego)

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C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

• Roles de defensa:
• Defensor del a ta c a n te con balón: DACB (Microsistem a de la
acción de ¡uego)
• Defensor del a ta ca n te sin balón en el centro del ¡uego: DASB
dentro del CDJ (Mesosistema de la acción de ¡uego)
• Defensor del a ta c a n te sin b alón fu e ra del centro del ¡uego:
DASB fu e ra del CDJ (M acrosistem a de la acción de ¡uego)

Una aclaración. D entro del e s p a c io del centro de ¡u e g o es preciso


d ife re n c ia r, a su vez, entre el e s p a c io de in te rv e n c ió n , p ro p io del A tacante
con ba ló n y el Defensor del a ta c a n te con balón y el e sp a cio de a y u d a
m u tu a d onde en número red u cid o los ASB próxim os a él p a rtic ip a n en esa
situación a y u d a n d o al ejecutor a concluir su actuación de m anera exitosa.
Estas acciones y la p ro x im id a d espacial definen un v a lo r espacial donde
las interacciones afectivas interpersonales son de a lto valor. M ientras estos
acontecim ientos están sucediendo en un lu g a r concreto del espacio de ¡uego,
la to ta lid a d del espacio restante d e b e estar o cu p a d o de una d e te rm in a d a
m anera p o r el resto de com ponentes del e q u ip o y toso ellos deben estar en
situación de cooperación con los que están en la interacción de a y u d a mutua.
Los individuos que coope ra n se ajustan espacialm ente respecto al espacio
de intervención en d ife re nte s co o rd e n a d a s que atiende n a los sistemas
de ¡uego g lo b a le s que el e n tre n a d o r haya propuesto p a ra ese p a rtid o y
que tienen una d ife re n te in te rp re ta c ió n en función de la fase de a ta q u e o
defensa en que se encuentra el equipo . Por ello, el espacio que ocupan los
ju gad o res que están c o o p e ra n d o se denom ina e sp a cio de fu e ra del centro
de ju e g o o esp a cio de fa s e p a ra d ife re n c ia rlo del espacio del centro del
¡uego. Así tenemos que to d o el e q u ip o está ocupando un espacio de fase
según la fase táctica en que está co m p ro m etido y, en algún lu g a r de ese
espacio, hay un g ru p o más red ucido que ocupa un espacio singular en el
entorno del balón que es el espacio de intervención donde se establecen
relaciones de a yu d a mutua de un a lto v a lo r a fe ctivo (Seirul-lo, 2 0 0 4 ).
Así, el a ta c a n te con b a ló n p ue de p ro p o n e r en el ¡uego alguna de

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C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

las siguientes INTENCIONES TÉCNICO -TÁCTICAS: conservar la posesión


del balón, p ro gresa r hacia la p o rte ría y / o fin a liza r la acción ofensiva (ver
Figura 1.3). C a d a una de estas intenciones com portam entales se m anifiesta
externa m e n te en el ¡uego m ed ian te las ACCIONES TÉCNICO-TÁCTICAS
del pase, la conducción, la protección o el remate. Desde esta perspectiva,
las acciones técnico-tácticas constituyen una acción m otriz d e p e n d ie n te de la
intención e stra tég ica a d o p ta d a en c a d a momento después del análisis del
contexto situacional del ep iso d io de ¡uego (condiciones del espacio, tiem po,
oposición,...). Por su p a rte , el d e fe n s o r d e l a ta c a n te con b a ló n , posee las
intenciones técnico-tácticas a ntagónicas al a ta ca n te con balón: recuperar
la posesión del balón, im pedir la progresión del atacante y /o p ro te g e r la
p o rte ría (ver Figura 1.4). C a d a una de estas intenciones se expresa en el
¡uego m ediante las acciones técnico-tácticas del robo, la interceptación y /o
la disuasión.
El a ta c a n te con b a ló n d e n tro del centro de ju e g o puede d e s a rro lla r
las siguientes intenciones técnico-tácticas: buscar la recepción del balón o
crear un espacio libre. Estas intenciones se hacen o p e ra tiva s en el ¡uego
m ediante las acciones técnico-tácticas pro p ia s del desmarque. El d e fe n s o r
de a ta c a n te con b a ló n en el centro de ju e g o puede, p o r su p a rte , ayudar al
defensor del atacante con balón (situación de 2x1) y /o m arcar a su oponente
directo (situación de 2 x2 ) a través de la disuasión y ¡ o la interceptación.
Finalmente, el a ta c a n te con b a ló n fu e ra del d e n tro de ju e g o posee
la intención técnico-táctica de v ig ila r el desarrollo del episodio de ¡uego con
el o b je tiv o de crear equilibrio defensivo en relación al espacio de ¡uego y /o al
oponente directo o bien intervenir en el centro de ¡uego m ediante la ejecución
de desplazamientos ofensivos y / o el control a distancia. Por su p a rte , el
d e fe n s o r de l a ta c a n te con b a ló n fu e rz a del centro de ju e g o presenta
la intención técnica-táctica de v ig ila r la evolución del episodio de ¡uego
p a ra intervenir en el desarrollo del ¡uego, intervenir sobre el oponente directo
y ¡ o prepararse p a ra intervenir m edia nte la ejecución de desplazamientos
defensivos, el control a distancia y / o los desplazamientos ofensivos en el caso
de la últim a intención técnico-táctica (p re p a ra s e p a ra el ataque).

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63
■D id o jd u o o o j o q D i g : 3 1 N 3 f l d

| 0 q i 04 |0 ua anbD(D ap S O | O J < :o I a p s d jip p i-o d iu s a j s a u o o ío X s a u o i3U 3( U | 'f | ojnBi-i


Figura 1.4. Intenciones y acciones técnico-tácticas de los roles de defensa en el fútbol

FUENTE: Elaboración propia

DEFENSA
MACROSISTEMA JUEGO
Cooperación y oposición se relaciona: con

PRINCIPIOSDEFENSIVOS

distinguiendo entre
MESOSISTEMA
Roles sociomotores
Defensor del atacante sin balón Defensor del atacante sin balón
Defensor del
dentro del centro de juego fuera del centro de juego
atacante con balón

con la intención de

MICROSISTEMA Recuperar la Impedir la progresión Proteger Ayudar al defensor Marcar a su Vigilar


Subroles posesión del balón del atacante con balón la portería propia del atacante con balón oponente directo
Intenciones técnico-tácticas para

mediante mediante mediante media Intervenir en Intervenir sobre Prepararse


mediante el centro de juego el oponente directo para atacar

mediante mediante mediante

INFRASISTEMA
Acciones Disuasión Disuasión In terceptación C obertura defensiva Disuasión Interceptación D esplazam ientos Desplazam ientos C ontrol a distancia Desplazam ientos
defensivos defensivos A ofensivos
técnico-tácticas
conformado por conformado por / ¡ \conformado pi \ conformado por / j\ conformado por / 1 \conformado p por

)ln íN e u r Inf Neur


C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

1 . 3 . 2 . P r o p u e s t a p r á c t ic a

Una vez prese nta d o el sopo rte teórico de la propuesta , nuestra


atención se desvía desde este mom ento a la propuesta prá ctica de la
planifica ción de los contenidos técnico-tácticos en e ta p a s de form ación.
El crite rio m e to d oló g ico que se pro p o n e p a ra iniciar al de b u ta n te en
el fú tb o l y p ro g re s a r hasta las metas más ele va d a s de eficacia se basa en
el concepto de centro de ¡uego. Prim ero debem os centrarnos en d e s a rro lla r
todos los aspectos vinculados al a ta c a n te con balón y que se vinculan con
la fa m ilia riz a c ió n con el balón. Los contenidos en esta fase, como veremos
a continuación, son los principios generales y específicos del ¡uego y las
intenciones y acciones técnico-tácticas in dividu ales ofensivas p ro p ia s de este
rol. El paso siguiente consiste en in troducir el rol de defensor del a tacante
sin balón con los contenidos específicos: principios generales y específicos
de la defensa y las intenciones y las acciones técnico-tácticas defensivas
p ro p ia s del rol. A continuación a b o rd a ría m o s el espacio de ayuda mutua que
surge en el centro de ¡uego y do nde en número reducido los ASB próxim os
al ACB y los DASB p a rtic ip a n en esa situación a y u d a n d o o d ificu lta n d o al
ejecutor en la conclusión de su actuación de m anera exitosa o en fracaso.
Los contenidos serán nuevam ente los principios generales y específicos y
las intenciones y las acciones técnico-tácticas que se dan pre fe re n cia lm e n te
en este espacio y en estos roles. Finalmente, la atención del proceso de
enseñanza se cen trará en el espacio fu e ra del centro de ¡uego o espacio
de cooperación que o b lig a a los individuos que cooperan a ajustarse
espacialm ente respecto al centro del juego en d iferente s coordena das
d e p e n d ie n d o de los objetivos de la ta re a o los sistemas de juego g lobales
que el e n tre n a d o r haya propuesto p a ra ese p a rtid o y que tienen una
d ife re n te inte rp re ta ció n en función de la fase de a ta q u e o defensa en que
se encuentra el equipo.
En la Tabla 1.5 se presenta la planificación de los contenidos
técnico-tácticos individuales y colectivos en las ca te g o ría s Prebenjam ín,
Benjamín, Alevín, Infantil, C a d e te y Juvenil. Dentro de ca d a ca te g o ría

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


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C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

fe d e ra tiv a se recoge el espacio de juego p re fe re n cia l a estim ular en cada


e ta p a (espacio de intervención, de a y u d a o de fase o el desa rro llo de la
ca p a c id a d e s co ordina tivas generales), el rol sociom otor protagon ista de
la fase (ata ca n te con balón (ACB), a ta ca n te sin balón dentro del centro
de ¡uego (ACB dentro CDJ), a ta c a n te sin balón fuera del centro de ¡uego
(ASB fu e ra CDJ), defenso r del a ta c a n te con balón (DACB), defensor
del a ta c a n te sin balón dentro del centro de ¡uego (DACB dentro CDJ),
defensor del a ta ca n te sin baló n fu e ra del centro de ¡uego (DASB fuera
CDJ), los principios generales y específicos de a ta q u e y de defensa y los
elementos técnico-tácticos in d ividu a les y colectivos de a ta q u e y de defensa
a d e s a rro lla r en ca da momento.
Dos aclaraciones merecen ser destacadas antes de revisar la
propuesta. En p rim e r lugar, los contenidos técnico-tácticos han sido distribuidos
tom a nd o como re fe re ncia las c a te g o ría s fe d e ra tiv a s regla m e n ta ria s y, en
segundo lugar, dentro de c a d a casilla el contenido destacad o en mayúscula
indica que es un aspecto muy im p o rta n te a estim ular en esa e ta p a fo rm a tiva
y el contenido en minúscula significa que su relevancia es menor, aunque
d e b a ser pre sen tad o a los practicantes.
Así, p o r ejem plo, la c a te g o ría alevín en su segundo año (6° de
p rim a ria ) d e b e ría p ro p o n e r ta re a s que im pliquen preferencia lm ente el
espacio de intervención, aunque ta m b ié n deban ser solicitados en menor
m e d id a com portam ientos propios del espacio de a yu d a y se estimulen
aspectos coordina tivos generales del sujeto; las fases de a ta q u e y
defensa p o d ría n estar solicitadas en los ejercicios; los roles sociomotores
más relevantes son ACB y el DACB, aunque progresivam ente se vayan
introducie ndo el rol del ASB den tro del CDJ y el DASB dentro del CDJ;
los principios generales de a ta q u e y defensa son la progresión, la
fina liza ció n y la conservación y en defensa la recuperación, im p e d ir la
progresión y p ro te g e r la p o rte ría ; los principios específicos de a ta q u e y
de defensa a d e s a rro lla r en esta e ta p a son la penetración y la contención
y en menor m e d id a la c o b e rtu ra ofensiva y defensiva; se deben seguir
tra b a ja n d o los elementos técnico-tácticos individuales de a ta q u e aunque

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67
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

con m ayor exigencia c o o rd in a tiv a , cognitiva y condicional; los elementos


técnico-tácticos individuales de defensa más im portantes son el robo, la
in tercepta ción, la disuasión y los desplazam ientos defensivos y, finalm ente,
se de b e estim ular los desm arques de a p o y o y los mareajes en cuanto a los
elementos técnico-tácticos colectivos de a ta q u e y defensa.
Las fases con sus respectivos contenidos y objetivos se suceden en
en orden descrito pero de fo rm a rá p id a . No podem os d e ja r p a sa r varios
años p a ra poner en contacto al niño con un sistema de ¡uego o con una
d e te rm in a d a fo rm a de a ta q u e . Con esta id e a los contenidos del proceso
de entrenam iento se rep ite n du ra nte la v id a d e p o rtiv a del fu tb o lista , pero
en ca d a e d a d o e ta p a existen unos objetivos y contenidos preferentes.
En las prim eras e d a de s p rim a rá la form ación del ju gado r, mucho tiem po
d e d ic a d o a su d e sa rro llo personal, sin que esto quiera decir que las ta re a s
sean individuales y analíticas. Poco a poco irán aum entando los contenidos
relaciona dos con la form ación del e quipo . A m e d id a que las c a p a cid a d e s
d el niño evolucionan ta m b ié n lo hará la fo rm a en la que puede a fro n ta r
el ¡uego y las ta re a s re q u e rid a s en él, y las situaciones se presentará n con
m ayor co m p le jid a d ve lo c id a d .
Debemos pensar que el niño que juega d e b e a fro n ta la com petición
con todos los elementos de ésta, p o r ello d e b e rá conocerlos y p racticarlos
en el entrenam iento. C uando el ¡oven ¡uega no sólo tiene que hacerlo con el
rol de a ta ca n te con balón, d e b e h acerlo con los otros roles, y d e b e conocer
los conceptos básicos del ¡uego colectivo, cómo situarse en el espacio, qué
tip o de a ta q u e re a liz a r y qué tip o de posicionam iento defensivo lle va r
a cabo. Vemos constantemente en p a rtid o s de niños grandes desórdenes
tácticos colectivos p ro p icia d o s p o r el poco tiem po que se ded ica a la
o rg an iza ción del e q u ip o ; el ¡uego precisa de la o rg a niza ción colectiva y
ésta d e b e ser e n tre na d a desde el p rim e r momento.
Con esta te o ría de la enseñanza del ¡uego se entrena igual a un
p rofesio n al que aun niño. Los contenidos básicos del fú tb o l son los mismos,
sólo los d ife re n c ia la c a p a c id a d de los jugado res p a ra ejecutarlos y la
fo rm a de presentarlos el p ro fe s o r/e n tre n a d o r. En el fú tb o l de los niños,

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


68
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

igua l que en el de los adultos, se d e sa rro lla n acciones colectivas de a ta q u e


y defensa, los jugado res d eben s a b er situarse en un sistema y re a liz a r
las situaciones básicas de oposición ( 1x1) y las básicas de cooperación-
oposición ( 2x1, 2 x 2 ,...) -
El crite rio que se pu ede m an e jar p a ra introducir a los jóvenes
futbolista s en una nueva e ta p a fo rm a tiv a no de b e ser sólo estrictam ente
cronológ ica (la c a te g o ría fe d e ra tiv a ). C uando un g ru p o de practicantes
desa rrolle n la c a p a c id a d de e je cu ta r las intenciones y las acciones técnico-
tácticas con eficacia en las ta re a s propuestas por el e n tre n a d o r pueden
a va n z a r en el plan de form ación, de ta l m odo que no limitemos su potencial
de a p re n d iz a je . De la misma m anera, no sería correcto introducirse en
conceptos del juego de m ayor c o m p le jid a d cuando no se dom inan los de
la fase anterior.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


69
Tabla 1.5. Planificación de los contenidos técnico-tácticos in divid uales y colectivos en las categorías Prebenjam ín, Benjam ín,

A le vín , In fan til , Cadete y Juvenil.

Prebenjam ín Benjam ín A levín


1° prim aria 2° prim aria 3° prim aria 4 o prim aria 5° prim aria 6 o prim aria

INTERVENCION
Espacio MOTRICIDAD MOTRICIDAD MOTRICIDAD MOTRICIDAD INTERVENCIÓN
ayuda
p re fe re n c ia l Intervención Intervención Intervención intervención m o triá d a d
m o tric id a d

Fase del Circuitos de ATAQUE ATAQUE ATAQUE


a ta q u e ATAQUE
juego h a b ilid a d defensa d efensa DEFENSA

ACB
R ol/es a cb ACB
Acb acb acb Asb d e n tro cdj
p re fe re n te /s dacb dacb
DACB

PROGRESAR
FINALIZAR
Intenciones PROGRESAR PROGRESAR
p ro g re sa r p ro g re s a r PROGRESAR CONSERVAR
té c -tá c de FINALIZAR FINALIZAR
fin a liz a r fin a liz a r FINALIZAR buscar la
a ta q u e CONSERVAR CONSERVAR
recepción
c re a r espacio
RECUPERAR
R ecuperar R ecuperar
IMPEDIR LA
Intenciones Im p e d ir la Im p e d ir la
PROGRESIÓN
té c -tá c de prog re sió n prog re sió n
PROTEGER LA
defensa P roteger la P ro te g er la
PORTERÍA
p o rte ría p o rte ría
A y u d a r DACB

Principios
PENETRACION
específicos de Penetración penetración PENETRACIÓN PENETRACIÓN PENETRACIÓN
C o b e rtu ra
a ta q u e

Principios
CO N TE N C IÓ N
específicos de contención contención
c o b e rtu ra
defensa

A n te rio r
Elem. té c-tá c Pase Pase Incremento
+ Incremento Incremento
indiv. de Conducción Conducción co m p le jid a d
R egate co m p le jid a d c o m p le jid a d
a ta q u e Remate Remate
Protección

ROBO
ROBO
Robo INTERCEPTACIÓN
Elem. INTERCEPTACIÓN
Interceptación DISUASIÓN
té c-tá c indiv. DISUASIÓN
Disuasión DESPLAZAMIENTOS
d e def. DESPLAZAMIEN­
Desplazamientos cobertura
TOS

Elem. té c-tá c DESMARQUE


colect. d e a ta A PO Y O

Elem. té c-tá c
m areajes
colect. d e def.
T a b la 1 .5 con t. P la n ific a c ió n d e los c o n te n id o s en las c a te g o ría s In fa n til , C a d e te y J u v e n il.

Infantil Cadete T Juvenil

1° ESO 2 o ESO 3 o ESO 4 o ESO


1° Y T BACHILLERATO
UNIVERSIDAD
Espacio INTERVENCIÓN, intervención AYUDA Intervención, AYUDA
Intervención, a y u d a , FASE Intervención, ayuda,FASE
preferenciol AYUDA, m o tric id a d fase FASE

Fase del ¡uego ATAQUE, DEFENSA ATAQUE, DEFENSA ATAQUE, DEFENSA ATAQUE, DEFENSA ATAQUE, DEFENSA

acb, ASB dentro


acb, ASB d e n tro CDJ,
ACB, ASB de ntro CDJ, asb fu e ra cdj, Acb, asb dentro cdj, ASB fu e ­ Acb, asb dentro cdj, ASB fu e ra CDJ,
Rol/es ASB fu e ra CDJ, dasb,
CDJ, DACB, DASB DACB ra CDJ, dasb, dasb dentro dasb
p re fe re n te /s DASB dentro CDJ, DASB
de n tro CDJ. DASB dentro CDJ, cdj, DASB fu e ra CDJ. dasb d e n tro cdj, DASB fu e ra CDJ.
fu e ra CDJ.
d asb fu e ra cdj.

Progresar, fin a liza r,


Progresar, fin a liz a r, Progresar, fin a liza r,
conservar, BUSCAR Progresar, fin a liza r, conser­ T rabajo conjunto de todos los aspectos
Intenciones féc- conservar, BUSCAR conservar, BUSCAR LA
LA RECEPCIÓN, var, BUSCAR LA RECEPCIÓN, vinculados al m odelo d e ¡uego de
tác de ataque LA RECEPCIÓN, RECEPCIÓN, CREAR
CREAR ESPACIO, CREAR ESPACIO, VIGILAR ca d a equipo
CREAR ESPACIO ESPACIO, VIGILAR
v ig ila r

RECUPERAR, IMPE­ Recuperar, im p e d ir


Recuperar, im p e d ir la
Intenciones DIR LA PROGRE­ la progresión, p ro ­ Recuperar, im p e d ir la p ro ­ T rabajo conjunto de todos los aspectos
progresión, p ro te g e r la
téc-tác de SIÓ N , PROTEGER te g e r la p o rte ría , gresión, p ro te g e r la p o rte ría , vinculados al m odelo de juego de
p o rte ría ,
defensa LA PORTERÍA, AYUDAR DACB, A y u d a r DACB, VIGILAR c a d a equipo
AYUDAR DACB, VIGILAR
AYUDAR DACB vig ila r.

Principios Trabajo conjunto de todos los aspectos


PENETRACION Penetración, C O ­ Penetración, COBERTURA, Penetración, COBERTURA,
específicos de vinculados al m odelo de juego de
COBERTURA BERTURA, espacio. ESPACIO, M OVILIDAD. ESPACIO, MOVILIDAD.
ataque c a d a equipo

Principios Contención, Contención, COBERTURA, Contención, COBERTURA, T rabajo conjunto de todos los aspectos
C O N TE N C IÓ N ,
específicos de COBERTURA, CONCENTRACIÓN, EQUI­ CONCENTRACIÓN, EQUI­ vinculados a l m odelo de juego de
COBERTURA
defensa concentración. LIBRIO. LIBRIO. c a d a equipo

T rabajo conjunto de todos los aspectos

Elem. téc-tác Increm ento co m ple­ Incremento com­ vinculados al m odelo d e ¡uego de
C ontenidos previos en Contenidos previos en
indiv. de jid a d p le jid a d ca d a equipo. Control estratégico del
función tiem po función tiem po
ataque p a rtid o . Juego en función de l riva l.

Dominio de dife re n te s estilos de ¡uego

T rabajo conjunto de todos los aspectos


Robo, Intercep­ Robo, Interceptación,
ROBO, INTERCEPTA­ Robo, Interceptación, Di­ vinculados al m odelo de ¡uego de
Elem. tación, Disuasión, Disuasión, Desplazam ientos,
C IÓ N , D ISUASIÓN, suasión, D esplazam ientos, c a d a equipo
téc-tác indiv. Desplazam ientos, COBERTURA, CONTROL A
DESPLAZAMIENTOS, COBERTURA, CO NTROL Control estratégico de l p a rtid o
de def. COBERTURA, Con­ DISTANCIA, DESPLAZAMIEN­
COBERTURA. A DISTANCIA. Juego en función de l riva l
tro l a distancia TOS OFENSIVOS
Dominio de diferentes estilos de juego

D esm arque a p o y o , com­


Desmarque a poyo,
binaciones, desm arque T rabajo conjunto de todos los aspectos
D esm arque a p o yo combinaciones, desm arque
ru p tu ra , AMPLITUD DE vinculados a l m odelo d e juego de
DESMARQUE combinaciones ruptura, am plitud de ataque,
Elem. téc-tác ATAQUE, PROFUNDI­ ca d a e quipo
APOYO DESMARQUE p ro fu n d id a d de ataque,
colect. de ata DAD DE ATAQUE, M TG Control estratégico de l p a rtid o
C O M I BIN ACIO NES RUPTURA MTG. OFENSIVOS, JUEGO
OFENSIVOS, JUEGO POR Juego en función de l riva l
M TG. ofensivos POR LINEAS, SISTEMAS DE
LINEAS, SISTEMAS DE Dominio de d iferentes estilos de ¡uego
JUEGO, TRANSICIONES.
JUEG O

M areajes T rabajo conjunto de todos los aspectos


M areajes
BASCULACIONES vinculados al m odelo de juego de
MARCAJES BASCULACIONES
Elem. téc-tác MTG. DEFENSIVOS ca d a equipo
MARCAJES Basculaciones M TG. DEFENSIVOS
cciect. de def. JUEGO POR LÍNEAS Control estratégico de l p a rtid o
MTG.. defensivos JUEG O POR LÍNEAS
SISTEMAS DE JUEGO Juego en función del riva l
SISTEMAS DE JUEGO
TRANSICIONES Dominio de diferentes estilos de ¡uego
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

1 .4 . A p l ic a c io n e s p r á c t ic a s

Con el o b je to de fa c ilita r una m ejor comprensión, a continuación se


fa c ilita n algunos ejem plos de ta re a s que perm iten concretar la propuesta.

REPRESENTACIÓN G RÁFICA DESCRIP. DE LA TAREA


-— — id l .m
O bjetivo: M e jo ra r el

elem ento técnico-táctico del

lanzam iento en situaciones

v a riables.

Descripción: En un espacio

de 20x20, un la n z a d o r

recibe pases desde 4 zonas

dife re n te s y d e b e fin a liz a r

en la p o rte ría más cercana

cum pliendo las reg las de la

n P ! ta re a .

M an ip u lació n de la dificultad de la tarea:

desde hasta

...p o rte ría s gra nd es a ...p o rte ría s pequeñas

...o p o sició n sem iactiva o


...sin oposición a
re a l

...lim ita cio n e s en la relación


...sin límites en la relación con el ba lón a
con el b a ló n (n° de toques)

...s u p e rfic ie de g o lp e o
...su p e rficie de g o lp e o lib re a
aso ciad a a un estímulo

...tra y e c to ria s del ba lón conocidas a ...tra y e c to ria s v a ria d a s

...o rd e n de emisión d e l pase conocido a ...o rd e n de emisión v a ria b le

...m á s p o rte ría s a ...m enos p o rte ría s

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


72
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

REPRESENTACIÓN G RÁFICA DESCRIP. DE LA TAREA

O bjetivo: M e jo ra r el elem en­

to técnico-táctico del robo.

Descripción: En un espacio

de 1 5 x 1 5 , dos equipos de

tres ju gad ore s se enfrentan

entre sí con el o b je tivo po r

p a rte de los atacantes de

m antener la posesión del b a ­

lón y de los defensores de

recu pe rarla .

M an ipu lació n de la dificultad de la tarea:

desde hasta

...ig u a ld a d o in fe rio rid a d


...s u p e rio rid a d numérica defensiva (con
a defensiva (con comodín
comodín)
ofensivo)

...m a re a je in d ivid ua l a ...m a re a je zonal

...o p o sició n sem íactiva a ...op osición rea l

...sin lim itaciones p a ra los


...co n límites p a ra los atacantes en la relación
a atacantes en la relación con
con el balón
el balón (n° de toques)

...co n cam bios de rol


...sin cam bio de rol (ata ca n te -d e fe n so r) a
(ataca nte-d efen sor)

...lo g r a r recuperación del


...lo g r a r im p e d ir continuidad en la posesión
a balón (cam bio de rol) como
del balón
crite rio de éxito.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


73
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

REPRESENTACION G R AFICA DESCRIP. DE LA TAREA

O bjetivo: M e jo ra r el

elem ento técnico-táctico

del lanzam iento en

situaciones va riables.

Descripción: En un

espacio d e 2 0 x 2 0 , dos

equipos de 3 ju gad ore s

se e n fre ntan entre sí con

el o b je tivo de m arca r el

m ayor número de goles

M an ip u lació n de la dificultad de la tarea:

desde hasta

...ig u a ld a d o
...s u p e rio rid a d numérica ofensiva (con
a in fe rio rid a d ofensiva
comodín)
(con com odín defensivo)

...p o rte ría s grandes a ...p o rte ría s pequeñas

...op osición sem iactiva a ...o p o sició n real

...lim ita cio n e s en la

...sin límites en la relación con el ba lón a relación con el balón

(n° d e toques)

...s u p e rfic ie de g o lp e o
...s u p e rfic ie de g o lp e o lib re a
aso ciad a a un estímulo

...lib e r ta d en cuanto a las zonas de ....im p e d ir fin a liz a r en


a
fina liza ción ciertas zonas
...lim ita r a un solo
...sin límites de contactos a
toq ue el lanzam iento
...m á s p o rte ría s a ...m enos p o rte ría s

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


74
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

DESCRIP. DE LA TAREA

O bjetivo: M e jo ra r el

elem ento técnico-táctico

del desvío y despeje.

Descripción: En un

espacio de 3 0 x 3 0 , dos

equipos de 5 ju gad ore s

se enfrentan entre sí con

el ob je tivo de e v ita r la

progresión del e q u ip o

con tra rio y e v ita r que

finalice

M an ipu lació n de la dificultad de la tarea:

desde hasta

...ig u a ld a d o in fe rio rid a d


...s u p e rio rid a d defensiva a
defensiva

...m enos p o rte ría s a ...m ás p o rte ría s

...p o rte ría s pequeñas a ...p o rte ría s grandes

...c rite rio s de é xito

interm edios (p.ej: lo g ra r

...sin criterios de é x ito in te rm edio a la su p e rio rid a d numérica

defensiva en el centro de

¡uego)

...co n cam bio de rol a ta q u e -


...sin cam b io d e rol a ta q u e -d e fe n sa a
defensa

...m a re a je in d ivid ua l a ...m a re a je zonal

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


75
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

REPRESENTACIÓN G RÁFICA

O bjetivo: M e jo ra r el elem ento técnico-táctico d e la conducción m ed ian te un circuito

técnico-táctico..

Descripción: circuito con 4 estaciones.

Tarea 1. Conducción superando los obstáculos m ed ian te autopases, p a s a r el ba ló n p o r

encima..

Tarea 2. Conducción m ed ian te un eslalon entre los conos lo más rá p id o posible.

Tarea 3. Conducción p o r d e ntro d e un pa sillo de picas e vita n d o que el ba ló n salga de

los límites m arcados.

Tarea 4. Conducción entre conos de d ife re n te s colores y / o form as. C a d a color y / o

fo rm a im plica un ritm o, una superficie de c o n ta cto ,...

M an ip u lació n de la dificultad de la tarea:

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


76
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

Tarea 1.

desde hasta

..menos distancia entre


...m á s distancia entre obstáculos a
obstáculos

...d ife re n te s alturas de


...a ltu ra s uniform es a
obstáculos

...m á s ve lo cid a d o dife ren te s


...v e lo c id a d uniform e a
velocidades

...d ife re n te s superficies de


...m enos superficies d e contacto a
contacto

...sin com petición a ...co n com petición

...co n fa tig a (varias


...sin fa tig a a
repeticiones)

...p o co s obstáculos a ...muchos obstáculos

...obstáculos estáticos a ...obstáculos móviles

Tarea 2.

desde hasta

...m enos distancia entre


...m á s distancia entre obstáculos a
obstáculos

...d ife re n te s superficies de


...m enos superficies de contacto a
contacto

...m óviles in experiencias

...m óviles conocidos a (otros de portes, más o menos

hinchados,...)

...sin com petición a ...co n com petición

...co n fa tig a (varias


...sin fa tig a a
repeticiones)

...sin ta re a s simultáneas a ...co n ta re a s simultáneas

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


77
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

Tarea 3.

desde hasta

...m á s anchura a ...m enos anchura

...m ó vile s in exp erie ncia s (otros


...m óviles conocidos a
de p o rte s, más o menos hincha do s,...)

...m á s ve lo cid a d o dife re n te s


...v e lo c id a d uniform e a
velocid ad es

...re c o rrid o con más cam bios de


...re c o rrid o lineal a
dirección y sentido

...sin com petición a ...c o n com petición

Tarea 4.

desde hasta

...m enos estímulos en los conos


a ...m á s estímulos
(- colores)

...m enos n° de conos a ...m a y o r n° de conos

...m o vim ie n to con dicion ado 8 p o r


...m o vim ie n to lib re a
com pañeros, entrenador,...)

...d ife re n te s superficies de contacto o


...m enos superficies de contacto a
superficies asociadas a estímulos

...m á s ve lo cid a d o dife re n te s


...v e lo c id a d uniform e a
velocid ad es

...c o n com petición (ve lo cid a d , tiem p o


...sin com petición a
de ejecución,...)

...sin fa tig a a ...co n fa tig a (varias repeticiones)

Fútbol Base. El en trenam iento en ca te g o ría s de form ación.


78
C a pítulo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en cate gorías de form ación

REPRESENTACIÓN G RÁFICA

DESCRIP. DE LA TAREA

O bjetivo: M e jo ra r el elem ento técnico-táctico del desm arque.

Descripción: En m edio cam po, dos equipos de 8 ju gad ore s más 3 comodines ofensivos

(8 x 8 + 3 ) se en fre ntan entre sí con el o b je tivo de m antener la posesión del balón.

M e d ia n te la creación de situaciones d e situaciones de su p e rio rid a d numérica en el

centro d e ¡uego

M an ipu lació n de la dificultad de la tarea:

desde hasta

...d e s u p e rio rid a d ofensiva a ...ig u a ld a d o in fe rio rid a d ofensiva


...sin lim itaciones de pases en los ...lim ita ció n en el n° de pases ca d a
a
sectores sector
...lim ita cion es en la relación con el balón
...sin límites de contacto a
(n° de toques)
...c rite rio s de é xito interm edios (p.ej:
...sin criterios de é xito in te rm edio
a lo g ra r la su p e rio rid a d numérica en el
(p. ej: sin su p e rio rid a d numérica)
centro de ¡uego)
...sin cam b io de rol a ta q u e -
a ...co n cam bio de rol a ta q u e -d e fe n sa
defensa

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


79
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

REPRESENTACIÓN G RÁFICA

DESCRIPCION DE LA TAREA

O bjetivo: M e jo ra r las transiciones d e fe n s a -a ta q u e (con tra ataq ue ) y a ta q u e -d e fe n s a .

Descripción: En el espacio de 7 0 x 6 0 , el e q u ip o A re a liz a un a ta q u e en in fe rio rid a d

numérica (6 x8 ). El e q u ip o B intenta re cu p e ra r el ba lón y re a liz a r una transición de fensa -

a ta q u e lo más rá p id a posible p a ra in te ntar m a rca r un gol. El eq u ip o A d e b e a su vez

re a liz a r una transición a ta q u e -d e fe n s a y d e fe n d e r su p o rte ría

M an ipu lació n de la dificultad de la tarea:

Desde Hasta

equipo A

...lo g r a r recuperación en zona


...r e a liz a r re p lie g u e defensivo a
ofensiva
...re c u p e ra r la posesión del
...im p e d ir la progresión del a ta q u e rival a
ba lón

...p e rm itir lib e rta d en la evolución de l a ta q u e ...o b lig a r la evolución p o r una


a
rival zona d e te rm in a d a

. ..la defensa de la p o rte ría a . ..la defensa del espacio

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s 'd e form ación.


80
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

criterios de d ific u lta d p a ra el equipo B

...s u p e rio rid a d numérica a ...ig u a ld a d o in fe rio rid a d

...co n lím ite de pases p a ra


...sin lim itación de pases a
tra ta r de fin a liz a r la ju g a d a

...sin lím ite de tiem p o en la creación d e la


a ...co n lím ite de tiem p o
ju g a d a

...co n criterios del é xito


...sin criterios p a ra la e la b o ra c ió n del
a interm edios (p.ej: toca r el balón
co n tra a ta q u e
3 ju gad ore s o menos)

...co n fina liza ción lib re a ...co n fina liza ción d e fin id a

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


81
C a p ítu lo 1. Planificación de los contenidos técnico-tácticos en ca te g o ría s de form ación

R e f e r e n c ia s

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Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


91
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Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


92
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C apítulo 2

El d is e ñ o d e t a r e a s d e e n t r e n a m ie n t o .
O r ie n ta c io n e s m e to d o ló g ic a s

M ig u e l A lo n s o C a lv a r

C arlos Lago Peñas

2 .1 . In t r o d u c c ió n

2 .2 . E l d i s e ñ o d e t a r e a s e n el e n t r e n a m i e n t o

2 .3 . L a s c o n d i c i o n e s d e l a p r á c t i c a e n el e n t r e n a m i e n t o d e l f ú t b o l

2 .4 . Los M É TO D O S DE EN SE Ñ AN ZA EN EL FÚTBOL

2 .5 . El DISEÑO DE TAREAS EN LA E N SE Ñ AN ZA DEL JU E G O

2 . 5 . 1 . La s t a r e a s e n el j u e g o in d iv id u a l

2 . 5 . 1 .1 . La ENSEÑANZA DEL JUEGO INDIVIDUAL

2 . 5 . 1 . 2 . E l d is e ñ o de la s t a r e a s e n el j u e g o in d iv id u a l

2 . 5 . 2 . La s t a r e a s e n el j u e g o c o l e c t iv o . L a t á c t ic a de g r u p o s y del e q u ip o

2 . 5 . 2 . 1 . La e n s e ñ a n z a d e l j u e g o c o l e c t i v o

2 . 5 . 2 . 2 . E l d is e ñ o de la s t a r e a s e n el j u e g o c o l e c t iv o

2 . 5 . 3 . La s t a r e a s e n l o s s is t e m a s de j u e g o

2 . 5 . 3 . 1 . ¿ Q u é s o n l o s s is t e m a s de j u e g o ?

2 . 5 . 3 . 2 . ¿ C ó m o se e n s e ñ a n l o s s is t e m a s de j u e g o ?

2 . 5 . 3 . 3 . ¿ C ó m o se d is e ñ a n la s t a r e a s de l o s s is t e m a s de j u e g o ?

R e fe r e n c ia s
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

2 . 1 . I n t r o d u c c ió n

Una ta re a puede ser d e fin id a como una situación sim uladora del

hecho com petitivo, la cual simplificamos p a ra fa c ilita r el um bral de accesibilidad

al ju g a d o r o p a ra sobre-estim ular algún aspecto que nos interese fo ca liza r

(Espar y G e ro n a , 2 0 0 4 )

La ta re a representa la estructura elem ental del proceso de

a p re n d iz a je y entrenam iento del d e p o rtis ta . Constituye el proceso

m e d ia d o r a través del cual las intenciones del entrenador, hechas o p e ra tiva s

m ediante ejercicios preferencia/m ente orientadas (búsqueda selectiva), son

presentadas a los de p o rtista s p a ra que éstos las valoren y las identifiquen

en la prá ctica , fa c ilita n d o así su interacción con el entorno que les rodea

(Seirul-lo, 1 9 9 3 c, 1 9 9 8 a ).

Los ejercicios de entrenam iento perm iten acceder a la m otricid a d

de los d e po rtista s y lo g ra r su m ejora. Los jugado res pueden m e jo ra r p o r

dife re n te s procesos de a p re n d iz a je (Riera, 20 5 ). Pero, sobre to d o , los

depo rtista s a p re nd e n cuando son ellos los que hacen las cosas. Esta es la

v e rd a d e ra p o s ib ilid a d que tenemos de lle g a r al ju g a d o r y m o d ifica r su

com portam ien to, c a m b ia r sus esquemas motrices, cognitivos, condicionales,...

la ta re a es la llave que nos p e rm ite a cce d e r a la m o tricid a d del individu o

y m o d ific a rla (Espar y G e ro n a , 2 0 0 4 ).

A hora bien, no to d as las ta re a s son iguales y poseen el mismo

potencial entrenante. No todos los ejercicios sirven. No son las intenciones

— siem pre generosas— del e n tre n a d o r las que ejercen más influencias,

sino las estructuras espaciales, te m p orales e interactivas del juego; y

esta imposición es más eficaz en ta n to que habitua lm ente es clandestina

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

(Parlebas, 1 9 8 7 , 1 9 8 8 , 1 9 9 6 ). Los entrenadores deben tener un claro

conocim iento de esta alquim ia lúdica y de los procedim ientos que perm iten

su diseño si no quieren co rre r el riesgo de equivocarse. El p re p a ra d o r debe

ser un e x p e rto en la estructuración del d e p o rte , ca p a z de m ostrar al sujeto

las situaciones más significativas p a ra que éste las resuelva en la práctica y

de reconocer sim ultáneam ente las estructuras humanas de los practicantes

que com prom ete en ca d a caso con sus propuestas.

2.2. E l d is e ñ o d e t a r e a s e n e l e n t r e n a m ie n t o

Diseñar situaciones de e n s e ñ a n z a /a p re n d iz a je im plica establecer

relaciones positivas y significativas entre la práctica de la ta re a , los

objetivos y contenidos que se deseen tra ta r (propios de ca d a fase de

la enseñanza del juego) y el nivel de destreza que m anifiestan en cada

momento los practicantes; p a rtie n d o del presupuesto de que la vivencia

m otriz de una situación (a c tiv id a d , juego o ejercicio) perm ite estim ular cierto

tip o de a p re n d iz a je s o ca p a c id a d e s que pueden fa c ilita r el desa rro llo del

d e p o rtis ta .

Una ta re a puede ser d e fin id a como una situación sim uladora del

hecho com petitivo que perm ite estim ular selectivamente algún componente

de la práctica, incrementando su g ra d o de exigencia (sobre-estimulación)

o reduciéndolo (simplificación) (Espar, 2 0 0 1 ; Espar y G e rona, 2 0 0 4 ).

Siguiendo la propuesta de Espar ( 2001) y Espar y G erona (2 0 0 4 ) un

ejercicio puede ser ente nd id o como la sucesión de diferentes momentos o

subtareas que, una vez dispuestas conjuntam ente en el tiem po, conform an

la ta re a p rin cip al.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


97
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Figura 2.1 . La estructura de las tareas en los deportes de equipo

SU B TA R EA 1 SU B TA R EA 2 SU B TA R EA 3 SUBTAR EA 4

SUBTAREA 11 SUBTAREA 21 SUBTAREA 31 SUBTAREA 41

SUBTAREA 12 SUBTAREA 22 SUBTAREA 32 SUBTAREA 42

FUENTE: Espar (2 0 0 1 ).

En cualquier caso, no to d a s las sub-tareas poseen la misma relevancia

en la definición del ejercicio. Para Espar y G e ro n a (2 0 0 4 ), una ta re a está

fo rm a d a p o r dos p artes principales:

• la p a rte interna (o a c tiv id a d p rincipal)

• la p a rte e xte rn a (o a ctiv id a d e s secundarios)

Una de ellas contiene el contenido prin cip a l de la ta re a : es la


sub-tarea núcleo o a ctivid ad p rincipal de la ta re a . Las dem ás sub-tareas
o actividades secundarias sirven de sopo rte a la a n te rio r y conform an
conjuntam ente con ella el o b je tiv o g lo b a l del ejercicio (Espar, 2 0 0 1 ).

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


98
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Figura 2.2 . Actividad principal y secundaria de las tareas

ACTIVIDAD PRINCIPAL

ACTIVIDADES SECUNDARIAS

FUENTE: Espar y G erona (2 0 0 4 ).

Un aspecto que se nos a n toja clave en el diseño de nuestras


propuestas prácticas es que las sub-tareas o actividades secundarias que
acom pañan a la sub-tarea núcleo actividad principal no deben ser más
atra ctiva s o tener más va lo r p a ra los jug ado res que ésta. En ta l caso, es
posible que los de p ortista s p e rcib a n erróneam ente cuál es el o b je tivo o
contenido p rin cip a l a d e s a rro lla r y trasladen su atención a una fase del
ejercicio que no sea la p rio rita ria p a ra el e n tre n a d o r (Espar y G erona,
200 1 ).
Esto es lo que sucede, p o r ejem plo, en las tareas que a caban con
un lanzam iento a p o rte ría . Esta es una acción muy m otivante p a ra los
jugado res, de m anera que cuando queremos tra b a ja r otro contenido y el
lanzam iento a p a re c e en la ta re a , los d eportista s suelen d e ja r de p restar
atención a la sub-tarea núcleo o más im p o rta n te p a ra el e n tre n a d o r y
tra s la d a n la m ayor p a rte de su atención a la acción de lanzam iento (¡y la
atención no es ilim ita d a j).

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


99
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

C uando nos proponem os que los ju gado res a p re n d a n a lg o es muy


im p o rta n te que resuelvan bien la ta re a de a p re n d iz a je o entrenam iento.
De este m odo, se dan cuenta de cuál es el contenido y el o b je tivo a
tra b a ja r, y adem ás añadim os un cie rto contenido em ocional ya que la
autoestim a de los ju g ad o re s aum enta p o r retroalim enta ción de h a b e r
resuelto bien la ta re a . Por el co ntrario , si la ta re a no está bien resuelta,
p o rq u e es dem a sia d o d ifíc il, p o r ejem plo) entonces el ju g a d o r no puede
a p re n d e r qué es e xactam ente lo que se espera de él, ya que ha vivid o
a d e cua d a m en te la exp erie n cia p rá ctica . Adem ás el hecho de fra c a s a r
en la ejecución, puede p ro vo ca r cie rta frustración o desencanto c a p a z de
desm otivar al d e p o rtis ta (Espar y G e ro n a , 2 0 0 4 ).
El crite rio m e to d o ló g ico básico a la hora de m anipula r los niveles de
exigencia de las ta re a s consiste en m o d ific a r el número y la d ific u lta d de las
subtareas presentes en el ejercicio. C uando queram os sim plificar una ta re a
elim inarem os algunas de sus subtareas. Por el contrario, cuando deseemos
aum entar su co m p le jid a d increm entarem os su número y su d ificu lta d .
La m odificación de las subtareas d e b e ría producirse p o r orden
de m ayor im p ortan cia es decir, prim ero las subtareas soporte y luego la
subtarea núcleo (Espar y G e ro n a , 2 0 0 4 ).
La adición de o tr a /s s u b ta re a /s p a ra aum entar la co m p le jid a d de
un ejercicio puede re a liza rse de dos m aneras:

• a ñ a d ie n d o la nueva sub ta re a simultáneamente a o tra ya


existente;
• in co rp o ra n d o la nueva sub ta re a a continuación de o tra ya
existente.

Así, p o r ejem plo, el hecho de a ñ a d ir oposición a un ejercicio de


pase aum enta la c o m p le jid a d ya que el p a sado r, adem ás de p re sta r
atención al aspecto m otriz, d e b e p re s ta r atención al aspecto táctico. O tro
ejem p lo re la cio n a d o tam bién con el lanzam iento lo podem os ver cuando
pedim os que se realice una acción p re v ia al lanzam iento: hacer una finta o

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


100
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

un desm arque o tener que re c ib ir con la pierna no dom inante, a ñ a d e una


d ific u lta d a dicio n a l a la ta re a o rig in a l.
El o rden ha b itu a l p a ra m o d ific a r la co m p le jid a d de la ta re a , pasa
p o r e m p e za r p o r las subtareas soporte y finalm ente la ta re a núcleo.
Lógicam ente, si los jug ad o re s son capaces de aum entar la d ificu lta d de la
subtarea núcleo, su nivel de d is p o n ib ilid a d a lre d e d o r de esa ta re a h a b rá
aum entad o considerablem ente.
El crite rio m eto do ló gico básico p a ra disminuir la co m p le jid a d de
las ta re a s consiste en sustraer alguna o algunas de las subtareas que que
hemos d iv id id o la acción.
N uevam ente nos encontram os con una d o b le opción:

• elim inar una de las subtareas que coincide tem poralm ente con
o tra ;
• elim inar una de las subtareas que hay entre dos de las subtareas
del ejercicio con el que estamos tra b a ja n d o .

Evitar la presencia de oposición o la intensidad de ésta, fa c ilita


cualquier ta re a de a taq ue . R ealizar las acciones estáticam ente (elim inado
el desplaza m iento) tam bién sim plifica considerablem ente la d ificu lta d de
la ta re a .
Muchas veces las ta re a s son d em asiad o difíciles, no p o r la dificu lta d
de la subtarea núcleo, sino p o rq u e las subtareas que la acom pañan distraen
la atención de los ju gadores lo suficiente como p a ra que no se encuentren
en la m ejor disposición a la hora de e nfrentarse con la subtarea núcleo. La
actuación del e n tre n a d o r no d e b e ser en este caso ca m b ia r de ta re a , sino
ir a un ejercicio que con la misma subtarea núcleo, pueda ser resuelto p o r
los jugadores, de m anera que el tie m po de práctica del o b je tivo sea alto.
Poco a poco, podem os re g re s a r a la ta re a base añ a d ie n d o de nuevo las
subtareas elim inadas cuando ya no sea una dificu lta d .
En cu alquier caso, si bien el hecho d ? d iversificar las condiciones de
re a lizació n de las h a b ilid a d e s que deben adq u irirse contribuye a aum entar

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


101
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

el v ig o r y la precisión de las reglas construidas y fa vo re ce su transferencia


a situaciones nuevas, condiciones d e m a sia d o cam biantes no perm iten al
d e p o rtis ta construir esas reglas de respuesta. Es preciso cie rto nivel de
constancia. Todo el a rte del entrenam iento consiste en saber dosificar la
p a rte correspondiente a lo nuevo y la co rrespond iente a lo conocido, de
m anera ta l que fa v o re z c a la construcción de h a b ilid a d e s motrices estables
p e ro fle xib le s (Durand, 1 9 8 8 ).

2.3. L a s c o n d ic i o n e s d e l a p r á c tic a en e l e n ­
t r e n a m i e n t o DEL FÚTBOL

Las condiciones en las que se pra ctican las ta re a s del entrenam iento

d e p o rtiv o son las que de term inan la v irtu a l eficacia de los estímulos

propuestos p o r el e n tre n a d o r en la p rá c tica , pues es lo que conduce a

la autoconfiguración de la estructura funcional del d e p o rtis ta (Seirul-lo,

1 9 9 3 a , 1 9 9 3 b , 1 9 9 8 b ). La n a tu ra le za cam biante de las situaciones de

¡uego en el fú tb o l (variaciones te m p o ra les y espaciales, nivel de oposición,

v a lo r de las acciones a d e sa rro lla r, com portam ientos m otores perseguidos,

etc.) provoca que el ju g a d o r e ficaz sea aq uel que es ca p a z de id e n tific a r

en c a d a ta re a las m odificaciones del entorno de com petición y a d a p ta r su

a c tiv id a d m otriz a las condiciones a las que se ve som etido. Ese conocim iento

de b e proponérselo el e n tre n a d o r al d e p o rtis ta , pero en una situación que

p e rm ita ir más a llá de la simple ejecución del m odelo, estim ulando una
exp e rien cia a b ie rta que pasa p o r la e jercitación de los ju gado res en un

entorno de prá ctica intencionadam ente v a ria b le .

En el fú tb o l no existen los m odelos ideale s de ejecución que puedan

ser a d o p ta d o s como re fe re n cia p a ra o rie n ta r el entrenam iento. C a d a

fu tb o lista vive y reacciona de m odo personal ante los distintos estímulos

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

del entorno en función de sus prop ios recursos y posibilidades. .

Bajo este punto de vista, en el intento de m od ifica r la conducta

exte rn a del d e p o rtis ta en la com petición (alcanzando elevados niveles

de é xito), la atención del e n tre n a d o r d e b e destinarse a m ejorar la

in te rp re ta c ió n p e rs o n a l qu e ca da su je to re a liz a de los a c o n te c im ie n to s

a m b ie n ta le s q u e le ro d e a n . El a p re n d iz a je reside en la c a p a c id a d de

ca d a sujeto p a ra a n a liz a r las señales del entorno, id e n tifica r los estímulos

del contexto más significativos p a ra lle va r a cabo los com portam ientos

motores perseguidos y a p lic a r las soluciones motrices que se ajustan a sus

pro p ia s necesidades y recursos (Seirul-lo, 1 9 9 3 a , 1 9 9 3 b , 1 9 9 4 , 1 9 9 8 b ).

Para el de sa rro llo de esta línea de actuación p e d a g ó g ic a , resulta

im p o rta n te pues a te n d e r a los procesos interoceptivos que los deportista s

son capaces de d e s p e rta r con la a y u d a del entrenador, el cual de b e d e cid ir

en sus ejercicios los pasos necesarios p a ra que la c a lid a d de los estímulos

entre a fo rm a r p a rte de los prob le m a s que es necesario superar.

¿Cómo podem os construir en la p ráctica situaciones de a p re n d iz a je

que perm ita n la autocon figuración de los deportistas? Siguiendo a Durand

( 1988) y a S eirul-lo (1 9 9 3 a , 1993b, 1994, 1 9 9 8 b ), las cate g o ría s

fundam entales que d e b e ría incluir en su diseño una ta re a que p re te n d a

p oten cia r la autoconfiguración de la estructura funcional de los practicantes


serían:

a) C on tribu ir a la id en tifica ció n y jerarquiza ción p o r p a rte del

d e p o rtis ta de los estímulos propios y del entorno más significativos

p a ra lle v a r a ca b o los com portam ientos motores perseguidos.

b) D e sa rro lla r estra teg ia s de decisión va ria d a s (no sólo estímulo-

respuesta) a d a p ta d a s a las dem andas de la situación que se tiene

que resolver.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te a o ría s de form ación.


103
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

c) Im plicar e strate gia s de p ro g ra m a ció n y ejecución diversas en

función de los recursos personales del p ro p io practicante.

d) A fia n z a r tod as las ca te g o ría s de autoevaluación y autocontrol

p o r p a rte del d e p o rtis ta a través de la evaluación de la ta re a por

su p ro p ia ejecución y resultado:

Figura 2 .3 .Condiciones que deben cum plir las situaciones de ap re n d izaje

La afirmación de conductas de La identificación de estímulos


autoevaluación y autocontrol propios y del entorno

El desarrollo de los procesos El desarrollo de las


de programación y ejecución estrategias de decisión

FUENTE: Seirul-lo (1 9 9 3 a , 1993b , 19 94 , 19 98 b ).

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


104
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

2.4. Los MÉTODOS DE ENSEÑANZA EN EL FÚTBOL

Los m étodos de e n se ñ a za /e n tre n a m ie n to en el fú tb o l se han

d e s a rro lla d o y han c o b ra d o a c tu a lid a d de acuerdo con la p ro p ia evolución

que el fú tb o l ha ten id o a lo la rg o del tiem po. Así, siguiendo a Pacheco

(2 0 0 4 ), en los inicios el a p re n d iz a je del fú tb o l se re a lizó de una form a

espontánea y no o rg a n iz a d a . El fú tb o l se ju g a b a en la calle o en terrenos

irre g u la re s, sin la presencia de ningún entrenador, a través de juegos

reducidos de 3 x 3 , 4 x 4 ,..., en espacios con diferentes dimensiones aunque

siem pre pequeños.

En un prim er momento, el a p re n d iz a je se re a liz a b a por m edio de

pequeños juegos o juego fo rm a l (m étodo g lo b a l), p o r ensayo y error, en

el que ca d a ju g a d o r c o n tro la b a su p ro p io a p re n d iza je . Tales condiciones

o rig in a b a n la a p a ric ió n de muchos ju g ad o res d otado s de un gran virtuosismo

técnico (p or ejem plo, la escuela brasileña) aunque con problem as de cultura

táctica p a ra entender, sobre to d o , cómo actuar en los espacios a lejad os

del centro de juego.

En una segunda fase, sostiene Pacheco (2 0 0 4 ), los clubes de fú tb o l

com enzaron a interesarse p o r la form ación de los jóvenes jugadores de una

fo rm a o rg a n iz a d a . La enseñanza pasó a ser d irig id a ya sobre los campos de

fú tb o l, con la presencia de un e n tre n a d o r (habitualm ente un antiguo jug a d o r)

y do nde im p e ra b a el m étodo b a s a d o en la técnica in d ividu al (m étodo

analítico ). La enseñanza del juego pasó a ser d irig id a fundam entalm ente

hacia una correcta ejecución de las diferente s h a b ilid a d e s técnicas, de una

fo rm a a is la d a , e s te re o tip a d a y a le ja d a del contexto real del juego, donde

se pensaba que la m ejoría del rendim iento técnico individu al im plicaría

una m ejoría en el funcionam iento g lo b a l del equipo.

Esta concepción m e to d o ló g ica suele representarse por una línea

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


105
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

ascendente en la que se sitúan las d ife re n te s propuestas de a ctivid a d e s

construidas p o r el e ntrenador. Así, el p ro g re so se produce p o r acum ulación

de progresos pa rciales (ejercicios técnicos) p a rtie n d o de la id e a de que el

joven p ractica nte es un “ lib ro en bla n co ” o “ una caja v a c ía ” que d e b e ser

colm ada.

U tilizan do como re fe re n cia te ó rica las propuestas de análisis del

m ovim iento provenientes de la biom ecánica y la a n atom ía , las h a b ilid a d e s

técnicas fueron descompuestas en m ultitud de destrezas o técnicas que

d e b ía n ser presentadas a los debutantes m ediante un p rincipio de

co m p le jid a d creciente, b a jo la creencia de que así se fa c ilita su a p re n d iz a je .

Esta propuesta suele iniciarse con la presentación de ta re a s que contienen

las técnicas básicas del d e p o rte en cuestión (posiciones fundamentales,

desplazamientos fundamentales, lanzamientos, pases, etc.). El dom inio de las

técnicas básicas es un requisito indispensable p a ra una prá ctica eficaz del

juga do r. Los debutantes no deben ni pueden iniciar su contacto con el jugo

directam ente : necesitan el dom inio p re v io de las h a b ilid a d e s técnicas.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


106
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.
los planteamientos analíticos adaptados al fútbol
de las acciones según
2.4. Jerarquización
Figura

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s d e form ación.


107
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

El m étodo de enseñanza b a s a d o en la técnica es aquel que to d a v ía

im pe ra en nuestros clubes. Si observam os una sesión de entrenam iento, como

e xp lica Pacheco (2 0 0 4 ), no d ifie re mucho de aquellas que se hacían hace

20 ó 30 años atrás. Existe una p rim era p a rte destinad a al calentam iento,

re a liz a d a norm alm ente sin ba lón ; una segunda p a rte d e d ic a d a a la

prá ctica de las h a b ilid a d e s técnicas, d e sco nte xtualizadas del ¡uego, y una

te rce ra p a rte o rie n ta d a al ¡uego fo rm a l (5 x 5 , 7 x 7 , 11x11) .

En el transcurso de la segunda p a rte de las sesiones de entrenam iento,

d e d ic a d a s al a p re n d iz a je de las h a b ilid a d e s técnicas, observam os muchas

veces que éstas se ejercitan de una fo rm a a isla d a de las situaciones reales

de ¡uego. Ello provoca que sea muy d ifíc il m antener la m otivación y el

rendim iento de los ju ga do re s dura nte p erío d o s muy largos del tiem po, ya

que las situaciones propuestas son poco estimulantes p o r no poseer los

aspectos esenciales del juego, que son la cooperación, la posición y la

finalización. Por otro la d o , la m ayo ría de las veces, al lle g a r a la tercera

p a rte de la sesión, el ¡uego fo rm a l (5 x 5 , 7 x 7 ó 1 l x l 1), los ju gado res no

consiguen a p lic a r los conocimientos a p re n d id o s anteriorm ente, pues han

e n tre n a d o la técnica en situaciones a isla da s que después no se presentan

en el ¡uego (Pacheco, 2 0 0 4 ).
Para G a rg a n ta (2 0 0 0 , en Pacheco, 2 0 0 4 ), la v e rd a d e ra dimensión

de la técnica reside en su u tilid a d p a ra servir a la inteligencia y a la

c a p a c id a d de decisión técnica de los ju g a d o re s y los equipos. Si tenemos

en cuenta que, en el transcurso de un p a rtid o de fú tb o l, la p é rd id a de la

posesión del balón se d e b e en más de un 5 0 % de los casos a un e rro r en

la tom a de decisiones y no a una deficiencia técnica en la ejecución por

p a rte de los ¡ugadores, estos p roblem as d e b e ría n e x ig ir de nosotros una

m ayor atención en el futuro (W ein, 1 9 9 5 ), Un buen ejecutante es, antes

de n a d a , un d e p o rtis ta c a p a z de seleccionar las técnicas más a decua das

p a ra re sponde r a las sucesivas situaciones del ¡uego (¿lo qué?), ejecutarlas

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

en el momento idóneo (¿cuándo?), en el espacio ade cu a d o (¿dónde?) y con

las características coo rd in a tiva s precisas: más o menos ve lo cid a d , fu e rza ,

dirección,., (¿cómo?). Por eso la enseñanza y el entrenam iento de la técnica

en el fú tb o l no deben restringirse a los aspectos biomecánicos, es decir, a

los gestos; sino que deben a te n d e r sobre to d o a su a d a p ta c ió n inteligente

a la situación de jugo (Pacheco, 2 0 0 4 ).

Si pretendem os tener en el futuro jugadores inteligentes, es preciso

p ro p o rcio n a rle s un m ayor conocim iento táctico del ¡uego. Sabemos que es

im p o rta n te p a ra su d e sa rro llo como ju gadores no sólo saber cómo ejecutar

una d e te rm in a d a técnica, sino fundam en talm ente saber cuándo, dónde y

p o rq ué re a liz a rla . Por ello, en el a p re n d iz a je del juego, la enseñanza de


la técnica y la táctica deben ir asociados.

Figura 2.5 . Dim ensiones de éxito de una acción técnico-táctica en los deportes de
equipo

FUENTE: Elaboración propia.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


109
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Para Pacheco (2 0 0 4 ), actualm ente, algunos entrenad ores están

p e rcib ie n d o que la enseñanza del ¡uego e n fo ca d a exclusivam ente hacia

los aspectos técnicos p o r m edio de situaciones estrictam ente controladas

y previsibles, im p id e que muchos jóvenes tengan una comprensión g lo b a l

del ¡uego en sus aspectos básicos como su ubicación en el te rre n o de ¡uego,

la lectura del ¡uego, la c a p a c id a d de anticipa ción, su com penetración con

los com pañeros de e q u ip o en la defensa y e a ta q u e o en la tom a de

decisiones correctas.

Figura 2.6 . Fases en el tratam iento de la inform ación de una acción táctica com pleja

FUENTE: M ah lo (1 9 6 9 ).

Estos presupuestos han lle v a d o a la im plantación de un nuevo

m étodo de enseñanza del ¡uego, b a s a d o en la búsqueda d irig id a y en los

juegos condicionados, como juego de fú tb o l en los que se ponen algunos

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

condicionantes p a ra a lc a n z a r d e term in a d os objetivos en el juego (m étodo

sistémico), intentando fo rm a r jug a d o re s inteligentes, capaces de responder

de una fo rm a a d e c u a d a a las d ife re nte s situaciones del juego (Pacheco,


2 0 0 4 ).

Así, existen tres form as d iferen te s de a b o rd a r la enseñanza del

fú tb o l:

• M é to d o g lo b a l (ta b la 5.1)
• M é to d o a n a lítico (ta b la 5.2)

• M é to d o sistém ico(tabla 5.3)

Tabla 2.1 . Características y consecuencias del método global

Características:

* El juego no está condicionado ni descompuesto


* Juego anárquico, no hay alteraciones en los progresos
* El equipo es la base fundamental del aprendizaje
* Utilización exclusiva del juego formal (5x5, 7x7 ó 11x11)

Consecuencias:

* Virtuosismo técnico individual en contraste con una anarquía táctica


* Variabilidad en las soluciones motoras pero con descoordinación
* Elevado nivel de motivación y de rendimiento en los practicantes
* Elevada incidencia sobre los mecanismos perceptivos y de decisión
del movimiento, ya que se presentan situaciones imprevisibles que
implican un análisis y una toma de decisiones diferenciadas y una
incidencia medía sobre los mecanismos de ejecución

FUENTE: Pacheco (2 0 0 4 ).

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Tabla 2.2 . Características y consecuencias del m étodo analítico

Características:

* Se parte de las situaciones técnicas analíticas hacía el ¡uego formal


* El juego se descompone en elementos técnicos jerarquizados (10
pase,...)
* La suma de los rendimientos individuales es igual a la mejoría del
equipo

Consecuencias:

' Mecanización de las acciones de juego


* Al ser las soluciones impuestas, hay problemas en la comprensión del
¡uego
* Obsesión por la técnica: mucho tiempo del entrenamiento se dedica a
la enseñanza de la técnica y poco tiempo a la enseñanza del juego
* Bajo nivel de motivación, que lleva frecuentemente a los practicantes
a un desinterés por las actividades que desarrollan
* Baja incidencia sobre los mecanismos perceptivos y de decisión,
ya que se presentan situaciones estables imprevisibles y una gran
incidencia sobre los mecanismos de ejecución del movimiento______

FUENTE: Pacheco (2 0 0 4 ).

Fútbol Base. El en trenam iento en ca te g o ría s de form ación.


112
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Tabla 2.3 . Características y consecuencias del método sistémico

Características:

* Se parte del juego hacia las situaciones particulares


* La oposición es la fuente de todo el progreso
* El ¡uego se descompone en unidades funcionales de complejidad
creciente (1x1, 3x3, ¡uego de los “ cinco pases” , etc.).
* Los principios del ¡uego regulan el aprendizaje

Consecuencias:

* El aprendizaje de las técnicas nace en función de la táctica, de forma


orientada.
* Comprensión de los mecanismos y de los principios de ¡uego
* Inteligencia táctica, creatividad en las acciones
* Más tiempo de entrenamiento dedicado a la enseñanza del ¡uego que
a la técnica
* Buen nivel de motivación y de rendimiento en las tareas de
entrenamiento
* Gran incidencia sobre los mecanismos perceptivos y de decisión
del movimiento, ya que se presentan situaciones imprevisibles que
implican análisis y toma de decisiones diferenciados y una incidencia
medía y a veces grande sobre los mecanismos de ejecución siempre
que haya necesidad de recurrir a la repetición de determinadas
acciones

FUENTE: Pacheco (2 0 0 4 ).

En nuestra opinión, el d e b a te acerca del m étodo de e nseña nza/

entrenam iento a d e s a rro lla r en el fú tb o l es a lg o más com plejo que la simple

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


113
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

elección de uno/s en d etrim e nto de o tro /s . La utilización de un m étodo u otro

sólo puede justificarse si se a n a liz a específicam ente el c o n te n id o /o b je tiv o

del entrenam iento a d e s a rro lla r en c a d a momento, el nivel y la fase en la

que se encuentran los jóvenes d e p o rtista s (iniciación, perfeccionam iento,

rendim iento). En c a d a caso lo que h a b rá será una utilización preferencia!,

que no exclusiva, de un m étodo sobre los otros. Así, p o r ejem plo, en el

d e sa rro llo de las acciones técnico-tácticas p ro p ia s del a ta ca n te con balón

en una fase de iniciación el m étodo más a d e cu a d o nos p a re ce que sería el

analítico , pues es el que p e rm ite increm entar en m ayor m edia el tiem po de

p ráctica en las tareas. Sin e m b a rg o , si, p o r ejem plo, querem os tra b a ja r las

acciones técnico-tácticas pro p ia s del a ta c a n te sin balón fu e ra del centro de

¡uego se im pone la utilización del m étod o g lo b a l o sistémico. Los m étodos

de enseñanza deben estar a d a p ta d o s a los contenidos y a los deportista s


y no a la inversa.

No obstante, la cuestión clave en cualquiera de las situaciones

anteriores se re fie re a las condiciones en las que se practican las ta re a s

del entrena m ie nto /en señ an za . C uando se p ro p o n g a un ejercicio, esté

b a s a d o éste en el m étodo a nalítico , g lo b a l o sistémico, la atención del

e n tre n a d o r d e b e destinarse a m e jo ra r la in te rp re ta c ió n p e rs o n a l que

cada su je to re a liz a de los a c o n te c im ie n to s a m b ie n ta le s q u e le ro d e a n .

El a p re n d iz a je del juego reside en la c a p a c id a d de ca d a sujeto p a ra

a n a liz a r las señales del entorno, id e n tific a r los estímulos del contexto más

significativos p a ra lle va r a c a b o los com portam ientos motores perseguidos

y a p lic a r las soluciones motrices que se ajustan a sus pro p ia s necesidades

y recursos (Seirul-lo, 1 9 9 3 a , 1 9 9 3 b , 1 9 9 4 , 1 9 9 8 b ). De este m odo, puede

que el aspecto más releva nte a resolver p o r el e n tre n a d o r no sea la elección

del m étodo de enseña n za/e ntren am ie nto , sino el diseño concreto de las

situaciones p e d a g ó g ic a s de a p re n d iz a je . Estas vivencias deben perm itir,

m ediante la autom ejo ra de la estructura funcional del d e p o rtis ta , construir

, _ , Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


1 14
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

e s q u e m a s m otrice s de re sp u e sta (no modelos técnico-tácticos estables)

a p lica b le s a situaciones v a ria b le s. (Seirul-lo, 1 9 9 3 a , 1 9 9 3 b , 1 9 9 4 , 1 9 9 8 b ).

Prestemos atención no sólo al m éto do ; la ta re a y sus condiciones de práctica

son las que fundam en talm ente perm iten la m ejora o no del d e p o rtista . Y

esas condiciones pueden generase con m etodolo gías globales, analíticas

y / o sistémicas.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


115
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

2.5. E l d is e ñ o d e t a r e a s en la enseñanza d e l
JUEGO

2.5.1. La s t a r e a s en el j u e g o in d iv id u a l

La actuación de los d e p o rtista s du rante la com petición tiene una

fo rm a m otriz d e te rm in a d a : los p ro g ra m a s motores de las acciones. Estos

p rogram a s están o rg a n iz a d o s p o r el mecanismo de ejecución, d a n d o solución

a los objetivos de acción propuestos p o r el mecanismo de decisión.

Podemos d e fin ir la técnica como la óptim a utilización del sistema

de m ovim iento músculos, articulaciones) p a ra solucionar los diferente s

problem as gestuales que e x ig e el ¡uego. Para Espar y G e ro n a (2 0 0 4 ), el

sistema de m ovim iento utiliza dos e stra te g ia s principales p a ra resolver estos

problem as: cuando la situación es conocida p orque ya ha sido p ra c tic a d a

con a n te rio rid a d , suele poseer p ro g ra m a s motores eficaces que puede

a p lic a r a esa situación; cuando la situación es nueva, entonces utiliza las

ca p a c id a d e s co ordina tivas (de control motor, de adecuación espacial y de

a d a p ta c ió n te m p o ra l) p a ra hacer una propuesta nueva de acción. Como los

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


1 10
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

d ife re nte s d e p o rtista s se d ife re n c ia n p o r sus características antropom étricas

y coordina tivas, a la fo rm a en que c a d a ju g a d o r a d a p ta esta resolución

id e a l del gesto a su p ro p ia p a rtic u la rid a d , le llamamos estilo.

En los d e p o rte s colectivos podem os distinguir dos grandes tipos de

tá ctica , en función del número de jug ad o re s que p a rtic ip a n en las acciones:

la ind ivid u a l y la colectiva. La colectiva, adem ás podem os d iv id irla en otros

dos grupos: la de grupos y la de to d o el equipo.

La tá ctica in d ivid u a l es la que perm ite a los jugadores resolver las

situaciones de 1 x l ta n to en a ta q u e cono en defensa. A p a rte de ser resuelta

a través de los d eterm inad os elem entos técnicos, la táctica individu al se

sustenta en los medios específicos que c a d a ju g a d o r posee en el momento

del enfrentam iento: las intenciones técnico-tácticas.

M e d ia n te el entrenam iento de la táctica ind ivid u a l se estará

enseñando el rol del a ta ca n te con balón (ACB) y el rol del defensor del

a ta ca n te con baló n (DACB). En la Tabla 5.4 se presentan las intenciones y

las acciones técnico-tácticas p ro p ia s de estos roles. El a tacante con balón

(ACB): puede te ne r d ife re nte s intenciones técnico-tácticas. La prim era de

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

ellas es c o n s e rv a r el b a ló n , que p o d rá re a liz a rlo m ediante unas acciones

técnico-tácticas en función de la presencia de a d ve rsa rio o no. Estas acciones

serán: pase, control y conducción, ya sea en una situación de 1 x l ó 1 xO, o

regate y protección, siem pre que se encuentre en 1 x l . Si su intención es la

de p ro g re s a r ha cia la m eta riv a l, p o d rá hacer una conducción, un control

o un pase (en l x l ó 1x0), o re g ate en situaciones de l x l . Por último, si

el ACB tiene intención de fin a liz a r la a cc ió n o fe n s iv a , p o d rá re a liz a r un

remate. El defensor del a ta c a n te con b a lón (DACB): sus intenciones técnico-

tácticas serán siem pre contrarias a las del ACB, por lo que en este caso,

estarem os siem pre en situaciones de l x l . Puede intentar re cu p e ra r el

b a ló n : m ediante las acciones técnico-tácticas de entrada, interceptación o

carga. Puede intentar im p e d ir la p ro g re s ió n del ACB hacia su p o rte ría ,

m ediante la tem porización defensiva o la disuasión. O bien, puede tra ta r de

p ro te g e r su p o rte ría , m edia nte la interceptación, el despeje o el desvío.

Tabla 2 .4 . Roles sociomotores, intenciones y acciones técnico-tácticas en el ¡uego

ind ividu al

TÁCTICA IN D IV ID U A L
Acción técnico-táctica
Rol Intención técnico-táctica

Control
C onservar la posesión del
Regate
ba lón
Protección
ACB P rogresar hacia la
Conducción
p o rte ría
Pase
F ina liza r la acción ofensiva
Remate

Robo
Recuperar la posesión del
Disuasión
balón
Interceptación
DACB Im ped ir la progresión del
a ta ca n te
Despeje
P roteger la p o rte ría
Tem porización

FUENTE: Elaboración propia.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


118
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

2.5.1 .1 . La EN SEÑAN ZA DEL JU E G O IN D IV ID U A L

En los d e p o rte s colectivos, p o r la im p ortancia que tienen el momento

de actuación, los elementos técnicos deben ir acom pañados de la táctica

in d iv id u a l, es decir, d e b e ría n ser enseñados como técnica y táctica in d ividu al

(Espar y G e ro n a , 2 0 0 4 ).

Pero es posible que algunos contenidos no puedan ser apre n d id o s

de fo rm a correcta, que necesitemos a c o ta r un d e te rm in a d o elem ento

técnico p a ra conseguir un m ejor a p re n d iz a je . Para estas situaciones

debem os in tentar que los ejercicios que se diseñen sean lo más “ ricos” , lo

más com pletos posibles.

Para ello, debemos:

• R ealizar los ejercicios en condiciones reales, es decir, que

esté presente el b alón , que las condiciones del espacio y

tie m p o sean sim ilares a las reales, y que en el ejercicio haya

c o lab ora ción , oposición o bien los dos elementos.

• T ra b a ja r encadenam ientos de diferente s elementos.

En la Tabla 2.5 se presenta a m odo de ejem plo cómo p o d ría ser la

enseñanza de los diferen te s elem entos técnico-tácticos propias del juego

in d iv id u a l (los contenidos) en las d iferen te s cate g o ría s fe d e ra tiva s. Se

presenta el contenido técnico-táctico, el m étodo de tra b a jo (analítico o


g lo b a l/s is té m ic o ), los m edio generales y su g ra d o de relevancia en cada

c a te g o ría fe d e ra tiv a .

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


119
T abla 2.5 La e n se ñ a n za del ¡u e g o in d iv id u a l en el fú tb o l

ACCIÓN TÉC - M EDIOS P R E B E N J, 1 j


M ÉTO DO S INFANTIL C A D ETE JU V EN IL
TÁC GEN ER A LES BENJAM IN

Parejas, tríos,... + + + + + + + +
ANALÍTICO
Juegos + + + + + + + +

Rondos + + + + + + + + + + + +
PASE
Conservación + + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Tareas jugadas + + + + + + + + + + + + + + +

Juego real modificado + + + + + + + + + + + + + + +

Circuito + + + + + + + + + +
ANALÍTICO
Juegos + + + + + + + + + +
CONDUCCIÓN
Tareas jugadas + + + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego real modificado + + + + + + + + + + + + + + +

Juegos + + + + + + + + +
ANALÍTICO
l x l, 1x2,... + + + + + + + + +
PROTECCIÓN
Tareas jugadas + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego real modificado + + + + + + + + + + + + + + +

Juegos + + + + + + + + + + +
ANALÍTICO
l x l, 1x2,... + + + + + + + + +
REGATE
Tareas jugadas + + + + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego real modificado + + + + + + + + + + + + + + +

Juegos + + + + + + + + +
ANALÍTICO
1+1, 1+2,... + + + + + + + + +
CONTROL
Tareas jugadas + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego real modificado + + + + + + + + + + + + + + +

Juegos + + + + + + + + +
ANALÍTICO
l x l, 1x2,... + + + + + + + + +
ROBO
Tareas jugadas + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego reai modificado + + + + + + + + + + + + + + +

Juegos + + + + + + + + +
ANALÍTICO
lx l, 1x2,... + + + + + + + + +
ENTRADA
Tareas jugadas + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego real modificado + + + + + + + + + + + + + + +

Juegos + + + + + + + + +
ANALÍTiCO
INTERCEP­ lx l, 1x2,... + + + + + + + + +
TACION
Tareas jugadas + + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego real modificado + + + + + + + + + + + + + +

Juegos + + + + + + + + + +
ANALÍTICO
lx l, 1x2,... + + + + + + + + + +
DISUASIÓN Tareas jugadas + + + + + + + + + +
INTEGRADO
Juego real modificado + + + + + + + + + +

FUENTE: M odificado de Alonso y Ropero (2 0 0 2 )


C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

2 .5 .1 .2 . El d is e ñ o de l a s t a r e a s e n el j u e g o i n d iv id u a l

Una propuesta de los posibles criterios m etodológicos a seguir en

la construcción de ta re a s que p re te n d a n d e s a rro lla r el juego in d ividu al en

el fú tb o l p o d ría ser la siguiente (Espar, 1 9 9 8 ; Famose y Tem prado, 1 9 9 9 ;

H arre, 1 9 8 7 ; M anno, 1 9 9 1 ; M a rtín Acero, 1 9 9 8 ; M assafret, 1 9 9 8 ; M einel

y Schnabel, 1 9 8 7 ; M orino, 1 9 9 5 ; S eirul-lo, 1 9 9 3 a , 1 9 9 3 b , 1 9 9 4 , 1 99 8 ):

• V a ria c io n e s en los e le m e n to s de las tareas que e s tim u la n

preferencia/m ente el s o p o rte fis io ló g ic o de los d e p o rtis ta s

(c a p a c id a d e s c o n d ic io n a le s ). Como ejem plo podem os pro p o n e r

una ta re a con un tie m p o de tra b a jo de 20 a 35 segundos

(potencia a n a e ró b ic a láctica) en la que se encadenan distintas

acciones inespecíficas o específicas (regates, lanzam ientos,

pases,...) condicionados por los com portam ientos de los

com pañeros y los adversarios.

• V a ria c io n e s en los e le m e n to s de las ta re a s que e s tim u la n

preferencia/m ente el c o m p o n e n te m o to r de la ejecució n

(ca p a c id a d e s c o o rd in a tiv a s ):
- Variaciones en la ejecución del movimiento.
- C om binación de movimientos.
- Variaciones en las condiciones tem porales de la ejecución.

• V a ria c io n e s en los e le m e n to s de las ta re a s q u e e s tim u la n

preferencia/m ente el c o m p o n e n te d e c is io n a l de la ejecució n

(c a p a c id a d e s c o g n itiv a s ):

- Variaciones en la recepción de la inform ación.

- Variaciones en la toma de decisiones.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


121
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

• V a ria c io n e s en los c o m p o n e n te s fo rm a d o re s del p ro p io ju e g o

(e le m e n to s e s tru c tu ra le s ).

A continuación se presenta, a m odo de resumen, una propuesta


de los dife re n te s criterios m etodológicos y en qué g ra d ie n te p o d ría n ser
m anipulados p a ra el entrenam iento del juego ind ivid u a l en las ca te g o ría s
de form ación en el fú tb o l. En la columna de la izq u ie rd a se pueden
leer los cuatro grandes aspectos susceptibles de ser m odificados en las
ta re a s (ca p a cid a d e s condicionales, co ord in a tiva s y cognitivas y elementos
estructurales) y a la iz q u ie rd a las c a te g o ría s fe d e ra tiv a s de referencia.
C a d a elem ento ha sido g ra d u a d o en su d ific u lta d con el fin de a d a p ta r las
ta re a s al nivel m ostrado en c a d a m omento p o r los jóvenes futbolistas.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


122
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Figura 2.7 . El diseño de las tareas en el ¡uego in d ivid u al. Algunos criterios

metodológicos

P R E B E N J A M IN

B E N J A M IN

IN F A N T IL

J U V E N IL
CADETE
A L E V IN
Repeticiones 5 4 3 5 4 2

Volumen 3 3 3 4
C O N D IC IO N A L
CAPACIDAD

Intensidad 3 3 3 4

Fatiga 1 2 3 4

Pausas 5 4 3 3 1
>

velocidad ejecución 2 3 4 4 5 5

Lateralid ad 5 4 3 3 I

C O O R D IN A T IV A

2 3 3 4 5
CAPACIDAD

Sim etrización 1

v a rie d a d superficies de contacto 1 2 3 4 5 5

cambios de dirección-sentido 2 2 3 4 5 5

oposición activa 2 3 3 4 5 5

soluciones posibles 1 2 2 3 4 5
C O G N IT IV A
CAPACIDAD

estímulos 1 2 3 3 4 5

número de objetivos de la ta re a 1 1 2 3 4 5

elementos distractores 1 1 2 3 4 5

compañero 1 2 3 4 5 6

A dversario 2 3 3 4 5 5
ESTRUCTURALES
ELEMENTOS

dimensiones del espacio 5 5 4 3 2 1

tiem po de percepción-decisión-
5 4 3 2 1 1
■ ó '

ad ap tació n de la m eta 5 5 5 3 1 1

ad ap tació n del reglam ento 5 5 5 3 1 1

FUENTE: Elaboración propia. 1 = poco im portante 5 = m uy im portante

F útb o l Base. El e n tre n a m ie n to en c a te g o r ía s d e fo rm a c ió n .


123
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

2.5.2. La s t a r e a s e n el j u e g o c o l e c t iv o . L a t á c t ic a de g r u p o s y del e q u ip o

La tá ctica o ¡u e g o de g ru p o s son las relaciones que se establecen

entre dos o más ju g ad o re s (situaciones de 2 x 2 o 3 x3 ) encam inadas a

conseguir ventaja sobre los oponentes o p a re m inim izar los efectos de

ésta (Espar y G e ro n a , 2 0 0 4 ). Estas relaciones se producen dentro del

esp a cio de centro de ju e g o y, más concretam ente, en el espacio de a y u d a

m u tu a , d o nde en número re du cid o los ASB próxim os a él p a rtic ip a n en esa

situación a y u d a n d o al ejecutor a concluir su actuación de m anera exitosa.

Es la form a ha b itu a l de resolver las d ife re n te s acciones de 2 x 2 o 3 x3 y en

algunas ocasiones esta co lab ora ció n -o po sición se puede e x te n d e r a más

jugadores, adem ás de tr a b a ja r dichas confrontaciones p o r líneas: defensas,

medios, delanteros. Estas acciones y la p ro x im id a d espacial definen un va lo r

espacial do nde las interacciones a fe ctivas interpersonales son de a lto va lo r

(Seirulo-lo, 2 0 0 4 ). M e d ia n te el entrenam iento de la táctica de grupos se

estará enseñando el rol del a ta ca n te sin balón en el centro de ¡uego (ASB

dentro CJ) y el rol del defenso r del ju g a d o r con balón (DASB dentro CJ).

En la Tabla 5.5 se presentan las intenciones y las acciones técnico-tácticas

p ro p ia s de estos roles.

M ientras estos acontecim ientos están sucediendo en un lugar

concreto del espacio de juego, la to ta lid a d del espacio restante de b e

estar o cu pa d o de una d e te rm in a d a m anera p o r el resto de componentes

del e q u ip o y todos ellos deben estar en situación de cooperación con los

que están en la interacción de a yu d a mutua. Los individuos que cooperan

se ajustan espacialm ente respecto al espacio de intervención en diferente s

coo rd e n a d a s que atienden a los sistemas de ¡uego g lo b a le s que el e n tre n a d o r

haya propuesto p a ra ese p a rtid o y que tienen una d ife re n te in te rp re ta ció n

en función de la fase de a ta q u e o defensa en que se ií.icuentra el equipo.

El espacio que ocupan los jug ad o re s que están co o p e ra n d o se denom ina

_ Fú tb ol B ase. El e n tr e n a m ie n to en c a te g o r ía s d e fo rm a c ió n .
1 24
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

e sp c c io de fu e ra del centro de ju e g o o e sp a cio de fase. Se tra ta de

la táctica o juego colectivo. M e d ia n te el entrenam iento de la táctica del

e q u ip o se estará enseñando el rol del a ta ca n te sin balón fu e ra del centro

de juego (ASB fu e ra CJ) y el rol del d efensor del ju g a d o r sin balón fuera

del centro de ¡uego (DASB fu e ra CJ).

Tabla 2.5 Roles sociomotores, intenciones y acciones técnico-tácticas en el ¡uego

colectivo

JUEG O COLECTIVO

TÁCTICA DE GRUPOS TÁCTICA DEL EQUIPO

Intención Intención
Acción Acción
Rol técnico- Rol técnico-
técnico-táctica écnico-táctica
táctica táctica

V ig ila r p a ra
Buscar la
ASB dentro Desm arque de ASB fu e ra inte rve n ir en D esplazam ientos
recepción del
CDJ apoyo CDJ el centro de ofensivos
baló n
juego

V ig ila r
D esplazam ientos
DASB C re a r un Desm arque de DASB p a ra c re a r
ofensivos
dentro CDJ espacio lib re ru ptu ra fu e ra CDJ e q u ilib rio
C ontrol a distancia
defensivo

FUENTE: Elaboración propia.

2 .5 .2 .1 . La e n s e ñ a n z a del j u e g o c o l e c t iv o

S iguiendo a Espar y G e ro n a (2 0 0 4 ), es posible reconocer dos

estrate gia s m etodoló gicas dife re n te s a la hora de diseñar la enseñanza

del ¡uego colectivo. La p rim era se basa en p e rm itir que los ¡ugadores

respondan librem ente a las situaciones de ¡uego propuestas y vayan, de

sea fo rm a , descubriendo la necesidad de ayudarse. En una e stra te g ia

lenta pero que d e ja huella en los ¡ugadores, ya que se basa en p ro p ia

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


125
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

in te rp re ta ció n personal p a ra resolver las tareas. La segunda e stra te g ia

se basa en la ejecución de los m odelos p re p a ra d o s específicam ente por

el e n tre n a d o r p a ra resolver las situaciones de ¡uego. Es una fo rm a más

rá p id a , aunque lle v a d a a su m áxim a expresión p o d ría ser p e rju d icia l p a ra

el a p re n d iz a je , pues los ju g ad o re s pueden te n d e r a resolver las situaciones

con patrones de respuesta conocidos pe ro no a p ro p ia d o s a la situación.

La fó rm u la inte rm ed ia suele d a r buenos resultados. En prim er lugar,

enseñar las form as de co la b o ra ció n de fo rm a simple va a p e rm itir a los

jug ad o re s p o d e r entend er la esencia del ¡uego. Sin lle g a ra a utom atiza r, estas

form as de resolución deben ser m od ifica d a s p a ra buscar otras respuestas.

C uando ya existan varios esquemas form ados, la utilización a lte rn a tiv a

de los mismos p e rm itirá que los ju ga do res ajusten sus conocimientos a las
situaciones de juego.

2 .5.2 .2. El d is e ñ o de l a s t a r e a s e n el j u e g o c o l e c t iv o

Para d e s a rro lla r estas situaciones apostam os por los Juegos

M odificado s (JM). El punto de p a rtid a de esta propuesta surge de la

necesidad de construir una fo rm a m o d ific a d a del juego que, p ro p o n ie n d o

situaciones de práctica fa c ilita d a s con respecto a las reales (menor

co m p le jid a d ), sea a d e c u a d a a los niveles de in te rp re ta ció n que en ca d a

momento poseen los jóvenes practicantes y, al mismo tiem po, estimule

eficazm ente la adquisición de los conceptos específicos y las com petencias

asociadas a c a d a fase evolutiva o e ta p a en la enseñanza del fú tb o l. Los

juegos m odificados perm iten, a d ife re n c ia de los p a rtid o s, sim plificar la

enorm e co m p le jid a d de éstos, haciendo a p a re c e r únicamente o de form a

p re fe re n c ia l los elementos sobre los que nos interese tra b a jr. los JDC. Las

ideas clave que soportan este m odelo de intervención son la siguientes

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


126
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

(M ertens y Musch, 1 9 9 0 ): (1) S im plificación del juego fo rm a l en form as

m o d ifica da s del ¡uego. (2) Relación entre form as de ejercitación y form as

de ¡uego. (3) M o d o de in te g ra r form as de ejercitación y form as de ¡uego

en el d e sa rro llo de la enseñanza.

Ejemplo. El ju e g o de los 10 pases.

El conocido juego de los 10 pases es un buen ejemplo de este tipo de tareas; pero es im portante que
introduzcamos los elementos preferenciales sobre los cuales queremos incidir en el juego:
• Obligar a realizar una secuencia concreta de pases.
• N° de pases (mínimo o máximo)
• Tipo de pases y zonas.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


127
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Ejemplo: Ju e g o con c o n tin u id a d

6x5 en continuidad. El grupo que tenga éxito, es el que sale en contraataque hacia la portería
contraria del campo. Se puede incluir una zona donde habrá cierta oposición (graduarla) al avanza
en contraataque. Espacio 50 x 40.
Variaciones::
• Obligar a realizar una secuencia concreta de pases.
• N° mínimo o m áxim o de pases.
• Obligatorio hacer alguna/s acciones técnico-tácticas.
• Finalizar por algún corredor.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


128
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Los factores básicos o v a ria b le s decisivas a tom ar en consideración

en la construcción de situaciones de e n s e ñ a n z a /a p re n d iz a je serían:

- ESPACIO: que se re fie re al entorno de práctica y a su organización,

fo rm a ge om étrica, dimensión, medios m ateriales utilizados.

- TIEMPO: que se re fie re al número de veces o tiem po de a c tiv id a d

(en el a ta q u e y la defensa) consumido en las ta re a s propuestas,

frecuencia de las acciones d e juego, ve lo cid a d de ejecución, ritm o

de juego, duración de las acciones (condicionantes técnicos), índices


de eficacia en la sesión.

- COMPAÑEROS/ADVERSARIOS: que se re fie re a la cuantificación

y a d a p ta c ió n de los m edios humanos utilizados durante la a c tiv id a d

(número de atacantes y defensores) y sus funciones (número de

delanteros, defensas o m ediocam pistas), definición de metas, ta re a s

y funciones.

- META: que se re fie re al número de p o rte ría s presentes en la ta re a ,

a su localización espacial o a la introducción de objetivos parciales

en el juego.

- REGLAS: que se re fie re a los condicionantes introducidos por

el e n tre n a d o r p a ra a d a p ta r y / o m od ifica r los com portam ientos

técnico-tácticos: cuantificación de las situaciones de ¡uego en función

de los tantos, introducir re g la s cualitativas (tiem po de posesión,

número de contactos con el balón), lim itaciones sobre los espacios


y su utilización.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


129
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

- BALÓN: que se re fie re al número de móviles presentes en la


ta re a , peso, p e rím e tro o lim itaciones en el contacto p o r p a rte de

los futbolistas.

La m anipulación o alte ra ció n de algunos de los elementos de

la estructura de la ta re a constituye un crite rio p e d a g ó g ic o en el que el

e n tre n a d o r puede a p o y a rs e p a ra construir el g ra d o de c o m p le jid a d de la

ta re a propuesta, a d a p tá n d o la al nivel de a p re n d iz a je de los practicantes

y pe rm itie n d o la estim ulación o inhibición de las intenciones y acciones

técnico-tácticas buscadas. Algunas de estas variantes en la construcción de

las situaciones de e n s e ñ a n z a /a p re n d iz a je p o d ría n ser las represena das e

nlos siguientes cuadros:

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


130
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s d e entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Elementos de la
Modificaciones
lógica interna del Consecuencias funcionales en el juego
pedagógicas
fútbol

ESPACIO AM PLIAC IÓN * Facilita la fluidez en el ¡uego


* Disminuye la densidad jugadores/espado
* Estimula la aparición de interacciones positivas entre los
¡ugadores
*Juego de conjunto más seguro
* Más tiempo para el control del balón
* Más espacio para el poseedor del balón
* Visión de juego facilitada
* Juego sin balón más controlable
* Disminución de situaciones de l x l

REDUCCIÓN * Aumenta la densidad jugadores/espacio


* Dificulta la aparición de interacciones positivas entre los
jugadores
*Juego de conjunto más difícil
* Menos tiempo para el control del balón
* Menos espacio para el poseedor del balón
* Visión de ¡uego dificultada
* Intensidad física del ¡uego mayor
* Incremento de situaciones de 1x l
* Disminuye el espacio de tránsito entre el ataque y la
defensa.

ZO N AS C O N
* Aparición de comportamientos específicos (carácter,
LIMITACIONES
velocidad de ¡uego, etc.) según el tipo de consigna introducida
en la
por el entrenador
intervención de
los jug a do re s * Facilita la fluidez en el ¡uego

TIEM PO CORTO (en


* Exigencia de mayor calidad en la toma de decisión (mayor
juego)
presión espacio-temporal)
* Intensidad física del ¡uego mayor
* Juego con la iniciativa (en el caso de derrota momentánea)
o con la expectativa (en el caso de victoria momentánea)
*Velocidad de ¡uego incrementada (derrota) o disminuida
(victoria)
*M ayor exigencia en la elaboración de las acciones.

LARG O (en
* Mayor tiempo para la toma de decisiones y organización
juego)
de la estrategia (menor presión espacio-temporal)

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


131
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Elementos de la
M o d ific a c io n e s
lógica interna del Consecuencias funcionales en el juego
fútbol
pedagógicas

TIEMPO ACELERAR EL * Intensidad del juego m enor


RITMO DE JUEGO * M a y o r e xig e ncia en la e la b o ra c ió n de las acciones ofensivas
* N ece sida d d e lle v a r la in icia tiva en el jue g o
* Intensidad d e l ju e g o m a yor
* V e lo cid a d d e ju e g o increm entada
* Incremento de la exig e ncia en cuanto a la d estre za técnica
* Incremento de la exig e ncia en cuanto a la com prensión táctica
(percepción y decisión)

RALENTIZAR EL * M e no r e xig e ncia en la e la b o ra c ió n de las acciones ofensivas


RITMO DE JUEGO * Actuación con la e x p e c ta tiv a en el ¡uego
* Intensidad del ju e g o m enor
* V e lo cid a d d e ¡uego dism inuida

C O M BINACIONES *E xigencia d e s a b e r “ le e r” correctam ente el ¡uego.


DE DIFERENTES * C om binaciones de las características p ro p ia s d e la a c e le ra c ió n /
SECUENCIAS rale n tiza ció n d el ritm o d e ¡uego
TEMPORALES
(juego rá p id o -
lento, , lento-
rá p id o ,... etc.)

META INTRODUCIR * D escentralización de las acciones d e ¡uego en los espacio


OBJETIVOS p róxim os a las p o rte ría s
PARCIALES EN EL * Facilita la flu id e z d e l ¡uego
JUEGO (lle g a r * M a y o r dispersión de la acción d e ¡uego (más escenarios p a ra la
con el baló n acción, atención dispersa)
co n tro la d o a ... , * D eterm ina el co m po rta m ien to e stra té g ico de los ju g a do re s y los
d a r “ x ” número de equipos en función d e la zona en don d e se d e s a rro lla el ¡uego
pases antes d e ..., (más cerca, más lejos d e la m eta y zonas de re n ta b ilid a d táctica
etc.) y / o g an a n cia p a rc ia l).
* A p a rició n d e d ife re n te s orientaciones en la dirección del juego:
su utilización p a ra a d q u ir ir /e v ita r p ro fu n d id a d (¡uego a lo la rg o
o rie n ta d o hacia la m eta), v e rtic a lid a d (c e n tra d o /d e s c e n tra d o
respecto a la m eta) y a m plitud (¡uego en anchura, mismo la d o /
opuesto), el ¡uego a lo la rg o y ancho, la concentración (¡uego en
el espacio p ró xim o ), la dispersión (¡uego en el espacio lejano),
la a lte rn a n cia (ce rc a /le jo s ) y el uso del espacio en función d e la
posesión, o no, d e l móvil p o r p a rte de un e q u ip o (am pliación de
e spa cios/red u cció n de espacios)

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


132
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Elementos de la
Modificaciones
lógica interna del Consecuencias funcionales en el juego
pedagógicas
fútbol

META INCREMENTAR * Favorece la com prensión del ¡uego


EL NÚMERO DE * D escentralización de las acciones de ¡uego en los espacio
PORTERÍAS próxim o s a las p o rte ría s
* Facilita la flu id e z del ¡uego
* Distribución d e los ¡ugadores p or to d o el espacio de ¡uego
* A um enta el número de focos de interés en el ¡uego.
* Incremento de la c o m p le jid a d del ¡uego

JUEGO SIN * Surgen o bjetivos p ropios en la ta re a d fe re ntes de los


PORTERÍAS específicos del fú tb o l (gol)
* M a y o r concentración de los ¡ugadores en to rn o al balón.
* Menos focos d e atención p a ra los ¡ugadores.
* Favorece la comprensión d e l ¡uego
* Incremento co m p le jid a d del juego

M O D IFIC ACIÓ N * Facilita la comprensión del ¡uego


ESPACIAL DE SU * Increm enta la flu id e z d el ¡uego
SITUACIÓN * Aum enta la c o m p le jid a d d e l juego
* Puede fa c ilita r el pensam iento e stratégico en el juego

VARIAR EL * Puede fa c ilita r el pensam iento e stratégico en el ¡uego


SISTEMA DE * Puede ajustar el e q u ilib rio de opciones p a ra todos los
PUNTUACIÓN ¡u g a do re s

REGLAS
INTRODUCIR * Puede fa c ilita r la elim inación del espacio de tránsito
REGLAS * Puede fa c ilita r la c a lid a d de las acciones d e los ¡ugadores
ESPECIALES * Increm enta la co m p le jid a d del ¡uego

MODIFICAR EL * Disminuye o increm enta la den sida d ju g a d o r/e s p a c io


SISTEMA DE * Estimula o d ificu lta la c a lid a d de las interacciones entre los
RELACIONES ¡u g a do re s
ENTRE LOS
PARTICIPANTES

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


133
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Elementos de la
M odificaciones
lógica interna del Consecuencias funcionales el juego
pedagógicas
fútbol

C O M PA ÑER O S/ SUPERIORIDAD * Estimula la a p a ric ió n de interacciones positivas entre los


ADVERSARIOS NUMÉRICA (3:1, jug a do re s
4:2) * Facilita el d e sa rro llo de la fa se ofensiva
* D ese q u ilibrio a ta q u e /d e fe n s a
* Incrementa el tie m p o de com prom iso m otor d e los a tacantes con
el balón

JUEGO C O N * Permite a p ro xim a rs e prog re siva m e nte a una situación de


NEUTRALES co o p e ra ció n /o p o sic ió n re a l, dism inuyendo las fa c ilid a d e s p a ra
ADICIONALES (3: el a ta q u e .
3 +1)

JUEGO EN
IGUALDAD * E quilibrio perm a n e nte entre el a ta q u e y la defensa
NUMÉRICA (6:6)

JUEGO C O N ^E specificidad d e l entorno d e l ¡uego en el co m po rta m ien to de los


IGUALDAD d ep o rtista s
NUMÉRICA y
situaciones del
entorno similares
a las reales:
espacio, tiem p o ,
re g la s ,...

INFERIORIDAD * Limita la a p a ric ió n de interacciones positivas entre los ju g a do re s


NUMÉRICA (4:6, * D ificulta el d e sa rro llo de la fa se ofensiva
6:8) * D ese q u ilibrio d e fe n s a /a ta q u e

SIN O P O S IC IÓ N * Facilita la relación ju g a d o r-b a ló n


* Increm enta el tie m p o de com prom iso m otor de los practicantes

BALÓN INCREMENTO DEL * Aum enta la flu id e z d e l juego


NÚMERO * Estimula la m a duración de la percepciones visuales y la tom a
d e decisión
* Incremento c o m p le jid a d d el juego
* M o d ific a el sistema de interacciones e ntre ju g a do re s
* Incrementa el núm ero d e focos de atención de los d ep o rtista s

* Introduce elem entos p e tu rb a d o re s en el ¡uego


PESO-PERÍMETRO * Increm enta la d ific u lta d en la construcción d el ¡uego

FUENTE: Elaboración propia.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te q o ría s de form ación.


1 34
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

2.5.3 . L a s t a r e a s e n l o s s is t e m a s de j u e g o

2 .5 .3 .1 . ¿ Q ué s o n l o s s is te m a s de j u e g o ?

Los sistemas de juego son el conjunto de normas que rigen kas

acciones individuales, g ru pa le s y colectivas con el o b je tivo de obtene r

el m áxim o rendim iento de to d o el e q u ip o y jugadores (Espar y G erona,

2 0 0 4 ). Para estos autores, un sistema de juego debe regular:

■ la situación de los jug a d o re s en el te rre n o de juego.

■ lo que deben hacer desde un punto de vista individu al.

■ lo que deben hacer desde un punto de vista colectivo.

Los sistemas de juego definen la ocupación del espacio de juego

p o r p a rte de los componentes de un e q u ip o en a ta q u e y en defensa en el

espacio de fu e ra del centro de juego o espacio de fase. Los entrenadores

deben d e fin ir y dim ensionar los espacios de fase donde se ubican los

jugadores, su disposición en él, la ve lo c id a d con la que de b e circular el

balón, la a c tiv id a d m otriz p o r realizar,., p a ra así inducir las características

de las situaciones de cooperación-oposición en el centro de jugo (espacio

de intervención y a yu d a mutua) y que van a resolver los miembros del

eq u ip o (Seirul-lo, 2 0 0 4 ).

Los sistemas defensivos se definen en función de los diferentes tipos

de m areaje. C uando los m areajes re a liz a d o s p o r todos los ¡ugadores son

individu ales hablam os de defensa individual. C uando los mareajes se ocupan

de d e te rm in a d a s zonas del espacio hablam os de defensa zonal. Cuando

hay una com binación de los dos tipos de m areaje hablam os de defensas

mixtas. Adem ás, la defensa p u ede asumir un rol más activo, d e fe n d ie n d o

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

lejos de la p o rte ría , procurand o re c u p e ra r rá p id a m e n te la posesión del

balón e intentan do o b lig a r al a ta q u e a com eter errores (iniciativa en el

juego) o, p o r el contrario, asumir un rol más pasivo, d e fe n d ie n d o más cerca

de la p o rte ría y d a n d o la iniciativa al a d ve rsa rio , esperand o que éste

com eta errores (e xp e cta tiva en el juego te m p o riza n d o las acciones del

e q u ip o rival) (G a rg a n ta y Pinto, 1 9 9 7 ).

Los sistemas ofensivos suelen clasificarse en función del m ovim iento

de los atacantes, de la ve lo c id a d en el tránsito del centro de ¡uego en el

te rre n o o del tip o de defensa a la que están atacand o.


El ataque com binativo se fund am en ta en una a p roxim ació n a la

p o rte ría rival de fo rm a g ra d u a l, o bservándose claram ente el inicio, la

progresión y la culminación de la acción ofensiva. Se fundam en ta en dos


principios: conservación del balón y s e g u rid a d /p re c is ió n en la construcción

del a ta q u e . El ataque directo se fund am e n ta en una aproxim ació n rá p id a

a la p o rte ría c o n tra ria , lim ita n do las subfases de inicio y construcción del

ata q u e , a través de envíos largos y ve rticales hacia la zona de finalización

o sus inm ediaciones. El contraataque es un m odelo táctico general ofensivo

fu n d a m e n ta d o en una transición rá p id a después de la recuperación del

balón, con el fin de a p ro v e c h a r la d esorganización defensiva m om entánea

del rival que ha p e rd id o la posesión. Adem ás, el a ta q u e puede basar

su o rg an iza ció n en una actitud más o b je tiv a , d ire cta y agresiva donde

el riesgo asumido es a lto (¡uego con iniciativa a ce le ra n d o el ritm o de las

acciones) o, p o r el contrario, en una actitud menos intensa que se traduce

en un ¡uego menos d irecto, más lento, v a lo ra n d o el m antenim iento de la

posesión (¡uego sin iniciativa d e sacele ra n do el ritm o de las acciones).

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


136
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Tabla 2.6 . Sistemas de ¡uego y características en el fútbol

SISTEMAS DE JUEGO

FASE DEL JUEGO TIPOS IN TENCIÓ N en el juego

D irecto
Iniciativa
ATAQUE N om inativo
E xpectativa
C o n tra a ta q u e

In d ivid u a l
Iniciativa
DEFENSA Zonal
E xpectativa
M ix ta

FUENTE: Elaboración propia.

2 .5 .3 .2 . ¿ C ó m o se e n s e ñ a n l o s s is t e m a s de j u e g o ?

La enseñanza y el entrenam iento de un sistema de ¡uego es una

ta re a de enorm e co m p le jid a d . La p rim era cuestión que d e b e resolverse

es la descripción exacta de lo que se espera de cada ju g a d o r en cada

momento. C a d a e n tre n a d o r d e b e re a liz a r una descripción exhaustiva

de los roles de sus sistemas de ¡uego y las acciones posibles a re a liz a r

p o r c a d a ju g a d o r en función de la localización del balón, del espacio en

que se encuentra éste y él mismo y, a ser posible, del tiem po en que nos
encontrarem os en el p a rtid o .

Una vez a cla ra d o s estos puntos, se deben tra d u cir esas orientaciones

a las im plicaciones individu ales que va a suponer. Y consecuentemente,

p re p a ra r ta re a s de form a in d iv id u a l que g aranticen que no h a b rá problem as

de orden técnico-táctico p a ra resolver las situaciones del sistema de juego

a em plear. Intentar enseñar un sistema de ¡uego p a ra el que los ¡ugadores

no están p re p a ra d o s es una p u e rta a b ie rta el fracaso a m edio plazo.

Las ta re a s de táctica de grupos (a u tiliza r como elementos de

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


137
C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

colab o ra ció n dentro de ese sistema d e te rm in a d o ) tam bién deben q u e d a r

resueltas antes de p a sa r al a cop la m ie n to de conjunto. Finalmente debem os

diseñar las ta re a s que a b a rq u e n a todos los ¡ugadores del equipo.

2 .5 .3 .3 . ¿ C ó m o se d is e ñ a n l a s t a r e a s de l o s s is t e m a s de j u e g o ?

Hasta lle g a ra dom in ar todos los elementos y situaciones que a parecen

durante los p a rtid o s, es necesario a y u d a r a los ¡ugadores a que puedan

m antener su concentración en pocos elementos y que progresivam ente,

una vez estén dom inados algunos, vayam os introduciendo otros nuevos. En

esta e ta p a los contenidos específicos a estim ular son las fases del ¡uego.

H ay que tra b a ja r to da s las e ta p a s del ¡uego y sus p o sib ilid a d e s: ataque ,

defensa , co n tra a ta q u e , re p lie g u e s ,...

La enseñanza Y E N T R E N A M IE N T O DE los SISTEM AS DE JU E G O

En una p rim era e ta p a , ca d a una de las fases del ¡uego se tra b a ja rá

p o r s e p a ra d o , con las p o sib ilid a d e s p ro p ia s de estos ejercicios, que son:

• V a lo ra r el % de e fica cia , como p o r ejem plo, re a liz a r 1 0 ataques y

v a lo ra r el resultado.
• Ejecutar una acción hasta hacerla bien, o un número de veces.

• M o difica ció n p a rc ia l del reglam ento. Esta es una v a ria b le que

debem os u tiliz a r a c e rta d a m e n te , pues nos p e rm itirá lim ita r mucho


m ejor el contenido que querem os que se vea re fle ja d o en el

ejercicio: p o r ejem plo, re a liz a r 5 ataques a una defensa zonal

d onde el e q u ip o d e b e p a sa r el balón p o r los tres pasillos del

espacio (co rre d o r central y laterale s) antes de lanzar.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


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C a pítulo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Contenido de trabajo: conseguir situaciones de superioridad numérica defensiva 2x1 en las bandas
sobre el atacante con balón y robar p interceptar la pelota.
Ejercicio de 9x6 donde los defensores deben conseguir un total de 10 puntos para que haya cambio
de rol:
• Robo o interceptación del balón: 1 punto
• Situación de superioridad numérica en la banda robo = 2 puntos
• Lanzamiento del equipo atacante = -1
• Superación del ataque por el carril central = -2

El c o n t r o l de la s t r a n s ic io n e s

En una segunda e ta p a de tra b a jo y ya dom inadas las fases del

juego, es preciso dom inar la transición de la fase de a ta q u e a la de defensa

y de la defensa al ata q u e . Los ju ga do res deben a p re n d e r a encadenar las

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te q o ría s d e form ación.


139
C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

d ife re nte s intenciones tácticas al c a m b ia r de fase de ¡uego. Los d e p o rtista s

deben reconocer su im p o rta n cia en el ¡uego d e p e n d ie n d o de su rol en el

¡uego (a ta c a n te /d e fe n s o r con y sin balón) y su p ro x im id a d al centro del

¡uego.

Contenido de trabajo: desmarques de apoyo en el m an te n im ie n to de la posesión más contraataque


Los cinco atacantes realizan 10 pases frente a los defensores y el equipo que tenga éxito es el que
sale al contraataque en una situación de 5x4.
• Variantes: incidir en la motricidad de la defensa o del ataque en función del objetivo.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


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C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

La a p l ic a c ió n e s t r a t é g ic a o CONTRO L del P A R TID O

La últim a e ta p a será la p re p a ra c ió n de la com petición. El tra b a jo

con este tip o de ejercicios p erm ite in te g ra r todos los elementos dentro de

la com petición. Si es d ifíc il ce n tra r la atención p o r causa de algún aspecto

que no esté dom inado, d eb ería m o s p ro p o n e r ejercicios que resuelvan este

conflicto y volver posteriorm en te a este g ru p o de tareas.

Es im p o rta n te ig u a la r las condiciones del enfrentam iento. De esta

m anera todos los ju gado res d e b e rá n esforzarse al m áxim o y consigan

estar p re p a ra d o s p a ra m antener este nivel de exigencia durante to d o el


p a rtid o de com petición.

A dem ás de tra b a ja r la p re p a ra c ió n del p a rtid o en sí, es necesario

ta m b ié n a b o rd a r objetivos o aspectos concretos de la com petición. Para

ello podem os re a liz a r p a rtid o s en condiciones diversas:

• Reglam ento d ife re n te p a ra algún objetivo, ya sea p a ra que

to d o el e q u ip o o sólo p a ra algunos ¡ugadores.

• Partir de situaciones de desventaja: p a rtid o s cortos de

pocos minutos e m p e za n d o pe rd ie n d o , ju g a r en su p e rio rid a d

o in fe rio rid a d n u m érica ,...

• V a lo ra r otros aspectos como las recuperaciones del balón,

pases,...

• V a lo ra r c a d a acción d entro de la situación a ta q u e -d e fe n sa .

Por ejem plo si hay gol o lanzam iento, se sigue atacand o.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


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C a p ítu lo 2 El diseño de ta re a s de entrenam iento. O rientaciones m etodológicas.

Situación de partido donde un equipo empieza con una desventaja de 2 a 0 a falta de 1 0 '. Es
im p orta nte que se mentalice a los jugadores de las conductas a buscar en dichas situaciones:
• Para el equipo que lleva ventaja:
o No precipitarse, manteniendo la posesión del balón incluso con un sentido
defensivo
o Evitar las faltas en contra en zonas peligrosas.
• Para el equipo que va con desventaja:
o Presionar en zonas avanzadas del espacio,
o Elaborar las jugadas con rapidez.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


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150
CAPITULO 3
LOS MODELOS DE COMPETICIÓN EN EL
FÚTBOL EN CATEGORÍAS DE FORMA­
CIÓN: FÚTBOL 11, FÚTBOL 7 Y FÚTBOL 5

M ig u e l M a rtín e z G o n z á le z

Juan José S olía A g u ia r

3 . 1 . I n t r o d u c c ió n

3 . 2 . A n á lis is f o r m a l de la s m o d a lid a d e s f ú t b o l 1 1 , f ú t b o l 7 y fú tb o l 5

3 . 3 . I n f lu e n c ia de la estruc tura f o r m a l en la l ó g ic a in t e r n a del j u e g o

3 . 3 . 1 . C en t r o de j u e g o

3 . 3 . 2 . N ú m e r o de j u g a d o r e s

3 . 3 . 3 . Es p a c io de j u e g o

3 .3 .4 . M ó v i l

3 . 3 . 5 . T ie m p o

3 . 3 . 6 . M eta
/

3 . 4 . A n á lis is de la e s t r u c t u r a de l a a c t iv id a d c o m p e t itiv a e n f ú t b o l 1 1, fú tb o l 7 y

FÚTBOL 5

3 . 4 . 1 . A n á l i s i s d e l a c a r g a f ís ic a e x t e r n a

3 . 4 . 2 . A n á l i s i s d e l a c a r g a f ís ic a i n t e r n a

3 . 5 . E s t u d i o c o m p a r a t i v o d e l a s s e c u e n c i a s t é c n i c o - t á c t ic a s o f e n s i v a s e n f ú t b o l 5 ,

FÚTBOL 7 Y FÚTBOL 1 1

3 . 6 . P r o p u e s t a d e in t e r v e n c i ó n

3 . 7 . A p l ic a c i o n e s p r á c t i c a s

R e f e r e n c ia s
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

3 . 1 . I n t r o d u c c ió n

Los ¡uegos d e p o rtivo s de e q u ip o han p ro vo ca d o el interés de diversos


autores (Delaunay, 1 9 7 6 ; M enaut, 1 9 8 2 ; Theodorescu, 1 9 8 4 ; Duricek,
1 9 8 5 ; Bayer, 1 9 8 6 ; Parlebas, 1 9 8 8 ; H ernández M oreno, 1 9 9 4 ) que han
a n a liz a d o la estructura común de estas m o d a lid a d e s. En el análisis de un
d e p o rte sociom otor de bería m o s esta b le ce r un análisis de dos estructuras
fundam entales:
La estructura fo rm a l o lógica e x te rn a , d e fin id a p o r las características
externas comunes a todos los d e p o rte s colectivos: móvil, espacio, tiem po,
adversarios, com pañeros, objetivos y reg la m e n to (Bayer, 1 9 8 6 ; H ernández
M oreno, 1 9 9 4 ).
La estructura funcional va a constituir la estructura interna, y estará
fo rm a d a p o r las relaciones que se establecen entre los com ponentes de
un equipo , y que se verá m o d ific a d a p o r las variaciones que se den en la
estructura fo rm al.
Así las m o d a lid a d e s que varíen la estructura fo rm a l m odificarán ,
en m ayor o menor m e d id a , las relaciones entre los ¡ugadores (estructura
funcional). En relación a esto, las m odificaciones del reg la m e n to que se
dan en las diferen te s m o d a lid a d e s de fú tb o l (fú tb o l 5, fú tb o l 7 y fú tb o l
11) im plicarán cam bios en la estructura funcional, y como tales, se
deben y pueden a d a p ta r a las características evolutivas de una e d a d
d e te rm in a d a .
El proceso de a p re n d iz a je de cualquier m o d a lid a d d e p o rtiv a
d e b e ría a d a p ta rs e a las necesidades y condiciones de los p a rticip a n te s en
el juego; así sucede en d e p o rte s como el balonm ano, baloncesto o vo leibo l,
en los cuales se a d a p ta n las distintas reg la s que rigen los aspectos form ales
del ¡uego.
En el fú tb o l, existe una im paciencia colectiva (entrenadores o
fo rm a d o re s, jugadores, p a d re s ,...) p a ra que los jugado res en form ación

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


154
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

se desenvuelvan como ju g ad o re s de a lto nivel, no respetando en muchos


casos las características de los niños que están a p re n d ie n d o a ju g a r a ese
d e p o rte . Q ue un niño a c a b e rin d ie n d o más o menos, o d e sarrolle más o
menos su p otencia l, no está re la c io n a d o con la prem ura con la que el niño
que se inicie en la m o d a lid a d que practican los jugadores adultos.
La id e a del d e s a rro llo de este ca p ítu lo p a rte de la reflexión sobre
el proceso com petitivo que se u tiliza en el fú tb o l de form ación y, más
concretam ente, en las m o d a lid a d e s utiliza d a s en competiciones de fú tb o l
base.
Hoy en d ía , están de m oda dos tendencias entre los entrenadores,
educad ores e incluso padres, sobre cuál es la m o d a lid a d más a d e cu a d a
p a ra iniciar a los futuros ju g a d o re s en el proceso de form ación hacia la
m o d a lid a d de fú tb o l 11. Unos se inclinan p o r que se p ractique desde
e d ad e s tem pranas, justificando su utilización por la dificu lta d en la transición
de las m o d a lid a d e s con m enor número de jugadores, dimensiones y reglas
de juego m o dificadas, m ientras que otros lo hacen p o r un progreso tanto
en el numero de los jugado res, en el tam año del móvil y del terreno, y
en d e fin itiv a un progreso en la c o m p le jid a d del ¡uego ante el que se va
e n fre n ta r el niño y que sea el juego el que se a d a p te al niño y no éste al
juego.
C uando vemos un poco más a llá y reparam os en otras m o d a lid a d e s
d e p o rtiva s, lo que podem os c o m p ro b a r es que disciplinas como el
baloncesto presentan a d a p ta c io n e s en sus m o d a lid a d e s de form ación;
p o r ejem plo, el m inibasket re a liz a a d a p ta cio n e s en cuanto al tam año y el
peso del balón y a ltura de la canasta; m o d a lid a d e s como el balonm ano
presentan m odificaciones y presentan la m o d a lid a d de m inibalonm ano, con
a d a p ta cio n e s respecto al tam a ñ o del b alón, dimensiones de la p o rte ría y,
de ig ua l m anera, el vo le ib o l presenta m odificaciones p a ra sus jugadores
más noveles.
Teniendo en cuenta las a d a p ta c io n e s que otros d e portes realizan,
deb ería m o s re a liz a r una re fle xió n que posiblem ente otros d e portes hayan
hecho antes: ¿Puede un niño de 9 años tira r a una canasta con un balón de

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


155
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

baloncesto a una a ltu ra de 3 ,05 metros con precisión y con una técnica
a d ecu a da ? ¿Cuántos ¡ugado re s de 1 2 años pueden re a liz a r un m ate ante
una red re g la m e n ta ría de voleibol?.
En cuanto a nuestro d e p o rte , las dimensiones del balón, el
espacio de ¡uego y el número de ¡ugadores que se m anejan en un terreno
d e b e ría n hacernos re fle x io n a r sobre la id o n e id a d o no de la m o d a lid a d
a d e c u a d a p a ra c a d a e d a d , to d o esto estará condicio nado p o r el nivel
evolutivo del ju g a d o r ta n to a nivel condicional como a nivel psico-evolutivo,
ya que, sus procesos perceptivos d e b e rá n ser adecuados al tip o de
m o d a lid a d que van a p racticar.
Si nos acercam os cualquier fin de semana a los cam pos de fú tb o l de
nuestra ciudad y observam os lo que sucede en los cam pos de fú tb o l 1 1,
en los que se juegan p a rtid o s de distintas ca te g o ría s, no es poco frecuente
o b s e rv a r situaciones de este tipo :
Porteros que no llegan al la rg u e ro y que ante un tiro o despeje hacia
delante , p o r alto, son incapaces de lle g a r a casi ninguno de los balones
que van hacia p o rte ría y su intervención d e pen de, casi exclusivamente,
de que se encuentren en la zona hacia d onde va el disparo. Incluso, hay
algunos que no intervienen en to d o el p a rtid o p o rq u e su e q u ip o dom ina de
fo rm a constante y el e q u ip o rival no lle g a a su p o rte ría .
Nos podem os encontrar con ju g ad o res que no intervienen, e incluso,
se ab urre n cuando juegan, ya que, no encuentran una lógica de diversión en
lo que pasa: sus intervenciones son espo rá dicas y no d epen den de ellos.
Jugadores que con un g o lp e o no son capaces de d e s p la z a r la
p e lo ta mas a llá de 1 0 metros, ya que sus niveles de fu e rza y el tam año de
sus palancas lim itan esta acción; p o r o tro la d o , la técnica que m anifiestan
en estos gestos se a le ja mucho de lo que sería un a d e cu a d o m anejo del
balón de un ¡u g a d o r adulto.
D e bido a estas situaciones que nos llevan a re fle x io n a r iniciamos
un análisis de las distintas m o d a lid a d e s d e p o rtiva s de com petición en
el fú tb o l y, finalm ente, una propuesta de intervención en la que tratam os
de re fle x io n a r y p ro p o n e r m o d a lid a d e s adecu a d a s p a ra ca d a e d a d de
form ación.
Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.
156
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

3 . 2 . A n á l is i s f o r m a l d e l a s m o d a lid a d e s f ú t b o l
11, f ú t b o l 7 y fú tb o l 5

C uando nos referim os a aspectos form ales hacemos referencia a


las reglas o normas que regulan las distintas. Estos elementos que definen a
grandes rasgos las distintas m o d a lid a d e s son: espacio, m eta, móvil, número
de ju g ad o re s y adversarios, tie m p o y reglas de juego (Bayer, 1 9 8 6 ;
H ernánde z M oreno, 1 9 9 4 ).
Las dimensiones del espacio aum entan respecto a ca d a m o d a lid a d ,
lo que d ificu lta la p a rtic ip a c ió n p a ra aquellos jugadores que se encuentran
en un espacio de grandes dimensiones y perm anentem ente lejos del móvil;
y, más im p o rta n te aún, fu e ra de la p o s ib ilid a d de intervenir.
Especial relevancia c o b ra el espacio que le corresponde a cada
ju g a d o r si d ividiéra m o s el espacio entre el número de jugadores: en el
fú tb o l 5 serían 8 0 m2 los que le correspondan a cada jugado r, y hasta 491
m2 pueden co rre sp o nd e rle a un ju g a d o r que p a rtic ip a en la m o d a lid a d
fú tb o l 1 1. Todo ello nos invita a pensar en cual sería la posible a d a p ta c ió n
del espacio p a ra ca d a e ta p a de form ación.
Las dimensiones de la p o rte ría van a v a ria r considerablem ente de
una m o d a lid a d a o tra , lo que provoca que un p o rte ro de ca te g o ría alevín
o benjam ín (la p o rte ría tiene 1 5 0 cm de altura) vea lim ita d a su c a p a c id a d
de intervención ta nto en los balones aéreos como en los balones que van a
los lados de la p o rte ría .
El tam año y el peso del b a ló n tam bién constituyen o tra característica
fo rm a l que lim ita la actuación c o n tro la d a sobre las acciones técnico-tácticas
que se dan en el juego, p o r estar lim ita d o el nivel de fu e rza en algunas
ca te g o ría s de form ación y, no pu d ie n d o re a liz a r un g o lp e o del móvil
a justa do a sus características.
En cuanto al número de jug a d o re s y adversarios, las m o d a lid a d e s
de fú tb o l 7 y fú tb o l 5 fom entan la p a rticip a ció n , ya que, perm iten la
rea lizació n de un número ilim ita d o de cam bios entre los jugadores suplentes;
esta p o s ib ilid a d de circulación de ju g ad o res fa v o re c e rá el re p a rto de
Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.
C a p ítu lo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

tiem p o de ¡uego entre todos los com ponentes del equipo, aspecto que se
considera im p o rta n te en e ta p a s de fo rm a ción; p o r el contrario, en el fú tb o l
1 1, un ju g a d o r que ha sido substituido no tiene p o s ib ilid a d de volver a
p a rtic ip a r en el ¡uego, condicio nando en algunos casos la decisión de los
entrenad ores en la re a liza ció n de los cambios.
La norm a del fu e ra de ¡uego que se incorpora en el fú tb o l 1 1,
re q u ie re p a ra su com prensión y su utilización de un dom inio del espacio que
niños en eta p a s iniciales no están p re p a ra d o s p a ra com prender. Parecería
más com prensible, que esta norm a se fuese introduciendo de form a
p ro g re siva , lo que fa c ilita ría la in teriorización de la misma, de m anera
que ésta se co n virtie ra en un aspecto táctico más y, no en un estorbo al
d e sa rro llo del ¡uego como sucede en algunas edades.
A continuación, se muestra una ta b la (Tabla 3.1) en la que se
muestran los elementos fo rm ale s de las dife re n te s m o d a lid a d e s de fú tb o l
base:
Tabla 3.1. Tabla-resum en dife re n te s elementos estructura fo rm a l en fú tb o l base

ANÁLISIS COMPARATIVO FÚTBOL 5, FÚTBOL 7 Y FÚTBOL 11.


FÚTBOL 5 FÚTBOL 7 FÚTBOL 1 1

DIMENSIONES
40 X 20 M 6 5 -5 0 X 4 5 - 3 0 M 1 2 0 -9 0 X 9 0 -4 5 M
C AM PO

ESPACIO 800 M 2 1500 M 2 -3 0 0 0 M 2 405 0 M 2 - 10800 M 2

ESPACIO DE
80 M 2 2 0 9 -1 0 7 M 2 4 9 1 -1 8 4 M 2
RESPONSABILIDAD

DIMENSIONES
3 x 2 M 6 X 2 M 7 ,3 2 X 2 ,4 4 M
PORTERÍA

N° 3 N° 4 N° 5
T A M A Ñ O BALÓN 5 8 -6 0 Cm. 6 2 - 6 6 Cm. 7 0 - 6 8 Cm.
4 2 5 - 4 7 5 G r. 3 9 0 - 3 4 0 G r. 4 5 0 - 4 9 0 Gr.

NÚMERO DE
5 (+ 5 suplentes) 7 (+ 5 suplentes) 1 1 (+ 5 suplentes)
JUGADORES

NUMERO DE CAM BIOS ILIMITADO ILIMITADO 5 CAM BIOS


A PARTIR DE LINEA FRON­
FUERA DE JUEGO NO A PARTIR DE MEDIO CAMPO
TAL DEL AREA

ALEVÍN INFANTIL
2 X 2 0 M IN . 2 x 2 0 M IN .
TIEMPO DE
(+ 1 0 M IN.) (+ 1 0 M IN . ) 2X30' 2X40'
JUEGO
(+ 1 0 ') ( + 1 0 ')

Fuente: E la b o ra ció n p ro p ia .

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


158
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

3 . 3 . I n f l u e n c ia de la e s t r u c t u r a f o r m a l en la

l ó g ic a in t e r n a d e l j u e g o

/
3.3.1 . C entro de juego

Podemos d e fin ir como centro de juego a aque lla situación en la que


se encuentran jugado res que están en disposición de intervenir de m anera
inminente sobre el balón, y fu e ra de l centro de juego serían todos aquellos
ju ga do re s que no tiene una p o s ib ilid a d de intervención inm ediata sobre el
móvil.
Refiriéndonos al fú tb o l 5 todos los jugadores se hallan en el centro
de ¡uego, ya que, su p ro x im id a d al b alón posibilitan su intervención casi en
cua lqu ie r instante del juego sobre el m óvil, lo que aum entará su m otivación
y atención en lo que pasa en el juego y tienen que estar en situación de
a le rta p a ra intervenir.
En el fú tb o l 7, todos los ju g a d o re s se encuentran dentro del centro
de juego, la d ife re n cia que a p a re c e en esta m o d a lid a d con la variación
de la estructura fo rm a l es que em piezan a p a re c e r jugadores en un nuevo
tip o de centro de ¡uego, el centro de juego de e q u ilib rio , una zona en la
que el ¡u g a d o r puede in terven ir de fo rm a d irecta pero su situación esta un
poco más a le ja d a de la zona del b aló n, su posición da orden táctico al
e quipo , en esta situación los ju ga do re s que no están en el centro de ¡uego
y in te rve n d ría n , en caso de c o n tra a ta q u e , a ta ca n d o o d e fe n d ie n d o . El
centro de ¡uego en esta m o d a lid a d presenta una gran m o vilid a d , ya que,
las dimensiones del cam po son fa v o ra b le s p a ra esta situación.
En cuanto a la m o d a lid a d de fú tb o l 1 1 se puede o b se rva r que son
más los ju g ad o re s que parecen fu e ra del centro de ¡uego que dentro de
éste, con lo que la im plicación d ire c ta sobre el balón será menor. Cuanto
menor sea la e d a d más d ifíc il será el tra s la d o del centro del juego de
una zona a o tra y, la p o s ib ilid a d de intervención p o r lo que en edade s
tem pranas encontramos en ju ga do re s que practican esta m o d a lid a d con
Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.
C a p ítu lo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

actitudes de desm otivación y desinterés sobre lo que está pasand o en el


te rre n o de ¡uego, ya que, lo ven como a lg o muy lejano.
A continuación, podem os o b s e rv a r en la Tabla 3.2, cómo son
las relaciones entre los ju g ad o re s y el centro de juego en las diferente s
m o d a lid a d e s de fú tb o l:

Tabla 3.2. Relaciones entre los ¡ugadores y del C entro de Juego en fú tb o l 1 1,7 y 5.

RELACIONES ENTRE LOS JUGADO RES Y EL CDJ EN EL F -l 1, F-7 Y F-5

FUTBOL A 11 FUTBOL A 7 FUTBOL A 5

-Jugadores a p a re ce n cons­
-Todos los ju g a d o re s tie ­
tantem ente fu e ra del centro
nen p o s ib ilid a d e s de in­
de CDJ -Todos los ¡ugadores tie ­
tervención. rá p id o tra s la ­
nen p o s ib ilid a d de in te r­
d o del CDJ
-D ificu ltad p a ra el tra s la d o vención
del CDJ Jugadores pe rm a n e n te ­
-A c tiv id a d d ire cta cons­
mente en el CDJ
tan te
-N o im plicación d ire cta sobre
el ba lón -A c tiv id a d d ire cta y cons­
-F a cilid a d d e com unica­
tan te
ción m otriz
-M e n o r im plicación en el ¡ue­
go desm otivación -F a cilid a d de com unica­
-Disminución d e la incer­
ción m otriz
tid u m b re
-D ificu lta d de comunicación
m otriz -M ínim a incertidu m bre
-Inicio d e la e s p e c ia liz a ­
ción en puestos e sp ecífi­
■M a x im a incertidum bre -Polivalencia en los pues­
cos
tos
-Especialización en puestos
-M e n o r c a n tid a d de ro ­
específicos -Solo 4 roles posibles
les

-G ra n ca n tid a d de roles

Fuente: Elaboración p ro p ia .

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


160
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

3 . 3 . 2 . N ú m e r o de j u g a d o r e s

El número de jug ad o re s va a a fe c ta r a la estructura funcional del


juego, ya no sólo la c o m p le jid a d en la tom a de decisiones y estímulos
posibles que se pueden d a r sobre el cam po, sino por otros aspectos que a
continuación se destacan:
Las dimensiones del espacio, unidos a la gran ca n tid a d de jugadores,
provoca niveles de e le v a d a p a rtic ip a c ió n en algunos jugadores y escasa
p a rtic ip a c ió n en otros.
El ra tio de ju gadores baló n de los 2 2 /1 a los 1 0 /1 en el fú tb o l 5,
hace que las frecuencias en la ejecución técnica aumenten.
En cuanto al com ponente táctico, el m ayor número de jugadores
(a ta ca n te s/d e fe n so re s) d ific u lta rá la relación por la gran ca n tid a d
de estímulos a discrim inar d u ra n te el juego: el juego colectivo se verá
d ific u lta d o tam bién, ya que, m ayor es el número de jugadores que se
deben co m p e ne tra r en el pla n te a m ie n to colectivo.
En cuanto a los roles que se pueden producir en las tres m odalid a d e s
son: en fú tb o l 5 se producen 3 roles diferentes, en fú tb o l 7 se pueden
p rod ucir hasta cinco roles y en fú tb o l 1 1 son hasta 7 roles distintos. A
continuación, se muestra un cuadro-resum en, en el cual se muestran los
d ife re n te s roles que se suceden en las d ife rente s m odalida des.

M C sports
Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.
161
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

Tabla 3.3. Resumen roles dife re n te s m o d a lid a d e s fú tb o l 5, fú tb o l 7 y fú tb o l 1 1.

ROLES EN FUTBOL 5, FUTBOL 7 Y FÚTBOL 11

A ta c a n te con b a ló n en el centro de ¡uego


ATAQUE
A ta c a n te sin b aló n en el centro de ¡uego
FUTBOL 5

DEFENSA D efensor en el centro de ¡uego

A ta ca n te con b a ló n en el centro de ¡uego


A ta c a n te sin b aló n en el centro d e ¡uego
ATAQUE
A ta ca n te con b aló n del centro de ¡uego e q u ilib rio
FUTBOL 7

D efensor en el centro d e ¡uego


DEFENSA
D efensor en el centro de ¡uego d e e q u ilib rio

A ta c a n te con b aló n en el centro de ¡uego


A ta c a n te sin b aló n en el centro d e ¡uego
ATAQUE A ta ca n te sin b a ló n en el centro d e ¡uego d e e q u ilib rio
A ta ca n te sin b aló n fu e ra del centro d e l ¡uego
FUTBOL 1 1

D efensor en el centro de ¡uego


D efensor en el centro d e ¡uego de e q u ilib rio
DEFENSA
D efensor fu e ra d e l centro del ¡uego

Fuente: Elaboración propia.

El g ra n número de ju ga do re s que presenta la m o d a lid a d de fú tb o l


1 1 d ificu lta la comunicación m otriz entre los distintos jugadores, m ientras la
reducción del número de ¡ugadore s fa c ilita que todos los ju gado res puedan
esta blece r una comunicación m otriz.
La in certidum b re o v a ria b ilid a d que se pueda d a r en el juego
tam bién se verán aum entadas p o r el m ayor número de ¡ugadores, p o r lo
que, la reducción de este número fa c ilita rá la comprensión del juego al niño,
ya que, serán menos los elementos a a n a liz a r en su tom a de decisión.
La gra n c a n tid a d de ju ga d o re s lleva a una especialización por
puestos que no se dan en las m o d a lid a d e s con menor número de jugado res;
esto se ve, claram ente, en la m o d a lid a d de fú tb o l 5, donde sí existe el rol
de a ta ca n te y d efensor y, se centra la acción y conocim iento del ¡ugadores
en aspectos té cn ico /tá cticos de microestructuras.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


162
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

3 . 3 . 3 . E s p a c io de j u e g o

Las diferen cia s en las dimensiones del espacio de ¡uego entre las
diferen te s m o d a lid a d e s nos o fre ce una p o sib ilid a d que consideramos
necesaria: una m o d a lid a d in te rm e d ia en la transición hacia fú tb o l 1 1. La
m ayor distancia existente en la m o d a lid a d de fú tb o l 1 1 entre jugadores
dificu lta la relación entre ellos, p o r el co ntrario la m o d a lid a d 5 fa c ilita esta
situación p o r la p ro x im id a d entre los jugadores.
El espacio de ¡uego que se u tiliza en la m o d a lid a d de fú tb o l 5 será
próxim o, ya que, tod as las acciones con el móvil se dan cerca de casi todos
los ju ga do res; en el fú tb o l 7, la distancia de ¡uego será m edia o interm edia
y, en el fú tb o l 1 1 será una distancia lejana , siem pre que los jugadores
tengan la c a p a c id a d de d e s p la z a r el móvil con precisión provocando un
cam bio de situación en el centro de ¡uego.
La densida d espacial que presentan las tres m o d a lid a d e s se
m odifica desde los 491 -1 84 m2 que corre spond ería a cada ju g a d o r en el
fú tb o l 1 1, mas de 209-1 0 7 m2 en el fú tb o l 7 y, 8 0m 2 en el fú tb o l 5. Esta
d ife re n c ia en la correspondencia espacial im plica una m ayor exigencia a
nivel b io e n e rg é tica p a ra el ju g a d o r, no a d a p tá n d o s e a las características
del ju g a d o r novel.
El aum ento de distancias, junto con el b a jo nivel de fu e rza y su
d ific u lta d p a ra d e s p la z a r el móvil a distancias elevadas, d ificu lta rá la
relación entre jugadores, p ro voca nd o que los jugadores más ale ja d o s se
inhiban en la p a rtic ip a c ió n en el juego ya que su partición inm ediata se ve
d ific u lta d a o se acercaran al centro del ¡uego provocando un apeloto nam iento
ge n e ra l; esta ble ce r una progresión a d e c u a d a y a d a p ta d a e v ita rá este
tip o de situaciones, que no a yu d a n a la adquisición de h a b ilid a d e s técnico-
tácticas que req uie re el ¡uego.
Por o tro lado, la a m plitud de espacio dificulta que el ju g a d o r sea
c a p a z de a n a liz a r la situación de to d o el espacio que se le presenta,
dific u lta n d o su percepción sobre la orientación espacial y esta d ife re n cia de
espacios tam bién p ro vo ca rá una d ife re n c ia en las fases de juego: mientras

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


163
C a p ítu lo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

que en la m o d a lid a d de fú tb o l 5 el a ta q u e y la defensa se alte rn a n , en


el fú tb o l 7 comienza a a p a re c e r una fase de transición o e la b o ra c ió n /
ordenación ta n to del a ta q u e como de la defensa ; esta situación se ve más
acentuada en el fú tb o l 1 1, do nd e la distancia existente entre las p o rte ría s
im plica una fase de transición hasta lle g a r a la p o rte ría co n tra ria .
Las zonas p ro h ib id a s en el fú tb o l 5 serán inexistentes, m ientras que
en fú tb o l 7 existe un prim er acercam iento a la norm a del fu e ra de ¡uego
a plicán dose esta a p a rtir de una línea situada a 13 metros de la línea
de fondo, en el fú tb o l 1 1 esta norm a se em pieza a a p lic a r a p a rtir
del m edio del cam po. El conocim iento de esta situación re q u ie re de una
percepción espacial que niños de e ta p a benjam ín no estarían ca p a cita d o s
p a ra com prender, p o r lo que no p a re ce a p ro p ia d a p a ra esta e d a d ya que
se esta ría a le ja d o de su nivel de com prensión.
En cuanto al espacio, la m o d a lid a d de fú tb o l 5 pare ce más
a d a p ta d a p a ra la e ta p a ben ja m ín -alevín, la m o d a lid a d fú tb o l 7 p a ra la
a le v ín -in fa n til y la m o d a lid a d fú tb o l 1 1 a p a rtir de la e ta p a cadete.
El tip o de superficie que utiliza ca d a m o d a lid a d tam bién va
a condicionar, d ificu lta n d o o fa c ilita n d o la relación con el m óvil, en el
fú tb o l 5 la superficie de ¡uego al ser lisa fa c ilita la ejecución técnica de los
¡ugadores, que se inician fa c ilita n d o al ju g a d o r la p o s ib ilid a d de d e d ic a r
recursos atencionales en lo que esta pasan d o a nivel táctico a su a lre d e d o r;
con la introducción de la m o d a lid a d de fú tb o l 7 y fú tb o l 1 1, a p a re c e la
superficie irre g u la r de terrenos de tie rra , césped natural o a rtific ia l, donde
incluso c a d a superficie v a ría d e p e n d ie n d o de la m e te o ro lo g ía , esto va
a g e n e ra r en el ju g a d o r novel la necesidad de a d a p ta r sus h a b ilid a d e s
técnicas a d q u irid a s ante situaciones cam biantes, esta situación re q u e rid a
que el ¡u g a d o r a p re n d a h a b ilid a d e s nuevas o a d a p te las ya a d q u irid a s.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s d e form ación.


164
C a p ítu lo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

Tabla 3.4. Cuadro-resum en de los elem entos estructurales del espacio.

FÚTBOL 11 FÚTBOL 7 FÚTBOL 5

DIMENSIONES 1 2 0 -9 0 X 9 0 -4 5 M 6 5 -5 0 X 4 5 - 3 0 M 40 X 20 M

ESPACIO POR JUG A D O R 4 9 1 -1 8 4 M 2 2 0 9 -1 0 7 M 2 80 M 2

C O R T A S /M E D IA S /
DISTANCIAS CORTAS/MEDIAS CORTAS
LARGAS
ESPACIO DE JUEGO
LEJANO MEDIO PRÓXIMO

ATAQUE-TRANSICIÓN- ATAQUE-TRANSI-
ATAQUE-DEFENSA
FASES DEFENSA CIÓN-DEFENSA

TÁCTICA IN D IV ID U A L ESPECIALIZADA TENDENCIA VARIADA

1 3 METROS LÍNEA DE
Z O N A DE FUERA DE JUEGO 1 /2 C AM PO N O EXISTE
FO N D O

SUPERFICIE REGULAR/ REGULAR/


REGULAR
IRREGULAR IRREGULAR

ADA PTA C IÓN


ADAPTADO A PARTIR DE ADAPTADO PARA ADAPTADO PARA B E N JA M ÍN /
CADETES ALEVÍN/INFANTIL ALEVÍN

Fuente: Elaboración propia.

3.3.4. M ó v il

Las diferen cia s de peso y de volumen de los distintos móviles


utilizado s en ca d a una de las m o d a lid a d e s de fú tb o l, tra ta n de a d a p ta rs e
a las características del ju g a d o r; el móvil de fú tb o l 1 1, parece ser el más
a d a p ta d o p a ra el juego adulto, pe ro no así p a ra el juego del niño. El balón
de fú tb o l 1 1 supone una so b re c a rg a nociva p a ra el sistema osteo-músculo-
a rtic u la r en el de sa rro llo del niño (Vales, 19 9 4 ), ya que la resistencia que
tiene que vencer el niño al m an eja r el ba ló n suele ser superior su c a p a c id a d
funcional.
En cuanto a las ejecuciones técnicas estas se encuentran
considerablem ente lim itadas p o r el volumen y peso del móvil en cuanto a

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


165
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

su c a lid a d y en cuanto a su c a n tid a d lim itando la producción de conductas


técnicas como el g o lp e o de c a b e za (Vales, 1 9 9 4 ).
La p e lo ta en fú tb o l 5 tiene una lim itación en su bote lo que fa c ilita la
adquisición de gestos técnicos y p o s ib ilita que el ju g a d o r centre su atención,
no sólo en aspectos técnicos, si no que ta m bién lo pueda hacer en aspectos
que tengan que ver con el m ovim iento de adversarios y com pañeros,
p u dien do fija r su atención en aspectos relacionados con la comunicación
y contracom unicación m otriz. Progresivam ente, la introducción de un balón
como el de fú tb o l 7 d a rá lug ar a la adquisición de h a b ilid a d e s y técnicas
más com plejas, adem ás de a d a p ta r las anteriorm en te conseguidas al
nuevo m óvil; la introducción del balón de fú tb o l 1 1 en e ta p a s de form ación
p o r su d e sp ro p o rc io n a d o tam año y peso, así como su bote, d ific u lta rá la
adquisición de h a b ilid a d e s técnicas y fa c ilita rá la adquisición de errores.
Estas características del ba ló n ta m b ié n lim ita rá las relaciones tácticas entre
los jugadores, d ificu lta n d o la relación de los atacantes (Vales, 1994).
Nuestra p ropuesta, b a s a d a en los elementos a n teriorm en te citados
es: el balón de fú tb o l 1 1, lo com enzaríam os a introducir en la e ta p a cadete,
en la e ta p a in fa n til-a le v ín el balón de fú tb o l 7 y el balón de fú tb o l 5 en la
e ta p a benjam ín.

T abla 3.5. C aracterísticas del móvil en las d ife re n te s m o d a lid a d e s de fú tb o l.

FÚTBOL 11 FÚTBOL 7 FÚTBOL 5

N° 5 7 0 -6 8 cm circunf. N° 4 6 6 -6 2 cm circunf N° 3 6 0 -5 8 cm circunf


4 9 0 -4 5 0 gr 4 7 5 -4 2 5 g r 3 9 0 -3 4 0 gr

A d a p ta d o al a d u lto A d a p ta d o al niño A d a p ta d o al niño

Bote lim ita d o p a ra fa c ilita r su


D ificulta d en el m anejo del móvil A d a p ta d o p a ra su m anejo
control

D ificulta d en la construcción del La no lim itación en el b ote d a lu g a r a la Facilita la construcción del


a ta q u e a p a ric ió n d e nuevas acciones técnicas a ta q u e

Facilita la adquisición de errores Evita la adquisición de errores


A d a p ta d o a las acciones técnicas
técnicos técnicos

A d a p ta d o a l niño benjam ín-


A d e cu a d o a p a rtir de ca de te A d a p ta d o a la c a te g o ría a le v ín -in fa n til
alevín

Fuente: E laboración p ro p ia .

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te q o ría s d e form ación.


166
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

3.3.5. T iempo

En cuanto al tie m p o de ¡uego, existe una a d a p ta c ió n en todas las


m o d a lid a d e s en relación a la e ta p a en que se encuentre el jugador. Estas
a d a p ta cio n e s son:
Según el número de cam bios: en la m o d a lid a d de fú tb o l 5 y fú tb o l
7 son ilim itados duran te to d o el p a rtid o , sin necesidad de detene r el juego
p a ra re a liz a rlo s ; en el fú tb o l 1 1, se p e rm ite ca m b ia r a todos los jugadores
del ban qu illo , cinco en to ta l, o b lig a n d o el reglam ento a re a liz a r cada
cam bio con el ¡uego d etenid o.
Según la prop orció n de ju ga do res suplentes respecto al to ta l de
titulares de c a d a m o d a lid a d : la p ro p orció n de jugadores suplentes respecto
de titulares v a ría de 1 1 titu la re s y 5 suplentes en la m o d a lid a d de fú tb o l
1 1 , 7 titulares a 5 suplentes en la m o d a lid a d de fú tb o l 7 y, 5 titulares a 5
suplentes en la m o d a lid a d de fú tb o l 5; to d o ello, posibilita m antener una
m ayor intensidad en el juego de las m o d a lid a d e s de fú tb o l 7 y fú tb o l 5
respecto a la de fú tb o l 1 1, ya que, la fa tig a acum ulada en los jugadores
puede ser do sifica d a de m ejor m anera a través de los descansos en el
banqu illo.

Tabla 3.6. C aracterísticas de la incidencia del tiem p o en la dife ren te s m od alidad es.

FÚTBOL 11 FÚTBOL 7 FÚTBOL 5

A d a p ta c ió n lim ita d a A d a p ta d o A d a p ta d o

Continuo Tiempos muertos Tiempos muertos

Limita el ritm o A yu d a a m antener ritm o de A yud a a m antener


de juego juego ritm o de juego

Provoca la p é rd id a de Evita la p é rd id a de concentra­ Evita la p é rd id a de


concentración ción concentración

Fuente: E laboración p ro p ia .

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te q o ría s de form ación.


167
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

3 .3 .6. M eta

El que la p o rte ría esté más o menos a d a p ta d a a las características


del ju g a d o r va a influir en el co m p ortam ien to de los jugado res de
cada m o d a lid a d en el juego. Q ue el tam año de la p o rte ría limite las
p o s ib ilid a d e s de intervención del ju g a d o r que p a rtic ip a como p o rte ro , será
un condicionante en las h a b ilid a d e s que p ueda a d q u irir p a ra d e tene r los
tiros a pue rta de los rivales; el p o rte ro en la m o d a lid a d a 1 1 se lim ita rá a
inte rve nir en los balones que pasen cerca de él, y no a b a rc a rá ni el 5 0 %
de la m eta, por lo que, su intervención será en muchos casos casual. La
m odificación del tam año de la m eta hace que aum ente las p o sib ilid a d e s
de é x ito en la la b o r defensiva de este (Sainz de B aranda et al, 2 0 0 5 )
Lo que sucede con los jug ad o res atacantes en este tip o de situaciones
es que tam poco resulta necesaria la adquisición de técnicas que le ayuden
a precisar de m asiad o su g o lp e o , ya que, el é x ito sim plem ente d e p e n d e rá
de que la tra y e c to ria de su g o lp e o se a p a rte un poco de la situación en
la que se encuentre el p o rtero.
En las m o d a lid a d e s que utilizan lasm etas co n u n ta m a ñ o p ro p o rcio n a l
a la m e d id a de sus p a rtic ip a n te s existirá la necesidad de d e s a rro lla r
h a b ilid a d e s p a ra m ejorar y seleccionar m ejor la situación y técnica del
g o lp e o ya que la consecución de un gol re q u ie ra de una m ayor h a b ilid a d
del atacan te , ya que la consecución de su o b je tivo estará condicionado en
g ra n m e d id a p o r la intervención del p o rte ro .
La reducción de las dimensiones de la p o rte ría hace que el p o rte ro
se sienta mas útil, ya que se aum enta la p o s ib ilid a d de que este intervenga
p a ra lim ita r la p o s ib ilid a d de conseguir un gol p o r el e q u ip o contrario
(Pérez y Vicente i Vives, 1 9 9 6 ).

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


168
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

Tabla 3.7. C aracterísticas del elem ento estructural M e ta en las dife ren te s m od alidad es.

FÚTBOL 11 FÚTBOL 7 FÚTBOL 5

DIM ENSIONES 7 ,3 2 m x 2, 4 4 m 6 m x 2 m 4 m x 2 m

Aum entada ancho A d a p ta d a al


AD APTACIÓ N A d a p ta d a al a d u lto
a d a p ta d a niño

OBJETIVOS PORTERO D ificulta Posibilita Facilita

M O T IV A C IÓ N PORTERO Desmotiva M otiva nte M otiva nte

F IN A L IZ A C IÓ N Intencional o casual Intencional Intencional

Z O N A S DE C u a lq u ie ra que a c e r­
M ed ias próxim as Próximas
F IN A L IZ A C IÓ N que el b a lón

Fuente: Elaboración p ro p ia .

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s d e form ación.


169
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

3.4. A n á lis is d e l a e s t r u c t u r a d e la a c tiv id a d


COMPETITIVA EN FÚTBOL 11 , FÚTBOL 7 Y FÚTBOL 5

En cualquier cam po de conocim iento resulta fundam en tal p ro g re sa r


en el conocim iento p a ra ¡ustificar y d a r sentido a la intervención práctica.
En el caso del fú tb o l y su enseñanza, de bería m o s conocer los patrones
que d ife re n cia n ca d a m o d a lid a d si deseamos p ro g re sa r en el proceso de
enseñanza a p re n d iz a je y el entrenam ie nto del fú tb o l base (A rd á , 1 9 9 8 )
El estudio de la a c tiv id a d co m p e titiva , a pesar de la escasa
a p o rta c ió n de la lite ra tu ra específica, en las d iferente s m o d a lid a d e s en
las que se puede p a rtic ip a r en el fú tb o l base, lo a b o rd a m o s el punto de
vista de la c a rg a e xte rn a y de la c a rg a interna.

3.4 .1. A nálisis de la carga física externa

TIPO DE ESFUERZOS

Costa y Fernandes (en Pacheco, 2 0 0 4 ) justificaron que el Fútbol 7


p re se n ta b a una prá ctica más co m p e titiva que el Fútbol 11, adem ás de
por el número de elementos técnico-tácticos que se producen, por las
características de la Estructura de la A c tiv id a d C om petitiva del Juego:

• En Fútbol 7, en los 8 p a rtid o s a n a liza d o s (5 de la M o d a lid a d


de Fútbol 11 y 3 de Fútbol 7), com probaron que se producen
de m edia un m ayor número de sprints y que estos presentan una
menor distancia.

• Se producen en Fútbol 7 un m ayor número de desplazam ientos


de m edia intensidad y presentan adem ás, un m ayor tiem po de
duración.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


170
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

C ardoso (en Pacheco, 2 0 0 4 ) re g istra en 8 p a rtidos, 4 de Fútbol 7


y otros 4 de Fútbol 1 1, los siguientes datos:

• En Fútbol 1 1 se obtienen de m edia m ayores m edias de


desplazam ientos d u ra n te los p a rtid o s, (de m edia obtiene 5.1 86
metros); mientras, que en Fútbol 7 obtiene valores inferiores, de
m edia 4 .1 4 6 metros.

• En Fútbol 7 se m anifiestan valores más elevados en los


desplazam ientos de m edia y a lta intensidad, e inferiores en
los de b a ja intensid ad, con respecto al Fútbol 1 1. Adem ás, las
interrupciones en el ¡uego en Fútbol 7 son inferiores al Fútbol
11 .

Pérez Z a b a l y Vicente i Vives (1 9 9 6 ) obtienen en su estudio en


c a te g o ría A levín una m edia de 2 .8 0 9 metros recorridos en Fútbol 7, y de
3.1 8 7 metros p a ra Fútbol 1 1.

A N Á L IS IS B A S A D O EN EL T IE M P O DE J U E G O

W ein (1 9 9 3 ) en su estudio de Fútbol 1 1 en c a te g o ría Benjamín y


Alevín verificó que p o r cad a minuto en el que estaba en juego la pe lo ta se
p e rd ía n de m edia 6 veces la posesión del balón; adem ás, encontró que no
h a b ía ningún ju g a d o r que obtuviese, du ra nte to d o el tiem po de p a rtid o , un
m ayor número de acciones de é x ito que de acciones fa lla d a s o erróneas
dura nte los p a rtid o s observados.
Pérez Z a b a l y Vicente i Vives (1 9 9 6 ) com paran en su estudio, en
c a te g o ría A levín, a un mismo e q u ip o disputando la m o d a lid a d de Fútbol
7 y de Fútbol 1 1, en dos torneos distintos o rganiza dos p o r la Federación
A ra go ne sa de Fútbol (a n alizaro n 25 minutos p a ra ca d a m o d a lid a d ); en el
mismo obtienen que en Fútbol 7 el tie m p o real de juego es de 1 2 minutos y
58 segundos, m ientras que en Fútbol 11 es de 14 minutos y 32 segundos.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

C ardoso (en Pacheco, 2 0 0 4 ) en su estudio sobre 18 jugado res de


c a te g o ría Benjamín du rante 8 p a rtid o s , observa que el tie m p o de posesión
del balón es superior en todos los ju g ad o res en Fútbol 7 que en Fútbol 1.

V O L U M E N Y T IP O DE C O N D U C T A S M O T R IC E S E JE C U TA D A S

Costa y G a rg a n ta (en Pacheco, 2 0 0 4 ) com paran 8 p a rtid o s de


Fútbol 1 1 de c a te g o ría A levín con 8 p a rtid o s de Fútbol 1 1 de ca te g o ría
Sénior y obtienen los siguientes resultados:

• En c a te g o ría Alevín se producen la m itad de pases con é xito


que en c a te g o ría Sénior (2 7 % del to ta l de pases fre n te al 5 4 %
de c a te g o ría Sénior)

• En c a te g o ría Alevín se producen el d o b le de robos de balón.

• En c a te g o ría Sénior se producen el d o b le de desm arques de


a p o y o y / o de ruptura que en c a te g o ría Alevín.

C a rva lh o y Pacheco (en Pacheco, 2 0 0 4 ) re a liza n su estudio con


jug ad o re s de c a te g o ría Benjamín, e m p le a n d o una com paración con el
mismo g ru p o de estudio, el e q u ip o Sub-1 0 del Fútbol Club de O p o rto , en 4
p a rtid o s , dos de ellos de Fútbol 11 y los otros dos de Fútbol 7, todos ellos
con el mismo tiem p o de duración, 2 tiem pos de 20 minutos, obte n ie n d o los
siguientes resultados:

• El número de contactos con el balón en ca d a p a rtid o es casi el


d o b le en los p a rtid o s de Fútbol 7 que en Fútbol 1 1.

• El número de pases y de rem ates en los p a rtid o s de Fútbol 7


trip lic a ro n a los de Fútbol 1 1.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


172
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

• El número de conducciones fue prácticam ente la m itad en Fútbol


1 1 que en Fútbol 7.

• El número de contactos con el balón p a ra los mismos ¡ugadores


en am bas m o d a lid a d e s, fue superior siempre en Fútbol 7, siendo
en esta m o d a lid a d el puesto específico de D elantero el que más
contactos re a liz ó con el b a ló n, mientras que en Fútbol 1 1 fue el
puesto específico de M ediocen tro .

• El número de tiros a p o rte ría fue m ayor en un 7 5 % en Fútbol 7


que en Fútbol 1 1.

Costa y Fernándes (en Pacheco, 2 0 0 4 ) observaron 3 p a rtid o s


de Fútbol 7 y 5 p a rtid o s de Fútbol 1 1, a n a liza n d o a 12 ¡ugadores de
C a te g o ría Benjamín (ó de ellos que o cup a b an la posición de medios centro
y otros ó que ocuparon la posición de defensas laterales), y obtuvieron los
siguientes resultados:

• En Fútbol 7 se obtiene n m edias m ayores de número de contactos


con el b alón, pases, rem ates y recuperaciones de balón.

• Existe en Fútbol 7 un m a yor número de goles.

C ardoso (en Pacheco, 2 0 0 4 ) obse rvó a 1 8 ¡ugadores de ca te g o ría


Benjamín del Fútbol Club O p o rto du rante 8 p a rtid o s, 4 de ellos de Fútbol
7 y otros 4 de Fútbol 1 1, y obtuvo las siguientes conclusiones:

• En Fútbol 7 se producen un m ayor número de contactos con el


balón.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


173
C a p ítu lo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

Pérez Z a b a l y V icente i Vives (1 9 9 6 ) obtienen en su estudio en


ca te g o ría A levín los siguientes resultados (datos e xtra íd o s de 25 minutos
de juego p a ra am bas m o d alid a d e s):

• En Fútbol 7 se producen una m edia de 4 0 posesiones del


balón, m ientras que en Fútbol 1 1 se producen solam ente 33
posesiones.

• En Fútbol 7 se producen 143 pases en las 4 0 posesiones del


balón (3 ,5 7 pases p o r posesión), mientras que en Fútbol 1 1 se
dan 8 7 pases en las 33 posesiones (2,63 pases p o r posesión).

• En Fútbol 7 se llegan el 9 2 ,5 % de las posesiones al á re a de


p enalty, m ientras que en Fútbol 1 1 solam ente se lle g a el 1 2,1 %
de las posesiones del b a lón a dicha zona de p e lig ro p a ra el
e q uip o defensor.

• En Fútbol 7 se producen casi 5 veces más tiros a p o rte ría que


en Fútbol 1 1. Es decir, que el 5 0 % de las posesiones iniciadas
en Fútbol 7 a ca b a n en tiro a p o rte ría , fre n te al 2 1 ,1 % que se
producen en Fútbl 1 1.

• Por ca d a 25 minutos de ¡uego en Fútbol 7 se producen 6 goles,


m ientras que en el mismo p e río d o de tiem po no se producen
ningún gol en Fútbol 1 1. Adem ás, en Fútbol 7 se producen de
m edia 1 gol ca d a 7 posesiones.

• Se produce un 5 8 % más de pases cortos, ejecutados con el


interior, en Fútbol 7 que en Fútbol 1 1, lo que indica que el
número de apoyos entre los ju g ado res es más e le v a d o en Fútbol
7 que en Fútbol 1 1.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


174
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

• En las posesiones del ba lón un mismo ju g a d o r entra 3 veces más


en juego en Fútbol 7 que en Fútbol 1 1.

Lapresa A ja m il; A ra n a Id ia ke z y N avajas Barrosa (2 0 0 1 ) en su


estudio con jug ad o re s alevines de 2 o año, com pararon tres p a rtid o s entre los
mismos equipos, p ero ca d a p a rtid o d isp u ta d o en una m o d a lid a d d ife re n te :
Fútbol 7, Fútbol 9 y Fútbol 1 1, y obtuvieron los siguientes datos:

• En Fútbol 1 1 existe una tendencia a p e rd e r la posesión del


balón en la misma zona de inicio de la misma, m ientras que en
las otras dos m o d a lid a d e s se inicia preferente m e nte en zonas
de iniciación y existe tendencia siempre a m antener la posesión
del b alón, p a sa r p o r zona de creación y lle g a r a zona de
finalización. En d e fin itiv a d e s a rro lla r un juego mas e la b o ra d o .

• El número de tiros a p o rte ría es superior en Fútbol 9 en las otras


dos m o d a lid a d e s.

• El número de re ga tes y conducciones es tres veces m ayor en


Fútbol 9 en Fútbol 1 1.

• El número de pases cortos es superior en Fútbol 7 y Fútbol 9 que


en Fútbol 1 1.

3.4.2 . A nálisis de la carga física interna

Son muy escasas las re ferencias acerca de la ca rg a física interna en


las d ife re nte s m o d a lid a d e s de fú tb o l; entre ellas destaca las siguientes:
C ardoso (en Pacheco, 2 0 0 4 ) re gistra en 8 p a rtid o s, 4 de Fútbol de
Fútbol 7 y otros 4 de Fútbol 1 1, los siguientes datos:

• En Fútbol 7 se obtiene n valores máximos más elevados de

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


175
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

Frecuencia C a rd ía c a que en Fútbol 1 1.

• La m edia de Frecuencia C a rd ía c a , a la rg o de los p a rtid o s, se


mantuvo más e le v a d a en Fútbol 7 que en Fútbol 1 1.
Tabla 3.8. Cuadro-resum en estructura de la a c tiv id a d com p etitiva fú tb o l 7 vs fú tb o l 1 1

CUADRO RESUMEN ESTRUCTURA DE LA ACTIVIDAD COMPETITIVA FÚTBOL 7 VERSUS FÚTBOL 11

CARG A EXTERNA

TIPOS DE ESFUERZOS FÚTBOL 7 FÚTBOL 1 1

5 .1 8 6 M e tro s (C ardoso, 1 9 9 8 )
VOLUMEN (METROS RECO­ 4 .1 4 6 M e tro s (C ardoso, 1 9 9 8 )
3.1 87 M e tro s (Pérez i Vicente,
RRIDOS) 2 .8 0 9 M e tro s (Pérez i Vicente, 1 9 9 6 )
1996)

M a y o r in te n s id a d (Costa y Fernán­ M e n o r in te n s id a d (Costa y Fer­


dez, 1 9 9 8 ; C ardoso, 1 9 9 8 ) n ández, 1 9 9 8 ; C ardoso, 1 9 9 8 )
INTENSIDAD DEL ESFUERZO
M a y o r n a s p rin ts (Costa y Fernán­ M e n o r n a s p rin ts (Costa y Fer­
dez, 1 9 9 8 ; C ardoso, 1 9 9 8 ) n ández, 1 9 9 8 ; C ardoso, 1 9 9 8 )

TIEMPO DE JUEGO
2 5 M in u to s 56 S e g un d os 2 9 M in u to s 0 4 S e g un d os
TIEMPO REAL DE JUEGO
(Pérez y Vicente, 1 9 9 6 ) (Pérez y V icente, 1 9 9 6 )
M a y o r tie m p o de p o se sió n M e n o r tie m p o de p ose sión
TIEMPO DE POSESIÓN
C P : c;s:: 995 ' vy] [C ardoso. 1 9 9 8 : W ein. 1993)
INTERRUPCIONES EN EL M a y o r n° de in te rru p c io n e s M e n o r n° de in te rru p c io n e s
JUEGO (C ardoso, 1 9 9 8 ) (C ardoso, 1 9 9 8 )
V O LU M E N /TIP O C O N D U C ­
TAS MOTRICES
3 veces s u p e rio r 3 veces in fe rio r
N° CONTACTOS C O N EL
(Costa y Fernández, 1 9 9 8 ;C a rv a lh o y (Costa y Fernández, 1 9 9 8 ;C a r-
BALÓN
c :: vnlhn v Pacheco. 1 9 9 0 )
N° POSESIONES DE BALÓN 8 0 (Pérez i Vicente, 1 9 9 6 ) 6 6 (Pérez i Vicente, 1 9 9 6 )
2 8 6 (C arva lh o y Pacheco, 1 9 9 0 ; 174 (C arva lh o y Pacheco, 1 9 9 0 ;
N° PASES
Pérez i Vicente, 1 9 9 6 ) Pérez i Vicente, 1 9 9 6 )

5 8 % m ás (Pérez i Vicente, 1 9 9 6 ; 4 2 % m e n o s (Pérez i Vicente,


N° PASES CORTOS
Lapresa e t al., 2 0 0 1 ) 1 9 9 6 ; Lapresa e t al., 2 0 0 1 )

6 veces m ás 6 veces m enos


N° GOLES (Costa y Fernández, 1 9 9 8 ; Pérez y (Costa y Fernández, 1 9 9 8 ; Pérez
Vicente. 1 9 9 6 ) y Y ice nte - 1 9 9 6 )
7 5 % s u p e rio r 7 5 % in fe rio r
N° TIROS (C arva lh o y Pacheco, 1 9 9 0 ; Lapresa (C arva lh o y Pacheco, 1 9 9 0 ;
et a l.,2 0 0 1 ) Lapresa et a l.,2 0 0 1 )

3 veces s u p e rio r 3 veces in fe r io r


N° REMATES
(C arva lh o y Pacheco, 1 9 9 0 ) (C arva lh o y Pacheco, 1 9 9 0 )

N° POSESIONES EN Z O N A 9 2 ,5 % (Lapresa, Id ia ke z y N avajas, 12, 1 % (Lapresa, Id ia ke z y


FINALIZACIÓN 2001) N ava jas, 2 0 0 1 )

FUENTE: Elaboración p ro p ia .

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


176
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

3 . 5 . E s t u d io c o m p a r a t iv o d e l a s s e c u e n c ia s

TÉCNICO-TÁCTICAS OFENSIVAS EN FÚTBOL 5 , FÚTBOL


7 Y FÚTBOL 11

Ante la discusión la te n te que existe en la a c tu a lid a d sobre cuál es


la m ejor m o d a lid a d de fú tb o l de cara a su utilización en la com petición
en las dife re nte s c a te g o ría s de fú tb o l base, mostramos a continuación un
estudio que com para qué es lo que ocurre en las diferentes m o d a lid a d e s
de fú tb o l base, a través de una m e to d o lo g ía observacional, en la cual se
pre te n d e c o m p a ra r los patrones de ¡uego ofensivos en ca te g o ría alevín en
las m o d a lid a d e s de fú tb o l 5, fú tb o l 7 y fú tb o l 1 1.

Los objetivos del estudio son:

• Establecer un p a tró n de la estructura del juego, p a ra las


m o d a lid a d e s de Fútbol 5, Fútbol 7 e Fútbol 1 1, en la ca te g o ría
Alevín.

• Id e n tifica r las v a ria b le s que configuran p a rte de las diferentes


U nidades de C om petición: número de intervenciones técnico-
tácticas, zonas de fin aliza ción, m edia de las intervenciones
técnico-tácticas, m o d a lid a d e s de finalización de las secuencias
ofensivas.

Para el de sa rro llo del estudio se g ra b a ro n en vid e o cá m a ra 100


minutos de p a rtid o s de fú tb o l 1 1, fú tb o l 7 y fú tb o l 5, de c a te g o ría alevín
provincial ( I a provincial). Para la codificación de los datos se em pleó un
instrumento ob servacio nal consistente en un Sistema de C ategoría s, que
p re se nta b a un sistema c e rra d o de conductas de juego, que de form a
exhaustiva recoge una mutua exclusividad de los elementos que se pueden
p rod ucir durante la situación de ¡uego a n a liz a d a .

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


177
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

Los resultados obtenidos a travé s del estudio observacio nal de las


distintas conductas m anife sta d a s en las d iferente s m o d a lid a d e s de fú tb o l,
en c a te g o ría alevín, revelan que el número de intervenciones técnico-
tácticas es m ayor cuanto m enor sea la m o d a lid a d de fú tb o l (Tabla 3.9),
de fo rm a que el número de intervenciones técnico-tácticas m anifestadas
en fú tb o l 5 suponen el d o b le que las o bse rva d a s en la m o d a lid a d de
fú tb o l 1 1. Adem ás, la m edia de intervenciones p o r p a rtid o y p o r ca d a
minuto de ¡uego, supone ta m b ién porcentajes que se acercan al do b le , en
la m o d a lid a d de fú tb o l 5, con respecto a la m o d a lid a d de fú tb o l 1 1.

Tabla 3.9. Número y m edia de intervenciones técnico-tácticas en las dife ren te s

m o d alidad es.

INTERVENCIONES TECNICO TACTICAS

FUTBOL 5 FUTBOL 7 FUTBOL 11

INTERVENCIONES TO TALES/lO O M IN U ­
1111 675 556
TOS
5 0 ,5 4
MEDIA DE INTERVENCIONES 2 2 2 ,2 9 6 ,4 2

3 5 ,3 7
MEDIA INTERVENCIONES POR PARTIDO 8 8 ,8 5 7 ,8 5

2 ,2 2
MEDIA INTERVENCIONES POR M IN U TO 0 ,9 6 0 ,5 0

Fuente: Elaboración p ro p ia .

En cuanto a la tip o lo g ía de intervenciones técnico-tácticas (G ráfico


3.1), los pases y los controles son las acciones que más se producen en las
d ife re nte s m o d a lid a d e s de fú tb o l, siendo mucho m ayor el número de pases
y controles cuanto menor sea la m o d a lid a d de fú tb o l. Destaca, adem ás,
o b s e rv a r cómo cuanto menor sea la m o d a lid a d , menor es el espacio y
m ayor es el increm ento en el número de acciones como el re g a te , el tiro,
la conducción, o el pase (Pérez y V icente i Vives; 1 9 96). Por el contrario
Lapresa (2 0 0 1 ) encuentra un número sim ilar de conducciones durante un
p a rtid o de fú tb o l 1 1 y otro de fú tb o l 7, si coincidiendo en el número
m ayor de regates en el fú tb o l 7 respecto al fú tb o l 1 1.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


178
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

G rá fic o 3.1. Número de intervenciones técnico-tácticas ofensivas en las diferentes

m od alidad es.

NUMERO DE INTERVENCIONES TECNICO-TACTICAS OFENSIVAS

□ FUTBOL 5
■ FUTBOL 7
□ FUTBOL 11

Fuente: Elaboración propia.

En el G rá fic o 3.2 se muestra las zonas en donde fin alizan las


secuencias ofensivas del juego; de esta fo rm a , podem os o b se rva r como
en la m o d a lid a d de fú tb o l 1 1 más de la m itad de las acciones ofensivas
iniciadas p o r los equipos, a c a b a n en el sector m edio (sea ofensivo o
defensivo). M ientras que en fú tb o l 5, existe una m ayor p a rticip a ció n del
sector defensivo en la p a rtic ip a c ió n de las secuencias ofensivas, al ser más
red u cid o el espacio y al estar todos los jugadores dentro del centro del
¡uego.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


179
C a p ítu lo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

G rá fic o 3.2. Zonas de fina liza ción de las secuencias ofensivas en las d ife ren te s

m o d alidad es.

ZONAS DE FINALIZACIÓN DE LAS SECUENCIAS OFENSIVAS

50 F......------------------------ ----------- ------------ ------------------- ----

□ SECTOR DFENSIVO
■ SECTOR MEDK) DEFENSIVO
□ SECTOR MEDIO OFENSIVO

□ SECTOR OFENSIVO

FUTBOL 7 FUTBOL FUTBOL 5


11

Fuente: E la b o ra c ió n p ro p ia .

La fo rm a en la que se fin a liza n las acciones técnico-tácticas (G rá fico


3.3), nos indican que en las tres m o d a lid a d e s la p é rd id a de posesión es
la más h a b itu a l, aunque destaca que en la m o d a lid a d de fú tb o l 5, el
po rcen ta je de secuencias ofensivas fin a liz a d a s tras una acción técnico-
tá ctica , supone el d o b le que en las otras dos m od a lid a d e s.

Las conclusiones que se pueden e x tra e r de estos resultados son:

• En las m o d a lid a d e s de fú tb o l 7 y fú tb o l 5, el balón perm anece


un m ayor tiem p o en contacto con los jugadores, ya que, existe
un m ayor número de contactos p o r jugado r, las posesiones
del balón presentan un m ayo r número de contactos y son más

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


180
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

G rá fic o 3.3. Finalización de las secuencias ofensivas en las diferentes m o d a lid a d e s

FINALIZACIÓN DE LAS SECUENCIAS OFENSIVAS


/

140

120

100
80

60

40

20
0
ACCIÓN TECNICO- PERDIDA DE CONTINUACIÓN
TACTICA POSESIÓN DE POSESIÓN

Fuente: E laboración p ro p ia .

p ro lo n g a d a s en el tie m p o de ¡uego; de ahí, que podam os


a firm a r que el fú tb o l 7 y el fú tb o l 5 m anifiestan un m ayor
“ con tro l” del ¡uego que el fú tb o l 1 1.

• La p o s ib ilid a d de que existan un m ayor número de contactos


con el balón, p o r p a rte de ca d a uno de los jugadores que
d e sarro lla n la m o d a lid a d de fú tb o l 7 y fú tb o l 5, y que el
d e sa rro llo de las posesiones sean más prolo n g a d a s en el tiem po,
presenta como consecuencia que se den un m ayor número de
acciones técnico-tácticas individuales por ca d a ju g a d o r; p o r
eso, podem os a firm a r que el fú tb o l 7 y el fú tb o l 5 presentan
una m ayor “ riq u e z a ” técnico-táctica que el fú tb o l 1 1, fa v o ra b le
p a ra la adquisición de los elementos técnico-tácticos en períodos
de form ación.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

• El em pleo de un m ayor número de elementos técnico-tácticos


como el pase, el rem ate o el tiro, así como la consecución más
frecuente del o b je tiv o de este d e p o rte , que es m arcar goles,
provoca un m ayor dinam ism o en el ¡uego in d ivid u a l y colectivo
en fú tb o l 7 y fú tb o l 5 que en fú tb o l 1 1.

• El m ayor dinam ism o en el ¡uego o b lig a a una m ayor p a rticip a ció n


de los ¡ugadores, que en fú tb o l 7 y fú tb o l 5 no sólo te n d rá n que
p a rtic ip a r dura nte la fase ofensiva, sino tam bién durante la
fase defensiva, al co n tra rio del fú tb o l 1 1, donde se tie n d e a una
m ayor especialización del puesto, d e b id o entre otros motivos a
la im p o s ib ilid a d de p o d e r a b a rc a r la to ta lid a d del espacio de
¡uego; de ahí que podam os a firm a r que el a p re n d iz a je Táctico
será estim ulado de fo rm a más eficaz a través de la p ráctica
d e p o rtiv a del fú tb o l 7 y el fú tb o l 5.

• El m ayor número de estímulos que surgen en la prá ctica del


fú tb o l 7 y fú tb o l 5, unidos a los aspectos d e sa rro lla d o s con
a n te rio rid a d (riq ue za técnico-táctica y m ayor dinamismo) ofrece
al ¡oven fu tb o lista en form ación más diversión y adherencia al
entrenam iento y a la com petición.

Por lo tanto, podem os a firm a r que en la C a te g o ría A levín, resultaría


a d e c u a d o incidir en la m o d a lid a d d e p o rtiv a del fú tb o l 7 y fú tb o l 5, en
lu g a r del fú tb o l 11, lo g ra n d o que el ¡oven ju g a d o r o b te n g a un m ayor
a p re n d iz a je técnico-táctico.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


182
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

3 .6 . P r o p u e s t a d e in t e r v e n c ió n

Existe un interés creciente p o r establecer una progresión lógica


y a d a p ta d a de la enseñanza de un d e p o rte a las características de los
pa rticip a n te s, en este sentido Algunos autores (C orebeau, 1 9 9 0 ; W ein,
1 9 9 5 ; Lago, 2 0 0 2 ; A rd á , 2 0 0 3 ) han re a liz a d o diversas reflexiones
y propuestas que p o sibilita n a d a p ta r la enseñanza y la m o d a lid a d
com p etitiva u tiliz a d a en la p rogresión hacia la m o d a lid a d de fú tb o l 1 1.
A te n d ie n d o a las características form ales de las diferentes
m o d a lid a d e s de fú tb o l en e ta p a s de form ación y de las características
de las distintas eta pa s, se expo ne a continuación, nuestra propuesta de
cómo o rg a n iz a r las características form ales del proceso de entrenam iento
— com petición que se a d a p ta n a las características del niño.
Esta propuesta no d e ja de ser un intento por o rd e n a r y secuenciar
las características de c a d a m o d a lid a d co m petitiva, tra ta n d o de que exista
una lógica en la progresión en el juego que practican los jugadores noveles,
a d a p ta n d o la m o d a lid a d a las características de cada e ta p a .
Nuestra propuesta p ro p o n e p a ra las prim eras eta p a s de iniciación al
¡uego (6 -7 años) u tiliz a r la m o d a lid a d del 3 x 3 , donde no exista la presencia
del ju g a d o r con el rol de p o rte ro , en esta m o d a lid a d las dimensiones del
te rre n o de juego serian reducidas 1 0 x 20 metros, a d a p tá n d o s e estas
al espacio que puedan a b a rc a r los niños de esta e d a d , la duración de
la “ com petición” será de tres p a rte s de diez minutos pudien do introducir
2 tiem pos muertos durante to d o el p a rtid o c o rre g ir y d a r descanso a los
jugadores.
El número de cam bios será ilim ita d o siendo o b lig a to ria la
p a rtic ip a c ió n de todos los ju ga d o re s tra ta n d o de d a r o p o rtu n id a d e s a
todos. El balón estará a d a p ta d o en su tam año a los jugadores utilizand o
un tam añ o N° 1.
En una e ta p a posterior, que se corresponden con la actual ca te g o ría
benjam ín y prim e r año de alevín (8 -1 0 años) se propone la utilización de
la m o d a lid a d de fú tb o l 5, el espacio será el estánda r u tiliza d o p a ra

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


183
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

esa com petición (40 x 2 0 m), el móvil u tiliz a d o será el N° 2 (54 - 5 6 cm)
en los prim eros dos años y el N° 3 (58 - 6 0 cm) en el prim e r año alevín.
Esta característica del ba lón y el tip o de superficie donde se d e sa rro lla
esta m o d a lid a d fa c ilita rá la adquisición de h a b ilid a d e s co o rdina tivas por
p a rte del ju g a d o r en form ación. El ta m a ñ o de la m eta (4 x 2 m) fa c ilita rá
la intervención del ju g a d o r p o rte ro , p o s ib ilita n d o la intercepta ción en
todos los disparos dentro de los tres palos y o b lig a n d o a los atacantes a
d e s a rro lla r h a b ilid a d e s de precisión p a ra conseguir el gol.
El aum ento del número de ¡u ga do re s aum entará la ca n tid a d de
estímulos y situaciones supondrá un paso mas hacia la comprensión del
¡uego, d a n d o lu g a r a situaciones mas a le ja d a s del centro de juego que
serán el paso pre vio a situaciones o roles en situaciones de fu e ra de centro
del juego.
La a p a rició n del rol de p o rte ro o fre ce nuevos retos técnico-tácticos
que resolver p a ra la consecución de un g o l, así como la m ayor e la b o ra ció n
del a ta q u e o la e la b o ra c ió n intencional de este p a ra buscar situaciones
fa v o ra b le s p a ra fin a liz a r en gol.
A p a rtir de la segunda e ta p a coincidiendo con el segundo año de
alevín y p rim ero de in fa n til com enzaríam os a u tiliza r el fú tb o l 7, m o d a lid a d
en la que se adem ás de un m ayor numero de ¡ugadores, a p a re c e la re g la
del fu e ra de ¡uego en el ultim o sector de l cam po. Esta situación pro vo ca ra
m ayor c o m p le jid a d a nivel p e rc e p tiv o lo que lim ita ra la acción de los
atacantes y o b lig a ra a los ¡ugado re s que form en la línea a com portarse
de m anera distinta, v ig ila n d o los ¡ugado re s que se encuentran detrás de
la línea defensiva pero sin la necesidad de re a liz a r un m areaje.
La superficie u tiliz a d a el fú tb o l 7 será misma que se utiliza p a ra el
fú tb o l 1 1, a ñ a d ie n d o a lg o mas de c o m p le jid a d al m anejo del balón ya que
en esta m o d a lid a d se u tiliz a ra un b a ló n N° 4 que tiene como característica
más d e sta ca b le respecto a balones de ta lla s inferiores el tener un b ote mas
a lto y m ayor d ific u lta d p a ra su control. El tam año de la p o rte ría en esta
m o d a lid a d será m o d ifica d o aum entando p a ra a d a p ta rs e al crecim iento en
a ltu ra y la m ejora de las cua lid a de s co o rd in a tiva s de los ¡ugadores.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s d e form ación.


184
C a pítulo 3 Los m odelos d e com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

A la e d a d de los 1 3 años proponem os la introducción de la


m o d a lid a d de fú tb o l 1 1, con las características del juego la m o d a lid a d
“ g ra n d e ” . A esta e d a d el niño es c a p a z de m odificar la situación del centro
de ¡uego con m ayor fa c ilid a d ya que sus condiciones neuromusculares
alcanzan un nivel que así se lo perm iten, sus niveles de resistencia le
p e rm itirá n m antener un ritm o de ¡uego a d e cu a d o durante to d o el p a rtid o
teniendo un dom inio del espacio que corresponde a esta m o d a lid a d .
En esta e d a d ta m b ié n se a m p lia el espacio en el que se debe
a p lic a r la norm a del fu e ra de ¡uego, correspondiendo esta a la m itad del
cam po, lo que im plica que el niño te ng a un conocimiento táctico superior. El
m ayor número de adversarios y com pañeros, aum entara considerablem ente
el número de estímulos y de p o s ib ilid a d e s a d e sarrolla r, im plicando una
m ayor atención en aspectos relevantes del ¡uego, necesaria p a ra un
com portam ien to táctico a d e c u a d o en c a d a situación.
En d e fin itiv a , se p re te n d e esta blece r una progresión a d e cu a d a
a las necesidades psicoevolutivas del niño, y poner al alcance del ¡oven
el conocim iento del ¡uego de fo rm a p rog resiva, superando eta p a s en el
conocim iento técnico-táctico.
En nuestra opinión esta progresión en la a d a p ta c ió n de las
d ificu lta d es que el niño se va encontrando hacia el fú tb o l 1 1, harán que
este teng a una m ayor comprensión de lo que sucede en el ¡uego y harán el
camino más a tra c tiv o p a ra todos los p a rticip a n te s en el fú tb o l de base.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


185
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

Tabla 3.1 0. Cuadro-resum en propuesta personal de las características form ales del

proceso de entrenam iento - com petición

PROPUESTA PERSONAL CARACTERÍSTICAS FORMALES DEL PROCESO DE


EN TR ENA M IEN TO - C O M PE TIC IÓ N .

CATEGORÍAS

PREBENJAMÍN BENJAM ÍN ALEVÍN

6 AÑOS 7 AÑOS 8 AÑOS 9 AÑOS 10 A Ñ O S

3x3 3x3 5x5 5x5 5x5


MODALIDAD (SIN (SIN (C O N POR­ (C O N PORTE­ (C O N PORTE­
PORTERO) PORTERO) TEROS) ROS) ROS)

DIMENSIONES 20 x 1 0 m 2 0 x 10 m 40 x 20 m 40 x 20 m 40 x 20 m

3 x 1 0 min 3 x 1 0 min 3 x 1 2 min 3 x 1 2 min 3 x 2 0 min


MINUTOS TIEMPO TIEMPO TIEMPO TIEMPO MUER­ TIEMPO
MUERTO MUERTO MUERTO TO MUERTO

ILIMITADOS ILIMITADOS ILIMITADOS ILIMITADOS


ILIMITADOS
SIN DETENER SIN DETENER SIN DETENER SIN DETENER
SIN DETENER EL
EL JUEGO EL JUEGO EL JUEGO EL JUEGO
JUEGO DEBEN
CAMBIOS DEBEN DEBEN DEBEN DEBEN PARTI­
PARTICIPAR
PARTICIPAR PARTICIPAR PARTICIPAR CIPAR TODOS
TO DO S LOS
TODOS LOS TODOS LOS TO DO S LOS LOS JU G A D O ­
JUGADORES
JUGADORES JUGADORES JUGADORES RES

DIMENSIONES
2 xl m 2 x 1 m 4 x 2 m 4 x 2 m 4 x 2 m
PORTERÍA

TAMAÑO N° 1 N° 1 N° 2 N° 2 N° 3
BALÓN 5 0 -5 2 CM 5 0 -5 2 CM 5 4 -5 6 C M 5 4 - 5 6 CM 5 8 - 6 0 CM

N° ENTRENOS
2 2 2 2 3
SEMANALES

DURACIÓN
30 — 4 5 min 3 0 — 4 5 min 4 5 — 6 0 min 4 5 - 6 0 min 6 0 — 7 5 min
SESIONES

N° ENTRENOS.
5 0 -7 5 50 - 75 60 - 90 60 - 90 9 0 -1 2 0
ANUALES

N° COMPETIC.
15-20 15-20 2 0 - 25 2 0 - 25 25-30
ANUALES

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


186
C a pítulo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

T abla 3.1 0. Cuadro-resum en propuesta personal de las características form ales del

proceso de entrenam iento — com petición

PROPUESTA PERSONAL CARACTERÍSTICAS FORMALES DEL PROCESO DE ENTRENAM IENTO - COM PE­
TIC IÓ N .

CATEGORÍAS

ALEVIN IN FANTIL CADETE

1 1 AÑOS 12 A Ñ O S 13 A Ñ O S 14 A Ñ O S 15 A Ñ O S

7 x 7
7 x 7 11x11 11x11 11x11
(C O N
MODALIDAD ( C O N PORTE­ (C O N PORTE­ (C O N PORTE­ (C O N PORTE­
PORTE­
ROS) ROS) ROS) ROS)
RO S)

DIMENSIONES 60 x 45 m 70 x 55 m 10 0 x 6 0 m 100 x 6 0 m 10 0 x 6 0 m

2 x 3 5 min 2 x 3 5 m in 2 x 4 0 min
2 x 4 0 min 2 x 4 0 min
MINUTOS TIEM PO TIE M P O TIEMPO
M U ER TO M U ER TO MUERTO

ILIM IT A ­
ILIM IT A D O S DOS SIN JUEGO DETE­ JUEGO JUEGO DETE­
SIN DETENER DETENER N ID O DEBEN DETENIDO N ID O DEBEN
EL J U E G O EL J U E G O JUGAR TODOS DEBEN JUGAR JUGAR TODOS
CAMBIOS DEBEN DEBEN LOS JU G A D O ­ TODOS LOS LOS J U G A D O ­
PARTICIPAR PARTICIPAR RES C O M O JUGADORES RES C O M O
T O D O S LOS TO DO S M IN IM O 3 0 C O M O M IN I­ M IN IM O 3 0
JU G A D O R E S LO S J U G A ­ M IN M O 3 0 M IN M IN
DO RES

DIMENSIONES
6 x 2 m 6 x 2 m 7 ,3 2 x 2 ,4 4 m 7 ,3 2 x 2 ,4 4 m 7 ,3 2 x 2 ,4 4 m
PORTERÍA

TAMAÑO N° 4 N° 4 N° 5 N° 5 N° 5
BALÓN 6 2 -6 6 CM 6 2 -6 6 CM 6 8 -7 0 CM 6 8 -7 0 CM 6 8 - 7 0 CM

N° ENTRENAM.
3 4 4 4 - 5 4 - 5
SEMANALES

DURACIÓN
6 0 — 7 5 min 7 5 - 9 0 m in 7 5 — 9 0 min 7 5 — 9 0 min 7 5 — 9 0 min
SESIONES

N° ENTRENAM.
9 0 -1 2 0 1 2 0 -1 5 0 120-150 120-150 130-160
ANUALES

N° COMRETIC.
25 - 30 3 0 -4 0 30 - 40 30 - 40 35 - 45
ANUALES

Fuente: Elaboración propia.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


187
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

3.7. APLICACIONES PRÁCTICAS.


Con el o b je to de fa c ilita r una m ejor comprensión, a continuación se
fa c ilita n algunos ejem plos de ta re a s que perm iten concretar la propuesta.

CATEG O R ÍA PREBENJAM IN

REPRESENTACIÓN G R ÁFICA

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

2 x2 + 4 apoyos exteriores

O bjetivo: m e jo ra r aspectos técnicos como el control y el pase.

Descripción: Espacio de 10 x 10 metros, m antener la posesión de la p e lo ta , pudien-


do ju g a r sin lím ite de contactos con cua lqu ie r ju g a d o r que está a lre d e d o r (4 apoyos
exteriores), o con el com pañero que está en el in te rio r d e l c u a d ra d o . La p a re ja que
p ie rd a la posesión d e la p e lo ta sale fu e ra del c u a d ra d o y se in te rcam bia con o tra de
las pa re ja s que está fu e ra

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


188
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

REPRESENTACIÓN G RÁFICA

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

3 x 3 + ] apoyo interior

O bjetivo: m e jo ra r la progresión en am p litu d en el juego.

Descripción: 3 x 3 con un a p o y o interior, sin lím ite de contactos, que ga ra n tice el é xito
en la ejecución técnica de la ta re a , en un espacio de 2 0 x 10 metros con una zona de
go l de 1 m etro de ancho. Se consigue go l si se lle g a con la posesión d e la p e lo ta en
conducción a la zona la te ra l a s ig n a d a p a ra c a d a equipo.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


189
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

CATEG O R ÍA B E N JA M ÍN

REPRESENTACIÓN G R Á FIC A

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

2 x 2 + 3 apoyos (2 exteriores y 7 interior)

O bjetivo: m e jo ra r aspectos técnicos como el control y el pase.

Descripción: espacio de 1 0 x 1 0 metros, quitam os dos ¡ugadores en el espacio e x te rio r


del c u a d ra d o he incorporam os uno dentro, ju g a n d o un 2 x 2 con 3 apoyos (2 exte riores
y 1 in te rior) sin limites de contactos, g a ra n tiz a n d o así la s u p e rio rid a d numérica en el
juego y la p rá ctica de elementos técnicos como el control y el pase. De esta fo rm a ,
tam bién reducimos y ponemos más d ific u lta d a la ta re a , elim inando uno de los lados y
su opuesto, y manejam os el centro de ¡uego.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


190
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

REPRESENTACIÓN G R Á FIC A

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

2x1 + p o rtero

O bjetivo: d e s a rro lla r la fase ofensiva en el ¡uego y m e jo ra r aspectos de finalización


con s u p e rio rid a d numérica en a ta q u e

Descripción: 2 x 1 con 1 p o rte ro (p o rte ría de 4 x 2 metros). De esta fo rm a , se inicia


al ju g a d o r en e ta p a de form ación en el tra b a jo táctico y a buscar soluciones p a ra la
resolución de los problem as que se le p la n te a n d u ran te el juego. Se de lim ita la zona
de disputa d e la ta re a , en 25 x 25 metros, e n tra n d o en dicha zona solam ente los tres
ju gad ore s que disputan el 2 x 1; el o b je tiv o de los atacantes de fin a liz a r en gol en la
p o rte ría que d e fie n d e el p o rte ro , y el d e fenso r el de ro b a r e in te ntar m arca r g o l en
cua lqu ie ra d e las dos p o rte ría s que tiene enfrente.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


191
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

CATEG O R ÍA ALEVÍN

REPRESENTACIÓN G R ÁFICA

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

3 x 3 + 4 apoyos exteriores

O bjetivo : m e jo ra r la relación de los ¡ug ado res con la p e lo ta d e ntro del centro de
juego.

Descripción: espacio de 1 8 x 15 metros, se juega


3 x 3 con 4 apoyos e xte rio re s a lre d e d o r d e l c u a d ra d o , sin lim itación de contactos,
asigna nd o a c a d a e q u ip o de tres ¡ugadores los 4 ¡ugadores con los que pueden ju g a r
en el e x te rio r de la zona d e lim ita d a .

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


192
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

REPRESENTACIÓN G RÁFICA

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

3 x 1 + 3 apoyos exteriores

O bjetivo: d e s a rro lla r com portam ientos ad ecu ad os fu e ra del centro de ¡uego

Descripción: en un espacio fo rm a d o p o r dos triángulos de 6 x 6 metros, sep ara dos


se juega un 3 x 1 con lim itación d e 2 contactos; al número de pases asigna do p o r el
entre na do r, se d e b e p a sa r la p e lo ta a o tra zona, dond e hay 1 ju g a d o r exte rior, los dos
ju gad ore s que no da n el pase se d e sp la za n al o tro tria n g u lo a d a r ap oyo . El ju g a d o r
que e sta ba in tentando re cu p e ra r la posesión en el tria n g u lo d e b e de spla zarse al otro
tria n g u lo a in te ntar re cu p e ra r el balón.

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s d e form ación.


193
C a p ítu lo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

CATEG O R ÍA INFAN TIL

REPRESENTACIÓN G R Á FIC A

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA
___________________________________________________________

4 x 4 + 4 apoyos exteriores

O bjetivo: m ejorar los elementos técnicos del juego, como control y pase, en situaciones
de colabo ració n fa c ilita d a .

Descripción: en un espacio de 20 x 18 metros, se disputa un 4 x 4 con 4 apoyos e x ­


teriores (se asignan ig ual que en ta re a s sim ilares anteriores al comienzo de la ta re a
los 4 apoyos distintos que tiene c a d a e q u ip o p o r fu e ra , pu diendo ju g a r solamente con
ellos). La d ificu lta d de la ta re a está en el aum ento del número de ¡ugadores que se va
ajustando a la m o d a lid a d de fú tb o l que practican, y a la m o vilid a d entre los ¡u g a d o ­
res, de m anera que se establece como consigna el cam bio de posición con el a p o y o de
fu e ra al que se le da el pase.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


194
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en cate gorías de form ación

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

5 x 3 + 7 p o rtero

O bjetivo : d e s a rro lla r aspectos tácticos del juego, la su p e rio rid a d en a ta q u e con fin a li­
zación y movimientos defensivos de la línea.

Descripción: 5 x 3 + 1 p o rte ro en un espacio de 4 0 x 35 metros, de m anera que el


e q u ip o en a ta q u e fo rm a d o p o r 5 ju gad ore s tiene que in te ntar superar la línea de 3
defensiva y fin a liz a r em p le a n d o solam ente 2 contactos po r ju gad or, y la línea d e fe n ­
siva tiene que e v ita r que fin a liza r, in te n ta r ro b a r la p e lo ta y m arca r en cua lqu ie ra una
d e las dos p o rte ría s que tiene enfrente.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


195
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

C ATEG O R ÍA CADETE

REPRESENTACIÓN G R ÁFICA

DESCRIPCIÓN DE LA TAREA

4 x 4 + 4 apoyos exteriores

O bjetivo: m ejorar los elementos técnicos del juego, como control y pase, en situaciones
de co la b o ra ció n fa c ilita d a .

Descripción: el espacio d e lim ita d o p a ra el ju ego de 2 0 x 18 metros, se disputa ig ual


que las otras tareas, un 4 x 4 con 4 apoyos e xte rio re s ya asignados antes de em p e za r
la ta re a , y que son distintos p a ra c a d a e q u ip o (p o r ejem plo, los blan q u irro jo s juegan
solam ente con los am arillos y los verdes con los blanquiazules), no pudiéndose ro b a r
entre los apoyos exte riores del mismo la d o la p e lo ta , se establece la consigna de in te r­
cam biarse con el a p o y o del la d o opuesto con el que se juega.

Fútbol Base. El entrenam iento en cate g o ría s de form ación.


196
C a pítulo 3 Los modelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

REPRESENTACIÓN G RÁFICA

8 x 8 + 2 porteros a todo campo

O bjetivo: m e jo ra r la am p litud en el ju ego y la progresión del mismo po r los pasillos


la te ra le s

Descripción: Se disputa un p a rtid o de 8 x 8 con 2 porteros en un espacio de 7 5 x 6 0


metros, con una zona central de 3 0 x 25 metros en I cual se delim itan el número de
toques a 2, p a ra . En la zona de los pasillos la te ra le s no hay un número de contactos
de lim ita d o .

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


197
C a p ítu lo 3 Los m odelos de com petición en el fú tb o l en ca te g o ría s de form ación

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Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


199
/

CAPITULO 4
L a d e t e c c ió n d e t a l e n t o s en e l f ú t b o l

Luis C a sá is M a r tín e z

4 .1 . D e te c c ió n , c a p ta c ió n y s e le c c ió n de t a le n t o s e n e l f ú t b o l

4 . 1 . 1 . M o d e l o s e x p e r im e n ta le s d e l a s e le c c ió n d e t a l e n t o s

4 . 1 . 2 E l PROCESO DE IDEN TIFIC AC IÓ N DE TALENTOS:

4 .2 . C o n s t r u c c ió n d e l p e r fil de r e fe r e n c ia p a r a e l a l t o r e n d im ie n to en el fú tb o l

4 . 3 . P r u e b a s y m e d id a s p a r a l a s e le c c ió n d e f u t b o l i s t a s
C a pítulo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

4 .1 . D e t e c c i ó n , c a p t a c ió n y s e l e c c i ó n d e t a ­
l e n t o s EN EL FÚTBOL

En el m arco del d e p o rte de rendim iento actual, uno de los aspectos


más críticos se centra en el interés p o r los condicionantes necesarios p a ra
a lca n za r el a lto rendim iento d e p o rtiv o . De esta fo rm a , las indicaciones
necesarias p a ra lo c a liz a r un ta le n to y lle v a rlo hacia su m áxim o rendim iento
se configura como uno de los aspectos que requieren m ayor estudio.
El ta le n to en el d e p o rte es la a p titu d o c a p a c id a d n atural p a ra
a lca n za r un a lto rendim iento en ese d e p o rte (C a zo rla y M o n p e tit, 1 98 6 ).
Para Hahn (1 9 8 8 ) es la disposición p o r encima de lo norm al de p o d e r y
q u ere r re a liz a r unos rendim ientos eleva do s en el cam po del d e p o rte . Para
Salm ela (1 9 9 7 ), el térm ino d e b e ría sustituirse p o r el de e x p e rto , entend ido
como a q u e lla persona que, a través de la e xpe rie n cia y el entrenam iento,
presenta una gran h a b ilid a d en una ta re a d e te rm in a d a . Para G a rc ía
M anso et al (2 0 0 3 ), el térm ino ta le n to d e b e ir a co m p a ñ a d o del a d je tivo
que lo sitúe en la ó rb ita de actuación de esas grandes ca p a c id a d e s p a ra
a lg o (talento d e p o rtivo ).
La detección se basa esencialm ente en la predicción sobre el é xito
futuro de los individuos escogidos (C a zo rla y M o n p e tit, 1 9 8 6 ). Para Leguer
(1 9 8 5 ), la identificación de talentos consiste en p re d e c ir si un ¡oven p o d rá
d e s a rro lla r el potencial de a d a p ta c ió n al entrenam iento y su c a p a c id a d
de a p re n d iz a je técnico p a ra e m p re n d e r las posteriores e ta p a s de
entrenam iento. En el caso del fú tb o l, se tra ta ría de reconocer individuos
de v a lo r a través de ciertas m edidas a c e p ta d a s como m arcadores de un
rendim iento futuro.
La selección tra ta de escoger a aquéllos que a m edio p la zo pueden
sobresalir en el d e p o rte (C a zo rla y M o n p e tit, 1 9 8 6 ). Para N a d o ri (1 9 8 3 ),
la selección no es o tra cosa que el proceso a través del cual se in d ivid u a liza n

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

personas d o ta d a s de ta le n to y actitudes fa v o ra b le s p a ra el d e p o rte , con


la a y u d a de m étodos y tests científicam ente válidos. Para López Bedoya
(1 9 9 8 ), se e n ten d e ría como una op e ra ció n que reposa sobre una predicción
a corto p la z o en cuanto a las p o s ib ilid a d e s de un sujeto d a d o en el seno
de un g ru p o de de p ortista s que posea atributos, el nivel de a p re n d iza je , el
entrenam iento, y la m adurez necesarias p a ra re a liz a r un m ejor rendim iento
que el resto de miembros del g ru p o en un futuro inm ediato.
En el á m b ito específicam ente futbolístico, Franks et al (2 0 0 0 )
p la n te a n como o b lig a to ria la secuencia detección-identificación-selección-
d e sa rro llo del ta len to, como guía de secuencia de intervenciones en el
fú tb o l base.
El ta le n to constituye una de las condiciones fundam entales p a ra
acced er a la excelencia en el d e p o rte de com petición, pero ha de tenerse
presente que no sólo ha de ser descubierto sino tam bién estim ulado
(López B edoya, 1 9 98 ). Su id en tifica ció n representa el prim er paso p a ra
seleccionar sujetos con las a p titu d e s necesarias p a ra conseguir las más altas
cotas de perfeccion am iento d e p o rtiv o a través de un com plejo proceso de
especialización.
En ge n e ra l, ha h a b id o poco interés en la p roblem ática re la cio n a d a
con el talento, d e b id o en gran p a rte al convencimiento de que surge de
fo rm a espontánea, lo que ha lle v a d o a pensar que no era necesario
in ve rtir tiem p o y recursos necesarios en ello.
Sin e m b a rg o , en la a c tu a lid a d han id o a p a re cie n d o planteam ientos
que orientan la investigación hacia tres grandes bloques de búsqueda en
esta tem ática (Baur, 1 99 3):
- detección precoz de talentos de p o rtivo s intentando establecer las
bases científicas de una prospección d e p o rtiv a de futuros campeones
- optim izació n de rendim ientos m ediante análisis de los factores
biológicos, técnicos, m etodoló gicos y psicológicos que condicionan los
rendim ientos depo rtivo s
- el d e sa rro llo del ta le n to a través de la promoción del currículo en
el ám b ito d e p o rtiv o

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


203
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

¿C u á n d o y có m o em pezar a buscar el t a l e n t o ?

A pesar de los esfuerzos p o r descubrir las claves que delim itan


los procesos seguidos p o r los talentos d e p o rtivo s to d a v ía hay grandes
interrogantes e imprecisiones.
¿por qué algunos jóvenes con ta le n to no alcanzan los resultados
esperados?¿por qué algunos jóvenes norm ales, en dete rm in a d a s
circunstancias sobrepasan el rendim ien to de com pañeros con m ayor
potencial?
Para a c la ra r el asunto, perspectivas actuales (G a g n é , 1 993)
d ife re n cia n entre g ifte d (e x p e rto ... aspecto re fe rid o a la com petencia y al
c a rá c te r potencial), de ta le n t (talento, aspecto más lig a d o a la p ro d u c tiv id a d ,
a rendim iento). Una cosa es ta le n to pote n cia l (g ifte d ) y o tra cosa es ser
c a p a z de m a te ria liz a r ese ta le n to (exposición a un entorno a d e cu a d o );
p a ra ello se req uie re un proceso de intervención sistem atizado.
La detección de talentos p re te n d e ría reconocer a los jóvenes
depo rtista s que tienen un potencia l m ayor p a ra un d e te rm in a d o d e p o rte
(identificación y selección), “ a rtic u la r un sistema destinad o a m edir y v a lo ra r
a una pob lació n concreta p a ra encontrar sujetos p ro m e te d o re s” (Salm ela y
Regnier, 1 9 8 3 ) pero adem ás d e b e ría a b a rc a r otras condiciones:
un proceso sistemático, p la n e a d o a m e d io -la rg o p la zo que posib ilita
la expresión de la p o te n c ia lid a d id e n tific a d a (C a zo rla , 1 9 8 3 ; Salm ela y
Regnier, 1 9 8 3 ; Bompa, 1 9 8 5 )
un proceso g en eral a lo la rg o del cual se m a te ria liz a el potencial
d e p o rtiv o del sujeto (H ebbelink, 1 9 8 8 )
Prácticam ente en la a c tu a lid a d existe el consenso de que el ta le n to
es un constructo m u ltifa c to ria l (Simonton, 1 9 9 9 ; Franks et al, 2 0 0 2 ; Vaeyens
et al, 2 0 0 6 ), que incluye aspectos físicos, técnicos, psicológicos, muchos de
ellos con g ra n c a rg a genética , a d e re z a d o s p o r aspectos del entorno y de
na tu ra le za psicosocial que son los que a la postre p e rm itirá n que ese ta le n to
pueda ser a d e cu a da m e nte estim ulado (entorno fa m ilia r, instalaciones,
equipam ientos, cultura d e p o rtiv a , m edidas de a p o y o social y económico,

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te q o ría s d e form ación.


204
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fútbo l

etc...). A n ad ie escapa que el ta le n to p o r sí mismo no es elem ento suficiente


y necesario p a ra lle g a r a altos rendim ientos futbolísticos. Si así fuese,
h a b ría ta m bién grandes ju ga do res african os hace 20 años. La clave quizás
sea que esos jugado res, en la a c tu a lid a d , pueden d e s a rro lla r ve rd a d e ro s
planes de fom ento y d e sa rro llo del ta le n to en sus países de origen (por
ejem plo N ig e ria , Camerún, G h a n a ,....), p o r el avance socioeconómico de las
últimas décadas, o bien c o m p le ta r su form ación en países industrializados
(Francia, Holanda,....).
El cam bio de dicha p o te n c ia lid a d en respuestas productivas
req u ie re entonces de un proceso de transform ación del sujeto (proceso de
entrenam iento), a través de prácticas bien diseñadas (Singer y Janelle,
1 9 9 9). No puede o lvida rse que, p a ra lle g a r al alto rendim iento, como
térm ino m edio los jugado res p rofesionales han re a liz a d o entre 9 -1 0 años
de entrenam iento sistemático, 14 horas a la semana y 7 .5 0 0 horas de
entrenam iento (W a rd et al, 2 0 0 4 ).
Por ello, la identifica ción no es más que el prim er paso, se requiere
selección de esos sujetos e in te rve n ir a través de procesos (la detección de
talentos incluye este proceso más g en e ra l de form ación y desa rro llo del
talento).
La atención no d e b e ir tan encam inada a las iniciativas de
identifica ción y si a e strate gia s de form ación (p a ra lle g a r no basta con
tene r cualidades, hay que im plem en ta r un proceso sistem atizado de tra b a jo
a la rg o plazo).
O tro aspecto im p o rta n te es el cómo re a liz a r esta selección de
talentos. Es común escuchar la argum entación de que la m ejor fo rm a de
identifica ción del ta le n to es la com petición, ya que los deportista s ta lento
se id e n tific a ría n a sí mismos a través de sus rendimientos, lo cual no tiene
en cuenta el e fecto de la e d a d b io ló g ica y su posible desfase con la
cronológ ica, que muchas veces pueden nublarnos la vista y p a rtic ip a r del
m ayor e rro r que se cierne en la a c tu a lid a d sobre este tem a.
Sobre el m odelo a seguir p a ra re a liz a r esta identificación p o d ría
p a rtirs e de un análisis más g en e ra l proceden te del desa rro llo del sistema

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


205
C a pítulo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

d e p o rtiv o de rendim iento. Como momentos claves p a ra el d e sa rro llo de


selección de talentos pueden encontrarse (N a va rro , 1 9 9 9 ; G a rc ía M anso
et al, 2 0 0 3 ):
JJ.OO. Helsinki 5 2 , I a p a rtic ip a c ió n oficia l de la URSS, que m arca
ei p rin cip io de la tecnificación e investigación en el á m bito del d e p o rte ,
im plem enta ndo los prim eros p ro g ra m a s sistemáticos de identificación y
prom oción de talentos
D écadas de los 6 0 -7 0 dem uestran los frutos evidentes de los
p ro g ra m a s de búsqueda y fo rm ación de talentos (8 0 % de las m edallas
responden a procesos sistemáticos de detección y form ación científica
(Bom pa, 1 9 8 5 )
En M o n tre a l 7 6 , la RDA gana una m e d a lla de oro p o r ca d a 1 9 0 .0 0 0
Hab, contra 4 2 5 .0 0 0 de la URSS, y 6 .3 2 7 .0 0 0 de USA......
En España se com ienza con el d e sa rro llo de p rogram as específicos
a p a rtir del p ro g ra m a A D O '9 2 (1 9 8 6 ) (Bañuelos, 1 9 9 9 ; N a v a rro , 1 9 9 9 ),
lo que dem ostró g randes logros (p a ra d ig m á tic o s en muchos casos: Hockey
h ie rb a (m edalla de oro p a rtie n d o de una base de practicantes de tan
sólo 6 0 0 licencias), Ciclismo en pista, y otras espe cia lid a d e s con reducido
número de practicantes.
Si se a n aliza el m odelo seguido p o r el fú tb o l puede llegarse a la
conclusión de que no existe ningún p ro g ra m a im p la n ta d o en la a c tu a lid a d .
Puede com probarse que c a d a club tiene un sistema de selección........
fundam entalm ente b a s a d o en el o¡o clínico del e n tre n a d o r o cuerpo técnico.
Pocos son los clubes que cuentan con m odelos más o menos o b je tiva b le s y
sistemáticos p a ra la identifica ción y d e s a rro llo de los talentos.

4 .1 .1 . M odelos experimentales de la selección de talentos

Sobre la p ro b le m á tic a del d e s a rro llo de las élites d e p o rtiva s, el


dilem a clásico puede resumirse en una p re g u n ta bien conocida ¿el ju g a d o r
nace o se hace? Hasta un p a s a d o re la tiva m e n te cercano, la opinión más

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


206
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

g e n e ra liz a d a era que el que “ n a c ía ” , a poco que se e sfo rza ra , p o d ría


lle g a r sin muchos problem as a llí do n d e otros, por mucho que hicieran,
fra c a s a ría n . En la a c tu a lid a d , dó n d e la dedicación al entrenam iento es
masiva y la sistem atización del proceso más com pleja, se hace evidente la
p o s ib ilid a d re al de que a p a rtir de un tra b a jo re g u la r e intensivo es posible
fo rja r con muchas p o s ib ilid a d e s jug a d o re s que p o d rá n tener un gran nivel
de desem peño. Ello lleva a to m a r en consideración que ambos aspectos
de la ecuación son im portantes: p o r un la d o contar con las condiciones
mínimas a de cua d as p a ra p ra c tic a r el d e p o rte , y por otro establecer un
p ro g ra m a de tra b a jo com pleto y exhaustivo, sin el cuál no será posible
lle g a r a e x p re s a r el ta le n to p otencia l.
Básicamente, este proceso de form ación y d e sarrollo de talentos ha
seguido dos m odelos org a niza tivo s, que en el caso del fú tb o l se muestra,
aunque b a jo form a tos menos institucionalizados.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s d e form ación.


207
C a pítulo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

S is t e m a p ir a m id a l

Basado en un proceso de selección natural p rogresiva que se


fundam en ta en una gran base de practicantes en la p irá m id e , lo que
asegura la lle g a d a de más sujetos a la cúspide (Bañuelos, 1 9 9 9 ). Se tra ta ría
de encauzar hacia un “ e m b u d o ” una g ra n masa de practicantes que irían
pasando d iferente s filtros de selección, muchos de ellos guiados p o r el
p ro p io m odelo com petitivo, produciéndose una p rogresiva disminución de
componentes que p a sa ría n al nivel siguiente, creando grupos ca d a vez más
selectos y competentes.

Figura 4.1 . M o d e lo de selección p ira m id a l, na tu ra l o pasivo

FUENTE: a p a rtir de G a rc ía M anso et al ( 2 0 0 3 )

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


208
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fútbo l

Este sistema re q u e riría un m odelo d e p o rtiv o am plio en la base


(D e po rte escolar, d e p o rte p a ra to d o s ,...) y, claro está, a m ayor población
d e p o rtiv a , m ayores éxitos, a lg o que como se ha visto no siempre se cumple.
En el caso del fú tb o l, este m odelo, p o r o tra p a rte menos sistem atizado a
nivel de intervención, seguim ien to,... es el que predom ina en países dónde
la “ c a lle ” , suele ser la m ejor escuela (Brasil, A rg e n tin a ,......... ). El esfuerzo
y medios necesarios p a ra im ple m e n ta r de form a g e n e ra liz a d a este
m odelo son muy elevados (o fre c e r a muchos deportista s unas condiciones
insuficientes__ ) lo cual genera dispersión de recursos.
Pero ¿qué pasa si hay pocos talentos? (1 por cada 1 0 .0 0 0 hab,
según M atveiev, 1 98 3 ). Países que pueden considerarse potencia futbolística
m undial no lo son en base a una p a rtic ip a ció n masiva de practicantes,
ya que c a b ría pensar que países con mas “ tra d ic ió n ” y m ayor población
d e p o rtiv a en la base te n d ría n que ser los referentes en este sentido, cosa
que no siem pre es así (casos de H o la n d a ,...)

M odelo de desarro llo s e l e c t iv o - in t e n s iv o

La a lte rn a tiv a al a n te rio r sistema, que en muchos casos se hace


in v ia b le p o r la im p o s ib ilid a d de prom oción g e n e ra liz a d a de una gran
masa de practicantes, puede p la n te a rse con el enfoque de redistribución
de los recursos (menor número de d eportista s, técnicos, instalaciones,...)
p ero enfocados hacia un entrenam iento d irig id o de form a más precisa al
rendim iento en com petición (Bañuelos, 1 9 9 9 ; N a va rro , 1999).
En este caso, no se p a rte de una acción g e n e ra liz a d a , indiscrim inada
y poco selectiva. Se im pone una selección tem prana que encauza a los
talentos hacia un entrenam iento e n fo ca d o al rendim iento (se gana en eficacia
p orqu e se centraliza n los recursos hacia un colectivo más pequeño). Así se
tra b a ja desde el p rincipio con un colectivo más pequeño y más d o ta d o , que
puede seguirse más fácilm ente y m odelarse a nivel de entrenam iento de
una fo rm a más eficaz.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


209
C a pítulo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

Figura 4.2 . M o d e lo de selección intensivo

Talentos Dirigidos
(selección temprana)
Base de practicantes
(identificación temprana)

FUENTE: a p a rtir de G a rc ía Manso et al. (2 0 0 3 )

4 .1 .2 . El proceso de identificación de talentos

Los m odelos científicos de identifica ción de talentos p a rte n de la


p ro b le m á tic a lig a d a a la definición de los p a rá m e tro s o indicad ores de é xito
a la rg o p lazo, d e finie n do principa lm e n te las cu alida des físicas, técnicas,
psicológ icas,... re q u e rid a s p a ra la excelencia d e p o rtiv a . Básicamente,
la creación de estos m apas de localización de talentos se han g e n e ra d o
p a rtie n d o de diferente s tipos de estudios (Campos, 1 9 9 6 ):

A n á l is is de l a s t r a y e c t o r ia s de c a m p e o n e s .

El estudio de las tra y e c to ria s de los grandes cam peones ponen de


relieve lo que C a z o rla (1 9 8 9 ) llam a “ pasos o b lig a d o s ” , es decir, situaciones

F útb o l Base. El e n tre n a m ie n to en c a te g o ría s d e fo rm a c ió n .


2 1 0
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

que c a ra cte riza n las condiciones que han m a rcado la tra y e c to ria de estos
d e p o rtista s hacia el a lto rendim iento. Según N a d o ri (1 9 8 7 ) un d e p o rtista
con cu a lid a de s p u ede tene r la o p o rtu n id a d de d e s a rro lla r el ta le n to
p ro p io solam ente si le ro de an las condiciones necesarias p a ra poder
expresarlas.
Estudios sobre los itin erario s de p o rtivo s de campeones (Puig, 1 9 9 1 ;
G a rc ía F errando 1 9 9 1 ; Cam pos 1 9 9 6 ) a través de cuestionarios, entrevistas,
... perm iten co n fig u ra r cuales son los pasos a seguir en la gestión d e p o rtiv a
del talento. De esta fo rm a , c o b ra especial im portancia el estudio de los
condicionantes sociales, m ateriales, y humanos que son o b lig a d o s p a ra la
v e rd a d e ra consecución de un d e p o rtis ta en a lto rendim iento.

C o n s t r u c c ió n de p e r f il e s de r e f e r e n c ia para el a l t o n iv e l .

En este caso se tra ta de id e n tific a r las cualidades que cara cte riza n
a los d e p o rtista s de a lto nivel convirtiéndose dichas cualidades en el p e rfil
a seguir o a localizar. De to d as form as, sería conveniente no sólo conocer el
m odelo de re fere ncia p a ra el a lto rendim iento sino los m odelos interm edios
que definen al d e p o rtis ta en sus distintas eta p a s de desarrollo.
Los aspectos sobre los que se re a liz a el p e rfil de referencia suelen
ten er relación d ire cta con el m o delo de rendim iento en ese d e p o rte ,
orie n ta n d o así hacia claves de tip o m orfo ló g ico (cineantropom étrico) y
condicional, y en pocos casos orientan sobre aspectos de ca rá cte r cognitivo,
psicológico, o social.

M o delos l o n g it u d in a l e s y e v o l u t iv o s .

Estos m odelos se fundam entan en el conocimiento que se re q u e riría


de la e s ta b ilid a d de d e term ina d o s caracteres de desa rro llo p o r un lado,
y la dinám ica de cam bio de los mismos p o r otro (Campos, 1 99 6 ). Así, se

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


C a pítulo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

esta ría en la p o s ib ilid a d de re a liz a r m ediciones de d e te rm in a d a s v a ria b le s


a una e d a d concreta, y e stab le ce r va lores finales esperados, en base a los
tra b a jo s correlación ales de seguim iento re a liza d o s sobre dichas variables.
Ejemplos de estas propuestas son los conceptos de “ blanco g e n é tico ” p a ra
p re d e c ir la ta lla fin al (Tanner, 1 9 7 9 ). En el fo n d o de este m odelo está
la p o s ib ilid a d de p o d e r c re a r un n o rm o gram a p re d ictivo que indique el
g ra d o fin al de expresión que te n d rá d e te rm in a d a v a ria b le , en base a una
m edición en eda de s tem pranas. Evidentemente, el g ra d o de v a lid e z de
estos estudios es lim ita d o en el caso de muchas va ria b le s que inciden en el
rendim iento d e p o rtivo .
En d e fin itiva , después de a n a liz a r estos modelos se puede establecer
un m arco básico p a ra la predicción del ta le n to d e p o rtiv o , que a b a rc a ría
varia s fases o momentos:
• a n a liz a r los requerim ientos que dicho m odelo com petitivo exige
a sus practicantes
• d e te rm in a r las p ruebas o in dica d ores que determ inen el nivel del
d e p o rtis ta en re fe re n cia a esos requerim ientos
• d e fin ir el nivel actual del d e p o rtis ta y su p o sib ilid a d e s en cuanto
a expresión de ta le n to d e p o rtiv o

Figura 4.3 . Fases a seguir en la detección del ta le n to

FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4

A n a liz a r las tarea s Establecer las v a ria b le s M e d ir las Usar los

de los aspectos im p ortante s que a fe cta n características resultados en

específicos del al rendim iento especificas en el la selección del

d e p o rte d e p o rtis ta proceso

¿Qué ocurre en el ¿Qué necesita el ¿Cómo los hacen ¿Es p ro b a b le

juego? futbolista? los futbolistas? que el fu tb o lista

destaque?

FUENTE: A d a p ta d o de N a v a rro (1 9 9 9 )

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te q o ría s d e form ación.


212
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

4 .2 . C o n s t r u c c ió n del p e r f il de r e f e r e n c ia

PARA EL ALTO RENDIMIENTO


/
La detección de talentos pu ede entonces realizarse de una form a
pasiva, en base a las observaciones de la p ro p ia com petición en edade s
de base, o bien de fo rm a activa, buscando en los deportista s en form ación
a aquellos que cuenten con d e te rm in a d a s características (Bompa, 1 98 5 ).
Se han re a liz a d o d ife re n te s estudios (López Bedoya, 1 9 9 8 ) que, de
fo rm a g enérica , establecen los fa cto re s que condicionan la a p a rició n de
talentos, incluyendo entre ellos:

• m edidas m orfológicas
• m edidas orgánicas
• m edidas m o to ra s /p e rc e p tu a le s
• m edidas psicológicas
• m edidas d e m o g rá fica s/situ a cio n a le s

Así pues, el m odelo de detección de talentos ha de p la n te a r cuáles


son los facto re s o in dicad ores que orientan esta búsqueda y selección de
talentos. Desde un punto de vista g e n e ra l, un paso p revio será el análisis
de los requisitos que e xig e la e sp e c ia lid a d (N avarro, 1 9 9 9 ), determ inan do
los condicionantes físicos, motores, psicológicos, y socioculturales.
Existen muchos factores que a fe c ta n al rendim iento y en virtud de
los cuales se puede estab lece r el m arco de detección de talentos, aunque
es evidente que cu alquier m odelo d e b e ría p a rtir de un análisis especifico
de la e s p e c ia lid a d , en este caso del fú tb o l. W eineck (1 9 9 4 ) p la n te a una
perspectiva muy genérica que d e b e especificarse en ca d a una de las áreas
de rendim iento (aspectos físicos, técnicos, tácticos y psicológicos).
Una vez localiza d a s estas va ria b le s, deben establecerse unos
rangos de m e did a que perm ita n cu a lifica r a los deportista s en función de
su nivel. Como se ha visto, la investigación se d irig e al análisis de valores
de predicción de dichas cualida des, con el fin de intentar p re d e cir el
Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.
213
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

rendim iento d e p o rtiv o futuro a p a rtir de datos actuales.


Se tra ta rá entonces, de construir norm ogram as o d e p o rto g ra m a s
(G eron 1978) que tengan c a p a c id a d p re d ic tiv a , fundam en tados en
parám etros:

• M o rfológ ico s (b io tip o ) (Tanner, 1 9 7 9 ; C árter, 1 9 8 2 , 1 9 8 5 ; M a lin a ,


1 9 8 3 ,1 9 8 8 ; H ebelink, 1 9 8 8 )

• Condicionales (N a d o ri, 1 9 8 7 ; Tschiene, 1 9 8 4 ; M a rtin , 1 9 9 1 )

• Sobre p a rá m etros coordina tivos, cognitivos o psicológicos hay


menor c a n tid a d de estudios y experiencias.

Los aspectos físicos como la v e lo c id a d , la resistencia y la técnicas


son los más destacables, aunque es im p o rta n te señalar que tienen un peso
d ife re n te en cad a momento evolutivo, p o r lo que el m odelo de identificación
de talentos d e b e ser fle x ib le y ten e r en cuenta que los indicad ores de
ta le n to tienen v a lo r d ife re n te en c a d a fra n ja de e d a d , d e b id o a la
dinám ica asincrónica de las distintas c a p a c id a d e s (M alina y Bouchard,
1 9 9 1 ; Vaeyens et al, 2 0 0 6 ).
El á m bito condicional es el único á m bito en el que se disponen de
datos específicos en el fú tb o l (Luthanen, 1 9 8 4 ; G a rg a n ta y M a ia , 1 9 9 1 ;
Bosco, 1 9 9 4 ; A rd á et al 1 9 9 6 ; Jankovic et al, 1 9 9 7 y Panfil et al, 1 9 9 7 ,
en Franks et al 2 0 0 2 ; Lealli, 1 9 9 7 ; N a ta l, 1 9 9 8 ), vía de investigación que
to d a v ía se encuentra a b ie rta (Reilly, Bangsbo y Franks, 2 0 0 0 ; Franks, et al
2 0 0 2 ; Casáis, Dom ínguez y Lago, 2 0 0 4 ; C ham ari et al, 2 0 0 4 ; Vaeyens et
al, 2 0 0 6 ).
Está bien e sta b le cid o cual es el m odelo de re fe re n cia condicional
en el fu tb o lista de élite, en base al análisis del d e p o rte , lo que puede
o rie n ta r la búsqueda de ta le n to “ co n d icio nal” en el fu tb o lista .

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


214
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

Tabla 4 .1 .- Resumen de los perfiles fisiológicos en el futbo lista

Autor/Año Composición Resistencia Fuerza Velocidad

corporal
Vogelaere (1 985) 56 m l/kg/m in /'
Montanari (1 989) 60 m l/kg/m in

Jimenez, (1 993) 59 m l/kg/m in

Reilly (1994) entre 56-69ml

Bosco (1 988) un 55% de FT y un 60 m l/kg/m in sj=37-38 cm,

45% de ST (entre 55-65) 3000 cm¡= 41 -43 cm,

m (test de Cooper) salto vertical 50-60 cm


Gorostiaga (1 993) 176 cm 76 kg, 60 m l/kg/m in 40 cm de salto vertical

10 % de grasa umbral anaeróbico

corporal en 13-14 km/h


Godik y Popov 7-10% de grasa 57-60 m l/kg/m in 2.1 m/seg de potencia 2"20 en

(1993) 31 00 -33 00 m en aláctica en el test de 15 m

el test de Cooper M argaría


Portolés (1 994) 1 3-1 5 en la course- S¡— 37-38 cm , cm¡=

navette 41 cm
Ardá y cois (1 996) 9.2% de grasa y 1 1.3 en la course- SJ= 26.1 cm, CMJ:35.6 4 ” 29 en

49.7 % de músculo navette cm y 42.3 cm en 30 m

Abalakov
Ekblom (1999) 9-1 0% grasa 55-65 m l/kg/m in 220 cm salto

somatotipo: 3-5- horizontal,

2.5 55-60 cm salto

vertical
Cometti (2002) 4 ” 21 en

30 m
Gorostiaga (2001) 56 - 69 m l/kg/m in cm¡ entre 41 -44 cm 3” 96-

umbral an. 13-15 4 ” 04 en

km/h 30 m
Bangsbo (2002) 62 m l/kg/m in

FUENTE: (e la b o ra ció n p ro p ia )

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


215
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

Tschiene (1 9 9 3 ) en base a estudios con jóvenes futbolista s y después


de estudios correlación ales y de regresión, intentó d e te rm in a r los valores
óptim os a nivel condicional, que se rviría n de elem ento p re d ictivo en un
futuro, aunque las e d a d e s que re co g ía eran excesivam ente prem aturas
p a ra estab lece r argum entos de peso (8-1 2 años).
A rd á et al (1 9 9 6 ) encontraron al a n a liz a r futbolistas juveniles de
división de honor g a lle g o s (1 7 .8 años) los siguientes valores:
cineantropom étricos: 9 .2 3 % de te jid o graso y 4 9 .7 % de te jid o
muscular
fu e rz a : sj de 26.1 cm, 3 5 .6 cm de cmj y 4 2 .3 cm en el salto de
A b a la k o v
c a p a c id a d de aceleración: 4 ” 29 en 3 0 m de p a ra d o
resistencia: course-navette: 1 1.3 paliers de m edia.
Casáis et al (2 0 0 4 ) de term ina ro n una cara cte riza ció n condicional
de los futbolista s de élite en el fú tb o l base, a b a rc a n d o de los 1 3 a los 1 9
años, e stableciendo criterios de c a lid a d condicional a ca d a e d a d , en base
a los percentiles en los que se sitúa c a d a sujeto.

Tabla 4 .2 .- Valores de los percentiles p a ra c a d a una de las va ria b le s cineantropom étricos

y condicionales p a ra futbo listas juveniles

Percentiles 5 10 25 50 75 90 95

Peso 6 2 ,4 6 6 5 ,2 4 6 8 ,3 0 7 3 ,4 0 7 7 ,8 0 8 3 ,4 6 8 9 ,7 8

Talla 1 66,8 168,1 1 7 1,8 17 6,5 18 0,3 1 8 4 ,7 1 8 6,2

% graso 1 0 ,00 1 0 ,1 4 1 0 ,5 0 1 1,60 12 ,9 0 1 4 ,1 0 1 4 ,3 0

% muscular 4 7 ,3 2 4 7 ,5 0 4 8 ,3 0 4 9 ,4 0 5 0 ,3 0 5 1 ,0 8 5 1 ,6 2

SJ 2 5 ,4 8 2 7 ,2 4 2 8 ,6 0 3 1 ,6 0 3 4 ,9 0 3 9 ,2 0 4 1 ,3 2

CMJ 2 9 ,5 8 3 0 ,2 2 3 2 ,3 0 3 5 ,8 0 3 9 ,4 0 4 2 ,7 4 4 4 ,7 8

C M J-b ra z. 3 4 ,0 8 3 6 ,7 6 3 9 ,4 0 4 3 ,1 0 4 7 ,1 0 5 0 ,3 8 5 1 ,4 8

V e lo cid a d 4 ,6 8 4 ,5 8 4 ,4 4 4 ,3 7 0 4 ,2 4 4 ,1 4 4 ,0 9

Resistencia 9 ,0 0 9 ,2 0 10,0 1 1,50 13,0 13 ,8 0 14 ,4 0

FUENTE: Casáis et al, (2 0 0 4 )

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


216
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fútbo l

El riesgo evid en te de este análisis, es no tener presente una buena


y segura ca racteriza ció n de la correspondencia entre e d a d b io ló g ica y
e d a d cronológica. Esto p uede hacer seleccionar un supuesto ta le n to en
virtud de su g ra d o de m aduración actual, sin tener en cuenta su v e rd a d e ra
e d a d b io ló g ic a . Especialmente g ravoso es el efecto que se está poniendo
de m anifiesto con la selección m a d u ra tiv a sesgada de jóvenes futbolistas,
a través del e fecto re la tiv o de la e d a d (Brewer et al, 1 9 9 5 ; Richardson
y S tratton, 1 9 9 9 ), que prom ueve una m ayor tendencia a seleccionar
sujetos más d e sa rro lla d o s (nacidos en el segundo semestre del año), lo
que hace que com pitan con una v en taja m adurativa im portante respecto
a sus coetáreos del prim er semestre. En algunos equipos y selecciones este
e fecto lle ga a incluir al 8 0 % de los integrantes de la p la n tilla . Para e v ita r
posibles errores en la id entificación, se te n d rá n en cuenta cuatro situaciones
(Baur, 199 3):

• A: un positivo v e rd a d e ro , o sea, id e n tifica r un ta lento que realm ente


lo es
• B: un falso positivo, a d m itie n d o a alguien como talento, pero que
realm ente no lo es (muchas veces p o r este desfase entre e d a d
b io ló g ica y cronológ ica, que hace que el ju g a d o r destaque por
encima de los dem ás en un momento concreto en el que cuenta con
ve nta ja b io ló g ica o m a d u ra tiva )
• C: un fa lso negativo , cuando descartam os a alguien que creemos
que no cumple las condiciones oportunas, y en re a lid a d tomamos
una decisión errón ea p o r cuanto puede ser un sujeto que tenga
cierto retraso m a d u ra tivo p e ro que cuente con condiciones si se le
d a tie m p o p a ra que las exprese en un futuro
• D: un ne ga tivo v e rd a d e ro , cuando se descarta a alguien que
realm ente no tiene condiciones

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


217
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

4.3. P r u e b a s y m e d id a s para la s e l e c c ió n de f u t b o l is t a s

Una vez d e te rm in a d a s las v a ria b le s a las que se d e b e a te n d e r


p a ra id e n tific a r talentos futbolísticos, qu eda o p e ra tiv iz a r el proceso
estableciendo pruebas o m edidas de dichos parám etros. En algunos
ám bitos (biológico, condicional,..) hay m ayor nivel de desarrollo , con
pruebas fia b le s y bien v a lid a d a s . Sin e m b a rg o en otros ám bitos (técnico,
táctico, p sico lóg ico,...) to d a v ía q u e d a mucho p o r a v a n za r en estrategia s
concretas, ya que no existe consenso ele va d o , p o r cuanto ca d a au to r hace
un propuesta p a rtic u la r y d ife re n te .
De m anera g e n e ra l, te n d ría n que crearse pruebas o instrumentos
p a ra v a lo ra r los d ife re n te s aspectos que condicionan el é x ito en el fú tb o l.

A specto m o r f o l ó g ic o

Se re a liz a ría en base a un estudio cineantropom etrico, aunque se


sabe que no es un fa c to r realm ente d eterm inante. Existen resultados que
orientan esta cara cte rizació n : Bosco (1 9 8 8 ), G o ro stia g a (1 9 9 3 ), G o d ik y
Popov (1 9 9 3 ), Portolés (1 9 9 4 ), A rd á et al (1 9 9 6 ), Ekblom (1 9 9 9 ), Casáis,
Dom ínguez, Lago y C respo (2 0 0 4 ).

A specto c o n d ic io n a l

Sin duda es uno de los aspectos m ejor conocidos. Se o p e ra tiv iz a a


través de diferen te s tests m otores y p ruebas de la b o ra to rio . Aunque las
propuestas son tam bién v a ria d a s , pueden establecerse a q uellas pruebas
más utiliza d a s en este á m bito ya que perm iten una m ejor ocasión p a ra
c o m p a ra r los datos.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


218
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

Tabla 4.3. Propuestas de valoración funcional en futbolistas

A u to r/A ñ o Resistencia Fuerza V elocid ad


C h a ta rd (1 9 8 4 ) consumo m áxim o de m áx potencia

oxígeno, muscular fue rza

c a p a c id a d veloz

a n a e ró b ica

Portolés (1 9 9 3 ) C ourse-navette Test de Bosco 20m p a ra d o

3 0 m p a ra d o
W eineck (1 9 9 4 ) Test de C ooper, test S alto vertical, 10, 20, 30 m y

d e Conconi horizontal trip le 5 *3 0 m

salto

C u a d ra d o Pino Test de Leger Test de Bosco Test de Balsom

(1 9 9 8 ) Course navette Pentasalto, Test de M a d e r

Test de Bangsbo, decasalto 3 0 m p a ra d o

Ekblom, Yo-Yo test 3 0 m la n za d o


Bangsbo (1 9 9 8 ) Test de Bangsbo o 1 o 5 RM, salto 4 0 m con cam bio de

Yo-yo test vertica l dirección


Ekbloom (1 9 9 9 ) Course-navette C a p a c id a d de salto Test de carre ras

Yo-yo test C a p a c id a d de re p e tid a s Balsom

fu e rza
M o m b a e rts (2 0 0 0 ) course-navette salto vertica l o 2 * 5 .5m y

pe ntasa lto 2*1 6.50m


G o ro s tia g a (2 0 0 1 ) Leger en pista CMJ 20, 3 0 m

FUENTE: (e la b o ra ció n p ro p ia )

A s p e c to té c n ic o

Se tra ta ría de u tiliz a r pruebas de h a b ilid a d , tests, o ta re a s ¡ugadas


p a ra a n a liz a r el nivel de ejecución de la técnica especifica, que se constituye
como uno de los indicad ores más im portantes en la selección de talentos.
También en este caso existen muchas propuestas. Reilly y Holmes (1 9 8 3 )
Fútbol Base. El entrenam iento en c a te q o ría s de form ación.
219
C a pítulo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

pla n te a ro n tests de g o lp e o y de conducción p a ra v a lo ra r las h a b ilid a d e s


motrices específicas de jóvenes futbolistas. Benedek (1 9 9 4 ) establece como
pruebas a re a liz a r y una serie de rangos de valoración en función de las
d ifere nte s edades:

• m alabarism o con em peine to ta l,


• m alab a rism o con em peine to ta l a n d a n d o
• m alabarism o con la c a b e za
• tiro de precisión a ras de suelo
• tiros de precisión con ba lón a é re o
• tiros de precisión con ba lón a é re o a una p o rte ría
• g o lp e o de precisión con la c a b e za contra la p o rte ría o una
p a re d
• conducción de balón
• com petición de tiro a distancia
• tiros de precisión sobre la recepción de balón

D 'O c tta v io (1 9 9 9 ) establece los siguientes ejercicios — test p a ra


v a lo ra r la h a b ilid a d del ju g a d o r en dife re n te s e tapas, así en los prim eros
pasos se re a liz a ría n : co rre r con el balón: c a rre ra en ocho, tira r: las tres
p o rte ría s, desplaza rse: cuatro esquinas, etc...
Pinto (1 9 9 9 ), establece una serie de pruebas que configuran su
p ro g ra m a de evaluación de d ife re nte s h a b ilid a d e s técnicas.

Figura 4 .4 .- Algunas ta re a s que componen el test del F-MARC

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


2 2 0
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

FUENTE: (Rosch et al, 2 0 0 0 )

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


221
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

El g ru p o de e xp e rto s de la FIFA p ropone estrategia s similares.


Figura 4 .5 .- Tareas que com ponen el test del skilito

3
& v

FUENTE: (Pinto, 1999).

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


222
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

A specto t á c t ic o

Existen pocas propuestas constrastadas, lo que nos lleva a la


conclusión de que hay que c re a r m odelos fundam entados en el análisis
cu a lita tivo a través del juego. En este sentido quizá propuestas como las de
W ein (1 995,1 9 9 9 ) sean interesantes, ya que inciden fundam entalm ente en
criterios de c a p a c id a d del juego a d ife rente s edades a través de ta re a s
jug ad a s que deben cum plir una serie de criterios (3 *3 sin porte ría s, 4 * 4
con p o rte ría s ,...).

A specto p s ic o l ó g ic o

Q uizás sea uno de los ám bitos donde existe menos g ra d o de


e sp ecificid ad respecto a esta disciplina, por cuanto queda mucho por
a v a n z a r en la determ inación de las v a ria b le s psicológicas y la a d a p ta c ió n
de instrumentos de evaluación más específicos
Desde ám bitos generales del rendim iento d e p o rtiv o se han a p o rta d o
propuestas de va lo ra ció n de dife re n te s aspectos como las h a b ilid a d e s
psicológicas (SPSQ de Nelson y H ard y, (1 9 9 0 ), CPRD de Buceta y Perez
Llantada (1 9 9 8 ), el estilo atencional (NTAIE de N id e ffe r (1 9 8 1 ) y el TAIS
(1 9 7 6 ), los rasgos de p e rs o n a lid a d (MMPI, 1 ó PF de C attel, Epi de Eysenk,
el NEO-PIR de Costa y M cC rae (1 9 8 8 ), la ansiedad (STAI de S p ie lb e rg e r
(1 9 7 0 ), SCAT de M artens (1 9 7 7 ), el CSAI de M artens (1 9 9 0 ), la orientación
m otivacional (TEOSQ de Duda (1 9 8 9 ) las atribuciones causales (CDS de
Rusell (1 9 8 2 ) y Fonseca (1 9 9 4 ), los estados de ánimo (POMS de M cN a ir
(1 9 7 7 ) y M o rg a n (1 9 8 6 ), y muchos otros.
Aunque existe poco consenso al respecto que indique las
características psicológicas que d ife re n c ia n a un fu tbolista con talento, los
fu tb o lista de é lite parecen ten e r mejores niveles de concentración, control
de la activación, y m otivación hacia la ta re a (M orris, 2 0 0 0 ; Junge et

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


223
C a pítulo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

al, 2 0 0 0 ; C oetzee et al , 2 0 0 6 ), aunque la valoración psicológica de


aspectos que fa cilite n el é x ito futuro en el fú tb o l deben incluir aspectos de
a d a p ta c ió n psicosocial y h a b ilid a d e s sociales (Burns, 1 9 9 6 ) y otros más
propios, como la tom a de decisión o la inteligencia en el juego (Reilly et al,
2 0 0 0 ), o la c a p a c id a d de a nticipación (W illiam s, 2 0 0 0 ).
Toda esta inform ación d e b e ría servir, en último térm ino, p a ra tener
un m odelo general que guíe el proceso de identificación. En función de los
intereses se e la b o ra rá el proce dim ie nto más adecua do. En la m ayoría de
los casos, este proceso se lleva a ca b o de una fo rm a más c u a lita tiva y se
basa en la observación más o menos sistemática de los técnicos utilizand o
la com petición como elem ento fun da m e n tal.
De esta fo rm a , pueden establecerse procedim ientos de análisis
del posible ta le n to en base a las unidades de inform ación que se estimen
oportunas. Lo más común es encontrarse con herram ientas como escalas de
observación como las propuestas a continuación.

Fútbol Base. El entrenam iento en ca te g o ría s de form ación.


224
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

Figura 4.6 . Ficha tip o p a ra la evaluación de talentos en el fútbo l

CRITERIOS PARA LA SELECCIÓN DE JUGADORES


Etapa de Etapa de Etapa de Etapa de Etapa de
CAPACIDADES Promoción Iniciación Tecnificacíón Pre-rendimiento rendimiento
AÑOS 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 í 19 20 o ♦

Carácter
Decidido
Agresivo
Reflexivo
Valiente

Aspectos físicos
Altura
Velocidad
Fuerza

Táctica ofensiva
Proyección ofensiva
Agresividad ofensiva
Juego sin balón
Visión de juego

Táctica defensiva
Mareaje
Recuperación balón
Agresividad defensiva
Anticipación

Técnica
Habilidad
Velocidad ejecución
Pérdida balón
Superar 1:1

Aspectos globales
Inteligencia
Constancia
Concentración
Participación

Nivel equipo contrario


Nivel equipo jugador

Valoración general
del jugador
Test aplicados
al fútbol (T.A.R
Posición táctica
Valoración partido
División competición
Efectividad en su
demarcación
Ámbito de selección Local Comarcal Provincial Nacional Nacional
La puntuación (0-10) debe manifestar el grado de incidencia de la capacidad en los criterios de selección,
según la edad y los objetivos.

FUENTE: Sans y F ra ta rro la (1 9 9 7 )


Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.
225
Tabla 4 .4 - Propuesta de valoración del ta le n to en el fú tb o l

EVALUADOR: .................................................................................................. FECHA:....................... C A M P O :.............................................

Ju gador: ................................................................................................................................................ EDAD: TALLA:

P artido y R e s u lta d o :.......................................................................................................... COM PLEXIÓN: FUERTE NORMAL DÉBIL

Puesto en el c a m p o :................................................................................................................... MEJORA LO QUE TENEMOS: SI N O ¿?

RESISTENCIA QUE OFRECE EL EQUIPO OPONENTE: M U Y BA JA BAJA M E D IA ALTA M U Y ALTA

M UY CARENTE CARENTE BAJA C O N D IC IÓ N N O R M AL (DESC.) C O N D IC IÓ N BUENA NOTABLE SOBRESALE

-3 -2 -1 0 1 2 3

-3 -2 1 0 2 3

1. RESISTENCIA AERÓBICA

2. RESISTENCIA A LACTICA/M IXTA

Físicas 3. FUERZA DE LUCHA

4. ACELERACION

5. VELOCIDAD

6. C O N BALÓN: lo conserva

7. C O N BALÓ N ilo hace p ro g re sa r

8. FINALIZACION/REMATE

(/> T é c n ic a s 9. JUEGO SIN BALÓN/DESM ARQUE

a> 10. JUEGO EN DEFENSA/ ENTRADA

■*“ 1 1. JUEGO EN DEFENSA/ MARCAJE


_c
1 2. JUEGO LEJOS DEL BALÓN
0
1 3. COMPETITIVIDAD

14. VALENTÍA (b la n d o / duro)

1 5. APRONTAMIENTO DE LA COM PETICIÓN


Psicológicas
1 6. INTELIGENCIA

17. CONTROL E M O C IO N AL EN EL JUEGO

1 8. DISPOSICIÓN PARA CUMPLIR SU ROL

19. DISCIPLINA TÁCTICA

20. M AN EJO DE PRINCIPIOS OFENSIVOS

21. M AN EJO DE PRINCIPIOS DEFENSIVOS


Tácticas
22. M AN EJO DE LAS TRANSICIONES (ataque- a / / defensa- d)

23. A BALÓN PARADO ¡ataque- a // defensa - d¡

24. JUEGO EN EL PUESTO ESPECIFICO

-3 -2 * 0 1 2 3

CONSIDERACIONES ADICIONALES:

FUENTE: Casáis, Domínguez, A rm en ta l y Arce (2 0 0 4 , inédito)


C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

T a b la 4 .4 - P ro p u e s ta d e v a lo r a c ió n d e l ta le n to en e l fú tb o l D E F IN IC IÓ N DE LO S DESCRIPTORES:

1. RESISTENCIA a e r ó b ic a D efine la c a p a c id a d p a ra m antener un a lto ritm o de p a rtid o , con continuidad

en las acciones y esfuerzos, con recorridos e intervenciones que no se ven

lim itados p o r la fa tig a . /

.... El ju g a d o r resistente es aqu é l que tiene a guante

2. r e s is t e n c ia a l a c t i c a / C a p a c id a d p a ra re a liz a r numerosos esfuerzos re pe tid os de a lta intensidad

MIXTA (carreras, desm arques, presión, co ntra ataq u e , e n tra d a s ,...)

... El ju g a d o r resistente es c a p a z d e re a liz a r numerosas acciones de a lta

intensidad p o r p a rtid o .... Recuperando aunque tenga poco tiem p o entre

dichas accio n es....

3. FUERZA DE LUCHA C a p a c id a d p a ra su pe ra r ca rga s externas ante otros ju g a do re s (cargas,

choques,......)

...E l ju g a d o r fu e rte sale ventajoso en acciones de lucha como empujones,

cargas, e ntra da s, protecciones, baló n d iv id id o ...

4. ACELERACION C a p a c id a d p a ra a rra n c a r y fre n a r con eficacia

__ el ju g a d o r p ote n te o explosivo sale ventajoso en las situaciones d e duelo (se

va en el 1 *1 , re ctifica eficientem ente en defensa, ... En espacios cortos

5. VELOCIDAD C a p a c id a d p a ra a d q u irir a lta v e lo c id a d de c a rre ra

...E l ju g a d o r rá p id o supera al riva l en c a rre ra ... En espacios largos

6. C O N BALÓN: lo conserva

C a p a c id a d p a ra m antener la posesión del balón a través de la protección

in d ivid u a l, el pase, la conducción__

7 . C O N BALÓN: lo hace C a p a c id a d p a ra hacer p ro g re s a r el balón hacia espacios de fina liza ció n a

p ro g re s a r través de la conducción, el pase, el re g a te ,....

8. FINALIZACION/REMATE C a p a c id a d p a ra fin a liz a r la acción ofensiva a través d e l tiro a p o rte ría ,

rem ate, juego d e ca b e z a , resolver 1*1 contra el p o rte ro , pase de gol.

9. JUEGO SIN B A L Ó N / C a p a c id a d p a ra o fre c e r opciones al com pañero con baló n, hacerse disponible

DESMARQUE p a ra re cib ir

10. JUEGO EN DEFENSA/ C a p a c id a d en el juego defensivo ante el ju g a d o r con b aló n m ediante la

ENTRADA inte rce p ta ció n , e n tra d a , d es p e je ,...

1 1. JUEGO EN DEFENSA/ C a p a c id a d p a ra co n tro la r o a nu lar al ju g a d o r sin balón

MARCAJE

12. JUEGO LEJOS DEL C a p a c id a d p a ra mantenerse activo lejos del fo co del juego, p re p a ra d o p a ra

BALÓN actu a r de nuevo a de cu a da m e n te m ediante vigilancias, control a d ista n cia ......

Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


227
C a p ítu lo 4 La detección de talentos en el fú tb o l

1 3. VALENTÍA Disposición al contacto físico, al enfre ntam ien to d e p o rtiv o con e l/lo s

(b la n d o / duro) a d v e rs a rio /s (disputas d e ca b e z a , b a rre ra s , m areajes fé rre o s re c ib id o s ...)

14. APRONTAMIENTO DE Disposición al a fro n ta m ie n to de situaciones estresantes de com petición (penaltis,

LA COM PETICIÓN asumir re spo n sa bilid a d es con resultados en contra, fa lta s d ire c ta s ...).

1 5. COMPETITIVIDAD Disposición d e l fu tb o lis ta a a ctu a r siem pre, pensando y d eseando, en superar

al a d ve rsa rio y que no le superen, ta n to ofensiva como defensivam ente.

16. INTELIGENCIA C a p a c id a d d e re a liz a r lecturas correctas d e l ¡uego y actuación e fica z en

función de cómo está el p a rtid o , los com pañeros, el r iv a l... y de los objetivos

perseguidos p o r el equipo.

17. CONTROL EM O C IO NAL C ondición p a ra co n tro la r el esta d o aním ico en función de las e ventualidades,

sean d e l juego o no, y a a ctu a r eficazm ente en c a d a momento, (se gane o

p ie rd a , á rb itro , p ú b lic o ...).

18. C O M P R O M IS O CON Define la disposición d e l fu tb o lista a cum plir con sus funciones ind ividu a le s y

EL ROL colectivas den tro de la com petición.

19. DISCIPLINA TACTICA C a p a c id a d p a ra re s p e ta r |a id e a del e n tre n a d o r y d e l equ ipo , entendiendo

el ¡uego de fo rm a co le ctiva, no va p o r lib re

20. M AN EJO PRINCIPIOS C a p a c id a d p a ra d e s a rro lla r a d e cu a d a m e n te los principios ofensivos

OFENSIVOS d e l ¡uego d e su e qu ipo : lectura del ¡uego en a ta q u e (apoyos, pare d e s,

d e sd o b la m ie n to s,...)

21. M AN EJO PRINCIPIOS C a p a c id a d p a ra d e s a rro lla r a d e cu a d a m e n te los principios ofensivos del

DEFENSIVOS juego de su e qu ipo : lectura d e l juego en d efe nsa (presión, m areaje colectivo,

basculación, c o b e rtu ra s ,...)

22. M AN EJO DE LAS C a p a c id a d p a ra resolver el inicio de la posesión (co ntraa taq u e )

TRANSICIONES (p rim e r p a s e ,...), y su fin a l (b ala nce defensivo o d efensa circunstancial)

d e fe nsa :(tem p o riza ció n , fa lta tá ctica , presión,..)

2 3 . A BALÓN PARADO C o m p o rta m ie n to y actitu d a d e c u a d a conform e a lo e s ta b le c id o previam ente.

Está en la posición que le co rresponde y ejecuta las acciones o misiones

encom endadas.

24. JU EGO EN EL PUESTO Realiza a d e cu a d a m e n te las acciones y misiones p ro p ia s d e su puesto especifico,

ESPECIFICO re sp e ta n d o su co m po rta m ien to en base a las líneas y el sistema de ¡uego

FUENTE: (Casáis, Domínguez, A rm en ta l y Arce 2 0 0 4 , inédito)

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Fútbol Base. El entrenam iento en c a te g o ría s de form ación.


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www.mcsport.es
‘Quien no vuela...no vence . Este slogan publicitario de Alitalia, debió servir de
germen inspirador, de semilla motivadora, a este grupo de inquietos entrenadores, los
cuáles nos presentan en profundidad, matrimoniando sencillez y rigor, las herramientas
que ellos consideran más idóneas y relevantes dentro del escenario formativo
futbolístico. Atractivas sugerencias, diferentes enfoques, numerosas orientaciones, y
claves oportunas colorean este documento. Un documento que metafóricamente
actúa a modo de bombero cuando llega al lugar del incendio, cuya prioridad es /
apagar el “ déficit” literario existente en el fútbol formativo.
Su riqueza conceptual, incontestablemente, otorgará a este manuscrito el certificado
de obra maestra.
MC Sports ( 2009 )

LUIS CASAIS MARTINEZ es Doctor en Ciencias de la Actividad Física y el Deporte,


licenciado en Psicología, profesor en la Facultad de Ciencias de la Educación y el Deporte
de Pontevedra ( Universidad de V ig o ) donde imparte la materia de Alto Rendimiento en
Fútbol. Es Experto Universitario en preparación física. Ha sido preparador físico y entrenador
en diferentes deportes (fú tb o l, natación, squash, b a lo n m a n o ,...) y categorías. Pertenece al
Grupo de Investigación Análisis del rendimiento en Deportes Colectivos — Universidad de Vigo. J
Profesor en el Máster Universitario de Preparación Física en el Fútbol (U C L M -R F E F ), en el
Máster Universitario de Dirección y Entrenamiento de Equipos de Fútbol (U C L M -R F E F ), en
el Máster Universitario de Detección y formación del talento en Jóvenes futbolistas (U C L M -
RFEF ) y en el Máster Universitario de Prevención y Readaptación de lesiones en el Fútbol i
(U C L M -R F E F - C O E ) .

EDUARDO DOMINGUEZ LAGO es licenciado en Educación Física, profesor en la Facultad


de Ciencias de la Educación y el Deporte de Pontevedra ( Universidad de V ig o ) donde
imparte la materia de Alto Rendimiento en Fútbol. Es Experto Universitario en preparación
física. Ha sido preparador físico de diferentes equipos profesionales de fútbol (R .C . Celta
de Vigo, R .C . D. Español de Barcelona, Real S o c ie d a d ). Actualmente es el preparador
físico del R .C . Deportivo de La Coruña. Pertenece al Grupo de Investigación Análisis del
rendimiento en Deportes Colectivos — Universidad de Vigo. Profesor en el Máster Universitario
de Preparación Física en el Fútbol (U C L M -R F E F ) y en el Máster Universitario de Dirección
y Entrenamiento de. Equipos de Fútbol (U C L M -R F E F ).

CARLOS LAGO PEÑAS es Doctor en Educación Física, profesor en la Facultad de Ciencias


de la Educación y el Deporte de Pontevedra ( Universidad de V ig o ) donde imparte la materia
de Fundamentos Técnicos y Contenidos Didácticos del Fútbol. Es Experto Universitario en
preparación física. Pertenece al Grupo de Investigación Análisis del rendimiento en Deportes
Colectivos - Universidad de Vigo. Profesor en el Máster Universitario de Detección y
formación del talento en Jóvenes futbolistas (U C L M -R F E F ).

788461 276332

I r n i m n i A i i ID D C D ÍA n C D H D T IX /A CNTRO ! I
/

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